Eddie Murphy Revela os Seus Piores Filmes — E Defende “Norbit”: “Não É Assim Tão Mau!” 😂🎬

Entre Óscares e Razzies

A carreira de Eddie Murphy é uma montanha-russa de êxitos e… alguns desastres cinematográficos. Entre Beverly Hills CopComing to America e Dreamgirls, há também produções que o próprio ator reconhece não terem corrido bem. Mas atenção: quando o assunto é Norbit (2007), Murphy não aceita que se fale mal — mesmo que o filme tenha sido arrasado pela crítica e acusado de lhe ter custado o Óscar que parecia certo depois do sucesso de Dreamgirls.

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Numa entrevista à Complex, Murphy foi desafiado a escolher o seu “Monte Rushmore” de filmes… mas preferiu falar dos quatro piores. Acabou por nomear apenas dois: The Adventures of Pluto Nash (2002) e Holy Man (1998). Foi então que defendeu com unhas e dentes Norbit:

“Eu adoro Norbit. Eu escrevi o filme com o meu irmão Charlie, e nós achamos que é engraçado. Recebi nomeações para pior ator da década, pior ator e pior atriz… vá lá, o filme não é assim tão mau!”

A escolha errada… em nome do conforto

Murphy confessou ainda um dos grandes “ses” da sua carreira: podia ter feito Rush Hour com Jackie Chan, mas preferiu Holy Man. A razão?

“Tinha dois guiões: Rush Hour, cheio de ação e correria, e outro em que estaria de robe, em Miami. Pensei: isto é óbvio! E fomos para Miami fazer um filme horrível, mas que foi fácil.”

Os preferidos do próprio

Quando o tema são os melhores filmes que já fez, Murphy não hesita: The Nutty ProfessorComing to AmericaShrek e Dreamgirls. Um alinhamento que mistura comédia física, animação, romance e até drama musical — prova de que a sua versatilidade é tão grande quanto a sua propensão para arriscar… mesmo que nem sempre acerte.

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Seja como for, para Murphy, Norbit nunca será um erro. Talvez uma incompreensão. E quem sabe, daqui a uns anos, não ganhe até estatuto de “clássico kitsch”.

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O “Superman” que trocou a capa por farda da ICE

Dean Cain, eternamente associado ao papel de Clark Kent na série dos anos 90 Lois & Clark, voltou a ser notícia — e não pelo cinema. Depois de se assumir como fervoroso apoiador de Donald Trump e de criticar abertamente a nova versão de Superman de James Gunn por considerar “anti-Trump” o facto de o herói ser descrito como um “imigrante”, Cain mergulhou de cabeça noutra polémica: protagonizou um vídeo de recrutamento para o ICE (Immigration and Customs Enforcement), a agência norte-americana responsável pela detenção e deportação de imigrantes.

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No vídeo, o ator apela a que os americanos se juntem à agência para prender “centenas de milhares de criminosos perigosos”, incluindo “terroristas, violadores, assassinos, pedófilos, membros da MS-13, traficantes de droga…”. Porém, segundo dados da TRAC, cerca de sete em cada dez migrantes detidos pelo ICE não têm registo criminal nos EUA.

A resposta de Margaret Cho — e é tudo menos suave

A comediante Margaret Cho, conhecida pelo seu humor ácido e ativismo político, não poupou críticas. Num vídeo no Instagram, dirigiu-se diretamente a Cain:

“Porque é que te juntarias ao ICE e incentivarias outros a fazê-lo quando os teus antepassados foram internados durante a Segunda Guerra Mundial? Tu és japonês, nem sequer és branco… Eu conheço-te, e tu não és branco.”

Cho recordou que Cain nasceu Dean Tanaka (o pai é de ascendência japonesa) e ironizou sobre a tentativa de “participar em atividades de brancos” para ganhar aceitação:

“Nunca vais ser branco, por mais racista que sejas… Sempre Wong, nunca white.”

Cain mantém-se firme

O ator, que também se apresenta como agente da autoridade e vai ser nomeado “agente honorário” do ICE, afirma não ter qualquer vergonha das suas origens e rejeita a ideia de reparações históricas pelo internamento de cidadãos nipónicos nos EUA durante a Segunda Guerra Mundial. Cain é também presença habitual na Fox News, onde reforça a sua posição contra políticas “woke” e a favor de medidas duras contra imigração ilegal.

De herói ficcional a figura controversa

Esta não é a primeira vez que Dean Cain troca o universo dos super-heróis pela arena política. As suas críticas ao Superman de James Gunn — que elogiou a herança imigrante da personagem — já tinham provocado divisões entre fãs. Agora, com a colaboração pró-ICE e o apoio público a Trump, Cain parece determinado a consolidar uma imagem de “Superman MAGA”, mesmo que isso lhe valha ataques diretos de figuras públicas como Margaret Cho.

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Se na ficção Clark Kent lutava pela “verdade e justiça”, na vida real Dean Cain parece ter escolhido uma batalha bem diferente — e com muito mais pólvora ideológica.

James Marsden Regressa Como Cyclops em Avengers:  — “Foi um Regresso a Casa” 🔵✨Doomsday

Vinte anos à espera… e a pergunta que nunca parou

Depois de duas décadas a ouvir fãs perguntarem “Quando é que voltas?”, James Marsden está finalmente de regresso ao papel que o lançou para o estrelato: Scott Summers, mais conhecido como Cyclops. O ator vai integrar o elenco de Avengers: Doomsday, próximo grande evento da Marvel Studios, que reunirá vários nomes da icónica saga X-Men da era 20th Century Fox.

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Em entrevista à Vanity Fair, Marsden descreveu a experiência como um “prazer” e um verdadeiro “regresso a casa”:

“Foi o primeiro grande projeto em que participei e deu vida a uma personagem muito amada dos comics. Voltar a vestir este papel foi especial.”

O passado de Cyclops no cinema

Marsden estreou-se como Cyclops no primeiro X-Men (2000), regressando em X2 (2003) e X-Men: The Last Stand (2006) — onde a personagem foi dada como morta, enquanto o ator rumava a Superman Returns. Agora, quase 20 anos depois, Cyclops está de volta, embora os detalhes sobre como regressa sejam mantidos em segredo.

Um elenco que é pura nostalgia

Além de Marsden, Avengers: Doomsday contará com outros veteranos da saga mutante:

  • Patrick Stewart como Charles Xavier
  • Ian McKellen como Magneto
  • Kelsey Grammer como Beast
  • Alan Cumming como Nightcrawler
  • Rebecca Romijn como Mystique

Ainda não se sabe se todos estarão também na sequela Avengers: Secret Wars, mas a Marvel já confirmou que, após estes filmes, haverá um reboot dos X-Men com um elenco mais jovem, realizado por Jake Schreier (Thunderbolts).

O futuro dos mutantes na Marvel

Schreier adiantou recentemente ao The Playlist que a nova versão será “claramente diferente” das anteriores — embora tenha brincado com o “perigo” de revelar mais detalhes.

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Já Avengers: Doomsday, com estreia marcada para 18 de dezembro de 2026, promete não só juntar heróis e vilões numa escala colossal, mas também oferecer aos fãs de longa data um momento de pura nostalgia.

Depois de anos de espera e rumores, os óculos de rubi de Cyclops estão de volta — e James Marsden não podia estar mais satisfeito.

Jason Voorhees Está de Volta — Novo Ator Assume o Ícone do Terror Após 16 Anos 🔪🏕️

Um regresso que os fãs já desesperavam por ver

Já lá vão mais de 15 anos desde que Jason Voorhees, o infame assassino mascarado de Friday the 13th, espalhou terror pela última vez no ecrã. O remake de 2009, com Derek Mears no papel, foi um sucesso de bilheteira, mas uma complexa batalha legal congelou o futuro da saga durante mais de uma década. Agora, finalmente, o cenário começa a mudar — e com um novo rosto (bem, máscara) para o personagem.

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“Sweet Revenge” — um curto mas sangrento regresso

A produtora Horror Inc. e o recém-criado Jason Universe vão lançar um novo projeto oficial: a curta-metragem “Sweet Revenge”, com estreia marcada para 13 de agosto de 2025 no YouTube. Realizada por Mike P. Nelson (Wrong Turn), terá 13 minutos e promete recriar a atmosfera clássica da saga, com direito a acampamento, lago e, claro, o icónico machete.

O papel de Jason será assumido por Schuyler White, duplo e detentor de um recorde do Guinness, conhecido pelo seu trabalho em filmes como Haunt e V/H/S/85, e pela experiência em efeitos especiais de terror (Don’t Breathe 2Shelby Oaks). Físico, técnica e currículo não lhe faltam para encarnar o monstro de Crystal Lake.

Porque é que Jason esteve tanto tempo afastado

O grande obstáculo para o regresso de Jason foi uma disputa de direitos entre Victor Miller, argumentista do filme original de 1980, e Sean S. Cunningham, o realizador. Miller detém o nome Friday the 13th e elementos do guião original (incluindo Pamela Voorhees), mas não o Jason adulto mascarado, que só surgiu nas sequelas.

Esta divisão tornou quase impossível avançar com novos filmes, até que os acordos começaram, lentamente, a alinhar-se. Paralelamente, a A24 e a Peacock desenvolvem a série Crystal Lake, uma prequela, apesar de também já ter enfrentado percalços criativos, incluindo a saída do showrunner Bryan Fuller.

O futuro da saga — mais perto do que nunca?

O vice-presidente da Horror Inc., Robbie Barsamian, revelou na San Diego Comic-Con 2025 que um novo filme e um novo jogo estão no topo da lista de prioridades: “É onde estamos a concentrar a maior parte da nossa energia neste momento. E, finalmente, estamos em posição de entregar.”

Para já, os fãs terão de se contentar com Sweet Revenge, mas se a receção for positiva, Mike P. Nelson poderá muito bem estar no comando da próxima longa-metragem.

Quem estiver em Nova Iorque poderá ainda assistir a uma estreia presencial, patrocinada pela Angry Orchard, com inscrições através do Eventbrite.

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Depois de 16 anos de silêncio no grande ecrã, Jason está pronto para regressar — e, pelo que se adivinha, com sangue fresco no currículo.

Netflix Multada por Publicidade de “Wednesday” em São Paulo — E a Conta Não É Pequena 🖤🕷️

A Netflix está no centro de uma polémica no Brasil depois de a Câmara Municipal de São Paulo ter aplicado uma multa de 34.340 euros (cerca de 190 mil reais) devido a uma ação de divulgação da série “Wednesday” que não cumpria as regras locais.

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O caso envolve um painel publicitário instalado num edifício da Rua Ana Cintra, bem visível para quem passa pelo Elevado Presidente João Goulart — popularmente conhecido como Minhocão.

O problema: publicidade “invisível” que não passou despercebida

Embora o painel não exibisse nomes ou marcas de forma explícita, as autoridades classificaram-no como publicidade indireta, proibida pela Lei Cidade Limpa, que limita a exibição de anúncios na capital paulista para combater a poluição visual.

A autarquia concluiu que o mural violava a legislação e responsabilizou o condomínio do edifício, que havia autorizado a instalação.

Prazo curto e multas acumuladas

A decisão obriga o condomínio a remover o painel no prazo de cinco dias, sob pena de novas multas a cada 15 dias caso não cumpra. Até agora, nem a Netflix, nem a agência responsável, nem o condomínio comentaram oficialmente a penalização ou o destino do mural.

Uma estratégia arriscada?

A campanha para “Wednesday” — série de enorme sucesso inspirada na icónica personagem da Família Addams — apostou num marketing visualmente impactante, mas a jogada pode ter saído cara. Em São Paulo, as regras são conhecidas e rigorosamente aplicadas, e esta não é a primeira vez que marcas internacionais enfrentam problemas por tentar contorná-las.

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Fica a dúvida: até que ponto a ousadia na promoção justifica o risco de enfrentar as autoridades? No caso de “Wednesday”, a resposta veio em forma de multa — e com um valor nada simbólico.

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Um ícone fechado desde 2013

O histórico Cinema King, situado no coração de Alvalade, em Lisboa, voltou ao mercado imobiliário com um preço de 1,7 milhões de euros. No entanto, apesar do anúncio tentador, o espaço continua à espera de autorização do Ministério da Cultura para a chamada “desafetação de atividade cinematográfica” — um passo obrigatório para poder ser usado com outro fim que não a exibição de filmes.

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Segundo a Inspeção-Geral das Atividades Culturais (IGAC), o pedido de desafetação foi submetido em maio, mas não houve ainda decisão, porque o proprietário não forneceu todos os elementos necessários. Até agora, a tutela aguarda resposta à notificação.

Um espaço com várias vidas possíveis… e um passado marcante

O anúncio imobiliário descreve o antigo cinema como um “espaço comercial de grande dimensão no coração de Alvalade”, com 2.211 metros quadrados distribuídos por três pisos e “enorme potencial” para usos tão variados como clínicas, escritórios, ginásios, espaços educativos, culturais ou tecnológicos.

Nas imagens, vê-se o interior despido de uma das salas, sem cadeiras, deixando à vista a estrutura de um passado cinematográfico que marcou gerações.

Mas, de acordo com a lei (Decreto-Lei 23/2014), a demolição ou reconversão de recintos de cinema exige parecer favorável do Ministério da Cultura, com base em avaliações da IGAC. Ou seja: até lá, a projeção continua a ser a única função oficialmente permitida.

De Vox a King — mais de 50 anos de história

Antes de se chamar Cinema King, o espaço abriu portas em abril de 1969 como Cinema Vox, com mais de 500 lugares. Encerrado em 1985, teve um breve período como sala de concertos sob o nome Espaço Voxmania, recebendo várias bandas portuguesas.

Nos anos 1990, foi rebatizado como Cinema King, explorado por Paulo Branco, exibindo sobretudo cinema independente e mantendo uma livraria e cafetaria.

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Encerrado em 2013 devido a uma renda considerada “incomportável”, o edifício passou por tentativas de venda e até um leilão cancelado, ficando marcado por um processo de insolvência da Sociedade Imobiliária Olívia, que tinha bancos entre os credores.

Hoje, permanece como um marco adormecido do cinema lisboeta — à espera de saber se o seu futuro será escrito em guião de comédia, drama ou reabilitação patrimonial.

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Uma travagem brusca nas bilheteiras

As salas de cinema portuguesas viveram um julho menos movimentado do que o esperado. Segundo dados divulgados pelo Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA), o mês registou uma quebra de 35,7% no número de espectadores face ao mesmo período de 2024.

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No total, 1,1 milhões de bilhetes foram vendidos, um número superior ao de junho, mas bem abaixo dos 1,7 milhõesregistados no mesmo mês do ano passado.

A queda não se fez sentir apenas no público: a receita bruta também desceu, somando 7,3 milhões de euros, menos 31,6% em comparação com os 10,7 milhões de julho de 2024.

O acumulado do ano ainda dá sinais positivos

Apesar do abrandamento estival, o acumulado de 2025 mantém um ligeiro crescimento em relação a 2024:

  • +2,8% no número total de espectadores
  • +6,7% nas receitas globais

Ou seja, o ano ainda vai no positivo — embora julho tenha deixado um sinal de alerta para a indústria.

“F1” continua a acelerar

Mesmo num mês com menos público, as produções norte-americanas dominaram por completo o topo da tabela. “F1”, realizado por Joseph Kosinski, não só foi o filme mais visto de julho, como já se posiciona como a sexta obra mais vista do ano em Portugal, com 272 mil espectadores acumulados desde a estreia no final de junho.

O sucesso de “F1” mostra que, quando o tema é velocidade, adrenalina e um bom elenco, o público ainda está disposto a sair de casa e ir até à sala mais próxima.

O cinema português continua a resistir

Entre as produções nacionais, o destaque continua a ser “On Falling”, de Laura Carreira, que desde março já conquistou 13 mil espectadores. Não é um número que rivalize com os grandes blockbusters, mas é uma presença firme no panorama nacional — e prova de que há público fiel ao cinema português.

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Um elenco de luxo, uma ilha paradisíaca e um pesadelo à espreita. O novo filme de Ron Howard promete fazer-nos suar — e não é só por causa do clima tropical.

Imagine o cenário: uma ilha remota no meio do nada. Vegetação densa, vistas de cortar a respiração, e uma promessa de recomeço longe do caos da civilização. Agora adicione Ana de Armas, Jude Law, Vanessa Kirby, Daniel Brühl, Sydney Sweeney e Felix Kammerer (de Nada de Novo no Front). Parece o casting ideal para umas férias de luxo? Desengane-se. Eden, o novo thriller de sobrevivência de Ron Howard, está mais próximo de O Senhor das Moscas do que de O Amor Acontece.

O primeiro trailer, já disponível, deixa claro que não há espaço para romantismos ou postais de viagem. Baseado na chocante história verídica da ilha Floreana, no arquipélago das Galápagos, Eden segue um grupo de forasteiros europeus que, no início do século XX, abandonam a sociedade moderna em busca de uma utopia longe do mundo. Spoiler: a utopia rapidamente transforma-se numa distopia tropical com contornos de tragédia.

Um retrato de caos humano com sotaques suspeitos e tensões explosivas

Ron Howard, que nos trouxe Thirteen Lives e Apollo 13, atira-se agora de cabeça para o lado mais negro da alma humana. O filme — adaptado do livro Eden Undone de Abbott Kahler — promete uma viagem alucinante pela degradação psicológica, o conflito entre egos e o instinto de sobrevivência quando os limites sociais desaparecem.

No centro da trama está Ana de Armas como uma baronesa austríaca, líder espiritual de uma comunidade improvisada de exilados que rapidamente entra em colapso. As belas paisagens rapidamente se tornam um pano de fundo para traições, lutas pelo poder e uma espiral de violência. O trailer, com a sua montagem tensa e fotografia luxuriante, antecipa um filme intenso onde a ameaça maior não são os tubarões… mas os próprios humanos.

Quando chega Eden aos cinemas?

A estreia no Reino Unido está marcada para 22 de Agosto, e em Portugal estará nas salas a partir de 4 de Setembro. Para quem gosta de thrillers psicológicos baseados em factos reais, Eden promete ser um dos títulos mais falados do final do verão.

Se esperavam uma escapadinha de luxo em cenário tropical, desenganem-se. Eden é tudo menos isso — e ninguém vai sair a cantar “Kumbaya” no final.

O Cavaleiro das Trevas Regressa: The Batman – Parte II Já Tem Data para Começar a Rodar

A sequela do noir super-heróico de Matt Reeves arranca produção na primavera de 2026 — e Gotham prepara-se para mais um mergulho nas sombras

Acendam o Bat-sinal! 🦇 Depois de um silêncio mais longo do que uma patrulha noturna do Comissário Gordon, há finalmente novidades sólidas sobre The Batman – Parte II. O realizador Matt Reeves, que reinventou o Cavaleiro das Trevas em 2022 com uma abordagem mais sombria e detective, entregou recentemente o guião da tão aguardada sequela à dupla de chefes da DC Studios, James Gunn e Peter Safran — e parece que passou no teste com distinção.

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Segundo a Variety, a Warner Bros Discovery confirmou numa carta enviada aos accionistas que as filmagens de The Batman – Parte II estão previstas para começar na primavera de 2026. A estreia está marcada (para já) para Outubro de 2027, ou seja, cinco anos depois do primeiro filme. Um intervalo digno de um plano maquiavélico do Riddler, mas que os fãs parecem dispostos a suportar — desde que a recompensa esteja à altura.

O que sabemos (e o que não sabemos) sobre o regresso a Gotham

Por enquanto, os detalhes sobre a trama continuam envoltos em mistério — o que, convenhamos, é apropriado. Sabemos apenas que Robert Pattinson regressa ao papel principal como o Batman mais introspectivo e encharcado em chuva dos últimos tempos. Tudo o resto é especulação… embora algumas peças comecem a encaixar.

Depois do sucesso da série The Penguin, é altamente provável que Colin Farrell volte a vestir o fat suit e os sapatos de mafioso, agora com o ego mais inflado. Mas quanto a Zoë Kravitz (Selina Kyle/Catwoman) ou Barry Keoghan (Joker, apenas vislumbrado na cena final do primeiro filme), ainda não há confirmações. E claro: todos se perguntam qual será o grande vilão desta nova história. Mr. Freeze? Hush? Ou um retorno inesperado de alguém já conhecido?

Uma espera longa, mas (esperemos) recompensadora

A verdade é que a espera por The Batman – Parte II tem sido mais longa do que o habitual ciclo de produção de super-heróis. Mas este é um universo diferente — menos explosões e mais atmosfera, menos CGI e mais sombras. E se Matt Reeves continuar a explorar esta veia noir e realista, os fãs terão motivos para manter a paciência. Afinal, a qualidade leva tempo… e talvez seja essa a maior diferença entre este Batman e todos os outros.

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Com o guião aprovado e as câmaras prestes a rolar em 2026, parece que o caminho está finalmente livre para mais um mergulho profundo no submundo de Gotham. Preparem-se: o morcego vai voltar — e, pelos vistos, com ainda mais mistério, decadência e chuva.

Liam Neeson Ri-se para o Topo: A Nova Comédia The Naked Gun Bate Recorde de Bilheteira da Década

O reboot da saga policial mais parva do cinema já é o maior sucesso de Liam Neeson dos últimos 10 anos

Frank Drebin Jr. chegou para partir a loiça toda — e, pelos vistos, também alguns recordes pessoais de bilheteira. The Naked Gun, a nova comédia protagonizada por Liam Neeson, está oficialmente coroada como o maior sucesso do actor irlandês nesta década. Quem diria que um dos rostos mais sérios do cinema de acção se iria redimir com… piadas físicas, absurdos policiais e humor pastelão?

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O filme, que serve como reboot e sequela-homenagem à trilogia original estrelada por Leslie Nielsen, estreou nos cinemas a 1 de Agosto com uma estreia sólida de 16,8 milhões de dólares nos primeiros três dias. Esta marca tornou-se a segunda melhor estreia de sempre na saga Naked Gun e, mais relevante ainda, o melhor fim de semana de estreia de Neeson nos últimos 10 anos, ultrapassando os números de Taken 3 (2015).

Um número modesto… mas com significado

Segundo dados do The NumbersThe Naked Gun já arrecadou 32,9 milhões de dólares em bilheteira mundial: 21,4 milhões nos EUA e 11,5 milhões no resto do mundo. Com isto, ultrapassa os 32,6 milhões de Honest Thief (2020), tornando-se oficialmente o filme mais lucrativo de Liam Neeson desde o início da década de 2020.

Mas atenção: apesar do título de “recordista da década”, os valores estão longe de ser bombásticos. Na verdade, o filme ocupa neste momento o 45.º lugar no ranking de bilheteiras de 2025, ficando atrás de títulos considerados medianos como M3GAN 2.0 (39 milhões) e Black Bag (42,7 milhões). Ainda assim, há que valorizar o feito — até porque já ultrapassou, em apenas uma semana, todos os outros filmes do actor lançados desde 2020.

A década discreta de Neeson… até agora

Entre 2020 e 2024, Liam Neeson manteve uma presença constante nas salas de cinema, mas sem grandes faíscas de sucesso. Veja-se os exemplos:

  • Made in Italy (2,7 M)
  • The Marksman (23,8 M)
  • Blacklight (16 M)
  • Retribution (13,6 M)
  • In the Land of Saints and Sinners (3,4 M)

Perante este histórico, os quase 33 milhões de The Naked Gun parecem uma lufada de ar fresco… ou uma lufada de gás hilariante, mais apropriado à temática.

O que se segue para Liam Neeson?

A grande questão é: conseguirá The Naked Gun manter-se no trono até 2030? Por enquanto, parece provável que o continue a liderar durante algum tempo — e poderá subir ainda mais na tabela à medida que as próximas semanas tragam mais receitas. O boca-a-boca (e os risos) poderão fazer milagres.

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Neeson tem ainda vários projectos na calha, incluindo a comédia de terror Cold Storage e o filme de assalto 4 Kids Walk Into a Bank. Mas, a julgar pelo desempenho dos seus filmes recentes, a comédia parece estar a ser o seu novo superpoder. Talvez seja tempo de trocar de vez as pistolas por piadas?

Dave Bautista Vai Enfrentar Henry Cavill em Highlander e Junta-se a Jake Gyllenhaal em Road House 2 ⚔️🥊

Estrela de Dune e Guardiões da Galáxia fecha acordos para dois dos grandes blockbusters da Amazon MGM — e promete dar que falar

Dave Bautista está imparável — e a sua carreira pós-WWE continua a surpreender. Segundo fontes próximas da Amazon MGM Studios, o actor está prestes a oficializar dois novos papéis de peso: um como o temível vilão Kurgan na aguardada nova versão de Highlander, ao lado de Henry Cavill, e outro como protagonista em Road House 2, com Jake Gyllenhaal.

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Ambos os filmes são apostas ambiciosas do estúdio, e tudo indica que Bautista vai estar em grande nos próximos anos— tanto nas espadas como nos socos.

Em Highlander, só pode haver um (e Bautista quer ser o último)

O clássico Highlander – O Imortal, de 1986, ganha nova vida pelas mãos de Chad Stahelski (John Wick), com Henry Cavill como o novo Connor MacLeod e Bautista no papel do vilão lendário Kurgan — personagem imortalizado por Clancy Brown no original.

Na nova versão, Bautista interpreta um guerreiro imortal sedento de poder e violência, numa batalha milenar pelo “Prémio” — o dom supremo reservado ao último sobrevivente entre os Imortais.

O filme está a ser desenvolvido pela UA e 87Eleven Entertainment, e o estúdio já pensa em expandir o universo com novas sequelas e até uma série. Ainda sem data de estreia, Highlander promete recuperar a essência épica e cult da saga original, agora com um elenco que mistura carisma, físico e talento.

Em Road House 2, o caos volta ao bar mais perigoso da América

Depois do sucesso surpreendente do remake de Road House (disponível no Prime Video, com 80 milhões de visualizações nas primeiras oito semanas), a sequela está em marcha — e Dave Bautista vai dividir o ecrã com Jake Gyllenhaal.

Gyllenhaal regressa como Dalton, o ex-lutador de UFC que agora parece ter nova companhia à altura. Embora os detalhes da história estejam ainda guardados a sete chaves, sabe-se que o realizador será agora Ilya Naishuller (Nobody), substituindo Guy Ritchie, que abandonou o projecto.

O argumento é de Will Beall (Bad Boys: Ride or Die) e a produção está nas mãos de Atlas Entertainment, em colaboração com a produtora de Gyllenhaal.

Dave Bautista: de lutador a actor versátil (e requisitado)

Para além destes dois projectos, Bautista tem a agenda recheada: participa em The Wrecking Crew, uma comédia de acção ao lado de Jason Momoa, protagoniza o filme de assalto Trap House e ainda vai entrar na comédia alienígena Alpha Gang, dos irmãos Zellner.

Depois de uma elogiada prestação em The Last Showgirl, de Gia Coppola, e uma breve participação em The Naked Guncom Liam Neeson, Bautista tem vindo a cimentar a sua imagem como actor sério, capaz de equilibrar músculo e sensibilidade.

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E com o possível duelo entre Henry Cavill e Dave Bautista em Highlander, os fãs de acção épica já têm mais um combate cinematográfico para marcar no calendário.

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A nova série no universo de Scranton estreia-se em Setembro nos EUA — mas os fãs portugueses terão de esperar (pelo menos para já)

Os fãs de The Office têm razões para festejar — e talvez também para suspirar. A muito aguardada série The Paper, que se passa no mesmo universo da icónica comédia de escritório, tem estreia marcada para 4 de Setembro no Peacock, a plataforma de streaming da NBCUniversal. Mas há um pequeno (grande) problema: o Peacock não está disponível em Portugal.

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Ou seja, para já, não há data de estreia confirmada para o público português, nem qualquer informação oficial sobre transmissão na televisão ou noutro serviço de streaming acessível em território nacional.

Do escritório à redacção: uma nova comédia à medida dos fãs de The Office

Criada por Greg Daniels (o mesmo da versão americana de The Office) e Michael KomanThe Paper mantém o formato mockumentary e transporta-nos agora para a redacção de um jornal local em dificuldades, o The Truth Teller, na cidade de Toledo.

O protagonista é Domhnall Gleeson, que interpreta Ned Sampson, um novo editor-chefe cheio de boas intenções mas rodeado de uma equipa… pouco qualificada. Entre jornalistas cuja experiência se resume a redacções escolares ou posts nas redes sociais, o caos está garantido. Tudo filmado pelo mesmo grupo documental que acompanhou os funcionários da Dunder Mifflin em Scranton durante nove temporadas.

E sim — os fãs vão reconhecer uma cara familiar: Oscar Nuñez regressa como Oscar Martinez, agora a tentar manter alguma dignidade enquanto volta a ser seguido por câmaras.

Estreia em Portugal? Ainda não há confirmações

Até ao momento, a NBCUniversal não anunciou qualquer parceiro de distribuição para Portugal. Em casos anteriores, algumas séries do Peacock acabaram por chegar ao país via SkyShowtime ou TVCine, mas The Paper ainda não consta nos catálogos anunciados para Setembro.

Isto significa que, a menos que haja um acordo de última hora, a série não estará disponível legalmente em Portugal no momento da sua estreia nos EUA.

Vale a pena esperar?

Se gostaste de The Office, há boas razões para ficares atento a The Paper. O humor desconfortável, os personagens desajustados e a crítica social subtil estão todos lá. Com um elenco renovado, mas a mesma alma, esta série pode ser o sucessor espiritual que os fãs estavam à espera.

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Agora só falta um pequeno detalhe: alguém a trazer para cá.

Cher Está de Volta? Alicia Silverstone Fala Sobre a Nova Série de Clueless👠📺

Trinta anos depois, a icónica adolescente de Beverly Hills pode regressar — com a bênção (e o entusiasmo) da própria protagonista

Atenção, fãs de moda dos anos 90 e de frases como “As if!”Alicia Silverstone está pronta para trazer de volta Cher Horowitz, a protagonista de Clueless, numa nova série que está oficialmente em desenvolvimento. E embora tudo ainda esteja “nos estágios iniciais”, a actriz já prometeu que a intenção é clara: respeitar o legado da comédia teen que marcou uma geração, mas com um toque novo.

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“Queremos honrar tudo o que as pessoas amam em Clueless”

Durante uma entrevista no programa Today, Silverstone mostrou-se entusiasmada com o projecto — embora limitada nos detalhes:

“Estou muito entusiasmada. A ideia é trabalhar muito para que o resultado honre tudo o que as pessoas adoram em Clueless e na Cher.”

E acrescentou:

“Queremos mesmo manter esse espírito, mas também trazer algo de fresco. Tenho confiança de que vamos conseguir, mas ainda estamos numa fase muito inicial.”

Um regresso com pedigree

O projecto está a ser desenvolvido pela Peacock, com Alicia Silverstone a voltar ao papel de Cher e também como produtora executiva. A série contará com uma equipa de peso: os criadores de Gossip GirlJosh Schwartz e Stephanie Savage, juntam-se à argumentista de DollfaceJordan Weiss, com Amy Heckerling (a realizadora e argumentista do filme original) e o produtor Robert Lawrence também a bordo.

O envolvimento de nomes tão ligados ao ADN de Clueless deixa antever um regresso feito com carinho e atenção aos detalhes que tornaram o filme um clássico.

Relembrando a Cher: moda, boas intenções e muito sarcasmo

Estreado em 1995 e inspirado no romance Emma de Jane AustenClueless apresentou ao mundo uma Cher Horowitz mimada, mas de bom coração, que decide usar a sua influência e estilo para fazer boas acções — mesmo que, pelo caminho, descubra que o amor (e a maturidade) nem sempre são tão fáceis de coordenar como um conjunto Chanel.

Com um guarda-roupa inesquecível, réplicas afiadas e uma sensibilidade peculiar, Cher rapidamente se tornou num dos ícones cinematográficos dos anos 90 — e Silverstone num rosto inconfundível da cultura pop.

Um regresso muito aguardado

Silverstone já tinha feito as delícias dos fãs ao reaparecer como Cher num anúncio da Super Bowl para a Rakuten, em 2023. A resposta foi tão positiva que muitos começaram logo a pedir um regresso mais substancial. A série em desenvolvimento é, por isso, uma resposta directa ao desejo dos fãs… e à vontade da própria actriz de voltar a habitar esta personagem tão marcante.

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O império do rato Mickey está mais forte do que nunca — e os números do terceiro trimestre fiscal provam-no

Disney teve mais um trimestre de sonho — e não estamos a falar de castelos encantados nem de princesas a cantar com passarinhos. Esta quarta-feira, 6 de Agosto, o gigante do entretenimento revelou resultados sólidos no terceiro trimestre do seu ano fiscal, superando as expectativas e levando a uma revisão em alta das previsões de lucros anuais.

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A crescer em todas as frentes — do streaming aos parques temáticos —, a Disney volta a mostrar que, mesmo num mercado desafiante, sabe como manter a magia a render… e muito.

Disney+ ganha fôlego e mais 1,8 milhões de assinantes

Entre Abril e Junho, o serviço Disney+ conquistou mais 1,8 milhões de subscrições, uma subida de 1% em apenas três meses, elevando o total para 128 milhões de assinantes. Juntando os números da plataforma Hulu, o grupo atinge agora os 183 milhões de subscritores — uma base de fãs global que continua a crescer.

As receitas de streaming aumentaram 6%, totalizando 6,2 mil milhões de dólares (cerca de 5,7 mil milhões de euros), consolidando esta área como um dos motores mais importantes da empresa.

Parques temáticos continuam a ser um sucesso

A recuperação pós-pandemia mantém-se firme e os parques temáticos e cruzeiros Disney voltaram a ser um sucesso, com um aumento de 8% nas receitas em relação ao mesmo período do ano passado. No total, este segmento gerou 9,1 mil milhões de dólares (aproximadamente 8,3 mil milhões de euros).

O resultado? Famílias continuam a encher os parques da Disney, numa procura que mistura nostalgia, experiências imersivas e, claro, aquele toque de polvo que o merchandising da marca domina como ninguém.

Lucros duplicaram graças à magia… e à fiscalidade

Um dos dados mais impressionantes do trimestre foi o lucro líquido5,3 mil milhões de dólares (cerca de 4,9 mil milhões de euros), praticamente o dobro dos 2,6 mil milhões registados no ano anterior. Segundo o relatório, este aumento foi impulsionado por uma significativa vantagem fiscal, mas não deixa de mostrar a solidez do modelo de negócio da Disney.

Com uma receita total de 23,6 mil milhões de dólares (cerca de 21,7 mil milhões de euros), o grupo sediado em Burbank, Califórnia, mantém-se em linha com as previsões dos analistas, segundo dados da Bloomberg.

Conclusão: o império continua firme — e lucrativo

Mesmo num sector em constante mutação, onde plataformas de streaming lutam por atenção e parques enfrentam desafios logísticos, a Disney mostra-se resiliente e adaptável. Com as suas múltiplas frentes — cinema, TV, experiências físicas, produtos e streaming —, a empresa continua a reinventar-se e a conquistar públicos de todas as idades.

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E pelos vistos, a força continua a estar com eles.

O Sabre de Luz de Darth Vader Vai a Leilão — e Pode Render Mais do Que um Estrela da Morte 💰⚔️

A mítica arma de Star Wars vai a leilão em Los Angeles e pode ultrapassar os 3 milhões de dólares

Preparem as carteiras (ou os créditos galácticos): o sabre de luz de Darth Vader — sim, aquele com que ele cortou a mão a Luke Skywalker — vai ser leiloado no início de Setembro, e a estimativa é de fazer o Império tremer: até 3 milhões de dólares. A peça foi exibida esta quarta-feira, 6 de Agosto, em Londres, num evento da leiloeira Propstore, antes de seguir para o grande leilão em Los Angeles.

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Segundo Brandon Alinger, director de operações da Propstore, trata-se de

“uma peça incrível da história do cinema”.

E não é exagero. Estamos a falar de um dos objectos mais emblemáticos da cultura pop do século XX.

Uma arma… e um ícone cinematográfico

Este sabre em particular foi utilizado nas cenas de combate dos filmes O Império Contra-Ataca (1980) e O Regresso de Jedi (1983). Ao contrário do modelo que ficava preso ao cinto de Darth Vader, este inclui o mecanismo preparado para a lâmina (então feita em madeira) que permitia o realismo dos duelos coreografados.

Depois das filmagens, a peça foi conservada por mais de 40 anos por um coleccionador norte-americano. E agora, surge como uma das estrelas do leilão da Propstore — ao lado de outros artefactos lendários de Hollywood.

Amolgadelas, riscos e… a mão de Luke?

A autenticidade da peça foi confirmada com base nas marcas de uso.

“Veja-se esta grande amolgadela na parte de trás — provavelmente foi provocada pela lâmina do sabre de luz de Mark Hamill”, explicou Alinger, com o entusiasmo de quem está a segurar uma relíquia sagrada de uma galáxia muito, muito distante.

Stephen Lane, fundador da Propstore, comparou a importância histórica do sabre ao par de sapatos vermelhos usados por Judy Garland em O Feiticeiro de Oz. E sejamos sinceros: há poucos objectos tão instantaneamente reconhecíveis como o sabre vermelho empunhado por Vader.

Indiana Jones também marca presença no leilão

O leilão, que decorrerá entre os dias 4 e 6 de Setembro, contará ainda com outras preciosidades para cinéfilos e coleccionadores — entre elas, o chicote, o cinto e o coldre usados por Harrison Ford em Indiana Jones e a Grande Cruzada (1989). O difícil será resistir à tentação de licitar… ou de não tentar montar um museu de cinema em casa.

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“Hannah Montana” Faz 20 Anos e Miley Cyrus Promete Surpresa Especial 🎤💫

A estrela que conquistou o mundo com uma peruca loira prepara-se para celebrar o legado da série que mudou a sua vida (e a de milhões de fãs)

É difícil acreditar, mas já passaram quase duas décadas desde que ouvimos pela primeira vez “You get the best of both worlds”. Em Março de 2006, o Disney Channel estreava Hannah Montana, e nada voltaria a ser como antes — nem para Miley Cyrus, nem para uma geração inteira que cresceu ao som das suas canções, entre vidas duplas e roupas com purpurinas.

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Agora, prestes a comemorar os 20 anos da série, Miley Cyrus promete uma surpresa à altura do fenómeno que a catapultou para o estrelato.

“Sem a Hannah, provavelmente não existiria esta versão de mim”

Em entrevista à rádio SiriusXM, a cantora revelou que está a planear algo especial para assinalar o marco:

“Quero criar algo mesmo, mesmo especial para assinalar a data, porque foi realmente o início de tudo isto que existe aqui hoje.”

Apesar de não ter revelado ainda o que será essa surpresa, os rumores já tomaram conta das redes sociais — com fãs a especularem desde um episódio especial até à possibilidade de uma curta-metragem nostálgica ou um documentário comemorativo.

De personagem difícil de largar a ícone cultural

Miley Cyrus tem falado cada vez mais abertamente sobre a complexa relação que teve com a personagem. Durante anos, procurou distanciar-se da imagem juvenil e colorida de Hannah Montana, numa tentativa de afirmar a sua identidade artística adulta. Mas agora, vê a personagem com outros olhos:

“É tão estranho pensar que comecei com uma personagem que achava que ia ser impossível de largar. E agora é algo que, quando entro num espaço, é visto como um símbolo de nostalgia, algo da vossa infância — mas que, de certa forma, passou a estar tão integrado na vida das pessoas quanto a própria personagem.”

Este regresso emocional ao universo de Hannah Montana representa também uma espécie de reconciliação com o passado, numa altura em que Miley — com uma carreira consolidada e vários álbuns de sucesso — pode olhar para trás com carinho e sem pressões.

Uma celebração… mas sem digressões

Apesar da expectativa dos fãs, a cantora já deixou claro que continua sem vontade de voltar às grandes digressões. “Não é algo que esteja nos meus planos”, afirmou recentemente, sublinhando a importância de equilibrar carreira e bem-estar pessoal.

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Ainda assim, a promessa de um tributo especial ao universo de Hannah Montana está de pé — e nós, como muitos outros, estamos prontos para cantar cada refrão e reviver o drama adolescente com um sorriso nostálgico no rosto.

“A Força Está em Paz”: Gina Carano Faz as Pazes com a Disney e Pode Regressar ao Universo Star Wars ⚖️🌌

Depois de três anos de polémica, despedimento e batalhas judiciais, Carano e a Disney chegam a acordo — e há portas que voltam a abrir-se numa galáxia muito, muito distante

Contra todas as expectativas — e depois de muita tensão digna de um duelo de sabres de luz — Gina Carano e a Disney/Lucasfilm anunciaram oficialmente o fim da batalha legal que opunha as duas partes desde 2021. A antiga estrela de The Mandalorian, afastada na sequência de publicações polémicas nas redes sociais, viu o seu processo por discriminação ser arquivado por mútuo acordo com a gigante do entretenimento.

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Mais do que um simples acordo, a resolução representa um recomeço possível: em comunicado, a Disney afirmou que espera “voltar a trabalhar com Gina Carano num futuro próximo”. Uma frase que, há pouco tempo, seria inimaginável.

De persona non grata a colaboradora possível

Recordemos: Carano foi afastada de forma pública e abrupta após comparações controversas entre a perseguição a conservadores políticos e o Holocausto — uma analogia que Disney e Lucasfilm classificaram como “aberrante e inaceitável”.

Mas agora, com a chegada de Donald Trump de volta à Casa Branca, um novo tom parece ter-se instalado em várias grandes corporações norte-americanas, Disney incluída. No comunicado divulgado esta semana, a empresa elogia o profissionalismo de Carano, a sua dedicação ao trabalho e até a forma como tratava colegas com “gentileza e respeito”.

Elon Musk, o Jedi inesperado

Surpreendentemente, grande parte da reviravolta deve-se ao apoio jurídico financiado por Elon Musk, que Carano agradeceu publicamente na rede X:

“Um homem que nunca conheci, que fez este acto de bom samaritano ao financiar o meu processo judicial.”

Com o apoio de uma equipa legal experiente, Carano apresentou uma queixa por discriminação política e ideológica, argumentando que foi despedida por expressar opiniões conservadoras — ao contrário de outros colegas com visões políticas progressistas, como Pedro Pascal e Mark Hamill.

Ao longo de mais de um ano de litígios, o processo passou de um caso polémico para uma espécie de símbolo de liberdade de expressão para muitos apoiantes da actriz — e agora termina com um sorriso no rosto de Carano (literalmente, como disse na sua declaração final).

E agora? Regressa Cara Dune?

Apesar de ainda não haver confirmação oficial, os rumores sobre o possível regresso de Gina Carano ao universo Star Wars já começaram a circular. Com o filme de The Mandalorian a ser filmado na Califórnia, e novas séries no horizonte da Lucasfilm, é cada vez mais plausível que Cara Dune possa voltar a aparecer — ou que Carano integre novos projectos no seio da galáxia criada por George Lucas.

Depois de ter protagonizado produções apoiadas pela Daily Wire e pela Breitbart News, Carano parece agora pronta para “virar a página”, como escreveu no seu comunicado:

“Os meus desejos continuam a ser nas artes, e é aí que espero que se juntem a mim.”

Conclusão: quando a Força (e os advogados) equilibram o universo

Este acordo entre Gina Carano e a Disney marca um momento importante na intersecção entre cultura pop, política e liberdade de expressão. Para os fãs de The Mandalorian, abre-se uma porta que se julgava fechada. Para Carano, é uma vitória pessoal — e talvez um bilhete de volta para o ecrã.

E como ela própria escreveu:

“Espero que isto traga alguma cura à Força.”

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R2-D2 Aterragem Final: Avião Temático de Star Wars Diz Adeus Após 10 Anos nos Céus do Japão 🛫✨


A icónica aeronave da ANA com a pintura do famoso droide vai retirar-se de serviço — e os fãs da saga já sentem a força a fraquejar

Depois de uma década a cruzar os céus como um verdadeiro embaixador da galáxia muito, muito distante, a companhia aérea japonesa ANA (All Nippon Airways) anunciou o fim oficial do seu avião temático R2-D2. A pintura especial, que decorava um Boeing 787 desde 2015, foi o rosto visível de uma parceria entre a ANA e a Lucasfilm — e tornou-se num dos símbolos mais fotogénicos e acarinhados da cultura pop nos aeroportos mundiais.

O último voo do R2-D2 Dreamliner teve lugar esta sexta-feira, 8 de Agosto, entre Washington Dulles e Tóquio (Haneda), marcando o ponto final numa viagem que durou dez anos… e conquistou corações em terra e no ar.

O Projecto Star Wars da ANA: quando a aviação encontrou a ficção científica

Lançado em 2015, o “Star Wars Project” da ANA foi um dos mais ambiciosos esforços de brand crossovers no sector da aviação. Tudo começou com o Boeing 787 decorado com as cores e padrões do R2-D2, que rapidamente se tornou uma atracção global — tanto para os fãs da saga como para passageiros apanhados de surpresa no terminal.

Nos anos seguintes, a ANA expandiu a sua frota temática com mais três aeronaves:

  • C-3PO, com uma pintura dourada num Boeing 777-200
  • BB-8, numa versão esférica e moderna da tradição droide
  • E por fim, uma fusão visual com BB-8 e R2-D2 juntos num Boeing 767-300ER

Cada um destes aviões servia rotas internacionais e era usado tanto para fins comerciais como promocionais, criando autênticas experiências cinematográficas antes mesmo de levantar voo.

Um adeus com estilo (e escala internacional)

Como forma de despedida, o avião R2-D2 fez uma mini-digressão global nos últimos meses, com passagens por cidades como Paris, Frankfurt, Viena, Houston, Los Angeles e Munique, dando oportunidade aos fãs de o ver pela última vez.

Mas apesar do carinho global, o Boeing 787 com pintura de R2-D2 não será substituído por outra aeronave temática. O mesmo destino aguarda o Boeing 777-200 com o C-3PO, cuja pintura será removida em Janeiro de 2026.

A Força continua — mas noutra forma

Segundo a ANA, a parceria com Star Wars vai continuar, mas noutros formatos. Não foram anunciadas novas aeronaves ou decorações, mas há planos para manter viva a ligação com o universo criado por George Lucas.

Seja através de merchandising, experiências digitais ou outras surpresas por revelar, parece que a Força ainda estará a bordo — mesmo que os aviões passem a voar com pinturas mais discretas.

Uma nave que entrou para a história

Mais do que uma jogada de marketing, o R2-D2 Dreamliner tornou-se num ícone da aviação geek e numa forma criativa de aproximar duas paixões: o cinema e a aviação. Foi fotografado, filmado, partilhado e celebrado — e agora, com este último voo, entra oficialmente na memória colectiva dos fãs de Star Wars e dos viajantes frequentes.

Que a Força esteja sempre com ele. 🛸💙

Pedro Costa em Foco no Japão: Tóquio Dedica Grande Exposição ao Realizador Português 🎥🇯🇵


“Innervisions” celebra 25 anos de cinema, fotografia e instalações de um dos nomes maiores do cinema de autor contemporâneo

O cinema português continua a conquistar admiradores nos quatro cantos do mundo — e o Japão não é exceção. O Museu de Arte Fotográfica de Tóquio inaugura a 28 de Agosto uma exposição dedicada ao universo estético e poético de Pedro Costa, um dos mais aclamados realizadores do cinema de autor europeu. Intitulada “Innervisions”, a mostra ficará patente até 7 de Dezembro e é uma verdadeira homenagem à obra do cineasta português nos últimos 25 anos.

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Stevie Wonder como ponto de partida

O título da exposição não surge por acaso: Innervisions remete para o álbum homónimo de Stevie Wonder, lançado em 1973, e que, segundo o museu, foi uma influência marcante para Pedro Costa durante a adolescência.

“O espírito deste álbum, que sabe equilibrar a mais genial música moderna popular com o comentário social, ressoou profundamente com a práxis cinematográfica de Costa”, pode ler-se na descrição da exposição.

Tal como a música de Wonder, também o cinema de Pedro Costa mergulha em zonas profundas da condição humana, equilibrando a contemplação estética com uma clara consciência social.

Um universo singular em exposição

A mostra “Innervisions” inclui não só excertos dos filmes de Pedro Costa, mas também instalações, fotografias e materiais inéditos, num mergulho sensorial no seu universo criativo. Estarão em destaque as personagens, lugares e ambientes que marcaram a sua obra — com especial destaque para a Fontainhas, bairro lisboeta que o realizador eternizou com uma sensibilidade única.

Simultaneamente, a sala de cinema do museu exibirá filmes selecionados pelo próprio Pedro Costa, assim como uma retrospetiva integral da sua filmografia, que tem sido redescoberta por novas gerações em todo o mundo.

Portugal no grande ecrã japonês

Em antecipação à exposição, algumas das principais salas de cinema do Japão — em Tóquio, Osaka, Nagoya e Kyoto — começaram já a exibir versões restauradas de “O Sangue” (1989), “Casa de Lava” (1994) e “Ossos” (1997). Obras que mostram o percurso singular de um autor que nunca abdicou da sua linguagem própria, entre o realismo e o onírico.

Pedro Costa, nascido em Lisboa em 1959, é um cineasta profundamente ligado às margens, não só sociais, mas também estéticas. Formado na Escola Superior de Teatro e Cinema, começou por trabalhar como assistente de Jorge Silva Melo e João Botelho, antes de assinar obras que hoje figuram entre os grandes marcos do cinema europeu contemporâneo, como Vitalina Varela (vencedor do Leopardo de Ouro em Locarno), Juventude em Marcha ou Ne Change Rien.

Um autor português de culto… em ascensão mundial

Com exibições e retrospectivas em museus de referência como o Centro Pompidou (França) ou o Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Pedro Costa tem vindo a expandir o alcance do seu trabalho muito para além do circuito cinematográfico tradicional. Innervisions, no Japão, representa mais um passo na consolidação internacional de um autor que, com voz própria e estética rigorosa, continua a emocionar e a desafiar públicos um pouco por todo o mundo.

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“Chá Preto”: O Romance Que Se Serve Quente na Nova Jóia de Abderrahmane Sissako ☕💔

Estreia no Filmin o novo filme do realizador nomeado ao Óscar, um drama sensorial sobre amor, cultura e… bules de chá?

Preparem a chaleira e deixem o coração ferver: Chá Preto (Black Tea, no original) acaba de estrear no catálogo da Filmin e promete ser uma das experiências cinematográficas mais aromáticas do ano. Realizado por Abderrahmane Sissako, o cineasta mauritano nomeado ao Óscar por Timbuktu, este novo trabalho é um convite a saborear o amor com a delicadeza de um ritual ancestral.

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Mas não se deixem enganar pela doçura do título — este Chá Preto vem carregado de notas fortes: desejo, identidade, pertença e escolhas difíceis. Tudo servido com a sensibilidade poética a que Sissako já nos habituou.

Amor (quase) proibido entre porcelana e tradição

O filme conta a história de Aya, uma mulher da Costa do Marfim que rompe com o seu casamento arranjado e viaja para a cidade chinesa de Guangzhou. Ali, começa a trabalhar numa loja de chá pertencente a Cai, um homem reservado e solitário. O que se segue é uma delicada dança de aproximação, num espaço onde a tradição chinesa e a herança africana se encontram — entre bules, infusões e silêncios carregados de significado.

Sissako usa o universo do chá como metáfora visual e sensorial para explorar o amor, a migração e o confronto (ou fusão) entre culturas. O romance entre Aya e Cai desenvolve-se lentamente, com a mesma paciência com que se prepara um bom chá — e com a mesma intensidade no sabor final.

Um filme que se vê com os sentidos

Visualmente deslumbrante, com uma paleta quente e uma mise-en-scène cuidada, Chá Preto é cinema que apela aos sentidos. Cada cena parece pensada para nos fazer sentir o aroma da infusão, o calor das mãos em redor da chávena, o peso da memória e do desejo.

É também um filme sobre escuta — entre pessoas, entre culturas, entre silêncios. Com interpretações contidas mas profundamente humanas, Sissako cria um universo onde os gestos mais pequenos carregam a força de uma revolução interior.

Entre o realismo e a fábula

Apesar do seu enraizamento em temas sociais reais — migração, racismo, solidão — Chá Preto nunca se torna panfletário. Antes, aproxima-se da fábula, sem nunca perder a ligação à realidade. Como em Timbuktu, há uma elegância na forma como o realizador filma a dor e a beleza do mundo.

É um romance, sim. Mas também é um filme sobre resistência, escolhas e encontros improváveis. Um lembrete de que o amor pode nascer mesmo nos lugares mais inesperados — como uma loja de chá, numa cidade onde ninguém parece falar a mesma língua.

Uma estreia discreta, um impacto profundo

A estreia discreta em plataformas como o Filmin não deve enganar ninguém: Chá Preto é um dos grandes filmes do ano. Uma obra que merece ser descoberta com tempo, atenção e um coração aberto. E, claro, com uma chávena de chá na mão.

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