Antes de Conan, Houve Kull: O “Barbaro Esquecido” Que Inspirou Tudo

Muito antes de Arnold brandir a espada como Conan, já havia um rei bárbaro com machado em punho a abrir caminho no imaginário de Robert E. Howard. O seu nome? Kull. E em 1997, esse nome regressou dos confins da história mítica para as prateleiras das videoclubes, com Kevin Sorbo a encarnar a versão cinematográfica de Kull: The Conqueror, um “primo espiritual” dos filmes de Conan que a maioria dos fãs já esqueceu — ou talvez nunca tenha conhecido.

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O irmão mais velho de Conan… mas no ecrã só apareceu depois

Kull, tal como Conan, nasceu da pena de Howard, mas cronologicamente é o antepassado do Cimeriano. Viveu na Thurian Age, a era que precede a catástrofe que daria origem à famosa Hyborian Age — o palco das aventuras de Conan. No entanto, o que poucos sabem é que o próprio Kull foi a semente original do mito que depois se tornaria Conan. A história “By This Axe, I Rule!” foi a base de “The Phoenix on the Sword”, o primeiro conto de Conan. Ou seja, sem Kull, não haveria Conan.

Kevin Sorbo, cabelo preto e machado: os ingredientes dos anos 90

Conhecido por dar vida a Hércules na televisão, Kevin Sorbo era, nos anos 90, sinónimo de mitologia em tronco nu. Quando os produtores de Conan perceberam que Schwarzenegger não voltaria à espada e ao escudo, viraram-se para outra criação de Howard: Kull.

Sorbo, de cabelo preto e franja rigorosa, empunha um machado e enfrenta feiticeiras demoníacas, cidades em ruínas e bandas sonoras de guitarras eléctricas dignas de um álbum de heavy metal. Rodado na Eslováquia, Kull: The Conquerormistura o kitsch encantador da sua época com sequências de acção generosas e uma reviravolta de adivinha no final que, sejamos honestos, parece saída de um RPG de mesa dos anos 80.

Infelizmente, apesar de estrear nos cinemas, o filme acabou por ter vida longa (e mais feliz) em VHS, tornando-se uma espécie de clássico de culto entre fãs de fantasia musculada e fãs de Robert E. Howard.

Kull vs. Conan: não é só o nome que muda

Embora ambos sejam guerreiros indomáveis, há diferenças significativas nas suas origens e personalidades. Kull é Atlante, com raízes numa civilização perdida e refinada; Conan é tribal, mais bruto e instintivo. Kull é introspectivo, quase filosófico. Conan é puro instinto. Onde um pondera, o outro esmaga. São dois lados da mesma moeda bárbara.

Um legado que ficou nas sombras

Enquanto Conan conquistava o mundo com a força de Schwarzenegger e frases como “Crush your enemies!”, Kull teve de se contentar com o estatuto de “primo afastado”. Mas há mérito em Kull: The Conqueror. É um relicário da estética noventista, com espadas, monstros, e uma sinceridade quase comovente no seu exagero.

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Se o teu coração bate mais rápido ao som de uma banda sonora sinfónica acompanhada por um grito de guerra num desfiladeiro rochoso… então talvez seja hora de redescobrires Kull. Porque antes de Conan esmagar crânios, Kull já dominava reinos.

Seth Rogen e a Audição de Gigli Que Quase “Lhe Acabava a Carreira” 🤯

A comédia falhada que deu origem ao mito Bennifer… e que quase arruinava Seth Rogen antes mesmo de começar.

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Antes de ser o rei das comédias “fumadas” e o eterno bro de James Franco, Seth Rogen era apenas um jovem ator canadiano com muita vontade de impressionar. E foi precisamente isso que tentou fazer… numa audição para um dos maiores desastres cinematográficos dos anos 2000: Gigli.

Sim, esse Gigli. Aquele filme com Ben Affleck e Jennifer Lopez que custou mais de 70 milhões de dólares e arrecadou apenas 7 nas bilheteiras — e que ainda hoje ostenta uns generosos 6% de aprovação no Rotten Tomatoes. Uma obra-prima do cringe moderno.

Mas voltemos ao nosso herói.

“Se esta cassete sair cá para fora, a minha carreira acabou!”

Seth Rogen contou no programa Jimmy Kimmel Live que, há mais de 20 anos, fez uma audição para o papel de Brian — o jovem com deficiência cognitiva que acaba raptado por Affleck e Lopez — um papel que acabou por ir para Justin Bartha (The Hangover).

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Segundo o próprio Rogen, o guião da época não era exatamente sensível ou progressista na abordagem da personagem. Mas isso não o impediu de dar tudo por tudo. “Eu queria tanto impressionar que… bem, digamos que foi um erro,” confessou com um misto de vergonha e riso nervoso.

“Tive a tentação de fazer aqui uma imitação da audição… mas não posso. É tão má. Tão má. Seria o fim da minha carreira.” — Seth Rogen

O momento mais desconfortável (e hilariante)? Rogen admite que “não chegou a levar capacete para a audição, mas esteve em cima da mesa”. Humor negro à parte, percebe-se que o ator fala com total consciência de como o contexto mudou — e de como certas escolhas já não têm lugar.

Hollywood escapou… e Seth também

O mais curioso é que, segundo Rogen, se aquela gravação existisse em formato digital e viesse a público, ele estaria hoje numa tour de pedidos de desculpas e não a promover o seu novo trabalho.

“Se alguém tiver essa fita, por favor queime-a. Ou vendam-ma. Eu compro-a!”

A verdade é que Gigli foi um monumental fracasso — mas talvez o melhor que aconteceu a Seth Rogen. Escapou de uma comédia romântica que virou meme antes dos memes serem moda, e teve tempo de encontrar o seu verdadeiro talento com Virgem aos 40 AnosKnocked Up e Superbad.

Se calhar, até devíamos agradecer ao destino por essa audição ter corrido tão mal.

Kenneth Branagh Diz Que Jodie Comer é “a Nova Meryl Streep”. Será?

A protagonista de 28 Years Later impressiona no novo thriller psicológico de Branagh, The Last Disturbance of Madeline Hynde

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🎭 Num mundo onde as comparações a Meryl Streep são feitas com mais facilidade do que deviam, Kenneth Branagh não tem dúvidas: Jodie Comer é uma estrela com uma carreira digna de investimento — como alguém disse um dia sobre a jovem Streep, “Gostava de ter ações no futuro dela”.

A afirmação foi feita ao jornal The Times, onde o realizador britânico teceu rasgados elogios à atriz após trabalharem juntos em The Last Disturbance of Madeline Hynde, o seu próximo filme, descrito como um thriller psicológico contemporâneo.

Para Branagh, a experiência de filmar com Comer nesta fase da sua carreira é “uma sorte”. E isso vindo de alguém que já trabalhou com nomes como Emma Thompson, Cate Blanchett ou Judi Dench, não é elogio de somenos.

“Eu? Nada a ver com a Meryl!”

Com o típico humor britânico e um charme que continua a conquistar audiências desde Killing Eve, Jodie Comer reagiu à comparação com uma gargalhada:

“Oh, eu? Nada a ver com a Meryl! Sou só uma rapariga de Liverpool!”, disse a atriz.

A humildade é real, mas a verdade é que poucos atores conseguem brilhar com tanto carisma e intensidade. Basta ver o seu desempenho em 28 Years Later, o muito aguardado novo capítulo da saga zombie de Danny Boyle, onde Comer assume um dos papéis principais.

Um elenco de luxo… e mistério

Para já, o enredo de The Last Disturbance of Madeline Hynde permanece guardado a sete chaves — como qualquer bom thriller deve ser. Mas sabemos que o elenco é de luxo: Patricia Arquette, Michael Sheen, Vicky McClure, Tom Bateman, Gemma Whelan, Karla Crome, entre outros, juntam-se a Comer para dar corpo a esta nova incursão de Branagh na tensão psicológica.

A produção arrancou em agosto de 2024 e o filme deverá chegar aos cinemas em 2025.

Branagh fora do Poirot e de volta ao suspense

Depois de três filmes com o seu bigode icónico como Hercule Poirot, Kenneth Branagh dá um passo ao lado e mergulha novamente num território mais sombrio e intrigante — como já tinha feito em Dead Again ou Sleuth. Desta vez, parece apostado em entregar um thriller atmosférico, com fortes interpretações e (espera-se) algumas reviravoltas memoráveis.

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Se as palavras do realizador se confirmarem, The Last Disturbance of Madeline Hynde poderá ser o filme que consolida Jodie Comer como uma das atrizes mais completas da sua geração. Meryl que se cuide.

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A autora trabalhou de perto com os argumentistas e já leu os dois primeiros episódios: “São fantásticos!”

A polémica continua a pairar sobre J.K. Rowling como um feitiço que ninguém consegue dissipar. Mas, para os fãs mais leais da saga Harry Potter, a autora deixou uma mensagem entusiasmante: os dois primeiros episódios da nova série da HBO estão prontos… e são mágicos.

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Num post recente no X (antigo Twitter), Rowling escreveu:

“Li os dois primeiros episódios da próxima série de Harry Potter na HBO e são TÃO, TÃO, TÃO BONS!”

Apesar de não estar a escrever os episódios, a autora confirmou que trabalhou “de perto com os escritores”, colaborando no desenvolvimento da adaptação que irá recontar, ao longo de várias temporadas, os sete livros originais da saga. A estreia está prevista para 2026, com as filmagens a começarem este verão.

Uma autora no centro da criação… e da controvérsia

J.K. Rowling será produtora executiva da série, através da sua produtora Brontë Film and TV. E, como revelou Casey Bloys, CEO da HBO, a sua presença criativa não é novidade:

“Temos estado em parceria com a J.K. há 25 anos. Já temos outra série com ela na HBO, C.B. Strike, produzida com a BBC.”

Quanto às polémicas declarações públicas da autora sobre a comunidade trans, Bloys respondeu de forma pragmática:

“São visões pessoais e políticas. Ela tem direito a tê-las. Harry Potter não está secretamente a ser ‘infundido’ com nada.”

Acrescentou ainda que o foco da HBO é “o que aparece no ecrã”, sublinhando que a mensagem da saga continua a ser “positiva, afirmativa e sobre amor e auto-aceitação”.

Fãs divididos: boicote vs. expectativa

A reacção dos fãs tem sido mista. Por um lado, há quem esteja a boicotar a série em protesto pelas declarações anti-trans da autora. Por outro, muitos continuam entusiasmados com a promessa de uma adaptação mais fiel aos livros do que os filmes originais, com espaço para explorar personagens e eventos esquecidos no grande ecrã.

Um detalhe curioso é que Paapa Essiedu (I May Destroy You) foi anunciado como o novo Professor Snape, o que levantou ainda mais discussões: o actor é um dos signatários de uma carta pública a exigir que a indústria televisiva do Reino Unido se distancie de Rowling devido às suas posições sobre identidade de género.

Um novo capítulo (literalmente)

A nova série de Harry Potter promete mergulhar de forma aprofundada em cada um dos livros, com temporadas dedicadas a cada volume. O objectivo da HBO é claro: recuperar o espírito original da saga, conquistar uma nova geração e agradar aos fãs de longa data.

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O Estranho Caso da Série dos “Irmãos” McConaughey e Harrelson: Produção Parada e Mudança de Rumo

A nova comédia da Apple TV+ entrou em pausa… e o final ainda está por escrever 🎬

Matthew McConaughey e Woody Harrelson são amigos há décadas, mas parece que viver juntos, mesmo que em ficção, pode trazer alguns desafios inesperados. A aguardada série de comédia da Apple TV+, ainda sem título oficial, viu a sua produção suspensa após o oitavo episódio – de um total de dez – e tudo indica que a questão está no final… que ninguém consegue decidir.

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Segundo avança o Deadline, o problema está na “visão criativa” para os últimos episódios. David West Read, showrunner da série e responsável por sucessos como Schitt’s Creek e The Big Door Prize, saiu do projecto. E quem poderá substituí-lo? Nada menos do que Lee Eisenberg, conhecido pelas séries Jury Duty e Lessons in Chemistry, que está agora em negociações para reescrever os dois episódios finais (e talvez até refilmar algumas cenas).

Uma história inspirada na vida real… ou quase

A série é produzida pela Skydance Television e pela Apple TV+, e é protagonizada pelos próprios McConaughey e Harrelson – que também são produtores executivos – interpretando versões ficcionadas de si mesmos. A premissa? Um “romance fraternal” peculiar que começa a complicar-se quando as suas famílias decidem viver juntas no rancho de Matthew, no Texas.

Descrita como uma comédia sobre amizade, diferenças e caos doméstico em ambiente campestre, a série prometia ser uma aposta forte da Apple no género da feel-good comedy, com um elenco que inclui nomes como Holland Taylor, Natalie Martinez, Brittany Ishibashi, Oona Yaffe e Highdee Kuan.

Mas parece que nem tudo são risos.

Pausa, reflexão… e reescrita

O ambiente em Austin, onde decorriam as filmagens, terá mudado de tom quando surgiram desacordos sobre como a temporada deveria terminar. Segundo fontes ligadas à produção, os produtores estavam divididos entre várias possibilidades narrativas, especialmente porque McConaughey e Harrelson têm um envolvimento profundo no rumo da história. É que a série é “libertinamente inspirada” na amizade real dos dois actores, o que acrescenta uma camada emocional (e, pelos vistos, também criativa) extra.

A pausa está em vigor e não há ainda data para retomar a produção. Com Lee Eisenberg em negociações para assumir o comando criativo, a série poderá ganhar uma nova direção antes de chegar ao público.

Uma aposta com potencial… e pressão

A Apple TV+ tem investido em conteúdos originais com nomes de peso, e esta série era uma das suas grandes apostas para 2025. Mas, ao contrário do habitual ritmo acelerado das produções televisivas, aqui os criadores decidiram colocar o pé no travão — talvez por estarem conscientes do potencial que o projecto tem para se tornar um sucesso. Afinal, reunir dois dos actores mais carismáticos de Hollywood numa comédia íntima e absurda é o tipo de ideia que soa a ouro.

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Mas como diria o próprio McConaughey: “Just keep livin’”… e, neste caso, também reescrever.

O Regresso Inesperado de “The Tomorrow War”: O Blockbuster de Chris Pratt Que Voltou à Vida no Streaming

Filme de ficção científica de 200 milhões foi descartado pelo estúdio — agora é um sucesso… outra vez

🎬 Em 2021, The Tomorrow War parecia condenado ao esquecimento. Um filme de acção e ficção científica em grande escala, com Chris Pratt como protagonista, que foi despejado pela Paramount em plena pandemia e lançado discretamente na Prime Video. A crítica torceu o nariz, os fãs não fizeram grande alarido, e o streaming engoliu mais um título caro e esquecível. Mas eis que, quatro anos depois, o improvável acontece: The Tomorrow War está de volta — e a conquistar o top de visualizações na Max.

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Afinal, há filmes que não morrem. Apenas hibernam.

Do “flop” estratégico ao fenómeno tardio

Realizado por Chris McKay (que nos trouxe o delicioso The LEGO Batman Movie), The Tomorrow War custou cerca de 200 milhões de dólares — uma quantia astronómica para um filme que não chegou às salas de cinema. A pandemia obrigou os estúdios a tomar decisões difíceis, e a Paramount, em crise de liquidez, decidiu vender vários títulos a plataformas de streaming: The Trial of the Chicago 7Annihilation e este Tomorrow War, que acabou por aterrar na Prime Video em vez de no grande ecrã.

Na altura, o filme teve críticas mornas (51% no Rotten Tomatoes), com muitos a considerarem-no um pastiche de clássicos dos anos 90 como Independence Day ou Godzilla. Mas agora, numa era onde os catálogos das plataformas são revisitados constantemente e o algoritmo tem memória curta, The Tomorrow War reaparece nas tendências — ocupando, a 20 de Junho, o 10.º lugar no top da Max, atrás apenas de alguns pesos pesados recentes como The Wild Robot e The Alto Knights.

Chris Pratt: o homem que nunca sai de moda

Apesar dos altos e baixos da crítica, Chris Pratt continua a ser um dos rostos mais populares de Hollywood. Depois de The Tomorrow War, voltou aos cinemas com Jurassic World: Dominion (mais de mil milhões de dólares em receita global, mesmo com críticas negativas), e emprestou a voz a sucessos como Super Mario Bros. e Garfield. O primeiro ultrapassou os 1,3 mil milhões de dólares e consolidou Pratt como um verdadeiro íman de bilheteira.

Mais recentemente, a Netflix investiu 320 milhões (!) em The Electric State, outro projecto liderado por Pratt, que não teve a recepção esperada. Mas como The Tomorrow War prova, o tempo no mundo do streaming é relativo. Hoje é flop. Amanhã é tendência.

O que vale afinal The Tomorrow War?

Não é um novo clássico da ficção científica, nem tenta ser. Mas há uma honestidade no seu ADN: é entretenimento puro, com explosões, viagens no tempo, monstros alienígenas e uma tentativa de salvar o mundo com o relógio a contar. É, acima de tudo, um filme que merece ser redescoberto por quem procura duas horas de acção descomprometida e eficaz — mesmo que não deixe grande impacto a longo prazo. E, convenhamos, há espaço no nosso coração cinéfilo para isso.

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🎥 The Tomorrow War pode ter sido um título esquecido no meio da pandemia, mas o seu regresso inesperado às listas de mais vistos mostra que o streaming tem o poder de dar nova vida até ao mais improvável dos blockbusters. E Chris Pratt, mesmo quando tropeça, nunca fica longe do centro do palco.

Liam Neeson de Pistola na Mão e Cara Séria: Será Este o Regresso Triunfal da Comédia Nonsense?

“The Naked Gun” regressa em 2025 e promete salvar o humor das garras dos super-heróis

🎬 A comédia clássica está de volta e vem equipada com… Liam Neeson? Sim, leu bem. O novo filme da saga The Naked Gun estreia em 2025 com a promessa de recuperar o género slapstick — aquela comédia frenética, absurda e felizmente desprovida de sentido — que Hollywood andava a ignorar há anos. E, com Seth MacFarlane a produzir e Akiva Schaffer na realização, os ingredientes estão todos lá para um verdadeiro renascimento do riso à antiga.

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Liam Neeson: de vingador implacável a polícia trapalhão

Escolher Liam Neeson para substituir o lendário Leslie Nielsen no papel de Frank Drebin pode parecer uma jogada arriscada… até percebermos que funciona na perfeição. Tal como Nielsen, Neeson tem uma presença séria e intensa, o que, num contexto cómico totalmente absurdo, só amplifica o efeito. A comédia, como bem sabemos, é muitas vezes mais eficaz quando o intérprete se leva demasiado a sério.

Este casting, felizmente, foge da solução-preguiça que seria atirar Ryan Reynolds ou Dwayne Johnson para o papel. Aqui, não queremos piadolas meta nem heróis musculados. Queremos quedas aparatosas, trocadilhos vergonhosos e humor de casa-de-banho servido com um sorriso largo e sem pudores.

Uma herança de disparates — e muito orgulho nisso

A primeira trilogia The Naked Gun, saída da mente dos ZAZ (Zucker, Abrahams e Zucker), foi um verdadeiro festival de disparates — e ainda hoje se vê em modo culto nas televisões de todo o mundo. Akiva Schaffer, um dos cérebros por detrás dos The Lonely Island (PopstarHot Rod), sabe exactamente o que está a fazer: construir uma máquina de piadas imparáveis, com humor físico, visuais parvos e piadas que funcionam em várias camadas (umas mais sofisticadas, outras mais ao nível do chão da casa de banho).

Tudo indica que esta sequela/homenagem não vai tentar reinventar a roda. Vai, sim, pegar na roda, atirá-la pela janela e rir-se do estrondo.

A comédia precisa disto — urgentemente

Em tempos, o género da comédia dominava o box office com filmes como Três Homens e um Bebé ou O Professor Chanfrado. Hoje, está encurralado entre mega-produções com super-heróis que atiram piadas secas a meio de explosões CGI e filmes indie fofinhos que ninguém viu.

Comédias grandes, com orçamento razoável, actores de peso e vontade de fazer rir? São espécie em vias de extinção. E The Naked Gun pode ser o impulso necessário para restaurar esse equilíbrio perdido — com gargalhadas barulhentas e um bom par de piadas infantis à mistura.

Pamela Anderson no papel de Priscilla Presley?

Outro detalhe delicioso: Pamela Anderson entra no filme. À primeira vista pode parecer um toque de casting insólito, mas se pensarmos que no original tínhamos Priscilla Presley — outra figura mais conhecida pelos tablóides que pelo cinema — tudo encaixa. Mais um aceno inteligente à estrutura original da saga, e mais uma oportunidade para brincar com o absurdo da fama.

🎥 The Naked Gun, com estreia prevista para 2025, pode parecer uma anomalia num calendário recheado de sequelas de super-heróis e épicos distópicos. Mas talvez seja exactamente isso que nos falta: uma comédia sem vergonha de ser parva, onde cada minuto é uma oportunidade para tropeçar e rir.

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Que venham os disparates. Hollywood está a precisar. Nós também.

Do Terror ao Respeito: Como Jaws Mudou o Cinema de Tubarões Para Sempre

50 anos depois, ainda vivemos na sombra do maior predador do grande ecrã

Em 1975, Steven Spielberg lançou um filme que não só redefiniu o conceito de blockbuster como reescreveu as regras do medo no cinema: Jaws (Tubarão, na versão portuguesa). Meio século depois, ainda estamos a tentar sair da água. Mas o impacto do filme não se resume a banhos evitados. Desde o primeiro mergulho sangrento até às abordagens mais conscientes dos dias de hoje, o cinema de tubarões — ou “sharksploitation”, como lhe chamam lá fora — tem sido uma batalha constante entre o terror, a exploração e a redenção.

Antes de Spielberg: o tubarão como bicho mitológico

Muito antes de Spielberg, já tubarões nadavam pelas telas. Em 1936, o filme australiano White Death colocava o escritor Zane Grey numa “caçada” ao grande tubarão branco. Mal feito, mal recebido, mas com muitos elementos que iriam definir o subgénero: caça ao predador, sensacionalismo e um certo desrespeito pela vida marinha. Este padrão manteve-se em documentários como The Silent World (1956), onde Jacques Cousteau e a sua equipa matavam tubarões “para fins científicos”, com harpas e ganchos. Ganhou a Palma de Ouro, sim — mas hoje essas cenas são difíceis de engolir.

A Mordidela que Mudou Tudo

E depois veio Jaws. A fusão perfeita entre suspense hitchcockiano e terror naturalista. Criou o arquétipo do tubarão assassino, amplificou o medo do desconhecido e — sem querer — lançou uma histeria global contra os tubarões, com impacto real na sua preservação.

No entanto, Jaws também impulsionou uma era dourada de “filmes de ataque animal”: GrizzlyOrcaPiranhaAlligator… e claro, as sequelas de Jaws, cada uma pior do que a anterior. Mas o dano já estava feito: os tubarões, no cinema, eram os vilões perfeitos. Mortais, misteriosos e sem remorsos.

Entre Exploração e Evolução

Os anos 70 e 80 viram uma série de filmes onde o espetáculo superava a ética. Shark! (1969), Mako: Jaws of Death(1976), Tintorera (1977)… Filmes que matavam tubarões em frente à câmara em nome da arte e da bilheteira. Em alguns casos, matavam até tartarugas e raias.

Mas aos poucos, a maré começou a mudar. Em 1999, Deep Blue Sea trouxe o CGI à mistura e subverteu algumas regras — incluindo a sobrevivência inesperada de um protagonista negro, o que era raro em thrillers da época. Já Open Water(2003), feito com orçamentos mínimos e tubarões reais, trocou os efeitos especiais por realismo puro — e uma mensagem clara: os tubarões não são monstros, são apenas… tubarões.

De Monstros a Metáforas

Nos últimos 20 anos, o cinema tem feito as pazes com os predadores do mar. Filmes como The Reef (2010), The Shallows(2016), 47 Meters Down (2017) ou Under Paris (2024) mostram tubarões como ameaças, sim, mas também como vítimas do desequilíbrio ambiental causado por nós.

E há espaço para o disparate: Sharknado e The Meg transformaram o absurdo em espetáculo. Entre tornados de tubarões e tubarões gigantes geneticamente modificados, a lição parece ser que o cinema já não precisa de respeitar as leis da natureza para entreter — mas começa, finalmente, a respeitar os próprios animais.

O Legado de Spielberg e o Futuro da Barbatana

Hoje, muitos dos envolvidos em Jaws — como o autor Peter Benchley e os operadores subaquáticos Valerie e Ron Taylor — assumem que o impacto do filme foi, involuntariamente, negativo para os tubarões. Todos eles dedicaram as suas vidas posteriores à sua conservação.

Mas talvez o maior legado de Jaws seja este: ter despertado não só o medo, mas também a curiosidade. Ao longo dos anos, cineastas, cientistas e mergulhadores têm vindo a reequilibrar essa narrativa. E se os tubarões continuam a ser temidos no ecrã, também começam, finalmente, a ser compreendidos.

O cinema de tubarões nasceu da exploração, foi dominado pelo horror, mas talvez, só talvez, esteja a chegar à redenção.

Só Pode Haver Um: Russell Crowe Junta-se a Henry Cavill no Remake de “Highlander”

Chad Stahelski (John Wick) reinventa o clássico dos anos 80 com duas estrelas imortais

Preparem as espadas e o vosso melhor sotaque escocês fingido: Highlander está de volta — com um elenco de peso e uma ambição que grita “blockbuster”. A nova versão do clássico de 1986 vai ser realizada por Chad Stahelski, o mestre de coreografias mortais da saga John Wick, e já sabíamos que Henry Cavill seria o novo imortal de serviço. Agora, entra em cena Russell Crowe, que promete dar uma nova vida ao papel que foi de Sean Connery.

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Sim, o próprio Maximus, General das Legiões de Roma, a ensinar Cavill como sobreviver durante séculos a fio com uma espada em punho.

O Regresso de Uma Lenda

Para quem ainda não teve o prazer de ver o original (sacrilégio!), Highlander (1986) foi um fenómeno cult. Uma fantasia de ação violenta e barroca onde imortais andam pelo mundo, escondidos entre nós, em batalhas até à morte – ou melhor, até à “decapitação”. No centro, estava Connor MacLeod, um escocês nascido no século XVI, interpretado pelo francês Christopher Lambert, e o seu mentor: Juan Sánchez Villa-Lobos Ramírez, um imortal egípcio com sotaque escocês… porque era o lendário Sean Connery. Lógica? Nenhuma. Carisma? A rodos.

Agora, em 2025, Cavill assume o papel principal — tudo indica que será uma nova versão de MacLeod — e Crowe será o seu mestre. Ainda não se sabe se manterão os nomes originais ou se Stahelski vai reinventar a narrativa, mas a estrutura parece seguir a fórmula consagrada: imortais à luta por um misterioso “Prémio”, através dos séculos, até só restar um.

A Visão de Stahelski

O realizador Chad Stahelski prometeu um filme que respeita o espírito do original, mas que o moderniza. E se há alguém que sabe filmar duelos coreografados e violência estilizada com classe, é ele. Depois de quatro John Wick e com um toque quase poético nas cenas de combate, é fácil imaginar as lutas de espada em Highlander com um novo brilho — especialmente se mantiverem a mística da trilha sonora de Queen, como muitos fãs esperam.

Henry Cavill, por seu lado, já provou o seu amor pelo material geek: foi um Geralt competente em The Witcher, um Superman honroso e um vilão de bigode em Missão: Impossível. Aqui, terá de equilibrar gravitas milenar com acrobacias mortais, e se alguém consegue isso com charme e uma camisola justa, é ele.

Crowe: o novo Connery?

A escolha de Russell Crowe para o papel do mentor é, ao mesmo tempo, óbvia e brilhante. O actor neozelandês tem a intensidade, a imponência e o humor seco necessários para um imortal que já viu tudo e mais alguma coisa. A expectativa é que traga mais camadas ao papel, talvez com menos eyeliner do que Connery, mas com o mesmo peso dramático e charme intempestivo.

Uma Nova Era para os Imortais?

Ainda sem data de estreia, o projeto está finalmente a ganhar forma concreta depois de anos de desenvolvimento lento. Highlander é uma franquia com enorme potencial e um culto fervoroso, e esta nova versão poderá ser a oportunidade para reviver — e expandir — o universo de forma épica, como Stahelski já prometeu em entrevistas. E quem sabe? Talvez venham aí sequelas, spin-offs e até séries.

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Seja qual for o resultado, uma coisa é certa: em 2026, só pode haver um… filme de ação com espadas, trovões e caras conhecidas a cortar cabeças com estilo.

De Wakanda a Gotham: Os Filmes de Super-Heróis Que Vão Dominar o Verão na STAR 💥🦸‍♀️🦇

O STAR Channel promete um verão com capas ao vento, superpoderes em alta voltagem e uma dose épica de adrenalina. O especial “Super-heróis de peso” reúne alguns dos maiores êxitos do cinema de acção e aventura moderna — daqueles que redefiniram o género e deixaram os fãs a salivar por mais. De Wakanda à destruição de Gotham, passando pelo caos organizado da Suicide Squad, este é o alinhamento que transforma o sofá na tua próxima sala de cinema privada.

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Black Panther: Wakanda Forever – O Legado Continua 🐾👑

Começamos com um dos títulos mais emocionais do Universo Cinematográfico Marvel. Black Panther: Wakanda Forever(2022) não é apenas uma continuação – é uma carta de amor a Chadwick Boseman, o eterno T’Challa. Realizado por Ryan Coogler, o filme mergulha-nos no luto colectivo de Wakanda e na ascensão de uma nova protetora.

Letitia Wright assume o protagonismo como Shuri, enfrentando não só as ameaças externas (como a civilização submarina de Talokan liderada por Namor), mas também o peso de um legado incomparável. O filme foi um sucesso estrondoso de bilheteira e arrecadou cinco nomeações aos Óscares, vencendo o de Melhor Guarda-Roupa. Um épico com coração e inteligência política.

The Flash – Viagem no Tempo e Batman… Versão Keaton! ⚡🦇

Se The Flash (2023) se tornou um dos filmes mais debatidos do universo DC, foi por boas razões. Ezra Miller regressa como Barry Allen e mete o pé na linha do tempo com consequências absolutamente catastróficas — mas também absolutamente cinematográficas.

A cereja no topo do multiverso? Michael Keaton regressa como Batman, décadas depois da sua última aparição. Sim, leu bem. O Cavaleiro das Trevas com olhos azuis e frases secas volta à carga, e não está aqui para brincadeiras. O filme junta ainda Ben Affleck e Sasha Calle como Supergirl, num espectáculo visual que celebra (e embaralha) tudo o que já conhecemos sobre heróis e timelines.

Suicide Squad – Vilões com estilo e explosões a gosto 💣🎭

De James Gunn, mestre do caos narrativo com coração, The Suicide Squad (2021) é aquilo que o primeiro filme de 2016 tentou ser e nunca conseguiu: insano, divertido e gloriosamente sangrento.

Margot Robbie regressa como Harley Quinn, ao lado de Idris Elba, John Cena e Viola Davis. Junta-se um tubarão falante (King Shark), uma estrela-do-mar gigante e um senso de humor negro que desafia todas as regras do jogo. É um filme onde os vilões brilham mais do que os heróis, e onde cada explosão vem com uma piada no bolso.

X-Men: Fénix Negra – A Queda da Fénix 🔥🧠

No capítulo final da saga dos X-Men sob a alçada da 20th Century Fox, Fénix Negra (2019) tenta fechar com chave de fogo a história de Jean Grey. Sophie Turner regressa ao papel, agora possuída por uma força cósmica incontrolável que ameaça destruir tudo e todos.

O filme teve uma recepção mista — entre críticas à execução e elogios às prestações de Turner e James McAvoy — mas continua a ser essencial para quem acompanha a evolução desta família disfuncional de mutantes desde o ano 2000. E há que dizer: quando X-Men é o “pior” filme do especial, é porque o nível está mesmo alto.

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Se és fã de super-heróis, mutantes, vilões encantadores ou apenas de cinema que dá cabo do subwoofer da sala, então o STAR Channel tem-te preparado um verão onde não precisas de salvar o mundo — só de o ver em grande estilo.

Um Verão de Documentários no National Geographic: Tubarões, Tráfico e Tempestades

De “Sharkfest” a “Katrina”, o mês de julho promete emoção, ciência e reflexão

Se há canal que nunca deixa os fãs de documentários desiludidos, é o National Geographic – e este julho de 2025 traz-nos um alinhamento verdadeiramente irresistível. Da ação nos oceanos ao colapso humano durante catástrofes naturais, passando por redes criminosas globais, há de tudo um pouco. Junta-se ainda o sempre selvagem National Geographic Wild, com cobras venenosas e tubarões canibais prontos para desafiar a sanidade do sofá. Preparados?

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Sharkfest no National Geographic Wild 🦈

Julho é sinónimo de Sharkfest, o tradicional mergulho do canal NG Wild no mundo dos tubarões – e este ano o cardume é de peso. Desde o dia 6 de julho, aos domingos à tarde, temos estreias semanais como:

  • “Sharks of the North” – investiga o surpreendente aumento de tubarões-brancos na costa do Canadá.
  • “When Sharks Attack… And Why?” – tenta perceber por que razão um tubarão pacato decidiu começar a atacar surfistas na Austrália.
  • “Sharks Up Close with Bertie Gregory” – sim, sem jaula, porque o medo é para fracos.
  • “Perfect Predator” – uma ode evolutiva aos tubarões enquanto máquinas perfeitas de caça.
  • “Cannibal Sharks” – sim, é mesmo o que parece: tubarões a comerem-se uns aos outros .

Para quem aprecia o género “é horrível, mas não consigo parar de ver”, há ainda o especial Wild Venom, com cobras que cospem veneno para os olhos dos tratadores, rãs tóxicas e predadores armados com toxinas, a serem analisados com o rigor científico que tanto nos apaixona .

“50 Anos de Tubarão”: Steven Spielberg conta tudo 🎬

Cinquenta anos depois da estreia que mudou para sempre o cinema, o National Geographic lança “50 Anos de Tubarão: A História Definitiva”, com depoimentos do próprio Steven Spielberg. A estreia está marcada para 14 de julho às 22h10.

Não é apenas sobre o tubarão mecânico mais teimoso da história de Hollywood – este documentário mergulha na criação do primeiro blockbuster de sempre, nas suas repercussões culturais e até no impacto na conservação marinha .

O inferno depois da tempestade: “Furacão Katrina: Corrida Contra o Tempo” 🌪️

A 28 de julho, o canal estreia “Furacão Katrina: Corrida Contra o Tempo”, uma análise crua e necessária ao que falhou após uma das maiores tragédias naturais dos EUA. Não é só o desastre meteorológico que nos confronta – é o desastre humano. A série expõe como desigualdades raciais e falhas estruturais agravaram o sofrimento de milhares. Um documentário essencial para quem quer entender o lado negro das tragédias contemporâneas .

Mariana Van Zeller regressa com “Na Rota do Tráfico” 💼💉

A jornalista portuguesa Mariana Van Zeller está de volta com a 2.ª temporada de “Na Rota do Tráfico: Submundos”, a partir de 19 de julho às 22h30. A série continua a explorar os mercados negros mais perigosos do mundo. O episódio de estreia leva-nos ao sinistro mundo da cirurgia plástica clandestina – onde vaidade, desespero e crime organizado se entrelaçam de forma assustadora .

Vida extrema em “Ilha Sem Lei” ❄️

Para quem gosta de ver o ser humano no limite da sobrevivência, a 7.ª temporada de “Ilha Sem Lei” estreia a 4 de julho. Seguimos os habitantes de Port Protection, no Alasca, que lutam contra um inverno implacável e desafios que fariam Bear Grylls chorar .

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Seja com o zumbido de uma mamba-negra ou o rugido de um furacão a caminho, julho será um mês imperdível para quem vibra com o real. E como o Clube de Cinema também se deixa fascinar por boas histórias do mundo real, estes documentários são um convite irrecusável à reflexão e à emoção.

Netflix Entra no Mundo da Televisão Tradicional: Acordo com TF1 Revoluciona o Streaming em França 📺🇫🇷

O que parecia impensável há poucos anos acaba de se tornar realidade: a Netflix, símbolo máximo da revolução do streaming e da morte da televisão tradicional, vai começar a emitir canais lineares em direto — e logo em parceria com a TF1, o maior grupo de media comercial em França.

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O anúncio foi feito no Festival Cannes Lions, e marca uma viragem histórica para a gigante norte-americana, que até agora sempre se tinha recusado a seguir o modelo clássico da televisão por cabo. A partir do verão de 2026, os subscritores franceses da Netflix terão acesso não só a cinco canais da TF1 em direto, como a um impressionante catálogo de 30 mil horas de conteúdos on-demand da plataforma TF1+ — tudo através da interface da Netflix.

Da guerra ao casamento: o streaming junta-se à TV

Durante anos, o discurso da Netflix foi claro: o futuro era o on-demand. Mas à medida que o mercado se satura, as receitas de publicidade caem e as audiências fragmentam-se, o modelo linear começa a ganhar um novo fôlego. E é precisamente esse o cenário que levou à aproximação entre dois gigantes aparentemente rivais.

Para Greg Peters, co-CEO da Netflix, a lógica é clara: “Alguns públicos franceses já pensam em televisão como sendo Netflix.” Este acordo “é uma oportunidade de trabalharmos com a maior emissora do ecossistema mediático francês”.

Para o grupo TF1, que ainda alcança 58 milhões de telespectadores mensais com os seus canais e serve 35 milhões de utilizadores no TF1+, a aliança é um golpe de mestre. Como explicou o CEO Rodolphe Belmer, “à medida que os hábitos de visualização migram para o digital, esta parceria permite que o nosso conteúdo chegue a audiências inigualáveis — e abre novas portas para os anunciantes.”

O que muda na prática?

Este será o primeiro grande teste da Netflix no mundo da emissão linear ao vivo, com um cardápio recheado:

  • Séries populares como Brocéliande e Erica
  • Telenovelas e programas de grande audiência
  • Reality shows como The Voice
  • Eventos desportivos em direto

Ou seja, tudo o que antes seria inimaginável numa plataforma feita para ver “quando e como quiseres” passa agora a estar disponível também em tempo real. Uma verdadeira televisão dentro da Netflix — sem precisar de mudar de aplicação.

E depois de França?

O sucesso desta aliança poderá ditar o rumo de futuras parcerias noutros países. A Netflix já sinalizou que vai avaliar cuidadosamente os resultados deste teste em França antes de avançar para modelos semelhantes noutros territórios. E as emissoras tradicionais por esse mundo fora — muitas delas em apuros — estarão certamente atentas ao que aqui se joga.

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Para já, nenhum detalhe financeiro foi revelado, nem se sabe como serão partilhadas as receitas de subscrição e publicidade. Mas uma coisa é certa: esta jogada marca uma redefinição radical do que é (ou pode ser) uma plataforma de streaming em 2026.

“Superman” de James Gunn Pode Começar a Nova Era da DC com Estreia de Fazer Corar os Vingadores 🦸‍♂️💥

Está quase a chegar o momento em que o novo Clark Kent vai vestir a capa e voar para o ecrã. O novo Superman, realizado por James Gunn e protagonizado por David Corenswet, estreia nos cinemas a 11 de julho de 2025 e promete não ser apenas mais uma aventura de super-heróis. Será o pontapé de saída oficial para o novo Universo DC, agora sob liderança de Gunn e Peter Safran.

E as previsões de bilheteira são tudo menos tímidas. 🤑

Apostas altas: entre $90 e $185 milhões na estreia

Segundo vários serviços de tracking e fontes de distribuição, a estreia norte-americana do novo Superman poderá render entre 90 e 145 milhões de dólares no seu primeiro fim de semana — com o site Box Office Theory a apontar para valores entre 140 e 185 milhões.

Mesmo a estimativa mais conservadora já colocaria o filme acima da estreia de Justice League (2017), que arrecadou 93,8 milhões nos primeiros dias. Mas se se concretizar a previsão mais otimista, poderemos estar a assistir a um arranque ao nível de Black Panther: Wakanda Forever (181 milhões).

Com um orçamento de 225 milhões de dólares (sem contar com marketing global), o novo Superman terá de gerar cerca de 700 milhões em receita global só para equilibrar contas. Mas com estas previsões — e o poder da nostalgia — tudo indica que poderá superar esse objetivo.

O que sabemos até agora?

Curiosamente, não será uma história de origem. Ao invés, Gunn promete um mergulho direto no mundo já estabelecido da DC, apresentando uma galeria de personagens de apoio que inclui:

  • Lois Lane — Rachel Brosnahan
  • Lex Luthor — Nicholas Hoult
  • Hawkgirl — Isabela Merced
  • Guy Gardner (Lanterna Verde) — Nathan Fillion
  • Mister Terrific — Edi Gathegi

Com uma duração ideal de pouco mais de duas horas, Superman quer ser acessível ao público geral e manter o ritmo ágil — sem a densidade operática que marcou o anterior Man of Steel de Zack Snyder (que arrecadou 668 milhões no total global).

Um voo sem turbulência para o novo DCU?

James Gunn tem experiência em transformar o inesperado em sucesso de bilheteira (Guardians of the Galaxy, alguém?). Agora, a pressão é maior: Superman precisa de não só ser um êxito isolado, mas também pavimentar o caminho para o novo universo interligado da DC.

Já estão em andamento filmes como Supergirl e Clayface, bem como séries como Lanterns e a segunda temporada de Creature Commandos. Uma estreia estrondosa de Superman poderá ser o catalisador necessário para dar credibilidade a este reboot.

Palavra final… ou melhor, palavra de Krypton

Ainda é cedo para certezas. Os números podem mudar, a recepção da crítica ainda está por vir e o marketing pesado da Warner Bros. está a arrancar agora. Mas se Gunn conseguir repetir a fórmula de charme, coração e humor que o celebrizou na Marvel, o novo Superman poderá não só voar… como rasgar os céus da bilheteira.

📅 Marcação no calendário: 11 de julho de 2025. Não digas que não foste avisado.

007 à Procura de Realizador: Villeneuve, Nolan, Edgar Wright e Outros em Conversações Para o Próximo James Bond 🍸🎬

A nova era de James Bond está a ganhar forma — ainda sem protagonista definido, mas com um círculo cada vez mais fascinante de candidatos a realizador. Com os direitos criativos da franquia agora nas mãos da Amazon MGM Studios, o próximo capítulo da saga do espião mais famoso do cinema está oficialmente em fase de pré-produção… e promete ser explosivo.

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Segundo o mais recente relatório da Puck News, a corrida para escolher quem vai comandar a nova missão de 007 já começou. E os nomes envolvidos fazem tremer qualquer fã de cinema: Denis VilleneuveJonathan NolanEdgar WrightPaul King e Edward Berger estão entre os cineastas que foram convidados a apresentar as suas visões para o futuro de Bond — muitos deles reunidos discretamente na casa de David Heyman, em Londres, o produtor que lidera esta nova fase, ao lado de Amy Pascal.

A lista inicial chegou a incluir Alfonso Cuarón, realizador de Gravidade e Roma, mas o próprio retirou-se da equação no mês passado. Já Edward Berger, responsável pelo poderoso Conclave, terá sido o primeiro a apresentar um esboço concreto para o novo rumo da saga.

Os outros — Villeneuve, que triunfou com Dune; Jonathan Nolan, criador de Fallout; Edgar Wright, o irreverente autor de Baby Driver; e Paul King, responsável pelos encantadores Paddington — vão apresentar propostas ao longo deste verão. Só depois será escolhido o realizador, para então se avançar com o argumento… e, claro, com o novo Bond.

Quem será o novo James Bond?

A pergunta que todos fazem continua em aberto. Os produtores estão ainda longe de anunciar o sucessor de Daniel Craig, mas circulam rumores que apontam Aaron Pierre como um dos nomes em cima da mesa. Conhecido por Rebel Ridge e por dar voz a Mufasa na nova adaptação da Disney, Pierre também fará parte do universo DC como o Lanterna Verde John Stewart. Será ele o novo rosto de Bond? Por agora, é apenas especulação.

Uma nova era Bond… em modo silencioso

Apesar do entusiasmo, o novo filme não tem ainda qualquer data de estreia. A Amazon e os produtores querem garantir que esta nova etapa seja não apenas rentável, mas relevante. E isso implica tempo — e escolhas arrojadas.

Será que Denis Villeneuve trará um Bond mais introspectivo e visualmente ambicioso? Ou Jonathan Nolan poderá mergulhá-lo num labirinto de tecnologia e geopolítica? Talvez Edgar Wright o devolva ao charme excêntrico com ação estilizada. E se for Paul King a humanizá-lo com um toque de humor britânico?

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O que é certo é que esta não é apenas mais uma aventura de James Bond. É o primeiro passo de uma nova visão para uma das maiores instituições do cinema.

E nós cá estaremos para acompanhar cada passo da missão.


A Família Mais Embaraçosa do Cinema Está de Volta:Meet the Parents 4  Chega em 2026 — Com Owen Wilson e Ariana Grande

O Natal de 2026 promete reencontros… e constrangimento em grande escala. É oficial: Meet the Parents vai ter uma quarta entrada, e Owen Wilson está de regresso como o espiritual e eternamente entusiasmado Kevin Rawley. A grande surpresa? Ariana Grande junta-se ao elenco desta comédia familiar caótica, cuja estreia está marcada para 25 de novembro de 2026, nos cinemas.

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Robert De Niro volta a vestir a pele do lendário Jack Byrnes, o sogro mais intimidante de Hollywood, e Ben Stiller regressa como Greg Focker, o genro que continua a tropeçar em tudo o que é protocolo familiar. Também Teri Polo está de volta como Pam, agora mais mediadora de paz do que nunca, e com os filhos já crescidos.

Ainda não se sabe quase nada sobre o enredo, mas segundo a produtora Jane Rosenthal, a nova história parte de um ponto curioso: Ben Stiller tem agora a idade que De Niro tinha no primeiro filme, o que abre caminho a uma inversão geracional. Os filhos dos Fockers estão crescidos… e é a vez deles de apresentar os namorados e namoradas aos pais. E, como é tradição nesta casa, nada vai correr bem.

O argumento e a realização ficam a cargo de John Hamburg, que conhece esta saga como ninguém — escreveu os três filmes anteriores e dirigiu os dois últimos. A produção junta pesos pesados como Rosenthal e De Niro (Tribeca), Jay Roach (realizador do original), Ben Stiller (pela Red Hour Films), e o próprio Hamburg.

O primeiro Meet the Parents, lançado em 2000, foi um sucesso esmagador, com mais de 330 milhões de dólares em bilheteira. As sequelas Meet the Fockers e Little Fockers mantiveram o público fiel, tornando a série numa das comédias mais lucrativas de sempre, com um total superior a 1,13 mil milhões de dólares a nível mundial.

Agora, quase duas décadas depois, o objetivo é claro: reanimar o espírito da saga com uma nova geração — e, ao que parece, com mais música. A inclusão de Ariana Grande promete trazer um novo sabor ao enredo, embora ainda não se saiba que papel terá. Será filha? Neta? Ninguém sabe — mas o risco de alguém estragar um jantar de família é, como sempre, altíssimo.

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O reencontro promete gargalhadas, embaraços, e talvez um ou dois detectores de mentiras. Uma coisa é certa: quando a família Focker se junta, o caos está garantido.

Box Office Explosivo: ‘28 Years Later’ Morde Forte, mas Dragões Continuam no Topo 🐉🧟

O verão cinematográfico de 2025 está ao rubro, com três gigantes a disputarem o pódio nas bilheteiras norte-americanas. E apesar da chegada de dois pesos pesados — 28 Years Later, de Danny Boyle, e Elio, a nova aposta da Pixar — quem continua a reinar é… How to Train Your Dragon. Sim, o remake em live-action da animação de 2010 segue imparável rumo aos 125 milhões de dólares em receitas domésticas.

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28 Years Later: Os mortos-vivos regressam… com estilo

25 anos depois do icónico 28 Days Later, Danny Boyle está de volta com um novo capítulo da saga apocalíptica: 28 Years Later. A crítica rendeu-se (92% no Rotten Tomatoes), mas o público está mais dividido (69%).

Mesmo assim, o filme estreou com uns respeitáveis 5,8 milhões de dólares em sessões de pré-estreia, garantindo o segundo lugar no feriado de Juneteenth. A Sony prevê uma estreia total entre os 28 e os 30 milhões de dólares, mas as expectativas estão a subir — o tracking aponta para valores ainda mais generosos.

O elenco ajuda à curiosidade: Jodie Comer, Aaron Taylor-Johnson, Jack O’Connell e Ralph Fiennes enfrentam um mundo em ruínas quase três décadas após o colapso civilizacional. A tensão está no máximo e este é apenas o primeiro filme de uma nova trilogia.

👽 Elio: A Pixar sonha com as estrelas, mas arranca com os pés na terra

Do lado da Pixar, a estreia de Elio — a história de um rapaz que viaja para o espaço e tenta comunicar com extraterrestres — teve um começo mais modesto. As pré-estreias renderam 3 milhões de dólares, e as estimativas para o fim de semana caíram para 20 a 23 milhões, abaixo do que se previa (30M).

Se estes números se confirmarem, Elio pode tornar-se a pior estreia de sempre da Pixar em três dias, batendo (negativamente) os 29,6M de Elemental (2023) e os 29,1M de Toy Story (1995).

Mas atenção: tal como Elemental, que começou fraco e acabou com quase 500 milhões globais, a Pixar acredita que Elioterá longa vida durante o verão, especialmente com as férias escolares a começar.

A crítica tem sido favorável, e espera-se que o passa-palavra ajude à recuperação. No entanto, paira uma sombra no ar: a decisão de Bob Chapek (então CEO da Disney) de lançar SoulLuca e Turning Red diretamente no Disney+ habituou as famílias a esperar pelos filmes em casa.

🐲 Dragões voam alto

No meio deste duelo de gigantes, quem continua a voar bem alto é How to Train Your Dragon. Com 9,7 milhõesarrecadados apenas na quinta-feira (Juneteenth), o filme da Universal/DreamWorks prepara-se para dominar mais um fim de semana. Com sessões IMAX e entusiasmo familiar, o remake em imagem real já soma quase 125 milhões e deverá arrecadar mais 35 milhões só este fim de semana.

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Com How to Train Your Dragon a dominar pela segunda semana, 28 Years Later a criar entusiasmo (e divisão) e Elio a tentar contrariar o arranque lento, o verão cinematográfico de 2025 está longe de estar decidido. Enquanto a Pixar aposta na longevidade e Danny Boyle regressa em grande estilo, os estúdios testam o apetite do público por reboots, sequelas e histórias originais. O espetáculo continua — dentro e fora da arena de bilheteiras.

Peter Dinklage É o Herói Mais Improvável do Ano em The Toxic Avenger 🧼🩸

Preparem-se para o caos mais grotesco e sangrento do verão: Peter Dinklage está irreconhecível (e imparável) como o anti-herói mutante Toxie, no aguardado reboot de The Toxic Avenger. O trailer oficial acaba de ser revelado e traz tudo aquilo que os fãs da Troma esperam: violência estilizada, humor negro… e muito líquido corporal não identificado.

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De zelador a monstro (mais ou menos) justiceiro

Neste novo capítulo da franquia cult, Dinklage interpreta Winston, um simples zelador que perde a esposa e vê-se a cuidar sozinho do enteado. Um homem comum, frágil, até covarde, que não quer saber dos problemas dos outros. Mas isso muda — e de forma radical — quando um incidente químico o transforma numa aberração superpoderosa.

O resultado? Um herói deformado, conhecido agora como Toxie, que decide enfrentar o mal com as próprias mãos… ou melhor, com tudo o que tiver à mão. O trailer mostra um Toxie relutante, mas brutalmente eficiente, que deixa atrás de si um rasto de corpos e membros espalhados. Há motivações emocionais, sim — mas não esperem sentimentalismo.

Elenco de luxo num banho de sangue

Além de Peter Dinklage no papel principal, o filme conta com um elenco de luxo e deliciosamente improvável:

  • Kevin Bacon como o vilão de serviço
  • Elijah Wood, de novo com um visual que promete pesadelos
  • Jacob Tremblay, como o enteado de Winston
  • Taylour PaigeSarah Niles, e Julia Davis, entre outros

Este não é o típico filme de super-heróis: é uma carta de amor (ácido) ao cinema B, à violência camp, e ao politicamente incorreto que a produtora Troma sempre celebrou.

Uma nova era para um clássico (muito) underground

O original The Toxic Avenger (1984) tornou-se um clássico de culto, com múltiplas sequelas e até uma série animada (!). Esta nova versão, realizada por Macon Blair, mantém o espírito anárquico do original mas com um orçamento visivelmente mais generoso e um elenco de fazer inveja a qualquer blockbuster da Marvel.

Importa ainda referir: o filme será “unrated”, ou seja, sem classificação etária nos EUA — o que normalmente equivale a liberdade total para o gore e a insanidade visual.

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Estreia Internacional nos cinemas: 25 de agosto

Se achas que já viste todos os tipos de super-heróis possíveis… pensa outra vez. The Toxic Avenger promete ser o filme mais insano, divertido e grotescamente catártico do verão. E com Peter Dinklage à frente, é bom que os vilões (e o bom gosto) se preparem para levar uma valente esfregadela.

Homem-Aranha vs. O Justiceiro? Nova Aventura Cinematográfica Ganha Reforço de Peso

🎬 Spider-Man: Brand New Day chega aos cinemas a 31 de julho de 2026 e promete reviravoltas inesperadas. E a mais recente é explosiva: Jon Bernthal regressa ao papel de Frank Castle, o temido Punisher (Justiceiro), desta vez num confronto ou aliança – ainda é mistério – com o nosso amigo da vizinhança.

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Quando a Aranha encontra a Bala

A notícia foi avançada pelo The Hollywood Reporter: o filme realizado por Destin Daniel Cretton (conhecido por Shang-Chi) vai começar a rodar já neste verão, em Inglaterra, e promete ser um novo capítulo ousado no universo cinematográfico da Marvel.

Embora pouco se saiba da trama, o título Brand New Day (referência direta à famosa série de banda desenhada que reconfigurou o universo do Homem-Aranha após eventos traumáticos) sugere uma nova fase na vida de Peter Parker, interpretado por Tom Holland. Uma vida onde, depois do feitiço de No Way Home, ninguém sabe quem ele é.

A pergunta que todos fazem: porquê o Justiceiro?

A inclusão de Frank Castle, uma das figuras mais violentas e implacáveis da Marvel, levanta questões. Estará Spidey a enfrentar ameaças demasiado sombrias para lidar sozinho? Ou o Justiceiro será antagonista?

Recorde-se que Jon Bernthal interpretou o Justiceiro na segunda temporada de Daredevil (Netflix) e mais tarde na série solo The Punisher, ganhando aplausos pela sua intensidade e complexidade emocional. O regresso do personagem em Daredevil: Born Again, já sob o guarda-chuva da Disney+, confirmou que Frank Castle está de volta — e mais perigoso do que nunca.

Um reencontro… com obstáculos

Zendaya (MJ) e Jacob Batalon (Ned) também estão confirmados no elenco. No entanto, com a memória de todos apagada em No Way Home, o reencontro com Peter promete ser agridoce… ou até impossível. Será que o filme vai reconquistar o coração da MJ? Irá Ned lembrar-se do seu melhor amigo?

E mais importante: com o universo em constante expansão e os rumores sobre novas ameaças (será que veremos Kingpin ou Kraven?), o que motivará o Justiceiro a cruzar o caminho de Peter Parker?

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O que podemos esperar?

Spider-Man: Brand New Day promete uma narrativa mais “terra-a-terra” segundo fontes próximas da produção. Menos multiverso, mais conflito de rua, mais peso emocional. E com a adição de Frank Castle, uma coisa é certa: Peter Parker não vai poder confiar apenas no seu sentido de aranha — vai precisar de nervos de aço.

Glenn Close e Billy Porter Juntam-se à Nova Fogueira de Panem em “Amanhecer na Ceifa” 🔥🎬

A arena volta a encher-se — não só de sangue, mas de estrelas. O elenco do aguardado “Amanhecer na Ceifa”, o novo capítulo cinematográfico da saga Hunger Games, acaba de ficar ainda mais impressionante com a confirmação de dois pesos pesados: Glenn Close e Billy Porter. A estreia está marcada para 20 de novembro de 2026, e promete incendiar as bilheteiras.

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Novos nomes, velhos jogos

Com o regresso de Francis Lawrence à realização, “Amanhecer na Ceifa” traz-nos um novo olhar sobre os lendários Jogos da Fome, desta vez na 50.ª edição dos jogos — o temido Segundo Massacre Quaternário, onde 48 tributos (o dobro do habitual) são lançados na arena.

É nesta carnificina institucionalizada que entram Glenn Close e Billy Porter:

  • Glenn Close será Drusilla Sickle, uma acompanhante dos tributos do Distrito 12 conhecida pela sua crueldade — uma espécie de Effie Trinket sem verniz de boas maneiras. Uma figura enigmática que, ao que tudo indica, terá um papel mais sombrio e ativo na manipulação psicológica dos jovens tributos.
  • Billy Porter interpreta Magno Stift, ex-marido de Drusilla e um estilista de tributos em crise criativa, que promete adicionar à trama um toque de sarcasmo, drama e, quem sabe, redenção. A personagem deverá servir de contraste ao tom pesado da história — mas com a acidez que só Porter sabe entregar.

Um elenco de fazer inveja ao Capitólio

Para além de Close e Porter, o elenco reúne alguns dos nomes mais empolgantes da atualidade: Joseph Zada, Whitney Peak, Mckenna Grace, Jesse Plemons, Kelvin Harrison Jr., Maya Hawke, Lili Taylor, Ben Wang, Ralph Fiennes, Elle Fanning e o recém-premiado com Óscar Kieran Culkin.

Com este leque, “Amanhecer na Ceifa” posiciona-se como um dos filmes mais aguardados de 2026 — não só por continuar a saga, mas por oferecer um novo ângulo e novas camadas a um universo distópico que ainda tem muito para dizer.

Haymitch, antes do vício e do sarcasmo

O enredo vai centrar-se em Haymitch Abernathy, o tributo do Distrito 12 que vence esta edição — com apenas 16 anos. Este é o mesmo Haymitch que seria depois mentor de Katniss Everdeen (interpretada por Jennifer Lawrence) e Peeta Mellark, nos filmes anteriores, e que ficou imortalizado pela interpretação de Woody Harrelson.

“Amanhecer na Ceifa” irá mostrar a origem traumática e brutal desse Haymitch cínico e alcoólico, oferecendo uma perspetiva mais crua sobre os efeitos reais da violência ritualizada imposta por Panem.

Um mundo em expansão… e reflexão

A saga Hunger Games, criada por Suzanne Collins, começou como trilogia literária (2008-2010), mas ganhou nova vida com as prequelas. Depois de A Balada dos Pássaros e das Serpentes (adaptada ao cinema em 2023), Collins voltou em 2024 com “Amanhecer na Ceifa”, uma prequela que aprofunda ainda mais os horrores do sistema político de Panem.

E se há coisa que esta saga nos ensinou é que, por detrás das flechas e das explosões, há sempre uma crítica feroz à desigualdade, à espetacularização da dor e ao controlo do poder através do medo.

Contagem decrescente para o regresso à arena

Com estreia marcada para 20 de novembro de 2026, “Amanhecer na Ceifa” será o sexto filme da saga “Hunger Games”, e um novo capítulo onde a esperança terá, mais uma vez, de lutar pela sobrevivência.

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Prepara-te: a ceifa recomeça. E desta vez, com Glenn Close e Billy Porter no jogo, ninguém vai querer sair da sala de cinema vivo.

“O Teorema de Marguerite”: Quando a Matemática Colide com a Emoção, Só no TVCine 📐❤️

Estreia já este domingo, 22 de junho, às 22h, em exclusivo no TVCine Edition e no TVCine+, um dos filmes franceses mais sensíveis e inesperados do último ano: “O Teorema de Marguerite”, protagonizado por uma magnética Ella Rumpf, vencedora do Prémio César de Revelação.

Mas desengane-se quem espera um drama académico cinzento ou uma aula de cálculo com lágrimas à mistura. Este filme é muito mais do que isso: é uma viagem emocional de autodescoberta, uma metáfora poderosa sobre fracasso, reinvenção e as infinitas equações da identidade.

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A fórmula desfeita

Marguerite é uma jovem brilhante, a única mulher no competitivo curso de Matemática da prestigiada École Normale Supérieure. Durante anos, dedicou-se obsessivamente à sua tese, perseguindo o rigor da lógica e da perfeição. Mas no dia da defesa, a tragédia académica acontece: descobre um erro fatal no seu trabalho.

O que fazer quando a equação da tua vida se desfaz diante dos teus olhos?

Num gesto impulsivo, abandona tudo — a escola, os estudos, o passado — e mergulha no mundo real, longe das provas matemáticas, mas mais próxima de si mesma. É nesse mundo de incertezas que encontra a jovem Léa, novas experiências, novos desejos e a liberdade de explorar o desconhecido.


Matemática e emoções: um teorema invulgar

Realizado por Anna Novion (Rendez-vous à Kiruna), o filme surpreende pela delicadeza com que trata temas como o fracasso, a solidão feminina em ambientes dominados por homens, o despertar da sexualidade e a importância de redefinir o sucesso. A realizadora trabalhou lado a lado com a matemática francesa Ariane Mézard para garantir o rigor da componente científica, mas é no lado humano que o filme realmente brilha.

Não é comum ver um filme que consegue unir a lógica da matemática com o caos das emoções — e ainda menos comum é fazê-lo com tanta elegância e empatia.

Um elenco com brilho próprio

Ella Rumpf, já conhecida pelo seu desempenho intenso em Raw, entrega aqui uma performance contida, sensível e fascinante. Marguerite é tanto uma mente genial como uma alma em construção — e Rumpf capta essa dualidade com precisão comovente. O elenco inclui ainda Jean-Pierre DarroussinClotilde CourauJulien Frison e Sonia Bonny, num conjunto harmonioso que sustenta a complexidade emocional da história.

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📺 Canal: Exclusivo no TVCine Edition e no TVCine+

Se és fã de cinema europeu com coração e cérebro, “O Teorema de Marguerite” é obrigatório. Uma história sobre crescer, falhar, amar e… reencontrar a equação certa para viver.