Comic-Con 2025 Ficou Animada: Coyote vs. Acme, Bad Guys 2  e Até Episódio com Fantoches em Star Trek

Cena épica com o Coiote em tribunal, animais criminosos com novas recrutas e… o regresso de Johnny Cash? Tudo aconteceu no Hall H

A manhã de sábado da Comic-Con 2025 começou com um estouro — literalmente. O Hall H, o maior palco da convenção, encheu-se de gargalhadas, personagens animadas e foguetes desgovernados. E não estamos a falar de ficção científica ou super-heróis — foi a vez da animação brilhar.

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Entre os destaques: um vislumbre emocionante (e hilariantemente destrutivo) de Coyote vs. Acme, novidades sobre Bad Guys 2, e até um episódio futuro de Star Trek: Strange New Worlds onde… todos viram fantoches.

Coyote vs. Acme: do cancelamento ao júri popular

O filme híbrido de acção real e animação, Coyote vs. Acme, esteve quase perdido para sempre. Após ter sido cancelado pela Warner Bros. por razões orçamentais, foi agora oficialmente resgatado — com estreia marcada para 28 de Agosto de 2026.

E sim, o Coiote vai finalmente levar a Acme a tribunal!

Inspirado por um artigo satírico publicado na New Yorker em 1990, o filme mostra o icónico Wile E. Coyote a processar a empresa cujos produtos o têm, há décadas, deixado em chamas, espalmado ou em queda livre.

Num dos momentos mais divertidos do painel, os fãs assistiram a um clipe onde o advogado do Coiote, interpretado por Will Forte, lança acidentalmente um patim-foguete dentro da sala de audiências, incendiando o juiz.

John Cena surge como o advogado da Acme, confiante e manipulador, que encanta o júri… que inclui uma personagem de cartoon.

“Pensava mesmo que este filme nunca veria a luz do dia,” disse Forte, visivelmente emocionado.

Entre explosões ao som de “Hurt” na voz de Johnny Cash, cameos de Bugs Bunny, Tweety e Galo Gugu, e até um actor a interromper o painel com uma ordem de cessar e desistir em nome da Acme, ficou claro: Coyote vs. Acme vai ser uma homenagem aos Looney Tunes como há muito não víamos.

Bad Guys 2: mais criminosos… e agora com as Bad Girls

O elenco de Bad Guys 2 também subiu ao palco para apresentar novas imagens do filme e partilhar histórias de bastidores. Marc Maron, que dá voz à Cobra, revelou (em tom de brincadeira) que gravou algumas falas amarrado no chão:

“Achei que o personagem precisava de mais profundidade.”

A sequela vai introduzir uma nova equipa de criminosas: as Bad Girls, com vozes de Danielle Brooks, Natasha Lyonne e Maria Bakalova. Baseado nas novelas gráficas de Aaron Blabey, o filme continua a combinar humor afiado, acção e animais antropomórficos em grande estilo.

Star Trek com… marionetas?

Sim, leu bem. A terceira temporada de Strange New Worlds vai ter um episódio onde toda a tripulação da USS Enterprise é transformada em… fantoches. A revelação foi feita pela Paramount, com direito a um teaser da colaboração com a lendária Jim Henson Creature Shop.

Ainda não se sabe como ou porquê, mas uma coisa é certa: o universo Star Trek está a tornar-se cada vez mais imprevisível — e divertido.

Bónus cósmico: o que mais já se viu na Comic-Con 2025?

A edição deste ano promete ser uma das maiores de sempre, com mais de 135 mil visitantes esperados. Até agora, os fãs já assistiram a:

  • Five Nights at Freddy’s 2
  • Predator: Badlands
  • A nova série Alien: Earth
  • E uma prévia de Project Hail Mary, com Ryan Gosling e um alien de pedra chamado Rocky.

A animação pode ter dominado o sábado, mas o fim-de-semana ainda promete mais surpresas cósmicas, sangrentas e, quem sabe, até musicais.

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Kiyoshi Kurosawa Vai Fazer um Filme de Samurais — Mas Esqueçam as Lutas de Espada

O mestre do terror japonês promete uma incursão arrepiante ao género jidaigeki… passada inteiramente dentro de um castelo

O nome Kurosawa é sagrado no cinema japonês — mas neste caso não estamos a falar de Akira, o realizador de Os Sete Samurais. Estamos a falar de Kiyoshi Kurosawa, mestre do terror psicológico moderno, responsável por obras tão inquietantes como Cure (1997) ou Pulse (2001). E agora, após 40 anos de carreira, o realizador prepara-se para entrar num território novo: o cinema de samurais. Mas, como seria de esperar, à sua maneira.

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“Quero mesmo fazê-lo uma vez na vida”, confessou à Associated Press. “E parece que está mesmo a acontecer — embora ainda haja muitas incertezas.”

Samurais sim, chanbara não

Não esperem duelos épicos ao pôr-do-sol, nem heróis a brandir katanas ao som de tambores. O filme de Kurosawa será passado quase inteiramente dentro de um castelo, num ambiente claustrofóbico e silencioso, típico da sua abordagem ao horror — onde o que não se vê é tão ou mais perturbador do que o que está em frente à câmara.

“Será uma narrativa inquietante, como nas minhas outras obras, só que no período samurai,” explicou.

É o tipo de conceito que faz os cinéfilos salivar: um jidaigeki minimalista, soturno, e emocionalmente opressivo. Um filme de época sem floreados — mas cheio de tensão.

O realismo como mentira cinematográfica

Apesar da sua fama como realizador de terror, Kurosawa insiste na importância do realismo como base.

“Talvez seja uma fraqueza minha,” diz. “Mas preciso de contar histórias num cenário que pareça real. E depois… invento uma mentira por cima disso.”

Mesmo os seus elementos mais grotescos são sempre enquadrados com verosimilhança — um truque herdado do seu ídolo, Alfred Hitchcock.

Em filmes como Cure, sobre um detective que investiga uma série de homicídios inexplicáveis, Kurosawa utiliza planos longos e estáticos para acentuar o desconforto e a frieza emocional. Em Cloud, o seu thriller mais recente, um jovem tenta lucrar com esquemas de revenda online — até que as suas vítimas regressam para o confrontar. Simples, mas perturbador. Como sempre.

“Não acredito que tudo possa ser feliz num Japão realista,” afirma. “Há sempre tensão. Sempre algo inquietante.”

Uma estreia aguardada… mas sem pressa

A nova incursão no cinema de época ainda está envolta em mistério — o realizador prefere não revelar datas, nomes ou pormenores. Mas sabe-se que não terá grandes batalhas, nem multidões. Terá, em vez disso, a habitual atmosfera carregada, personagens assombradas, e uma arquitectura emocional que Kurosawa domina como poucos.

O realizador foi recentemente homenageado no festival Japan Cuts, em Nova Iorque, onde recebeu o prémio Cut Above, distinguindo uma carreira marcada pela consistência, ousadia e mestria técnica. Recorde-se também que em 2020 venceu o Leão de Prata no Festival de Veneza com Wife of a Spy, um drama conjugal com espionagem à mistura, passado durante a Segunda Guerra Mundial.

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Kiyoshi Kurosawa não quer fazer ficção científica, nem filmes de acção. Quer apenas continuar a mentir — de forma meticulosa, elegante e assustadoramente realista. E se isso envolver samurais fechados num castelo, tanto melhor.

Ryan Gosling Perde a Memória no Espaço e Faz Amizade com um Alien de Pedra: O Filme Mais Bizarro e Cativante da Comic-Con

Project Hail Mary junta ficção científica rigorosa, comédia à bruta e uma relação improvável entre homem e extraterrestre… chamado Rocky

Sim, é verdade: Ryan Gosling gritou “What’s up, Hall H!” com boné de camionista e camisa de flanela, perante mais de 6 mil fãs em delírio. Mas o que realmente surpreendeu o público da Comic-Con foi a combinação inusitada que traz consigo em Project Hail Mary, o novo filme de Phil Lord e Chris Miller. A saber: uma catástrofe cósmica, muita ciência, piadas absurdas e… um alienígena em forma de pedra sem cara. Chama-se Rocky — e já é ícone de cosplay garantido.

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Sete meses antes da estreia oficial, a Amazon MGM Studios exibiu os primeiros cinco minutos do filme e algumas cenas adicionais (ainda em estado embrionário) que deixaram o público rendido à química entre Gosling e Rocky, a nova dupla improvável do cinema intergaláctico.

“O universo depende disto: será que dois homens adultos conseguem fazer amizade?”

A frase, dita por Chris Miller, parece o início de uma comédia indie… mas é, na verdade, o cerne emocional de Project Hail Mary, a adaptação do livro de Andy Weir (autor de The Martian), com argumento de Drew Goddard.

Phil Lord explicou que o foco do filme não está apenas na missão para salvar a humanidade de um desastre ecológico intergaláctico, mas sim na ligação entre dois seres solitários: Ryland Grace (Gosling), um ex-professor do ensino básico, e Rocky, o tal alienígena rochoso que não tem cara, mas tem muito carisma.

Gosling, que entra literalmente num estado de amnésia numa nave perdida no espaço, descreveu a experiência como “ver-me como um homem das cavernas do espaço, num pijama de placenta”. E sim, essa foi mesmo a descrição que ele usou após ver a primeira cena do filme no painel da Comic-Con.

“De Emma Stone a uma pedra com personalidade”

Quando lhe perguntaram se a sua relação com Rocky rivalizava com outras grandes parcerias da sua carreira (sim, Emma Stone incluída), Gosling foi diplomático e fugiu à pergunta. Andy Weir, por outro lado, não resistiu a brincar:

“De Emma Stone a uma pessoa feita de pedra.”

A verdade é que Project Hail Mary tem tudo para ser uma mistura entre The Martian e O Filme Lego, com o toque irreverente típico de Lord e Miller, os realizadores que voltam ao espaço depois de terem sido afastados de Solo em 2018.

“Este filme não é um Mac, é um PC,” disse Lord. “Pode ser bonito, mas nunca vai ser bonitinho.”

Gosling: herói relutante, cientista acidental

Sobre a sua personagem, Gosling comentou:

“Identifico-me com a sua relutância. Tirando o pequeno detalhe de ter um doutoramento em biologia molecular, ele é uma pessoa perfeitamente normal. Está aterrorizado — e com razão.”

O filme promete equilibrar a ciência dura (com equações reais revistas obsessivamente por Weir, produtor e autor do livro) com momentos de humor e desespero existencial à lá buddy movie.

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E sim, haverá amizade sincera entre um humano em crise e um alien que parece um calhau com coração. O bromance que não sabíamos que precisávamos.

Bring Her Back — O Novo Terror da A24 que Está a Chocar o Mundo (e a Fazer Espectadores Desmaiar)

A24 volta a provocar arrepios com um filme onde Sally Hawkins brilha no meio da insanidade… e do terror físico mais grotesco

⚠️ Aviso: este filme não é para os fracos de estômago. Literalmente.

Depois do sucesso surpreendente de Talk to Me, os irmãos australianos Danny e Michael Philippou estão de regresso com Bring Her Back, o seu novo mergulho no terror sobrenatural — e este vem com tudo: cultos, sangue, gritos, crianças problemáticas, e uma Sally Hawkins absolutamente arrepiante.

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Aliás, para os mais sensíveis, talvez o nome da atriz britânica — duas vezes nomeada ao Óscar — seja a última âncora emocional antes do filme se transformar numa espiral de loucura, dor e horror visceral. Literalmente visceral. Num dos momentos mais marcantes da obra (e não é um exagero), houve quem desmaiasse nas salas de cinema nos EUA e na Austrália. Agora, é a vez dos britânicos — e, esperemos, dos portugueses em breve — enfrentarem este desafio sensorial.

Um filme que começa com uma forca… e só piora a partir daí

A primeira cena já dá o tom: imagens granuladas de rituais de um culto com pessoas torturadas e enforcadas. Não há aquecimento, não há “introdução simpática” — Bring Her Back mergulha-nos imediatamente numa atmosfera de pânico, acompanhada por uma banda sonora dissonante e um design sonoro de Emma Bortignon que é, sem exagero, perturbador.

A história segue Andy (Billy Barratt) e Piper (Sora Wong), dois meios-irmãos que encontram o pai morto na banheira. Passam a viver com Laura, uma ex-orientadora educacional interpretada por Hawkins com um entusiasmo quase psicótico. A casa é caótica, cheia de tralha, isolada nas colinas, e habitada também por Oliver, um menino mudo com comportamentos… digamos, não recomendados para antes de jantar.

Sally Hawkins: de musa de Del Toro a encarnação do desassossego

A prestação de Sally Hawkins é, como seria de esperar, brilhante e desconfortável. A sua personagem oscila entre o acolhimento maternal e o desequilíbrio absoluto, tratando Piper como substituta da filha falecida e desfazendo Andy com comentários passivo-agressivos cada vez mais inquietantes. Mas o verdadeiro motor do horror é Oliver. Desde comer moscas a bater nos vidros como um animal selvagem, o rapaz protagoniza a tal cena que levou alguns a saírem da sala.

Não a vamos descrever aqui. Mas a crítica britânica resume bem: é “body horror clássico, daqueles que nos fazem ter pesadelos com a quebra de ossos e o som de algo a rasgar por dentro”.

Entre o terror puro e a metáfora do luto

Tal como já vimos em obras recentes da A24, como Hereditário ou A Lenda do Demónio, o terror não é só estético: é existencial. Bring Her Back é também um retrato cru do luto, da culpa, da necessidade de substituição e da erosão emocional que certos traumas podem provocar. É um filme sobre dor, mas contado como um pesadelo febril.

Ainda assim, nem tudo é perfeito. O argumento por vezes escorrega em soluções óbvias — há uma porta trancada que é tão previsível como inevitável — e o título talvez prometa mais mistério do que realmente entrega. Mas a viagem é intensa o suficiente para que o destino final nem incomode tanto.

Conclusão

Se procuras terror de fácil digestão, Bring Her Back não é o teu filme. Mas se és daqueles que ainda tem pesadelos com The RingThe Babadook ou Talk to Me, então prepara-te: este filme vai ficar contigo durante dias — ou pelo menos até te esqueceres do som daquele estalido ósseo horrível.

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A24 volta a entregar um filme visualmente marcante, psicologicamente devastador e, claro, com aquele toque de terror físico que desafia os limites do que se pode mostrar no grande ecrã. E se achavas que Sally Hawkins não podia ser assustadora… é porque ainda não viste este filme.

Scott Eastwood e Sylvester Stallone em Alta Tensão: “Alarum: Código Mortal” Chega aos Cinemas a 7 de Agosto

Quando o passado não fica enterrado, a luta pela sobrevivência começa… com tudo a arder.

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Preparem-se para um verão escaldante nas salas de cinema! A partir de 7 de agosto, estreia Alarum: Código Mortal, um thriller explosivo protagonizado por Scott EastwoodSylvester Stallone e Willa Fitzgerald, que promete transformar cada minuto numa corrida contra o tempo — e contra todo o tipo de inimigos, incluindo os fantasmas do passado.

Quando os ex-agentes se apaixonam… e a CIA não perdoa

Joe (Eastwood) e Lara (Fitzgerald) pensavam ter deixado para trás as suas vidas como assassinos ao serviço de agências secretas. Escondidos num refúgio romântico, tudo muda quando assistem à queda de um avião e, entre os destroços, encontram uma pen drive com dados ultrassensíveis. A partir desse momento, começa uma perseguição letal por parte de governos, mercenários e até antigos colegas de profissão.

Entre os caçadores está Chester (Sylvester Stallone), um veterano agente da CIA que tem apenas uma missão: eliminar qualquer rasto de informação… incluindo quem a transporta. O filme transforma-se rapidamente num jogo de sobrevivência global, onde a confiança é uma moeda perigosa e as alianças duram o tempo de um disparo.

O regresso de Stallone aos thrillers de espionagem

Depois de dar corpo a ícones como Rocky e Rambo, Sylvester Stallone regressa em grande estilo ao género que ajudou a moldar. Em Alarum: Código Mortal, o ator norte-americano incorpora um antagonista duro, impiedoso, mas com um código de honra próprio. Já Scott Eastwood, herdeiro da lenda Clint Eastwood, volta a demonstrar por que razão é um dos nomes fortes da ação contemporânea.

O elenco conta ainda com Mike Colter (Luke CageMissão de Resgate), garantindo que a tensão se mantém sempre em níveis elevados — e que os confrontos são tudo menos previsíveis.

Realismo, adrenalina e conspiração em alta dose

Com um argumento centrado na manipulação governamental e nas zonas cinzentas do mundo da espionagem, o filme cruza ação intensa, perseguições alucinantes e dilemas morais, numa produção de ritmo implacável. A realização aposta num realismo cru e numa narrativa envolvente, que coloca o espectador no centro do conflito — onde ninguém está realmente a salvo.

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Para os fãs de thrillers de espionagem e ação musculada, Alarum: Código Mortal promete ser um dos filmes mais adrenalínicos deste verão.

📅 Estreia: 7 de agosto

Spinal Tap 2 Já Tem Trailer — e Traz Paul McCartney e Elton John Para o Palco Mais Barulhento do Mundo 🤘

Mais de 40 anos depois, a banda mais fictícia (e hilariante) do heavy metal está de volta. E desta vez, não vêm sozinhos.

🎸 A San Diego Comic-Con 2025 começou com decibéis bem elevados: o primeiro trailer oficial de Spinal Tap 2 foi revelado no painel de realizadores e trouxe consigo duas lendas da música real — Paul McCartney e Elton John — que se juntam à lendária banda fictícia nesta nova e esperada sequela.

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O realizador Rob Reiner, que regressa também no papel do cineasta Marty DiBergi, apresentou o trailer num momento que rapidamente se tornou viral. E sim, This is Spinal Tap volta a subir o volume… para além do 11.

O regresso da banda que nunca se foi

O trailer arranca com um flashback do filme original, lançado em 1984, e que se tornou num clássico absoluto do humor musical. Logo de seguida, vemos Paul McCartney a falar sobre uma possível reunião, deixando claro que esta sequela não é apenas uma sátira – é também uma carta de amor ao rock.

As imagens reveladas mostram os membros da Spinal Tap a reencontrarem-se 40 anos depois. O tempo passou, os egos não diminuíram, e o merchandising parece ainda mais confuso que antes. Mas há uma certeza: estão de volta para um último (e possivelmente épico) concerto.

Entre ensaios de fotos, reuniões desastrosas e ajustes técnicos com amplificadores que continuam a ir até 11, a banda prepara-se para o que promete ser o concerto mais caótico e glorioso da sua carreira fictícia.

Elton John no palco. Sim, leste bem.

O trailer termina com imagens bombásticas do espectáculo, onde se destaca a presença de Elton John, ao piano, a partilhar o palco com os Tap. Um momento tão improvável quanto absolutamente perfeito para um filme que sempre viveu no limbo entre realidade e delírio musical.

Um clássico do “mockumentário”

Para quem não conhece o original (shame on you!), This is Spinal Tap é um dos filmes fundadores do género “mockumentary” — documentários fictícios em tom satírico. Acompanhava a digressão nos EUA de uma banda britânica de heavy metal cujos desastres em palco (e fora dele) são tão hilariantes quanto absurdos. O filme tornou-se objeto de culto, especialmente entre músicos e fãs de rock que reconheciam nas personagens muitas verdades escondidas sob o exagero.

Estreia marcada para setembro

Com estreia confirmada nos EUA a 12 de setembroSpinal Tap 2 junta-se à lista de regressos improváveis e altamente desejados em Hollywood. Ainda sem data de estreia para Portugal, o mais certo é que aterre nos nossos cinemas pouco tempo depois — com sorte, com som surround a fazer tremer as cadeiras.

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Este será o último concerto? A última digressão? O fim da banda mais desafinada da história? Só o tempo (e os decibéis) dirão. Mas uma coisa é certa: ninguém satiriza o rock como a Spinal Tap.

Elon Musk vai chegar ao cinema – e já há ator escolhido para o interpretar

Ike Barinholtz, estrela de “The Studio”, foi escolhido para dar vida ao controverso bilionário Elon Musk no novo filme de Luca Guadagnino.

🚀 De Sal Saperstein a Elon Musk: a carreira de Ike Barinholtz está prestes a entrar em órbita. Conhecido até há pouco tempo como um rosto secundário da comédia televisiva norte-americana, o ator e argumentista viu a sua carreira dar um salto gigantesco com o sucesso da série The Studio, da Apple TV+, e prepara-se agora para aquele que será, sem dúvida, o papel mais mediático da sua vida: Elon Musk no cinema.

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O filme chama-se “Artificial” e é realizado por Luca Guadagnino, o cineasta italiano que nos trouxe obras como Chama-me Pelo Teu Nome e Challengers. O projecto está a ser desenvolvido para a Amazon MGM Studios e, embora envolto em secretismo, sabe-se que será uma comédia dramática centrada no mundo da Inteligência Artificial — nomeadamente os bastidores da revolução tecnológica mais polémica dos últimos anos.

Musk, Altman e o caos de 2023

De acordo com a imprensa especializada de Hollywood, Artificial poderá focar-se nos acontecimentos em torno da OpenAI em 2023, quando Sam Altman, co-fundador e CEO, foi afastado e recontratado num curto espaço de dias, gerando um verdadeiro motim entre os colaboradores da empresa. Elon Musk, também ele um dos fundadores da OpenAI, poderá ter um papel decisivo na narrativa — e agora já sabemos quem o interpretará.

Barinholtz, de 48 anos, não é um nome que associamos imediatamente a dramas biográficos, mas a escolha parece acertada para um filme que promete combinar humor, crítica social e uma dose de absurdo tecnológico, marca registada de Guadagnino nos seus projectos mais recentes.

Elenco de luxo

A acompanhar Barinholtz estará um elenco recheado de talento reconhecido pela Academia. Confirmados estão Andrew Garfield (nomeado ao Óscar por Tick, Tick… Boom! e Até ao Último Homem) e Yura Borisov, revelação em Anora, um dos filmes sensação de Cannes este ano.

Também em negociações está Monica Barbaro, que brilhou recentemente em A Complete Unknown. Já garantidos no elenco estão ainda Cooper Koch, conhecido por Monstros: A História de Lyle e Erik Menendez, e Cooper Hoffman, filho do saudoso Philip Seymour Hoffman e revelação em Licorice Pizza.

Um filme sobre IA que promete gerar polémica

A escolha de Elon Musk como figura central — numa altura em que o bilionário acumula polémicas tanto como inovações — torna este projecto particularmente apetecível. O facto de Artificial surgir pelas mãos de Guadagnino, um realizador com talento para cruzar intimismo com grande escala emocional, deixa antever uma abordagem tão elegante quanto provocadora.

Não é todos os dias que vemos um filme de prestígio abordar directamente as figuras mais influentes (e divisivas) da tecnologia contemporânea. E será fascinante ver como Ike Barinholtz — vindo do humor ácido e da sátira televisiva — se adapta ao perfil de um dos homens mais poderosos e enigmáticos da era moderna.

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A estreia ainda não tem data oficial, mas com rodagem prevista para o final de 2025, é de esperar que Artificial se torne um dos títulos a ter em conta na época de prémios seguinte.

A Nova Guerra das Estrelas em Hollywood: Paramount Vendida à Skydance Após Compromissos com Governo Trump

O estúdio de “Missão Impossível”, “Transformers” e “Star Trek” muda de mãos num acordo de 8 mil milhões de dólares que levanta sérias questões sobre liberdade editorial e pressão política.

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Foi aprovado: a Skydance, produtora responsável por títulos como Top Gun: Maverick, vai comprar a Paramount Global, um dos maiores estúdios de Hollywood, num negócio avaliado em 8 mil milhões de dólares (cerca de 6,8 mil milhões de euros). A decisão foi validada esta quinta-feira pela Comissão Federal de Comunicações (FCC) dos EUA — mas a polémica está longe de terminar.

A autorização só foi concedida depois da Skydance assinar um compromisso por escrito com o governo norte-americano, garantindo que a programação da nova empresa respeitará as diretrizes do executivo de Donald Trump, nomeadamente a rejeição explícita de conteúdos que promovam a diversidade, a equidade e a inclusão de forma activa. Em troca, a FCC garantiu luz verde à fusão — uma manobra que levanta dúvidas profundas sobre independência editorial e interferência política na cultura pop.

A queda de Colbert e o silêncio da CBS

O momento da decisão deixou muitos observadores políticos e culturais em alerta, especialmente porque surge poucos dias após o anúncio do cancelamento do programa “The Late Show” com Stephen Colbert, um dos críticos mais duros de Trump na televisão americana.

Segundo a CBS, canal pertencente à Paramount, trata-se de uma “decisão puramente financeira”, mas o contexto levanta suspeitas: o anúncio surgiu apenas três dias depois de Colbert criticar no ar o acordo de 16 milhões de dólarescelebrado entre a Paramount e Trump, chamando-lhe “um grande suborno”.

Colbert, que assumiu o programa em 2015 após a saída de David Letterman, tem sido uma voz vocal contra Trump e as suas políticas. O antigo presidente não perdeu tempo a celebrar o cancelamento na sua rede Truth Social: “Adoro que tenham demitido o Colbert. O seu talento era ainda menor que os seus índices de audiência.”

senadora democrata Elizabeth Warren foi uma das vozes mais críticas: “Os Estados Unidos merecem saber se o seu programa foi cancelado por motivos políticos.”

O império da Paramount — e o que está em jogo

Paramount Global é dona de um catálogo que inclui alguns dos maiores nomes da história do cinema e televisãoMissão ImpossívelTransformersStar Trek, além dos canais CBSMTVNickelodeonComedy Central e o serviço de streaming Paramount+. A compra pela Skydance representa um dos maiores movimentos de concentração de poder mediático em décadas.

A produtora Skydance, liderada por David Ellison, filho do bilionário fundador da Oracle, Larry Ellison, comprometeu-se com a FCC a garantir uma “diversidade de pontos de vista políticos”. Uma expressão que, segundo analistas, pode abrir caminho para uma limitação dos conteúdos que abordam questões raciais, de género ou sexualidade, frequentemente alvo de ataques pela ala mais conservadora da política americana.

Entre o entretenimento e a manipulação

Nos EUA, os talk shows noturnos sempre desempenharam um papel central na crítica política, numa tradição que remonta a Johnny Carson e continuou com Jay Leno, Letterman, e mais recentemente, Jimmy Fallon, Jimmy Kimmel e Stephen Colbert. São espaços de comentário, sátira e opinião. Que um deles seja cancelado dias depois de uma crítica aberta a um acordo com o governo não passa despercebido.

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O debate sobre liberdade de expressão, independência dos media e pressão política na indústria do entretenimentopromete intensificar-se nos próximos meses. O que está em causa não é apenas o futuro da Paramount ou da Skydance — é o futuro do próprio papel da televisão e do cinema na vida pública americana.

Leonardo DiCaprio Está de Volta (e com Mau Feitio): Novo Trailer de One Battle After Another Promete Acção, Sarcasmo e Revolução

🎬 Preparem-se para ver Leonardo DiCaprio como nunca antes: barbas por fazer, olhar desconfiado e ar de quem já viu (e fez) muita coisa. O novo teaser de One Battle After Another, o muito aguardado filme de Paul Thomas Anderson para a Warner Bros., foi finalmente revelado — e traz consigo a promessa de um thriller negro com acção, humor sarcástico e um elenco de luxo.

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Intitulado provocatoriamente Bad Hombre, o teaser oferece o maior vislumbre até agora do que nos espera quando o filme chegar às salas a 26 de Setembro. E sim, será o primeiro filme de Anderson a estrear em IMAX — o que nos leva a crer que, para além das neuroses e diálogos afiados que o realizador adora, teremos também direito a imagens de encher o olho.

Revolucionários à moda antiga (e com contas por saldar)

A sinopse oficial ainda é escassa, mas a descrição no IMDb adianta o essencial: “Quando um inimigo do passado ressurge após 16 anos, um grupo de ex-revolucionários reúne-se para resgatar a filha de um dos seus.” Clássico? Talvez. Paul Thomas Andersonesco? Com toda a certeza.

A história é livremente inspirada em Vineland, romance de 1990 de Thomas Pynchon, autor que o realizador já explorou em Inherent Vice (2014), com Joaquin Phoenix. E, como seria de esperar, o tom parece equilibrar o absurdo do quotidiano com a tensão constante de quem já não sabe se ainda está numa guerra ou se apenas se esqueceu de crescer.

Um elenco de luxo para um mundo à deriva

Além de DiCaprio (cujo personagem parece ser descrito no trailer como o tal “bad hombre”), o elenco inclui Benicio del ToroSean PennRegina HallWood HarrisAlana Haim (que volta a colaborar com Anderson depois de Licorice Pizza) e Teyana Taylor.

E sim, o trailer já nos oferece algumas pérolas: tiroteios estilizados, diálogos tensos a meio de nada, olhares desconfiados atrás de óculos escuros e um DiCaprio com aquele ar característico de “não confiem em mim… mas também não me ignorem”.

O regresso de Paul Thomas Anderson à acção (com estilo)

Depois de dramas íntimos como Phantom Thread e comédias disfarçadas como Licorice Pizza, Anderson parece pronto a mostrar que também sabe brincar com géneros mais clássicos — e se há alguém capaz de filmar uma perseguição automóvel e transformá-la numa meditação sobre o falhanço humano, é ele.

Com 11 nomeações aos Óscares e uma reputação de autor consagrado, Anderson mantém-se uma figura única no cinema americano — alguém que consegue fundir o experimentalismo com narrativas acessíveis, e o absurdo com o sublime.

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Conclusão

One Battle After Another promete ser mais do que um mero filme de acção. Com DiCaprio a liderar um elenco de elite e Paul Thomas Anderson a explorar novos formatos visuais e narrativos, este poderá ser um dos grandes eventos cinematográficos do ano. E se o teaser Bad Hombre serve de indicador, é melhor começarmos já a preparar-nos para o caos — e para a diversão que vem com ele.

Elle Fanning e o Predador Formam Aliança Improvável no Novo Filme da Saga: Predador: Badlands

Realizado por Dan Trachtenberg, filme estreia em novembro e traz uma nova abordagem centrada na personagem alienígena

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Foi revelado um novo e electrizante trailer de Predador: Badlands, o aguardado regresso da saga Predador ao grande ecrã — e com uma reviravolta inesperada: desta vez, o famoso caçador alienígena poderá ser… um herói.

Ao seu lado estará Elle Fanning, num papel central que promete dar nova alma à franquia. Com 27 anos e uma carreira que começou ainda na infância, a actriz é conhecida por títulos como Super 8, Maléfica, The Great e A Complete Unknown. Segundo a própria, é uma fã assumida da saga iniciada em 1987 com Arnold Schwarzenegger.

Um novo capítulo, um novo planeta

Predador: Badlands chega aos cinemas a 6 de novembro, incluindo sessões em IMAX, e marca o regresso do realizador Dan Trachtenberg, que assinou o elogiado Prey (O Predador: Primeira Presa), lançado diretamente no Disney+ em 2022. Nesse filme, a acção recuava ao século XVIII e à Nação Comanche — desta vez, o cenário avança para o futuro.

A história passa-se num planeta remoto, onde um jovem Predador (interpretado por Dimitrius Schuster-Koloamatangi), excluído do seu clã, encontra uma inesperada aliada em Thia (Fanning). Juntos, embarcam numa jornada perigosa à procura do adversário supremo — numa narrativa que mistura ficção científica, drama e aventura.

Uma abordagem centrada no Predador

Em entrevista à revista Empire, Trachtenberg revelou que Badlands se afasta dos filmes anteriores por colocar o Predador no centro da história. “É a primeira vez que o acompanhamos como protagonista. Esta é uma história sobre identidade, exílio e sobrevivência — com muito sangue, claro”, brincou o realizador.

Com efeitos visuais promissores e uma dupla improvável no centro da acção, Predador: Badlands poderá ser o renascimento épico que a franquia precisava — e uma nova porta de entrada para quem nunca viu um caçador intergaláctico em acção.

As Feiticeiras Voltaram: Nicole Kidman e Sandra Bullock Já Estão a Filmar Practical Magic 2

A tão esperada sequela arranca com abraços, cemitérios… e uma promessa mágica: as irmãs Owens estão de regresso

É oficial: Practical Magic 2 já está em filmagens e as bruxas mais adoradas do final dos anos 90 estão de volta. Nicole Kidman publicou um vídeo no Instagram onde aparece com Sandra Bullock no primeiro dia de filmagens, e a legenda é clara como uma poção de verdade: “The witches are back.”

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No curto vídeo, vemos as duas actrizes num cemitério, junto a uma lápide — cenário perfeito para quem conhece o tom místico e trágico da saga das irmãs Owens. Com um abraço cúmplice, Kidman e Bullock dão o tom para o que aí vem: uma sequela carregada de nostalgia, mas com ingredientes novos no caldeirão.

O Regresso das Irmãs Owens

Bullock e Kidman voltam a dar vida a Sally e Gillian Owens, as duas irmãs com sangue de bruxa que conquistaram o público em 1998 com Practical Magic – Magia e Sedução, filme baseado no romance homónimo de Alice Hoffman. A história original girava em torno de uma maldição familiar: todos os homens que se apaixonam pelas mulheres Owens estão condenados a morrer. Entre rituais, amores e espíritos vingativos, o filme tornou-se um clássico de culto entre fãs de feitiçaria cinematográfica.

Embora os detalhes da nova história estejam guardados como um bom feitiço, sabe-se que será inspirada numa das obras mais recentes da série literária de Alice Hoffman — o que promete uma continuação fiel, mas com novos rumos emocionais e mágicos.

Um Elenco Feiticeiro

As queridas tias Jet e Fran Owens também estão de volta, novamente interpretadas por Dianne Wiest e Stockard Channing. Mas há novas caras a juntar-se ao clã: Lee Pace (Bodies Bodies Bodies), Joey King (The Act), Maisie Williams (Game of Thrones), Xolo Maridueña (Blue Beetle) e Solly McLeod (The Dead Don’t Hurt). Um elenco diverso e recheado de talento para trazer frescura à narrativa encantada.

A realização está a cargo de Susanne Bier (Bird Box), enquanto o argumento é assinado por Akiva Goldsman (co-autor do primeiro filme) e Georgia Pritchett (Succession). A combinação de vozes femininas fortes e criadores experientes é prometedora — e talvez seja o ingrediente secreto para fazer desta sequela um verdadeiro feitiço cinematográfico.

Um Feitiço Que Demorou, Mas Chegou

A vontade de fazer Practical Magic 2 não é nova. Nicole Kidman confessou à Variety que ela e Bullock pensaram logo numa continuação enquanto filmavam o original: “Estávamos a rodar e já dizíamos: e se…? Já lançámos o nosso feitiço há muito tempo. E agora está a funcionar.”

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Com estreia marcada para 18 de Setembro de 2026, Practical Magic 2 promete ser mais do que uma simples sequela — será uma reunião de irmandade, feitiçaria, e provavelmente, lágrimas e gargalhadas. Afinal, como diz o velho ditado: o que é mágico, nunca morre.

Jamie Lee Curtis Reencontra Lindsay Lohan e Deixa Aviso: ‘Freakier Friday’ Vai Ser Uma Carta de Amor às Mães e Filhas

Actriz de ‘Halloween’ revela detalhes emocionantes do novo filme, fala sobre os Emmy, e reage ao cancelamento do talk-show de Stephen Colbert

Jamie Lee Curtis está oficialmente de volta à comédia familiar que conquistou uma geração. A icónica actriz, conhecida tanto pelo terror de Halloween como pelo humor de Freaky Friday, confirmou que reencontrar Lindsay Lohan para a sequela Freakier Friday foi mais do que um regresso ao passado — foi um reencontro emocional, divertido e cheio de aprendizagens.
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Em declarações à Variety durante os Las Culturistas Culture Awards, Curtis revelou: “Ela ensinou-me tanto. Tem uma equipa incrível. Às vezes estávamos a filmar e havia duas pessoas a segurar grandes luzes só para nos favorecerem no plano. É o chamado ‘Lindsay lighting’ — isso dava uma óptima marca!”

A Mãe Agora é Avó, e a Filha é Mãe

Baseado no romance de Mary Rodgers de 1972, o primeiro Freaky Friday (2003) mostrou uma mãe e uma filha a trocarem de corpo, com muitas lições pelo caminho. Agora, Freakier Friday introduz um “twist multigeracional” com Anna (Lohan) já no papel de mãe, abrindo espaço para novas trocas, conflitos e… quem sabe, mais do que duas gerações envolvidas?

Curtis descreve o novo filme como “uma carta de amor a todas as mães, avós, irmãs, primas e filhas”. E acrescenta: “É um filme feliz, nostálgico, engraçado, doce, com coração. Um verdadeiro filme da Disney mesmo a fechar o Verão.”

Um Elenco Que Mistura Nostalgia e Juventude

Além de Curtis e Lohan, o filme traz de volta várias caras conhecidas: Chad Michael Murray, Mark Harmon, Christina Vidal Mitchell, Haley Hudson, Lucille Soong, Stephen Tobolowsky e Rosalind Chao. Mas há também sangue novo no elenco, com Manny Jacinto (The Acolyte), Maitreyi Ramakrishnan (Never Have I Ever), Julia Butters e Sophia Hammons a juntarem-se à aventura.

Com realização de Nisha Ganatra, argumento de Jordan Weiss (Dollface) e produção a cargo de Andrew Gunn e Kristin Burr, o projecto conta ainda com Curtis e Lohan como produtoras executivas — uma dupla que sabe o que está a fazer, dentro e fora do ecrã.

Dos Filmes aos Emmy… e um Adeus Amargo

Para além do novo filme, Jamie Lee Curtis também celebrou a sua segunda nomeação aos Emmy pela participação em The Bear, na pele de Donna. “É inacreditável. É uma série linda e estou muito feliz por fazer parte dela. Sou fã desde o início”, confessou.

Quanto à possibilidade de um spin-off da sua personagem? “Nunca, nunca”, garantiu.

E, num momento mais amargo, reagiu ao cancelamento do Late Show de Stephen Colbert: “É péssimo. Ia estar no programa daqui a duas semanas. Nunca lá fui. Gosto mesmo dele — é inteligente, engraçado, uma pessoa adorável. É terrível.”

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A Comédia Familiar Está de Volta

Freakier Friday estreia nos cinemas americanos a 8 de Agosto e promete recuperar o charme do original com uma roupagem moderna, cheia de nostalgia, emoção e risos para todas as idades. Se já era fã da troca de corpos de 2003, prepare-se: esta nova versão poderá ser ainda mais… freaky.

‘Fantastic Four: First Steps’ — A Primeira Reacção ao Filme Que Está a Fazer História no Universo Marvel

Pedro Pascal, Vanessa Kirby e um Galactus colossal conquistam os fãs nas primeiras críticas entusiásticas

As primeiras reacções ao muito aguardado Fantastic Four: First Steps chegaram… e o entusiasmo não podia ser maior. Depois de anos de expectativas e várias tentativas falhadas de adaptar a Primeira Família da Marvel ao grande ecrã, parece que a Marvel Studios acertou finalmente na fórmula. Segundo os primeiros críticos que viram o filme, estamos perante “uma das melhores coisas que a Marvel já fez”.

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Realizado por Matt Shakman (WandaVision) e com argumento de Josh Friedman (Avatar: The Way of Water), Eric Pearson (Black Widow) e Jeff Kaplan, o filme aposta num ambiente retro-futurista dos anos 60 — e segundo os primeiros testemunhos, a aposta compensa. A direcção artística é descrita como “deslumbrante”, os efeitos visuais comparados aos de Interstellar, e Galactus? “Imenso em IMAX” e “esmagador”.

Um Quarteto Fantástico verdadeiramente fantástico

Pedro Pascal assume o papel de Reed Richards, o icónico Mr. Fantastic, com uma interpretação que está a ser aclamada como a mais carismática e emocional até à data. Vanessa Kirby (Sue Storm) é descrita como “uma estrela cadente” — e não no mau sentido. Joseph Quinn (Johnny Storm) e Ebon Moss-Bachrach (Ben Grimm) completam o quarteto com interpretações igualmente elogiadas.

Segundo Andrew J. Salazar, o filme “é uma história sobre família acima de tudo, onde cada membro da equipa tem igual importância”. É uma afirmação que tem ecoado noutras reacções, com vários críticos a sublinharem que nenhum personagem foi “desaproveitado”.

Uma viagem cósmica com coração

Fantastic Four: First Steps não se limita ao espectáculo visual (que, segundo Brandon Davis, é “imaculado”), mas traz consigo uma narrativa com alma e emoção. Sharareh Drury elogia a combinação de “visuais estonteantes, história comovente, humor inteligente e acção épica”. Já o jornalista Chris Killian escreveu que o filme “parece finalmente trazer para o cinema a imaginação de Jack Kirby, como nunca antes”.

E, claro, não faltam promessas de surpresas para quem ficar até ao fim dos créditos.

Galactus, Surfista Prateado… e o que ficou de fora

Com Galactus como vilão principal e o Surfista Prateado a marcar presença com um visual “mesmo muito bom”, o filme entra de cabeça na mitologia cósmica da Marvel. No entanto, nem tudo o que foi filmado chegou à versão final. John Malkovich chegou a rodar cenas como o vilão Red Ghost, mas acabou por ser cortado. Uma decisão que, segundo o realizador, foi “dolorosa” mas necessária, devido à complexidade da narrativa e à construção do mundo retro-futurista.

Um novo marco para o cinema de super-heróis?

Com a estreia marcada para 24 de Julho, Fantastic Four: First Steps parece estar prestes a marcar um novo capítulo para a Marvel — e para o cinema de super-heróis em geral. A combinação de uma estética retro inspirada nos anos 60, personagens com profundidade emocional e vilões cósmicos de escala épica poderá finalmente dar aos Fantastic Four o lugar de destaque que sempre mereceram.

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Para já, as reacções não podiam ser mais positivas — e 2025 pode mesmo vir a ser recordado como o ano em que os filmes de super-heróis abraçaram de vez a sua estranheza maravilhosa. Como alguém escreveu: “É emocional e dá-te esperança. Dá-te um murro no estômago… e não para.”

Barbie Vai Trocar Margot Robbie por Animação: Novo Filme em Parceria com Estúdio dos “Mínimos”

🎀 A boneca mais famosa do planeta está prestes a reinventar-se mais uma vez. Quase dois anos depois de conquistar o mundo com o fenómeno Barbie, de Greta Gerwig, a Mattel está a preparar um novo filme da Barbie — mas agora em animação e em parceria com os criadores dos Mínimos.

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Sim, leste bem. A próxima incursão cinematográfica da Barbie será um filme animado para o grande ecrã, e a produção está a cargo da Illumination, o estúdio responsável por sucessos como Gru – o Maldisposto, Mínimos e Super Mario Bros: O Filme. A distribuição ficará a cargo da Universal Pictures, com quem a Illumination tem um acordo exclusivo.

De Barbiecore a Desenho Animado

O filme de 2023, realizado por Greta Gerwig e protagonizado por Margot Robbie e Ryan Gosling, foi um sucesso global — e um fenómeno cultural. Desde o movimento Barbenheimer até à avalanche de cor-de-rosa nas lojas, Barbie arrecadou mais de 1,4 mil milhões de dólares e garantiu oito nomeações para os Óscares, levando para casa a estatueta de Melhor Canção Original com “What Was I Made For?” de Billie Eilish e Finneas.

Mas se esse capítulo foi escrito em imagem real e com muito existencialismo, o novo filme promete mudar o tom e o público-alvo, apostando numa abordagem animada e, possivelmente, mais próxima do estilo familiar típico da Illumination — com humor caótico, ritmo acelerado e personagens adoráveis em modo pastel.

Segredo bem guardado (por agora)

Ainda não se sabe quem está envolvido na realização, dobragens ou argumento, e não há qualquer data de estreia definida. No entanto, o simples facto de juntar duas gigantes do entretenimento como a Mattel e a Illumination já está a gerar enorme expectativa.

Barbie e os seus amigos… em expansão cinematográfica

A Mattel está claramente a acelerar o seu motor de adaptações. Após a fusão das suas divisões de cinema e televisão, a empresa tem uma lista ambiciosa de projectos para os próximos anos:

  • Masters of the Universe (imagem real, previsto para 2026)
  • Matchbox, Monster High, Polly Pocket, UNO, Rock ‘Em Sock ‘Em Robots
  • E até um filme sobre a Bola 8 Mágica, para os mais supersticiosos

E como se não bastasse, Jon M. Chu, o realizador de Wicked, foi recentemente confirmado para comandar a adaptação de Hot Wheels.

Barbie, sempre Barbie

Este novo filme animado marca a primeira aventura da Barbie em animação feita para o cinema — embora a personagem já tenha tido inúmeras longas-metragens animadas em formato doméstico ao longo dos anos.

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A Mattel aposta agora em conquistar as salas de cinema com a fórmula de sucesso da Illumination. E quem sabe, se a Barbie animada conseguir repetir o sucesso da versão de Margot Robbie, talvez estejamos perante um novo capítulo cor-de-rosa… agora com olhos esbugalhados à la Mínimos.

Karl Urban Entra em Cena Como Johnny Cage: “Mortal Kombat II” Traz de Volta a Violência e os Fatalities ao Cinema

🥋🎬 Preparem-se, porque os gritos de “Finish Him!” vão voltar a ecoar nas salas de cinema. O primeiro trailer de Mortal Kombat II foi finalmente revelado e promete tudo o que os fãs da saga adoram: lutas brutais, fatalities sangrentos, personagens lendárias… e agora com Karl Urban como Johnny Cage!

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A sequela do reboot lançado em 2021 tem estreia marcada para 23 de outubro e marca o verdadeiro regresso do universo Mortal Kombat ao grande ecrã — desta vez sem o contexto pandémico a atrapalhar as bilheteiras. Com Simon McQuoid de volta na realização, a promessa é simples: mais violência, mais sangue e mais fidelidade ao espírito do videojogo.

O que esperar? Socos, espadas, ganchos e… Johnny Cage!

O grande destaque do trailer é a estreia de Karl Urban no papel de Johnny Cage, o actor de ação vaidoso e irreverente que se tornou uma das figuras mais icónicas da série de videojogos. Conhecido pelo seu papel como Billy Butcher em The Boys, Urban parece encaixar na perfeição no estilo egocêntrico e sarcástico do personagem — e os fãs não tardaram a aplaudir a escolha.

Mas não se fica por aqui. O elenco está recheado de nomes conhecidos do primeiro filme e de novidades que farão qualquer fã gritar “Fatality!” de entusiasmo:

Regressos confirmados:

  • Lewis Tan como Cole Young
  • Jessica McNamee como Sonya Blade
  • Ludi Lin como Liu Kang
  • Mehcad Brooks como Jax
  • Josh Lawson como Kano
  • Chin Han como Shang Tsung
  • Tadanobu Asano como Raiden
  • Hiroyuki Sanada como Scorpion
  • Joe Taslim como Sub-Zero
  • Max Huang como Kung Lao

Novas personagens e atores:

  • Adeline Rudolph como Kitana
  • Tati Gabrielle como Jade
  • Damon Herriman como Quan Chi
  • Ana Thu Nguyen como Sindel
  • Desmond Chiam como Jerrod
  • CJ Bloomfield como Baraka
  • Martyn Ford como o temível Shao Kahn

Uma aposta de alto risco para a Warner Bros.

O primeiro filme, lançado em 2021, foi um sucesso relativo dadas as circunstâncias da pandemia e das restrições sanitárias ainda em vigor. Mas agora, em 2024, não há desculpas: o estúdio Warner Bros. precisa que Mortal Kombat II se destaque num mercado competitivo para garantir a continuidade da saga no cinema.

O orçamento do novo filme ainda não foi divulgado, mas tudo indica que a produção ganhou um impulso considerável — e a entrada de nomes como Karl Urban é um sinal claro dessa ambição.

Um legado sangrento que não morre

A saga Mortal Kombat não é propriamente novata em adaptações cinematográficas. Os filmes de 1995 e 1997 (sim, aquele com Christopher Lambert como um Raiden de cabelo branco) marcaram época, ainda que com resultados mistos. Seguiram-se séries de animação e imagem real, sempre com uma legião de fãs pronta a reencontrar os seus guerreiros favoritos.

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Com este novo capítulo, Mortal Kombat II parece finalmente ter encontrado o equilíbrio entre nostalgia e brutalidade moderna. E com Johnny Cage a distribuir pontapés e piadas más em igual medida, o ringue está pronto — que comece o combate.

“Eddington”: Ari Aster Transforma a Pandemia Num Western de Horror Satírico e Não Há Máscara Que Nos Proteja Disto

🎬 Enquanto muitos de nós passávamos o confinamento a fazer pão de massa mãe ou a ver Tiger King, Ari Aster estava a escrever um western. Mas não um western qualquer — Eddington, o seu novo filme, é um mergulho absurdo, violento e profundamente desconfortável no inferno social e político que foi (e ainda é) viver num mundo pós-2020.

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Um western na era dos vírus… e dos virais

A história passa-se em Nova Iorque? Não. Los Angeles? Nem por isso. Em Eddington, tudo acontece numa pequena cidade fictícia do Novo México, onde o xerife Joe Cross (Joaquin Phoenix) decide concorrer à câmara contra o popular presidente Ted Garcia (Pedro Pascal). O que começa como uma rixa política evolui para um confronto pessoal que explode nas redes sociais e se alastra às ruas.

O uso de máscaras, os conflitos raciais, o culto da desinformação e o espectro constante da violência são explorados de forma sarcástica, brutal e por vezes surreal — tudo em pleno confinamento, com personagens que parecem saídas de um feed de Twitter particularmente inflamado.

A verdadeira infecção? As redes sociais

Para construir este cenário apocalíptico mas reconhecível, Aster mergulhou no mundo digital: criou várias contas em redes sociais para compreender os diferentes “algoritmos ideológicos” e anotou obsessivamente comportamentos e frases durante o confinamento. O resultado é uma galeria de personagens tão caricatas quanto trágicas:

  • Louise (Emma Stone), mulher do xerife, dividida entre a mãe conspiracionista (Deirdre O’Connell) e o líder carismático de um culto à la QAnon (Austin Butler);
  • O vice-xerife negro (Micheal Ward), envolvido nas manifestações após o caso George Floyd;
  • Um adolescente activista de fachada (Cameron Mann), mais interessado em impressionar uma rapariga do que em mudar o mundo.

“A crítica não é às personagens, é à tecnologia que as distorce”, explica Aster. Eddington é, acima de tudo, um retrato do colapso comunicacional — um mundo onde ninguém consegue sequer concordar sobre o que está a acontecer.

Um vírus invisível, mas omnipresente

Curiosamente, muito poucos personagens estão doentes com COVID no filme. Como o próprio realizador resume: “Há muitos vírus em Eddington. Muitos virais.” A pandemia é mais pano de fundo do que tema central — mas a sua presença é esmagadora, não pelos sintomas físicos, mas pela fratura social irreversível que desencadeou.

Há ainda uma segunda ameaça a pairar sobre a cidade: um centro de dados alimentado por inteligência artificial a ser construído às portas de Eddington. O futuro parece tão distópico como o presente, com Aster a sugerir que estamos apenas a viver uma crise enquanto outra, ainda maior, fermenta nos bastidores.

Ari Aster, o profeta do apocalipse moderno?

Com Hereditário e Midsommar, Aster reinventou o horror com um toque de elegância e perturbação psicológica. Em Beau Is Afraid, levou-nos à beira do absurdo existencial. Agora, com Eddington, parece querer dizer: o verdadeiro terror já aconteceu — e ninguém sabe como lidar com isso.

Durante a pandemia, encontrou consolo nas caminhadas e nos livros. Mas admite que escreveu este guião “em estado de ansiedade e de pânico, que só tem aumentado”. E confessa estar desesperado por uma visão do futuro que não seja dominada pelo medo.

Por enquanto, oferece-nos Eddington — um espelho deformado da sociedade moderna, onde o western clássico se cruza com sátira política, comédia negra e a angústia de uma época que ainda não digerimos por completo.

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E quanto a uma sequela? “Está a borbulhar na minha cabeça… mas gostava apenas de viver numa altura menos estranha, por favor”, diz, entre risos nervosos. Se fosse outra pessoa, riríamos com ele. Mas vindo de Ari Aster, ficamos antes à espera do próximo pesadelo.

Hollywood Aposta Forte na Nostalgia: “O Meu Pequeno Pónei” Vai Ter Filme em Imagem Real

Depois do sucesso estrondoso de Barbie, Hollywood volta-se para mais uma marca icónica do mundo dos brinquedos: O Meu Pequeno Pónei está de regresso ao grande ecrã — e, pela primeira vez, em imagem real. A notícia foi avançada pela Variety, confirmando que o novo projeto está em desenvolvimento com a chancela da Hasbro Studios e da Amazon MGM Studios.

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Dos brinquedos para o mundo real 🦄✨

Lançada originalmente em 1981 por Bonnie Zacherle, Charles Muenchinger e Steve D’Aguanno, a linha My Little Pony conquistou gerações com os seus pónéis coloridos, crinas escováveis e histórias de amizade. Após vários filmes e séries animadas ao longo das décadas, faltava apenas um passo: uma adaptação com atores de carne e osso.

Ainda sem elenco ou equipa criativa definida, este será o primeiro filme em imagem real baseado na famosa marca — e tudo indica que a aposta é séria, seguindo o modelo de grande produção à Barbie.

Um fenómeno multigeracional

O sucesso de O Meu Pequeno Pónei começou nos anos 80, mas foi com Friendship Is Magic, a série lançada em 2010, que a marca ganhou novo fôlego e atraiu também uma legião de fãs adultos, incluindo um número crescente de homens — os chamados bronies, que se tornaram parte do fenómeno cultural.

Entre brinquedos, filmes lançados diretamente para vídeo, comics e jogos, O Meu Pequeno Pónei tornou-se num verdadeiro império de fantasia, cor e valores como amizade, empatia e colaboração — características que, a avaliar pela recente tendência de Hollywood, serão adaptadas com uma nova camada de sátira, coração e espectáculo visual.

Hasbro segue as pegadas da Mattel

Depois da ascensão meteórica de Barbie nos cinemas, a Hasbro quer repetir o sucesso com as suas próprias propriedades. A empresa norte-americana já tem em andamento adaptações de:

  • Cluedo (cinema e TV, com a Sony),
  • The Forgotten Realms (spin-off de Dungeons & Dragons, para a Netflix),
  • Magic: The Gathering (filme com a Legendary e série animada na Netflix).

ver também : Sega Quer Voltar a Ser Gigante — E Hollywood Pode Ser a Sua Arma Secreta 🎮🎬

Agora, O Meu Pequeno Pónei junta-se ao lote, com a missão de conquistar as bilheteiras e — quem sabe — competir com as grandes franquias no pódio do entretenimento global.

Sega Quer Voltar a Ser Gigante — E Hollywood Pode Ser a Sua Arma Secreta 🎮🎬

Depois do sucesso de Sonic, a empresa japonesa sonha com um novo reinado (e talvez com filmes de Persona?)

Durante décadas, a Sega foi sinónimo de tardes passadas entre máquinas de arcada, batalhas épicas nas consolas caseiras e ícones que marcaram gerações — Sonic, Shinobi, Streets of Rage… Mas depois do colapso da Dreamcast em 2001, a gigante japonesa desapareceu dos radares enquanto a Nintendo, a Sony e as produtoras ocidentais dominavam o mundo dos videojogos.

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Agora, impulsionada por um novo fôlego vindo de Hollywood, a Sega quer voltar à ribalta. E ao que tudo indica, está pronta para usar o cinema como trampolim.

Sonic abriu o caminho… e as portas do cinema

O sucesso colossal dos filmes Sonic, protagonizados por Jim Carrey como o tresloucado vilão Dr. Robotnik, revelou que a mascote azul ainda tem muito a dizer. Com três filmes em poucos anos e milhões nas bilheteiras, a Sega descobriu um novo público — e reconquistou os mais nostálgicos.

Não admira, por isso, que outras propriedades intelectuais estejam a caminho do grande ecrã: Shinobi está em fase de adaptação cinematográfica, Yakuza já deu origem a uma série de televisão… e Persona? Segundo o COO da Sega, Shuji Utsumi, “os fãs devem estar atentos”. Sim, leu bem.

Do jogo ao ecrã, e de volta outra vez

O fenómeno não se limita a nostalgia. A Sega, que comprou recentemente a criadora de Angry Birds, aposta também num chamado “Super Jogo”: um projecto ambicioso que vai misturar videojogos, redes sociais e até inteligência artificial. Tudo isto com um orçamento à escala global.

E para acompanhar esse crescimento, a empresa está a expandir-se fisicamente — abriu recentemente a sua primeira megaloja em Xangai e prepara-se para inaugurar uma segunda em Tóquio, apostando forte na cultura pop japonesa e no turismo em alta.

Sonic é retro? Talvez. Mas é também rentável

As receitas de licenciamento dispararam, o público jovem está a redescobrir os jogos clássicos, e a combinação de merchandising, filmes e videojogos parece finalmente funcionar para a Sega como há décadas não acontecia.

Enquanto a Nintendo reina no mundo das consolas com a Switch, a Sega joga outra cartada: a do entretenimento multiplataforma. O passado está a seu favor. O futuro, se Hollywood continuar a colaborar, também pode estar.

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📀 Sonic 3: O Filme estreia nos cinemas este Natal. E, se tudo correr bem, talvez Persona ou Streets of Rage cheguem a seguir…

O Regresso de uma Lenda Disparatada: Liam Neeson Brilha no Reboot de The Naked Gun

Aparentemente, ainda é possível fazer comédias como antigamente — pelo menos se o nome for The Naked Gun. A nova versão do clássico de humor absurdo, agora protagonizada por Liam Neeson como o destemido (e completamente desastrado) Tenente Frank Drebin Jr., começa a ser exibida para críticos e jornalistas e as primeiras reacções são entusiásticas: é hilariante, absurda e fiel ao espírito dos filmes originais.

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Liam Neeson, o herói improvável da comédia

Conhecido pelas suas performances intensas em filmes como Taken e Schindler’s List, Liam Neeson não era, à partida, o nome esperado para assumir o legado cómico deixado por Leslie Nielsen. Mas parece que a escolha revelou-se genial. Críticos como @BrandonDavisBD já afirmam que “Liam Neeson não devia ser assim tão engraçado. Mas é!” e que o filme poderá até saciar os fãs órfãos de um hipotético Austin Powers 4.

A personagem de Frank Drebin Jr. — filho do icónico detetive da trilogia original — é uma homenagem directa ao humor “nonsense” e físico que definiu The Naked Gun, Airplane! e outras comédias do universo Zucker-Abrahams-Zucker. Com Neeson no papel principal, o filme não só respeita a herança deixada por Nielsen, como acrescenta uma frescura inesperada, segundo quem já viu.

Uma avalanche de piadas (mas com bom gosto)

Nas redes sociais, críticos como @katcystephan e @ErikDavis reforçam que o humor do novo The Naked Gun é “deliciosamente estúpido” — no melhor sentido — e que o filme “evita tudo o que poderia ser ofensivo, entregando apenas paródia pura e bizarra”. Realizado por Akiva Schaffer (Popstar, Saturday Night Live) e produzido por Seth MacFarlane (Family Guy, Ted), o filme parece ter encontrado o equilíbrio perfeito entre homenagem e inovação.

Com centenas de “gags” visuais e piadas rápidas, a nova versão assume-se como uma carta de amor ao género das spoof movies — um subgénero praticamente desaparecido de Hollywood, substituído por comédias mais irónicas ou formulaicas. “Não me ria assim há muito tempo”, escreve um crítico. “Saí da sala com um sorriso de orelha a orelha.”

Pamela Anderson e um elenco improvável

Além de Neeson, o elenco reúne uma série de figuras inesperadas que prometem dar ainda mais cor à comédia. Pamela Anderson parece ser o “casting perfeito”, segundo várias reacções, juntando-se a nomes como Paul Walter Hauser, CCH Pounder, Kevin Durand, Cody Rhodes, Liza Koshy, Eddie Yu e Danny Huston. Esta diversidade de perfis promete um desfile constante de personagens bizarras e situações imprevisíveis.

Estreia marcada: 1 de Agosto de 2025

O novo The Naked Gun chega às salas de cinema no dia 1 de Agosto de 2025. A sinopse oficial, em tom épico e satírico, promete:

“Só um homem tem o conjunto de competências necessário… para liderar a Police Squad e salvar o mundo! O Tenente Frank Drebin Jr. (Liam Neeson) segue os passos do pai em The Naked Gun, realizado por Akiva Schaffer e produzido por Seth MacFarlane.”

Um regresso triunfal ao humor clássico?

O desafio era imenso: reinterpretar uma das comédias mais queridas dos anos 80 e 90 sem trair o espírito original. Mas, segundo as primeiras reacções, The Naked Gun (2025) não só cumpre esse desafio, como renova a esperança de que ainda há espaço para comédia física, escancarada e livre de cinismo no cinema contemporâneo.

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Se procurava um filme para rir do princípio ao fim, tomar um banho de nostalgia e ver Liam Neeson a tropeçar em tudo e todos — literalmente — marque já na agenda: Agosto de 2025 pode ser o mês em que voltamos a rir “à moda antiga”.

Emmys 2025: Favoritos, Surpresas e a Luta Pelo Regresso da Glória Televisiva

À medida que se aproxima a cerimónia dos Emmys de 2025, a indústria televisiva entra em modo de campanha total, com estratégias de bastidores, projeções, estatísticas e uma avalanche de expectativas. Este ano, os três grandes contendores são Severance (Apple TV+), The Studio (Apple TV+) e The Penguin (HBO Max), com nomeações impressionantes. No entanto, há surpresas a emergir — como Adolescence, uma produção britânica da Netflix que entrou directamente na corrida ao topo com 13 nomeações e excelentes probabilidades.

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The Studio e Seth Rogen lideram a comédia

A sátira The Studio não só quebrou o recorde de nomeações numa estreia (23 nomeações!), como se tornou a nova menina-dos-olhos da crítica e da Academia. Seth Rogen, que escreve, realiza, produz e protagoniza, pode juntar-se ao restrito clube de artistas que venceram quatro Emmys numa só noite. Entre os rivais, The Bear ainda tem presença forte, mas o seu impacto crítico parece ter abrandado na terceira temporada. Hacks continua firme, apesar da ausência de Paul W. Downs na categoria de actor secundário.

Catherine O’Hara, nomeada tanto por The Studio como por The Last of Us, poderá ser uma das surpresas da noite. E numa época de viragem, é possível que Hannah Einbinder (Hacks) ou Janelle James (Abbott Elementary) consigam finalmente o prémio merecido.

Severance vs. The Pitt no drama

Com 27 nomeações, Severance continua a ser o colosso da categoria de drama, mas terá de enfrentar a revelação do ano: The Pitt (HBO Max), que soma 13 nomeações e entusiasmo crescente. Adam Scott e Noah Wyle estão frente a frente na corrida para Melhor Actor Principal em Drama, enquanto Britt Lower poderá fazer história como Melhor Actriz Principal — se conseguir vencer a lendária Kathy Bates, a única nomeada por Matlock, o que pode jogar contra si.

Tramell Tillman poderá marcar um momento histórico, ao tornar-se o primeiro actor negro a vencer o prémio de Melhor Actor Secundário em Drama, graças ao seu enigmático Milchik em Severance.

A categoria limitada: Adolescence rouba o protagonismo

Embora The Penguin tenha confirmado o favoritismo com 24 nomeações, o verdadeiro choque veio de Adolescence. Esta série britânica, protagonizada por Stephen Graham, é apontada como favorita em seis categorias, incluindo Direcção, Argumento e Actores Secundários. Owen Cooper e Erin Doherty são apostas fortes, enquanto Michelle Williams (Dying for Sex) e Cristin Milioti (The Penguin) travam uma batalha renhida pelo troféu de Melhor Actriz Principal em Série Limitada.

A diversidade em destaque (e em dívida)

Os Emmys deste ano poderão quebrar algumas barreiras. Além de Tramell Tillman, Liza Colón-Zayas pode repetir a vitória como Melhor Actriz Secundária em Comédia, sendo a primeira latina a ganhar nesta categoria no ano passado. Catherine O’Hara, Harrison Ford (pela primeira nomeação da carreira!), e Bryan Cranston (nomeado por The Studio) adicionam prestígio e emoção ao conjunto dos candidatos.

E as previsões?

Se a tendência se mantiver, The Studio poderá dominar a comédia com um misto de inovação e nostalgia. Severance, com a sua realização meticulosa por Ben Stiller e Jessica Lee Gagné, tentará consolidar-se como a série de drama mais relevante do pós-Succession. E Adolescence, com o seu realismo cru e emoção contida, pode ser a surpresa da noite, roubando troféus à produção mais “pesada” de Colin Farrell, The Penguin.

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A contagem decrescente para os Emmys termina a 14 de Setembro, e até lá, espera-se muita campanha, controvérsia e especulação.