28 Years Later”: A Sequela de Ficção Científica com Cillian Murphy

cilliam murphy

A tão aguardada sequela de “28 Days Later” (2002), intitulada “28 Years Later”, está a caminho, com Cillian Murphy a retomar o seu papel no mundo pós-apocalíptico criado por Danny Boyle. As gravações da sequela foram recentemente concluídas, e o lançamento nos Estados Unidos está agendado para 20 de junho de 2025 .

Com um argumento de Alex Garland e a direção de Danny Boyle, a sequela promete trazer novamente a intensidade e a inovação que marcaram o filme original. Além de Murphy, o elenco conta com estrelas como Aaron Taylor-Johnson, Jodie Comer, Ralph Fiennes e Jack O’Connell .

“28 Years Later” marca o início de uma nova trilogia no universo apocalíptico, com Garland a escrever e produzir as próximas sequências. A realizadora Nia DaCosta assumirá a direção dos capítulos seguintes. Rumores indicam que a próxima obra da saga, “The Bone Temple”, começará a ser filmada em Londres em 2024 .

Filmes Subvalorizados Recomendados por Roger Ebert

Roger Ebert, um dos críticos de cinema mais influentes do século XX, deixou um legado inigualável com as suas análises perspicazes e apaixonadas. Ebert não apenas analisou filmes mainstream, mas também dedicou muita atenção a obras menos conhecidas que merecem ser vistas por um público mais amplo. Aqui estão alguns dos filmes subvalorizados que Ebert recomendou ao longo da sua carreira:

1. “Ripley’s Game” (2002)

“Ripley’s Game”, estrelado por John Malkovich, é um thriller que continua a saga de Tom Ripley, um criminoso reformado que vive uma vida luxuosa na Itália. Quando descobre que o seu parceiro, Reeves (Ray Winstone), planeia traí-lo, Ripley manipula um homem em fase terminal, Jonathan Trevanny (Dougray Scott), para cometer um assassinato. Este filme destaca-se pela performance brilhante e insidiosa de Malkovich, que Ebert considerou uma das melhores da sua carreira. A obra foi adicionada à lista de “Great Movies” de Ebert, destacando-se pela sua exploração do mal e da moralidade.

2. “The Pledge” (2001)

Dirigido por Sean Penn, “The Pledge” é um thriller psicológico estrelado por Jack Nicholson. O filme segue Jerry Black, um detetive à beira da reforma, que se compromete a encontrar o assassino de uma jovem. À medida que se aprofunda na investigação, Jerry torna-se obcecado, questionando a linha ténue entre justiça e loucura. Ebert elogiou a direção de Penn e a performance de Nicholson, descrevendo-o como um dos melhores trabalhos do ator. O filme é uma reflexão intensa sobre a obsessão e a busca pela verdade.

3. “Wings of Desire” (1987)

Realizado por Wim Wenders, “Wings of Desire” é uma obra-prima poética que segue anjos que observam a vida quotidiana em Berlim. Um dos anjos, interpretado por Bruno Ganz, apaixona-se por uma humana e decide tornar-se mortal para estar com ela. Ebert destacou a atmosfera meditativa do filme, que evoca uma sensação de elegia e reflexão. O filme é uma meditação sobre a mortalidade, o amor e a conexão humana, oferecendo uma experiência cinematográfica única.

4. “Woman in the Dunes” (1964)

Este drama psicológico japonês, dirigido por Hiroshi Teshigahara, é baseado no romance de Kōbō Abe. A história segue um entomologista que fica preso numa vila isolada onde é forçado a ajudar uma mulher a escavar areia para sobreviver. “Woman in the Dunes” é conhecido pela sua utilização inovadora do som e pelas suas metáforas existenciais. Ebert descreveu-o como um dos raros filmes que combina realismo com parábolas sobre a vida, destacando a sua capacidade de transmitir sentimentos de frustração e desespero através da sua atmosfera envolvente.

5. “Dekalog” (1989)

“Dekalog” é uma série de dez filmes polacos, cada um inspirado por um dos Dez Mandamentos, todos ambientados num complexo de apartamentos na Polónia dos anos 80. Realizada por Krzysztof Kieślowski, a série explora dilemas morais complexos enfrentados pelos residentes do edifício. Ebert classificou esta série como uma das suas favoritas, elogiando a sua abordagem profunda e nuançada da moralidade. A série é reconhecida pela sua habilidade em transformar questões éticas abstratas em histórias pessoais e emocionantes.

6. “Santa Sangre” (1989)

“Santa Sangre”, dirigido por Alejandro Jodorowsky, é um filme de terror surrealista que segue a vida de Fenix, um jovem traumatizado pelo seu passado violento. O filme é conhecido pelas suas imagens viscerais e narrativa incomum, explorando temas de controle e libertação. Ebert considerou “Santa Sangre” um dos melhores filmes de terror de todos os tempos, destacando a criatividade de Jodorowsky e a intensidade emocional da obra.

7. “Cléo from 5 to 7” (1962)

Dirigido por Agnès Varda, “Cléo from 5 to 7” é um clássico da Nouvelle Vague francesa. O filme segue a jornada introspectiva de Cléo, uma cantora pop que aguarda os resultados de um exame médico que pode confirmar se tem cancro. Através de um passeio pelas ruas de Paris, Cléo reflete sobre a sua vida, mortalidade e identidade. Ebert elogiou a combinação de drama, humor e existencialismo do filme, bem como a performance de Corinne Marchand no papel principal.

8. “Mishima: A Life in Four Chapters” (1985)

Dirigido por Paul Schrader, “Mishima: A Life in Four Chapters” dramatiza a vida do influente escritor japonês Yukio Mishima. O filme explora a complexidade da sua personalidade e as suas ideias radicais através de uma narrativa visualmente impressionante que mistura episódios biográficos com adaptações das suas obras. Ebert chamou-o de “um dos melhores e mais incomuns filmes biográficos já feitos”, destacando a sua profundidade e originalidade.

9. “Secrets & Lies” (1996)

Este drama de Mike Leigh aborda temas de identidade e relações familiares. A história segue Hortense, uma mulher negra adotada que decide encontrar a sua mãe biológica, apenas para descobrir que ela é uma mulher branca de classe trabalhadora. Leigh é conhecido pelo seu estilo de direção naturalista e improvisado, e “Secrets & Lies” é um excelente exemplo desse método. Ebert elogiou a autenticidade e a profundidade emocional das performances, especialmente as de Marianne Jean-Baptiste e Brenda Blethyn.

10. “Au Revoir les Enfants” (1987)

Baseado em eventos reais, “Au Revoir les Enfants” de Louis Malle é um comovente drama sobre um internato francês durante a ocupação nazi. A história segue a amizade entre um menino francês e um estudante judeu que está escondido no colégio. O filme captura a atmosfera tensa da França ocupada e o impacto da guerra nas crianças. Ebert destacou a forma como o filme retrata a vida quotidiana e a inocência infantil interrompida pela guerra, tornando-o um dos seus favoritos.

Estes filmes, apesar de não terem recebido a atenção mainstream que merecem, são exemplos brilhantes de narrativa cinematográfica e arte visual. Roger Ebert, com o seu olho crítico e amor pelo cinema, trouxe estas obras para a luz, oferecendo aos espectadores a oportunidade de explorar e apreciar filmes que de outra forma poderiam ter sido ignorados.

Polémica Envolvendo J.K. Rowling no Festival de Edimburgo

O Festival de Edimburgo, conhecido por ser um dos maiores eventos de artes cénicas do mundo, este ano será palco de uma peça altamente polémica que aborda os comentários controversos de J.K. Rowling sobre pessoas transgénero. A obra, intitulada “TERF”, imagina os atores Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint discutindo com a autora sobre as suas opiniões controversas em relação ao género biológico.

Veja Também : Tom Cruise na Cerimónia de Encerramento dos Jogos Olímpicos de Paris

A peça “TERF”, acrónimo de “Trans-Exclusionary Radical Feminist”, termo utilizado para descrever feministas que excluem as pessoas transgénero, foi criada por Joshua Kaplan. Kaplan, autor e diretor da peça, afirma que o objetivo principal da obra é destacar os direitos das pessoas transgénero e como as redes sociais têm contribuído para a polarização das discussões sobre este tema sensível.

Trelawny Kean, que interpreta Emma Watson na peça, descreveu “TERF” como uma intervenção dos atores para persuadir Rowling a cessar os seus comentários ofensivos no Twitter. “É uma tentativa de Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint de dizer a J.K. Rowling que pare de dizer atrocidades nas redes sociais”, afirmou Kean à France-Presse.

As mensagens frequentes de Rowling no Twitter, agora rebatizado como X, têm sido amplamente criticadas e levaram à sua categorização como uma “feminista radical que exclui a comunidade trans” (TERF). Para Kaplan, a peça é uma resposta direta às suas declarações e uma forma de promover um diálogo mais inclusivo e compreensivo sobre a identidade de género.

Veja Também : Henry Cavill protagoniza reboot de “Highlander” com novidades reveladas pelo realizador de “John Wick”

Para garantir a segurança e minimizar possíveis controvérsias, a produção de “TERF” tomou medidas preventivas, como a alteração do título original e a mudança do local de apresentação. Além disso, a personagem transgénero na peça permanecerá em anonimato durante toda a temporada, uma decisão tomada para proteger a integridade do elenco e da produção.

Berry Church Woods, produtor da obra e co-fundador da companhia de produção Civil Disobedience, expressou preocupações quanto à violência das discussões online sobre a questão transgénero. “Esperamos que a nossa companhia seja forte o suficiente para lidar com todas as patetices sobre este assunto”, comentou Woods, destacando a importância de abordar temas sociais delicados com sensibilidade e responsabilidade.

Veja Também: Tom Cruise na Cerimónia de Encerramento dos Jogos Olímpicos de Paris

J.K. Rowling, que reside em Edimburgo, ainda não se pronunciou publicamente sobre a peça. No entanto, a autora já esteve envolvida em várias polémicas desde dezembro de 2019, quando expressou apoio a uma investigadora que foi demitida por afirmar que as pessoas transgénero não podem mudar o seu sexo biológico. Esta posição provocou uma reação significativa por parte da comunidade trans e dos seus aliados, incluindo os próprios atores da saga “Harry Potter”.

Daniel Radcliffe, que interpretou Harry Potter, revelou que já não mantém contacto com Rowling e expressou tristeza pelos acontecimentos. Emma Watson e Rupert Grint também se distanciaram da autora, mesmo quando esta detalhou a sua posição e revelou ter sido vítima de agressão sexual e violência doméstica. Apesar das controvérsias, Rowling continua a ser uma figura proeminente e influente, dividindo opiniões entre feministas radicais que a veem como uma heroína e ativistas trans que a consideram uma adversária.

A peça “TERF” promete ser um ponto alto no Festival de Edimburgo deste ano, refletindo o intenso debate em torno dos direitos das pessoas transgénero na Escócia. Em 2022, o governo escocês aprovou uma lei para facilitar a transição de género, que foi posteriormente bloqueada pelo governo central em Londres, sublinhando as divisões políticas e sociais sobre o tema.

Joshua Kaplan, ao criar “TERF”, pretende explorar a complexidade das discussões nas redes sociais e a perda de nuances nas conversas sobre identidade de género. A peça alterna cenas do presente com momentos do passado de Rowling, oferecendo uma visão sobre os motivos que podem ter influenciado as suas opiniões. A produção espera que, ao enfrentar diretamente estas questões, possam promover uma maior compreensão e empatia entre os diferentes pontos de vista.

Tom Cruise na Cerimónia de Encerramento dos Jogos Olímpicos de Paris

tom cruise

A aguardada cerimónia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Paris contará com a surpreendente participação de Tom Cruise. A estrela de “Missão: Impossível” esteve presente desde o início do evento desportivo, marcando presença em diversas competições. A notícia foi divulgada pelo Deadline, que citou fontes próximas da organização.

Veja Também : Henry Cavill protagoniza reboot de “Highlander” com novidades reveladas pelo realizador de “John Wick”

Tom Cruise participará na entrega da bandeira olímpica à cidade de Los Angeles, futura anfitriã dos Jogos Olímpicos de 2028. Durante a cerimónia, a presidente de Los Angeles, Karen Bass, receberá a bandeira das mãos de Anne Hidalgo, presidente da câmara de Paris. “Será uma grande produção de Hollywood”, revelou uma fonte ao Deadline.

O site TMZ acrescentou que Cruise descerá do topo do Stade de France no momento da entrega da bandeira, seguido pela exibição de um vídeo de dois minutos que mostrará a sua viagem de avião até Los Angeles, terminando com um salto de paraquedas junto ao letreiro de Hollywood, que celebrou 100 anos em 2023.

Veja Também: Stephen King elogia “Um Lugar Silencioso: Dia Um” com crítica sucinta e impactante

Apesar das expectativas, a organização dos Jogos Olímpicos de Paris não confirmou oficialmente a participação de Tom Cruise, mantendo os detalhes em segredo até ao dia do evento .

Henry Cavill protagoniza reboot de “Highlander” com novidades reveladas pelo realizador de “John Wick”

O ator Henry Cavill, conhecido pelos seus papéis em “Super-Homem” e “The Witcher”, prepara-se para um novo desafio no reboot de “Highlander”. O realizador de “John Wick”, Chad Stahelski, revelou novas informações sobre este aguardado projeto, prometendo uma abordagem fresca e empolgante à clássica saga de imortais.

Veja Também : Sequela de “Beetlejuice”, de Tim Burton, será o filme de abertura do Festival de Cinema de Veneza

Cavill, cuja carreira começou a ganhar destaque na série “The Tudors”, tem consolidado a sua reputação como um dos principais atores de ação de Hollywood. Além dos seus papéis icónicos, recentemente protagonizou “The Ministry of Ungentlemanly Warfare” de Guy Ritchie, mostrando a sua versatilidade e talento.

Veja Também: Stephen King elogia “Um Lugar Silencioso: Dia Um” com crítica sucinta e impactante

O reboot de “Highlander” é um dos projetos mais esperados pelos fãs de ação e fantasia. Stahelski, que revitalizou o género com a série “John Wick”, está ao leme desta nova versão, prometendo cenas de luta inovadoras e uma narrativa envolvente. Detalhes sobre o enredo e o restante elenco ainda são escassos, mas a combinação de Cavill e Stahelski sugere um filme repleto de adrenalina e intensidade.

Judi Dench e Siân Phillips fazem história ao serem admitidas no exclusivo Garrick Club

O lendário Garrick Club de Londres, conhecido pela sua exclusividade masculina desde a sua fundação em 1831, deu um passo histórico ao admitir as suas primeiras mulheres como sócias. As icónicas atrizes Judi Dench e Siân Phillips são as pioneiras desta mudança, conforme informou a imprensa britânica na terça-feira. Esta decisão marca um momento significativo na luta pela igualdade de género em instituições de prestígio e poder.

Veja Também : #MeToo francês: Benoît Jacquot levado a tribunal, Jacques Doillon libertado

O Garrick Club, localizado no bairro de Covent Garden, tem uma longa história de associação com figuras influentes, incluindo juízes, advogados, jornalistas e líderes políticos. Entre os seus membros notáveis, constam o rei Carlos III e os atores Brian Cox e Benedict Cumberbatch. A pressão para abrir as portas às mulheres aumentou significativamente após a publicação de uma lista de membros pelo jornal The Guardian em março, o que levou a saídas proeminentes, como a do diretor do Serviço Secreto MI6, Richard Moore, e do secretário-geral de Downing Street, Simon Case.

A votação decisiva para a admissão de mulheres ocorreu em maio e, numa movimentação rara, o clube acelerou o processo de nomeação para Judi Dench, de 89 anos, e Siân Phillips, de 91 anos, reconhecendo-as como “membros proeminentes”. Judi Dench é mundialmente conhecida pelos seus papéis em filmes da saga James Bond e é uma das atrizes inglesas mais premiadas, com um Óscar e sete nomeações, além de dois Globos de Ouro. Siân Phillips, uma atriz galesa famosa pelos seus papéis no teatro e pelo trabalho no filme “Duna” de David Lynch, também se destaca pelo seu contributo ao cinema e televisão.

Outras mulheres, como a ex-ministra do Interior Amber Rudd e a jornalista de televisão Cathy Newman, deverão seguir o exemplo de Dench e Phillips, ingressando no clube. Em 2015, uma votação similar não obteve maioria suficiente, e em 2021, uma petição liderada por Cherie Booth, esposa do ex-primeiro-ministro Tony Blair, também falhou. Booth relembrou como em 1976 teve que ficar na entrada do clube enquanto o seu futuro marido tinha permissão para entrar, destacando as desigualdades que perduravam até agora.

veja também : Sequela de “Beetlejuice”, de Tim Burton, será o filme de abertura do Festival de Cinema de Veneza

Esta mudança no Garrick Club representa não só uma vitória simbólica para a igualdade de género, mas também um reflexo das mudanças sociais mais amplas, onde a inclusão e a igualdade estão finalmente a ganhar terreno em todas as esferas da vida pública e profissional.

#MeToo francês: Benoît Jacquot levado a tribunal, Jacques Doillon libertado

A onda de acusações do movimento #MeToo continua a fazer ondas no cinema francês, com os cineastas Benoît Jacquot e Jacques Doillon no centro de uma nova polémica. Ambos foram detidos para interrogatório na segunda-feira, após acusações de violência sexual feitas por Judith Godrèche e outras atrizes. Enquanto Jacquot enfrentará a justiça, Doillon foi libertado sem acusação.

Benoît Jacquot, conhecido por filmes como “Adeus, Minha Rainha” e “Diário de Uma Criada de Quarto”, foi mantido sob custódia policial por 48 horas e será apresentado à justiça francesa na quarta-feira. A sua advogada, Julia Minkowski, expressou indignação pela detenção, classificando-a de “questionável” e defendendo que uma audiência em liberdade teria sido mais apropriada. Já Jacques Doillon, cuja filmografia inclui “Ponette” e “Rodin”, foi libertado sem acusação, após ser interrogado pela polícia. A sua advogada, Marie Dosé, criticou a custódia policial, considerando-a injustificada devido à antiguidade dos factos denunciados, que remontam a 36 anos.

Veja Também : Sequela de “Beetlejuice”, de Tim Burton, será o filme de abertura do Festival de Cinema de Veneza

As acusações contra Jacquot e Doillon surgiram no início de fevereiro, quando Judith Godrèche, de 52 anos, apresentou queixas na justiça francesa. Godrèche acusou Jacquot de violação e Doillon de agressão sexual, alegando que os crimes ocorreram quando era menor de idade. O caso de Jacquot é particularmente complexo, dado o seu relacionamento com Godrèche ter começado quando ela tinha apenas 14 anos, com o consentimento dos pais da atriz. A relação, descrita por Godrèche como de “dominação” e “perversão”, foi amplamente conhecida na comunicação social e no mundo do cinema.

Além de Godrèche, outras duas atrizes denunciaram Jacquot: Julia Roy, por agressão sexual, e Isild le Besco, por violação de menor de 15 anos e violação, ocorridas entre 1998 e 2007. Jacquot, um realizador prolífico com mais de 50 filmes e filmes para TV, tem uma longa história de trabalho com atrizes renomadas como Catherine Deneuve e Isabelle Huppert. No entanto, a sua abordagem ao trabalho, descrita por ele como a necessidade de estar “apaixonado” pelas suas atrizes, levantou questões sobre a dinâmica de poder e consentimento nos seus relacionamentos profissionais.

A investigação da Procuradoria de Paris está focada em alegados crimes como violação de um menor com menos de 15 anos por uma pessoa com autoridade, violação, violência doméstica e agressão sexual de um menor com menos de 15 anos por uma pessoa com autoridade. Esta custódia policial permitiu acareações entre os realizadores e algumas das atrizes que os acusam, incluindo Godrèche.

Veja Também : “Anatomia de uma Queda” Estreia no TVCine Top: Um Thriller Psicológico a Não Perder

As advogadas de ambos os cineastas denunciaram os “ataques à presunção de inocência” dos seus clientes e criticaram a cobertura mediática das detenções. Este caso destaca as tensões contínuas no movimento #MeToo francês, onde figuras proeminentes da indústria cinematográfica enfrentam um escrutínio cada vez maior sobre o seu comportamento passado.

Este desenvolvimento no caso de Jacquot e Doillon sublinha a importância de uma investigação rigorosa e justa, equilibrando as necessidades de justiça para as vítimas e a proteção dos direitos dos acusados. À medida que o #MeToo continua a evoluir, é crucial que tanto o público quanto a indústria cinematográfica permaneçam vigilantes e empenhados em promover um ambiente de trabalho seguro e respeitoso para todos.