“The Family Plan 2”: Mark Wahlberg Enfrenta Kit Harington Num Regresso Que Pouco Faz Para Se Destacar

A sequela natalícia da Apple TV+ tenta reinventar-se, mas acaba por repetir fórmulas gastas — mesmo com Wahlberg, Monaghan e um vilão interpretado por Kit Harington.

Dois anos depois da comédia de acção The Family Plan ter sido lançada diretamente para streaming — e de ter sido, surpreendentemente, um dos filmes mais vistos da Apple TV+ — chega agora The Family Plan 2. A primeira entrada foi criticada por ser esquecível, mas o sucesso inesperado convenceu o estúdio a avançar com uma sequela… novamente com espírito natalício, o segundo filme de Natal consecutivo da carreira de Mark Wahlberg (após Daddy’s Home 2).

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Mas será que este novo capítulo traz algo realmente diferente? Ou limita-se a reciclar o que funcionou — e o que não funcionou — da primeira vez?

Um reencontro familiar… e um problema que chega de Londres

A história retoma dois anos após os acontecimentos do primeiro filme. Dan Morgan (Mark Wahlberg), que já revelou à esposa Jessica (Michelle Monaghan) e aos filhos o seu passado como mercenário, vive finalmente uma vida tranquila. Ou melhor: tranquila até ao momento em que descobre que a filha universitária, Nina (Zoe Colletti), que vive em Londres, não virá a casa pelo Natal.

Para Dan, um tradicionalista confesso, isto é quase uma tragédia. Assim, arranja um trabalho de segurança no Reino Unido para, convenientemente, “coincidir” com uma visita natalícia. O que ele não esperava era encontrar a filha com um novo namorado demasiado entusiasmado — e muito menos confrontar-se com Aidan (Kit Harington), o seu meio-irmão vingativo, acabado de sair das sombras do passado.

Mais do mesmo: competente, mas sem brilho

É simples: quem não gostou do primeiro filme dificilmente mudará de opinião com esta sequela. The Family Plan 2 é marginalmente melhor — menos genérico, com cenários internacionais e uma tentativa tímida de aprofundar as relações familiares — mas continua a seguir uma fórmula previsível.

Wahlberg e Monaghan mostram mais química desta vez, e Jessica deixa finalmente de ser a típica “esposa que não sabe de nada”. Logo no início, vemos Dan a escalar um hotel para marcar encontro com ela — uma cena leve e divertida que demonstra vontade de experimentar algo novo.

Mas essa frescura dissipa-se rapidamente. As piadas repetem-se: pais que envergonham os filhos, referências a música dos anos 90, queixas sobre telemóveis… tudo reciclado, tudo pouco inspirado. A presença do namorado Omar (Reda Elazouar) tenta criar conflito, mas o cliché instala-se quase de imediato.

Curiosamente, o vilão interpretado por Kit Harington é uma das poucas novidades com algum peso. Aidan é menos caricatural do que o antagonista do primeiro filme e tem um traço emocional reconhecível: a inveja pela vida normal que Dan conseguiu ter. Mas mesmo isso é tratado de forma superficial.

O espírito natalício salva… o primeiro acto

Injectar espírito natalício num filme é, muitas vezes, um truque barato — mas funciona. Durante o primeiro acto, o ambiente festivo dá algum encanto ao filme, sobretudo para quem gosta de histórias familiares nesta época do ano. O problema é o resto.

As cenas de acção são pouco memoráveis e, nalguns casos, decepcionantes. O confronto entre Wahlberg e Harington num autocarro de dois andares podia ser um ponto alto; porém, é filmado com planos largos e distantes, como se o filme tivesse medo de mostrar a luta de perto.

O resultado final é um filme que nunca incomoda verdadeiramente — mas também nunca surpreende.

Conclusão: um filme para ter como fundo enquanto monta a árvore

Há um certo conforto em filmes que não exigem muito do espectador. E The Family Plan 2 cabe exactamente nessa categoria: é inofensivo, previsível e suficientemente natalício para entreter enquanto se prepara a ceia ou se penduram luzes.

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Para quem procura uma comédia de acção competente, há opções melhores. Para quem só quer algo simpático para ver em família enquanto abre caixas de decorações… talvez sirva.

The Family Plan 2 estreou na Apple TV+ a 21 de Novembro de 2025.

“Rental Family”: O Filme com Brendan Fraser que Expõe a Solidão Moderna Através de Relações “Por Aluguer”

A obra de Hikari mergulha num fenómeno real no Japão e transforma-o num retrato comovente sobre perda, pertença e a procura desesperada de ligação humana.

O conceito parece retirado de uma ficção sombria, mas existe mesmo: serviços que permitem “alugar” familiares, amigos ou acompanhantes para momentos específicos da vida. No Japão, esta prática — simultaneamente transaccional e emocional — tem alimentado artigos, livros e estudos sociológicos. Agora chega também ao cinema através de “Rental Family”, o novo filme de Hikari, com Brendan Fraser no papel principal.

A longa-metragem, que passou pelo Festival Internacional de Cinema de Tóquio e estreou nos EUA esta sexta-feira (chega a portugal em 26 de Janeiro e ao Japão a 27 de Fevereiro de 2026), acompanha Phillip, um actor norte-americano em dificuldades que vive em Tóquio e decide trabalhar para uma agência chamada Rental Family. O que começa como um emprego peculiar rapidamente se transforma numa viagem íntima pela vida dos clientes — e pela dele próprio.

Mari Yamamoto: uma actriz movida pela empatia — e marcada pelo luto

Entre os destaques do elenco está Mari Yamamoto, actriz e argumentista japonesa, que interpreta Aiko, uma funcionária da agência. A actriz revelou que foi atraída pela personagem por esta representar alguém capaz de cuidar profundamente dos outros, mesmo quando isso exige ir “mais além”.

Aiko chegou-lhe num momento frágil: Yamamoto enfrentava um processo de luto pessoal. O guião, profundamente humano, tornou-se uma espécie de catarse:

“O argumento era incrivelmente belo. Eu estava a atravessar uma perda e tocou-me muito perceber que há esperança — que é possível encontrar pessoas que cuidam de nós.”

O seu passado como jornalista surgiria como uma mais-valia inesperada: ajudou-a a investigar, a observar e a construir a vida interior da personagem com precisão quase documental.

“O jornalismo procura a verdade factual; a representação procura a verdade emocional. Construo uma personagem como escrevia um artigo: tijolo a tijolo.”

Uma realidade muito mais próxima do que parece

Para compor Aiko, Yamamoto e o actor Takehiro Hira — que interpreta o dono da agência — visitaram uma empresa real que oferece serviços semelhantes aos de uma “família de aluguer”. A experiência ajudou a solidificar o conceito e a perceber como estas relações funcionam na prática.

Durante as filmagens, Yamamoto confrontou-se também com notícias reais que ecoavam directamente a narrativa. A caminho do set, leu sobre duas mulheres japonesas que receberam estatuto de refugiadas no Canadá devido à discriminação que sofreram por serem um casal. Esse detalhe aproximou-a ainda mais da história: no filme, Phillip tem como primeiro trabalho interpretar o noivo numa cerimónia falsa para ocultar o relacionamento homossexual de uma cliente. A coincidência cortou-lhe o coração — e confirmou-lhe que este era um filme necessário.

Quando a terapia não é opção: o estigma da saúde mental no Japão

No enredo, Phillip questiona o porquê de tantas pessoas recorrerem a uma “família por aluguer” em vez de procurar apoio psicológico. A resposta é simples — e real:

“Muitos não podem. A saúde mental ainda é fortemente estigmatizada no Japão.”

O filme sublinha que, num país onde 38% dos agregados eram compostos por apenas uma pessoa em 2020 (e poderão ser 44,3% em 2050), a solidão tornou-se um problema nacional. Uma sondagem recente indica que 39% dos japoneses se sentem sós com frequência.

Para Yamamoto, criticar estes serviços é ignorar a realidade:

“Prefiro que exista um sítio para onde as pessoas possam ir, em vez de caírem nas falhas da solidão. Ninguém está imune a ela.”

Entre dois mundos: a própria solidão de Yamamoto

Filha de duas culturas — Japão e Reino Unido — Yamamoto cresceu a sentir-se deslocada. Quando regressou ao Japão, descobriu que já não correspondia às expectativas de uma sociedade onde a conformidade é norma.

“Era demasiado crítica e demasiado directa. Não encaixava.”

Ao viver nos EUA, percebeu que o Ocidente também não tinha respostas para tudo. Hoje, reconhece os méritos e falhas de ambos os mundos. E essa compreensão torna Rental Family ainda mais pessoal:

“Não há soluções universais. Cada cultura precisa de enfrentar os seus desafios à sua maneira.”

Um filme sobre solidão — mas também sobre humanidade

No fundo, Rental Family é menos sobre serviços artificiais e mais sobre a profunda necessidade humana de pertença. Hikari conduz essa reflexão com delicadeza, e Brendan Fraser — que continua numa fase artística extraordinária — entrega uma interpretação tocante, silenciosa, mas cheia de vida interior.

É um daqueles filmes que parecem pequenos por fora, mas gigantes por dentro — e que falam de uma verdade que, de tão óbvia, dói: ninguém devia enfrentar a vida sozinho.

Drama Quase Perfeito, Aclamado Como “Um dos Melhores do Ano”, Já Chegou à Netflix

Joel Edgerton e Felicity Jones lideram Train Dreams, o filme que conquistou a crítica internacional e que acaba de aterrar no catálogo português da Netflix.

A Netflix acaba de adicionar ao seu catálogo um dos filmes mais elogiados do último ano. Train Dreams, o drama de época protagonizado por Joel Edgerton e Felicity Jones, estreou esta manhã na plataforma — incluindo em Portugal, onde já pode ser visto com legendas em português europeu.

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Adaptado da novela homónima de Denis Johnson, Train Dreams acompanha Robert Grainier (Edgerton), um lenhador e trabalhador ferroviário que presencia as rápidas transformações da América no início do século XX. Trata-se de um filme profundamente atmosférico, que mistura realismo duro com momentos quase poéticos, explorando temas como mudança, memória e identidade numa época de acelerada modernização.

Realizado por Clint Bentley — que também co-escreve o argumento ao lado de Greg Kwedar — o filme reúne um elenco de luxo para além dos dois protagonistas: Kerry Condon, Clifton Collins Jr., Will Patton e William H. Macy completam o conjunto de actores que têm sido amplamente elogiados pelas suas interpretações.

Aclamado pela crítica: 95% no Rotten Tomatoes

Depois de estrear no Festival de Sundance, Train Dreams rapidamente se destacou como uma das grandes surpresas do ano. Com 95% de aprovação no Rotten Tomatoes, o filme tem sido repetidamente descrito como uma das obras mais fortes de 2025.

A crítica internacional não poupou elogios:

  • The Wall Street Journal destacou a beleza visual:“A execução é luxuosa, por vezes surpreendentemente bela, evocando o tema elegíaco de Johnson sobre uma América desaparecida.”
  • The New York Times sublinhou a profundidade emocional:“A grande narrativa das nossas vidas só começa a revelar-se perto do fim — e mesmo assim de forma difusa.”
  • Rolling Stone elogiou Joel Edgerton:“Há filmes que nos fazem sentir, retrospectivamente, que ninguém mais poderia desempenhar aquele papel. Edgerton faz-nos sentir isso nos primeiros 30 segundos em cena.”
  • IndieWire descreveu-o como um hino à efemeridade dos momentos quotidianos:“Um filme comovente sobre como cada momento tem valor — mesmo estando sempre prestes a evaporar.”
  • The Daily Telegraph destacou a sensibilidade da realização:“Clint Bentley e Greg Kwedar capturam a beleza melancólica da vida de Grainier sem romantizar em excesso nem endurecer artificialmente o realismo.”

Disponível agora — e com legendas em português europeu

Uma boa notícia para o público português: Train Dreams já está disponível na Netflix Portugal, com opção de legendagem em português de Portugal, sem necessidade de VPN ou mudanças de região. A plataforma confirmou a adição nas primeiras horas da manhã.

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Para quem procura um drama intenso, visualmente belíssimo e emocionalmente arrebatador, Train Dreams pode muito bem ser a melhor nova entrada no catálogo neste arranque de ano — e um forte candidato a ficar entre os favoritos do público.

“Sisu: Road to Revenge” Aumenta a Escala, a Velocidade e a Brutalidade — E Conquista 96% no Rotten Tomatoes

A saga finlandesa regressa com mais acção, mais sangue e um humor negro que faz tremer até os mais resistentes.

A franquia mais selvagem de caça-a-nazis dos últimos anos está de volta. Sisu: Road to Revenge, novamente escrito e realizado por Jalmari Helander, retoma a história dois anos após os acontecimentos do primeiro filme. Aatami (Jorma Tommila) regressa a casa mais rico, mas profundamente marcado pelo assassinato brutal da família às mãos do oficial soviético Igor Draganov (Stephen Lang). O fim da guerra não lhe trouxe descanso — e muito menos segurança.

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Quando o KGB decide libertar Draganov e dar-lhe meios quase ilimitados para eliminar “o homem que se recusa a morrer”, Aatami vê a sua tentativa de recomeçar ser substituída por uma corrida explosiva através da Finlândia. E não é metáfora: é literalmente uma perseguição feita de camiões, motas, comboios, metal retorcido e violência visceral.

Uma nova abordagem: mais movimento, mais escala — e muito mais velocidade

Se o primeiro Sisu tinha uma estrutura mais próxima de John Wick, a sequela abraça por completo o espírito de road movie, com claras influências de Mad Max: Fury Road. Segundo Helander, esta mudança foi totalmente intencional:

“A resposta é velocidade.”

“Queria mais movimento, mais energia. Era algo que sentia faltar nos meus filmes anteriores.”

Aatami desmonta a própria casa, coloca tudo num camião e atravessa o país em busca de um novo começo. Mas a cada quilómetro, Draganov aproxima-se, apoiado por um pequeno exército e por uma determinação quase sobrenatural.

Helander admitiu que filmar sequências com veículos em movimento foi exaustivo e demoradíssimo: “Cada nova tomada era um suplício de resets”, explicou. Mas também confessou que as grandes explosões foram as partes mais entusiasmantes de planear — ainda que só exista “uma hipótese” para acertar no momento da filmagem.

Mais coração, mais história — e um vilão construído a partir do vazio

Ao contrário de muitas séries de acção centradas num único herói, Sisu: Road to Revenge expande o passado de Aatami e aprofunda a dor que o move. Para Helander, esta dimensão emocional era essencial para justificar uma sequela:

“Precisava de uma ideia que igualasse — ou superasse — o primeiro filme. Torná-lo mais pessoal era o caminho certo.”

E para equilibrar um protagonista praticamente mitológico, o realizador sabia que precisava de um antagonista à altura. Stephen Lang, conhecido por Avatar, assume o papel de Igor Draganov — uma força fria, calculada e desprovida de empatia.

Lang contou que criou Draganov a partir de uma espécie de “vazio psicológico”, imaginando-o como um produto do Estado desde a infância: alguém moldado para eliminar emoções e cultivar crueldade sistemática.

A luta final entre Tommila e Lang, filmada dentro de um comboio destruído e cheio de perigos físicos, exigiu coordenação impecável. O actor descreve o processo como “um dueto perigoso”, onde ambos tinham um acordo tácito de proteger o outro. Ainda assim, não faltam golpes, quedas e… facadas com colheres, que Lang recorda com humor.

A morte do vilão? Brutal, estilizada — e planeada desde o início

Helander confirma que sempre soube que Draganov morreria de forma épica:

“O comboio movido pelo motor de um míssil veio-me à cabeça, e percebi logo: é assim que ele tem de morrer.”

É uma morte exagerada, visualmente delirante e totalmente adequada ao universo de Sisu: onde tudo é maior, mais violento e mais inesperado do que parece possível.

Crítica rendida, público entusiasmado

Com 96% no Rotten Tomatoes, a recepção crítica tem sido esmagadoramente positiva. O filme foi elogiado pela criatividade das cenas de acção, pelo humor negro e pela capacidade de expandir o mundo da saga sem perder a essência. A estreia na Finlândia rendeu quase 2 milhões de dólares, e a abertura nos EUA está prevista para atingir os 3 milhões — um resultado impressionante para um orçamento de 12 milhões.

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Se havia dúvidas de que Sisu se tornaria uma saga de culto, Road to Revenge confirma que Helander tem nas mãos algo especial: brutal, estilizado, loucamente inventivo — e com velocidade para dar e vender.

Brendan Fraser Recorda Audição Para o Superman de J.J. Abrams: “Era Shakespeare no Espaço”

O actor relembra como esteve perto de vestir o fato do Homem de Aço — e porque não estava pronto para carregar o peso do símbolo

Brendan Fraser continua a surpreender com histórias inesperadas da sua carreira — e a mais recente leva-nos até ao início dos anos 2000, quando esteve seriamente em consideração para interpretar Superman numa versão desenvolvida por J.J. Abrams e produzida por Brett Ratner. O projecto nunca chegou a ver a luz do dia, mas deixou uma marca profunda na memória do actor.

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Em conversa com Josh Horowitz no podcast Happy Sad Confused, Fraser revelou que chegou a fazer screen-tests para o icónico papel, numa fase em que estava no auge do sucesso com The Mummy. E, segundo ele, o guião era algo de extraordinário.

“Deixaram-me lê-lo numa sala vazia — era magnífico”

Fraser conta que teve acesso ao argumento apenas sob condições quase paranóicas de segurança:

“Assinei um NDA, trancaram-me sozinho numa sala vazia num estúdio, e o guião estava impresso a preto sobre papel vermelho-escuro para não poder ser fotocopiado. Era Shakespeare no espaço. Um guião realmente muito bom.”

Apesar de estar entusiasmado com o texto, Fraser admite que sentiu o peso da responsabilidade:

“Se eu conseguisse aquele trabalho, Superman ficaria cravado na minha lápide. Passaria a ser isso para o resto dos meus dias.”

O actor sublinha que assumir o papel implica não apenas o compromisso físico e emocional, mas também a inevitabilidade de ser para sempre associado ao super-herói — algo para o qual não sabia se estava preparado.

O medo de ficar “preso” ao símbolo

Fraser fala de uma ansiedade natural antes de qualquer grande projecto, mas no caso de Superman, o receio era muito maior:

“Torna-se parte da tua marca, de quem és. E não sei se estava pronto na altura.”

Ainda assim, reconhece que teria sido uma enorme oportunidade e que se sentia motivado pela possibilidade.

Mas a decisão acabou por ser tomada sem ele: a Warner Bros. optou por seguir outro caminho e avançou com Superman Returns (2006), realizado por Bryan Singer e protagonizado por Brandon Routh.

“O que não é para ti, passa por ti”

Fraser resume a experiência com uma frase que lhe foi dita anos mais tarde pelo cineasta Terry George, no set de Whole Lotta Sole (2012):

“O que não é para ti, passa-te ao lado.”

Foi uma forma elegante de aceitar que aquele capítulo não lhe pertencia.

O projecto de Abrams… ainda não morreu

Curiosamente, apesar do enorme sucesso do novo Superman de James Gunn — com David Corenswet no papel de Kal-El — a versão de J.J. Abrams ainda está em desenvolvimento.

Em 2021, foi noticiado que Abrams produziria um reboot escrito por Ta-Nehisi Coates, com uma abordagem alternativa e situada noutra continuidade, não ligada ao universo de Gunn. Os detalhes continuam em segredo, mas o projecto permanece vivo nos bastidores da DC.

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Fraser, por sua vez, segue em frente — agora mais venerado do que nunca após o seu regresso triunfal com The Whale. Mas imaginar um “Superman Fraser” continua a ser um exercício que intriga muitos fãs… e que ele próprio descreve como uma versão grandiosa, poética e espacial da lenda kryptoniana.

Filha de Robert Redford Condena Tributos Feitos com IA: “Representações Fabricadas do Meu Pai, Que Não Pode Falar Por Si”

Amy Redford alerta para manipulações digitais envolvendo o legado do actor e pede respeito durante o período de luto da família

Amy Redford, filha do lendário Robert Redford, veio a público denunciar o uso de ferramentas de inteligência artificial para criar imagens, vídeos e declarações falsamente atribuídas ao actor e à sua família. Numa mensagem partilhada no Instagram, a actriz e realizadora lamentou que estas “fabricações” estejam a circular como supostos tributos — precisamente num momento de profundo luto após a morte do pai, em Setembro, aos 89 anos.

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A declaração começa com um agradecimento emocionado pela onda global de carinho que tem chegado desde a notícia da morte do ícone de Butch Cassidy and the Sundance KidAll the President’s Men e fundador do Sundance Institute. “É claro que ele significava muito para tanta gente, e sentimos-nos verdadeiramente comovidos”, escreveu Amy.

“Isto não representa o meu pai — nem a nossa família”

Mas a gratidão rapidamente dá lugar à preocupação. Amy Redford denuncia a proliferação de conteúdos gerados por IA que simulam funerais, criam homenagens inexistentes ou inventam citações atribuídas à família Redford, tudo sem qualquer ligação à realidade.

“Existem várias versões feitas por IA de funerais, tributos e citações de membros da minha família que são fabricações”, afirmou. “Representações do meu pai, que claramente não pode pronunciar-se, e imagens da minha família que não reflectem ninguém de forma positiva, tornam este momento ainda mais difícil.”

A realizadora sublinha que não houve funeral público e que qualquer decisão sobre um memorial será tomada mais tarde, de acordo com os valores e as tradições familiares. “Todas as famílias merecem a possibilidade de fazer o luto e de homenagear quem perderam da forma que melhor reflecte quem eram.”

Uma reflexão sobre a IA e o perigo do uso não transparente

Embora reconheça que a inteligência artificial “não vai desaparecer”, Amy Redford apela a uma utilização transparente e ética destas ferramentas, lembrando que muitos dos seus usos nasceram de boas intenções — mas que isso não elimina o potencial de dano quando aplicados a pessoas reais que não consentem nas representações criadas.

“Pergunto: e se fosses tu? Que isso te sirva de guia. Que a autenticidade humana viva, inspire e continue a ser o tecido que nos une.”

A posição de Amy reflecte um debate cada vez mais presente em Hollywood — onde actores, realizadores e sindicatos têm manifestado receios quanto ao uso indevido de IA para manipular imagem, voz e legado artístico, especialmente após a morte de figuras públicas.

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A despedida de um gigante do cinema

Robert Redford deixa um legado monumental: actor vencedor de Óscar, realizador aclamado, produtor essencial e fundador do Sundance, que transformou para sempre o cinema independente. A família, porém, pede justamente aquilo que Redford sempre prezou — tempo, privacidade e respeito.

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“Durante décadas, o público foi enganado”: Documentário secreto afirma que extraterrestres existem — e que o governo dos EUA sempre soube

‘The Age of Disclosure’ reúne ex-responsáveis do Pentágono, directores de inteligência e figuras do Congresso para sustentar a tese de que o encobrimento é real e tem quase 80 anos

O novo documentário The Age of Disclosure não está interessado em meias-palavras. O filme, realizado por Dan Farah — produtor associado a títulos como Ready Player One — defende que os Estados Unidos esconderam, ao longo de décadas, provas e informação sensível sobre fenómenos anómalos não identificados (UAP, a sigla que substituiu o termo UFO). E fá-lo com uma diferença crucial em relação a muitas obras do género: os intervenientes são altos responsáveis da Defesa, ex-chefes de inteligência e políticos que, em teoria, nada teriam a ganhar ao expor-se publicamente.

Farah, que cresceu fascinado pela cultura alienígena dos anos 80 e 90 — de ET a The X-Files — transformou esse interesse numa investigação de três anos, conduzida em completo sigilo. A promessa que fez a todos os participantes foi simples: nomes só seriam revelados quando o filme estivesse completo, garantindo o que o realizador chama de “segurança em números”. Essa abordagem funcionou, e quando Jay Stratton, uma das figuras mais influentes no estudo de UAP dentro do governo, aceitou falar, o resto seguiu-se em reacção em cadeia.

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Stratton não se esconde atrás de metáforas: “Vi com os meus próprios olhos naves e seres não humanos”, afirma logo no início do documentário. Ao longo do filme, juntam-se-lhe 34 figuras com experiência directa em programas governamentais de análise a fenómenos inexplicáveis, entre eles o antigo director da Inteligência Nacional Jim Clapper e o actual secretário de Estado Marco Rubio.

Uma investigação silenciosa — e alegações perturbadoras

O documentário apresenta Luis Elizondo como narrador não oficial: ex-responsável do AATIP, o programa avançado de investigação a ameaças aeroespaciais. Elizondo deixou o Pentágono em 2017, afirmando que havia uma campanha de desinformação interna para desacreditar o seu trabalho e impedir que a verdade chegasse ao público.

Para Farah, entrevistar apenas pessoas com conhecimento directo era essencial. Queria evitar a sensação de que o filme pertencia ao reino das teorias da conspiração. A estratégia funcionou: The Age of Disclosure abre com um alinhamento quase intimidante de antigos militares, especialistas e analistas a afirmar, sem hesitações, que não estamos sozinhos — e que os EUA sabem disso há muito tempo.

Segundo vários intervenientes, incluindo Rubio, o verdadeiro perigo não é “admitir a verdade”, mas sim o risco de adversários estrangeiros estarem mais bem informados do que os próprios decisores políticos norte-americanos. A alegada corrida geopolítica para reverter tecnologia não humana seria, assim, o motivo principal para décadas de silêncio.

As raízes do encobrimento e o medo de parecer vulnerável

Farah traça uma linha desde Roswell, em 1947, até ao presente, argumentando que o governo norte-americano nunca quis admitir que não compreendia totalmente o que estava a observar. “Coloquem-se na posição de responsáveis nos anos 40”, diz o realizador. A administração Truman, recém-saída da Segunda Guerra Mundial, não poderia admitir um novo tipo de ameaça que nem sabia definir — quanto mais combater.

Quando, segundo alguns entrevistados, os EUA descobriram que outros países também estavam a capturar fenómenos não humanos, o secretismo intensificou-se. “Não se pode contar aos amigos sem contar aos inimigos”, afirma Stratton no filme — uma frase que se torna o eixo moral da narrativa.

Um documentário sem contraditório — e deliberadamente assim

The Age of Disclosure não inclui céticos, académicos ou especialistas a contestar as afirmações apresentadas. Farah diz que essa ausência é intencional: a meta não era equilibrar o debate, mas mostrar porque é que o estigma em torno deste tema impede investigação séria.

Para o realizador, o testemunho directo é a prova mais forte — e a única verdadeiramente útil num mundo onde qualquer imagem pode ser acusada de ser “IA”, “deepfake” ou “efeitos especiais”.

“Por demasiado tempo, o público foi enganado”, afirma Farah. “Acho que é apenas uma questão de tempo até que um presidente em funções diga ao mundo que não somos a única forma de vida inteligente no universo.”

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O documentário estreou já nos EUA. A data de lançamento no Reino Unido será anunciada em breve.

Pixar Revela Novo Trailer Alargado de Hoppers — E Anuncia um Elenco de Vozes Absolutamente Gigante

A estreia cinematográfica de Daniel Chong promete ser uma das apostas mais ousadas da Pixar em anos

A Pixar decidiu levantar (ainda mais) o véu sobre Hoppers, o filme que marca a estreia de Daniel Chong — criador de We Bare Bears — na realização de longas-metragens para cinema. O novo trailer estendido, lançado esta semana, mergulha profundamente no conceito de ficção científica que serve de motor à história e apresenta um dos elencos de vozes mais impressionantes de toda a história do estúdio.

Um mundo onde humanos “saltam” para corpos de animais robóticos

O ponto de partida de Hoppers é deliciosamente absurdo e cativante: num futuro próximo, os humanos conseguem “hop”, ou seja, transferir a sua consciência para animais robóticos. Para Mabel — uma jovem apaixonada por tecnologia e por tudo o que mexe, pia ou mastiga madeira — isto é a oportunidade perfeita para viver a vida como… um castor.

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Mas aquilo que começa como um sonho transformador rapidamente se torna num pesadelo cheio de pelos, penas e patas: Mabel, sem querer, inspira um levante de animais contra os humanos que monopolizam territórios naturais. Agora, cabe-lhe a ela tentar controlar a revolta que ajudou a iniciar — antes que a própria civilização entre em colapso por culpa de um castor hiper-entusiasta.

Um elenco que parece saído de uma cerimónia dos Óscares

Às vozes já conhecidas de Piper Curda, Bobby Moynihan e Jon Hamm juntam-se agora nomes verdadeiramente colossais:

  • Meryl Streep
  • Dave Franco
  • Kathy Najimy
  • Eduardo Franco
  • Melissa Villaseñor
  • Ego Nwodim
  • Vanessa Bayer
  • Sam Richardson
  • Aparna Nancherla
  • Nichole Sakura
  • Isiah Whitlock Jr.
  • Steve Purcell
  • Karen Huie
  • Tom Law

Sim, leu bem: Meryl Streep vai dar voz a uma personagem num filme sobre humanos que habitam corpos de animais robóticos. A Pixar não está a brincar.

Daniel Chong e a produtora Nicole Paradis Grindle afirmam que o elenco superou todas as expectativas: “Seja humor, emoção ou barulhos animalescos completamente caóticos, deram tudo o que tinham.”

Um tom mais cómico, mais caótico — e mais centrado no mundo natural

O novo trailer deixa claro que Hoppers aposta forte na comédia e no espectáculo visual, com um espírito mais energético e irreverente do que o primeiro teaser sugeria. Embora o conceito sci-fi esteja no centro da acção, o filme mantém ligação ao mundo natural — algo que aproxima o tom mais de The Wild Robot (da DreamWorks, recente sucesso) do que de tentativas recentes menos bem recebidas como Elio ou Lightyear.

A grande questão é: poderá Hoppers ser o pontapé de saída para uma nova era de sucesso comercial da Pixar? A verdade é que o estúdio precisa de um regresso em força… e esta aventura cheia de animais robóticos revoltados pode ser exactamente o tipo de caos encantador que conquista o público.

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A resposta chega a 6 de Março de 2026, quando a Pixar libertar esta pequena revolução animal cinematográfica no grande ecrã.

Christopher Nolan Revela Que Ia Realizar Troy — E Que Batman Begins Foi-lhe Oferecido Como “Prémio de Consolação”

Duas décadas depois, o realizador concretiza finalmente o épico grego que sempre o perseguiu

Christopher Nolan está prestes a levar ao cinema The Odyssey, a sua adaptação épica da obra de Homero, mas a história desta ligação ao imaginário grego é muito mais antiga do que muitos fãs imaginam. Em entrevista à Empire Magazine, o cineasta revelou que foi originalmente contratado pela Warner Bros. para realizar Troy — mais de 20 anos antes de avançar com The Odyssey. E o que se seguiu envolve mudanças súbitas, decisões de estúdio e uma ironia digna de Hollywood: o projecto foi-lhe retirado e, em troca, ofereceram-lhe Batman Begins como “prémio de consolação”.

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Nolan explicou que Troy, inicialmente desenvolvido por Wolfgang Petersen, já estava bem encaminhado quando ele foi chamado para assumir a realização. No entanto, quando a Warner decidiu abandonar o projecto Batman vs Superman que Petersen preparava, devolveu-lhe Troy — e Nolan ficou sem filme.

“Era um mundo que me fascinava explorar”, confessou. “Tinha em mente certas imagens, especialmente a forma como queria filmar o Cavalo de Tróia. Era algo que nunca me saiu da cabeça.”

O destino viria a dar outras voltas: Petersen realizou Troy com Brad Pitt, Eric Bana, Orlando Bloom e Diane Kruger, enquanto Nolan recebeu Batman Begins — que acabaria por redefinir o género e lançar uma trilogia histórica para o estúdio.

De Insomnia ao épico que sempre desejou filmar

No início dos anos 2000, Nolan tinha acabado de fazer a transição para Hollywood com Insomnia (2002), depois de surpreender o mundo com Memento. A Warner queria mantê-lo na sua lista de talentos internos e via Troy como o próximo passo natural.

Mas a inversão do estúdio alterou tudo. Petersen, vindo do sucesso de Air Force One e The Perfect Storm, recuperou o épico para si e deixou Nolan de mãos vazias — até que a Warner lhe ofereceu o projecto que mudaria a história dos filmes de super-heróis. O resto é, literalmente, história do cinema.

Troy estreou em 2004 com críticas mornas, mas quase 500 milhões de dólares em bilheteira. Um ano depois, Nolan apresentava Batman Begins, lançando uma das trilogias mais elogiadas de sempre.

The Odyssey: o sonho adiado torna-se realidade

Com The Odyssey, Nolan regressa finalmente ao terreno mítico que o fascinava desde os tempos de Troy. E fá-lo com uma ambição colossal — ao estilo IMAX, claro.

O elenco é digno dos deuses do Olimpo:

  • Matt Damon como Ulisses,
  • Tom Holland como Telémaco,
  • Anne Hathaway,
  • Zendaya,
  • Lupita Nyong’o,
  • Robert Pattinson,
  • Charlize Theron,
  • Jon Bernthal.

O realizador explicou ainda porque acredita que a Odisseia é o épico perfeito para esta nova fase da sua carreira: “Procuramos lacunas na cultura cinematográfica, coisas que nunca foram feitas com o peso que um grande orçamento e uma produção Hollywood/IMAX podem dar. Cresci a ver os filmes de Ray Harryhausen, mas nunca vi este tipo de mitologia tratada com essa escala e credibilidade.”

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Tróia ficou para trás — mas nunca saiu da sua imaginação

Mesmo que Troy nunca tenha sido o filme de Nolan, a mitologia que o inspirou acompanha-o há décadas. Agora, com meios incomparavelmente maiores, liberdade criativa total e o estatuto de um dos realizadores mais influentes da actualidade, Nolan prepara-se para dar ao público a visão épica que guardou na gaveta durante tantos anos.

The Odyssey chega aos cinemas a 17 de Julho de 2026 pela Universal Pictures — e promete ser um dos eventos cinematográficos do ano.

Apple TV+ Prepara um Início de 2026 de Peso: Três Séries Muito Queridas Estão de Volta — E Com Grandes Novidades

Do humor emocional de Shrinking ao thriller frenético de Hijack, passando pela sofisticação de Drops of God, a plataforma arranca o ano com força total

A Apple TV+ decidiu não perder tempo e já começou a montar o que promete ser um dos inícios de ano mais fortes desde o lançamento da plataforma. Três das suas séries mais populares — ShrinkingHijack e Drops of God — estão de regresso em Janeiro de 2026, e há motivos de sobra para os fãs ficarem atentos (e talvez até reorganizarem a agenda de maratonas).

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Com novos episódios, elencos reforçados e temporadas que prometem expandir mundos e personagens, o serviço prepara uma ofensiva ambiciosa para manter o lugar que tem conquistado no panorama do streaming: o de uma plataforma menos abundante em volume, mas cada vez mais confiável em qualidade.

Shrinking — Temporada 3

Estreia: 28 de Janeiro de 2026

Uma das séries mais acarinhadas do catálogo, Shrinking regressa para a sua terceira temporada, liderada pelo duo irresistível Jason Segel e Harrison Ford, num dos elencos mais sólidos da televisão actual. Criada por Bill Lawrence, um dos nomes por trás do fenómeno Ted Lasso, a série mantêm o seu tom emocional, cómico e profundamente humano.

Nesta nova temporada, o tema central será “seguir em frente”. Depois de a primeira temporada se debruçar sobre o luto e a segunda sobre o perdão, a narrativa avança para um novo capítulo de reconstrução interior — sempre entre humor, caos e sessões de terapia improvavelmente reveladoras.

Além do elenco habitual, há reforços de luxo: Jeff Daniels e Michael J. Fox juntam-se às novas histórias da temporada.

Tal como nas anteriores, os episódios serão lançados semanalmente até 8 de Abril, garantindo companhia fiel durante o início do ano.

Hijack — Temporada 2

Estreia: 14 de Janeiro de 2026

O thriller em tempo real regressa com Idris Elba novamente no centro da acção — e, desta vez, a perigosidade desce literalmente para o subsolo.

Após a primeira temporada ter decorrido a bordo de um avião sequestrado, a segunda muda de cenário para o metro de Berlim, onde um comboio e centenas de passageiros se tornam peças de um novo jogo mortal. A narrativa mantém o formato 24, com a história a desenrolar-se ao mesmo ritmo da vida real, minuto a minuto.

Sam Nelson volta a ser a ponte entre o caos e a esperança, com cada decisão a poder custar vidas. Os dois primeiros episódios chegam no dia da estreia, seguidos de lançamentos semanais até 25 de Fevereiro.

Drops of God — Temporada 2

Estreia: 21 de Janeiro de 2026

Menos mediática, mas unanimemente aclamada, Drops of God é uma das joias discretas da Apple TV+. Baseada num famoso manga, a série mistura drama familiar, duelo intelectual e o delicado universo dos vinhos de alta gastronomia.

Falada em inglês, francês e japonês, a história segue Camille, filha distante do lendário Alexandre Léger, cuja colecção de vinhos só poderá herdar se superar o prodígio Issei num conjunto de provas sensoriais.

A segunda temporada promete aprofundar rivalidades, explorar ainda mais o mundo da enologia e manter a carga emocional que tornou a primeira temporada numa das séries mais elogiadas da plataforma. Os novos episódios serão lançados semanalmente até 11 de Março.

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Apple TV+ quer dominar o início de 2026 — e está bem posicionada para isso

Com três apostas fortes que vão do humor terapêutico à acção claustrofóbica e ao drama sensorial de alto nível, a Apple TV+ prepara um trimestre inicial robusto, capaz de agradar a públicos muito distintos. E, melhor ainda: há tempo mais do que suficiente para quem quiser começar (ou rever) as temporadas anteriores.

Brendan Fraser Confirma The Mummy 4 — E Diz Que Esta É a Sequela Que Espera Há 20 Anos

O actor promete finalmente a continuação que sempre quis filmar

Brendan Fraser está de volta ao centro de uma das sagas que o transformou numa estrela mundial: The Mummy. Depois de o Deadline revelar que The Mummy 4 está oficialmente em desenvolvimento na Universal Pictures — com Fraser e Rachel Weisz preparados para regressar aos seus papéis clássicos — o actor confirmou que esta será, finalmente, a sequela que desejava fazer desde o início dos anos 2000.

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“É o filme que sempre quis fazer”, disse à Associated Press. Fraser explicou que The Mummy: Tomb of the Dragon Emperor (2008) nunca foi, para si, a continuação ideal — embora mantenha orgulho no resultado. O actor revelou que esse terceiro capítulo nasceu de uma estratégia de estúdio para coincidir com os Jogos Olímpicos de Pequim. A NBC detinha os direitos televisivos do evento e a Universal decidiu aproveitar a conjuntura, levando a produção para a China.

“Trabalhar em Xangai foi uma experiência incrível”, afirmou. “Tenho orgulho do terceiro filme porque funciona por si só. Fizemos o melhor que podíamos com uma nova equipa e um contexto completamente diferente.” Ainda assim, nunca perdeu o sentimento de que a verdadeira sequela, aquela que prolongava a visão original dos primeiros dois filmes, ficou por fazer.

Agora, diz Fraser, o momento chegou. “Esperei 20 anos por este telefonema. Às vezes parecia óbvio, outras vezes era só um sussurro distante. Mas agora? Agora é altura de dar aos fãs aquilo que querem.”

Realizadores de Radio Silence assumem o comando, Rachel Weisz regressa e o futuro da saga volta a ganhar força

A nova sequela será realizada pelo duo Matt Bettinelli-Olpin e Tyler Gillett, conhecidos colectivamente como Radio Silence e responsáveis por títulos como Scream (2022) e Ready or Not. O argumento está entregue a David Coggeshall (The Family PlanThe Deliverance), e o produtor Sean Daniel — veterano da saga — regressa acompanhado por William Sherak, James Vanderbilt e Paul Neinstein, da Project X Entertainment.

O regresso de Rachel Weisz é particularmente simbólico: a actriz abandonou a saga após os dois primeiros filmes, tendo sido substituída por Maria Bello no terceiro capítulo. Para os fãs, este reencontro entre Fraser e Weisz recupera o espírito clássico de Rick e Evelyn O’Connell, um dos casais mais carismáticos do cinema de aventura dos anos 90 e início dos 2000.

Um retorno muito esperado — e que pode reavivar o género de aventura no grande ecrã

The Mummy (1999) e The Mummy Returns (2001) marcaram uma geração com uma mistura rara de humor, aventura à moda clássica e efeitos especiais que, para a época, eram revolucionários. O charme de Fraser, a química com Weisz e o tom leve e fantasioso criaram um fenómeno que deixou saudades — especialmente numa Hollywood onde este tipo de aventura pulp se tornou cada vez mais raro.

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O entusiasmo em torno de The Mummy 4 não é apenas nostalgia. É também o regresso de um actor que viveu um renascimento notável nos últimos anos, culminando com o Óscar por The Whale. Fraser parece saber exactamente o que os fãs querem — e, desta vez, sente que está finalmente na posição certa para entregar.

Com realizadores energéticos, argumento em desenvolvimento e o elenco original a alinhar-se, a expectativa é elevada: terá The Mummy 4 conseguido capturar a magia perdida? Se depender de Fraser, a resposta será um rotundo sim.

Brendan Fraser Critica Cancelamento de Batgirl e Lança Aviso Sério Sobre o Futuro de Hollywood

O actor lamenta a perda de uma oportunidade — e acusa a indústria de tratar cinema como “conteúdo descartável”

O cancelamento abrupto de Batgirl continua a assombrar Hollywood — e Brendan Fraser, que interpretava o vilão Firefly no filme, voltou a reacender o debate. Num novo testemunho dado à Associated Press, o actor foi directo ao assunto e revelou o que acredita que esta decisão diz sobre o estado actual da indústria: uma máquina cada vez mais disposta a destruir o que produz… desde que compense financeiramente.

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Batgirl, recorde-se, estava praticamente concluído quando, em 2022, a Warner Bros. Discovery decidiu cancelar o projecto para beneficiar de uma dedução fiscal. O choque foi imediato: elenco devastado, realizadores incrédulos e uma comunidade de fãs que ainda hoje não digere a decisão. Fraser é um deles — e não esconde a frustração.

“Aquilo era um filme inteiro”, recordou. “Havia quatro andares de produção em Glasgow. Eu até me escondia no departamento de arte só para ver tudo ao detalhe.” A experiência, diz, foi “divertidíssima”. Mas o que mais lhe custa é a perda de representatividade: “É trágico que haja uma geração de meninas que não vá ver uma heroína com quem se poderia identificar.”

“É mais valioso queimá-lo do que lançá-lo?” — A crítica dura de Fraser

O actor foi ainda mais longe na análise, apontando o dedo à lógica financeira que dominou a decisão: “O produto — desculpem, ‘conteúdo’ — está a ser tão commodificado que, por vezes, é mais valioso destruí-lo e ficar com o seguro do que tentar levá-lo ao mercado.” Uma acusação que muitos em Hollywood reconhecem como um sintoma preocupante: os grandes estúdios já não medem riscos ou potencial artístico — apenas balanços.

A Warner Bros. justificou o cancelamento com “medidas de contenção de custos”. Mais tarde, Peter Safran, co-CEO da DC Studios, afirmou que Batgirl “não era lançável” e que o filme teria prejudicado a marca. Mas actores envolvidos, como Jacob Scipio, discordam totalmente: “Era um filme fenomenal. É triste que o público não o vá ver.”

Michael Keaton não se incomodou — mas lamenta pelos colegas

Michael Keaton, que regressava como Batman no filme, disse à GQ que não ficou minimamente afectado pelo cancelamento: “Sinceramente? Não. Grande, divertido, e um bom cheque.” O actor, contudo, lamentou pelos realizadores Adil El Arbi e Bilall Fallah, que ficaram devastados.

Keaton, considerado por muitos o melhor Batman em imagem real, regressou ao papel em The Flash (2022) e teria voltado a contracenar com Leslie Grace em Batgirl. Uma fotografia de bastidores mostra ambos em traje completo num momento que terá sido visto na “funeral screening”, a única exibição feita antes de o filme ser encerrado a cadeado nos cofres da Warner.

Um sintoma de uma indústria em mutação — e nem sempre para melhor

O cancelamento não foi um caso isolado: Coyote vs. Acme sofreu destino semelhante, embora tenha escapado à destruição e tenha encontrado nova distribuição. Para Fraser, estes movimentos revelam algo inquietante: Hollywood corre o risco de se tornar inimiga da própria criatividade.

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E quando uma produção inteira, com elenco, equipas, cidades inteiras envolvidas e meses — por vezes anos — de trabalho, pode ser sacrificada num instante por contabilidade estratégica, a pergunta torna-se inevitável: que tipo de cinema sobreviverá?

Fraser, pelo menos, não parece disposto a deixar a conversa morrer. E Hollywood, cada vez mais pressionada pela lógica financeira, talvez precise de ouvir o que ele tem a dizer.

O Novo Gelado de Ouro da Disney: Kristen Bell, Josh Gad e Idina Menzel Garantem Pacotes de 60 Milhões Para Frozen 3 e Frozen 4

Acordos históricos colocam os protagonistas de Arendelle entre os actores mais bem pagos da animação mundial

A Disney acaba de fechar um dos acordos mais valiosos da história da animação: Kristen Bell, Josh Gad e Idina Menzel vão regressar para Frozen 3 e Frozen 4 com contratos superiores a 60 milhões de dólares cada, avança o TheWrap. É um marco que sublinha o peso colossal da saga Frozen, que desde 2013 se tornou não apenas um fenómeno global, mas um império multibilionário que continua a expandir-se em todas as direcções — cinemas, parques temáticos, cruzeiros, teatros e, claro, merchandising praticamente infinito.

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Jennifer Lee, a realizadora que co-criou a identidade narrativa e emocional da saga, regressa igualmente para dirigir o terceiro filme, previsto para Novembro de 2027. Será acompanhada por Trent Correy, que deixou uma excelente impressão com o curto-metragem Once Upon a Studio (2023). O produtor Peter Del Vecho continua no leme, tal como a dupla de compositores Kristen Anderson-Lopez e Robert Lopez, garantindo que a magia musical — que deu ao mundo Let It Go — permanece intacta.

Um salto salarial monumental — e revelador

Os novos contratos representam um aumento colossal face aos 15 milhões que cada um recebeu por Frozen 2. Os mais de 60 milhões incluem valores à cabeça, próximos dos 20 milhões por actor, e bónus associados ao desempenho de cada filme nas bilheteiras. Não se trata de um pagamento único, mas de um pacote distribuído ao longo de vários anos, alinhado com as etapas de produção e com o eventual sucesso comercial.

O trio — Bell (Anna), Menzel (Elsa) e Gad (Olaf) — é considerado absolutamente essencial para a continuidade da marca Frozen, cuja popularidade permanece imbatível. Em termos de impacto financeiro, a saga está entre os tesouros mais valiosos da história da Disney: o primeiro filme arrecadou 1,3 mil milhões de dólares; Frozen 2, em 2019, superou a marca e atingiu quase 1,5 mil milhões, tornando-se o segundo filme de animação mais lucrativo de sempre.

A dimensão deste negócio coloca os três actores num patamar raríssimo, mesmo para o universo da animação, e reforça a ideia de que Frozen é, para a Disney, o equivalente moderno a A Pequena SereiaA Bela e o Monstro ou O Rei Leão — mas em escala industrial.

Arendelle continua a expandir-se — do cinema aos parques Disney

Para além dos filmes, o universo Frozen transformou-se num pilar económico da Disney. Desde espectáculos em cruzeiros da Disney Cruise Line a produções na Broadway, passando por Disney On Ice e atracções temáticas espalhadas por vários parques, o reino gelado tornou-se omnipresente. A expansão World of Frozen em Paris abre já na primavera de 2026, juntando-se às atracções dedicadas em Hong Kong, Tóquio e Epcot.

Ainda não existe data para Frozen 4, mas a confirmação simultânea de duas sequelas deixa claro que a Disney não está apenas a prolongar a saga — está a planear uma nova fase épica. O entusiasmo é enorme e, a julgar pelos acordos agora revelados, o estúdio acredita que o futuro de Arendelle será tão lucrativo quanto o passado.

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Preparemo-nos, portanto, para regressar às montanhas geladas, às baladas poderosas e às irmãs mais populares da história recente da animação. E, quem sabe, para mais uma canção que perseguirá pais e filhos durante anos.

A Corrida Pelo Futuro de Hollywood: Paramount, Comcast e Netflix Avançam com Propostas Para Comprar a Warner Bros. Discovery

O início oficial de uma disputa que pode redesenhar por completo a indústria do entretenimento

A luta pelo controlo da Warner Bros. Discovery entrou oficialmente em marcha. Nesta quinta-feira, Paramount, Comcast e Netflix apresentaram propostas formais — ainda não vinculativas — para adquirir total ou parcialmente a gigante dos media, num processo que promete transformar radicalmente o panorama do cinema, televisão e streaming.

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Segundo fontes próximas das negociações, a Paramount, agora liderada por David Ellison, foi a única a apresentar uma proposta para adquirir a totalidade do grupo WBD, incluindo os estúdios de cinema e televisão (entre eles HBO e HBO Max), bem como os canais de cabo TNT, TBS, CNN, HGTV e Food Network. Enquanto isso, Comcast e Netflix centraram o interesse no coração criativo da empresa: estúdios e plataformas de streaming, deixando de fora os canais lineares que, caso o negócio avançasse, teriam de ser vendidos ou transformados numa nova empresa independente.

Um gigante à procura de novo rumo — e compradores a fazer contas complexas

A Warner Bros. Discovery há muito que estudava a hipótese de se dividir em duas entidades distintas: uma dedicada a estúdios e streaming, outra a canais lineares. Esta estratégia abria caminho para uma venda mais simples — mas as propostas agora recebidas mostram que a divisão pode não ser tão linear quanto parecia.

Caso a Comcast ou a Netflix sigam para a fase seguinte, o conselho de administração da WBD terá de decidir o que fazer aos canais lineares, que continuam a gerar receitas mas representam um mercado em declínio. A alternativa seria encontrar um comprador adicional… num momento em que o número de interessados nesse tipo de negócio é cada vez mais reduzido.

Além disso, um eventual acordo levanta questões regulatórias significativas. Com a Administração Trump a sinalizar uma postura potencialmente mais interventiva, qualquer fusão deste calibre poderá enfrentar escrutínio político acrescido — especialmente se envolver empresas com forte presença nacional e internacional.

Financiamento do Médio Oriente? A grande dúvida que paira sobre as propostas

Outro ponto ainda nebuloso prende-se com o financiamento externo. Não está claro se fundos soberanos sauditas ou de outros países do Médio Oriente estão envolvidos no apoio financeiro às propostas, embora tanto Paramount como Comcast tenham sido anteriormente associadas a potenciais parceiros na região. Até ao momento, não há confirmação de que outras entidades tenham apresentado ofertas.

O que se sabe é que as propostas eram de natureza não vinculativa e deveriam ser entregues até ao meio-dia de quinta-feira. Seguem-se agora novas rondas de avaliação, negociações e, inevitavelmente, ajustamentos. O conselho da WBD terá de ponderar não apenas o valor imediato das propostas, mas a forma como cada cenário redesenharia o futuro da empresa — e, por arrasto, o futuro da indústria.

Um negócio que pode redefinir o cinema, a televisão e o streaming à escala global

Independentemente do desfecho, uma venda da Warner Bros. Discovery representará uma das maiores reconfigurações industriais das últimas décadas. Juntar os estúdios responsáveis por clássicos do cinema, sucessos contemporâneos e alguns dos maiores títulos da televisão moderna a um dos gigantes que agora disputam a sua compra seria um passo decisivo na consolidação do entretenimento global.

O mercado já vive um período de disrupção profunda: plataformas em disputa, fusões colossais, mudanças de consumo e pressões financeiras. A venda da WBD poderá tornar esse cenário ainda mais volátil — ou ser a peça que faltava para estabilizar um sector que vive em permanente estado de reinvenção.

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Para já, tudo está em aberto. Mas uma coisa é certa: Hollywood está a assistir a um dos seus momentos mais decisivos. E o próximo capítulo desta história promete ser ainda mais intenso.

Trump Volta a Atacar a ABC e Jimmy Kimmel — E a Tempestade Política Não Parece Abrandar

Um presidente em confronto directo com a televisão norte-americana

Nos Estados Unidos, a relação entre Donald Trump e os meios de comunicação voltou a aquecer — e, desta vez, o alvo principal é a ABC e o comediante Jimmy Kimmel. Na madrugada de quinta-feira, poucos minutos depois de terminar o mais recente episódio de Jimmy Kimmel Live!, o presidente norte-americano recorreu ao Truth Social para exigir que a estação “tire o trapalhão do ar”. Foi mais um capítulo num conflito que já leva vários meses e que parece longe de terminar.

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Esta nova investida surge na mesma semana em que Trump se mostrou irritado com a correspondente da ABC na Casa Branca, Mary Bruce, devido às suas perguntas durante uma reunião no Salão Oval. A resposta do gabinete de imprensa presidencial foi um memorando de 17 pontos onde enumera o que considera serem anos de parcialidade do canal.

Kimmel reage com humor, mas Trump não acha graça nenhuma

O ataque mais recente de Trump contra Kimmel aconteceu horas depois de o comediante ter aberto o seu programa com um monólogo contundente sobre o presidente. Nos primeiros dez minutos, Kimmel focou-se no escândalo Epstein e na decisão recente do Congresso de divulgar mais material da correspondência do milionário condenado por abuso sexual. Com o habitual humor mordaz, referiu que o país seguia atentamente a evolução do “Furacão Epstein” e deixou uma provocação histórica: “Estamos cada vez mais perto de responder à pergunta: o que sabia o presidente e quantos anos tinham as mulheres quando ele soube?”

O comentário ecoava a célebre pergunta do senador Howard Baker durante o caso Watergate, mas a referência não caiu bem na Casa Branca. Às 00h49, Trump publicou o ataque: “Porque é que a ABC Fake News continua a dar palco ao Jimmy Kimmel, um homem sem talento e com audiências miseráveis?”

É importante recordar que Kimmel já tinha enfrentado uma suspensão temporária em Setembro, após comentários polémicos sobre o activista republicano Charlie Kirk. A decisão gerou uma onda de indignação pública e a ABC acabou por voltar atrás — algo que Trump não esqueceu.

A guerra com a ABC intensifica-se — e não se limita a Kimmel

Kimmel não é o único humorista de late-night visado recentemente: no fim-de-semana anterior, Trump pediu que a NBC despedisse Seth Meyers. Mas o conflito central mantém-se com a ABC, que viu o presidente atacar não apenas o seu entretenimento, mas também o seu jornalismo.

Além da crítica feroz à correspondente Mary Bruce — a quem chamou “péssima repórter” — o gabinete de imprensa da Casa Branca divulgou uma carta em que acusa a ABC News de “não ser jornalismo”, classificando-a como “uma operação de propaganda democrata mascarada de rede de televisão”.

Entre as queixas listadas surgem episódios que remontam ao primeiro mandato de Trump, como a afirmação incorrecta de George Stephanopoulos sobre o caso E. Jean Carroll — que levou a Disney, empresa-mãe da ABC, a pagar 15 milhões de dólares para encerrar um processo por difamação — e críticas de correspondentes da estação a membros da Administração Trump.

Até ao momento, a ABC não comentou as declarações do presidente. No entanto, a estação sublinhou que Jimmy Kimmel é parte da divisão de entretenimento, não da redacção noticiosa — uma distinção que Trump continua a ignorar.

Um ataque político ou estratégia eleitoral?

Numa altura em que o clima político norte-americano está cada vez mais polarizado, estas trocas de acusações revelam mais do que simples irritação presidencial. Mostram um padrão de confronto com a comunicação social que Trump tem vindo a reforçar — e que, como os episódios com Kimmel e a ABC demonstram, continua a ser um dos seus instrumentos preferidos para unir a sua base de apoio.

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Se a ABC vai “tirar o trapalhão do ar”, como Trump pede, é altamente improvável. Mas uma coisa parece certa: a guerra declarada entre a Casa Branca e os media está longe de terminar — e cada novo monólogo de late-night tem potencial para reacender a chama.

Spencer Lofranco: A Ascensão Interrompida de um Jovem Talento Que Hollywood Ainda Estava a Descobrir

Um adeus prematuro a um actor em plena promessa

Hollywood voltou a receber uma notícia trágica esta semana: Spencer Lofranco, actor que muitos recordam pelo papel de John Gotti Jr. ao lado de John Travolta em Gotti – Um Verdadeiro Padrinho Americano (2018), morreu aos 33 anos. A confirmação foi feita pelo irmão, Santino, através de uma publicação emocionada no Instagram, onde descreveu Spencer como alguém que viveu “uma vida que poucos sonhariam” e cujo impacto se estendeu muito para lá da carreira cinematográfica.

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Segundo Santino, o actor faleceu a 18 de Novembro, exactamente um mês após completar 33 anos. A mensagem, intensa e profundamente pessoal, transformou-se rapidamente numa onda de homenagens de amigos e colegas, que viam em Lofranco não apenas um talento em ascensão, mas também uma figura carismática e generosa no dia-a-dia.

Uma carreira breve, mas marcada por papéis de peso

Spencer Lofranco formou-se na prestigiada New York Film Academy, e rapidamente começou a dar nas vistas em projectos independentes e, mais tarde, em produções de maior visibilidade. O seu primeiro papel de destaque surgiu em Jamesy Boy (2014), onde interpretou o protagonista — um jovem envolvido no mundo do crime que tenta reconstruir a vida. A interpretação valeu-lhe atenção crítica e abriu caminho para novos desafios.

Participou também em Um Novo Amor (2013), no drama de guerra Invencível (2014), realizado por Angelina Jolie, e no polémico King Cobra (2016), onde contracenou com Garrett Clayton e James Franco. No entanto, seria com Gotti que chegaria ao grande público, dando corpo a John Gotti Jr., herdeiro do famoso chefe da máfia interpretado por Travolta.

Apesar de a carreira não ter seguido um percurso meteórico, Lofranco deixou claro, nos projectos em que participou, que tinha presença, intensidade e uma energia que muitos acreditavam poder traduzir-se num futuro sólido em Hollywood.

Causa da morte permanece por esclarecer

De acordo com o TMZ, as autoridades abriram uma investigação para determinar a causa da morte. Até ao momento, não foram revelados mais detalhes. Esta incerteza tem alimentado especulação, mas a família e os amigos pediram privacidade e respeito neste momento de luto.

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A morte de Spencer Lofranco é, acima de tudo, um corte abrupto numa carreira que ainda tinha muito para dar. Com apenas 33 anos, encontrava-se numa fase da vida em que muitos actores começam finalmente a consolidar o seu lugar na indústria. O seu desaparecimento deixa uma sensação de vazio — tanto para quem o conheceu pessoalmente como para quem acompanhava o seu trabalho no grande ecrã.

As Fotografias Que Estão a Agitar a Internet: Tom Hardy Surge em Cuecas no Set de “Mobland”

Um momento inesperado que virou manchete — e pôs Londres a olhar duas vezes

Tom Hardy já nos habituou a personagens intensos, à preparação física quase sobre-humana e àquela presença enigmática que parece carregá-lo sempre a meio caminho entre o herói torturado e o vilão irresistível. Mas esta semana, o actor de 48 anos conseguiu surpreender até os fãs mais devotos — e sem precisar de dizer uma única palavra. Bastou aparecer… em cuecas.

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O episódio ocorreu na segunda-feira, 17 de Novembro, em Londres, onde decorrem as filmagens da nova temporada de Mobland, a série da Paramount+ renovada no verão após uma estreia de enorme sucesso. As câmaras exteriores captaram Hardy a deslocar-se calmamente pelo set vestindo apenas boxer briefs e uma camisola, num visual que muitos descreveram como “Tom Hardy em modo polarizador: pronto para gravar uma cena séria… ou para ir buscar o correio”. Ao seu lado seguia um assistente de produção, que caminhava com a serenidade de quem já viu tudo neste negócio.

O regresso de “Mobland” e o peso do elenco de luxo

Apesar do momento viral, a grande expectativa continua a ser a nova temporada de Mobland, ainda sem data anunciada. A série acompanha o conflito entre duas famílias do submundo, um choque de poderes que ameaça destruir tudo à sua volta. O elenco é de luxo: Helen Mirren, Pierce Brosnan, Paddy Considine e Joanne Froggatt juntam-se a Hardy num drama criminal que mistura teatralidade, violência e intrigas familiares ao estilo clássico do género.

O sucesso da primeira temporada tornou inevitável o anúncio de renovação, e as filmagens em Londres sugerem que a produção está a avançar a bom ritmo. Ainda assim, os detalhes sobre a história permanecem totalmente guardados — o que significa que o episódio das cuecas poderá ter sido apenas uma mudança rápida de figurino… ou uma cena mais ousada do que esperamos.

Um actor confortável com o insólito — e uma internet faminta por momentos destes

Tom Hardy sempre foi uma figura fascinante para o público: reservado na vida pessoal, devoto ao trabalho e disposto a transformar-se por completo para cada interpretação. Se há alguém capaz de seguir entre dezenas de profissionais num set de filmagens em roupa interior e continuar a parecer absolutamente profissional, esse alguém é ele.

As imagens rapidamente circularam online, alimentando comentários divertidos, teorias absurdas e uma avalanche de fãs agradecidos pela inesperada “segunda-feira cultural”. Mas, brincadeiras à parte, o momento apenas reforça algo evidente: Hardy continua a ser uma força imparável, mesmo quando aparece sem calças.

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Enquanto aguardamos a estreia dos novos episódios — e possivelmente mais momentos imprevisíveis vindos do set — uma coisa é certa: Mobland voltou a entrar nas conversas, e Tom Hardy continua a dominar a internet sem grande esforço.

Richard Dreyfuss Afastado de Três Filhos Há Quase Uma Década — Filho Mais Velho Revela a Razão

Ben Dreyfuss revela que a ruptura familiar começou em 2017, durante o movimento #MeToo, e que a relação nunca mais recuperou.

Richard Dreyfuss, um dos actores mais marcantes da geração de Jaws, está afastado dos três filhos — Emily, Ben e Harry — há quase dez anos. A revelação foi feita pelo próprio filho mais velho, Ben, que decidiu falar publicamente sobre a situação, depois de anos a evitar a exposição mediática do conflito.

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A distância entre pai e filhos começou em 2017, numa altura em que o movimento #MeToo estava no auge e o debate sobre comportamentos impróprios no meio artístico estava especialmente intenso. Naquele ano, Harry, o filho mais novo, acusou Kevin Spacey de o ter assediado em 2008. Ben, que então geria a conta oficial de Twitter do pai, publicou uma mensagem de apoio ao irmão — gesto que, segundo afirma, desencadeou a ruptura dentro da própria família. Ao tornarem público o relato de Harry, abriram inadvertidamente espaço para que terceiros fizessem acusações dirigidas ao próprio Richard Dreyfuss. Foi esse momento, diz Ben, que deixou o actor profundamente ressentido e marcou o início de anos de tensão.

Desde aí, a relação deteriorou-se de forma contínua. Ben explica que existe uma perceção comum de que os filhos beneficiam financeiramente do trabalho do pai, algo que rejeita de forma categórica. Segundo ele, Richard Dreyfuss não tem fortuna para distribuir e, mesmo que tivesse, o afastamento prolongado tornaria esse cenário impossível. Ainda assim, insiste que nunca procurou compaixão pública. Apagou os tweets originais não por vergonha, mas pela forma como as reacções o fizeram sentir — uma mistura de desconforto e receio de estar a alimentar uma narrativa de vitimização que, garante, não corresponde ao seu estado de espírito.

O filho mais velho decidiu depois partilhar a última troca de e-mails que teve com o pai, descrevendo-a como amarga e marcada por mal-entendidos. Afirma ter enviado várias mensagens nos últimos anos, mas só uma recebeu resposta — e tornou-se, até hoje, a última comunicação directa entre ambos. Nessa resposta, redigida em maiúsculas, Richard Dreyfuss questiona as motivações do filho, acusa-o de alimentar distorções sobre a família e termina dizendo que não voltará a escrever-lhe enquanto Ben não assumir responsabilidades por aquilo que o actor considera terem sido falsas interpretações de um jantar em família ocorrido anos antes.

Ainda assim, Ben não esconde o afecto que mantém pelo pai. Diz que sempre o admirou, que sempre o amou, e que acredita que o actor é melhor do que aquela mensagem dura e definitiva. Mas também reconhece que, após anos a tentar restabelecer o diálogo, a sensação é de que a distância se tornou estrutural e não um simples desentendimento passageiro. Não há, por enquanto, qualquer indício de reconciliação.

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Richard Dreyfuss não comentou publicamente as afirmações do filho. O silêncio do actor prolonga um afastamento que parece ter nascido de um conjunto de equívocos, mágoas e reacções intempestivas que nunca chegaram verdadeiramente a ser abordados de frente — e que hoje se traduzem numa distância quase irreversível dentro da família.

Claire Danes Fala Sobre a Surpresa da Terceira Gravidez aos 44 Anos

A actriz explica emoções inesperadas, um toque de embaraço e a alegria de receber uma menina na família.

Claire Danes está a viver uma nova fase familiar — uma fase que, segundo a própria, nunca imaginou que ainda fosse possível. A actriz, actualmente em destaque no thriller da Netflix The Beast In Me, falou de forma descontraída e honesta sobre a sua terceira gravidez aos 44 anos, um momento que descreve como “inesperado” e até acompanhado de um embaraço curioso.

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Danes participou no podcast SmartLess, de Jason Bateman, Sean Hayes e Will Arnett, onde contou que ela e o marido, o actor Hugh Dancy, tinham acabado de se instalar numa nova casa quando descobriram que vinham aí… três filhos, afinal. O casal já partilhava dois rapazes, nascidos em 2012 e 2018, e não estava à espera de aumentar novamente a família.

“Foi uma surpresa total. Eu tinha 44 anos e não pensei que fosse possível”, admitiu a actriz.

A estrela de Homeland explicou que, apesar da felicidade, sentiu inicialmente uma sensação difícil de definir — não vergonha propriamente dita, mas uma espécie de “embaraço cómico”, como descreveu, por estar a engravidar numa idade em que muitos já não contam com essa possibilidade.

“Foi estranho. Senti-me quase como se estivesse a quebrar uma regra invisível, algo que nunca me tinha passado pela cabeça.”

Uma menina muito desejada (mesmo sem o confessar)

Claire Danes revelou ainda que o casal deu as boas-vindas a uma menina, algo que a deixou radiante — até porque já era mãe de dois rapazes.

Jason Bateman brincou com a situação, sugerindo que a actriz deve ter ficado aliviada por finalmente ter uma filha. Danes riu-se e admitiu que, apesar de estar preparada para ambos os cenários, ficou “ainda mais feliz” com esta novidade.

“Teria ficado encantada com outro rapaz, claro. Mas estou muito, muito feliz por ter uma menina. Ela é fantástica… e adora tutus.”

Uma história de amor discreta e duradoura

Claire Danes e Hugh Dancy conheceram-se em 2006 durante as filmagens de Evening. O noivado chegou em 2009 e o casamento também nesse ano, numa cerimónia reservada em França. Desde então, têm mantido uma vida familiar discreta, longe das manchetes — até agora.

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Com o sucesso de The Beast In Me, Danes está novamente em destaque, não só pela carreira, mas também pela franqueza com que aborda temas pessoais. A gravidez inesperada aos 44 tornou-se parte da sua narrativa — inesperada, sim, mas recebida com amor e sentido de humor.

“Moana/Vaiana” Faz Onda Gigante: Trailer Live-Action Ultrapassa 182 Milhões de Visualizações em 24 Horas

É o segundo trailer live-action mais visto da história da Disney — apenas “O Rei Leão” o supera — e confirma que a nova versão tem tudo para ser um mega-sucesso em 2026.

A Disney lançou o primeiro trailer de “Moana” em versão live-action… e o mundo respondeu em peso. Em apenas 24 horas, o vídeo alcançou 182 milhões de visualizações, tornando-se assim no segundo trailer mais visto de sempre para um filme live-action da Disney, atrás apenas do teaser de O Rei Leão (2019), que atingiu os 225 milhões.

Num ano especialmente competitivo para trailers, Moana posicionou-se imediatamente no topo: foi o terceiro trailer mais visto de 2025, ficando atrás de Fantastic Four: First Steps (202M) e da surpresa estrondosa The Devil Wears Prada 2 (185M). É um feito massivo — e um indicador claro de que o estúdio tem um sucesso gigantesco nas mãos para o verão de 2026.

O regresso de Moana e Maui entusiasma o público

A reacção nas redes sociais não deixou espaço para dúvidas: o público ficou encantado com o visual exuberante do trailer, sobretudo as sequências do oceano — um elemento que, tal como na animação original, parece quase ganhar vida própria.

Os fãs também celebraram o regresso de Maui, interpretado novamente por Dwayne Johnson, cuja energia continua a ser um dos maiores motores emocionais e humorísticos da história.

Ao centro do filme está agora Catherine Laga’aia, a jovem actriz que dá vida à nova versão de Moana e que, segundo muitos comentários, enche o ecrã com autenticidade, carisma e uma ligação imediata ao espírito da personagem.

Thomas Kail conduz a viagem — e a Disney afina a rota para outro fenómeno global

A realização está nas mãos de Thomas Kail, vencedor de um Tony por Hamilton, que agora se aventura pela primeira vez num blockbuster desta dimensão. O filme promete manter o coração da história intacto: Moana responde ao chamamento do oceano e, acompanhada por Maui, atravessa o limite do recife da ilha de Motunui numa jornada repleta de aventura, mitologia e descoberta.

O trailer também mostrou o primeiro vislumbre dos Kakamora, a tribo minúscula e perigosa que já tinha conquistado os fãs do original.

Produzem o filme Dwayne JohnsonBeau FlynnDany GarciaHiram Garcia e Lin-Manuel Miranda, que regressa como produtor executivo depois de ter composto as canções icónicas da animação de 2016. Auliʻi Cravalho, voz da Moana original, também participa como produtora executiva.

Uma franquia que vale ouro — literalmente

Os números da saga não deixam margem para dúvidas: Moana é uma das propriedades mais valiosas da Disney no momento.

  • O filme de 2016 arrecadou 643,3 milhões de dólares.
  • Moana 2 (2024) superou a marca do milhar de milhão, chegando a 1,059 mil milhões de dólares.
  • A franquia já vale 1,7 mil milhões globalmente.
  • Só Moana 2 gerou 415 milhões em lucro e tornou-se o maior fenómeno de merchandising Disney em 2024.
  • A animação original soma 1,4 mil milhões de horas vistas na Disney+, sendo o filme mais visto de sempre na plataforma.

Com estas bases, a versão live-action parte com um vento favorável raro — e o impressionante desempenho do trailer confirma que a audiência está mais do que pronta para voltar ao mar.

Conclusão: Moana navega para 2026 com rumo claro — e gigantesco

Se a Disney pretendia um impacto imediato, conseguiu-o com facilidade.

Moana live-action promete ser um dos filmes-evento do próximo ano: um blockbuster repleto de emoção, identidade cultural, música e imagens de cortar a respiração.

E se o trailer é algum indicador, 2026 já tem candidato a fenómeno incontornável do verão.