Cine Tejo: Benavente estreia festival internacional de curtas-metragens com entrada gratuita

O distrito de Santarém prepara-se para receber um novo evento cinematográfico: a primeira edição do Festival Internacional de Curtas Cine Tejo, que decorrerá de 5 a 7 de setembro, em Benavente e Samora Correia. A entrada será gratuita, reforçando o objetivo da organização de aproximar a comunidade local da sétima arte.

Mais de 60 filmes em exibição

Entre o Cine-Teatro de Benavente e o Centro Cultural de Samora Correia, serão exibidas mais de 60 curtas-metragens, distribuídas por diferentes categorias: ficção, documentário, animação, direitos humanos e animação em contexto escolar.

O festival aposta numa programação diversificada, que inclui obras premiadas e já com carreira internacional. Entre elas:

  • Na hora de pôr a mesa, éramos cinco, de Paulo Oliveira, inspirado num poema de José Luís Peixoto e estreado este ano no Fantasporto.
  • Samba Infinito, de Leonardo Martinelli, apresentado em maio no Festival de Cannes.
  • Percebes, de Alexandra Ramires e Laura Gonçalves, uma das produções nacionais mais premiadas na categoria de animação.
  • A cada dia que passa, de Emanuel Nevado, e Sequencial, de Bruno Caetano.
  • O pássaro de dentro, de Laura Anahory, que passou por Cannes em 2025, na secção de animação escolar.

Prémios e masterclasses

O Cine Tejo não se limita à exibição: haverá também prémios monetários no valor total de 3.300 euros.

  • Grande Prémio Cine Tejo – 1.000 €
  • Prémio Maria João Bastos – para interpretação feminina
  • Prémio Fernando Galrito – para animação

Os vencedores serão escolhidos por personalidades que dão nome aos galardões, reforçando a ligação do festival a figuras relevantes do cinema português.

A programação inclui ainda três masterclasses com profissionais ligados ao setor. Um dos destaques será a participação de David Mourato, natural de Samora Correia, que trabalha há mais de uma década em animação e integrou a equipa da aclamada série Arcane, da Netflix.


Um festival para a comunidade

Organizado pela Câmara Municipal de Benavente, o Cine Tejo assume-se como um festival anual, com o propósito de revitalizar a paixão pelo cinema nas localidades que o acolhem. Ao abrir portas ao público sem custos, promove-se a cultura e democratiza-se o acesso a obras de qualidade internacional.

A programação completa pode ser consultada em www.cinetejo.pt.

Pierce Brosnan revisita Londres e recorda memórias antes da estreia de The Thursday Murder Club

Pierce Brosnan, o eterno James Bond para toda uma geração, voltou a passear pelas ruas de Londres onde iniciou a sua carreira de ator — e aproveitou para partilhar histórias curiosas e, muitas vezes, hilariantes. A ocasião não podia ser mais simbólica: está em promoção de The Thursday Murder Club, filme que protagoniza ao lado de Helen Mirren, Ben Kingsley e Celia Imrie, e que já chegou à Netflix.

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Um regresso às origens

Com 72 anos, Brosnan tem casas em Malibu e no Havai, mas guarda uma ligação profunda a Londres, onde estudou no Drama Centre London nos anos 70. Foi lá que, em 1973, armado com um solilóquio de Macbeth, impressionou o professor Christopher Fettes, que se tornaria no seu mentor. “Vir para aqui foi o que fez de mim ator”, disse o irlandês durante a visita ao espaço, hoje transformado em galeria.

Antes disso, já tinha experimentado teatro experimental no Ovalhouse (atual Brixton House), experiência que lhe deu traquejo para encarnar “Red” Ron, o ex-sindicalista que interpreta em The Thursday Murder Club.

De Tennessee Williams a 007

Outra paragem obrigatória foi o Roundhouse, onde em 1977 contracenou com Tennessee Williams em The Red Devil Battery Sign. O dramaturgo chegou a promover Brosnan de substituto a protagonista e enviou-lhe um telegrama caloroso na noite de estreia. “Ele gostava de um copo, claro, mas era um contador de histórias extraordinário”, recorda.

Brosnan também partilhou memórias mais pessoais de quando foi ver Goldfinger em 1964, pouco depois de se ter mudado para Londres e de ter voltado a viver com a mãe. “Foi nesse mesmo mês que Ian Fleming morreu”, comentou com sobrancelhas ao estilo de Roger Moore. O destino só o deixaria assumir o smoking de 007 décadas depois, entre 1995 e 2002, em quatro filmes que lhe garantiram fama mundial — e também algumas dores de cabeça, como Die Another Day.

Um ator que nunca se deixou aprisionar

Apesar de ser grato a James Bond, Brosnan sempre cultivou diversidade: foi elegante em The Thomas Crown Affair, surpreendente em The Matador e até se deixou contagiar pelo espírito pop de Mamma Mia!. É essa versatilidade que lhe permite, hoje, ser credível como um reformado com espírito de detective em The Thursday Murder Club, onde partilha o ecrã com grandes nomes do cinema britânico.

Com humor, deixou também um conselho ao futuro 007: “Seja criativo fora de Bond. E arranje um bom advogado.”

O presente: The Thursday Murder Club

O novo filme adapta o best-seller de Richard Osman e segue um grupo de reformados que se dedicam a resolver casos antigos, até que um novo crime lhes cai no colo. Brosnan encarna Ron, uma personagem que mistura dureza com sensibilidade e que lhe permite regressar ao humor e ao charme que sempre cultivou, mas com o peso da experiência.

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Seja a recordar os dias de estudante, a rir das vezes em que foi barrado por seguranças ou a celebrar a oportunidade de trabalhar novamente com Helen Mirren, Brosnan mostra que, meio século depois de entrar no Drama Centre, continua a ser uma das figuras mais queridas e camaleónicas do cinema.

Chris Columbus revela o arrependimento que ainda o persegue em Harry Potter

Mais de vinte anos depois de ter realizado os dois primeiros filmes da saga Harry Potter, Chris Columbus continua a ser lembrado como o homem que deu forma ao mundo mágico no grande ecrã. Mas nem tudo correu como o cineasta gostaria. Em entrevista à RadioTimes, Columbus confessou que há uma ausência em Harry Potter e a Pedra Filosofal que ainda hoje “o mantém acordado à noite”: a do poltergeist Peeves.

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O fantasma que nunca vimos

Para os leitores dos livros de J. K. Rowling, Peeves é uma das figuras mais caóticas e divertidas de Hogwarts — um espírito travesso que passa o tempo a pregar partidas e a infernizar professores e alunos. Estava planeado para aparecer no primeiro filme, ao ponto de o ator Rik Mayall ter chegado a gravar as suas cenas, que seriam depois completadas com CGI.

Contudo, como explicou Columbus, o filme já se aproximava das três horas de duração, e a personagem acabou por ser cortada. “Ainda me atormenta não ter conseguido pôr Peeves no filme”, revelou o realizador, admitindo que as imagens permanecem guardadas em algum arquivo. Para os fãs, fica a esperança de que um dia esse material perdido possa vir a público.

Outras falhas que o realizador reconhece

Peeves não foi o único detalhe que deixou Columbus insatisfeito. O cineasta revelou também que ficou desapontado com os efeitos visuais das cenas de Quidditch em A Pedra Filosofal, considerando-os pouco convincentes. Ainda assim, reconheceu que a experiência serviu de aprendizagem e acredita que em A Câmara dos Segredos o resultado foi bastante mais satisfatório.

A oportunidade da nova série da HBO

Com a nova série televisiva de Harry Potter, atualmente em preparação pela HBO e com estreia prevista para 2027, abre-se a porta para recuperar personagens e subtramas que ficaram de fora dos filmes. Chris Columbus não esconde a sua “inveja” por não estar envolvido no projeto, mas considera que a adaptação televisiva será a forma mais fiel de honrar os livros, explorando capítulos e personagens que no cinema foram reduzidos ou omitidos.

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Entre essas personagens, Peeves é apontado como um dos grandes candidatos a finalmente ganhar vida no ecrã, tornando-se um favorito de uma nova geração de fãs.

Lilo & Stitch regressa em versão live-action: a amizade improvável que conquistou o mundo chega ao Disney+

Há encontros que mudam vidas – e há filmes que mudam gerações. Em 2002, a Disney apresentou ao mundo Lilo & Stitch, uma animação que, sem príncipes nem princesas, conseguiu conquistar o coração de milhões com uma história de amizade, diferença e família. Agora, mais de duas décadas depois, essa mesma magia ganha nova vida com uma versão live-action que estreia no Disney+ a 3 de setembro de 2025.

Um clássico reinventado

A nova versão é realizada por Dean Fleischer Camp, nome aclamado pelo surpreendente Marcel the Shell with Shoes On(2021), o que desde logo promete um olhar mais delicado e sensível para esta aventura havaiana. No elenco, destacam-se Zach Galifianakis, conhecido pelo humor excêntrico de A Ressaca, e *Courtney B. Vance, ator consagrado que traz peso dramático à narrativa.

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Se a história original já era inesquecível, este regresso aposta em recriar – com tecnologia de ponta e uma dose de emoção em carne e osso – a ligação improvável entre Lilo, uma rapariga havaiana de espírito rebelde e coração enorme, e Stitch, uma criatura alienígena criada para ser uma máquina de destruição, mas que acaba por descobrir o significado de família.

‘Ohana’: a palavra que ficou para sempre

Mais do que um buddy movie improvável, Lilo & Stitch tornou-se um fenómeno cultural por abordar temas raramente tratados em filmes infantis: a perda, a solidão, a diferença, mas também a noção de comunidade. Quem não se lembra da frase que se tornou mantra para tantos espectadores?

“Ohana significa família. Família significa nunca abandonar ou esquecer.”

É essa essência que a nova versão live-action promete resgatar, sem esquecer a energia vibrante do Havai, a herança cultural e, claro, o humor caótico de Stitch, que continua a ser um dos personagens mais carismáticos e adorados da Disney.

O desafio do live-action

A Disney tem apostado nos últimos anos em reinventar os seus clássicos através do live-action. Nem sempre estas adaptações escaparam à polémica – há quem as veja como uma oportunidade de revisitar mundos mágicos, e quem lamente o excesso de reciclagem em detrimento de novas histórias.

No caso de Lilo & Stitch, porém, a expetativa é particularmente alta: trata-se de um dos títulos mais queridos da era pós-Renascimento da Disney e que, pela sua carga emocional e pela atualidade da sua mensagem, pode ganhar nova relevância numa época em que o cinema familiar procura equilibrar espetáculo com autenticidade.

Uma estreia que marca um aniversário

A chegada de Lilo & Stitch ao Disney+ não podia ser mais simbólica: acontece no mesmo mês em que a plataforma celebra 5 anos em Portugal. É, portanto, um momento que combina celebração, nostalgia e renovação – um presente para quem cresceu a ouvir Elvis Presley nas aventuras da pequena Lilo e um convite para que novas gerações conheçam esta história que continua a emocionar.

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🔹 Lilo & Stitch estreia a 3 de setembro de 2025 em exclusivo no Disney+.

🔹 Realização: Dean Fleischer Camp

🔹 Elenco: Zach Galifianakis, Courtney B. Vance e mais surpresas a revelar

Daniela Melchior junta-se ao Pai Natal mais letal do cinema em “Noite Violenta 2”

A carreira internacional de Daniela Melchior continua a somar capítulos de peso em Hollywood. A atriz portuguesa, que já brilhou em títulos como O Esquadrão Suicida (2021), Marlowe: O Caso da Loira Misteriosa (2022), Velocidade Furiosa X (2023) e Road House (2024), foi agora confirmada no elenco de “Noite Violenta 2” (Violent Night 2), a sequela da comédia de ação natalícia que conquistou o público em 2022.

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O filme volta a ter David Harbour (Stranger ThingsViúva Negra) como protagonista, retomando a sua versão inesperadamente brutal do Pai Natal. A primeira aventura mostrou um Nicolau nada santo, capaz de enfrentar uma equipa de mercenários para salvar uma família rica na véspera de Natal — um conceito que misturava espírito natalício com sangue e pancadaria, e que rapidamente se tornou um sucesso de culto nas salas de cinema.

Desta vez, Melchior junta-se ao elenco ao lado de Kristen Bell, que vive um momento de grande popularidade com a série da Netflix Ninguém Quer Isto. A realização volta a estar nas mãos do norueguês Tommy Wirkola, responsável por filmes como Hansel e Gretel: Caçadores de Bruxas e a saga Dead Snow (Os Mortos-Vivos Nazis), conhecido pela sua mistura de humor negro, ação descontrolada e violência estilizada.

Ainda não foram revelados detalhes sobre a nova história, mas as expetativas são elevadas: poderá o segundo filme repetir o equilíbrio improvável entre sátira natalícia e ação hardcore que fez do original um êxito-surpresa?

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Com estreia marcada para dezembro de 2026Noite Violenta 2 promete ser um dos títulos mais curiosos da temporada natalícia de Hollywood. Para Daniela Melchior, é mais uma oportunidade de cimentar a sua posição como uma das atrizes portuguesas mais requisitadas no panorama internacional.

“A Solidão dos Lagartos”: curta portuguesa ruma a San Sebastián e leva o Algarve para o centro do cinema europeu

O cinema português volta a marcar presença no prestigiado Festival Internacional de Cinema de San Sebastián, e desta vez com um olhar vindo do sul. A Solidão dos Lagartos, curta-metragem da realizadora Inês Nunes, foi selecionada para a secção Nest, dedicada a filmes de estudantes de cinema, e que tem revelado ao mundo alguns dos mais promissores talentos emergentes.

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Filmada em 2022 e já exibida em Cannes, a curta transporta-nos para um spa rodeado de montanhas de sal no Algarve. Entre os turistas que procuram o lazer, os salineiros que trabalham incansavelmente e as crianças que correm em liberdade, ergue-se um microcosmos onde o quotidiano se mistura com o onírico. À medida que a noite cai, o espaço transforma-se num cenário de desejos ocultos e de encontros inesperados, evocando um ambiente simultaneamente real e misterioso.

Nascida em Tavira, Inês Nunes estudou Realização na Escola Superior de Teatro e Cinema e recebeu uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian que a levou a aprofundar a sua formação na Elías Querejeta Zine Eskola, em San Sebastián. Foi nesse percurso académico que a ideia inicial do filme ganhou corpo, inspirada pelas salinas de Castro Marim e pelo spa Salino Água Mãe. A cineasta descreve o local como um espelho do Algarve contemporâneo: “um ponto de vista sobre a região, onde convivem o turismo, o lazer, o trabalho e as responsabilidades”.

Mas A Solidão dos Lagartos não vai a San Sebastián sozinha. O festival, que decorre de 19 a 27 de setembro, contará ainda com a presença de outros nomes portugueses. A secção Zabaltegi-Tabakalera abre com a coprodução Una Película de Miedo, do brasileiro Sergio Oksman, enquanto André Silva Santos leva a sua primeira longa, Sol Menor, depois de conquistar o prémio de Melhor Filme Português no Curtas de Vila do Conde. Já Paula Tomás Marquesregressa ao certame com Duas Vezes João Liberada, depois de ter vencido anteriormente o prémio Nest com Em Caso de Fogo.

Na secção Made in Spain, Portugal volta a estar representado com Uma Quinta Portuguesa e San Simón, confirmando o lugar de destaque que o cinema nacional continua a conquistar no panorama internacional.

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Com o seu olhar poético sobre o Algarve e a capacidade de cruzar paisagem, memória e transformação social, Inês Nunes junta-se assim à nova geração de realizadores que estão a levar o cinema português a percorrer o mundo

Filme em Destaque: Quando Chega o Outono, de François Ozon — Agora no Filmin

François Ozon, mestre do cinema francês contemporâneo, apresenta Quando Chega o Outono (Quand vient l’automne, 2024), um drama sensível e cheio de suspense que chega agora ao catálogo da Filmin.

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Sinopse Sucinta

Não recomendado a menores de 14 anos, este filme situa-se numa vila pitoresca da Borgonha. A história segue Michelle (Hélène Vincent), uma aposentada que vive em total harmonia com a vizinha de longa data, Marie-Claude (Josiane Balasko)  . A paz é abalada quando Michelle acidentalmente serve cogumelos venenosos à filha Valérie (Ludivine Sagnier), que adoece e proíbe a mãe de ver o neto Lucas  .

Enquanto Michelle tenta lidar com a culpa e a dor, Marie‑Claude enfrenta seus próprios fantasmas: o filho Vincent (Pierre Lottin) acaba de sair da prisão. O reencontro entre eles traz à tona segredos familiares, desequilíbrios e emoções contidas, transformando a narrativa num retrato tenso e profundamente humano  .

Destaques e Pontos de Interesse

  • O filme mistura drama familiar com elementos de mistério e thriller psicológico, mantendo o espectador em constante tensão e reflexão  .
  • A atuação de Hélène Vincent é amplamente elogiada: dominadora e cheia de nuances, imprime grande dignidade ao papel de Michelle  .
  • A direção de Ozon evita clichés sentimentais, apostando em uma abordagem elíptica e que permite ao público preencher lacunas com sua imaginação  .
  • O filme foi reconhecido no Festival de San Sebastián com o Prémio do Júri para Melhor Argumento, enquanto Pierre Lottin recebeu a Concha de Prata por Melhor Ator Secundário  .
  • A receção crítica é muito positiva, com uma aprovação de 97% no Rotten Tomatoes e score 74/100 no Metacritic  .

Vale a Pena Ver?

Se procuras um filme que combine drama íntimosuspense controlado e personagens complexas, Quando Chega o Outono é uma excelente escolha. Com a sensibilidade característica de Ozon, o filme ensaia sobre culpa, perdão e segundas chances — e mostra como o cinema pode, ainda em tempos tranquilos, guardar reviravoltas impactantes.

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Chegou o primeiro trailer de Nuremberga (Nuremberg), o drama histórico que promete ser um dos grandes títulos da temporada de prémios de 2025. Realizado por James Vanderbilt, o filme reúne um elenco de luxo e revisita um dos momentos mais marcantes do século XX: o julgamento dos líderes nazis após a Segunda Guerra Mundial.

Em Baixo divulgamos o trailer original, dado que ainda não está disponível a versão legendada.

Um elenco de peso em tribunal

Russell Crowe assume o papel de Hermann Göring, uma das figuras mais temidas do regime nazi, aqui sentado no banco dos réus. Ao seu lado, um leque de atores de primeira linha dá vida às tensões judiciais e morais deste processo histórico:

  • Rami Malek interpreta um psiquiatra encarregado de avaliar a sanidade dos acusados;
  • Michael Shannon e John Slattery surgem como advogados envolvidos nas acesas batalhas jurídicas;
  • Um conjunto de secundários de relevo completa o elenco, reforçando a densidade dramática do projeto.

O filme pretende não só retratar a dimensão histórica do julgamento, mas também explorar a psicologia e as contradições dos acusados e daqueles que os confrontaram em tribunal.

O desafio de filmar a História

O realizador James Vanderbilt, que anteriormente assinou Truth (2015), sobre o caso Dan Rather vs. George W. Bush, tem agora a tarefa de transpor para o grande ecrã um episódio que é simultaneamente documento histórico e reflexão ética. Se Truth dividiu a crítica, Nuremberga chega com o peso acrescido das expectativas e a promessa de se afirmar como um dos grandes dramas históricos contemporâneos.

Produzido pela Sony Pictures Classics, o filme chega aos cinemas em novembro — em plena corrida aos Óscares — e aposta numa narrativa de tribunal que junta o rigor histórico com a intensidade de performances de atores já consagrados.

Entre justiça e memória

Os julgamentos de Nuremberga não foram apenas um momento jurídico, mas um marco civilizacional, que lançou as bases para o direito internacional moderno e para a noção de crimes contra a humanidade. A escolha de Russell Crowe como Göring promete um retrato intenso de uma das figuras mais complexas do Terceiro Reich, enquanto Rami Malek surge como contrapeso humano e psicológico neste duelo em tribunal.

Com a estreia marcada para novembro, Nuremberga já é visto como um dos filmes-acontecimento da temporada — e, se cumprir o que o trailer promete, poderá inscrever-se na lista de obras essenciais sobre a memória da Segunda Guerra Mundial.

“O Justiceiro” Regressa: KITT e Michael Knight Rumo ao Cinema com os Criadores de Cobra Kai

A nostalgia dos anos 80 continua a ser uma mina de ouro para Hollywood — e agora chegou a vez de um dos maiores fenómenos televisivos dessa década dar o salto para o grande ecrã. O Justiceiro (Knight Rider no título original), a série que eternizou David Hasselhoff ao volante do icónico KITT, vai transformar-se em filme pela mão dos criadores de Cobra Kai.

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Segundo a revista The Hollywood Reporter, a Universal Pictures deu finalmente luz verde a um projeto que há anos era falado mas nunca passava do papel. Josh Heald, Jon Hurwitz e Hayden Schlossberg — a equipa que revitalizou Karate Kid para uma nova geração com Cobra Kai — estão em negociações para assinar o argumento. Hurwitz e Schlossberg poderão também realizar o filme, num projeto que contará ainda com a produtora dos três e a 87North de Kelly McCormick e David Leitch, responsáveis por títulos como Atomic BlondeDeadpool 2 e Bullet Train.

O regresso de uma dupla lendária: Michael Knight e KITT

Entre 1982 e 1986, O Justiceiro conquistou fãs em todo o mundo com quatro temporadas que misturavam ação, intriga e, claro, o charme futurista de um carro indestrutível e com Inteligência Artificial. A Fundação para a Lei e o Governo (FLAG) recrutava Michael Knight (David Hasselhoff) para missões perigosas, mas era o seu parceiro de quatro rodas, KITT, que roubava sempre a cena — um Pontiac Trans Am que falava, acelerava como nenhum outro e tinha resposta pronta para qualquer ameaça.

O culto gerado pela série ultrapassou a televisão: houve telefilmes, spin-offs, videojogos, livros e até convenções dedicadas, como a KnightCon. Em Portugal, O Justiceiro foi transmitido ainda nos anos 80, ao domingo às 19h00, em versão original, mas viria a ganhar nova popularidade quando regressou em versão dobrada em português do Brasil. Foi daí que nasceu a frase imortalizada por fãs: “KITT, vem me buscar!”.

Hollywood e a máquina da nostalgia

O anúncio surge numa altura em que Hollywood continua a revisitar os anos 80 com entusiasmo: de Cobra Kai a Top Gun: Maverick, passando pelos rumores de novos capítulos de Regresso ao Futuro e Caça-Fantasmas. A escolha dos criadores de Cobra Kai para revitalizar O Justiceiro parece natural: já provaram ser capazes de respeitar a memória de uma saga enquanto a tornam relevante para uma geração que não viveu o fenómeno original.

Ainda não existem detalhes sobre o enredo, nem confirmação de elenco, mas a expectativa é alta: será que veremos David Hasselhoff de regresso, nem que seja numa participação especial? E que voz dará vida ao KITT nesta nova versão?

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Uma coisa é certa: se o projeto se concretizar como anunciado, O Justiceiro tem tudo para voltar a ser um fenómeno — agora nas salas de cinema. Afinal, como dizia o genérico original: “Um homem que não existe, numa luta contra o crime, com a ajuda de um carro que não tem igual.”

George Clooney Abandona Veneza Mais Cedo do Que o Previsto — Mas o Novo Filme Já Tem Data de Estreia

O Festival de Cinema de Veneza estava preparado para receber George Clooney em grande estilo, mas a visita do ator terminou de forma inesperada. Aos 64 anos, o protagonista de Jay Kelly foi obrigado a reduzir a sua participação no certame italiano devido a problemas de saúde que, embora descritos como não graves, levantaram preocupação entre fãs e colegas de profissão.

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Da passadeira vermelha ao recuo forçado

Clooney chegou a Veneza a 26 de agosto acompanhado pela mulher, Amal Clooney, e o casal voltou a monopolizar os flashes com a sua habitual elegância: ele num polo preto de manga curta e calças bege slim fit, ela num vestido amarelo da Balmain Resort. Porém, a agenda de promoção de Jay Kelly sofreu um corte inesperado quando o ator teve de cancelar compromissos oficiais para descansar.

Segundo o The Hollywood Reporter, Clooney faltou ao jantar privado da equipa do filme, que contou com o realizador Noah Baumbach, os co-protagonistas Adam Sandler e Laura Dern, bem como executivos de topo da Netflix, incluindo Ted Sarandos. O ator regressou ao hotel mais cedo, embarcando num barco por volta das 16h, e acabou por ausentar-se do convívio noturno.

Fontes próximas garantem que o episódio não é motivo de alarme e que Clooney deverá retomar o ritmo normal ainda durante o festival.

O que esperar de Jay Kelly

Depois do thriller Wolfs, Clooney regressa agora com uma comédia dramática descrita pela Netflix como uma “comédia com coração partido”. No filme, interpreta um ator famoso que atravessa uma crise de identidade e se apoia na amizade com o seu gestor, Ron (Adam Sandler). Juntos, os dois embarcam numa viagem pela Europa que os levará a reavaliar escolhas, arrependimentos e segredos.

Além de Clooney, Sandler e Laura Dern, o elenco é reforçado por nomes como Billy Crudup, Riley Keough, Jim Broadbent, Stacy Keach, Greta Gerwig, Isla Fisher e Patrick Wilson.

Datas de estreia

Jay Kelly terá a sua antestreia no Festival de Londres, a 10 de outubro, antes de chegar às salas de cinema a 15 de novembro. Pouco depois, a partir de 5 de dezembro, estará disponível na Netflix, consolidando-se como uma das grandes apostas da temporada para a corrida aos prémios.

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Mesmo com o contratempo de Veneza, Clooney continua a ser uma das presenças mais aguardadas no outono cinematográfico — e Jay Kelly promete ser mais uma prova de que, na sua maturidade, o ator sabe equilibrar humor, melancolia e uma presença magnética no ecrã.

Snoop Dogg Diz Ter “Medo” de Ir ao Cinema por Causa de Personagens LGBTQ+

O rapper Snoop Dogg voltou a gerar polémica, desta vez por causa de filmes de animação. Em entrevista ao podcast It’s Giving, o músico de 52 anos confessou que tem “medo” de levar os netos ao cinema devido à inclusão de personagens LGBTQ+ nas histórias para crianças.

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O Episódio de Lightyear

Snoop recordou uma ida ao cinema para ver Lightyear (2022), o spin-off de Toy Story que ficou marcado por mostrar um beijo entre duas personagens femininas. “Não fui ao cinema para ver essa treta. Fui para ver um filme”, disse, acrescentando que a cena lhe trouxe um problema inesperado: o neto fez-lhe perguntas sobre como duas mulheres poderiam ter um bebé.

“Estão a meter-me em cenas para as quais não tenho resposta. Não devíamos mostrar estas coisas em filmes para estas idades”, reforçou.

Entre a Representação e a Polémica

A declaração do rapper reabre o debate sobre a representação LGBTQ+ em produções para todas as idades. Para uns, trata-se de normalizar diferentes formas de amor e família, algo que reflete a diversidade do mundo real. Para outros, como Snoop Dogg, essas narrativas levantam dúvidas que consideram difíceis de explicar a crianças pequenas.

Hollywood tem vindo a dar passos cada vez mais visíveis nesta direção. Lightyear foi um caso mediático, mas não o único. A Disney e outros estúdios de animação têm apostado em maior inclusão, enfrentando tanto aplausos como críticas acesas.

O Peso da Voz de Snoop

Enquanto figura pública com milhões de seguidores, as palavras de Snoop Dogg têm impacto, mesmo que muitos discordem das suas posições. Esta não é a primeira vez que o rapper se pronuncia sobre temas sociais com franqueza — e também não será a última a gerar debate.

O contraste entre gerações, os novos modelos de família e o papel da indústria do entretenimento em moldar perceções culturais parecem estar, mais uma vez, no centro da discussão.

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Independentemente da opinião de Snoop Dogg, a tendência de Hollywood aponta para mais diversidade e inclusão no cinema de animação. O que para uns é “um problema sem respostas”, para outros é um sinal de que as histórias para crianças começam finalmente a espelhar a realidade de diferentes famílias.

👉 E vocês, o que pensam? O cinema — e em particular a animação — deve ser uma ferramenta ativa de diversidade e inclusão, ou acreditam que estas histórias deviam ficar à margem desse debate e centrar-se apenas no entretenimento?

Os Filmes-Acontecimento Que Marcaram 2025 nas Salas de Cinema em Portugal 🎬

2025 já vai deixando claro quais foram os títulos que mobilizaram multidões e geraram conversa em Portugal. Entre blockbusters de Hollywood, produções brasileiras de peso e até uma comédia nacional que surpreendeu nas bilheteiras, o ano cinematográfico foi marcado por momentos de verdadeiro entusiasmo coletivo.

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Mufasa: O Rei Leão — O Rugido Mais Forte do Ano 🦁

A prequela do clássico da Disney tornou-se no filme mais visto em Portugal em 2025, com 219 725 espectadores e 1,38 milhões de euros de receita. O público familiar respondeu em massa à proposta da Disney, confirmando que o universo de O Rei Leão continua a ser um fenómeno cultural incontornável, mais de 30 anos depois da estreia do original.

Sonic 3: O Filme — O Ouriço Mais Rápido da Bilheteira

Outra aposta para toda a família, Sonic 3 acelerou até aos 128 345 espectadores e ultrapassou os 779 mil euros em receitas. Entre nostalgia dos fãs dos videojogos e novos seguidores conquistados pela saga cinematográfica, o ouriço azul mostrou que ainda tem energia de sobra para dominar o grande ecrã.

Ainda Estou Aqui — O Brasil a Conquistar o Público Português

Walter Salles trouxe a sua força dramática a Portugal com Ainda Estou Aqui, que acumulou 122 734 espectadores e 807 mil euros arrecadados. O filme provou que as produções brasileiras podem ocupar espaço de destaque no mercado português, conquistando tanto pelas interpretações como pela proximidade cultural.

O Pátio da Saudade — O Fenómeno Nacional 🌟

A grande surpresa de 2025 veio de casa. Estreado a 14 de agosto, O Pátio da Saudade, de Leonel Vieira, tornou-se rapidamente no filme português mais visto do ano, com 15 000 bilhetes vendidos em apenas quatro dias e cerca de 105 mil euros em receitas.

Mais do que números, foi o entusiasmo do público que transformou a comédia dramática num acontecimento cultural nacional. Em poucas sessões, o filme provou que o cinema português consegue competir pela atenção dos espectadores quando encontra histórias com forte apelo popular.

O Que Nos Dizem Estes Números?

Seja com animações globais de milhões, dramas intensos vindos do Brasil ou uma produção portuguesa a encher salas, 2025 reforça a ideia de que o público ainda responde quando sente que está perante um “filme-evento”. A questão é saber como replicar esta fórmula de forma consistente.

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O futuro imediato aponta para apostas seguras como Spider-Man: Brand New Day (2026), mas em Portugal fica a nota de que há espaço — e apetite — para cinema nacional com impacto popular.

Choque em Miami: Dexter: Original Sin Cancelada Poucos Meses Após Renovação

Os fãs de Dexter estão a viver uma verdadeira montanha-russa emocional. Apenas quatro meses depois de a Paramount ter anunciado com pompa e circunstância a renovação da prequela Dexter: Original Sin para uma segunda temporada, a decisão foi revertida: a série foi oficialmente cancelada.

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Uma promessa que ficou pelo caminho

Estreada em janeiro de 2025 na SkyShowtime, Dexter: Original Sin transportava os espectadores para Miami em 1991, mostrando a juventude de Dexter Morgan, interpretado por Patrick Gibson, e o início da sua sombria transição de estudante para assassino em série vingativo.

A trama explorava os primeiros impulsos homicidas de Dexter e a criação do famoso “código” do pai, Harry, que orientava o jovem a canalizar a sua sede de sangue apenas contra quem realmente “merecia”. A série prometia aprofundar a origem de um dos personagens mais icónicos da televisão moderna, numa altura em que o protagonista dava os primeiros passos no estágio forense no Departamento de Polícia de Miami.

Fusão e mudança de planos

Segundo a revista Variety, a decisão de cancelamento está ligada à fusão entre a Paramount e a Skydance, que resultou numa alteração profunda de estratégia. Em vez de investir em Original Sin, a nova liderança optou por concentrar recursos em Dexter: Ressurreição, série que marca o regresso de Michael C. Hall ao papel que o tornou mundialmente famoso.

A escolha apanhou todos de surpresa, sobretudo porque a renovação já tinha sido comunicada oficialmente em abril de 2025, deixando no ar a sensação de que a prequela foi vítima mais da política empresarial do que da receção do público.

O legado de Dexter continua

Apesar do cancelamento, a franquia mantém-se viva. Desde a série original (2006-2013), que redefiniu o género policial ao misturar drama familiar com a frieza de um serial killer, até à minissérie Dexter: New Blood (2021), o universo criado por Jeff Lindsay continua a despertar enorme fascínio.

A prequela podia ter oferecido um olhar mais íntimo sobre os primeiros passos de Dexter, mas os fãs terão de se contentar com o regresso da versão adulta e perturbadoramente carismática de Michael C. Hall em Dexter: Ressurreição.

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👉 Resta agora saber se o cancelamento de Original Sin será definitivo ou se, como tantas vezes acontece no mundo das séries, algum outro estúdio ou plataforma poderá resgatar o projeto.

Bilheteira Mundial: Superman e F1 ultrapassam os 600 milhões, Demon Slayer arrasa na Ásia

O fim de semana trouxe marcos históricos para a bilheteira global: dois gigantes chegaram à fasquia dos 600 milhões de dólares, enquanto a animação japonesa Demon Slayer: Infinity Castle está a reescrever recordes no Oriente.

Superman bate recordes domésticos

O filme de James Gunn com David Corenswet consolidou-se como o maior sucesso da personagem nos EUA: já soma 604,5 milhões de dólares no total, sendo 347 milhões apenas no mercado doméstico. Internacionalmente arrecadou 257,5 milhões (42,6% do total). É um peso-pesado nos EUA, mas fora de portas fica ainda atrás de outros colossos.

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F1, o maior filme da carreira de Brad Pitt

O drama de corridas realizado por Joseph Kosinski já amealhou 603,4 milhões de dólares, com a grande maioria a vir do estrangeiro (417,5 milhões). Só na China, o filme fez 59,2 milhões — a melhor marca de sempre para Pitt naquele mercado. É também a sua maior bilheteira global de sempre.

Demon Slayer: Infinity Castle domina a Ásia

O mais recente capítulo da saga anime já superou os 200 milhões mundiais, com resultados impressionantes:

  • Estreia na Coreia com 13 milhões (melhor abertura do ano).
  • Nas Filipinas tornou-se o maior anime da história logo no arranque, com 4,2 milhões.
  • Em Hong Kong, Indonésia, Tailândia e Malásia já é o anime mais lucrativo de sempre.Em Imax, soma 28,5 milhões e, no Japão, tornou-se o título mais rentável de sempre do formato.

Por cá deve estrear no dia 11 de Setembro

Outros destaques internacionais

  • Final Destination: Bloodlines estreou-se na China com 8,2 milhões e já soma 295,5 milhões globais.
  • Weapons mantém força com 199,4 milhões mundiais em apenas três semanas.
  • The Bad Guys 2 segue estável com 149 milhões.
  • Jurassic World Rebirth ultrapassou os 844 milhões globais, sendo já o terceiro título de estúdio a cruzar os 500 milhões apenas no mercado internacional.
  • Freakier Friday, com Lindsay Lohan e Jamie Lee Curtis, soma 113,3 milhões globais, com forte presença na América Latina.
  • The Fantastic Four: First Steps aproxima-se dos 500 milhões, sendo já o maior sucesso de super-heróis do ano em Itália, Espanha, México e Brasil.

Verão forte, mas aquém dos 4 mil milhões

Apesar de sucessos isolados, o mercado de verão não deverá atingir os 4 mil milhões de dólares globais — patamar comum antes da pandemia. Ainda assim, 2025 mantém a bilheteira anual cerca de 5% acima de 2024.

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✨ No fundo, a força da animação japonesa, a resistência de títulos de terror e a renovada energia de franquias como Superman e Jurassic World mostram que o cinema continua vivo e capaz de surpreender plateias em todo o mundo.

O Vídeo de Audição de David Corenswet Para Superman Torna-se Viral — E os Fãs Dizem Que Ele “Nasceu Para Ser Clark Kent” 🦸‍♂️✨

O novo Superman, realizado por James Gunn, já conquistou o público com mais de 331 milhões de dólares de bilheteira nos EUA, tornando-se o filme do Homem de Aço mais rentável da história do país. Mas agora os fãs tiveram acesso a algo ainda mais especial: o vídeo de audição de David Corenswet, que acaba de se tornar viral.

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O teste que convenceu James Gunn

Partilhado pela 21 Casting no YouTube, o vídeo mostra Corenswet a entrar em personagem, de óculos e fato, recriando uma cena de entrevista com Lois Lane (lida em voz alta pela sua esposa, Julia Warner).

O impacto foi imediato. Nas redes sociais, um fã resumiu o sentimento geral:

“Este homem simplesmente transpira aquele ‘Superman vibe’. Impressionante.”

Outro destacou:

“David Corenswet nasceu para ser Superman. Ele é o Clark Kent.”

A comparação inevitável com Christopher Reeve também não tardou: muitos notaram como Corenswet consegue canalizar a ingenuidade de Kent e a imponência de Superman, evocando a aura clássica que eternizou o ator dos anos 70 e 80.

O detalhe que conquistou Gunn

James Gunn confessou, em entrevista à GQ, que ficou convencido logo no primeiro visionamento:

“Desde o início, ele era o homem a bater. O que me surpreendeu foi o humor que trouxe à cena, exatamente o que eu estava a imaginar.”

O próprio Corenswet explicou que se inspirou em clássicos como Singin’ in the RainHis Girl Friday e nos filmes de Fred Astaire e Ginger Rogers para encontrar o ritmo e o charme necessários para o papel.

O início do novo DCU

Este Superman é o primeiro filme do novo Universo DC liderado por Gunn e Peter Safran, que arranca com a fase “Gods and Monsters”. Além de revitalizar o ícone, a escolha de Corenswet parece ter dado aos fãs algo que muitos pediam: um Clark Kent com humanidade, humor e esperança — atributos que definem a essência do herói criado por Jerry Siegel e Joe Shuster.

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Com a estreia digital já disponível e o regresso de Peacemaker previsto para breve na HBO Max, o entusiasmo em torno da nova era da DC só parece crescer.

Pode ver o video da audição aqui

First Date: Curta Portuguesa de Luís Filipe Borges Já Viajou o Mundo Inteiro 🌍🎬

O cinema português continua a marcar presença nos quatro cantos do planeta, e desta vez o protagonista é First Date, a curta-metragem de Luís Filipe Borges filmada inteiramente na ilha do Pico, nos Açores. Vencedora do Prémio Curta Pico da MiratecArts, a produção já soma 30 seleções oficiais em festivais e 10 prémios, e prepara-se para completar a volta ao mundo cinematográfica.

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Da Austrália a Angola: estreia em dois novos continentes

No último fim de semana de agosto, First Date estreia no Heathcote Film Festival, na Austrália, e seguirá depois para o Sydfest em Sydney e para o NZ Indie Film Festival na Nova Zelândia. Dias mais tarde, será a vez da estreia africana no CineFest, em Luanda, Angola (4 a 7 de setembro).

No mesmo dia 7 de setembro, o filme regressa também a Portugal para competir no CINE TEJO, em Benavente, onde arrecadou cinco nomeações, incluindo Melhor Curta de Ficção, Melhor Realizador e Melhor Argumento.

O Pico como personagem principal

Descrito pela Cinetendinha (SIC TV) como “uma comédia-romântica à Hollywood com charme próprio e uma carta de amor ao Pico”, o filme tem sido elogiado pela forma como transforma a paisagem açoriana em mais do que cenário: críticos italianos chamaram-lhe uma “personagem própria, majestosa e atmosférica”, enquanto no Reino Unido destacaram “o poder de uma narrativa honesta e sincera sobre a natureza humana”.

Uma curta em ascensão

First Date conta com Cristóvão Campos no elenco, nomeado a Melhor Ator, e música original de Flávio Cristóvam, também distinguida. Para Luís Filipe Borges, que se estreia na realização em cinema, este é já um cartão de visita internacional invejável.

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De Portugal para o mundo

Com passagens já confirmadas pela América do Norte, América do Sul, Europa e Ásia, e agora a caminho da Oceânia e África, First Date soma feitos raros para uma curta portuguesa. Mais do que um primeiro encontro, é já um caso sério de sucesso no circuito internacional.

American Pie: Como Uma Comédia Irreverente Mudou o Cinema Adolescente Para Sempre 🥧

Em 1999, uma comédia sobre um grupo de adolescentes a tentar perder a virgindade antes do final do secundário transformou-se num fenómeno cultural. American Pie, realizado por Paul Weitz e escrito por Adam Herz, não só catapultou jovens atores como Seann William Scott, Jason Biggs, Alyson Hannigan ou Tara Reid para a fama, como também redefiniu o que significava uma “teen comedy” em Hollywood.

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Uma receita simples, mas eficaz

A história era básica: quatro amigos desesperados fazem um pacto para perder a virgindade antes do baile de finalistas. O que ninguém esperava era que o filme, recheado de humor grosseiro mas também de uma surpreendente dose de ternura, conquistasse o mundo e rendesse mais de 235 milhões de dólares em bilheteira com apenas 11 milhões de orçamento.

O nascimento de um ícone: Stifler

Entre os personagens, nenhum brilhou mais do que Steve Stifler, interpretado por Seann William Scott. O “party boy” sem filtros tornou-se rapidamente num ícone cultural — amado e odiado em igual medida — e acabou por ser o fio condutor de várias das sequelas. O ator confessou recentemente que recebeu apenas 8 mil dólares pelo primeiro filme, mas o sucesso valeu-lhe a entrada direta no imaginário popular.

Sequelas, spin-offs e nostalgia

O sucesso do original deu origem a três sequências oficiais — American Pie 2 (2001), American Wedding (2003) e American Reunion (2012) —, além de cinco spin-offs lançados diretamente em vídeo. Ainda que com resultados irregulares, o universo de American Pie ajudou a cimentar a fórmula: sexo, escatologia, amizade e, no meio disso tudo, alguma emoção genuína.

Uma nova era para as teen comedies

O impacto foi imediato: filmes como Road TripEurotrip ou Not Another Teen Movie (que até parodiou a saga) seguiram o mesmo caminho. American Pie abriu portas para um tipo de comédia mais ousada e despudorada, mas também mostrou que havia espaço para falar sobre inseguranças, identidade e amizade.

Ainda faz sentido hoje?

Seann William Scott já disse que só voltaria se houvesse “uma ideia perfeita”, pois reconhece que o humor mudou e o que funcionava nos anos 2000 talvez não resultasse em pleno hoje. Mas a nostalgia continua forte, e para muitos fãs, rever American Pie é revisitar uma era em que as comédias adolescentes eram rainhas de bilheteira.

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Guillermo del Toro Reinventa o Clássico: Frankenstein Chega aos Cinemas em Outubro Antes da Estreia na Netflix

Guillermo del Toro concretiza finalmente um sonho antigo: levar a sua visão pessoal de Frankenstein para o grande ecrã. A Netflix confirmou que o filme terá estreia nos cinemas a 17 de outubro, em lançamento limitado, antes de chegar à plataforma de streaming a 7 de novembro.

Esta notícia surge como um alívio para os fãs do realizador mexicano, que temiam que o projeto fosse confinado apenas ao streaming. A aposta em dar-lhe uma passagem pelas salas mostra que estamos perante uma obra pensada também para a experiência coletiva do cinema.

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Um elenco de luxo para um clássico imortal

A adaptação reúne um elenco de peso: Jacob Elordi interpreta a Criatura, enquanto Oscar Isaac dá vida ao cientista Victor Frankenstein. Mia Goth surge como Elizabeth Lavenza e Christoph Waltz assume o papel de Dr. Pretorius, uma das figuras mais sombrias do mito.

A estes juntam-se ainda Felix Kammerer (A Oeste Nada de Novo), Lars Mikkelsen (Ahsoka), David Bradley (Harry Potter), Christian Convery (Sweet Tooth), Ralph Ineson (The WitchNosferatu) e Charles Dance (Game of Thrones).

O projeto de uma vida

Del Toro já tinha revelado, em 2023, no evento TUDUM da Netflix, que Frankenstein era o filme que sempre quis realizar:

“Queria fazer este filme antes mesmo de ter uma câmara”, confessou o cineasta, sublinhando o seu fascínio pela obra-prima de Mary Shelley, publicada em 1818.

A sua abordagem promete ser mais do que uma simples adaptação: será uma reflexão sobre a obsessão científica, o poder e a solidão da criatura que nunca pediu para existir.

Frankenstein no cinema: um mito em constante reinvenção

A história de Mary Shelley tem sido adaptada inúmeras vezes ao longo da história do cinema, e cada versão refletiu a sua época:

  • James Whale (1931) – Foi esta adaptação da Universal que imortalizou a imagem do monstro com a maquilhagem icónica de Boris Karloff, transformando Frankenstein num símbolo do cinema de terror clássico.
  • O Filho de Frankenstein (1939) e os sucessivos filmes da Universal expandiram o mito, mas também cristalizaram o monstro como figura da cultura pop.
  • Mary Shelley’s Frankenstein (1994) – Realizado e protagonizado por Kenneth Branagh, trouxe uma versão mais fiel ao romance, ainda que marcada por um tom melodramático.
  • Entre estas, surgiram leituras mais livres, desde o humor de Abbott and Costello Meet Frankenstein (1948) até versões modernas como Victor Frankenstein (2015).

Guillermo del Toro promete algo diferente: uma versão adulta, gótica e carregada de melancolia, que resgata a essência filosófica e trágica do livro de Shelley. Se Karloff definiu a imagem e Branagh tentou a fidelidade literária, Del Toro parece querer fundir o terror com poesia visual.

Terror gótico com assinatura de autor

Descrito como uma versão “classificada para maiores de 18 anos”, o filme promete não suavizar o lado mais sombrio da história. Sangue, tragédia e reflexão filosófica deverão marcar esta nova leitura, fiel ao espírito do romance original, mas com o toque visual exuberante e gótico que caracteriza o cinema de Del Toro.

Com Frankenstein, o realizador regressa ao território onde sempre brilhou: o cruzamento entre fantasia sombria, horror clássico e uma inesperada ternura pelas suas criaturas marginalizadas. Depois de A Forma da Água — que lhe valeu o Óscar de Melhor Filme —, a expectativa é que este novo projeto seja outro marco da sua carreira.

Uma estreia aguardada

Frankenstein estreia-se nos cinemas a 17 de outubro de 2025, com lançamento mundial na Netflix a partir de 7 de novembro. Para já, a Netflix divulgou também novos posters oficiais, reforçando o tom gótico e melancólico da obra.

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Preparem-se: este não será apenas mais um filme de monstros, mas sim a versão definitiva de um dos maiores mitos da literatura e do cinema e veja os Posters:

“Pátio da Saudade” conquista o público: mais de 15 mil espectadores no fim de semana de estreia

O cinema português voltou a marcar presença forte nas bilheteiras. Pátio da Saudade, a nova comédia de Leonel Vieira, estreou a 14 de agosto e já foi vista por mais de 15 mil espectadores no fim de semana de abertura. O resultado ultrapassa os 100 mil euros de receita de bilheteira, coroando o filme como o mais visto do ano entre as produções nacionais.

Depois do êxito de O Pátio das Cantigas — ainda hoje o filme português mais visto de sempre nas salas de cinema —, Leonel Vieira regressa ao grande ecrã com uma história que mistura humor, emoção e um tributo à identidade cultural portuguesa.

Uma história de luta e paixão pelo teatro

No centro da narrativa está Vanessa, interpretada por Sara Matos, uma atriz de televisão que herda um antigo teatro em ruínas no Porto. Contra os conselhos do seu agente Tozé Leal (José Pedro Vasconcelos), que a incentiva a vender o edifício, Vanessa decide recuperar o espaço e devolver-lhe a glória perdida.

Para isso, reúne os amigos Joana (Ana Guiomar) e Ribeiro (Manuel Marques) e embarca no sonho de montar um espetáculo que reviva os tempos dourados da Revista à Portuguesa. Mas o caminho está longe de ser fácil: Armando (José Raposo), dono de um teatro rival, fará de tudo para travar o projeto.

Um elenco de luxo

Além de Sara Matos, o filme reúne alguns dos rostos mais queridos do público português, incluindo Ana Guiomar, Manuel Marques, José Pedro Vasconcelos, José Raposo, Gilmário Vemba, José Martins, Alexandra Lencastre, José Pedro Gomes, Aldo Lima e Carlos Cunha.

Este verdadeiro “elenco de luxo” dá vida a uma comédia que mistura emoção, nostalgia e crítica social, num registo que promete conquistar diferentes gerações de espectadores.

A tradição que volta a encher salas

Com esta estreia, Leonel Vieira prova mais uma vez a sua capacidade de unir plateias em torno de histórias com sabor a tradição portuguesa. Tal como acontecera com O Pátio das Cantigas, também aqui se celebra a memória cultural, mas com uma abordagem contemporânea que reflete os desafios de preservar a identidade no mundo moderno.

Em apenas quatro dias, Pátio da Saudade confirmou que o público português está disponível para apoiar produções nacionais — e que ainda há espaço para o riso, a emoção e a memória partilhada no grande ecrã.

O filme está em exibição exclusivamente nos cinemas.

Catherine Zeta-Jones revela o segredo para sobreviver 25 anos casada com Michael Douglas

Catherine Zeta-Jones abriu o coração sobre como tem conseguido manter uma relação estável e duradoura com Michael Douglas, apesar de viverem há 25 anos sob os holofotes. O casal, que partilha dois filhos — Dylan (2000) e Carys (2003) —, continua a ser um dos mais icónicos de Hollywood, mas soube encontrar refúgios longe da exposição mediática.

Em entrevista ao The Sunday Times Style, a atriz galesa, de 55 anos, contou que depois de viverem em Nova Iorque, decidiram mudar-se para as Bermudas para criar os filhos. “A cidade no verão é demasiado quente, então o Michael levou-me para os Hamptons e eu pensei: ‘as mesmas pessoas, mas de calções’. O calendário social era esgotante. Depois levou-me às Bermudas, porque a mãe dele era de lá, e apaixonei-me. Comprámos uma casa e ficámos 10 anos.”

Hoje em dia, preferem passar grande parte do tempo em Espanha, embora também tenham casas no Canadá e em Nova Iorque.

Como lidam com a pressão da fama

Sobre a atenção constante da imprensa, Zeta-Jones foi clara: “Dois famosos juntos fazem 10. É assim mesmo. Há duas versões da história e há duas fantasias. Nós não damos ouvidos ao que escrevem sobre nós. Respeitamos o nosso espaço, somos espíritos independentes. Somos muito parecidos, nascemos no mesmo dia, com 25 anos de diferença. Não temos medo de nos expressar. Eu uso o coração na manga, e ele também — o que é bom.”

Douglas e a ideia de reforma

Michael Douglas, hoje com 80 anos, filho do lendário Kirk Douglas, afirmou recentemente que não tem grandes intenções de voltar a trabalhar intensamente: “prefiro ver a minha mulher trabalhar”. A reação de Catherine foi pragmática: “Ele ganhou o direito de abrandar. Mas nunca digo nunca. É filho do pai e adora trabalhar — digamos que ‘reforma’ é um conceito flexível.”

Douglas foi um dos nomes mais marcantes do cinema dos anos 80, com títulos como A Jóia do NiloAtração Fatal e Wall Street — este último valeu-lhe um Óscar de Melhor Ator. Também venceu um Óscar como produtor de Voando Sobre um Ninho de Cucos e, mais recentemente, conquistou novas gerações ao interpretar Hank Pym nos filmes da Marvel, incluindo Homem-Formiga e Vingadores: Endgame.

Com humor, cumplicidade e um sentido de independência partilhado, Catherine Zeta-Jones e Michael Douglas continuam a provar que, mesmo em Hollywood, é possível manter um casamento sólido — desde que se saiba desligar do ruído exterior.