Este filme entra Para o Top das Adaptações Mais Rentáveis de Stephen King 🐵🎬

A mais recente adaptação de uma obra de Stephen KingThe Monkey, está a tornar-se num inesperado sucesso de bilheteira e já figura entre as 15 adaptações cinematográficas mais lucrativas do autor. Com realização e argumento de Osgood Perkins, o filme protagonizado por Theo James continua a subir nas tabelas de receitas e prova, mais uma vez, o impacto duradouro do mestre do terror no cinema.

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O Fenómeno “The Monkey”: Um Brinquedo Maldito a Conquistar Bilheteiras 📈🎥

Lançado nos cinemas a 21 de fevereiro de 2025The Monkey tem surpreendido tanto críticos como o público, demonstrando que as histórias de Stephen King continuam a atrair multidões às salas de cinema.

O filme adapta um conto curto publicado na coletânea Skeleton Crew (1985), centrando-se em dois irmãos gémeos, Bill e Hal Shelburn (interpretados por Theo James), que são atormentados por um macaco de brinquedo amaldiçoado. Cada vez que o macaco bate os pratos de metal, alguém próximo deles morre de forma horrível e inexplicável.

Na sua estreia nos Estados UnidosThe Monkey arrecadou 14 milhões de dólares (cerca de 12,9 milhões de euros) no primeiro fim de semana, ficando em segundo lugar no box office, apenas atrás de Captain America: Brave New World. Desde então, tem-se mantido estável e, ao fim da quarta semana, já acumulou 35,2 milhões de dólares (cerca de 32,4 milhões de euros) só nos Estados Unidos.

Este valor coloca-o no 15.º lugar entre as adaptações mais lucrativas de Stephen King no mercado norte-americano, ultrapassando Dreamcatcher (2003) e aproximando-se rapidamente da versão de Carrie de 2013, que arrecadou 35,3 milhões de dólares (32,5 milhões de euros).

Stephen King e o Cinema: Um Historial de Sucessos 💰🎞️

Ao longo das décadas, Stephen King consolidou-se como um fenómeno incontornável no cinema, com dezenas de adaptações dos seus livros e contos, algumas delas verdadeiros clássicos do terror e do suspense.

Entre os maiores sucessos de bilheteira de sempre estão:

1. It (2017) – 701 milhões de dólares (646 milhões de euros)

2. It: Capítulo 2 (2019) – 467,6 milhões de dólares (431 milhões de euros)

3. The Green Mile (1999) – 290,7 milhões de dólares (268 milhões de euros)

4. 1408 (2007) – 131,3 milhões de dólares (121 milhões de euros)

Ao atingir mais de 35 milhões de dólaresThe Monkey já superou várias outras adaptações de King e ainda pode subir mais posições, caso consiga ultrapassar The Running Man (1987), com 38,1 milhões de dólares (35,1 milhões de euros), e The Boogeyman (2023), com 43,2 milhões de dólares (39,8 milhões de euros).

No entanto, entrar no Top 10 parece improvável, uma vez que para isso teria de superar os 47,9 milhões de dólares (44,1 milhões de euros) arrecadados por Secret Window (2004).

O Que Explica o Sucesso de “The Monkey”? 🎭🔥

Vários fatores podem ter contribuído para a receção positiva de The Monkey:

• A ligação a Stephen King – O nome do autor continua a ser um selo de qualidade para os fãs de terror.

• A realização de Osgood Perkins – O cineasta já se destacou com filmes como The Blackcoat’s Daughter e Gretel & Hansel, trazendo um estilo atmosférico e perturbador ao terror moderno.

• O apelo nostálgico – Muitas das adaptações recentes de King têm funcionado bem ao explorar elementos de terror psicológico e nostalgia, que cativam tanto novas audiências como os fãs veteranos do autor.

• O fator surpresa – Ao contrário de outras adaptações mais conhecidas (ItO IluminadoCarrie), The Monkey não era um dos contos mais famosos de King, permitindo uma abordagem fresca e imprevisível.

O Futuro de “The Monkey” e das Adaptações de Stephen King 🧩🎬

Mesmo que não chegue ao Top 10The Monkey já demonstrou que há uma nova onda de interesse pelas histórias menos conhecidas de Stephen King.

Além deste filme, várias outras adaptações estão em produção ou em fase de planeamento, incluindo:

• “The Life of Chuck”, protagonizado por Tom Hiddleston e Mark Hamill.

• “The Long Walk”, produzido por Frank Darabont (Os Condenados de ShawshankA Espera de um Milagre).

• “Salem’s Lot”, um remake do clássico de vampiros dirigido por Gary Dauberman (ItAnnabelle).

Se The Monkey continuar a subir nas bilheteiras, pode abrir portas para mais adaptações de contos curtos de King, muitos dos quais ainda permanecem inexplorados no grande ecrã.

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Jacques Audiard Sobreviveu à “Guerra Aberta”: Realizador de “Emilia Pérez” Arrasa Corrida aos Óscares 🎬🏆

A temporada de prémios de 2025 ficará marcada para Jacques Audiard como uma verdadeira “guerra aberta”. O realizador francês, que liderava a corrida aos Óscares com Emilia Pérez e as suas impressionantes 13 nomeações, viu-se no centro de um turbilhão de polémicas e manobras de bastidores que, segundo ele, fazem os festivais europeus parecerem “brincadeiras de crianças”.

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A Ascensão e Queda de Emilia Pérez nos Óscares 🎥🥇

Apesar do favoritismo, Emilia Pérez saiu da noite dos Óscares apenas com duas estatuetas douradas: Melhor Atriz Secundária para Zoe Saldaña e Melhor Canção Original para El Mar, esta última garantindo um Óscar ao próprio Audiard. No entanto, o grande golpe foi a perda do prémio de Melhor Filme Internacional, que acabou por ir para o brasileiro Ainda Estou Aqui, de Walter Salles.

A jornada até à cerimónia de 2 de março foi tudo menos tranquila para Audiard e a Netflix, que apostou forte na campanha do filme. A produção enfrentou críticas severas por ter sido rodada em Paris, com poucos mexicanos no elenco e na equipa técnica, apesar da sua narrativa estar profundamente enraizada no México e na sua cultura. A forma como abordou temas transgénero e a violência dos cartéis também gerou debates intensos, dividindo audiências e especialistas.

Adicionalmente, a protagonista Karla Sofia Gascón viu declarações antigas de cariz racista e xenófobo virem a público, ameaçando implodir a campanha do filme. Para Audiard, esta sucessão de controvérsias transformou a corrida numa verdadeira batalha de bastidores.

Audiard Contra a “Máquina de Hollywood” 🤯💰

Numa recente entrevista à rádio France Inter, Jacques Audiard não poupou críticas à forma como a indústria norte-americana conduz a temporada de prémios. O realizador, que já esteve na corrida aos Óscares em 2010 com Um Profeta, considerou que o nível de competição se tornou brutal e desvirtua o que realmente importa: o cinema.

“Foi difícil, competitivo; não estamos necessariamente habituados aqui [na Europa] a esse nível de competição, mas naquela época foi uma brincadeira de crianças. Agora, tornou-se uma guerra aberta entre produtoras, distribuidoras e estúdios. É cansativo e faz as pessoas perderem de vista o cinema”, afirmou.

Segundo Audiard, “as pessoas ligadas à indústria, ao capital e ao comércio criam esta tensão”, algo que é exacerbado pelas redes sociais e a propagação de “notícias falsas”. Acrescentou ainda que, nos bastidores da temporada de prémios, os estúdios estão preparados para “lançar os maiores insultos uns contra os outros”.

Hollywood e o Código de Silêncio 🤐🎭

Para o realizador francês, a noite da cerimónia foi apenas a conclusão de um jogo político que acontece longe das câmaras. “Hollywood é um mundo de dinheiro”, disse Audiard, acrescentando que a influência de figuras como Donald Trump no setor financeiro acaba por moldar a indústria cinematográfica.

“Não é o Donald Trump que vai fazer o dinheiro crescer? Portanto, nada será dito abertamente em Hollywood; existe um código de silêncio”, garantiu.

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Após uma campanha intensa e repleta de desafios, Audiard sobreviveu à guerra de bastidores. No entanto, as suas palavras deixam claro que, para ele, o cinema como arte está a perder espaço numa indústria cada vez mais dominada pelo marketing e pela política dos grandes estúdios.

Cinemas Portugueses Perderam 300 Mil Espectadores em Fevereiro – O Que Explica Esta Queda? 🎟️📉

Depois de um início de ano promissor, os números da bilheteira em fevereiro trouxeram uma realidade menos animadora para o setor da exibição cinematográfica em Portugal. De acordo com os dados divulgados pelo Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA), os cinemas perderam cerca de 296 mil espectadores e registaram uma quebra de 1,9 milhões de euros de receita bruta em comparação com janeiro.

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A Influência de um Calendário Menos Forte

O sucesso de Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, ajudou a minimizar o impacto da descida, mas não foi suficiente para contrariar a tendência. Com 293.267 espectadores e 1,8 milhões de euros de bilheteira, o filme destacou-se como o mais visto do ano até agora, superando grandes produções como Mufasa: O Rei Leão e Sonic 3: O Filme.

A quebra poderá estar relacionada com a ausência de estreias de grande impacto comercial em fevereiro, ao contrário do mês anterior, que beneficiou do efeito dos filmes de dezembro e de algumas estreias fortes logo no início do ano.

O Estado Atual da Exibição Cinematográfica

No total, foram registados 781.809 espectadores e 4,9 milhões de euros de receita bruta em fevereiro, um número ainda positivo, mas inferior ao mesmo mês de 2024. Apesar desta descida mensal, a soma dos dois primeiros meses de 2025 mostra um crescimento face ao ano passado, com um aumento de 1,3 milhões de euros em receita e mais 123 mil bilhetes vendidos.

A nível nacional, os cinemas continuam a operar com 512 salas ativas, sendo a NOS Lusomundo Cinemas a principal exibidora, com 42,6% do mercado, seguida pela Cineplace, com 11,3%.

O filme português mais visto do ano até agora é Banzo, de Margarida Cardoso, com 2.264 espectadores e uma receita de 12.326 euros.

O Que Esperar dos Próximos Meses?

Com março a trazer lançamentos como Duna: Parte Dois e novos blockbusters a caminho, espera-se que os números voltem a subir. No entanto, a indústria do cinema continua a enfrentar desafios estruturais, incluindo a concorrência das plataformas de streaming e a mudança de hábitos de consumo do público.

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📅 Os números dos próximos meses serão cruciais para perceber se esta descida foi apenas um fenómeno pontual ou parte de uma tendência maior.

🎭 Fantasporto 2024: Dollhouse vence Grande Prémio e Japão domina festival 🎬🏆

Fantasporto – Festival Internacional de Cinema Fantástico voltou a afirmar-se como um dos eventos de referência do cinema de género, destacando-se este ano pelo forte domínio do cinema asiático e norte-americano. O grande vencedor da edição de 2024 foi o filme japonês “Dollhouse”, realizado por Shinobu Yaguchi, que arrecadou o prestigiado Grande Prémio Cinema Fantástico.

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Segundo a diretora do festival, Beatriz Pacheco Pereira, a produção japonesa teve a sua estreia mundial no Fantasporto e irá chegar em breve às salas de cinema de toda a Ásia.

Mas Dollhouse não foi o único destaque. O festival premiou também produções vindas da Europa, América do Norte e outros países asiáticos, numa competição repleta de estreias e surpresas.

🏅 Os grandes vencedores do Fantasporto 2024

Além de Dollhouse, outras produções foram distinguidas nas principais secções do festival:

• 🏆 Prémio Especial do Júri (Cinema Fantástico): Cielo (Reino Unido), de Alberto Sciamma

• 🎥 Prémio do Público (ex-aequo): Cielo e Mister.K (Países Baixos/Noruega/Bélgica), de Tallulah H. Schwalb

• 🎬 Semana dos Realizadores – Grande Prémio: Zero (EUA), de Jean Luc Herbulot

• 🎭 Semana dos Realizadores – Prémio Especial do Júri: Welcome to the Village (Japão), de Hideo Jôjô

• 🎞️ Oriente Express – Grande Prémio: River Returns (Japão), de Masakasu Kaneko

• 🎥 Oriente Express – Prémio Especial: Sana: Let Me Hear (Japão), de Takashi Shimizu

• 🇵🇹 Prémio de Cinema Português: Criador de Ídolos, de Luís Diogo

• 🇺🇸 Prémio da Crítica: Cold Wallet (EUA), produzido por Steven Soderbergh

🎭 Destaques para os melhores realizadores e atores

Na categoria de Melhor Realizador, os premiados foram:

• 🏆 Sam Quah (A Placed Called Silence, China)

• 🎥 Junichi Ishikawa (Honeko Akabane’s Bodyguards, Japão)

Já nas categorias de interpretação, os vencedores foram:

• 🌟 Judy Ann Santos (Scarecrow, Filipinas) – Melhor Atriz (Cinema Fantástico)

• 🎭 Brendan Bradley (Succubus, EUA) – Melhor Ator (Cinema Fantástico)

• 🎭 Yuri Nakamura (Samurai Detetive Onihei: Blood for Blood, Japão) – Melhor Atriz (Semana dos Realizadores)

• 🎬 Tomoki Kimura (Ranshima Bound, Japão) – Melhor Ator (Semana dos Realizadores)

🎬 Curtas-metragens e o impacto crescente do Fantasporto

curta-metragem vencedora foi Happy People (Hungria), recebendo também menção especial o filme português Gosto de te ver dormir, de Hugo Pinto.

Segundo Beatriz Pacheco Pereira, o Japão foi o grande protagonista do festival, enviando algumas das melhores estreias mundiais da edição deste ano. A diretora destacou ainda a presença da atriz filipina Judy Ann Santos, uma das maiores estrelas da Ásia, premiada pelo seu desempenho em Scarecrow.

🎭 Fantasporto em crescimento, mas com desafios pela frente

Com um aumento de público em relação ao ano passado, a organização do Fantasporto já sente a necessidade de mais salas para acolher espectadores, dado que várias sessões esgotaram rapidamente.

Além do crescimento do festival, Beatriz Pacheco Pereira aproveitou a presença do ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte, na cerimónia de encerramento para alertar para a necessidade de apoios ao setor cultural, nomeadamente para pequenos grupos de teatro, música e cinema.

A responsável também criticou a falta de apoio do Instituto do Cinema e Audiovisual (ICA), afirmando que o Fantasporto passou de ser um dos festivais mais apoiados do país para um dos que recebe menos financiamento, devido ao surgimento de novos festivais em Lisboa.

🎟️ Fantasporto: um festival essencial para o cinema fantástico

Mais uma vez, o Fantasporto provou a sua relevância internacional, consolidando-se como um dos festivais de cinema fantástico mais importantes do mundo. O sucesso de Dollhouse e o domínio asiático demonstram a força do cinema oriental, enquanto a crescente adesão do público sugere um futuro promissor para este evento icónico.

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Agora resta esperar para ver os filmes premiados chegarem às salas de cinema e descobrir se Dollhouse conquistará o público tanto quanto conquistou o júri do Fantasporto.

Cinemas Americanos Querem Manter os Filmes Mais Tempo em Exclusivo! 🎬🍿

guerra entre os cinemas e o streaming continua e o maior exibidor dos Estados Unidos e do mundo não está satisfeito com a forma como os filmes são lançados atualmente. A AMC Theatres, que também detém as salas da UCI Cinemas, quer convencer os grandes estúdios de Hollywood a aumentar o tempo de exclusividade dos filmes nas salas de cinema antes de chegarem às plataformas digitais e ao streaming.

📢 “Gostaríamos de convencer todos os grandes estúdios de que deveriam manter os filmes nos cinemas por mais tempo”, declarou Adam Aron, CEO da AMC, durante a apresentação dos resultados do último trimestre de 2024 (via Deadline).

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Atualmente, os cinemas americanos estão a lutar para recuperar o mercado que tinham antes da pandemia, altura em que os estúdios experimentaram reduzir drasticamente as “janelas” de exibição (o período em que um filme está disponível exclusivamente nas salas antes de chegar ao VOD, streaming e TV).

🎥 Da Exclusividade ao Streaming: O Que Mudou?

Antes da pandemia, os filmes ficavam cerca de 74 dias em exibição nos cinemas antes de chegarem ao digital. Mas as mudanças forçadas pela crise sanitária fizeram esse número descer para uma média de 45 dias.

No caso da Universal Pictures, esse prazo ainda é mais curto: 17 dias para filmes comuns e 30 dias para grandes sucessos de bilheteira antes de passarem para o aluguer digital. Já a Disney mantém atualmente a janela mais longa do mercado, com 60 dias de exclusividade para as suas estreias.

Segundo Adam Aron, todas as partes envolvidas ganhariam mais dinheiro se o tempo de exclusividade voltasse a aumentar. “Continuaremos a ver o que podemos fazer para convencer a indústria de que deve ser firme à volta deste número dos 45 dias. E quando chegarmos lá, talvez possamos estendê-lo para 60 dias ou 74 dias, como era antes da pandemia.”

🍿 Os Streamers São Aliados ou Inimigos?

Adam Aron também destacou a relação complicada dos cinemas com os serviços de streaming. Para ele, “há streamers e depois há streamers”.

Ou seja, Apple e Amazon têm sido bons parceiros dos cinemas, apostando em estreias robustas e mantendo os filmes durante várias semanas nas salas antes de os levarem para as suas plataformas.

Já a Netflix, segundo o CEO da AMC, continua a ser um problema: “Gostaríamos de conseguir convencer a Netflix a fazer estreias de verdade nos cinemas, mas isso não aconteceu até agora.”

📊 A lógica por trás desta estratégia? Os filmes que estreiam primeiro no cinema acabam por ser os mais vistos nos serviços de streaming. Há um consenso crescente em Hollywood de que os maiores sucessos nas plataformas digitais são aqueles que passaram pelas salas de cinema primeiro e tiveram um grande impacto cultural e mediático.

🎬 Conclusão: O Futuro do Cinema Ainda Está em Jogo!

A luta entre os cinemas tradicionais e o streaming continua a moldar o futuro da indústria. Se a AMC conseguir convencer os estúdios a aumentar a janela de exclusividade, podemos ver um regresso ao modelo pré-pandemia, o que significaria mais tempo para os filmes brilharem nas salas antes de chegarem às plataformas digitais.

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Para os cinéfilos que adoram a experiência do grande ecrã, esta pode ser uma excelente notícia. Mas será que os estúdios estarão dispostos a voltar atrás? O tempo dirá! ⏳🎥

📢 E tu, achas que os filmes deviam ficar mais tempo nos cinemas antes de chegarem ao streaming? Deixa a tua opinião nos comentários! 🍿👇

T-shirts, tangas e marketing milionário: como Anora gastou três vezes o seu orçamento para vencer o Óscar 🏆💰

A vitória de Anora na última edição dos Óscares não foi apenas um feito artístico, mas também um verdadeiro triunfo de estratégia de marketing. O filme de Sean Baker, que custou apenas 6 milhões de dólares a produzir, viu o seu distribuidor indie Neon investir 18 milhões em campanhas promocionais – três vezes mais do que o orçamento da própria obra!

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Este investimento astronómico rendeu frutos: Anora superou pesos pesados como The BrutalistConclave e A Complete Unknown, e levou para casa o prémio de Melhor Filme. Mas como é que a Neon conseguiu este feito?

Marketing de guerrilha: Gen Z e cultura pop no centro da campanha 👑🔥

Em vez de apostar em campanhas tradicionais direcionadas a críticos e membros da Academia, a Neon apostou num marketing voltado para a cultura jovem e digital. Um dos exemplos mais notáveis foi uma pop-up store temporária, montada num estacionamento de Los Angeles, onde os fãs puderam comprar merchandise exclusivo do filme.

A fila começou a formar-se às 10h da manhã, mesmo que a loja só abrisse às 15h – sinal do entusiasmo gerado pela campanha. Entre os produtos vendidos, destacam-se:

• T-shirts com frases icónicas do filme 🎽 – Slogans como “Stay jealous, babe!”“You hit the lotto, bitch!” e “Fuckin’ Cinderella” tornaram-se virais.

• Tangas vermelhas com a inscrição “Little Wifey” 💋 – Vendidas a 15 dólares, tornaram-se um símbolo do filme.

• Posters e impressões de edição limitada 🖼️ – Alguns mostrando a protagonista Mikey Madison em poses sensuais inspiradas nos anos 70.

Além disso, a primeira exibição de Anora em Hollywood contou com uma plateia repleta de trabalhadoras do sexo, uma jogada estratégica que reforçou a autenticidade da narrativa do filme.

E os concorrentes? Estratégias (e orçamentos) bem diferentes 🎬💸

Enquanto Anora apostava numa abordagem jovem e irreverente, outros concorrentes seguiram caminhos distintos:

• The Brutalist – Produzido por 10 milhões de dólares, teve um orçamento de marketing semelhante ao de Anora, mas optou por uma campanha mais clássica. A24 lançou um merchandise discreto, incluindo T-shirts minimalistas e um modelo em miniatura do centro comunitário projetado pelo arquiteto da história (inspirado num campo de concentração). Apenas 500 unidades foram fabricadas, ao preço de 75 dólares – e esgotaram rapidamente.

• A Complete Unknown – O filme protagonizado por Timothée Chalamet como Bob Dylan teve um orçamento de 70 milhões e um investimento promocional que ultrapassou esse valor. Para recuperar os custos, apostou em produtos de luxo, como um casaco de camurça da Levi’s por 1.200 dólares e uma moto Triumph igual à do filme por 12.895 dólares. Além disso, o famoso bar Dante, em Nova Iorque, criou um cocktail inspirado na lenda da música, batizado Like a Rolling Stone.

• Conclave – O drama sobre a eleição de um novo Papa, com um orçamento de 20 milhões, teve um marketing mais discreto e sem merchandising oficial. No entanto, os fãs trataram de criar os seus próprios produtos, como T-shirts com a frase “Messy Bitch Convention” e autocolantes dos cardeais fumando vape.

O impacto da estratégia de Anora no cinema independente 🚀📈

O sucesso de Anora demonstra como o público e a própria Academia estão a mudar. O filme foi o de menor orçamento entre os nomeados, mas conseguiu competir de igual para igual com produções muito mais dispendiosas.

Além disso, a aposta da Neon no marketing low-cost mas viral (com forte apelo ao público jovem) é um sinal claro de que o cinema independente pode ser tão competitivo como as grandes produções de Hollywood.

Com a sua vitória no Óscar e um sucesso estrondoso no streamingAnora já garantiu o seu lugar como um dos filmes mais falados do ano. E, claro, a campanha promocional ajudou a transformar este pequeno filme numa verdadeira sensação global.

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🔥 O que achaste da estratégia de marketing de Anora? Será que este é o futuro do cinema independente?

Francis Ford Coppola Responde aos Razzies: “Estou Honrado por Ser Nomeado o Pior Realizador” 🎬🔥

Os Razzies – os famigerados prémios que “celebram” o pior do cinema – voltaram a fazer estragos e, desta vez, atingiram um dos maiores mestres do cinema: Francis Ford Coppola. O realizador de O Padrinho e Apocalypse Now viu o seu ambicioso e polémico Megalopolis ser nomeado para várias categorias, incluindo Pior Filme, Pior Argumento e Pior Realizador.

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Mas se pensavam que Coppola ia levar a nomeação a peito, desenganem-se. O cineasta, longe de se abalar com a “distinção”, respondeu com ironia e orgulho, evocando grandes fracassos da história do cinema que, com o tempo, se tornaram clássicos.

🎭 A Resposta de Coppola: “Que Honra!”

Numa publicação nas redes sociais, Coppola respondeu com sarcasmo e alguma provocação, aceitando as nomeações de braços abertos:

“Estou entusiasmado por aceitar o prémio Razzie em tantas categorias importantes para Megalopolis, e pela distinta honra de ser nomeado como pior realizador, pior argumento e pior filme numa altura em que tão poucos têm a coragem de ir contra as tendências dominantes da indústria cinematográfica contemporânea!”

O realizador, que investiu mais de 120 milhões de dólares do seu próprio bolso para fazer Megalopolis, prosseguiu com duras críticas ao atual estado do cinema:

“Neste naufrágio que é o mundo de hoje, onde a ARTE é avaliada com pontuações como se fosse wrestling profissional, escolhi NÃO seguir as regras medrosas impostas por uma indústria que teme o risco.”

Coppola argumentou que os filmes devem ser feitos para perdurar no tempo, e não apenas para agradar às bilheteiras ou aos algoritmos dos serviços de streaming:

“A indústria tem à sua disposição um enorme reservatório de jovens talentos, mas receio que possa não criar obras que ainda sejam relevantes e vivas daqui a 50 anos.”

🎥 Coppola e os “Grandes Fracassos” do Cinema

O realizador foi mais longe e comparou-se a Jacques Tati, o lendário cineasta francês que se arruinou financeiramentepara realizar Playtime (1967), um dos maiores desastres comerciais da história… que hoje é considerado uma obra-prima do cinema.

“Que honra estar ao lado de um grande e corajoso realizador como Jacques Tati, que se empobreceu completamente para fazer uma das falhas mais amadas do cinema!”

Coppola terminou a sua resposta com uma frase que parece uma verdadeira declaração de guerra ao atual modelo de Hollywood:

“Lembremo-nos de que as bilheteiras só dizem respeito a dinheiro e que, tal como a guerra, a estupidez e a política, não devem ter lugar no nosso futuro.”

🎬 Megalopolis: Um Filme Maldito?

Megalopolis tem sido um dos projetos mais ambiciosos e caóticos de Coppola. Um épico de ficção científica, inspirado na Roma Antiga e ambientado numa Nova Iorque distópica, que demorou mais de 40 anos a ser concretizado.

O filme, protagonizado por Adam Driver, Nathalie Emmanuel, Giancarlo Esposito e Aubrey Plaza, foi rodado sem o apoio de grandes estúdios, o que levou Coppola a financiar a produção do seu próprio bolso.

A receção, até agora, tem sido polarizadora. Houve críticas ferozes e elogios apaixonados. Alguns dizem que é um desastre pretensioso, outros garantem que é uma visão única e arrojada, e que será devidamente valorizado no futuro.

A comparação com Apocalypse Now (1979) – que também teve uma produção infernal e inicialmente foi recebido com cepticismo – é inevitável. Será que Megalopolis terá o mesmo destino e, daqui a décadas, será visto como um clássico incompreendido?

🏆 Razzies: Um Prémio com História (e Polémica)

Criados em 1981, os Golden Raspberry Awards (ou simplesmente Razzies) nasceram como uma sátira aos Óscares, “premiando” os piores filmes do ano. Ao longo dos anos, tornaram-se um fenómeno da cultura pop, mas também alvo de críticas por parecerem atacar certos filmes e artistas de forma desproporcional.

Já houve quem aceitasse os “prémios” com humor, como Sandra Bullock, que compareceu à cerimónia em 2010 para receber o prémio de Pior Atriz por All About Steve – um dia antes de ganhar um Óscar por The Blind Side. Outros, como Halle Berry ou Tom Green, também tiveram reações bem-humoradas.

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Mas Coppola leva a distinção a outro nível: transformou a “derrota” numa bandeira de resistência artística.

📢 E tu, achas que os Razzies foram injustos com Coppola? Ou Megalopolis merece o título de “Pior Filme do Ano”? Deixa a tua opinião nos comentários!

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“Mickey 17”: O novo épico sci-fi de Bong Joon-ho enfrenta estreia difícil nas bilheteiras 🎬🚀

A mais recente aposta da Warner Bros., Mickey 17, chega finalmente aos cinemas este fim de semana, prometendo desafiar as bilheteiras globais. O novo filme de Bong Joon-ho, vencedor do Óscar com Parasitas, conta com Robert Pattinson no papel principal e está projetado para arrecadar cerca de 45 milhões de dólares mundialmente no primeiro fim de semana. Mas será isso suficiente para justificar o investimento elevado da produção?

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Uma produção ambiciosa, mas arriscada

Com um orçamento de 118 milhões de dólares, antes dos custos de promoção e distribuição, Mickey 17 precisa de gerar algo entre 240 a 300 milhões de dólares para atingir o ponto de equilíbrio.

O filme é baseado no romance Mickey 7, de Edward Ashton, e segue a história de um “expendable” – um trabalhador que morre repetidamente e é reimpresso através de um processo de clonagem. O tom do filme mistura ficção científica com um forte subtexto filosófico e social, algo característico do cinema de Bong.

Embora o género sci-fi original seja um nicho difícil de atrair um público massivo, a Warner Bros. tem promovido Mickey 17 como uma experiência cinematográfica grandiosa, semelhante a Arrival (2016), de Denis Villeneuve, que estreou com 24 milhões de dólares.

Os primeiros sinais são animadores: o filme tem 85% de críticas positivas no Rotten Tomatoes, e a estreia na Coreia do Sul, no passado fim de semana, foi um sucesso, arrecadando 9 milhões de dólares – a melhor estreia de um filme da Warner Bros. no país desde 2019.

Bilheteiras e impacto global

Mickey 17 estreia em 3.770 cinemas nos Estados Unidos e começa a ser exibido esta quinta-feira em 3.200 salas. O filme terá formatos premium como IMAX, Dolby Cinema e motion seats, o que pode ajudar a impulsionar as receitas.

O lançamento internacional inclui 66 mercados, abrangendo países como França, Alemanha, Itália, Espanha, Reino Unido, China, Austrália e toda a América Latina. A expectativa para a estreia global ronda os 25 milhões de dólares, levando o total do primeiro fim de semana para cerca de 45 milhões de dólares.

A China, onde o filme estreia com grande apoio mediático, pode ser uma incógnita. O país está dominado por Ne Zha 2, mas a resposta positiva dos espectadores chineses ao filme de Bong Joon-ho pode favorecer o desempenho do filme.

Bong Joon-ho e Robert Pattinson: uma aposta forte

Para a Warner Bros., Mickey 17 representa uma tentativa de consolidar Bong Joon-ho como um realizador de sucesso comercial, após o impacto global de Parasitas. Desde a saída de Christopher Nolan do estúdio, a Warner tem investido fortemente em autores como Bong para manter uma linha de cinema de prestígio e sucesso financeiro.

O elenco conta também com Mark Ruffalo, Toni Collette, Steven Yeun e Naomi Ackie, fortalecendo ainda mais o apelo internacional do filme.

Nos últimos meses, a equipa de Mickey 17 tem promovido o filme em grandes eventos, incluindo Seul, Londres, Berlim e Paris, tentando gerar entusiasmo antes da estreia global.

Conseguirá Mickey 17 ser um sucesso?

O mercado recente tem mostrado que filmes de realizadores aclamados podem surpreender. O exemplo mais recente foi Nosferatu, de Robert Eggers, que arrecadou 95,6 milhões de dólares nos EUA e superou todas as expectativas.

A questão agora é se Mickey 17 conseguirá captar um público suficientemente amplo para justificar o investimento ou se será mais um caso de um épico sci-fi que encontra o seu público apenas no streaming e no home video.
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E tu, tens expectativas para este novo filme de Bong Joon-ho? Achas que Mickey 17 tem potencial para se tornar um clássico da ficção científica? Partilha a tua opinião nos comentários! 🎥✨

🎬 “A Última Sessão”: Cineclube do Porto despede-se da Casa das Artes após 10 anos 🎞️

O Cineclube do Porto, um dos mais antigos e respeitados cineclubes do país, está prestes a fechar um capítulo importante da sua história. Depois de uma década a promover o amor pelo cinema na Casa das Artes, a instituição prepara-se para deixar o espaço e procurar uma nova casa. Mas, antes da despedida, há ainda tempo para um ciclo de sessões muito especial.

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📽️ 10 anos de cinema na Casa das Artes chegam ao fim

O Cineclube do Porto, que comemora 80 anos de existência no próximo dia 13 de abril, vai abandonar a Casa das Artes no final deste mês. A decisão surge após o término da parceria com o Instituto do Património Cultural, que vai realizar obras no espaço.

“É uma nova fase, uma mudança, mas não o fim de um cineclube que sobreviveu ao Estado Novo”, garantiu Ana Carneiro, presidente do cineclube.

Apesar desta saída, o Cineclube do Porto continuará a sua missão, mantendo a parceria com o Cinema Batalha, onde passará a realizar sessões quinzenais.

🎞️ Sessões de despedida com clássicos imperdíveis

Antes da mudança, o Cineclube do Porto preparou quatro sessões de despedida, exibindo grandes clássicos do cinema:

📅 6 de marçoSabotagem (1936), de Alfred Hitchcock

📅 10 de marçoA Vida Útil – Um Conto de Cinema (2012), de Federico Veiroj

📅 15 de marçoSherlock Júnior (1924), de Buster Keaton

📅 29 de marçoÚltima Sessão (1971), de Peter Bogdanovich

A escolha do filme Última Sessão para encerrar este ciclo é simbólica, homenageando o espírito do cineclube e a paixão pelo cinema.

A sessão final será precedida de um brinde de despedida às 17h00, um momento para recordar os anos passados na Casa das Artes e celebrar o futuro.

📍 O que vem a seguir?

O Cineclube está à procura de um novo espaço no Porto, garantindo que o seu legado continuará vivo. “Vamos continuar com as nossas atividades nas escolas e manter o nosso acervo”, afirmou Ana Carneiro.

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Este não é um adeus ao Cineclube do Porto, mas sim um recomeço. Que venha a próxima sessão! 🎥

🎬 Festa do Cinema Italiano 2024: Uma Celebração Imperdível da Sétima Arte Italiana em Portugal 🇮🇹

A 18.ª edição da Festa do Cinema Italiano está a chegar e promete uma semana recheada de grandes filmes, eventos culturais e, claro, muito espírito italiano. De 9 a 17 de abril, Lisboa transforma-se na capital do cinema transalpino, com sessões espalhadas por várias salas da cidade. Mas a festa não se fica por aqui: o evento chega também a mais de 20 cidades em Portugal, garantindo que ninguém fica de fora desta celebração cinematográfica.

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O filme de abertura será A Grande Ambição, de Andrea Segre, que retrata a vida de Enrico Berlinguer, o histórico líder do Partido Comunista Italiano, interpretado por Elio Germano, vencedor do prémio de melhor ator no Festival de Roma. A obra chegará aos cinemas portugueses em breve, através da Risi Film.

Antonio Pietrangeli: O Grande Desconhecido 🎥

Uma das grandes apostas desta edição será o ciclo “Antonio Pietrangeli, esse desconhecido”, uma retrospetiva integral do cineasta que ainda hoje permanece marginal no panorama do cinema italiano, apesar do seu enorme talento.

Pietrangeli (1919-1968) navegou entre o neorrealismo e a ‘commedia all’italiana’, oferecendo um olhar único sobre a condição humana, especialmente o papel das mulheres na sociedade italiana.

Se és fã de cinema clássico e queres descobrir um realizador que merece muito mais reconhecimento, este ciclo é imperdível.

🎭 Muito Mais do que Cinema: Música, Poesia e Gastronomia 🍕🎶

A Festa do Cinema Italiano não é só cinema! Antes mesmo do arranque oficial, há uma série de eventos para aquecer os motores:

🍕 Quizza no Māteria Pizza & Amore – Uma noite de quiz e pizza para testar os teus conhecimentos sobre cinema e Itália.

🎞️ Sessão do filme “Quanto Basta” – Integrado num ciclo de cinema gastronómico.

📖 Poesiaperta – Um evento dedicado à poeta Mariangela Gualtieri, no Liquid Love.

🎤 Lasciatemi Cantare! – Uma noite de karaoke italiano e DJ set, na Casa do Comum.

Além disso, no dia 22 de março, os Jardins da Bombarda acolhem nove horas de festa italiana, com um mercado de produtos típicos, gastronomia para explorar e uma programação recheada de música e cultura.

🎬 Antes do Festival: “Confidência” nos cinemas

Antes do arranque oficial da Festa do Cinema Italiano, estreia a 13 de março o filme Confidência, de Daniele Luchetti, que foi o grande destaque do encerramento da edição passada do festival.

O realizador de Laços, A Nossa Vida e O Meu Irmão é Filho Único adapta aqui um romance best-seller de Domenico Starnone, um dos mais importantes escritores italianos da atualidade. Segundo a crítica, esta é a obra mais madura e complexa do cineasta.

🎟️ Onde Ver a Festa do Cinema Italiano?

📍 Lisboa: Cinema São Jorge, El Corte Inglés, Cine-Teatro Turim, Cinema Fernando Lopes e Cinemateca Portuguesa

📍 Outras cidades: Mais de 20 localidades espalhadas pelo país (programação a divulgar brevemente).

A Festa do Cinema Italiano é organizada pela Associação Il Sorpasso, contando este ano com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa, Embaixada de Itália, Instituto Italiano de Cultura de Lisboa, Instituto do Cinema e Audiovisual (ICA) e Cinecittà. Pela primeira vez, o evento tem o BNP Paribas como patrocinador principal.

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🎞️ Pronto para uma viagem pelo melhor do cinema italiano?

De clássicos imperdíveis a filmes contemporâneos, a Festa do Cinema Italiano é uma oportunidade única para mergulhar no melhor da cinematografia transalpina. Já viste algum dos filmes em destaque? Qual é o que mais te entusiasma nesta edição? Partilha a tua opinião nos comentários! 🍿👇

🎬🎶 Fado e Cinema Unem-se na 2ª Edição do Ronca – Mostra de Cinema de Elvas!

Se há algo mais português do que o fado e o cinema nacional, então ainda estamos para descobrir! Este mês, Elvas transforma-se no epicentro desta fusão cultural com a 2ª edição do Ronca – Mostra de Cinema, que acontece de 14 a 30 de março e promete uma programação repleta de filmes, música e conversas inspiradoras.

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Depois do sucesso da primeira edição, o evento, organizado pelo Coletivo Artístico 7350, regressa com o tema “Silêncio, que se vai ‘ouver’ o Fado!”, levando o público numa viagem cinematográfica que explora a relação única entre o fado e o grande ecrã. 📽️🎶

Cinema e Fado de Braço Dado 🎤🎞️

Ao longo de seis sessões de longas-metragens, será possível assistir a filmes que marcaram a história do cinema português, com destaque para:

🎥 Capas Negras

🎥 A Severa

🎥 Rosa de Alfama

🎥 O Fado da Bia

Cada sessão contará ainda com uma abertura musical ao vivo a cargo de artistas locais, elevando ainda mais a atmosfera imersiva do evento.

Mas o Ronca não se fica por aqui! Este ano, a programação inclui cerca de 30 curtas-metragens, exibidas em seis sessões distribuídas pelos fins de semana no Auditório São Mateus.

O evento também se distingue pela forma como explora a banda sonora e a sua relação com o cinema, um elemento essencial na forma como as emoções são transmitidas no grande ecrã.

Um dos Momentos Altos: Música ao Vivo no Cinema! 🎶🎬

No dia 22 de março, pelas 17h, o Auditório São Mateus recebe um dos momentos mais especiais desta edição: uma sessão de curtas-metragens musicadas ao vivo por Joaquim Ferreira e Paulo Cachinhos. Os músicos vão sonorizar uma das primeiras obras cinematográficas sobre o fado, inspirada na famosa pintura de José Malhoa – uma experiência que promete transportar o público para uma outra época!

Na mesma sessão, será exibido um documentário de Pedro Senna Nunes, aprofundando ainda mais a relação entre cinema e fado.

Muito Mais do Que Cinema! 🖼️📷

Além dos filmes, a mostra conta ainda com várias exposições:

🖼️ Fotografia de Frederico Corado (Auditório São Mateus)

🖼️ Objetos pessoais de Amália Rodrigues (Auditório São Mateus e Centro Artístico Elvense)

🖼️ Desenhos, gravuras e pinturas sobre cinema e o Alentejo de Mafalda Salgueiro (Casa da Cultura de Elvas)

O evento também promove três conversas imperdíveis sobre fado, cinema e o impacto das filmagens cinematográficas na região, marcadas para os dias 15, 22 e 29 de março no Centro Artístico Elvense.

Para quem quiser fechar as noites em grande, estão ainda agendadas três festas temáticas no Hotel São João de Deus nos dias 14, 21 e 28 de março.

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Elvas Celebra o Fado e o Cinema! 📽️🎶

Se são apaixonados por cinema português e pelo fado, então este é um evento a não perder! A Ronca – Mostra de Cinema de Elvas prova que o interior do país tem muito para oferecer no panorama cinematográfico nacional e que o fado continua a ser uma inspiração inesgotável para a sétima arte.

🎤 Já marcaram na agenda? Qual destes filmes gostavam mais de rever no grande ecrã? Contem-nos nos comentários! 👇😊

“Ainda Estou Aqui faz história em Portugal e faz disparar o preço de casa icónica do filme! 🏡🎬

O impacto de Ainda Estou Aqui está a ser sentido muito além das salas de cinema! O filme de Walter Salles, que conquistou o Óscar de Melhor Filme Internacional, tornou-se um fenómeno em Portugal e está prestes a ultrapassar um marco impressionante: mais de 300 mil espectadores nos cinemas nacionais! 🇵🇹🔥

Se a distinção na 97ª edição dos prémios da Academia já era histórica – sendo a primeira vitória do Brasil na categoria –, o sucesso do filme no nosso país prova que o público português se rendeu à emocionante história de Eunice e Rubens Paiva. Desde a estreia a 16 de janeiroAinda Estou Aqui tem conquistado as audiências e só no último fim de semana levou mais 17.610 espectadores às salas de cinema, ficando em segundo lugar entre os filmes mais vistos da semana. 📽️🍿

Este sucesso é tanto mais impressionante porque o grande favorito era Emília Pérez, que chegou aos Óscares com 13 nomeações (o recorde para um filme não falado em inglês). No entanto, foi Ainda Estou Aqui que emocionou o público e garantiu a vitória. Além de Melhor Filme Internacional, o filme concorreu ainda a Melhor Filme e Melhor Atriz (Fernanda Torres), perdendo nestas categorias para Anora.

Mas há mais! O sucesso estrondoso do filme já está a ter consequências inesperadas… A casa onde foi filmado está à venda – e por um preço milionário! 🏠💰

Casa de “Ainda Estou Aqui” torna-se atracção e dispara de valor!

Com a vitória nos Óscares e a crescente popularidade do filme, os fãs têm feito verdadeiras romarias até ao bairro da Urca, no Rio de Janeiro, onde se situa a moradia que serviu de cenário para a história da família Paiva. 😲📍

Esta vivenda de 460 metros quadrados, com quatro suítes, quatro salas e jardim, estava inicialmente à venda por 13,9 milhões de reais (cerca de 2,27 milhões de euros). No entanto, com a nomeação para os Óscares, o preço disparou para 20 milhões de reais (cerca de 3,27 milhões de euros) – e a vitória só deverá aumentar ainda mais o valor! 💸🔥

Curiosamente, a casa original onde viveu a família Paiva já não existe. Ficava no bairro do Leblon, a 10 quilómetros da Urca, mas foi demolida nos anos 80 para dar lugar a um condomínio de luxo. Para o filme, Walter Salles e a equipa procuraram uma casa próxima do mar que transmitisse a essência das vivendas cariocas da década de 70. O resultado foi tão fiel que Nalu Paiva, filha de Eunice e Rubens, declarou que a casa ficou “igualzinha” à sua antiga morada.

Se quiserem visitar esta relíquia cinematográfica, basta dar um passeio até à esquina da rua João Luís Alves com a rua Roquete Pinto, no Rio de Janeiro. Mas atenção, se estiverem a pensar comprá-la… preparem a carteira! 😅💰

Um sucesso sem fim!

O impacto de Ainda Estou Aqui continua a crescer e promete manter-se por muito tempo. Com uma história poderosa, um elenco de luxo e uma realização envolvente, este filme tornou-se uma referência no cinema contemporâneo – e agora até influencia o mercado imobiliário! 📽️🏡

E vocês, já viram Ainda Estou Aqui? O que acharam deste fenómeno? Partilhem a vossa opinião nos comentários! 👇😉

Bilheteira nos EUA: Captain America: Brave New World lidera fim de semana fraco, Last Breath estreia sem fôlego

O box office norte-americano enfrenta um dos seus fins de semana mais fracos de 2025, com um total estimado de 55,5 milhões de dólares, tornando-se o segundo pior do ano – superando apenas o fim de semana do Super Bowl. Em comparação, no mesmo período de 2024, Dune: Parte Dois dominava com 82,5 milhões, num fim de semana que somou 114,6 milhões no total.

Enquanto Hollywood se prepara para os Óscares, as estreias do momento não conseguiram entusiasmar o público, e mesmo os grandes títulos das últimas semanas demonstram sinais de desgaste.

🏆 Captain America: Brave New World mantém o primeiro lugar

A nova entrada do Universo Cinematográfico Marvel (MCU)Captain America: Brave New Worldcontinua a liderar o box office em sua terceira semana, mas com uma queda de -47%. O filme, protagonizado por Anthony Mackie, arrecadou cerca de 15 milhões de dólares este fim de semana, levando o total doméstico para 163,6 milhões.

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Mesmo com as críticas divididas e um desempenho abaixo do esperado para um título da Marvel, o filme beneficia das exibições IMAX, que ajudaram a segurar a bilheteira.

🎭 Last Breath estreia sem impacto

O thriller de sobrevivência Last Breath, protagonizado por Woody Harrelson e Simu Liu, abriu com apenas 7,3 milhões de dólares, ficando aquém das previsões. Apesar de ter recebido boas críticas (79% no Rotten Tomatoes) e uma pontuação positiva do público, a produção da Focus Features teve um desempenho discreto nas redes sociais – com um engajamento 60% abaixo da média do género.

A distribuidora investiu 5,1 milhões em publicidade televisiva, metade do que gastou com Nosferatu (10,9 milhões) e um pouco menos do que em Conclave (6,1 milhões), nomeado ao Óscar de Melhor Filme.

🐵 The Monkey mantém-se no top 3

O terror The Monkey, baseado num conto de Stephen King e realizado por Oz Perkins, caiu -55% na segunda semana, com 6,2 milhões arrecadados e um total de 24,4 milhões até agora. O filme, lançado pela NEON, segue um padrão similar ao de Longlegs, do mesmo realizador, que também perdeu cerca de -47% na segunda semana.

Apesar de um desempenho sólido para um filme de terror independente, a produção não conseguiu atrair um público mais amplo.

🐻 Paddington in Peru e Dog Man seguram o top 5

O adorável urso britânico Paddington continua a encantar plateias com Paddington in Peru, que caiu -31%, somando 4,5 milhões no terceiro fim de semana e elevando o total para 31,3 milhões.

Já a animação Dog Man, da DreamWorks, caiu -32%, arrecadando 4 milhões na quinta semana e atingindo 83,8 milhõesno total – um desempenho consistente para uma adaptação infantil.

📉 Bilheteira em queda livre

Os números do box office neste fim de semana refletem um momento complicado para Hollywood, onde nem mesmo grandes franquias conseguem garantir um desempenho forte. O último fim de semana teve uma queda significativa em comparação com 2024, e as previsões para os próximos dias não indicam grandes recuperações.

No próximo fim de semana, a esperança de um impulso na bilheteira vem de Mickey 17o novo filme de Bong Joon Ho, realizador de Parasitas. Com um orçamento de 118 milhões de dólares, o filme poderá ser o primeiro grande lançamento do mês a trazer um novo fôlego aos cinemas.

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“Ainda Estou Aqui”: Produtor Espera Que o Filme Ajude os Americanos Num Momento Difícil 🎥

Com os Óscares à porta, os bastidores das produções nomeadas para Melhor Filme continuam a dar que falar. Durante um evento especial da Academia que reuniu os produtores das dez longas-metragens nomeadas na categoria principal, Rodrigo Teixeira, produtor de Ainda Estou Aqui, abordou o impacto da obra no público americano.

Fantasporto 2024: 45 anos de cinema fantástico com aposta na Inteligência Artificial

“Vocês não estão a viver um momento fácil”, afirmou Teixeira perante um auditório esgotado no Museu da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, acrescentando: “Espero que este filme vos ajude.” O produtor sublinhou a ligação entre a história retratada – de uma família dividida pela ditadura militar no Brasil dos anos 70 – e o atual ambiente político nos Estados Unidos.

“Nós também somos americanos, do sul”, destacou Teixeira, ao referir o impacto do desaparecimento do ex-deputado Rubens Paiva na sua família. “Quando alguém da família desaparece, não é sobre política, é sobre tragédia. Esse é o erro da política, separa famílias. Temos de nos unir contra isso”, concluiu.

O produtor também demonstrou orgulho na nomeação de Fernanda Torres para Melhor Atriz, referindo a importância de a atriz estar finalmente a ser reconhecida a nível global. “Vocês estão a conhecê-la agora. Nós conhecemo-la desde sempre”, afirmou.

Os Bastidores das Grandes Produções Nomeadas 🎬

O evento no Museu da Academia proporcionou um olhar privilegiado sobre as dificuldades e desafios que os produtores das principais nomeadas enfrentaram.

Alex Coco e Samantha Quan, produtores do favorito Anora, explicaram como conseguiram filmar uma história centrada em personagens ricas com um orçamento reduzido de seis milhões de dólares. “Tínhamos de conseguir pagar grandes suítes de hotéis e roupas de designer. Pedimos favores, implorámos e pedimos emprestado”, revelou Quan, que é casada com Sean Baker, realizador do filme. O esforço compensou, com Anora a arrecadar os principais prémios de sindicatos da indústria e a posicionar-se como o maior candidato ao Óscar de Melhor Filme.

Outro grande destaque foi Conclave, que está a emergir como uma possível surpresa na noite dos Óscares. O produtor Michael A. Jackman revelou os desafios de criar uma réplica convincente do Vaticano e da Capela Sistina. “Não conseguíamos encontrar um local porque as salas e corredores tinham de ser altos o suficiente”, explicou. A solução passou por construir um cenário modular que era ajustado conforme as cenas. Jackman revelou ainda um detalhe curioso: a maioria dos cardeais no filme eram “cidadãos seniores italianos”, e não atores profissionais.

Juliette Howell, produtora de Conclave, descreveu um dos momentos mais intensos das filmagens: o discurso da Irmã Agnes, interpretada por Isabella Rossellini, na cantina do Vaticano. “Dava para ouvir um alfinete a cair”, revelou.

Coralie Fargeat e a Luta Criativa em A Substância 🔥

Outro momento de destaque do evento foi a participação de Coralie Fargeat, realizadora, argumentista, produtora e editora de A Substância, um dos filmes mais comentados da temporada. A cineasta francesa explicou porque optou por manter um controlo criativo total sobre a produção protagonizada por Demi Moore. “Quanto mais controlo tenho, melhor o meu desempenho”, afirmou, referindo que sabia que o filme ia ser desafiante.

A ideia de cruzar feminismo e horror numa mescla de géneros não foi fácil de financiar. “O feminismo não vende”, brincou Fargeat. No entanto, após um ano e meio de escrita e uma parceria com a Working Title, que garantiu um financiamento adequado, a cineasta conseguiu concretizar a sua visão. “A resposta a este filme tem sido uma alegria”, disse, recordando que o processo de pós-produção foi complexo e que, na altura, “não havia muita gente a gostar do filme”.

Contagem Decrescente para os Óscares 🏆

A 97.ª edição dos Óscares acontece já no próximo domingo, 2 de março, no Dolby Theatre, em Los Angeles. Com Conan O’Brien como anfitrião, a cerimónia será transmitida em direto na RTP1 e, pela primeira vez, na plataforma Disney+.

Com 13 nomeações, Emília Pérez lidera a corrida, seguido por O Brutalista e Wicked com dez nomeações cada, ConclaveA Complete Unknown com oito, Anora com seis, Dune – Duna: Parte 2 e A Substância com cinco.

Será que Ainda Estou Aqui conseguirá dar ao Brasil o seu primeiro Óscar de Melhor Filme? Ou veremos Anora e Conclave dominarem a noite? A resposta chega em poucas horas. 🎬✨

Óscares 2024: Tudo o Que Esperar da Grande Noite de Hollywood

Fantasporto 2024: 45 anos de cinema fantástico com aposta na Inteligência Artificial

O Fantasporto está de regresso para a sua 45.ª edição, trazendo uma seleção de filmes que prometem surpreender e desafiar os limites da imaginação. O festival, um dos mais emblemáticos do panorama cinematográfico nacional e internacional, decorre até ao dia 9 de março e tem como tema central um dos tópicos mais discutidos da atualidade: a Inteligência Artificial.

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A abertura com cinema nacional

A sessão de abertura, que tem lugar no icónico Batalha Centro de Cinema, será marcada pela estreia mundial de Criadores de Ídolos, um thriller do realizador português Luís Diogo. O filme, que estará a competir na secção oficial do festival, conta com um elenco de luxo, incluindo José Fidalgo, Rafaela Sá, Ricardo Carriço, Oceana Basílio e Virgílio Castelo.

Encerramento em tom de homenagem ao cinema

O encerramento do festival acontece a 8 de março com Stealing Pulp Fiction, de Danny Turkiewicz. Descrito como “um verdadeiro e divertido hino à cinefilia”, o filme promete ser uma celebração para os amantes do cinema e uma despedida memorável para esta edição do Fantasporto.

A Inteligência Artificial no centro das atenções

Este ano, o festival destaca a Inteligência Artificial como um dos principais temas, refletindo sobre as suas implicações na indústria cinematográfica. Beatriz Pacheco Pereira, diretora do festival, sublinhou a importância de abordar este tema, uma vez que “toda a gente vai ser afetada pelas potencialidades da Inteligência Artificial”, desde a realização à produção e interpretação.

Dentro deste contexto, destacam-se a curta-metragem Hush Now, de Laen Sanches, inteiramente criada com tecnologias de IA, e ainda Cold Wallet, de Cutter Hodierne, IA: A Revolução no Cinema Digital, de João Moreira, e Succubus, de R.J. Daniel Hanna. Estes filmes irão explorar não só as potencialidades criativas da IA, mas também os desafios que esta tecnologia levanta para a indústria do entretenimento.

Mais do que um festival de cinema

Para além das exibições de filmes, o Fantasporto 2024 contará com diversos “Movie Talks”, onde especialistas e realizadores debaterão o futuro do cinema e a sua relação com novas tecnologias. O festival também será palco da apresentação de sete livros recentemente publicados, que são “hipotéticos argumentos de cinema”, trazendo assim uma nova dimensão à criação cinematográfica.

Com uma programação diversificada e uma aposta na inovação, o Fantasporto continua a ser um dos festivais mais importantes do género, mantendo-se fiel à sua identidade e ao seu compromisso com o cinema de qualidade. O espetáculo está garantido!

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Para saber mais veja o site oficial : https://fantasporto.com/pt-pt/

🎭 Óscares 2024: “Ainda Estou Aqui” é o favorito para Melhor Filme Internacional, segundo Variety e EW

🏆 O Brasil pode fazer história nos Óscares! As previsões finais das revistas Variety e Entertainment Weekly (EW)colocam o filme Ainda Estou Aqui como o grande favorito para vencer na categoria de Melhor Filme Internacional, superando o musical francês Emília Pérez.

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📢 A incerteza paira sobre Hollywood

Entertainment Weekly já previa esta vitória desde 5 de fevereiro, pouco depois da polémica em torno da protagonista de Emília PérezKarla Sofía Gascón, que viu antigas publicações nas redes sociais tornarem-se um problema sério para a sua campanha aos Óscares. Agora, a Variety também aposta no filme brasileiro de Walter Salles, que tem sido um sucesso tanto no Brasil como em Portugal.

🎬 Outras categorias e previsões surpreendentes

Se no Melhor Filme Internacional há um consenso crescente, noutras categorias a competição está ao rubro! A EW já mudou a sua aposta para Melhor Atriz, escolhendo Mikey Madison (Anora) em vez de Fernanda Torres (Ainda Estou Aqui), embora reconheça que Demi Moore (A Substância) também tem fortes hipóteses – esta última é a escolha da Variety.

🔮 Previsões para os principais prémios:

• 🎥 Melhor Filme: Anora

• 🎬 Melhor Realizador: Sean Baker (Anora)

• 🏅 Melhor Ator: EW aposta em Timothée Chalamet (A Complete Unknown), enquanto a Variety escolhe Adrien Brody (O Brutalista)

• 👏 Melhor Atriz Secundária: EW aposta em Zoë Saldaña (Emília Pérez), mas a Variety surpreende ao escolher Isabella Rossellini (Conclave)

• 🎭 Melhor Ator Secundário: Ambos os meios apostam em Kieran Culkin (A Verdadeira Dor)

📽️ O poder do cinema brasileiro

Ainda Estou Aqui já ultrapassou os 5 milhões de espectadores no Brasil e em Portugal é o filme brasileiro mais visto desde 2004, com 282 mil espectadores. O filme mergulha na ditadura militar brasileira (1964-1985), contando a história do político Rubens Paiva, preso, torturado e morto pelo regime, e da sua mulher, Eunice Paiva, interpretados por Selton Mello e Fernanda Torres. Baseia-se no livro de Marcelo Rubens Paiva, filho do casal, narrando não só a brutal repressão da época, mas também a força e resiliência da família.

📅 Contagem decrescente para os Óscares!

97.ª edição dos Óscares acontece já no dia 2 de março, em Los Angeles, com apresentação de Conan O’Brien. Em Portugal, a cerimónia será transmitida pela RTP1 e pela plataforma Disney+, com acompanhamento ao minuto e análise dos principais momentos da noite.

🔍 Com 13 nomeações, Emília Pérez lidera a corrida, seguida por O Brutalista e Wicked (10 nomeações), Conclave e A Complete Unknown (8), Anora (6), e Dune – Duna: Parte 2 e A Substância (5).

Gene Hackman (1930-2024): O Último dos Grandes Duro na Queda do Cinema Americano

🎬 Quem levará a estatueta dourada para casa? Façam as vossas apostas! 🍿✨

ENEA em antestreia no ciclo Night Edition by TVCine: cinema independente e irreverente em Lisboa

O ciclo Night Edition by TVCine continua a sua missão de trazer ao público português algumas das produções mais arrojadas do cinema independente e, na sua quinta sessão, vai exibir ENEA, o novo filme do realizador italiano Pietro Castellitto. A antestreia decorre já no próximo sábado, 1 de março, às 21h30, no Cinema Fernando Lopes, em Lisboa.

As sessões Night Edition by TVCine decorrem no primeiro sábado de cada mês, apresentando filmes da curadoria Cinema Bold, um selo dedicado a narrativas inovadoras e ousadas. Como já é habitual, os filmes têm a sua estreia nos cinemas na quinta-feira seguinte e, um mês depois, chegam em exclusivo ao TVCine Edition. No caso de ENEA, o lançamento em sala acontece a 6 de março, enquanto a estreia no canal de televisão está agendada para 6 de abril.

Um “filme de gangsters sem gangsters”

Descrito como “um filme de gangsters sem gangsters”ENEA acompanha a jornada de um jovem chamado Enea (Eneias), que persegue o mito associado ao seu próprio nome. O protagonista vive num mundo de decadência e corrupção, tentando encontrar um propósito ao lado de Valentino, um aviador que acaba de se lançar no seu primeiro voo. Unidos pelo tráfico de droga e pela sede de aventura, os dois amigos vivem uma juventude marcada por festas, excessos e uma visão alternativa da vida.

O filme, protagonizado pelo próprio realizador Pietro Castellitto, conta ainda no elenco com Benedetta Porcaroli, Giorgio Quarzo Guarascio e Sergio Castellitto. Depois de passar pelo prestigiado Festival de Veneza e pela última edição da Festa do Cinema ItalianoENEA promete conquistar o público português com a sua abordagem ousada e narrativa intensa.

Sessão especial com convidados

A sessão de antestreia será enriquecida pela presença do coletivo Bons Malandros, um grupo cinéfilo que se dedica a novas formas de pensar e debater o cinema. Stefano Savio, responsável pela Festa do Cinema Italiano, também marcará presença, garantindo uma conversa envolvente sobre o impacto de ENEA e a sua relevância no atual panorama cinematográfico.

Os bilhetes para esta sessão especial já estão disponíveis e podem ser adquiridos online.

O futuro do ciclo Night Edition by TVCine

Além de ENEA, o ciclo Night Edition by TVCine já tem agendada a antestreia de À Chegada (Upon Entry), que será exibido a 5 de abril, antes da estreia nos cinemas no dia 10 do mesmo mês. A iniciativa continua a destacar-se por trazer ao público português um leque diversificado de filmes desafiantes e de autor, numa aposta clara na valorização do cinema independente.

Para mais informações sobre o ciclo e a programação futura, basta visitar tvci.ne.pt/nightedition.


🎬 ENEA promete uma experiência cinematográfica única, repleta de tensão, amizade e questionamento sobre os limites da moralidade. Se é fã de cinema independente e de histórias intensas, esta é uma sessão a não perder!

📍 Onde: Cinema Fernando Lopes, Lisboa
📅 Quando: 1 de março, às 21h30
🎟 Bilhetes disponíveis online!

🏰 Branca de Neve: Rachel Zegler “corrige” declarações polémicas sobre o clássico da Disney

A poucos dias da estreia da nova versão de Branca de Neve nos cinemas, Rachel Zegler volta atrás nas críticas que fez ao clássico de 1937, tentando apaziguar os fãs que ficaram indignados com os seus comentários sobre o filme original.

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A atriz, que interpreta a icónica princesa na nova adaptação da Disney, tornou-se alvo de grande polémica após ter afirmado que detestou o filme de animação, que considerava “assustador”, “extremamente datado” e centrado numa narrativa de amor antiquada. Agora, numa nova entrevista, o discurso mudou – e a protagonista parece querer distanciar-se das controvérsias anteriores.

🎭 Uma receção complicada desde o anúncio

Desde que foi escolhida para o papel, Rachel Zegler tem enfrentado fortes reações nas redes sociais. A atriz de ascendência latina foi alvo de ataques racistas e, mais tarde, de críticas vindas de fãs do clássico, que não gostaram da forma como descreveu o filme de 1937.

Além disso, a Disney causou ainda mais polémica ao remover a referência aos “Sete Anões”, alterando-os para “criaturas mágicas” para evitar reforçar estereótipos.

Mas o momento mais explosivo da polémica surgiu em agosto de 2023, quando declarações antigas de Zegler voltaram a circular no TikTok e no X (antigo Twitter). Entre elas, destacava-se a seguinte afirmação:

“O desenho animado original saiu em 1937 e isso é muito evidente. Há um grande foco na sua história de amor com um tipo que literalmente a persegue. Bizarro, bizarro.”

As suas palavras foram interpretadas como uma rejeição ao espírito do filme original, levando a reações inflamadas de fãs da Disney.

🎤 Mudança de discurso: do desprezo à diplomacia

Agora, a atriz parece ter suavizado a sua posição, reconhecendo a importância do legado do filme:

“Interpreto os sentimentos das pessoas em relação a este filme como a paixão por ele, e que honra fazer parte de algo pelo qual as pessoas sentem tanta paixão.”

Ao invés de criticar, Zegler tenta agora convencer os fãs de que a Disney manteve o equilíbrio certo entre nostalgia e modernização:

“É muito importante para o público saber que a Disney encontrou este belo e delicado equilíbrio entre o clássico da animação de 1937 que todos conhecem e adoram e, ao mesmo tempo, apresentá-lo a esta nova geração.”

A tentativa de reconciliação chega numa altura crucial, pois Branca de Neve estreia a 20 de março nos cinemas portugueses.

🎬 O que esperar desta nova versão?

Esta nova adaptação, realizada por Marc Webb (O Fantástico Homem-Aranha) e coescrita por Greta Gerwig (Barbie), promete reinventar o conto, mas ainda há incerteza sobre até que ponto se manterá fiel ao espírito do original.

Ao lado de Rachel Zegler, Gal Gadot assume o papel da Rainha Má, num filme que a Disney descreve como uma “reimaginação musical” do seu primeiro clássico de animação.

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Se esta mudança de tom nas declarações de Zegler será suficiente para apaziguar os fãs, só o tempo dirá… Mas uma coisa é certa: Branca de Neve está a chegar aos cinemas, e a expectativa – e a polémica – continuam bem vivas.

SAG Awards surpreendem: Timothée Chalamet faz história e “Conclave” ameaça domínio de “Anora” nos Óscares 🎭🏆

A temporada de prémios de Hollywood continua imprevisível! Na última paragem antes dos Óscares 2024, os Screen Actors Guild Awards (SAG-AFTRA) deixaram os cinéfilos em suspense com algumas reviravoltas inesperadas.

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Se havia dúvidas sobre o favoritismo de Anora, a vitória de Conclave no prémio de Melhor Elenco, considerado o equivalente ao Melhor Filme, relançou a corrida ao Óscar de Melhor Filme. A incerteza está no ar, e a gala do próximo domingo (2 de março) promete ser uma das mais imprevisíveis dos últimos anos.

Mas não foi só isso que marcou a noite! Timothée Chalamet fez história ao tornar-se o mais jovem vencedor do SAG de Melhor Ator, batendo Adrien Brody, o favorito da temporada. Já Demi Moore, que parecia ter perdido fôlego nos prémios anteriores, recuperou terreno com a vitória por A Substância.

Vamos a um resumo do que de mais importante aconteceu! 🎬✨

🎭 “Conclave” baralha as contas para os Óscares!

Se “Anora” parecia consolidar-se como o grande favorito aos Óscares, a vitória de Conclave nos SAG Awards baralhou a corrida. O thriller sobre a escolha de um novo Papa, protagonizado por Ralph Fiennes, já tinha surpreendido nos BAFTA, e agora soma mais um troféu de peso.

A título de curiosidade, nos últimos 10 anos, este prémio antecipou os vencedores do Óscar de Melhor Filme em seis ocasiões, incluindo Parasitas e Oppenheimer. Será que estamos perante um novo golpe de teatro?

Fiennes, ao receber o prémio, sublinhou a importância da “comunidade” na indústria do cinema e fez referência ao estado crítico do Papa Francisco, hospitalizado há 10 dias.

🎤 Timothée Chalamet faz história e discursa como um verdadeiro campeão! 🏆

A vitória de Timothée Chalamet por A Complete Unknown (onde interpreta Bob Dylan) foi uma das grandes surpresas da noite! O ator tornou-se o mais jovem vencedor da história do SAG para Melhor Ator, superando Adrien Brody, que dominava a temporada.

Visivelmente emocionado, Chalamet fez um discurso inesperadamente confiante:

“Sei que a coisa mais elegante seria minimizar o esforço que pus neste papel. Mas a verdade é que foram cinco anos e meio da minha vida. Quero estar entre os grandes. Sou inspirado por Daniel Day-Lewis, Marlon Brando e Viola Davis como pelo Michael Jordan e Michael Phelps. Este prémio não significa que já lá estou, mas é mais munição para continuar.”

Será que este momento o catapulta para uma vitória nos Óscares?

🎥 Demi Moore regressa em força e Zoë Saldaña mantém-se imbatível!

Na categoria feminina, Demi Moore venceu com A Substância, deixando a rival Mikey Madison para trás. A atriz de 62 anos, que brilhou nos anos 90, está a viver um impressionante regresso à ribalta.

Já Zoë Saldaña continua a dominar a categoria de Melhor Atriz Secundária com Emília Pérez, sem sofrer com o escândalo que envolve Karla Sofía Gascón, que voltou a faltar à cerimónia.

Kieran Culkin, por sua vez, venceu Melhor Ator Secundário com A Verdadeira Dor, num discurso hilariante onde brincou com Adrien Brody e até agradeceu à irmã de Jesse Eisenberg por ter convencido o realizador a escolhê-lo para o papel! 😆

📺 No lado das séries, “Shōgun” dominou tudo!

Se em cinema houve surpresas, na televisão a noite foi de “Shōgun”. A série histórica da Disney+ venceu quatro dos cinco prémios para que estava nomeada, incluindo:

✅ Melhor Elenco em Série de Drama

✅ Melhor Ator em Drama (Hiroyuki Sanada)

✅ Melhor Atriz em Drama (Anna Sawai)

✅ Melhor Equipa de Duplos

Já em comédia, “Homicídios ao Domicílio” surpreendeu ao vencer Melhor Elenco, deixando Selena Gomez e companhia completamente chocados! 😂

Nas minissériesColin Farrell brilhou com The Penguin e Jessica Gunning levou mais um prémio por Baby Reindeer.

🎤 Jane Fonda emociona e apela à resistência política!

A atriz veterana Jane Fonda recebeu o prémio de carreira e fez um discurso poderoso sobre o clima político atual nos EUA.

“Estamos no nosso momento do documentário. Não é um ensaio. Precisamos de ser corajosos.”

As suas palavras ressoaram num momento em que Hollywood enfrenta desafios políticos e sociais.

🏆 Lista completa de vencedores dos SAG Awards 2024

🎬 Cinema

🏆 Melhor Elenco: Conclave

🏆 Melhor Ator: Timothée Chalamet (A Complete Unknown)

🏆 Melhor Atriz: Demi Moore (A Substância)

🏆 Melhor Ator Secundário: Kieran Culkin (A Verdadeira Dor)

🏆 Melhor Atriz Secundária: Zoë Saldaña (Emília Pérez)

🏆 Melhor Equipa de Duplos: Profissão: Perigo

📺 Televisão

🏆 Melhor Elenco Drama: Shōgun

🏆 Melhor Ator Drama: Hiroyuki Sanada (Shōgun)

🏆 Melhor Atriz Drama: Anna Sawai (Shōgun)

🏆 Melhor Elenco Comédia: Homicídios ao Domicílio

🏆 Melhor Ator Comédia: Martin Short (Homicídios ao Domicílio)

🏆 Melhor Atriz Comédia: Jean Smart (Hacks)

🏆 Melhor Ator Minissérie: Colin Farrell (The Penguin)

🏆 Melhor Atriz Minissérie: Jessica Gunning (Baby Reindeer)

🏆 Melhor Equipa de Duplos em TV: Shōgun

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🎞️ Óscares 2024: o que esperar?

Com estas reviravoltas nos SAG Awards, a corrida ao Óscar de Melhor Filme está mais aberta do que nunca. Será que Conclave repete o feito nos Óscares ou Anora mantém o favoritismo?

E será que Timothée Chalamet pode mesmo roubar a estatueta a Adrien Brody?

A resposta chega no próximo domingo, 2 de março, na grande noite do Óscar 2024.

Fiquem atentos ao Clube de Cinema para todas as novidades! 🎥🏆✨

🎥 Radu Jude Revoluciona o Cinema: Um iPhone, 10 Dias e a Berlinale aos Seus Pés!

O cinema independente continua a surpreender, e desta vez é o realizador Radu Jude que volta a quebrar barreiras! Três anos após ter conquistado o Urso de Ouro no Festival de Berlim com Má Sorte no Sexo ou Porno Acidental (2021), o cineasta romeno regressa à competição com um projeto ambicioso… mas minimalista.

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Kontinental ’25, a sua mais recente obra, foi filmada num iPhone em apenas 10 dias! Sim, leram bem. 📱✨

🎬 A Revolução do Cinema Feito à Mão

A tecnologia evoluiu ao ponto de hoje ser possível fazer filmes de qualidade com ferramentas acessíveis. Mas Radu Jude não o fez por falta de orçamento. Pelo contrário, o realizador optou por um estilo mais cru e despojado como uma escolha artística.

“Poderia ter procurado financiamento e feito o filme de forma confortável, mas preferi este caminho”, revelou Jude. O realizador mostra-se cada vez mais interessado na simplicidade do cinema dos primórdios, onde o conteúdo e a criatividade prevaleciam sobre a técnica.

O filme foi rodado na Transilvânia, uma localização icónica que já foi palco de inúmeros clássicos do terror, e tem como protagonista Eszter Tompa, no papel de uma oficial de justiça que é consumida pela culpa após um suicídio ligado ao seu trabalho.

🎭 Uma Comédia Negra com Sotaque Filosófico

Se há algo que distingue Radu Jude é o seu humor peculiar. Mesmo tratando-se de um drama com críticas sociaisKontinental ’25 não perde a oportunidade de provocar sorrisos e reflexões. O filme explora o impacto da economia em crescimento na Roménia, com a sua protagonista a ser uma mera peça num jogo maior do mercado imobiliário.

Com diálogos afiados e filosóficos, a narrativa inclui referências aos conflitos na Ucrânia e em Gaza, tornando-se um filme com um olhar atual e crítico sobre o mundo.

“Todas as coisas humanas têm um lado ridículo, uma estupidez”, disse Jude. “Pode-se ver a seriedade do drama, mas ao mesmo tempo a dimensão ridícula.”

🏆 Urso de Ouro a Caminho?

A Berlinale está ao rubro, e Radu Jude é um dos favoritos. O cineasta já venceu o festival uma vez e, com este novo filme arrojado, pode bem repetir o feito. A decisão final será tomada pelo júri liderado por Todd Haynes, realizador de Carol e May December, que anunciará os vencedores no próximo sábado.

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Se Jude conquistar novamente o Urso de Ouro, será a consagração definitiva de um realizador que desafia constantemente as convenções do cinema. Será que um iPhone pode ser o novo Santo Graal do cinema independente? 📱🎬

A resposta, em breve, na Berlinale!