O Peso do Orçamento em “Andor” e Outras Produções de Star Wars

“Andor” é amplamente celebrado como uma das produções mais brilhantes da franquia Star Wars. A série trouxe complexidade narrativa e profundidade ao universo galáctico, conquistando tanto críticos como fãs. No entanto, o custo estrondoso de 645 milhões de dólares para duas temporadas levanta questões importantes sobre o futuro da franquia e a gestão orçamental da Disney.

O debate sobre se vale a pena investir em produções tão dispendiosas ganhou força recentemente, especialmente com os insucessos de outras séries de Star Wars que, apesar dos orçamentos colossais, não conseguiram justificar o investimento com audiências à altura.

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O Caso “Andor”: Uma Exceção Brilhante

“Andor” destaca-se pela sua abordagem madura e politizada, diferenciando-se de outras produções mais mainstream da franquia. No entanto, a série estreou com audiência inferior à de títulos como The Mandalorian, devido à ausência de personagens icónicos ou apelo imediato. Mesmo assim, a série garantiu uma segunda temporada graças a um acordo prévio. Sem essa decisão antecipada, é provável que “Andor” tivesse sido cancelada devido ao alto custo por episódio e à audiência inicial modesta.

A questão aqui não é a qualidade de Andor, mas sim a sustentabilidade de produções deste género. Por mais que a série tenha sido um triunfo criativo, a Disney não pode ignorar o impacto financeiro, já que investimentos tão elevados comprometem futuros projetos e franquias.

Outras Produções de Star Wars com Orçamentos Exorbitantes

Além de Andor, outros projetos da Disney enfrentaram problemas semelhantes:

“The Acolyte”: A série pretendia expandir o universo para além da era Skywalker, mergulhando no período da Alta República. Apesar de um custo superior a 200 milhões de dólares, a série foi mal recebida e teve audiência ainda mais baixa do que Andor. O orçamento desnecessariamente elevado tornou improvável qualquer continuidade, deixando a narrativa em aberto.

“Skeleton Crew”: Esta série, com um orçamento de 136 milhões de dólares, conseguiu destacar-se em termos de qualidade, mas os dados iniciais de audiência sugerem que será uma das séries menos vistas do universo Star Wars. Assim como em The Acolyte, o alto custo pode inviabilizar novas temporadas, apesar do potencial narrativo.

Impacto nas Produções Futuras

A obsessão da Disney por grandes orçamentos, aliados a audiências limitadas, aponta para um problema mais profundo: a incapacidade de alinhar investimentos com expectativas de retorno. Para os fãs, isso significa perder potenciais projetos e a continuidade de séries promissoras.

Por exemplo:

• Séries como Andor, que conquistaram uma base de fãs leal, podem nunca ter a oportunidade de explorar todo o seu potencial devido à necessidade de justificar os custos.

• Outras ideias criativas podem ser canceladas antes de sequer chegarem ao público.

Qual o Caminho a Seguir?

O problema não é a qualidade de produções como Andor, mas a estratégia de alocação de recursos da Disney. Para equilibrar criatividade e sustentabilidade financeira, é essencial:

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1. Reduzir Orçamentos Exorbitantes: Focar em narrativas que não dependam de efeitos visuais ou produções grandiosas para atrair audiências.

2. Apostar em Roteiros Fortes: Tal como Andor demonstrou, um bom enredo pode compensar a ausência de personagens icónicos.

3. Diversificar o Universo Star Wars: Ampliar a franquia com histórias menores e experimentais que não exijam investimentos astronómicos.

4. Estabelecer Metas de Audiência Realistas: Ajustar expectativas com base na escala e no apelo do projeto.

Reflexão Final

O caso de Andor é um exemplo brilhante de como o universo Star Wars pode evoluir, mas também serve como alerta sobre os perigos de gastos excessivos em produções que não conseguem alcançar audiências suficientemente amplas. O equilíbrio entre qualidade narrativa e sustentabilidade financeira será essencial para que a franquia continue a crescer sem comprometer o futuro criativo.

Keanu Reeves Reflete Sobre o Futuro de “John Wick” e o Spinoff “Ballerina”

Keanu Reeves, conhecido por seu desempenho icónico como John Wick, abordou recentemente o futuro da franquia e levantou questões sobre a possibilidade de um quinto filme. Durante uma entrevista ao CBS News para promover o seu papel em Sonic The Hedgehog 3, o ator foi direto: o seu coração está disposto a continuar, mas o corpo, particularmente os joelhos, parece estar a pedir uma pausa.

“Os Meus Joelhos Dizem ‘Não’”

Quando questionado sobre a viabilidade de “John Wick 5”, Reeves brincou, mas com sinceridade:

“Nunca se pode dizer nunca. O meu coração quer, mas os meus joelhos agora dizem ‘Não consigo fazer outro John Wick’.”

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Este comentário reflete as exigências físicas extremas associadas ao papel, que inclui sequências intensas de ação e lutas elaboradas, características marcantes da franquia. Apesar disso, Reeves não fechou a porta a novas possibilidades, deixando os fãs esperançados.

O Regresso em “Ballerina”

Embora o futuro de um quinto filme ainda seja incerto, Keanu Reeves está confirmado para regressar ao papel de John Wick em “Ballerina”, o primeiro spin-off da franquia. Este novo filme, liderado por Ana de Armas, segue a personagem Eve Macarro, uma bailarina treinada como assassina que busca vingança pela morte da sua família.

O filme é ambientado após os eventos de “John Wick: Chapter 3 – Parabellum”, e enquanto o papel de Reeves permanece misterioso, o trailer já confirmou a sua participação. Com o seu regresso, os fãs poderão ver mais uma vez o lendário assassino, ainda que num contexto secundário.

A Evolução do Universo “John Wick”

“Ballerina” é mais um passo na expansão do universo de John Wick. Este spin-off junta-se a outros projetos, como a série “The Continental”, que explora as origens do hotel que serve como refúgio para assassinos. Ao apostar em histórias paralelas, os criadores da franquia mostram o potencial para enriquecer o universo narrativo, mesmo que Reeves reduza o seu envolvimento direto em futuros projetos.

Um Olhar sobre o Passado e o Presente

Desde o seu lançamento, a saga John Wick redefiniu o género de ação, com coreografias elaboradas e uma mitologia rica. A receção de “John Wick: Chapter 4” destacou o equilíbrio entre o espetáculo de ação e a profundidade emocional, consolidando o filme como um dos melhores da série. A crítica de Jesse Hassenger para a NME sublinhou:

“Chapter 4 não exibe o cinismo de uma franquia eterna. Apesar da possibilidade de um Capítulo 5, este filme parece ter dado tudo o que tinha para oferecer.”

O Futuro de Reeves e a Ação

Enquanto pondera o regresso a John Wick, Reeves continua a diversificar a sua carreira. Em “Sonic The Hedgehog 3”, o ator dá voz a Shadow, ao lado de Ben Schwartz, Idris Elba e Jim Carrey. Com o quarto filme da série Sonic já confirmado para 2027, Reeves demonstra que ainda tem muito para oferecer ao cinema, mesmo que em papéis menos físicos.

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Reflexão Final

Embora o futuro de John Wick permaneça em aberto, uma coisa é certa: Keanu Reeves marcou o cinema de ação de forma indelével. Com o spin-off Ballerina no horizonte e outros projetos em desenvolvimento, os fãs terão ainda muitas oportunidades de ver o ator brilhar, seja como assassino letal ou em aventuras animadas.

Sony Pictures Defende “Madame Web” e Aponta Críticas como Principal Razão para o Fracasso nas Bilheteiras

O CEO da Sony Pictures, Tony Vinciquerra, defendeu recentemente os resultados abaixo do esperado de “Madame Web”, culpando a receção negativa da crítica pelo fraco desempenho nas bilheteiras. Em entrevista ao Los Angeles Times, Vinciquerra afirmou que, apesar dos números, o filme “não é uma má produção” e destacou o impacto do tratamento dado pela imprensa.

Um Ano Difícil para a Sony Marvel

“Madame Web” arrecadou apenas 100 milhões de dólares mundialmente, enquanto “Kraven the Hunter” se tornou o pior lançamento da Sony Pictures em quase oito anos, com uma abertura de apenas 11 milhões de dólares nos Estados Unidos e um total global de 43 milhões de dólares até agora. Este desempenho coloca o estúdio numa posição complicada em relação ao seu universo expandido de personagens do Homem-Aranha.

Vinciquerra explicou:

“A imprensa crucificou ‘Madame Web.’ Não foi um mau filme, e teve ótimos resultados na Netflix. Mas, por algum motivo, decidiram que não devíamos fazer estes filmes, como ‘Kraven’ e ‘Madame Web’, e os críticos destruíram-nos. O mesmo aconteceu com ‘Venom,’ mas o público adorou, e foi um enorme sucesso.”

Impacto das Críticas

Com 11% no Rotten Tomatoes“Madame Web” sofreu tanto nas análises quanto no desempenho financeiro. Por outro lado, mesmo filmes como “Morbius”, que geraram 167,4 milhões de dólares mundialmente, foram descritos como “dissabores criativos e críticos” por fontes internas da Sony.

Vinciquerra reconheceu que os filmes baseados nos personagens do Homem-Aranha precisam de uma reavaliação:

“Se lançarmos outro, será destruído, independentemente de ser bom ou mau. Temos de repensar a abordagem.”

O Futuro da Sony Pictures com a Marvel

Apesar dos desafios, o estúdio está a trabalhar em colaboração com a Marvel Studios da Disney no desenvolvimento do quarto filme de “Homem-Aranha”, novamente com Tom Holland no papel principal. Vinciquerra destacou que esta parceria é essencial para o sucesso futuro do universo do Homem-Aranha, enquanto a Sony pondera quais personagens têm potencial para sustentar uma franquia cinematográfica.

Perspetivas

Com resultados mistos nas bilheteiras e críticas implacáveis, o futuro da Sony Pictures no universo Marvel está sob pressão. No entanto, a popularidade de personagens como Venom e a relação com a Marvel Studios podem ser as chaves para reverter esta maré e reconquistar tanto o público quanto os críticos.

Netflix Dá as Boas Festas com Adam Sandler: Primeiro Trailer de “O Maluco do Golfe 2” Revelado

A Netflix surpreendeu os fãs neste Natal com o lançamento do primeiro teaser de “O Maluco do Golfe 2”, a muito aguardada sequela de uma das comédias mais emblemáticas da carreira de Adam Sandler. As primeiras imagens foram reveladas durante o “Christmas Gameday” da NFL, transmitido pela plataforma de streaming, oferecendo um vislumbre do que esperar quando o filme estrear em 2025.

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O Regresso de um Clássico

Lançado em 1996“O Maluco do Golfe” foi um marco na carreira de Adam Sandler, solidificando o seu estatuto como uma das grandes estrelas de comédia de Hollywood. O filme, co-escrito com o seu colaborador frequente Tim Herlihy, conta a história de Happy Gilmore, um jogador de hóquei no gelo com problemas de raiva que descobre uma inesperada aptidão para o golfe. O comportamento excêntrico e explosivo da personagem transformou o desporto num espetáculo hilariante, conquistando fãs em todo o mundo.

A sequela promete trazer de volta a mesma energia caótica, com Sandler a confirmar que Happy Gilmore irá competir num torneio de golfe sénior.

Elenco Estrela e Novas Adições

Além do regresso de Christopher McDonald (o infame Shooter McGavin), Julie BowenDennis DuganAllen Covert e até Ben Stillerem papéis icónicos, o filme conta com um elenco renovado que inclui nomes como Bad BunnyMargaret QualleyBenny Safdie e participações especiais de Eminem e Travis Kelce, este último já em destaque no teaser.

O filme está a ser aguardado com entusiasmo, dado o sucesso contínuo de Sandler na Netflix. O ator renovou o contrato com a plataforma em 2020, e os seus filmes continuam a figurar entre os mais vistos.

Um Novo Capítulo na Comédia

Embora os detalhes sobre a história permaneçam em segredo, a Netflix e Sandler têm garantido que a essência que tornou o primeiro filme tão memorável será preservada. Happy Gilmore, agora mais velho mas não necessariamente mais sábio, promete trazer mais caos e gargalhadas para os campos de golfe.

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A sequela de “O Maluco do Golfe” é mais um exemplo do alcance criativo de Sandler, que continua a equilibrar comédias absurdas com filmes mais dramáticos, como “Diamante Bruto”, enquanto se mantém como um dos atores mais bem pagos de Hollywood. A revista Forbes estimou os seus ganhos em 73 milhões de dólares em 2023, reafirmando o seu lugar no topo da indústria.

Quando Chega?

A Netflix apenas confirmou que a estreia será em 2025, deixando os fãs ansiosos por mais detalhes. Entretanto, o teaser promete uma comédia recheada de nostalgia e momentos hilariantes, pronta para conquistar uma nova geração de espectadores e agradar aos fãs de longa data.

Os Subestimados Brilham: Os Grandes Destaques do Cinema Independente de 2024 da Deadline

O ano de 2024 demonstrou que grandes orçamentos não são tudo. Uma nova onda de cineastas independentes trouxe histórias que captaram o coração de audiências e críticos, provando que, muitas vezes, os filmes menores conseguem projetar as maiores sombras. Desde dramas profundos até comédias e thrillers ousados, a lista de produções deste ano destaca o poder do cinema independente em contar histórias únicas e memoráveis.

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Os Favoritos dos Festivais

Entre os grandes destaques estão “In the Summers”, vencedor do Prémio do Júri Dramático no Festival de Sundance, dirigido por Alessandra Lacorazza, e o regresso triunfante de Pamela Anderson ao ecrã com “The Last Showgirl”. No Festival de Cannes, “The Seed of the Sacred Fig”, do iraniano Mohammad Rasoulof, arrecadou o Prémio Especial do Júri, consolidando a sua posição como um dos filmes mais marcantes do ano.

Com uma variedade de narrativas, desde histórias de amadurecimento até sátiras pós-apocalípticas, aqui estão alguns dos títulos essenciais de 2024 que merecem ser adicionados à sua lista de filmes a ver.

Os Principais Destaques

La Chimera (Neon):

Dirigido por Alice Rohrwacher, este drama italiano acompanha Arthur (Josh O’Connor), um arqueólogo britânico que se junta a ladrões de túmulos na busca por relíquias antigas e pela sua perdida amada, Beniamina.

Sebastian (Kino Lorber):

Um drama íntimo dirigido por Mikko Mäkelä, que explora os dilemas de identidade e intimidade através de Max, um jovem escritor que leva uma vida dupla como acompanhante para investigar o seu primeiro romance.

Dìdi (Focus Features):

Um filme semi-autobiográfico de Sean Wang, que venceu prémios no Sundance Festival. Esta história de amadurecimento foca-se em Chris Wang, um adolescente taiwanês-americano que descobre as complexidades da vida, do amor e da família durante o último verão antes do liceu.

In the Summers (Music Box Films):

Um drama emocional que atravessa quatro verões, acompanhando duas irmãs na sua relação com o pai e as complexidades da sua dinâmica familiar, dirigido por Alessandra Lacorazza.

KNEECAP (Sony Pictures Classics):

Um grupo improvável de rappers na Irlanda do Norte torna-se o símbolo de um movimento pelos direitos civis, enfrentando polícia, paramilitares e políticos num drama carregado de energia e resistência.

The Seed of the Sacred Fig (Neon):

Este thriller político de Mohammad Rasoulof segue um juiz revolucionário que enfrenta dilemas pessoais e sociais enquanto lida com os perigos do seu cargo.

The Last Showgirl (Roadside Attractions):

Pamela Anderson brilha como Shelly, uma dançarina de Las Vegas cuja vida é abalada pela substituição do espetáculo clássico onde atuava por uma produção moderna.

Filmes Que Redefiniram Géneros

Problemista (A24):

Uma comédia surreal que combina humor absurdo com temas sociais relevantes, acompanhando um designer de brinquedos que luta para realizar os seus sonhos em Nova Iorque.

Strange Darling (Magenta Light Studios):

Um thriller psicológico intenso que transforma uma noite de paixão num jogo mortal entre uma mulher e um serial killer.

MadS (Shudder):

Um jovem vê-se envolvido num cenário alucinante que mistura suspense, terror e uma dose inovadora de ficção científica.

Femme (Utopia):

Um drama psicológico onde um encontro inesperado numa sauna transforma-se numa complexa narrativa de vingança e identidade.

Uma Nova Era de Cinema Independente

Estes filmes representam apenas uma amostra do que 2024 trouxe para o cinema independente, desafiando os limites da narrativa e a perceção do público. Com histórias que exploram temas de identidade, transformação social e questões universais, os realizadores independentes continuam a provar que não é preciso um grande orçamento para contar grandes histórias.

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Prepare-se para o que vem a seguir, porque 2024 lembrou-nos que o futuro do cinema é brilhante — e muitas vezes inesperado.

“Aqui”: Ambição Técnica Perde-se na Falta de Emoção e Coerência

A mais recente colaboração entre Robert ZemeckisEric Roth e os atores Tom Hanks e Robin Wright, responsáveis pelo icónico “Forrest Gump”, tenta captar o espírito da passagem do tempo com o drama doméstico “Aqui”. Contudo, o que poderia ter sido uma reflexão poderosa sobre a memória e a história transforma-se numa narrativa atolada em pretensão e falta de coesão.

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Uma Premissa Ambiciosa, Mas Limitada

Baseado na novela gráfica homónima de Richard McGuire, “Aqui” concentra-se inteiramente numa única divisão: a sala de estar de uma casa construída na era colonial americana. A câmara permanece estática, fiel à ideia original, enquanto os eventos se desenrolam ao longo de séculos, entrelaçando gerações de famílias e acontecimentos históricos.

Essa escolha técnica oferece a Zemeckis uma oportunidade para explorar os limites do cinema. Combinando efeitos digitais convincentese uma direção teatral, o realizador demonstra a sua habilidade técnica ao manipular o envelhecimento dos personagens e criar transições suaves entre épocas. No entanto, essas inovações não compensam a falta de profundidade narrativa e emocional.

A Tentativa de Contextualização Histórica

Tal como em “Forrest Gump”, o argumento de Eric Roth insiste em posicionar os personagens no centro de momentos históricos marcantes. Mas enquanto a abordagem em “Gump” funcionava como uma sátira subtil à insignificância do protagonista perante os grandes eventos, em “Aqui” essa técnica soa forçada e desnecessária. O filme transforma acontecimentos históricos em meros adereços para embelezar a narrativa, mas falha em justificar a sua presença.

Por exemplo, cenas com televisores ao fundo exibindo notícias históricas ou personagens envolvidos em eventos marcantes do século XX parecem mais como adereços decorativos do que contribuições relevantes para a história central. Essa obsessão pela grandiloquência histórica dilui o potencial intimista do enredo.

Interpretações e Reflexões Promissoras

Apesar dos problemas estruturais, o elenco destaca-se no que há de melhor no filme. Paul Bettany e Kelly Reilly, como Al e Rose, pais do personagem de Hanks, oferecem interpretações sólidas, explorando as complexidades das relações familiares e os papéis de género ao longo do tempo. Tom Hanks e Robin Wright entregam desempenhos competentes, mesmo limitados por um argumento que raramente lhes dá espaço para brilhar.

Os momentos que exploram as dinâmicas domésticas e as mudanças sociais ao longo das décadas oferecem um vislumbre do que “Aqui” poderia ter sido: uma meditação íntima sobre a passagem do tempo e o impacto da história nas vidas comuns. No entanto, esses fragmentos são eclipsados pela ambição mal direcionada do filme.

Comparações Inevitáveis

A tentativa de entrelaçar destinos e eras lembra obras como “A Viagem” (2012), das irmãs Wachowski e Tom Tykwer, que abordaram temas semelhantes com muito mais fluidez e profundidade. Em comparação, “Aqui” carece de amplitude narrativa e paixão pela sua própria história. O filme sente-se mais como um exercício técnico do que uma obra com algo significativo a dizer.

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Conclusão: Um Desafio Técnico com Pouca Alma

Embora Zemeckis continue a demonstrar o seu talento técnico, “Aqui” falha em captar o coração do público. A obsessão pela estética e pela grandiloquência histórica prejudica o que poderia ter sido uma experiência intimista e reflexiva. No final, o filme oferece mais pretensão do que substância, deixando-nos com a sensação de que, apesar de todo o seu potencial, “Aqui” nunca encontrou realmente o seu lugar.

“Gremlins”: Chris Columbus Revela Versões Mais Sombrias do Clássico Natalício

Lançado em 1984, o icónico filme “Gremlins”, realizado por Joe Dante e escrito por Chris Columbus, é amplamente considerado um dos clássicos natalícios mais sombrios de sempre. Mas, segundo o próprio Columbus, o filme poderia ter sido ainda mais macabro, caso o seu guião original tivesse sido mantido.

Em entrevista à Vanity Fair, Columbus revelou detalhes perturbadores do rascunho inicial, incluindo mortes brutais, mudanças significativas no enredo e a luta para preservar uma das cenas mais marcantes do filme.

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O Guião Original: Uma Versão Muito Mais Violenta

No guião original de Columbus, a violência e o terror estavam em níveis muito mais elevados. Algumas das mudanças mais significativas incluem:

A morte da mãe de Billy: Na versão inicial, a mãe do protagonista era assassinada pelos Gremlins. Columbus descreve:

“Billy corre para o átrio da sua casa e vê a cabeça da mãe a rolar pelas escadas.”

O destino de Barney, o cão: No filme, o cão é encontrado preso nas luzes de Natal, mas no guião original, Barney não teve tanta sorte. Columbus revelou:

“O cão foi pendurado pelo pescoço… e morreu. Eles comeram-no!”

Massacre no McDonald’s: Outra cena cortada mostrava os Gremlins a invadirem um McDonald’s. No entanto, ao invés de devorarem a comida, eles atacavam as pessoas.

Apesar de ser jovem na sua carreira, Columbus reconheceu que não tinha poder suficiente para insistir em manter essas cenas, especialmente contra um produtor tão influente como Steven Spielberg.

Spielberg e a Mudança Crucial

Uma das alterações mais significativas feitas por Spielberg envolveu Gizmo, a adorável criatura que desencadeia os eventos do filme. No guião original, Gizmo transformava-se num Gremlin logo na página 30, mas Spielberg insistiu em manter a criatura fofa ao lado de Billy até ao final.

“Foi uma das melhores ideias do Steven,” admitiu Columbus. “Ele sabia que o público precisava de alguém com quem se relacionar, e esse era o papel de Gizmo.”

Esta mudança tornou-se essencial para o tom do filme e para o apelo emocional da história, garantindo que Gizmo se tornasse um ícone cultural.

A Cena que Columbus Lutou para Manter

Embora muitas cenas sombrias tenham sido cortadas, Columbus, Spielberg e Dante lutaram para preservar uma sequência específica: a história trágica do pai de Kate (Phoebe Cates), que morreu preso numa chaminé enquanto tentava surpreender a família vestido de Pai Natal.

“O estúdio queria cortar essa cena, mas nós lutámos para que ela permanecesse. Para mim, isso fazia parte do tom sombrio que queríamos manter,” explicou Columbus.

Esta cena é frequentemente lembrada como uma das mais inesperadas e desconcertantes do filme, contribuindo para o equilíbrio perfeito entre humor negro e horror.

O Legado de “Gremlins”

Após o lançamento do filme original, “Gremlins” recebeu uma sequela em 1990, intitulada “Gremlins 2: The New Batch”, que adotou um tom mais satírico. Em 2023, a série animada “Gremlins: The Wild Batch” estreou na Max, trazendo uma nova geração de fãs para este universo.

Apesar das alterações ao guião original, “Gremlins” permanece um marco do cinema de Natal, misturando terror, humor e crítica social de forma única. Segundo Columbus, os elementos que foram mantidos—como a lealdade de Gizmo e o equilíbrio entre o macabro e o humor—são os que garantiram o sucesso duradouro do filme.

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Chris Columbus Abandonou “Christmas Vacation” Devido a Chevy Chase e Acabou por Criar o Clássico “Home Alone”

O icónico realizador Chris Columbus, conhecido por filmes clássicos como “Home Alone” e “Mrs. Doubtfire”, revelou recentemente um episódio curioso e tumultuoso da sua carreira: ele abandonou a direção de “Christmas Vacation” (1989) devido a dificuldades insuperáveis em trabalhar com Chevy Chase, o protagonista do filme.

Um Encontro Surreal com Chevy Chase

Em entrevista à Vanity Fair, Columbus detalhou a sua experiência com Chevy Chase, que começou antes de o filme entrar em plena produção. Columbus foi contratado pelo argumentista John Hughes para dirigir o terceiro capítulo da franquia National Lampoon’s Vacation, mas o primeiro encontro com Chase foi tudo menos inspirador.

“Falei durante uns 30 minutos sobre como via o filme e o que queria fazer. Ele não disse nada. Depois de algum tempo, interrompeu-me e perguntou: ‘Espera aí, tu és o realizador?’,” contou Columbus. “E depois disse algo surreal: ‘Ah, pensei que eras um baterista.’ Ainda hoje, não consigo entender o que isso significava.”

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O comportamento de Chase continuou a ser problemático. Num jantar seguinte, onde também estava presente John Hughes, Columbus foi praticamente ignorado, enquanto Chase e Hughes conversavam sobre tudo menos “Christmas Vacation”.

“Passei duas horas naquela mesa e saí a pensar: ‘Não há maneira de fazer este filme com este tipo. Ele não está envolvido, está a tratar-me mal, e eu não preciso disto.’”

A Decisão de Sair

Depois dos encontros frustrantes, Columbus decidiu abandonar o projeto, mesmo estando desesperado por dirigir um filme na altura. Segundo o realizador, a sua prioridade era manter a integridade e evitar um ambiente tóxico no trabalho. Ele ligou a Hughes para comunicar a sua decisão, e o argumentista mostrou-se compreensivo.

Logo no fim de semana seguinte, Hughes enviou-lhe outro guião: “Home Alone”. Para Columbus, este projeto acabou por ser mais pessoal e gratificante, lançando-o para o estrelato com um dos maiores sucessos de bilheteira dos anos 90.

“Foi uma bênção disfarçada. ‘Home Alone’ era um guião melhor e mais pessoal, e pensei: ‘Posso realmente fazer algo incrível com isto, e não tenho de lidar com Chevy Chase.’”

O Sucesso de “Christmas Vacation”

Após a saída de Columbus, a direção de “Christmas Vacation” foi assumida por Jeremiah S. Chechik, e o filme foi lançado com sucesso em 1989. Apesar das dificuldades nos bastidores, a comédia tornou-se um clássico natalício, consolidando-se como uma das entradas mais queridas da franquia National Lampoon’s Vacation, com Chase e Beverly D’Angelo a reprisar os seus papéis.

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Chevy Chase e a Controvérsia

Chevy Chase tem um historial de conflitos no local de trabalho, com várias figuras da indústria a relatar experiências difíceis com o ator. Columbus é apenas um dos muitos profissionais que declararam publicamente não conseguir trabalhar com ele.

Um Capítulo de Reviravoltas

Se por um lado “Christmas Vacation” continuou o legado de National Lampoon’s, por outro, a decisão de Columbus de deixar o projeto acabou por abrir caminho para o nascimento de um verdadeiro clássico natalício: “Home Alone”. O filme não só marcou a carreira de Columbus, mas também definiu o Natal para gerações de espectadores.

Este episódio é um exemplo perfeito de como uma decisão difícil pode levar a oportunidades ainda maiores, transformando obstáculos em marcos inesquecíveis na história do cinema.

Wallace & Gromit: O Legado Continua com “Vengeance Most Fowl” e Tributo a Peter Sallis

Os icónicos Wallace & Gromit, adorados por gerações, estão de volta numa nova aventura que promete resgatar o charme e a nostalgia dos clássicos da animação em stop-motion. O criador da dupla, Nick Park, garantiu recentemente que este não é o fim da jornada de Wallace e Gromit, mesmo após a perda de Peter Sallis, a voz original de Wallace.

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“Vengeance Most Fowl”: A Nova Aventura

A nova produção, intitulada “Vengeance Most Fowl”, estreia no Natal na BBC e chega à Netflix no início de 2025. A trama aborda temas atuais, com um toque de humor clássico, ao explorar os perigos da inteligência artificial. Nesta história, Wallace cria um gnomo inteligente chamado Norbot, que rapidamente se transforma numa ameaça ao tomar vida própria e causar caos. Além disso, o filme marca o regresso de Feathers McGraw, o temível vilão que traumatizou (e encantou) audiências no clássico de 1993, “The Wrong Trousers”.

O Regresso de Wallace & Gromit

Embora o processo criativo e de produção da animação em stop-motion seja notoriamente demorado, o realizador Merlin Crossinghamassegura que vale a pena esperar:

“Dêem-nos um minuto. Estes filmes levam o seu tempo a ser feitos,” brincou Crossingham, sublinhando o cuidado meticuloso necessário para trazer os personagens à vida.

Esta será a primeira produção de Wallace & Gromit desde “The Curse of the Were-Rabbit” (2005), que contou com as vozes de Ralph Fiennes e Helena Bonham Carter. O regresso da dupla, quase duas décadas depois, coincide com um dos alinhamentos televisivos mais aguardados do Natal no Reino Unido, rivalizando com produções como o final de Gavin & Stacey.

Tributo a Peter Sallis

A nova aventura será a primeira sem Peter Sallis, que deu vida à voz de Wallace desde o início, em 1989, com “A Grand Day Out”. Sallis faleceu em 2017, aos 96 anos, deixando uma marca indelével na franquia.

“Foi bastante emotivo desde que perdemos Peter. Ele era uma voz única e original,” disse Nick Park. Contudo, Park elogiou o trabalho de Ben Whitehead, o substituto de Sallis, descrevendo-o como uma “fantástica imitação de Wallace”.

Wallace & Gromit: O Futuro

Nick Park assegurou que há ainda muitas histórias por contar:

“Ainda há muito salto no seu bungee,” afirmou, sublinhando que novas ideias continuam a surgir para a dupla. Este compromisso com a continuidade da franquia mantém viva a magia de Wallace & Gromit, prometendo mais aventuras para as próximas gerações.

Por Que Wallace & Gromit Importam

Wallace & Gromit não são apenas personagens de animação; representam a excelência do stop-motion, a narrativa charmosa e o humor britânico que transcenderam culturas e gerações. Com “Vengeance Most Fowl”, a dupla reafirma o seu lugar como uma das criações mais amadas da história da animação.

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Blake Lively Acusa Justin Baldoni de Campanha Difamatória que a Impediu de Apresentar o “SNL”

Blake Lively revelou que perdeu a oportunidade de apresentar o episódio inaugural da 50.ª temporada de “Saturday Night Live” devido a uma alegada campanha difamatória orquestrada pelo seu colega de elenco e realizador de “It Ends with Us”Justin Baldoni. As acusações surgiram numa queixa formal apresentada ao Departamento de Direitos Civis da Califórnia, na qual Lively detalha episódios de assédio e comportamento impróprio durante a produção do filme.

As Alegações Contra Baldoni

Na queixa, Lively afirma que Baldoni a submeteu a um ambiente de trabalho tóxico, com comentários inapropriados sobre o seu peso, a partilha de detalhes da sua vida sexual e exigências sobre as suas crenças religiosas. Um incidente particularmente chocante envolve um vídeo que, segundo Lively, foi mostrado por Jamey Heath, produtor do filme e CEO da Wayfarer Studios, onde a esposa de Heath aparece a dar à luz.

Além disso, mensagens e e-mails anexados à queixa sugerem que a equipa de Baldoni planeava uma campanha para difamar o nome de Lively caso os conflitos nos bastidores viessem a público.

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Impacto na Carreira de Lively

A atriz argumenta que o comportamento de Baldoni teve efeitos imediatos e devastadores na sua vida profissional. Entre os projetos afetados, destaca-se o cancelamento da sua participação no episódio de abertura da 50.ª temporada do “SNL”, um momento histórico e altamente antecipado.

“Dado o clima negativo e o impacto contínuo da campanha, a Sra. Lively acreditava que não podia fazer aparições públicas sem ser forçada a discutir os acontecimentos no set,” lê-se na queixa.

Além disso, Lively também desistiu de um importante evento corporativo da Target relacionado à sua linha de cuidados capilares, citando o impacto emocional e reputacional como fatores determinantes.

Os Bastidores de “It Ends with Us”

A queixa detalha ainda um encontro entre Lively e Baldoni em janeiro de 2024, após o término das greves de argumentistas e atores, onde a atriz tentou resolver os conflitos no set. Em vez disso, o encontro, segundo Lively, resultou numa escalada de tensões, culminando numa campanha pública para desacreditar o seu nome.

Próximos Passos

Nenhuma declaração pública foi emitida por Justin Baldoni ou pela Wayfarer Studios no momento. Entretanto, o caso já está a gerar controvérsia em Hollywood, com fãs e colegas a mostrarem apoio a Lively nas redes sociais. A indústria permanece atenta aos desdobramentos, especialmente considerando o impacto que este caso poderá ter na produção de “It Ends with Us” e na reputação de Baldoni como realizador.

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James Bond: A Nova Aventura Não é de Espionagem, Mas de marradas corporativas

O futuro do icónico James Bond está a enfrentar um desafio inesperado — não nas missões perigosas, mas nos bastidores. Desde que a Amazon adquiriu a MGM em 2022, a relação com os produtores históricos da franquia, a família Broccoli, tem estado longe de ser harmoniosa. Segundo um relatório recente do Wall Street Journal, o desacordo sobre a direção criativa do próximo filme de Bond criou um impasse que ameaça deixar o superespião no limbo.

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A Batalha pelo Controlo Criativo

Barbara Broccoli, que assumiu o papel de guardiã da franquia ao lado do seu irmão Michael G. Wilson, é conhecida por manter um controlo rigoroso sobre a visão criativa de Bond. Após o fim da era Daniel Craig, os fãs aguardam ansiosamente pelo próximo capítulo, mas Broccoli revelou recentemente que ainda não há “guionistas, história ou sequer um novo Bond” definido.

Parte do problema reside no conflito de visões entre a Amazon e os Broccoli. De acordo com o Wall Street Journal, a gigante tecnológica queria expandir o universo de Bond com séries na Prime Video, spinoffs de personagens secundários e até um projeto protagonizado por uma mulher como 007. No entanto, os Broccoli rejeitaram essas ideias, com Barbara insistindo que Bond “não deve ser tratado como mero conteúdo”.

Controvérsia sobre o Novo Bond

Outro ponto de discórdia é quem deve interpretar o próximo Bond. Embora a Amazon e outros executivos tenham sugerido explorar um casting mais diversificado, incluindo mulheres, pessoas de cor ou homens gays, Barbara manteve-se firme na ideia de que Bond deve ser sempre um homem britânico. Segundo fontes, ela está mais aberta à possibilidade de um Bond negro ou gay, mas acredita que o personagem deve continuar a refletir as suas raízes britânicas.

O Futuro de Bond: Em Suspenso

O impasse criativo deixa o futuro da franquia incerto. Apesar do enorme sucesso da era Daniel Craig — especialmente com o final épico em “No Time to Die” —, os planos para o próximo capítulo estão parados. A tensão entre a visão algorítmica da Amazon e a abordagem tradicional e focada em legado dos Broccoli parece ser o principal obstáculo.

Barbara Broccoli teria confidenciado a amigos que considera os executivos da Amazon “idiotas completos”, segundo o WSJ.

Embora a Amazon tenha adquirido a MGM com grande entusiasmo para expandir a franquia, os Broccoli continuam a ser os guardiões criativos de Bond, e dificilmente cederão à pressão para transformar o espião em um produto orientado por tendências tecnológicas.

O Que Está em Jogo?

A marca James Bond é uma das franquias cinematográficas mais valiosas e icónicas do mundo, tendo gerado mais de 7 mil milhões de dólares em bilheteira global desde a estreia de “Dr. No” em 1962. Qualquer mudança significativa na abordagem criativa pode influenciar não só a qualidade dos filmes, mas também o legado e a conexão emocional com os fãs.

Enquanto os fãs aguardam com expectativa o anúncio do próximo Bond, é evidente que o conflito nos bastidores terá de ser resolvido para que o superespião volte ao grande ecrã. Afinal, como diz a icónica frase da franquia: “James Bond will return.”

“Body of Lies” de Ridley Scott: Um Thriller Geopolítico Intenso e Provocador

Lançado em 2008, “Body of Lies” é um thriller geopolítico realizado por Ridley Scott, que mergulha profundamente no mundo complexo da espionagem, terrorismo e política global. Adaptado do romance de David Ignatius, o filme é protagonizado por Leonardo DiCaprio e Russell Crowe, oferecendo uma visão intensa e inquietante dos dilemas éticos e operacionais do contra-terrorismo.

Uma História de Espionagem com Alta Tensão

A narrativa segue Roger Ferris (Leonardo DiCaprio), um agente da CIA destacado para o Médio Oriente, enquanto tenta desmantelar uma rede terrorista. Ferris é constantemente manipulado por Ed Hoffman (Russell Crowe), o seu superior cínico e estrategista que opera confortavelmente à distância, a partir da sua vida suburbana nos Estados Unidos.

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O filme explora as tensões entre Ferris e Hoffman, refletindo o choque entre o terreno e a sala de comando. Enquanto Ferris enfrenta riscos de vida ou morte em operações no terreno, Hoffman toma decisões frias e calculadas que afetam diretamente o destino de outros. Esta dinâmica cria uma atmosfera de constante tensão, onde a moralidade e os objetivos práticos frequentemente entram em conflito.

Performances Poderosas

Leonardo DiCaprio entrega uma performance convincente como Ferris, um homem dividido entre o seu código moral e a realidade brutal da espionagem. Ele destaca-se ao retratar a vulnerabilidade e a determinação de alguém que se vê frequentemente traído pelos seus aliados.

Por outro lado, Russell Crowe brilha no papel de Hoffman, capturando a essência de um burocrata implacável cuja frieza contrasta com a intensidade de Ferris. A interação entre os dois atores é um dos pontos altos do filme, alimentando a tensão e o drama.

Mark Strong, no papel de Hani Salaam, o chefe carismático e astuto da inteligência jordaniana, oferece uma performance memorável, acrescentando uma camada de sofisticação à narrativa.

Direção Magistral de Ridley Scott

A direção de Ridley Scott mantém a tensão elevada do início ao fim. Com cenários variados que vão desde os desertos do Médio Oriente às ruas movimentadas da Europa, a cinematografia capta eficazmente o caos e a urgência das operações de contra-terrorismo. Cada cena é visualmente impressionante, reforçando a atmosfera de perigo e incerteza que permeia o filme.

Temas e Complexidade Narrativa

“Body of Lies” levanta questões críticas sobre os custos da guerra, a ética da espionagem e a interferência ocidental no Médio Oriente. No entanto, o filme nem sempre consegue equilibrar a sua narrativa ambiciosa. A relação entre Ferris e Aisha (Golshifteh Farahani), uma enfermeira local, é um exemplo disso — apesar de ter potencial para aprofundar a humanidade de Ferris, acaba por ser subdesenvolvida e enfraquece o impacto emocional da história.

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Conclusão

Apesar de alguns tropeços narrativos, “Body of Lies” é um thriller envolvente e provocador, ancorado por performances fortes e a direção hábil de Ridley Scott. Para fãs de thrillers políticos e histórias sobre espionagem moderna, este filme oferece uma exploração fascinante das complexidades do contra-terrorismo e das dinâmicas de poder que o rodeiam.

Kevin Bacon e a Redescoberta de “Tremors”: De Arrependimento a Adoração

“Tremors”, o filme de terror e comédia de 1990, passou de uma estreia modesta nas bilheteiras para se tornar um clássico cult adorado por gerações. No entanto, nem todos os envolvidos estavam inicialmente convencidos do seu mérito, incluindo Kevin Bacon, a estrela principal, que teve uma relação complexa com o filme ao longo dos anos.

Uma Relação Turbulenta com “Tremors”

Quando Kevin Bacon aceitou o papel de Valentine McKee em “Tremors”, foi por necessidade financeira. Com um casamento recente e um filho a caminho, Bacon viu no projeto uma oportunidade de estabilidade económica, apesar de nutrir dúvidas sobre o impacto da história de vermes subterrâneos gigantes na sua carreira.

Após a estreia, o filme não teve grande sucesso comercial, e Bacon, já em dúvida sobre o projeto, passou a considerá-lo um erro:

“Eu pensava que era a pior coisa que já tinha feito. Achava que ia arruinar a minha carreira,” confessou o ator numa entrevista.

A receção medíocre nos cinemas agravou a sua frustração, e Bacon chegou a desassociar-se do filme, recusando-se a reconhecê-lo nos anos que se seguiram.

A Reviravolta

Tudo mudou quando “Tremors” encontrou o seu verdadeiro público no mercado de VHS. As vendas e alugueres dispararam, triplicando o seu lucro inicial de bilheteira. Lentamente, o filme começou a conquistar uma base de fãs devota, transformando-se num fenómeno de culto.

Com o passar dos anos, Bacon começou a reconsiderar a sua visão sobre o filme. Em 2012, já com uma perspectiva diferente, o ator revelou:

“Gravar ‘Tremors’ foi a experiência mais divertida que tive a fazer um filme em toda a minha carreira.”

Em 2020, numa entrevista nostálgica, Bacon explicou que o filme havia se tornado um dos seus favoritos de todos os tempos:

“Eu nunca vejo os meus filmes mais de uma vez, mas já vi ‘Tremors’ uma dúzia de vezes. Adoro-o tanto. Passei anos a tentar recapturar a energia que tivemos no set de ‘Tremors’.”

O Legado de “Tremors”

Parte do charme duradouro de “Tremors” reside no seu equilíbrio entre humor, terror e ação, combinado com um elenco carismático e efeitos práticos inovadores. A química no set, embora inicialmente não valorizada por Bacon, acabou por ser um dos fatores que eternizou o filme como uma referência no género.

Hoje, “Tremors” é celebrado como um marco no cinema de terror e comédia, com múltiplas sequências, uma série de TV e uma legião de fãs. A jornada de Kevin Bacon com o filme reflete não apenas a evolução do público, mas também a capacidade do tempo de alterar perceções e revelar a verdadeira magia de uma obra.

Joe Pesci Acidentalmente Mordeu Macaulay Culkin Durante as Filmagens de “Sozinho em Casa”

O icónico filme natalício “Sozinho em Casa” (Home Alone, 1990) continua a ser uma fonte inesgotável de histórias hilariantes dos bastidores. Uma das mais curiosas foi recentemente relembrada pelo ator Daniel Stern, que revelou que Joe Pesci, no papel do ladrão Harry, acidentalmente mordeu o dedo de Macaulay Culkin durante as filmagens.

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Um Acidente Inesquecível

Em entrevista ao Entertainment Tonight, Stern, que interpretou o atrapalhado Marv, relembrou o incidente com Pesci:

“Joe é maravilhoso, eu adoro-o, mas ele é um tipo assustador. Estava muito imerso na personagem. No início, tentávamos ser realmente assustadores antes de os nossos personagens se tornarem uns idiotas.”

A cena em questão acontece quando Harry ameaça morder os dedos de Kevin (Culkin). Pesci, comprometido com a intensidade da sua performance, acabou por exagerar no gesto e mordeu Culkin de verdade.

“Ele mordeu mesmo o dedo, e lembro-me dele dizer, ‘Ah, desculpa, eu não queria fazer isso.’ Foi um dos raros momentos em que vi o Joe Pesci realmente assustado,” contou Stern com humor.

A Perspetiva de Macaulay Culkin

Culkin também falou sobre o incidente, revelando ao New York Times que ainda tem uma cicatriz do momento:

“Ele estava a tentar assustar-me. Pesci queria ser ameaçador. Mas, quando mordeu, a sua expressão mudou completamente — ele ficou aterrorizado porque tinha acabado de morder uma criança!”

Embora Pesci tenha preferido não comentar o episódio, o incidente é agora uma parte divertida do legado do filme, evidenciando o nível de imersão dos atores nas suas personagens.

O Clássico que Nunca Envelhece

Escrito e produzido por John Hughes, “Sozinho em Casa” segue Kevin, um menino de 8 anos que precisa defender a sua casa em Chicago de dois ladrões desastrados depois de ser acidentalmente deixado para trás pela família durante as férias de Natal em Paris.

Mesmo após quase 35 anos desde a sua estreia, o filme continua a encantar gerações. Questionado sobre o motivo do seu sucesso duradouro, Daniel Stern explicou:

“Tem muito coração. É engraçado e tem aquela magia natalícia. Mas, acima de tudo, é um filme sobre o empoderamento infantil. Toda a gente quer que o Kevin vença. É impossível não torcer por ele.”

Oscars 2025: “Emilia Pérez” e “Wicked” Lideram Shortlists, com Destaques para “Dune 2” e “Gladiator 2”

O Legado de “Sozinho em Casa”

Além das gargalhadas e momentos comoventes, o filme também deixou marcas no mundo real. A famosa casa onde a história decorre, localizada em Illinois, foi vendida recentemente por mais de 5 milhões de dólares, com Culkin a brincar que considerou comprá-la “só pela piada”.

Com histórias como a de Pesci e Culkin e um equilíbrio perfeito entre comédia e emoção, “Sozinho em Casa” mantém-se como um dos filmes mais queridos do Natal, provando que algumas histórias são intemporais.

Oscars 2025: “Emilia Pérez” e “Wicked” Lideram Shortlists, com Destaques para “Dune 2” e “Gladiator 2”

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas anunciou as shortlists para dez categorias dos 97.º Oscars, marcando o início da corrida pelos prémios mais prestigiados do cinema. Entre as produções que lideram a lista, destacam-se “Emilia Pérez” e “Wicked”, enquanto pesos pesados como “Dune: Parte Dois” e “Gladiator 2” reforçam as suas campanhas. Contudo, houve também algumas omissões surpreendentes que estão a gerar discussões acaloradas.

“Emilia Pérez” e “Wicked” Dominam

O musical “Emilia Pérez”, da Netflix, destacou-se com seis nomeações nas categorias de melhor maquilhagem, som, banda sonora original, longa-metragem internacional e duas para melhor canção original (“El Mal” e “Mi Camino”). Já “Wicked”, da Universal Pictures, assegurou quatro nomeações, cimentando a sua posição como um dos grandes concorrentes da temporada de prémios.

Ambos os filmes prometem dominar as atenções em várias categorias, desde o design visual ao impacto musical, enquanto conquistam o público com histórias vibrantes e produções de alto nível.

Os Gigantes da Ficção Científica

Não é surpresa que “Dune: Parte Dois”, a aguardada sequência da obra-prima de Denis Villeneuve, tenha marcado presença nas categorias de maquilhagem, som e efeitos visuais. Da mesma forma, “Gladiator 2”, de Ridley Scott, reafirma-se como um concorrente de peso em categorias técnicas, garantindo um lugar de destaque nesta fase preliminar.

Snubs e Surpresas

A lista também trouxe algumas omissões notáveis. “Furiosa: A Mad Max Saga”, aguardada como um grande concorrente técnico, não conseguiu integrar as listas de efeitos visuais ou banda sonora. Outra surpresa foi a ausência de “Grand Tour”, de Portugal, apesar do reconhecimento internacional de Miguel Gomes como realizador.

Por outro lado, filmes menos esperados como “Waltzing with Brando”, com Billy Zane como Marlon Brando, e “The Wild Robot”, uma animação da DreamWorks, conseguiram lugar nas categorias de maquilhagem e som, respetivamente, criando uma onda de entusiasmo inesperada.

As Categorias e Datas Chave

As categorias abrangem um amplo espectro de arte cinematográfica, incluindo animação, documentário, curtas-metragens, banda sonora, canção original, som e efeitos visuais. A votação para determinar os nomeados em todas as 23 categorias terá lugar de 8 a 12 de janeiro, com os nomeados finais a serem anunciados no dia 17 de janeiro. A cerimónia está marcada para 2 de março de 2025, com Conan O’Brien como anfitrião.

Perspectivas Finais

A shortlist deste ano não só reflete a diversidade cultural e criativa do cinema global, mas também aponta para uma temporada de prémios altamente competitiva. Filmes como “Emilia Pérez”“Dune: Parte Dois” e “Wicked” já começam a moldar as narrativas que vão dominar as próximas semanas, enquanto surpresas e omissões mantêm o público e a indústria atentos a cada desenvolvimento.

Com algumas categorias ainda repletas de incógnitas, uma coisa é certa: os Oscars de 2025 prometem ser um espetáculo inesquecível.

Super-Homem regressa ao grande ecrã: trailer do aguardado filme de 2025 já disponível

O Super-Homem está de volta aos cinemas, e o primeiro trailer do tão aguardado filme de 2025 já foi lançado, prometendo ser um marco no universo cinematográfico da DC. Após uma década dominada por atores como Henry Cavill, Ben Affleck e Gal Gadot, este novo capítulo marca um ‘reset’ completo da narrativa da DC Studios, liderado por James Gunn e Peter Safran. A estreia do filme em Portugal está marcada para 10 de julho de 2025.

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James Gunn, conhecido pela aclamada saga Guardiões da Galáxia, assume a responsabilidade de escrever e realizar este reboot que se centra na complexa jornada do Super-Homem para equilibrar a sua herança kryptoniana com a sua humanidade como Clark Kent. O protagonista, interpretado por David Corenswet (The Politician, Pearl), traz uma nova abordagem ao icónico herói. Ao seu lado, Rachel Brosnahan (A Maravilhosa Sra. Maisel) assume o papel de Lois Lane, enquanto Nicholas Hoult (Mad Max: Estrada da Fúria, saga X-Men) dá vida ao carismático vilão Lex Luthor.

O trailer não só revela a tensão entre estas personagens principais como também apresenta figuras icónicas do universo DC que fazem a sua estreia no cinema de imagem real. Entre os destaques estão Guy Gardner, o Lanterna Verde, interpretado por Nathan Fillion; Mister Terrific, de Edi Gathegi; Hawkgirl, encarnada por Isabela Merced; e Krypto, o leal cão kryptoniano de Clark. Portugal também está representado no elenco, com a modelo Sara Sampaio no papel de Eve Teschmacher, cúmplice de Lex Luthor.

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A música do trailer é uma homenagem à lendária banda sonora do filme de 1978 protagonizado por Christopher Reeve, com uma nova versão em guitarra elétrica da composição original de John Williams, reimaginada por John Murphy. Este detalhe, cuidadosamente trabalhado por James Gunn, sublinha a ligação entre a nostalgia e a nova direção que o Super-Homem tomará neste filme.

Com um elenco de luxo e uma história que promete explorar as profundezas da dualidade do herói mais reconhecido da DC, Superman está destinado a ser um dos maiores eventos cinematográficos de 2025.

Nicole Kidman revela que quase desistiu de Hollywood em 2008: o conselho da mãe que mudou tudo

Nicole Kidman revela que quase desistiu de Hollywood em 2008: o conselho da mãe que mudou tudo

Nicole Kidman, uma das maiores estrelas de Hollywood, revelou recentemente que esteve prestes a colocar um ponto final na sua carreira como atriz em 2008. A vencedora do Óscar por As Horas admitiu que, ao tornar-se mãe de Sunday Kidman-Urban, aos 41 anos, ponderou abandonar definitivamente a indústria cinematográfica para se dedicar à sua nova família com Keith Urban, ícone da música country.

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“Estávamos a morar numa quinta, e foi nessa altura que a minha mãe disse: ‘Eu não desistiria completamente. Mantém um pé nisso.’ E eu respondia, ‘Não, não. Estou despachada. Despachada.’ Mas ela insistiu: ‘Ouve-me apenas. Continua em frente. Não estou a dizer que faças isto ao nível de antes, mas não desistiria completamente.’”, partilhou a atriz em entrevista à CBS News. Este conselho veio da sua mãe, uma mulher de uma geração que não teve as mesmas oportunidades que ajudou a criar para as suas filhas. A influência materna foi determinante, especialmente porque a mãe de Kidman, que faleceu em setembro, sempre incentivou a filha a aproveitar as oportunidades que lhe estavam ao alcance.

Graças ao conselho da mãe, Nicole Kidman manteve um “pé” em Hollywood, e dois anos depois, voltou aos holofotes com o aclamado O Outro Lado do Coração (2010), ao lado de Aaron Eckhart. Este papel valeu-lhe a terceira nomeação aos Óscares e marcou o renascimento da sua carreira, que tem seguido de forma consistente e diversificada, tanto como atriz quanto como produtora, com trabalhos no cinema e na televisão.


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Entre os muitos sucessos que se seguiram estão Big Little Lies (2017-2019), Aquaman (2018), Os Ricardos (2021) e O Homem do Norte (2022). Agora, Kidman volta a estar em destaque com o seu novo filme, Babygirl, que já está a gerar burburinho na temporada de prémios de Hollywood e estreia em Portugal a 26 de dezembro..

“Vizinhos para Sempre”: Nova Série Portuguesa Estreia em Janeiro na TVI e Prime Video

A partir de janeiro de 2025, os espectadores portugueses poderão assistir à nova série “Vizinhos para Sempre”, uma adaptação nacional da aclamada produção espanhola “La Que se Avecina”. Com estreia simultânea na TVI e na Prime Video, a série promete arrancar gargalhadas ao retratar o dia-a-dia atribulado de um condomínio fictício chamado Terraços do Glamour.

Os 60 Melhores Filmes de Ação de Sempre segundo a Collider

A trama gira em torno das relações entre os residentes do condomínio, caracterizadas por disputas incessantes, mexericos imprevisíveis e situações tão hilariantes quanto caóticas. Segundo comunicado da TVI, “as relações entre os vizinhos, marcadas por disputas eternas, mexericos constantes e desafios permanentes serão o mote da minissérie, que nos leva numa viagem hilariante pelos altos e baixos da vida de um condomínio tão peculiar quanto disfuncional”.

Elenco de Luxo

A série conta com um elenco recheado de estrelas nacionais. Alexandra Lencastre, Diogo Morgado e Tiago Teotónio Pereira assumem papéis de destaque, acompanhados por Fernando Pires, Paula Neves, Miguel Guilherme e Diogo Valsassina. Esta combinação de talentos assegura uma interpretação dinâmica e autêntica, dando vida às personagens excêntricas que compõem o condomínio Terraços do Glamour.

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Com um enredo leve, humor inteligente e um elenco de peso, “Vizinhos para Sempre” promete tornar-se um dos destaques da programação televisiva de 2025. Seja pelos conflitos caricatos, pelas intrigas hilariantes ou pelos momentos de união inesperada, esta série será, sem dúvida, uma boa aposta para todos os que procuram entretenimento de qualidade.

“The Day of the Jackal”, que  tem como base o livro Frederick Forsyth, já foi renovada para uma segunda temporada.

Eddie Redmayne confirmou que vai continuar a vestir a pele do assassino profissional na segunda temporada de “The Day of the Jackal”, que se estreou no início de dezembro no SkyShowtime.

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“Se há algo que o Chacal não suporta, é uma ponta solta. Por isso, vemo-nos em breve para a temporada 2”, frisou o ator britânico num vídeo partilhado nas redes sociais.

Na primeira temporada da série, o protagonista viaja entre várias cidades europeias, como Berlim, Paris ou Budapeste. Em entrevista ao SAPO Mag, Eddie Redmayne confessou que gostava de ver Jackal em Lisboa.

“Lisboa, adoro. Acho que é a cidade mais bonita no mundo”, frisou o ator. Úrsula Corberó, que veste a pele da namorada do protagonista na série, também concorda: “Adoro Lisboa e é muito perto de Espanha .Por isso, sim. Eu podia ir de carro”.

“The Day of the Jackal”, que  tem como base o livro Frederick Forsyth, já foi renovada para uma segunda temporada. A história centra-se no assassino profissional Jackal (Eddie Redmayne), que depois do último crime é perseguido por uma agente dos serviços secretos do Reino Unido (Lashana Lynch).

“Jackal é um assassino solitário, incomparável e muito esquivo, que ganha a vida a executar golpes a troco de dinheiro. Mas, após a sua última morte, encontra o seu par numa eficiente agente dos serviços secretos britânicos que começa a perseguir Jackal numa emocionante caça ao gato e ao rato por toda a Europa, deixando um rasto de destruição”, resume o serviço de streaming.

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A série é também protagonizada por Úrsula Corberó (“La Casa de Papel”), no papel de Nuria, alguém que está no centro da vida pessoal de Jackal e que não sabe quem ele é verdadeiramente.

De acordo com os dados da empresa Barb (via The Hollywood Reporter), o primeiro episódio da série, que se foi para o ar internacionalmente a 7 de novembro, conquistou uma audiência de 4,5 milhões nos primeiros 26 dias, tornando-se na nova série mais popular de sempre a estrear na Sky.

Os 60 Melhores Filmes de Ação de Sempre segundo a Collider

60. The Raid (2011)

Sob a direção de Gareth Evans, The Raid é um dos filmes de ação mais intensos e implacáveis da história do cinema. A trama acompanha uma equipa da polícia que invade um edifício controlado por um chefe do crime, onde cada andar apresenta novos desafios e lutas brutais. O protagonista, interpretado por Iko Uwais, luta pela sobrevivência em cenas de combate coreografadas com uma precisão impressionante.

O que torna The Raid tão memorável é a sua abordagem implacável e focada na ação. Sem espaço para distrações narrativas, o filme concentra-se na brutalidade dos confrontos, na tensão crescente e na atmosfera claustrofóbica. É um marco moderno do género e um exemplo brilhante de como a simplicidade pode ser extremamente eficaz no cinema.

59. Léon: The Professional (1994)

Realizado por Luc Besson, este filme mistura ação e drama com uma profundidade emocional que poucos conseguem igualar. A história segue Mathilda (Natalie Portman), uma jovem cuja família é assassinada por um agente corrupto da DEA (Gary Oldman). Léon (Jean Reno), um assassino solitário, acolhe-a e ensina-lhe as suas habilidades letais enquanto ambos formam uma relação improvável.

A combinação de atuações poderosas, com Oldman a entregar uma performance inesquecível, e as cenas de ação meticulosamente construídas tornam Léon: The Professional um clássico. Besson mistura violência estilizada com temas de redenção e vingança, criando um filme que transcende o género.

58. Hot Fuzz (2007)

Edgar Wright entrega uma obra-prima da comédia de ação com Hot Fuzz. Simon Pegg interpreta Nicholas Angel, um superpolícia de Londres transferido para uma pacata vila inglesa, onde eventos misteriosos começam a acontecer. Com o seu parceiro Danny Butterman (Nick Frost), Angel descobre uma conspiração sinistra por trás das aparências idílicas.

O que diferencia Hot Fuzz é a sua capacidade de satirizar os clichés dos filmes de ação enquanto os celebra com cenas cheias de adrenalina. A química entre Pegg e Frost, combinada com a direção inventiva de Wright, transforma este filme numa experiência única que funciona tanto como comédia quanto como filme de ação.

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