John Oliver Ataca FCC e Donos de Media Após Suspensão de Jimmy Kimmel 📺🔥

O regresso em tom de fúria

Depois de ter saído dos Emmy com dois prémios — Melhor Programa de Variedades Roteirizado e Melhor Argumento numa Série de Variedades — John Oliver regressou ao Last Week Tonight com a mira apontada à polémica suspensão de Jimmy Kimmel Live!.

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No seu habitual monólogo ácido, Oliver não poupou nas palavras ao acusar os gigantes Nexstar e Sinclair de cederem a pressões da FCC e do comissário Brendan Carr. “Basicamente, Carr disse ‘saltem’ e a Nexstar tirou o… da boca apenas o tempo suficiente para perguntar: ‘Quanto alto, exactamente?’”, disparou o humorista, sem filtros.

O caso Kimmel e a liberdade de expressão

A decisão da ABC de suspender indefinidamente Jimmy Kimmel, depois dos seus comentários sobre o assassinato do activista conservador Charlie Kirk, tem sido criticada como uma tentativa de silenciar vozes incómodas. Oliver argumentou que tudo foi feito “à vista de todos”, lembrando que as empresas citaram directamente as recomendações da FCC ao afastar o apresentador e que Carr chegou a celebrar o feito nas redes sociais.

Segundo Oliver, esta pressão governamental para retirar um programa de antena é um caso claro de censura: “Não é como se Trump estivesse sequer a tentar esconder isso.”

HBO fora da linha de fogo

No meio do caos, Oliver reconheceu uma vantagem: o seu programa está seguro, por enquanto, por ser transmitido na HBO e não em canais sujeitos ao escrutínio directo da FCC. “É obviamente uma boa notícia para nós, e não vejo razão para que isso mude tão cedo”, ironizou, antes de se lançar num novo ataque às negociações em torno de uma possível fusão entre a Paramount e a Warner Bros.

O contexto explosivo

O caso ganhou ainda mais intensidade pela forma como Jimmy Kimmel abordou, no seu monólogo de 15 de Setembro, a morte de Charlie Kirk, activista MAGA morto a tiro na Universidade de Utah Valley. Kimmel acusou sectores conservadores de tentarem manipular politicamente a tragédia, o que terá desencadeado a fúria que levou à suspensão do programa.

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Entre política e sátira

Oliver, conhecido pela sua frontalidade, voltou a usar o humor como arma para expor a proximidade perigosa entre poder político e decisões mediáticas. O episódio reforça não só a sua posição como voz crítica em tempos de censura, mas também a crescente tensão entre figuras de Hollywood, a Casa Branca e as empresas que dominam a comunicação nos EUA.

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A actriz transforma palco em cinema

Juliette Binoche, um dos grandes nomes do cinema francês, apresentou no Festival de San Sebastián a sua primeira obra enquanto realizadora: In-I in Motion. O documentário, com duas horas e meia de duração, revisita o processo criativo do espectáculo teatral In-I (2007), que Binoche interpretou ao lado do coreógrafo britânico Akram Khan, numa fusão de interpretação e dança.

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A origem do projecto remonta a uma noite em Nova Iorque, quando Robert Redford, recentemente falecido, assistiu ao espectáculo e não conteve o entusiasmo. “Ainda estava com o meu guarda-roupa quando ele entrou no camarim e disse várias vezes: ‘Tens de fazer este filme’”, recordou Binoche em conferência de imprensa.

Fora de competição, mas com impacto

Embora não concorra à Concha de Ouro, In-I in Motion integra a Secção Oficial do festival, marcando a estreia de Binoche atrás das câmaras. A actriz, habituada a dar corpo a personagens inesquecíveis no grande ecrã, mostra agora um olhar mais íntimo e autoral sobre a criação artística.

Um festival cheio de contrastes

A 73.ª edição de San Sebastián arrancou com forte presença internacional e não apenas pela estreia de Binoche como realizadora. No mesmo dia foi exibido Los Tigres, thriller político de Antonio Rodríguez protagonizado por Antonio de la Torre e Bárbara Lennie, que denuncia as condições arriscadas da vida de mergulhadores profissionais. O elenco e o realizador aproveitaram o momento para manifestar apoio à população de Gaza.

Já na secção Horizontes Latinos, o destaque foi para Dolores, longa-metragem brasileira de Maria Clara Escobar e Marcelo Gomes, que acompanha três gerações de mulheres determinadas a concretizar os seus sonhos.

Estrelas e expectativas

A apresentação de Juliette Binoche foi o primeiro grande momento com estrelas desta edição do festival, mas o evento promete continuar a brilhar: Angelina Jolie já marcou presença e até 27 de Setembro são esperados nomes como Colin Farrell e Jennifer Lawrence.

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San Sebastián confirma-se assim como um dos palcos mais relevantes para o cinema mundial, onde tradição, política e inovação se cruzam de forma vibrante.

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A polémica que não pára de crescer

A disputa judicial entre Justin Baldoni e Blake Lively continua a dar muito que falar em Hollywood. Depois das acusações de assédio sexual feitas pela actriz — sua co-protagonista em Isto Acaba Aqui — o caso tem ganho novos contornos, incluindo um processo contra Lively e o marido, entretanto arquivado, no qual Baldoni exigia uma indemnização de 400 milhões de dólares.

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Agora, o actor decidiu reforçar a sua defesa com uma contratação de peso: Alexandra Shapiro, advogada de renome, conhecida por representar figuras de alto perfil como o rapper Sean “Diddy” Combs e Sam Bankman-Fried.

O calendário do tribunal

O julgamento está agendado para 9 de Março de 2026, mas antes disso haverá uma audiência já a 21 de Outubro deste ano. Até lá, não está excluída a possibilidade de um acordo extrajudicial que evite um processo longo e mediático.

A entrada de Shapiro na equipa de defesa sugere que Baldoni está disposto a enfrentar o caso até às últimas consequências, tentando inverter a narrativa que o tem colocado sob forte escrutínio público.

Um passado recente marcado por tensão

Recorde-se que, durante a fase inicial do conflito, a equipa do actor chegou a divulgar um vídeo dos bastidores de Isto Acaba Aqui, tentando contestar as acusações e expor a versão de Baldoni sobre o que se terá passado durante as filmagens.

Contudo, a polémica intensificou-se quando outra actriz também decidiu avançar com acusações semelhantes, aumentando a pressão em torno do protagonista.

Hollywood em choque

O caso tem dividido opiniões e promete tornar-se num dos julgamentos mais mediáticos de 2026, não apenas pelo peso dos nomes envolvidos, mas também pelas repercussões que poderá ter sobre a indústria cinematográfica e as relações de poder nos bastidores.

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Até lá, resta aguardar para ver se a contratação da advogada que já enfrentou batalhas mediáticas de alto calibre será suficiente para mudar o rumo do processo.

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A política americana na mira de Hollywood

Angelina Jolie marcou presença no Festival Internacional de Cinema de San Sebastián e acabou por surpreender mais pela sua visão política do que pelo glamour habitual. Questionada sobre a actual situação da liberdade de expressão nos Estados Unidos — especialmente após a suspensão do programa de Jimmy Kimmel pela ABC — a actriz hesitou longos segundos antes de responder.

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“Amo o meu país, mas não o reconheço neste momento”, declarou a estrela norte-americana, visivelmente cautelosa nas suas palavras. Sem citar nomes directamente, Jolie mostrou-se preocupada com o rumo político dos EUA, onde episódios recentes, como o fim da emissão de Stephen Colbert e a polémica em torno dos comentários de Kimmel sobre o assassinato de Charlie Kirk, incendiaram o debate público.

“São tempos muito difíceis”

Em conferência de imprensa, a actriz acrescentou: “Tudo o que divide ou limita a expressão pessoal e a liberdade de cada um parece-me extremamente perigoso”. E reforçou a sua visão internacionalista e igualitária do mundo. Apesar da prudência, foi impossível não associar as suas declarações a Donald Trump, frequentemente acusado de hostilizar figuras de Hollywood que assumem posições políticas diferentes.

“São momentos muito graves, em que devemos ter cuidado com o que dizemos. Mas não posso deixar de afirmar que estamos a viver tempos muito, muito difíceis”, sublinhou Jolie, sem querer seguir o caminho de colegas como Tom Hanks, abertamente criticados pelo ex-presidente norte-americano.

Do discurso político ao cinema

Depois da reflexão séria, Jolie voltou ao que a levou ao País Basco: a promoção do filme Couture, realizado por Alice Winocour (MustangRevoir Paris). No drama, interpreta uma cineasta em luta contra uma doença grave, apoiada pelo companheiro, interpretado por Louis Garrel. O pano de fundo é a azáfama de uma Fashion Week, cujo brilho contrasta com a tragédia pessoal da protagonista.

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Foi a primeira vez que Angelina Jolie marcou presença em San Sebastián, e a sua passagem ficou marcada não só pela exibição do filme, mas também por declarações que dificilmente passarão despercebidas no debate político norte-americano.

The Batman 2: O Futuro de Robert Pattinson Como Cavaleiro das Trevas Está em Aberto 🦇

Do sucesso de The Batman à incerteza do futuro

Em 2022, Matt Reeves apresentou ao mundo uma nova versão do Cavaleiro das Trevas, com Robert Pattinson a assumir o manto do herói mais sombrio da DC. O resultado foi um filme denso, psicológico e carregado de atmosfera, que conquistou a crítica e o público, arrecadando mais de 772 milhões de dólares em bilheteira para um orçamento de 185 milhões.

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Era inevitável: uma sequela foi confirmada e tem já data marcada. The Batman Part II chega às salas de cinema a 1 de Outubro de 2027. A grande questão, no entanto, é o que virá depois.

Reeves mantém o suspense

Em entrevista recente a Josh Horowitz, Matt Reeves deixou claro que, embora o plano inicial fosse desenvolver uma trilogia, ainda não existe qualquer certeza quanto a um terceiro filme.

“Digamos que façamos três… não sei se o faremos, mas sempre quis que estes filmes se focassem no personagem do Robert [Pattinson]”, afirmou o realizador, mantendo assim um certo mistério em torno do futuro da saga.

Um guião “extraordinário”

Para já, todas as atenções estão centradas em The Batman Part II. O guião já está concluído e recebeu elogios entusiásticos de Colin Farrell, que regressa ao papel do Pinguim. O actor descreveu o texto como “incrível” e “extraordinário”, aumentando ainda mais as expectativas em torno da sequela.

Reeves, conhecido pela sua abordagem meticulosa — como demonstrou em A Planeta dos Macacos: O Confronto e A Planeta dos Macacos: A Supremacia — parece determinado a aprofundar ainda mais o lado psicológico de Bruce Wayne, explorando um herói vulnerável, dividido entre a sua cruzada contra o crime e os fantasmas do passado.

O futuro de Pattinson em Gotham

A dúvida mantém-se: será que veremos Robert Pattinson num eventual The Batman Part III? Ou será que The Batman Part II fechará este capítulo com chave de ouro? Por enquanto, o realizador prefere manter as cartas na manga, deixando espaço para especulação e para alimentar o entusiasmo dos fãs.

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Uma coisa é certa: em 2027, Gotham voltará a mergulhar na escuridão, e o regresso de Pattinson promete mais um capítulo intenso e arrepiante na história cinematográfica do Homem-Morcego.

Tom Holland Sofre Acidente no Set de Spider-Man: Brand  e Tensão Instala-se em Hollywood 🕷️New Day

O acidente que parou o Homem-Aranha

O set de Spider-Man: Brand New Day em Glasgow, na Escócia, foi interrompido de forma abrupta na sexta-feira, 19 de Setembro de 2025. Tom Holland, que regressa pela quarta vez como Peter Parker, sofreu uma queda durante uma cena de acção e acabou hospitalizado de urgência com uma ligeira concussão. A notícia foi confirmada por fontes como a Deadline e a Variety, que sublinham que, felizmente, não houve mais feridos no incidente.

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O actor britânico de 29 anos encontra-se em recuperação e deverá afastar-se temporariamente das filmagens, por recomendação médica. Sony e Marvel já agendaram uma reunião para reorganizar o calendário de produção, tentando minimizar atrasos que possam comprometer a estreia.

Um jantar que não passou despercebido

Apesar do susto, Holland foi visto este fim-de-semana em Londres, ao lado de Zendaya, sua companheira dentro e fora do ecrã. O casal participou num jantar de caridade, embora, segundo o The Sun, o actor tenha deixado o evento mais cedo devido ao seu estado de saúde.

A presença pública acabou por acalmar os fãs mais preocupados, mostrando que a lesão não foi grave, mas também reforçou a necessidade de um período de descanso antes de regressar ao ritmo intenso das filmagens.

O novo capítulo do Homem-Aranha

Realizado por Destin Daniel Cretton (Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis), Spider-Man: Brand New Day tem estreia marcada para 31 de Julho de 2026. O enredo promete um Peter Parker dividido entre a sua vida tranquila com Mary Jane (Zendaya) e as responsabilidades como vigilante de Nova Iorque, ameaçado por novos perigos.

O filme traz ainda grandes regressos ao Universo Marvel no cinema: Mark Ruffalo volta a encarnar Bruce Banner/Hulk, Jon Bernthal retoma o papel de Frank Castle/Punisher e Michael Mando regressa como Mac Gargan, o vilão Escorpião.

Em Agosto, a Sony já tinha divulgado imagens do primeiro dia de filmagens, onde Tom Holland foi filmado a realizar ele próprio uma acrobacia sobre um tanque de guerra, deixando os fãs em delírio. Ironia do destino, esse entusiasmo pelas cenas práticas acabou por conduzir ao acidente que agora obriga a uma pausa.

A expectativa até 2026

A pausa no calendário é um contratempo, mas tudo indica que a estreia de Spider-Man: Brand New Day não estará em risco. Para os fãs, resta esperar que Holland recupere plenamente e regresse com a mesma energia que o tornou num dos rostos mais acarinhados da Marvel.

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Até lá, a ansiedade cresce: afinal, este poderá ser o capítulo mais ambicioso do Homem-Aranha no grande ecrã.

Stallone Quer Voltar a Ser Rambo com Ajuda da Inteligência Artificial 💻🔫

Quarenta Anos Depois, Ainda Não É Adeus

Mais de quatro décadas após First Blood (1982), Sylvester Stallone não está pronto para pendurar a bandana. Com um projeto de prequela de Rambo em andamento — que poderá ter Noah Centineo como protagonista — o ator revelou, em entrevista ao podcast Bingeworthy da The Playlist, que chegou a propor uma versão de Rambo adolescente interpretada… por ele próprio, rejuvenescido através de Inteligência Artificial.

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“Todos acharam que eu estava louco”, confessou Stallone. “Mas a IA já é suficientemente sofisticada para me colocar em Saigão com 18 anos, usando a mesma imagem. Não é assim tão rebuscado.”

A Passagem de Testemunho (Ou Não?)

A Millennium Media está a preparar o filme, realizado por Jalmari Helander (Sisu) e com argumento de Rory Haines e Sohrab Noshirvani (Black Adam). O estúdio considera Centineo para o papel, mas Stallone deixou um aviso:

“É muito, muito difícil. Ele pode fazer um trabalho brilhante, mas há sempre esse preconceito contra quem tenta substituir um original.”

O ator recordou a sua experiência com Get Carter (2000), sublinhando que recriar personagens icónicas é sempre uma batalha contra a memória coletiva do público.

A Prequela: O Rambo Antes do Rambo

Os detalhes do enredo estão a ser mantidos em segredo, mas sabe-se que a história explorará a juventude de John Rambo durante a Guerra do Vietname, antes dos acontecimentos de First Blood.

Criado por David Morrell no romance de 1972, Rambo tornou-se uma das figuras mais marcantes do cinema de ação, interpretado por Stallone em cinco filmes que somaram mais de 800 milhões de dólares de bilheteira. O mais recente, Rambo: Last Blood (2019), arrecadou 92 milhões em todo o mundo.

Quando Chega e Quem Vai Distribuir

Segundo a Deadline, a rodagem da prequela está planeada para o início de 2026, na Tailândia. A Lionsgate, que distribuiu os dois últimos filmes da saga, é a favorita para assumir também este novo capítulo.

Rambo vs. IA: Uma Nova Guerra?

A proposta de Stallone levanta a questão: será o rejuvenescimento digital uma solução para manter atores icónicos eternamente ligados às suas personagens? Ou estaremos perante uma “guerra perdida” contra o tempo e a necessidade de novas gerações assumirem os papéis?

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Seja qual for a resposta, uma coisa é certa: Rambo não morre facilmente — nem na selva, nem em Hollywood.

Gal Gadot Emociona-se em Gala e Pede Orações “Urgentes” pelos Reféns em Gaza 🌍🙏

Na passada quinta-feira, Gal Gadot subiu ao palco de uma gala em Los Angeles da United Hatzalah of Israel e deixou o público de 1.300 pessoas em silêncio quando, em lágrimas, pediu orações pelos reféns israelitas ainda detidos em Gaza desde o ataque ao Festival Nova, a 7 de outubro do ano passado.

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“Não podemos esquecer os 48 reféns israelitas que continuam em Gaza. O seu regresso em segurança tem de ser a nossa oração urgente e a nossa missão partilhada”, declarou a atriz, visivelmente emocionada.

Conhecida mundialmente por Wonder Woman e pelo futuro Snow White, Gadot descreveu a presença no evento como “um verdadeiro privilégio”, sublinhando que a organização reflete valores essenciais do povo judeu: “No coração disto está a compaixão, a escolha pela vida e a solidariedade em momentos de necessidade.”

Uma Mensagem de Esperança e Coexistência

Gadot recordou a educação recebida em Israel, marcada por valores de coragem, responsabilidade e bondade, destacando que a United Hatzalah reúne voluntários de todas as religiões e origens em torno de uma missão comum: salvar vidas.

“Sempre acreditei no poder da paz e da coexistência. O que mais me comove nesta organização é como junta judeus, muçulmanos, cristãos, homens e mulheres de todas as origens num só propósito: ajudar quando mais importa.”

A Homenagem a Yuval Raphael

A atriz reservou ainda um momento especial para Yuval Raphael, sobrevivente do massacre no Festival Nova e revelação do último Festival da Eurovisão, onde alcançou o segundo lugar. Gadot entregou-lhe o Hero Award da United Hatzalah, elogiando a capacidade da cantora em transformar dor em força e dar esperança a milhões de pessoas.

“Yuval poderia ter sido definida pela tragédia, mas escolheu transformar a sua dor em propósito. Representou Israel e lembrou-nos que a resiliência pode brilhar mais forte do que o ódio. A sua força ensina-nos que mesmo na noite mais escura, um novo dia é sempre possível.”

Entre a Política e a Cultura

O discurso de Gadot acontece num momento de grande tensão internacional. Enquanto a guerra em Gaza prossegue, cresce em Hollywood um movimento de boicote às instituições culturais israelitas, com milhares de trabalhadores do cinema a subscreverem um apelo promovido pelo coletivo Film Workers for Palestine. O ator Javier Bardem juntou-se recentemente à causa, afirmando que “o que se passa em Gaza é genocídio”, segundo a Associação Internacional de Estudiosos de Genocídio (IAGS).

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Gadot, no entanto, evitou pronunciar-se sobre esta polémica, preferindo centrar-se na mensagem de solidariedade e homenagem aos que resistem à violência.

Festival de San Sebastián 2025 Arranca com 27 Nights e Homenagem a Esther García 🌟🎬

Festival Internacional de Cinema de San Sebastián abriu oficialmente as portas da sua 73.ª edição com uma noite dupla de celebração: a estreia mundial de 27 Nights, de Daniel Hendler, e a entrega do Prémio Donostia à histórica produtora Esther García, figura incontornável do cinema espanhol.

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A cerimónia decorreu no monumental Kursaal Center, perante um público que aplaudiu de pé García, reconhecida pela sua longa colaboração com os irmãos Pedro e Agustín Almodóvar através da produtora El Deseo. Desde 1986, Esther foi peça-chave em títulos como Mulheres à Beira de um Ataque de NervosTudo Sobre a Minha Mãe ou Fala com Ela, além do recente The Room Next Door (2024), protagonizado por Julianne Moore e Tilda Swinton.

No discurso, a produtora recordou as dificuldades de ser mulher numa indústria dominada por homens, nos anos 70 e 80, quando a maioria das funções disponíveis eram de assistente de produção ou figurinista:

“Nunca pensei em desistir. Tinha um filho e este era o meu trabalho. O urgente foi fazer o meu trabalho bem e conquistar a confiança dos outros. Atirei-me de cabeça, vezes sem conta, até encontrar os irmãos Almodóvar.”

Com seis prémios Goya no currículo, Esther García é hoje descrita pelo diretor do festival, José Luis Rebordinos, como “uma mulher incrível” e uma referência incontornável para compreender a obra de Almodóvar. Este ano, divide a honra do Donostia com Jennifer Lawrence, que receberá o galardão a 26 de setembro.

27 Nights: Mistério na Abertura

A sessão inaugural ficou marcada pela estreia de 27 Nights, produção da Netflix realizada por Daniel Hendler, que também integra o elenco. O filme segue Martha Hoffman (Marilú Marini), uma excêntrica mecenas das artes internada numa clínica psiquiátrica pelas próprias filhas. Caberá ao perito forense Casares (interpretado pelo próprio Hendler) descobrir se tudo não passa de um plano para controlar a fortuna da mãe ou se a personagem sofre, de facto, de demência.

O elenco conta ainda com Humberto Tortonese, Paula Grinszpan, Julieta Zylberberg e Carla Peterson, esta última aplaudida ao lado do realizador no photocall de abertura, que decorreu numa tarde escaldante em San Sebastián.

Um Festival em Alta

Para além do glamour da passadeira vermelha, Rebordinos sublinhou a importância crescente do festival no panorama global: “Pouco a pouco, encontrámos o nosso lugar. O festival vive um bom momento e temos uma grande equipa.”

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Entre 19 e 27 de setembro, San Sebastián volta assim a afirmar-se como um dos epicentros do cinema mundial, combinando cinema de autor, estreias internacionais e homenagens às figuras que moldaram — e continuam a moldar — a história da sétima arte.

Woody Allen Diz que Cancel Culture é “Estúpida” e que Atores que o Evitam Estão a “Cometer um Erro” 🎬

Numa entrevista recente ao Wall Street JournalWoody Allen voltou a falar sobre o impacto das acusações de abuso sexual feitas pela filha adotiva, Dylan Farrow, e sobre a forma como isso mudou a sua carreira. O realizador de Annie Hall e Manhattan, hoje com 88 anos, reafirmou a sua inocência e criticou duramente a chamada cancel culture, que apelidou de “estúpida”.

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Allen reconheceu que muitos atores recusaram ou recusam trabalhar consigo desde que o caso voltou a ganhar força mediática. “Se um ator diz: ‘Não vou trabalhar com ele’, pensa que está a fazer uma boa ação, a dar um contributo, a fazer uma declaração. Mas, na verdade, está a cometer um erro. Um dia pode perceber isso”, afirmou.

Entre os nomes que já declararam nunca mais querer colaborar com Allen estão Michael CaineColin Firth e Greta Gerwig. Outros, como Rebecca Hall ou Timothée Chalamet, assumiram publicamente arrependimento por terem participado em projetos do cineasta.

Apesar do afastamento de antigos colaboradores, Allen disse não sentir raiva: “O que me surpreende é como as pessoas estão tão prontas e dispostas a acreditar. Pensaria que alguém, ao ler os detalhes, acharia a situação dúbia.”

As declarações de Allen surgem depois de Dylan Farrow, hoje com 40 anos, ter reafirmado ao WSJ que foi abusada:

“Estou cansada da narrativa misógina e anticientífica de que fui manipulada ou lavada ao cérebro. É falso. Denunciei o abuso em criança e mantenho o mesmo relato desde então. Fui sexualmente agredida por Woody Allen.”

Allen já tinha abordado o tema na sua autobiografia Apropos of Nothing (2020), onde defende que Dylan foi influenciada pela mãe, Mia Farrow, após a separação conturbada do casal. Dylan rejeita categoricamente essa versão.

Curiosamente, a própria Mia Farrow, que trabalhou em 13 filmes de Allen, disse em 2024, numa entrevista ao CBS Sunday Morning, que consegue separar a sua experiência profissional com o realizador das “tribulações pessoais” que se seguiram. “Compreendo se um ator decidir trabalhar com ele. Não sou daquelas pessoas que dizem: ‘Não deviam’.”

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Ainda assim, a verdade é que o prestígio de Allen em Hollywood nunca mais foi o mesmo. E se por um lado continua a filmar regularmente na Europa, por outro vê a sua relação com a indústria norte-americana cada vez mais marcada pelo isolamento e pela polémica.

Harris Dickinson Estreia-se na Realização com Urchin e Fala Sobre Nicole Kidman, Kubrick e o Futuro do Cinema 🎥

No Festival de San Sebastián, Harris Dickinson não foi apenas o ator conhecido de BabygirlTriangle of Sadness e The Iron Claw: foi também o jovem realizador que apresentou o seu primeiro filme, Urchin. Ao lado do produtor Archie Pearch, parceiro na recém-criada Devisio Pictures, Dickinson partilhou a experiência de se lançar atrás das câmaras e a ambição de continuar a construir histórias arriscadas e pessoais.

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Urchin, rodado com cerca de 3 milhões de dólares e apoiado pela BBC Film e pelo British Film Institute, conta a história de Mike (Frank Dillane), um sem-abrigo em Londres que tenta recompor a vida enquanto luta contra o vício. O filme já tinha estreado em Cannes, recebendo reações entusiásticas, e Dickinson espera que San Sebastián traga o mesmo impacto.

O ator britânico confessou, porém, que a experiência de realizar e atuar no mesmo projeto foi desgastante: “Houve momentos em que estava em dois mundos, a tentar confiar noutros para me dizerem o que não estava a funcionar — não apenas na minha interpretação, mas em todo o enquadramento. Admiro profundamente quem o consegue fazer, de Cassavetes a Fassbinder ou Bradley Cooper. Eu não o voltaria a fazer tão cedo.”

Apesar das dificuldades, Dickinson já tem outro guião em mãos. Mal terminou Urchin, partiu de férias, mas acabou apanhado pela companheira a escrever o próximo projeto. “Não consegui parar. Tenho de escrever. Agora vamos ver se o guião é bom”, disse com humor.

Durante a conversa, não faltaram referências a colegas de peso. Trabalhar com Nicole Kidman em Babygirl levou-o, ao fim de vinte dias de filmagens, a perguntar-lhe finalmente: “Então… como era o Stanley Kubrick?” — aludindo a Eyes Wide Shut, último filme do cineasta. “Não se pode começar por aí, tem de se chegar devagar”, brincou o ator.

Com Pearch, antigo produtor da Working Title e protegido de David Heyman (Harry Potter), Dickinson já soma mais de 20 projetos em desenvolvimento na Devisio Pictures. Ambos acreditam que o futuro do cinema independente vai passar por produções de médio orçamento. “Os financiadores até preferem arriscar em filmes de 7 ou 8 milhões com grandes nomes do que em projetos de 3 milhões sem garantias”, explicou Pearch.

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E quanto a géneros? O terror, pelo menos para já, não está no radar. “Não somos grandes fãs de horror. Claro que se fosse algo extraordinário, pensaríamos nisso, mas não é o que procuramos”, disse Dickinson, antes de sorrir e admitir que abriria exceção se Guillermo del Toro batesse à porta.

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Festival Internacional de Cinema de Busan revelou em estreia mundial um dos títulos mais comentados da sua secção Vision-Asia: Mothernet, drama indonésio realizado por Ho Wi Ding e produzido por Shanty Harmayn, que mergulha no impacto emocional da tecnologia num contexto de perda familiar.

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A narrativa, escrita por Gina S. Noyer, desenrola-se num futuro próximo e acompanha um pai (Ringgo Agus Rahman) e um filho adolescente (Ali Fikry) que tentam reconstruir a vida após a morte repentina da mãe (Dian Sastrowardoyo). Num momento de desespero, um amigo sugere a recriação da figura materna através de um programa de Inteligência Artificial. Primeiro o filho, depois o pai, cedem à tentação, mergulhando numa dependência cada vez mais insustentável da aplicação.

Apesar de conter elementos de ficção científica, o realizador sublinha que o coração do filme está no drama humano. “O que me atraiu foi a relação entre pai e filho. Em muitas famílias asiáticas, a mãe é a ponte que facilita a comunicação. Quando desaparece, pai e filho ficam forçados a enfrentar-se diretamente, em plena dor”, explica Ho Wi Ding.

A decisão criativa foi clara: evitar excessos de “world-building” típicos do sci-fi e colocar a emoção em primeiro plano. O resultado é um filme onde os vislumbres do futuro se integram num quotidiano reconhecível, filmado sobretudo em localizações indonésias, mas com apoio de produção virtual em Singapura para criar ambientes mais futuristas.

A produção tem ainda o mérito de ser a primeira a beneficiar do Virtual Production Innovation Fund da Infocomm Media Development Authority (IMDA) de Singapura. O projeto envolveu também a Refinery Media como co-produtora, sinal da crescente aposta da região em novas tecnologias de rodagem.

Para Shanty Harmayn, o ritmo vertiginoso da inovação tecnológica foi um desafio: quando começaram a desenvolver Mothernet, antes da pandemia, a ideia de recriar entes queridos com IA parecia distante. “Estávamos a pensar em 2035, mas rapidamente percebemos que tinha de ser passado no futuro imediato. A vida real apanhou-nos de surpresa.”

A argumentista Gina S. Noyer acrescenta que o isolamento pandémico alterou a forma como entendemos a ligação humana: “As pessoas procuram na IA não só respostas, mas também companhia. Mas no fundo o que desejamos é presença. As máquinas calculam, mas só os humanos conseguem ouvir e dar sentido ao sofrimento.”

Com atuações de peso de alguns dos nomes mais reconhecidos do cinema indonésio — Dian Sastrowardoyo, Ringgo Agus Rahman e o jovem Ali Fikry —, Mothernet posiciona-se como um drama íntimo que utiliza a ficção científica como espelho do presente.

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É, no fundo, um filme sobre o que significa ser humano numa era em que a tecnologia promete substituir até os laços mais profundos. E, como lembra Noyer, “a humanidade floresce quando escolhemos estar presentes uns para os outros”.

Christopher Nolan Assume Presidência do Sindicato dos Realizadores de Hollywood

O lendário realizador de OppenheimerChristopher Nolan, foi eleito presidente do Directors Guild of America (DGA), sindicato que representa mais de 19.500 realizadores. A eleição aconteceu no fim de semana, durante a convenção nacional bienal do organismo, e marca uma nova fase para a associação que tem enfrentado profundas transformações no panorama audiovisual.

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Nolan sucede a Lesli Linka Glatter, que esteve quatro anos no cargo, e não escondeu o peso do momento: considerou esta eleição “uma das maiores honras” da sua carreira. Agradeceu a confiança dos membros do sindicato e reforçou a importância de “assegurar proteções criativas e económicas” numa indústria que atravessa mudanças radicais, desde as dinâmicas do streaming ao impacto da inteligência artificial.

Não é de agora que o realizador britânico participa ativamente no sindicato. Membro desde 2001, Nolan já tinha assento no National Board e no Western Directors Council desde 2015, além de liderar o Theatrical Creative Rights Committee. Mais recentemente, assumiu também a presidência do comité dedicado à Inteligência Artificial, reflexo da preocupação crescente sobre como estas ferramentas vão moldar o futuro do cinema.

Ao lado de Nolan, a nova direção da DGA reúne nomes de enorme peso em Hollywood, entre eles Ron Howard, eleito segundo vice-presidente, e Gina Prince-Bythewood, agora terceira vice-presidente. A equipa reflete um equilíbrio entre veteranos consagrados e vozes mais recentes, sinal de que o sindicato quer olhar tanto para a tradição como para a renovação.

A eleição foi recebida com expectativa também fora do sindicato. A AMPTP, associação que representa os estúdios e plataformas de streaming, felicitou Nolan, expressando vontade de colaborar na procura de equilíbrio entre os interesses dos criadores e a competitividade das empresas num mercado cada vez mais volátil.

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Com uma carreira que oscila entre blockbusters colossais como The Dark Knight e obras mais pessoais como Dunkirk ou Oppenheimer, Nolan não é apenas um dos realizadores mais respeitados da sua geração: é também um defensor ferrenho da experiência cinematográfica nas salas e dos direitos criativos dos autores. Agora, terá de levar esse compromisso para a frente de batalha sindical, num momento em que Hollywood ainda lida com as consequências das greves de 2023 e com os desafios trazidos pela revolução digital.

Task: O Drama Policial da HBO Max que Está a Prender o Público ao Sofá 🔍📺

O apetite do público por dramas policiais continua insaciável, e a HBO Max parece ter encontrado o novo vício da temporada. Chama-se Task, estreou no início de setembro e já se tornou a série mais vista da plataforma. A fórmula? Um enredo carregado de tensão, dilemas morais, violência e personagens tão complexas que é impossível desligar depois de começar.

Mark Ruffalo no Coração da Intriga

Longe do papel de Hulk que lhe deu fama mundial, Mark Ruffalo assume agora a pele do agente do FBI Tom Brandis, um investigador calejado que lidera uma equipa especializada em desmantelar assaltos violentos nos subúrbios operários de Filadélfia. À medida que avança na caça ao criminoso, a linha entre a lei e a moralidade vai ficando perigosamente difusa.

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Do outro lado está Robbie Prendergrast (Tom Pelphrey), um homem aparentemente banal que comete crimes brutais, mas cujas motivações se enraízam no instinto de proteger a família e sobreviver a um mundo cada vez mais hostil.

Entre o Crime e a Família

Mais do que um thriller policial, Task mergulha nas fragilidades das relações humanas. A série constrói um mosaico emocional onde cada personagem acrescenta camadas de drama: da pressão de Brandis como líder até à vida dupla de Prendergrast, entre criminoso e pai de família.

O argumento joga constantemente com a empatia do espectador: será Robbie apenas um vilão ou também uma vítima das circunstâncias? E até que ponto Brandis pode caçar monstros sem se tornar um deles?

Elenco de Luxo

Além de Ruffalo e Pelphrey, o elenco reúne nomes que reforçam a densidade emocional da série: Emilia JonesThuso MbeduFabien FrankelAlison Oliver e Martha Plimpton. Cada um deles dá vida a personagens que complicam ainda mais a teia de relações e acrescentam tensão a cada episódio.

Sete Episódios, Suspense Garantido

Com apenas sete episódios lançados semanalmente, Task mostra que não precisa de dezenas de capítulos para agarrar o público. A narrativa é concisa mas carregada de suspense, e cada episódio termina com a sensação de que o pior — ou o melhor — ainda está para vir.

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Para quem procura um drama intenso, psicológico e cheio de reviravoltas, Task é já uma das apostas mais fortes do ano. Não é apenas mais uma série policial: é uma história sobre moralidade, sobrevivência e os limites que cada um de nós estaria disposto a ultrapassar.

Whitney Wolfe Herd Quis Travar Filme Sobre a Sua Vida, Mas Acabou Por Ficar “Honrada” com Lily James no Papel 🎬💛

A fundadora e CEO da Bumble, Whitney Wolfe Herd, tornou-se a mais recente protagonista involuntária do boom de biopics sobre empreendedores tecnológicos do século XXI. O filme em causa é Swiped, produção da Hulu que estreou no Festival de Toronto (TIFF) e já chegou à plataforma de streaming.

Apesar de ainda não o ter visto, Herd confessou sentir-se dividida. Numa entrevista à CNBC, revelou que chegou a pedir ao seu advogado, há dois anos, para “impedir” que o projeto avançasse:

“Disse-lhe: ‘Eu não quero um filme sobre mim. Façam-no parar!’ Mas ele respondeu que não havia nada a fazer. Sou considerada uma figura pública e, com informação disponível, eles iam avançar de qualquer forma.”

A empresária admitiu que mal consegue ver o trailer — “é demasiado estranho” — e que encara tudo com uma mistura de medo e vaidade: “Estou obviamente aterrorizada, e talvez um pouco lisonjeada? Mas o medo supera a lisonja.” Ainda assim, reconheceu estar honrada com a escolha de Lily James para a interpretar: “Ela é uma atriz talentosa.”

Do lado da produção, Lily James descreveu Herd como uma “visionária” e disse ter ficado impressionada ao descobrir a sua história. Em declarações à Deadline no TIFF, contou ter mergulhado em investigação para compreender melhor a trajetória da fundadora da Bumble:

“Sabia das aplicações, Bumble e Tinder, mas não tinha ideia de que havia esta mulher no centro de tudo. Achei-a uma verdadeira inspiração e uma pioneira. Foi uma experiência significativa vestir a pele dela e dramatizar a sua história.”

Curiosamente, James já tinha admitido estar relutante em voltar a interpretar figuras reais depois da polémica com Pam & Tommy (2022), que lhe valeu críticas duríssimas de Pamela Anderson. Mas a história de Whitney Wolfe Herd — que transformou uma ideia de emancipação feminina no universo das apps de encontros numa empresa avaliada em milhares de milhões — pareceu-lhe irresistível.

O resultado é mais um exemplo de como o cinema e a televisão estão obcecados em retratar os bastidores do Vale do Silício e das startups que moldaram a vida digital contemporânea. Herd, por seu lado, ainda não sabe se terá coragem de carregar no play. Talvez precise, como disse em tom de brincadeira, “de um balde de pipocas” para aguentar ver-se no grande ecrã — mesmo que pela lente da ficção.

Caso Jimmy Kimmel Ameaça Evento de Willow Bay, Mulher de Bob Iger 🎤🏠

A decisão da Disney de suspender Jimmy Kimmel Live! depois de comentários do apresentador sobre Donald Trump e o comentador de direita Charlie Kirk continua a gerar ondas de choque em Hollywood. Agora, o impacto chega à vida privada de Bob Iger, CEO da Disney, e da sua mulher, Willow Bay.

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Bay, jornalista e atual reitora da USC Annenberg School for Communication and Journalism, tinha planeado receber no próximo mês, na sua casa em Brentwood, uma gala de angariação de fundos para a International Women’s Media Foundation (IWMF), organização que apoia mulheres e pessoas não-binárias no jornalismo. O evento, contudo, poderá ter de mudar de local por causa da polémica.

Segundo fontes próximas da fundação, vários membros da direção expressaram preocupação com a “contradição” de realizar um evento dedicado à liberdade de expressão justamente na casa do homem acusado de ceder a pressões políticas para silenciar um apresentador de televisão. “Não podemos fazer este evento agora”, terá dito um dos elementos.

Um porta-voz da IWMF desmentiu, no entanto, que essa discussão esteja a decorrer oficialmente, garantindo que “nem a direção nem a liderança da organização estão a equacionar alterar o evento com Willow Bay”.

A situação coloca Bay numa posição delicada. Embora não tenha tido qualquer envolvimento na decisão de Iger, a sua função académica e o seu histórico como jornalista — foi repórter da NBC e da ABC, e tornou-se em 2017 a primeira mulher a liderar a Annenberg School — tornam inevitável a associação.

Com laços de quase duas décadas à IWMF, Bay preside ao comité consultivo de Los Angeles da fundação e, juntamente com Iger, tem sido uma das principais apoiantes, tendo doado 50 mil dólares no ano passado através da Iger Bay Foundation.

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Resta saber se a polémica em torno de Jimmy Kimmel vai mesmo obrigar a organização a procurar novo palco para a sua gala anual. Por agora, o episódio é mais um reflexo da tensão crescente entre Hollywood, política e liberdade de expressão, com o casal Iger-Bay inesperadamente no centro da tempestade.

Mark Ruffalo Ataca Disney Após Suspensão de Jimmy Kimmel Live!

 O Incrível Hulk Contra a Casa do Rato

Mark Ruffalo, o eterno Hulk do MCU desde The Avengers (2012), entrou em campo para criticar duramente a decisão da Disney/ABC de suspender o programa Jimmy Kimmel Live! após pressão da FCC e de grupos conservadores.

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Numa publicação feita no Threads, o ator alertou para as consequências económicas:

“As ações da Disney já caíram, e vão cair ainda mais se cancelarem o programa. A Disney não quer ficar conhecida como a empresa que destruiu a América.”

De facto, os relatórios financeiros confirmam uma descida do valor das ações, que chegaram a desvalorizar 3,5%, antes de voltarem a recuperar ligeiramente.

Uma Decisão com Repercussões Políticas

A suspensão aconteceu depois de Kimmel ter feito uma piada sobre Donald Trump e a morte do comentador de extrema-direita Charlie Kirk. O presidente da FCC, Brendan Carr, ameaçou investigar o canal, insinuando que a ABC teria de “agir sobre Kimmel” ou enfrentar mais problemas regulatórios.

A pressão não veio apenas do governo: conglomerados de media como a Nexstar e a Sinclair Broadcast Group — dois gigantes proprietários de várias estações afiliadas da ABC — também exigiram a retirada do programa. A Sinclair, por exemplo, condicionou o regresso de Kimmel a um pedido de desculpas público e a uma doação para a organização conservadora Turning Point USA.

Hollywood Une-se em Defesa de Kimmel

Ruffalo não está sozinho. Tatiana Maslany, sua colega de MCU (She-Hulk), pediu ao público para cancelar subscrições de Hulu e Disney+ em protesto. Pedro Pascal (The Last of UsThe Mandalorian) também se manifestou em defesa de Kimmel, sublinhando a importância da democracia e da liberdade de expressão.

Nos bastidores, Dan Gilroy, argumentista de Andor e vencedor de um Emmy, escreveu um artigo condenando o que classificou como um “cerco governamental ao entretenimento”. Até Michael Eisner, antigo CEO da Disney, criticou a atual liderança da empresa, considerando-a “fraca e reativa”.

Guildas de atores e argumentistas já começaram protestos no estúdio da Disney em Burbank, numa demonstração de apoio a Kimmel e de contestação às pressões políticas que pairam sobre os media norte-americanos.

Trump Celebra, Hollywood Reage

Enquanto isso, Donald Trump não perdeu tempo em celebrar a suspensão do apresentador, insinuando que outros nomes da noite, como Seth Meyers e Jimmy Fallon, poderão ser os próximos alvos.

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O caso elevou Jimmy Kimmel Live! de um programa de entretenimento a símbolo de uma batalha maior: a tensão entre liberdade artística, pressões políticas e interesses corporativos.

Interstellar: Quando a Física de Kip Thorne Tornou o Impossível em Cinema 🌌🎥

Poucos filmes conseguiram unir a ousadia narrativa de Hollywood ao rigor da ciência como Interstellar (2014). A explicação para esse equilíbrio improvável está no nome de Kip Thorne, astrofísico norte-americano, Nobel da Física e consultor científico de Christopher Nolan durante a produção do épico espacial.

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Numa das suas memórias mais fascinantes, Thorne recorda o momento em que Nolan lhe apresentou a ideia de que, no planeta Miller, uma hora equivaleria a sete anos na nave em órbita do buraco negro Gargantua. O cientista reagiu com ceticismo imediato: “Isso é impossível, o planeta cairia no buraco negro.” Mas Nolan insistiu: “Faça os cálculos de verdade.”

E foi exatamente o que Thorne fez. Recorreu à matemática e à relatividade geral, mergulhando em fórmulas que descrevem o espaço-tempo em condições extremas. O resultado surpreendeu até o físico: se o buraco negro girasse quase na velocidade máxima permitida pela física, a dilatação temporal poderia mesmo atingir tal proporção. “Incrivelmente, esse planeta poderia existir. À beira do colapso, mas possível.” Foi o cinema a pedir uma loucura — e a ciência, quando pressionada, a confirmar que não era tão loucura assim.

A cena final de Interstellar é outro exemplo da simbiose entre poesia visual e solidez científica. Cooper (Matthew McConaughey) não flutua num limbo místico; encontra-se dentro de um tesseracto, uma estrutura construída por uma civilização superior, uma espécie de nave em quatro dimensões espaciais. Essa engenharia hipotética permitiu que o personagem interagisse com o tempo e, no final, regressasse à Terra sem quebrar as leis da física.

Segundo Thorne, parte desse rigor foi fruto de um acordo com Nolan: os conceitos mais complexos seriam abordados no seu livro, The Science of Interstellar, deixando ao filme a beleza da experiência visual e emocional. “Quem quiser entender o filme de verdade… terá de lê-lo”, explicou o cientista, orgulhoso de ter colocado ciência, cinema e curiosidade lado a lado numa mesma história.

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Mais do que um simples consultor, Kip Thorne transformou Interstellar num raro caso em que a ciência não apenas legitima a ficção, mas a eleva a novas dimensões — literalmente.

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Del Toro e Hogan Trazem a Sua Visão Sombria para o Ecrã

A Netflix prepara-se para adaptar The Boy in the Iron Box, série de novelas curtas de Guillermo del Toro e Chuck Hogan, agora transformada em longa-metragem. O projeto contará com a dupla como produtores, prometendo manter a sua assinatura de horror fantástico, grotesco e profundamente atmosférico.

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A realização fica a cargo de David Prior, o cineasta por trás do enigmático The Empty Man (2020), enquanto o argumento é também da sua autoria.

O Enredo: Neve, Mercenários e Segredos Antigos

A história, publicada no ano passado pela Amazon Original Stories, acompanha um grupo de mercenários que se vê obrigado a aterrar de emergência numa remota montanha coberta de neve. Para se protegerem de lobos selvagens, encontram refúgio numa fortaleza abandonada há muito tempo.

Mas o verdadeiro terror surge quando descobrem um fosso oculto, dentro do qual se encontra uma caixa presa com correntes. Ao abri-la, desencadeiam horrores que nunca deveriam ter sido libertados.

Elenco Confirmado

O filme já conta com um trio de protagonistas:

  • Rupert Friend (Jurassic World Rebirth) como Liev, o líder do grupo de mercenários.
  • Kevin Durand (Abigail) como um dos soldados perdidos na missão.
  • Jaeden Martell (ItKnives Out) no papel central do misterioso rapaz aprisionado na caixa de ferro.

O Que Esperar?

Com del Toro e Hogan envolvidos, pode-se antecipar uma mistura de terror visceral e fantasia sombria, elementos que o realizador mexicano domina como poucos (O Labirinto do FaunoA Forma da Água). A presença de David Prior promete ainda uma abordagem atmosférica e inquietante, tal como demonstrado em The Empty Man, um filme que se tornou objeto de culto.

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The Boy in the Iron Box insere-se assim numa linhagem de narrativas góticas onde ruínas esquecidas, rituais e segredos enterrados funcionam como palco para explorar monstros — reais ou metafóricos.

Him: Quando o Sangue Corre, Mas a História Fica Pelo Caminho 🏈🩸

A Nova Aposta Produzida por Jordan Peele

Com apenas 96 minutos, Him, realizado por Justin Tipping e produzido por Jordan Peele, tenta fundir o universo do futebol americano com o horror psicológico e o body horror grotesco. O filme apresenta Cam (Tyriq Withers), um jovem quarterback prestes a assinar um contrato milionário, cuja vida sofre uma reviravolta após um ataque misterioso que o deixa com uma cicatriz na cabeça — cicatriz essa que imita as costuras de uma bola de futebol.

Poucos dias depois, Cam abdica da sua participação no combine por receio de agravar a lesão, mas recebe um convite para treinar diretamente com a lenda do desporto Isaiah White (Marlon Wayans). A partir daí, a narrativa mergulha num pesadelo de métodos de treino violentos, transfusões de sangue e uma tradição macabra que passa de geração em geração dentro da equipa fictícia, os Saviors.

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Sangue, Culto e Gore: o Clímax

Sem surpresas, descobre-se que Isaiah transfere o seu próprio sangue para Cam, perpetuando um ritual de fortalecimento transmitido a cada novo quarterback da equipa. O confronto final entre mentor e pupilo culmina num duelo mortal, do qual Cam sai vencedor.

Mas o que poderia ser um momento de catarse transforma-se em puro excesso. Ao sair da mansão, Cam encontra um verdadeiro culto — agentes, viúvas e dirigentes — que lhe oferecem um contrato ensanguentado, ameaçando a sua família caso recuse. Em vez de ceder, o protagonista massacra todos os presentes, encerrando o filme coberto de sangue, num campo de futebol convertido em altar sacrificial.

O Problema do Final: Muito Sangue, Pouca Substância

O final é graficamente poderoso, mas narrativamente vazio. O massacre deveria simbolizar libertação, resistência contra sistemas corruptos e exploração desumana no desporto, mas o argumento nunca constrói essa base.

As perguntas ficam sem resposta:

  • Quem atacou Cam no início?
  • O que o leva a explodir em violência total no final — loucura, revolta ou simples sobrevivência?
  • Até que ponto o culto controla as vidas destes jogadores?

Justin Tipping concentra-se tanto na brutalidade do clímax que esquece de dar peso emocional às motivações. O resultado: sangue sem alma.

Entre o Potencial e a Frustração

É certo que Him tem ideias intrigantes — o lado obscuro do futebol americano, o culto à performance, a exploração de jovens atletas e o paralelismo entre sangue e sacrifício. No entanto, a pressa em chegar ao choque final deixa a narrativa incompleta, minando o impacto.

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O filme termina com Cam triunfante e coberto de sangue, mas o público fica com a sensação de vazio. Afinal, não basta mostrar violência: é preciso que ela signifique algo.