Leonel Vieira Regressa com “O Pátio da Saudade”: A Comédia Portuguesa Está Viva e de Boa Saúde

Sara Matos lidera um elenco de luxo na nova aposta do realizador de “O Pátio das Cantigas” — estreia marcada para 14 de Agosto

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Revista à Portuguesa, Emoção à Antiga e Gargalhadas à Moderna

O cinema nacional prepara-se para mais uma rentrée em tom de festa com O Pátio da Saudade, a nova comédia de Leonel Vieira. O filme chega aos cinemas a 14 de Agosto e promete reviver o espírito da revista à portuguesa, embalado por uma história de heranças, sonhos e rivalidades artísticas.

Depois do estrondoso sucesso de O Pátio das Cantigas (2015), que se tornou o filme português mais visto de sempre com mais de 600 mil espectadores, Leonel Vieira volta a explorar o imaginário popular português com um novo título que, pelo trailer agora divulgado, respira tradição mas com uma roupagem contemporânea — e cómica, claro.

Uma Herança Improvável e Um Teatro em Ruínas

Na trama, Vanessa (Sara Matos), atriz de televisão habituada aos holofotes da modernidade, vê-se confrontada com a morte de uma tia afastada do Porto. A surpresa? Herdou um antigo teatro decadente, palco outrora glorioso da revista à portuguesa. O agente Tozé Leal tenta convencê-la a vender o edifício, mas Vanessa sente o apelo das tábuas e decide reerguer o teatro… à sua maneira.

Com a ajuda dos amigos Joana e Ribeiro, embarca numa missão (quase quixotesca) de montar um novo espetáculo. Mas os obstáculos não tardam a surgir — à cabeça, Armando, dono de um teatro rival, disposto a tudo para travar esta ressurreição cultural. Há romance, sabotagem, melodrama e muito humor — como manda a tradição das boas comédias portuguesas.

Elenco à Grande e à Portuguesa

O filme conta com um verdadeiro desfile de estrelas da televisão, cinema e palco. Para além de Sara Matos, o elenco inclui Ana Guiomar, Manuel Marques, José Pedro Vasconcelos, José Raposo, Gilmário Vemba, José Martins, Alexandra Lencastre, José Pedro Gomes, Aldo Lima e Carlos Cunha.

Rodado em cenários reais de Lisboa, O Pátio da Saudade presta homenagem não só ao espírito da revista, mas também ao próprio espaço urbano lisboeta, num retrato meio nostálgico, meio satírico da nossa identidade colectiva.

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Será que Vai Repetir o Sucesso?

A ambição é clara: repetir — ou pelo menos aproximar-se — do êxito de O Pátio das Cantigas. O nome, o tom, o elenco e até a fórmula apontam nessa direcção. Mas O Pátio da Saudade parece querer ir um pouco mais longe, explorando a ideia da memória e do reencontro com as raízes como motor de mudança.

Resta saber se o público está pronto para rir, cantar e bater palmas ao ritmo da saudade… com um cheirinho a revista.

Steven Spielberg Reviu “Tubarão” 50 Anos Depois… e Finalmente Gostou!

Meio século após ter reinventado o cinema de Verão, o realizador decidiu encarar o monstro de frente — sem gritar “corta!”

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Uma Sessão Especial, Um Momento Histórico

Há 50 anos, a 20 de Junho de 1975, estreava um filme que mudaria Hollywood para sempre: Tubarão (Jaws). Com um tubarão mecânico temperamental, uma rodagem desastrosa e um jovem Steven Spielberg a perder o sono, ninguém imaginava que aquele thriller aquático se tornaria um fenómeno cultural e daria início ao conceito de blockbuster de verão. Mas agora, passadas cinco décadas, o próprio Spielberg sentou-se — sozinho — para rever o filme que lançou a sua carreira. E, surpreendentemente… gostou do que viu.

Foi durante a inauguração da nova sala de cinema com o seu nome dentro dos Universal Studios que Spielberg revelou à Deadline que, contra o seu hábito, decidiu ver um dos seus próprios filmes. E não um qualquer: o seu filme. “Não vejo os meus filmes”, confessou, “mas estava sozinho… e passei uma cópia realmente boa do Tubarão a 20 de junho”.

Terror nas Águas e nos Bastidores

Rever Tubarão neste dia não foi por acaso. Spielberg quis enfrentar os seus próprios fantasmas, aqueles que assombraram a produção do filme. A rodagem deveria ter durado 55 dias — estendeu-se por uns caóticos 159. O lendário tubarão mecânico falhava constantemente, o oceano era um pesadelo logístico, e o orçamento duplicou. Foi o verdadeiro inferno na água. “Queria ver se conseguia chegar ao fim sem reviver os pesadelos de fazer o filme”, explicou.

O realizador revelou que, só agora, conseguiu ver Tubarão como um espectador: “Foi a primeira vez que alguma vez vi Tubarão como espectador, não como cineasta”. E como foi a experiência? “Gostei!”, respondeu com um sorriso.

Um Marco do Cinema que Mudou Tudo

Tubarão não foi apenas um sucesso — foi uma revolução. Com uma estreia simultânea em centenas de salas e uma campanha de marketing televisiva massiva (inédita para a época), o filme arrecadou mais de 260 milhões de dólares nas bilheteiras — o equivalente a mais de mil milhões nos dias de hoje. Nem Avatar (2009) conseguiu superar esse feito nos EUA.

O impacto foi tão profundo que redefiniu para sempre o modelo de lançamentos em Hollywood. E, claro, deu-nos uma das bandas sonoras mais reconhecíveis da história do cinema, da autoria de John Williams, e três Óscares: Melhor Montagem, Som e Banda Sonora.

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O Homem Que Nos Fez Ter Medo de Ir à Água

Ver Spielberg a revisitar Tubarão não é apenas um gesto nostálgico — é o reconhecimento de um criador que finalmente consegue apreciar a sua própria obra, sem as dores da memória a turvarem a imagem. Meio século depois, o filme continua tão tenso, tão eficaz, tão icónico quanto em 1975. E agora, podemos dizer com segurança: até o próprio Spielberg está de acordo.

“Law & Order: Organized Crime” Está de Volta — E Stabler Não Vai Parar por Nada

A quinta temporada estreia a 2 de julho no TVCine Emotion, e promete ação, conspiração e vingança com selo de qualidade Dick Wolf

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Nova Iorque treme… porque Elliot Stabler está de volta

A cidade que nunca dorme vai voltar a ser o palco de mais uma intensa temporada de Law & Order: Organized Crime, o spin-off que conquistou os fãs de thrillers policiais com uma abordagem mais sombria e pessoal da justiça criminal. A quinta temporada estreia já esta quarta-feira, 2 de julho, às 22h10, em exclusivo no TVCine Emotion — e promete fazer muito mais do que apenas seguir pistas.

Christopher Meloni regressa ao icónico papel de Elliot Stabler, detetive implacável e emocionalmente ferido, que continua a travar a sua guerra contra o crime organizado em Nova Iorque. Depois de uma década no estrangeiro a tentar reconstruir a vida após uma perda devastadora, Stabler está de volta — mais determinado do que nunca.


Novas ameaças, velhos fantasmas

Nesta nova temporada, a série mergulha em três frentes perigosas: o contrabando transfronteiriço, o terrorismo doméstico com alta tecnologia e… uma vingança familiar que atravessa continentes. Sim, uma família criminosa com contas a ajustar pretende fazer a Stabler pagar por acontecimentos passados em Roma — o que transforma o jogo numa questão pessoal.

A equipa do Gabinete de Controlo do Crime Organizado, liderada pela sargento Ayanna Bell (Danielle Moné Truitt), conta com o especialista infiltrado Bobby Reyes (Rick Gonzalez) e a genial hacker Jet Slootmaekers (Ainsley Seiger). E, este ano, Stabler vai ter o apoio do irmão Randall (Dean Norris) — sim, o Hank Schrader de Breaking Bad — para proteger o que mais importa: a família.


Policial, mas com coração (e fúria)

O que diferencia Organized Crime dos restantes capítulos do universo Law & Order é o seu foco narrativo contínuo. Em vez do clássico “caso da semana”, seguimos investigações mais longas, com arcos complexos e dilemas morais reais. Aqui, o perigo não termina no interrogatório — ele vai para casa com os protagonistas.

Stabler é um anti-herói à antiga: justo, mas violento quando precisa; inteligente, mas emocionalmente instável. E é essa tensão entre o bem e o mal que torna a série tão envolvente. Aliás, o próprio lema deste regresso podia muito bem ser: “Em Stabler confiamos.”

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Todas as quartas, a partir de 2 de julho, às 22h10, só no TVCine Emotion

Se gosta de séries policiais intensas, personagens com camadas e vilões à altura, Law & Order: Organized Crime T5 é paragem obrigatória este verão. Prepare-se para perseguições, conspirações internacionais e decisões difíceis — porque quando o caos bate à porta… Stabler responde.

Antes da Estreia em Novembro, “O Agente Secreto” Chega a Lisboa e Porto com Sessões Especiais e Wagner Moura em Alta

Filme premiado em Cannes apresenta-se com o realizador Kléber Mendonça Filho em duas sessões únicas este mês

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Do Recife para Cannes, e Agora Para Portugal

“O Agente Secreto”, o novo thriller político de Kléber Mendonça Filho, foi um dos grandes destaques do Festival de Cannes deste ano, onde arrecadou os prémios de Melhor Realização e Melhor Actor para Wagner Moura. E antes da estreia oficial em Portugal, marcada para 6 de Novembro, o filme terá exibições especiais já este mês em Lisboa e no Porto — com a presença do próprio realizador.

As sessões estão agendadas para dia 23 de Julho no Cinema São Jorge (Lisboa) e dia 25 no Cinema Trindade (Porto), ambas às 21h00. Os bilhetes já estão à venda, sendo esperada grande afluência dos cinéfilos que seguem de perto a obra do autor de Aquarius e Bacurau.

Um Thriller em Plena Ditadura — e com Alma

A história segue Marcelo (Wagner Moura), um professor universitário de quarenta e poucos anos que regressa à cidade do Recife para se reconectar com o filho mais novo. Mas o reencontro depressa se transforma numa espiral de tensão: em 1977, sob o peso da ditadura militar brasileira, Marcelo percebe que está a ser perseguido — e que a sua cabeça tem um preço.

Num clima abafado de vigilância, paranoia e traição, O Agente Secreto mergulha-nos numa narrativa que mistura política, thriller e drama psicológico com um toque de realismo mágico, tão característico de Mendonça Filho. A atmosfera é densa, e a sensação de que tudo pode explodir a qualquer momento paira sobre cada cena.

Segundo a sinopse oficial: “Sob o espectro ameaçador do Brasil de 1977, conhecemos Marcelo, um homem na casa dos 40 anos que se mudou recentemente para Recife para fugir de um passado violento, mas percebe que se está a tornar um agente do caos.”

Wagner Moura: “Ser Digno é um Acto de Rebeldia”

O actor brasileiro, que regressa ao cinema nacional depois de mais de uma década afastado das produções no seu país, afirmou em Cannes: “A personagem que interpreto quer viver apenas com os valores que o representam. É terrível que, nos momentos distópicos, prender-se aos seus valores de dignidade seja perigoso.”

A sua interpretação foi unanimemente elogiada pela crítica internacional, com muitos a considerarem esta a sua melhor prestação desde Tropa de Elite. E o prémio em Cannes parece ter sido apenas o início de um percurso que poderá levá-lo longe nesta temporada de prémios.

Kléber Mendonça Filho: Cinema de Confronto

Com Aquarius e Bacurau, Kléber Mendonça Filho posicionou-se como um dos mais relevantes autores do cinema contemporâneo — e dos mais politicamente engajados. O Agente Secreto aprofunda essa veia, ao construir uma narrativa de resistência, mas também de fragilidade, de sobrevivência e de luta pessoal num sistema que não tolera quem pensa de forma diferente.

A sua presença nas sessões em Portugal será uma oportunidade única para os espectadores ouvirem de viva voz os bastidores de uma obra que promete marcar o cinema de 2025.

Não Diga que Não Avisámos

Se é fã de thrillers políticos com substância, com interpretações arrebatadoras e uma realização segura e provocadora, então estas sessões são paragem obrigatória. Porque ver O Agente Secreto em primeira mão, com Kléber Mendonça Filho presente, não é apenas cinema — é um evento.

Fuga de Espadas e Spoilers: Trailer de “The Odyssey”, de Christopher Nolan, Vaza Online Antes do Tempo

Com um elenco de estrelas e 250 milhões de dólares em jogo, o novo épico mitológico do realizador de “Oppenheimer” promete ser a maior odisseia cinematográfica dos últimos tempos

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Trailer Exclusivo nos Cinemas… Mas Não por Muito Tempo

Christopher Nolan é conhecido por tratar os seus filmes como experiências cinematográficas no verdadeiro sentido da palavra. E com The Odyssey, o seu ambicioso épico inspirado na obra clássica de Homero, não foi diferente: o teaser trailer foi lançado exclusivamente nas salas de cinema antes das sessões de Jurassic World: Rebirth. A ideia? Ver o trailer como deve ser — em grande ecrã, com som ensurdecedor e a devida reverência.

Só que… bem, vivemos em 2025, não em Ítaca. E poucos minutos depois das primeiras sessões de Jurassic World, o teaser começou a circular (em má qualidade, claro) nas redes sociais — com destaque para o X (antigo Twitter). A Universal e o próprio Nolan não ficaram satisfeitos, mas o mundo já teve um vislumbre daquela que poderá ser a produção mais ambiciosa da carreira do realizador.

Um Teaser Enigmático com Vozes, Sombras e Estrelas

O teaser, ainda que breve, deixa o público com o apetite bem aguçado. Abre com imagens de um oceano escuro, enquanto uma voz masculina — num tom quase bíblico — murmura:

“Escuridão. A lei de Zeus em ruínas. Estou sem rei desde que o meu mestre morreu. Ele sabia que era uma guerra impossível. E mesmo assim, venceu-a.”

Segue-se uma cena entre Tom Holland, que interpreta Telémaco, o filho de Odisseu, e Jon Bernthal, numa personagem ainda não identificada, mas que dispara com intensidade para uma sala cheia:

“Quem tem uma história sobre Odisseu? Tu? Tens uma história? Dizem que ele é rico. Dizem que é pobre. Dizem que morreu. Dizem que está preso.”

Depois, vemos um corpo à deriva em madeira no mar. Será Matt Damon, como Odisseu? Tudo indica que sim.

Um Elenco de Sonho e um Realizador em Estado de Graça

Além de Holland, Bernthal e Damon, The Odyssey conta com um elenco que parece saído de um sonho molhado de Hollywood: Anne Hathaway, Zendaya, Lupita Nyong’o, Robert Pattinson, Charlize Theron e Mia Goth. É, sem dúvida, o mais estrelado filme de Nolan — e o mais caro também: o orçamento ronda os 250 milhões de dólares.

Filmado integralmente com câmaras IMAX e rodado em locações na Grécia, Itália e Marrocos, The Odyssey promete ser uma experiência sensorial, visual e sonora sem paralelo. A história, claro, é inspirada no clássico grego: o rei de Ítaca, após a vitória na Guerra de Troia, tenta regressar a casa e enfrenta monstros, feiticeiras, sereias e até uma descida ao Submundo.

Nolan em Modo Homérico

Se Oppenheimer já mostrou que Christopher Nolan pode transformar um drama histórico em bilheteira bilionária, o salto para a fantasia mitológica parece um próximo passo natural — e arriscado. Mas Nolan é dos poucos realizadores cujo nome, por si só, atrai multidões. E com um elenco destes e uma produção à escala épica, não será de admirar se The Odyssey for o evento cinematográfico de 2026.

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A estreia está marcada para 17 de Julho de 2026. Até lá, os deuses do Olimpo que impeçam mais fugas online.

Reddit Mudou o Multiverso: Jon Watts Revela Como Fãs Descobriram o Final Original de “Spider-Man: No Way Home”

Realizador teve de mudar a entrada de Tobey Maguire e Andrew Garfield no filme… porque a Internet adivinhou tudo antes do tempo

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Spider-Spoilers: A Vingança dos Nerds

Num universo onde nem os segredos da Marvel estão a salvo, Jon Watts, o realizador de Spider-Man: No Way Home, confessou que teve de alterar uma das cenas mais esperadas do filme… por culpa de um fã no Reddit. Durante uma conversa no Mediterrane Film Festival com o Collider, Watts revelou que a forma como Tobey Maguire e Andrew Garfield seriam inicialmente introduzidos foi cancelada por ter sido “adivinhada com precisão assustadora” pelos internautas.

O Plano Original? Dramático, Emocional… e Demasiado Previsto

Segundo Watts, o plano inicial era fazer com que os dois antigos Homens-Aranha aparecessem logo após a morte de Tia May, num momento sombrio e tocante: Peter (Tom Holland) estaria devastado num telhado, e duas portas mágicas do Doutor Estranho abririam caminho para Maguire e Garfield surgirem em cena.

Mas a magia estragou-se antes do tempo — ou melhor, os fãs de Reddit entraram em acção. “Vi uma arte feita por fãs no Reddit que era exatamente o que estávamos a planear filmar”, contou o realizador. “Era um telhado, estava triste, duas portas do Doutor Estranho e os dois Homens-Aranha a sair. E pensei: ‘Pronto, está estragado. Já não podemos fazer isto’”.

A Solução? Surpresa na Casa da Avó

Foi então que Jon Watts decidiu mudar tudo e surpreender o público. “Pensei: ‘O que é que ninguém espera?’”, explicou. “E a resposta foi óbvia: ‘Tê-los a aparecer na casa da avó filipina do Ned, no Queens’. Duvido que alguém tenha feito fan art disso.”

E assim nasceu a cena inesperada, cheia de humor e humanidade, que acabou por conquistar os fãs. Não só pela surpresa, mas porque, segundo Watts, “foi a primeira vez que saímos da narrativa directa do Peter de Tom Holland e entrámos num momento mais lúdico e desconcertante.”


Maguire e Garfield Deram Vida (E Ideias) aos Seus Aranhas

Os argumentistas Chris McKenna e Erik Sommers também revelaram que Maguire e Garfield tiveram um papel activo na construção das suas personagens e no impacto que teriam na narrativa de Holland. “Eles tinham ideias maravilhosas que elevaram tudo”, disse Sommers. McKenna acrescentou: “Há um momento moral crucial no clímax do filme que é moldado pelas ideias deles. Trouxeram muito do que acreditavam que as suas versões do Spider-Man podiam acrescentar à história.”


E Agora, o Futuro: “Spider-Man: Brand New Day” Está a Caminho

Com tudo isto, a fasquia ficou altíssima para o quarto filme de Tom Holland como Peter Parker. Intitulado Spider-Man: Brand New Day, o próximo capítulo será realizado por Destin Daniel Cretton (Shang-Chi), com McKenna e Sommers de regresso ao argumento. Os detalhes ainda estão envoltos em sigilo — como seria de esperar —, mas se depender da comunidade Reddit… talvez já haja fan art suficiente para obrigar o realizador a mudar tudo outra vez.

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Será Que Ainda Há Vida no Parque?“Jurassic World: Rebirth” já tem nota no Rotten Tomatoes — e o resultado vai surpreender-te

Os dinossauros estão de volta… outra vez. E desta vez, parece que vieram com um pé no acelerador da nostalgia e outro no travão da inovação. “Jurassic World: Rebirth”, a nova aposta da Universal para ressuscitar a saga jurássica, estreia esta semana em Portugal, mas as primeiras críticas já chegaram. E, com elas, uma nota no Rotten Tomatoes que nos deixa a pensar: será que ainda há dentadas de interesse nesta franquia com mais de três décadas?

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Neste momento, Rebirth regista 57% no Rotten Tomatoes, com base em 69 críticas — um valor que, apesar de não chegar ao estatuto “Fresh”, coloca o filme na segunda posição entre os títulos da trilogia Jurassic World, acima de Fallen Kingdom (47%) e Dominion (29%), mas abaixo do original Jurassic World (72%). Se olharmos para todo o universo jurássico, apenas o clássico intocável de Spielberg, de 1993, continua a reinar absoluto com os seus 91%.

Nostalgia ou evolução?

Realizado por Gareth Edwards (Rogue OneThe Creator) e com argumento de David Koepp (que regressa após ter escrito Jurassic Park e The Lost World), Rebirth apresenta-nos novas personagens, incluindo uma interpretada por um vencedor de múltiplos Óscares. O problema? Segundo a crítica, nem o elenco de luxo, nem as boas intenções narrativas conseguem disfarçar os efeitos visuais considerados “constrangedores” por alguns especialistas.

MovieWeb afirma que, embora o filme seja uma melhoria face às últimas entradas da saga, continua a “falhar em empurrar a franquia para um território verdadeiramente novo”. Já a RogerEbert.com destaca que Rebirth “pode ser bastante divertido sempre que se foca em pessoas a fugir de dinossauros mutantes disfuncionais”, mas alerta que a narrativa sofre com um ritmo lento e passagens “literal e figurativamente” aborrecidas pela selva.

A fórmula ainda funciona?

Ao que parece, Jurassic World: Rebirth tenta regressar à fórmula que tornou o primeiro filme num marco da cultura pop — ou, como a Associated Press resumiu, “voltar ao código fonte para tentar recapturar a magia do original de 1993”. E, para esse meio, os criadores “sucedem de forma empolgante”, apontam.

Ainda assim, não faltam vozes críticas que vêem o novo capítulo como mais do mesmo. A Vulture sintetiza com ironia: “Os fãs de Jurassic vão continuar a devorar as sequelas… mas quem as faz parece claramente já não ter novas ideias”.

O público, esse bicho imprevisível

Curiosamente, nem sempre as críticas refletem o entusiasmo do público. Jurassic World: Dominion, o pior classificado pela crítica, conseguiu um robusto 71% no Popcornmeter — indicador de audiência —, mostrando que o apetite por dinossauros teimosos continua vivo. Resta saber se Rebirth, com o seu tom mais sombrio e menos CGI friendly, conseguirá replicar essa façanha junto dos espectadores.

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E tu? Vais embarcar nesta nova visita ao parque ou preferes manter-te em segurança, longe dos velociraptores e da selva reciclada?

A boneca mais irreverente do cinema está de volta… e não correu lá muito bem.

Depois de se tornar um fenómeno viral em 2023, com danças no TikTok e uma campanha publicitária que parecia saída de uma reunião entre marketeiros e demónios do entretenimento, M3GAN 2.0 chegou aos cinemas e… caiu que nem um robô com bateria fraca.

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Estávamos a falar de um regresso em grande: Universal e Blumhouse apostaram forte, com um orçamento de 25 milhões de dólares (o triplo do primeiro filme), uma presença massiva em tudo o que é evento — desde o Super Bowl até ao RuPaul’s Drag Race — e até nove influencers no elenco. Mas o público disse “não, obrigado” à M3GAN versão sequel.

Uma estreia sem energia

Em vez dos esperados 30 milhões nos EUA, a boneca apenas arrecadou uns tímidos 10,2 milhões no fim-de-semana de estreia, totalizando 17 milhões a nível global. Um verdadeiro balde de água fria depois do sucesso do primeiro filme, que tinha feito 30,4 milhões no arranque e ultrapassado os 180 milhões mundialmente com um orçamento de apenas 12 milhões.

Onde falhou M3GAN 2.0?

Críticos e fãs apontam o dedo ao tom do filme: nem é assustador o suficiente, nem suficientemente cómico, nem suficientemente original. A ideia de transformar M3GAN na protagonista — uma espécie de anti-heroína ao estilo Exterminador Implacável 2 — não caiu bem com todos.

Além disso, a boneca deixou de ser perturbadora. No primeiro filme, a mistura de máscara e CGI dava-lhe um ar estranho e inesquecível. Desta vez, muitos espectadores disseram que parecia “CG barato” e que tinha perdido o seu charme inquietante.

Campanha de marketing: muito barulho, poucas visitas

A promoção foi tudo menos discreta. Outdoors com slogans como “Miss me, Queens?” dirigiam-se ao público LGBTQ+ que tanto apoiou o primeiro filme. No mundo digital, M3GAN apareceu na Drag Race, no Roblox, nas finais da NBA, e até com a jogadora da WNBA Kelsey Plum.

Mas como dizia Alfred Hitchcock, “para promover um bom filme, precisas de um bom filme”. E M3GAN 2.0, apesar do esforço, não conquistou corações (nem carteiras).

Sequências difíceis, mesmo para bonecas assassinas

Não é a primeira vez que uma sequela de terror se espeta à grande. Book of Shadows: Blair Witch 2Amityville II e O Exorcista II são apenas alguns exemplos de continuações que falharam depois de sucessos retumbantes.

No entanto, nem tudo está perdido para o universo M3GAN. A produtora Blumhouse já tem agendada a estreia de SOULM8TE para Janeiro de 2026, um spin-off passado no mesmo mundo mas com uma abordagem mais adulta, ao estilo Atração Fatal com robôs.

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Seja como for, M3GAN 2.0 serviu de lição: às vezes, não basta vestir a boneca com uma roupinha nova e pô-la a dançar outra vez.

“The Devil Wears Prada 2”: Kenneth Branagh junta-se ao elenco e as filmagens já começaram 👠📸

O Diabo Veste Kenneth? Parece que sim! O muito aguardado regresso de The Devil Wears Prada já está a caminho, com filmagens oficialmente iniciadas esta semana — e há uma novidade de peso no elenco: Kenneth Branagh junta-se a Meryl Streep, Anne Hathaway, Emily Blunt e Stanley Tucci nesta sequela que promete um desfile de sarcasmo, estilo e… colapsos editoriais.

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Miranda Priestly está de volta — e não está a lidar bem com o fim da imprensa

O realizador David Frankel volta a ocupar a cadeira de comando nesta sequela do icónico filme de 2006, e, segundo os primeiros detalhes revelados, a nova história vai mergulhar nos desafios da era digital: Miranda Priestly (Meryl Streep) vê-se obrigada a enfrentar o colapso da indústria das revistas e terá de engolir algum orgulho para reconstruir pontes com a sua antiga assistente Emily Charlton (Emily Blunt), agora uma poderosa executiva no mundo do luxo e dona de um orçamento publicitário invejável.

Quanto a Kenneth Branagh, este dará vida ao marido de Miranda, numa relação que promete ser tudo menos pacífica. Não é todos os dias que se entra no universo Prada — e certamente não é com calçado raso.

“Porque é que eu e a Meryl somos sempre más uma para a outra nos filmes?”

A pergunta foi lançada por Emily Blunt, em tom de brincadeira, quando falou recentemente sobre o projeto. “Temos sempre beef uma com a outra. Não sei o que é. Esperemos que, desta vez, resolvamos isso”, confessou a atriz, que também se prepara para estrear o drama The Smashing Machine com Dwayne Johnson e liderar o novo thriller de Steven Spielberg em 2025.

Já para Meryl Streep, este será o primeiro papel no grande ecrã desde Don’t Look Up (2021), e a expectativa não podia ser maior.

Recordar o fenómeno (e preparar o regresso)

Baseado no romance de Lauren Weisberger, o filme original arrecadou mais de 326 milhões de dólares nas bilheteiras mundiais e valeu a Streep uma nomeação ao Óscar de Melhor Atriz. Desde então, o universo Prada cresceu: a autora publicou uma sequela literária, Revenge Wears Prada, em 2013, e este ano estreou-se um musical no West End (com críticas… mistas).

Kenneth Branagh, por sua vez, foi visto recentemente em A Haunting in Venice e prepara a estreia de The Last Disturbance of Madeline Hynde, thriller psicológico com Jodie Comer.

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Data de estreia? Sim, já temos.

The Devil Wears Prada 2 está previsto chegar às salas de cinema no verão de 2026 — e até lá, preparem os saltos altos, os trench coats e as expressões de desprezo bem ensaiadas. Porque, como diria Miranda: “That’s all.”

O Regresso Mais Inesperado da HBO: “The Comeback” Está de Volta… Outra Vez!

Vinte anos depois da estreia, Lisa Kudrow prepara-se para a última volta de honra no papel de Valerie Cherish

🎬 Se há personagem que nunca desiste — nem quando a câmara se desliga — é Valerie Cherish. E agora, duas décadas depois de The Comeback ter feito a sua estreia na HBO em 2005, Lisa Kudrow está de volta para uma última temporada da série de culto que sempre soube rir-se da fama… e dos bastidores da fama.

A HBO confirmou oficialmente que The Comeback vai regressar para uma terceira e última temporada, com estreia prevista para 2026. A produção arranca já este verão.

E sim, pode parar tudo: isto é mesmo verdade, não é mais uma cena da série dentro da série. Valerie Cherish está pronta para mais um round — porque, sejamos sinceros, ela nunca desistiu realmente.


De comédia esquecida a clássico de culto

Criada por Michael Patrick King (o mesmo de Sex and the City e And Just Like That…) e pela própria Lisa Kudrow, The Comeback satirizava de forma quase dolorosa — e hilária — os bastidores do estrelato, com Valerie a interpretar uma actriz em declínio que tenta relançar a carreira… num reality show. Meta? Sim. Visionária? Ainda mais.

Apesar de ter tido apenas uma temporada em 2005, a série foi redescoberta anos mais tarde, ganhando o estatuto de série de culto. A segunda temporada chegou em 2014, nove anos depois, e provou que Valerie — e Kudrow — tinham ainda muito para dar.

Agora, dez anos depois dessa segunda tentativa, chega a derradeira temporada. E como dizem os criadores, Valerie Cherish “encontrou o seu caminho de volta ao panorama televisivo atual”. Claro que sim. Ela é Valerie Cherish.

O que esperar da nova temporada?

Ainda não se sabe muito sobre o enredo dos novos episódios, mas com base nas anteriores temporadas podemos apostar em drama, vergonha alheia deliciosa, comentários certeiros à indústria televisiva e, claro, o carisma inigualável de Lisa Kudrow num dos seus melhores papéis desde Phoebe Buffay.

O elenco regular também regressa, com Dan BucatinskyLaura Silverman e Damian Young a juntarem-se novamente a Kudrow neste último ato.

Amy Gravitt, vice-presidente da HBO, não esconde o entusiasmo: “No 20.º aniversário da estreia, Michael Patrick King e Lisa Kudrow escreveram um guião brilhante para o regresso de Valerie. Mal podemos esperar para o ver.

Valerie Cherish: a rainha do “cringe” com coração

Parte do encanto de The Comeback sempre foi a capacidade de transformar a tragédia de um ego ferido numa comédia irresistível. Valerie é ingénua, carente e frequentemente desajustada — mas há nela uma humanidade tão genuína que é impossível não torcer por ela.

E Lisa Kudrow? Sublime. A sua performance foi aclamada pela crítica, valendo-lhe nomeações aos Emmy e consolidando o seu talento cómico muito para lá de Friends.

Onde ver “The Comeback”?

As duas primeiras temporadas de The Comeback estão disponíveis na HBO Max em Portugal e no Brasil. A terceira e última estreia em 2026.

Conclusão

Num mar de reboots e regressos forçados, The Comeback volta com uma razão de ser — e com uma protagonista que se recusa a ser esquecida. Valerie Cherish é uma lenda, e 2026 vai ser o ano em que ela, finalmente, terá a última palavra. E nós? Estaremos na primeira fila.

Ryan Gosling Vai Voltar ao Espaço… e Só Ele Pode Salvar a Humanidade: Já Há Trailer de “Projeto Hail Mary”

🎬 Ryan Gosling regressa ao espaço profundo numa missão desesperada para salvar a Terra. “Projeto Hail Mary”, a aguardada adaptação do best-seller de Andy Weir, já tem trailer e estreia marcada para março de 2026. No elenco, destaca-se também a presença de Sandra Hüller, a actriz alemã que conquistou a crítica mundial em 2023 com Anatomia de uma Queda e A Zona de Interesse.

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Depois de ter dado vida ao enigmático K em Blade Runner 2049 e ao histórico Neil Armstrong em O Primeiro Homem na Lua, Ryan Gosling prepara-se para mais uma aventura interplanetária — desta vez como Ryland Grace, um professor de ciências que acorda numa nave a anos-luz da Terra… sem qualquer memória de quem é, ou por que razão está ali.

Realizado pela dupla Phil Lord e Christopher Miller — os mesmos nomes por detrás de sucessos como O Filme LEGO e Agentes Universitários — Projeto Hail Mary é uma produção da Amazon MGM Studios e marca o regresso destes dois cineastas à cadeira da realização depois de mais de uma década. A dupla tinha sido afastada de Han Solo: Uma História de Star Wars em 2018, sendo substituída por Ron Howard, mas promete redimir-se com esta ambiciosa aventura espacial.

O trailer, divulgado esta segunda-feira, dura cerca de três minutos e já começa a levantar o véu sobre a história: Ryland Grace encontra-se sozinho no espaço com uma missão impossível — resolver o mistério de uma substância que ameaça destruir o Sol e, com ele, a vida na Terra. Com o tempo, a memória começa a regressar e Ryland percebe que a salvação do planeta depende apenas de si… ou talvez não completamente, pois uma inesperada amizade poderá ser a chave para o sucesso da missão.

Esta será a primeira incursão de Sandra Hüller em grandes produções de Hollywood, depois de ter sido aclamada internacionalmente em 2023 e nomeada para o Óscar de Melhor Actriz. A sua presença em Projeto Hail Mary acrescenta um peso dramático a um filme que promete conjugar ficção científica com emoção, suspense e uma boa dose de engenho científico.

Adaptado do livro homónimo de Andy Weir — autor de Perdido em Marte, que originou o filme de Ridley Scott com Matt Damon —, Projeto Hail Mary tem estreia marcada para 20 de Março de 2026. Contudo, há rumores crescentes de que a data poderá ser antecipada, dado o nível de finalização aparente do filme e o detalhe revelado no trailer.

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Num contexto cinematográfico cada vez mais saturado de franquias e super-heróis, este poderá ser o grande épico de ficção científica dos próximos anos — com Ryan Gosling a assumir o protagonismo de um homem comum colocado perante uma responsabilidade verdadeiramente cósmica.

O Filme de Terror Mais Rentável do Ano Vai Ter Nova Versão — Mas Não É o Que Estás a Pensar

“Sinners” estreia a 4 de Julho na Max com uma interpretação inédita e revolucionária

Esquece sequelas, remakes e super-heróis reciclados: o maior fenómeno original de 2025 no cinema chama-se Sinners — e está prestes a aterrar no streaming com uma nova versão que promete fazer história.

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Realizado por Ryan Coogler (Black PantherCreed) e protagonizado por Michael B. Jordan, o filme vai estrear a 4 de Julho na HBO Max (ou Max, como agora se chama) com duas versões disponíveis: a original, exibida nos cinemas, e uma segunda versão interpretada em Língua Gestual Afro-Americana (Black American Sign Language – BASL). Um marco na acessibilidade, mas também uma escolha artística profundamente coerente com o espírito e a herança do filme.

Vampiros, racismo e juke joints no Mississippi

Sinners decorre no delta do Mississippi durante a década de 1930 e acompanha dois irmãos gémeos (ambos interpretados por Michael B. Jordan) que abrem um juke joint — os lendários bares de música negra onde o blues ganhava vida. Mas o sonho começa a ruir quando criaturas noturnas começam a assombrar a comunidade: vampiros. O horror é literal e metafórico, numa alegoria ao racismo estrutural e à opressão enraizada no sul dos EUA.

A banda sonora de Ludwig Göransson, gravada ao vivo em muitos momentos do filme, mergulha-nos no universo do blues da época com participações de lendas como Buddy Guy. A autenticidade sonora e visual do filme é tão marcante que muitos o consideram uma espécie de cápsula de tempo artística — agora ainda mais enriquecida com uma versão BASL interpretada por Nakia Smith, sob direção de Rosa Lee Timm, responsável também pelas versões acessíveis de Beetlejuice Beetlejuice e A Minecraft Movie.

Um sucesso sem precedentes

Lançado sem ser parte de qualquer franquia, Sinners surpreendeu meio mundo ao facturar 361,7 milhões de dólares nas bilheteiras globais, com um orçamento de 90 milhões. O seu fim de semana de estreia arrecadou 48 milhões só nos EUA, tornando-o no melhor arranque para um filme original em imagem real desde 2019. Só isso já seria digno de nota. Mas o que impressiona ainda mais é a forma como conquistou tanto a crítica como o público com uma história totalmente original e fechada — sem sequelas em vista.

Ryan Coogler foi claro: “Sinners é uma história completa. É um prato principal. Um início, meio e fim.” E essa integridade artística, num panorama saturado de continuações e universos partilhados, é talvez a maior vitória do filme.

Um novo olhar para um filme que já fez história

A versão em BASL que estreia na Max não é apenas um extra técnico: é uma extensão simbólica da missão do filme de amplificar vozes e comunidades que raramente são o centro das atenções no cinema de grande orçamento. Ao integrar a linguagem gestual afro-americana, o filme convida-nos a vê-lo de novo, com um novo olhar — ou até pela primeira vez, através de uma lente cultural poderosa.

Se Get Out trouxe o terror racial para o mainstream e A Quiet Place integrou a linguagem gestual numa narrativa de sobrevivência, Sinners junta as duas coisas com uma ambição estética e política raramente vista em Hollywood.

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Estás preparado para revisitar Sinners sob uma nova perspetiva? Dia 4 de Julho, a Max dá-te a escolha — e talvez valha a pena ver (ou rever) esta obra-prima do terror contemporâneo com novos olhos.

Final de “Squid Game” Deixa os Fãs em Choque com Participação Inesperada

O último episódio da série sul-coreana traz uma reviravolta e uma nova personagem… com um rosto bem conhecido de Hollywood

🎭 Squid Game despediu-se dos ecrãs — pelo menos por agora — com um final surpreendente que está a incendiar as redes sociais. A terceira temporada da série de sucesso da Netflix chegou a 27 de junho com seis novos episódios e, como seria de esperar, o último capítulo não poupou nas emoções… nem nas surpresas.

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Mas foi nos minutos finais que aconteceu o verdadeiro choque para os fãs: uma nova personagem entra em cena, vinda diretamente das ruas de Los Angeles — e é interpretada por uma das maiores estrelas de Hollywood. 😱

⚠️ Spoilers ligeiros a partir daqui — mas sem revelar detalhes-chave da trama.

Uma nova recrutadora, um novo jogo?

Depois do sangue, das alianças, das traições e dos dilemas morais levados ao limite, Squid Game fecha o pano com uma imagem carregada de simbolismo: alguém — aparentemente em desespero — está a ser abordado para jogar o já famoso jogo do ddakji.

Mas desta vez, o cenário não é Seul. É… Los Angeles. E quem está a recrutar não é o habitual Gong Yoo. É… ela. Uma atriz premiada, com um carisma absolutamente magnético, que surge de fato e gravata num beco californiano a repetir os mesmos gestos com que começou a história há três temporadas.

“Achámos que ter uma mulher como recrutadora seria mais dramático e intrigante”, explicou o criador Hwang Dong-hyuk ao Tudum, o site oficial da Netflix.

E acrescenta: “Precisávamos de alguém capaz de dominar o ecrã com apenas uma ou duas palavras — e foi exatamente isso que ela fez. Quem não gosta dela?”

Sim, estamos a falar de Cate Blanchett, vencedora de dois Óscares, e agora, aparentemente, parte do universo Squid Game.

Uma presença curta, mas poderosa

A participação é breve, mas absolutamente impactante. Segundo o criador, a ideia era criar um contraste e uma continuidade ao mesmo tempo: se Gong Yoo representava o lado coreano da organização, Blanchett aparece como o rosto internacional — e é difícil imaginar melhor escolha.

O próprio Front Man (Lee Byung-hun), personagem que sobreviveu às três temporadas, parece surpreendido quando a vê. A forma como a câmara a apresenta, a sua linguagem corporal e o famoso som do ddakji a bater no chão transformam uma simples cena numa promessa de que o jogo… pode estar longe de ter terminado.

E agora? Vai haver uma quarta temporada?

Oficialmente, a Netflix ainda não confirmou uma continuação. Mas com o sucesso global, a expansão para outras geografias e uma nova personagem misteriosa, tudo aponta para que este possa ser o início de um novo ciclo — talvez com uma escala mais global, mais perigosa… e ainda mais viciante.

Onde ver Squid Game?

As três temporadas de Squid Game estão disponíveis em exclusivo na Netflix em Portugal, no Brasil e em praticamente todos os mercados internacionais.

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Conclusão

Com uma reviravolta de última hora e uma participação surpresa digna de tapete vermelho, Squid Game provou mais uma vez que sabe jogar com as emoções e expectativas do público. E se esta for mesmo a despedida, é uma saída com estrondo. Mas se for apenas o começo de algo maior… então o mundo que se prepare. O jogo pode ter só começado.

Novo ‘Superman’ de James Gunn Promete Esperança, Nostalgia e uma Lufada de Ar Fresco no DCU

David Corenswet veste a capa e estreia-se como o novo Homem de Aço num filme que promete redefinir o super-herói para uma nova geração

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Uma Nova Era Começa… com o Homem de Sempre

Lançar um novo universo cinematográfico com Superman é uma jogada arriscada. Afinal, estamos a falar do super-herói original, o arquétipo de todos os outros. James Gunn, conhecido pelo seu humor ácido em filmes como Guardians of the Galaxy ou The Suicide Squad, surpreende ao liderar um projeto que exige seriedade, coração e — acima de tudo — esperança.

Mas é precisamente isso que este novo Superman pretende trazer. De acordo com o que o Collider apurou durante a visita ao set em Cleveland (terra natal de Jerry Siegel, criador do herói), tudo neste filme grita esperança. Cor, luz, inocência, nostalgia. Um verdadeiro reboot emocional da personagem — e do universo DC — com David Corenswet a encarnar um Clark Kent humilde e compassivo, e Rachel Brosnahan no papel de uma Lois Lane destemida e já ciente da identidade secreta do seu colega de redação.

Um Visual à Antiga com Espírito Modern

Beth Mickle, a designer de produção, aponta palavras-chave como “nostalgia”, “Americana”, “brilho” e “esperança” como guias do visual do filme. Esqueçam a palete de cinzentos de Man of Steel; este Superman é vibrante, colorido, com um Daily Planet meticulosamente recriado, recheado de pormenores e referências (há quase 100 easter eggs no filme!).

Mesmo a Fortaleza da Solidão é reinventada — uma mistura entre o clássico palácio de cristal e formas inspiradas em Avatar: O Caminho da Água, com cristais a emergirem como ondas geladas. Lá dentro, não há apenas tecnologia Kryptoniana — há um laboratório, um mini-zoo e até uma supercomputadora, numa homenagem ao Superman da Era de Prata dos comics.

David Corenswet: O Clark Kent Que Queremos (e Precisamos)

Corenswet não está aqui para copiar Christopher Reeve ou Henry Cavill. Ele quer trazer algo novo, mas respeitador do legado. Para isso, mergulhou no icónico All-Star Superman, de Grant Morrison, para capturar não só o tom esperançoso da personagem, mas também a sua “nerdice gentil” e solitária.

“O mais divertido é interpretar o Clark”, confessa o ator. “É onde está o verdadeiro desafio.” O filme arranca com Superman no meio da batalha mais difícil da sua vida — uma escolha deliberada para nos apresentar um herói em crise, vulnerável, e pronto a crescer.

Uma Equipa de Sonho com Personalidade

A química entre Corenswet e Brosnahan foi determinante para o casting. Segundo o ator, a escolha foi feita depois de apenas uma leitura conjunta. Emma Mackey chegou a ser uma séria candidata ao papel de Lois, mas foi Brosnahan quem encaixou na visão de Gunn — uma atriz com confiança, presença e vontade de explorar cada cena até à última linha de diálogo.

Do lado do Daily Planet, encontramos Skyler Gisondo como um Jimmy Olsen ingénuo e entusiasmado (que pensava estar a fazer audição para Superman!) e Wendell Pierce como Perry White, o editor sempre um passo atrás nas notícias, mais preocupado com a manchete do que com a verdade à frente dos olhos.

Lex Luthor: O Vilão à Altura, Literalmente

Nicholas Hoult interpreta um Lex Luthor contemporâneo — um bilionário tecnológico que se esconde por detrás de uma imagem pública imaculada. O ator revela que, apesar de ter feito audições para Superman, sempre teve um pressentimento de que Lex seria o papel certo.

Inspirado não só por Gene Hackman e Michael Rosenbaum, Hoult vê Luthor como um idealista: “Ele acredita que a humanidade deve ser dona do seu próprio destino, e vê em Superman uma ameaça à autodeterminação.” O seu covil, por sinal, é um delírio de brutalismo dos anos 60 e 70, geometria agressiva e cores retro — uma visão contrastante com a clareza solar de Clark.

Mister Terrific e os Outros Super-Heróis em Jogo

Edi Gathegi encarna Mister Terrific, outro herói do DCU, que partilha cenas com quase todas as personagens principais. Embora Superman o veja como um aliado próximo, Gathegi diz que a relação é mais funcional do que emocional. A máscara do personagem, inspirada na tecnologia de banda desenhada, inicialmente causou desconforto ao ator — até perceber o seu contexto e propósito.

James Gunn: Esperança, Sem Perder o Pé na Terra

Gunn, co-CEO da DC Studios, quer que cada projeto no novo DCU tenha identidade própria. Nada de obrigações interligadas estilo Marvel. Como disse Chantal Nong, produtora executiva: “Consistentes, mas não conectados.”

O realizador também deixou claro: se não tivesse sido despedido da Marvel temporariamente, talvez nunca tivesse escrito este Superman. Ironia do destino? Talvez. Mas um presente para os fãs, sem dúvida.

Superman para os Nossos Tempos

Rachel Brosnahan definiu este filme de forma certeira: “Uma injecção de esperança no braço.” Num mundo saturado de cinismo, Superman de James Gunn surge como uma proposta luminosa, emocional e nostálgica, mas sem cair na ingenuidade.

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Chega aos cinemas a 11 de Julho. E se tudo correr bem, será o primeiro passo de uma nova era dourada para a DC.

O Mistério Está Lançado: “Smoke” Chega à Apple TV+ e Põe Taron Egerton a Caçar Incendiários

A nova minissérie inspirada em crimes verídicos promete incendiar o interesse dos fãs de true crime e thrillers policiais

🔥 Dois incendiários em série. Um detetive atormentado. Uma cidade em chamas. Este é o ponto de partida de Smoke, a nova aposta da Apple TV+ que estreou a 27 de junho com os dois primeiros episódios — e que promete deixar-nos a arder por mais, todas as sextas-feiras.

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Depois do sucesso de Black Bird, Taron Egerton volta a mergulhar no submundo do crime em mais uma criação de Dennis Lehane, um mestre do noir moderno e autor de Mystic River e Shutter Island. Desta vez, o foco está nos incêndios criminosos — e nas mentes perigosamente brilhantes por detrás do fumo.

Baseada em factos reais e num podcast de culto

Smoke é inspirada no podcast Firebug, que investigou um caso verídico e arrepiante envolvendo dois incendiários em série que espalharam o caos em várias comunidades. Lehane pega nesse material inflamável e transforma-o numa minissérie de nove episódios passada numa cidade fictícia — Umberland — que mais parece uma Seattle alternativa com o céu sempre coberto por nuvens (e cinzas).

Egerton no centro do incêndio

Taron Egerton assume o papel de um detetive perturbado, à beira da ruína emocional, que se junta a um especialista em fogos (o enigmático investigador interpretado por John Leguizamo) para tentar travar os ataques devastadores que assolam a cidade. Entre os suspeitos e o fumo, a verdade teima em escapar.

O elenco é de luxo: Jurnee Smollett, Greg Kinnear e Anna Chlumsky emprestam peso dramático a uma narrativa que mistura tensão, psicologia criminal e a sensação constante de que tudo pode rebentar — ou arder — a qualquer momento.

Ah, e para os melómanos: o tema de abertura é assinado por Thom Yorke, o vocalista dos Radiohead. Escusado será dizer que a atmosfera sonora está à altura da cinematografia obscura.

Thriller psicológico ou estudo de carácter?

Mais do que uma simples caçada ao criminoso, Smoke coloca-nos dentro das cabeças das personagens. O foco não está apenas no “quem fez isto?”, mas sim no “porque é que alguém faria isto?”. Com planos demorados, diálogos intensos e aquela típica tensão que Dennis Lehane sabe orquestrar como poucos, a série posiciona-se como um dos grandes destaques do verão televisivo.

E, se a estrutura semanal te parece antiquada, acredita: cada episódio deixa pistas, reviravoltas e cliffhangers suficientes para justificar a espera.


Onde ver Smoke?

A série está disponível em exclusivo na Apple TV+, com os episódios a estrearem todas as sextas-feiras. Neste momento, já estão disponíveis os dois primeiros episódios.

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Vale a pena?

Se gostaste de MindhunterTrue Detective ou Black Bird, então Smoke é provavelmente o teu próximo vício. Inteligente, tenso e cheio de fumo (mas com muito fogo por detrás), é uma história que nos obriga a olhar o mal de frente — e tentar percebê-lo antes que ele nos consuma.

Vê de seguida o inside look:

Carmy Está de Volta à Cozinha: Já Estreou a Nova Temporada de “The Bear”

A quarta temporada já chegou ao Disney+… e vem servida com tensão, excelência e muito mais do que simples pratos

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Preparem os nervos e o apetite: The Bear está de volta com a quarta temporada — e todos os episódios já estão disponíveis no Disney+. Lançada a 26 de junho (um ano depois da estreia da terceira temporada), esta nova leva de dez episódios continua a acompanhar Carmy e a sua equipa na odisseia de transformar o seu restaurante em Chicago num verdadeiro templo de excelência culinária.

Mas se achavam que tudo estava bem na vida deste grupo de cozinheiros apaixonados, desenganem-se. Porque, como a série sempre nos habituou, a tensão é cortada à faca.

“Com desafios à espreita a cada canto, a equipa tem de se adaptar, transformar e ultrapassar os obstáculos”, resume a sinopse oficial da plataforma. “A busca pela excelência não reside apenas em ser melhor, mas em perceber aquilo que é realmente importante.”

E não se trata apenas de receitas. É sobre relações, sacrifícios, obsessões, identidade. E sim, tudo temperado com a intensidade crua que tornou esta série num fenómeno mundial.

Um fenómeno que não abranda

Criada por Christopher Storer, The Bear conquistou os críticos, os prémios e o público. A segunda temporada arrebatou 11 Emmys — o maior número de sempre para uma série de comédia num só ano — e a série já foi nomeada três vezes como Programa de Televisão do Ano pelo American Film Institute.

Nesta nova temporada, voltamos a ver Jeremy Allen White no papel de Carmy, acompanhado por um elenco cada vez mais sólido: Abby Elliott, Lionel Boyce, Liza Colón-Zayas, Matty Matheson, Oliver Platt e Molly Gordon. Todos trazem profundidade e autenticidade a uma narrativa que, embora situada numa cozinha, fala sobre a vida em ebulição.

“Nunca estás sozinho”

No trailer da nova temporada, Carmy deixa no ar uma frase que resume o espírito da série: “Há uma coisa realmente verdadeira sobre restaurantes… nunca estás sozinho.”

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E é precisamente nessa colectividade — caótica, desafiadora, mas essencial — que reside o coração de The Bear. Se na primeira temporada o caos era absoluto, agora o caos é sofisticado, mais calculado, mas não menos intenso. Porque crescer — pessoal e profissionalmente — é, por vezes, o maior desafio de todos.

Lilo & Stitch Vai Ter Continuação em Live-Action — E Já é um Fenómeno nas Bilheteiras 🌺👽

Stitch está de volta — e mais descontrolado do que nunca — num novo capítulo em imagem real que promete derreter corações (e destruir mobiliário)

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🚗💨 Experiência 626 a postos! A Disney acaba de anunciar oficialmente aquilo que já parecia inevitável: “Lilo & Stitch 2” em versão live-action está em desenvolvimento. E quem fez o anúncio? O próprio Stitch, claro, a bordo de um descapotável cor-de-rosa a passear-se pelos estúdios da Disney como quem diz “a casa é minha”.

A escolha do dia não foi ao acaso: o anúncio foi feito a 26 de junho — ou 6/26 — uma referência direta ao número da experiência genética de Stitch, antes da pequena Lilo lhe dar um nome e uma família.

Um sucesso que pede mais

A primeira versão live-action de Lilo & Stitch, realizada por Dean Fleischer Camp e filmada no Havai, chegou aos cinemas no fim-de-semana prolongado do Memorial Day e tem sido um verdadeiro furacão tropical: já ultrapassou os 914 milhões de dólares nas bilheteiras mundiais e está prestes a tornar-se o primeiro filme de 2025 a ultrapassar a marca dos mil milhões.

Enquanto isso, outras adaptações live-action da Disney, como o polémico Branca de Neve, ficaram bem longe destes números (apenas 205,7 milhões mundialmente), reforçando a força invulgar desta dupla entre uma miúda havaiana e um alien com tendências destrutivas.

Stitch: um fenómeno pop 🌀

O sucesso não é surpresa. Stitch é, desde a estreia da versão animada em 2002, um dos personagens mais adorados e rentáveis da Disney. Um verdadeiro ícone que mistura caos, ternura e uma boa dose de destruição acidental. Nos parques temáticos, nas lojas e no coração de milhões, Stitch rivaliza com Mickey e Elsa em termos de popularidade.

Por isso mesmo, a continuação em imagem real parece mais uma celebração do que uma aposta arriscada. Com a base sólida de fãs e o entusiasmo global pela primeira adaptação, esta sequela é, basicamente, um “ohana” garantido para os cofres da Disney.

O que esperar de “Lilo & Stitch 2”?

Ainda sem detalhes oficiais sobre enredo ou elenco, espera-se que o novo capítulo aprofunde a ligação entre Lilo e Stitch — ou talvez explore novas experiências genéticas à solta no arquipélago havaiano. A versão original animada teve várias sequelas diretas para vídeo e uma série de televisão, por isso o material de inspiração não falta.

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Aliás, com o atual ritmo da Disney em transformar clássicos em live-action e expandir universos já adorados, não seria de estranhar ver Stitch a entrar numa espécie de “Multiverso do Caos Azul” no futuro…

Vin Diesel Quer Reunir Dom e Brian: Final de Velocidade Furiosa  Já Tem Data e Pode Trazer Paul Walker de Volta

Fast 11 estreia em abril de 2027 e Vin Diesel promete o regresso às origens… e talvez ao impossível

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🚗💨 Os motores ainda nem começaram a aquecer, mas Vin Diesel já lançou uma bomba: Fast & Furious 11, o capítulo final da saga, pode marcar o regresso de Brian O’Conner, a personagem eternamente associada ao falecido Paul Walker. A revelação foi feita este sábado, durante o evento Fuel Fest, em Pomona, Califórnia, onde Diesel surgiu ao lado de Tyrese Gibson e Cody Walker, irmão de Paul.

“Reunir Dom e Brian”

Perante uma multidão de fãs, Vin Diesel revelou os três requisitos que colocou ao estúdio para aceitar a data de estreia de abril de 2027:

“Primeiro, trazer a franquia de volta a Los Angeles. Segundo, voltar à cultura automóvel, às corridas de rua. E o terceiro… reunir Dom e Brian O’Conner.”

O público delirou, mas ficou no ar a grande pergunta: como poderá Brian regressar se Paul Walker morreu tragicamente em 2013, aos 40 anos? Desde então, a personagem foi homenageada com emoção em Fast & Furious 7, num dos finais mais sentidos da história do cinema de ação.

Paul Walker: Regresso digital?

A possibilidade de um regresso de Brian implica, inevitavelmente, tecnologia digital. Já vimos exemplos no próprio universo Fast, com os irmãos de Paul Walker a servirem como duplos em cenas finais. O cinema já conseguiu recriar Carrie Fisher em Star Wars e até jovens Harrison Ford em Indiana Jones e o Marcador do Chega — por isso, não é de todo impensável ver Brian O’Conner a surgir para uma última corrida ao lado de Dom.

No entanto, nenhum detalhe técnico foi confirmado. A frase de Diesel pode indicar uma simples homenagem, uma participação simbólica ou até um envolvimento mais ambicioso com recurso a CGI. Para já, a especulação é tanta como os cavalos de potência dos carros da saga.

O que sabemos sobre Fast & Furious 11?

Ainda sem título oficial (Fast 11Fast Finale… ou talvez algo ainda mais absurdo como Fast ∞ Furious), sabe-se que o filme será o grande encerramento da saga, tal como prometido em Fast X (2023), anunciado como a primeira parte de uma conclusão em duas metades.

Recorde-se que Fast X arrecadou mais de 700 milhões de dólares em bilheteira global — um sucesso financeiro, mesmo com um orçamento astronómico de 340 milhões. Mas o que Fast X trouxe em ação explosiva, ficou a dever em coesão narrativa. Espera-se agora que o capítulo final feche este universo com chave de ouro (e nitroglicerina).

Regressar às raízes

Diesel quer que o fim seja também um regresso à essência da sagaruas de Los Angeles, corridas ilegais, tuning e aquela fraternidade de garagem que fez do primeiro filme um fenómeno cultural em 2001.

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Com o passar dos anos, a saga Fast tornou-se um festival de acrobacias impossíveis e cenas de ação ao estilo Missão: Impossível com rodas, mas parece que o objetivo agora é voltar à simplicidade do asfalto, da velocidade e da ligação humana. E, claro, à memória de Paul Walker.

“28 Anos Depois” Passa a Marca dos 100 Milhões e Já É o Maior Sucesso da Trilogia

O regresso de Danny Boyle ao universo dos zombies está a dar frutos — e a prometer ainda mais sangue no futuro

Quem diria que uma pandemia de “raiva cinematográfica” continuaria a contagiar bilheteiras mais de duas décadas depois? 28 Years Later, a aguardada sequela de 28 Days Later (2002) e 28 Weeks Later (2007), não só chegou aos cinemas com impacto, como já ultrapassou a marca simbólica dos 100 milhões de dólares de receita mundial.

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Com um fim de semana que somou mais 9,7 milhões nos Estados Unidos e uns sólidos 13,7 milhões no mercado internacional, o filme já arrecadou 103 milhões a nível global — e isto após apenas duas semanas em cartaz.

Não é apenas um marco simbólico. É também um feito histórico dentro da própria trilogia, ultrapassando 28 Days Later ($83M) e 28 Weeks Later ($64M), embora seja importante notar que estes foram filmes com orçamentos bastante inferiores.

Os zombies ainda mordem forte

Apesar da concorrência de peso — como F1, o novo filme de corridas de Brad Pitt, e M3GAN 2.0, a sequela da boneca assassina —, 28 Years Later manteve-se firme no top do box office. A queda de 68% em relação à semana de estreia (30 milhões nos EUA) poderia levantar alarmes, mas internacionalmente a descida foi bem mais suave (49%).

E há outro fator a jogar a seu favor: a má prestação de M3GAN 2.0 acabou por libertar muitos fãs do terror para outras opções mais… putrefactas.

A história (e o elenco) renascem

A nova entrada na saga passa-se quase três décadas após a primeira infeção do chamado rage virus e acompanha um grupo de sobreviventes numa ilha isolada, até que um pai e o seu filho partem numa missão ao continente. O elenco é de luxo: Jodie Comer, Aaron Taylor-Johnson, Jack O’Connell, Ralph Fiennes e o estreante Alfie Williams.

Mas o que está realmente a entusiasmar os fãs é a promessa de um regresso: o personagem de Cillian Murphy (Jim), que deu início a tudo em 28 Days Later, poderá regressar no próximo capítulo. O próprio Boyle deixou claro que isso depende da performance comercial deste filme — e por agora, tudo indica que o regresso está bem encaminhado.

O que vem a seguir?

A Sony tem um plano bem definido para esta nova trilogia. A próxima paragem será 28 Years Later: The Bone Temple, já filmado e com estreia marcada para janeiro de 2026, realizado por Nia DaCosta (Candyman). E, claro, todos os olhos estão postos no eventual capítulo final — com Boyle de volta à cadeira de realizador e Murphy no centro da ação.

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Com um orçamento de 60 milhões, o filme ainda tem algum caminho a percorrer até gerar lucro direto. Mas se atingir os 150 milhões de dólares globais, o objetivo da Sony estará cumprido. Para já, 28 Years Later está bem lançado. E os zombies continuam a morder.

Mark Hamill Confessa Arrependimento: “Devia Ter Ficado Calado Sobre o Último Jedi”

O eterno Luke Skywalker faz as pazes com Rian Johnson e revela a história sombria que criou para justificar a versão controversa do seu personagem

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Mark Hamill, o rosto icónico de Luke Skywalker na saga Star Wars, voltou a falar sobre The Last Jedi… e desta vez com outra postura. Depois de anos a expressar reservas públicas sobre o rumo da personagem em Os Últimos Jedi, o ator de 72 anos reconhece agora que talvez tenha ido longe demais nas suas críticas.

Em entrevista ao podcast Bullseye with Jesse Thorn, Hamill declarou:

“Gostava de esclarecer isto – o Rian Johnson é um dos realizadores mais talentosos com quem já trabalhei. O facto de ter falado publicamente sobre a minha insatisfação com as motivações do Luke pode ter afectado as coisas de uma forma que, talvez, eu devesse ter mantido para mim.”

“Jedis não desistem”… mas este desistiu

No filme de 2017, Luke é retratado como um eremita derrotado, que se auto-exilou depois de falhar na formação de Ben Solo (Kylo Ren). Para muitos fãs — e para o próprio Hamill — esta abordagem chocava com o espírito combativo do personagem.

“Disse ao Rian: ‘Isto só faria com que o Luke redobrasse os seus esforços.’ Ele respondeu: ‘Mas a tua academia foi dizimada.’ E eu repliquei: ‘Eu vi planetas inteiros a serem destruídos! O Luke aguentava-se firme perante a adversidade.’”

Ainda assim, o ator deixou claro que, apesar da discordância, sempre trabalhou com total dedicação para dar vida à visão do realizador.

O Luke de Hamill: uma tragédia familiar

Sem encontrar justificação no argumento, Hamill decidiu criar o seu próprio passado sombrio para explicar o comportamento apático do Jedi.

A sua versão? Luke teria abandonado a Ordem Jedi por amor. Casou-se, teve um filho, mas tudo ruiu quando a criança se matou acidentalmente com um sabre de luz. A esposa, consumida pela dor, suicidou-se.

“Essas histórias de crianças que morrem por armas deixadas ao alcance tocaram-me profundamente”, confessou Hamill. “Queria algo que fizesse sentido para mim, algo que justificasse alguém abandonar uma crença quase religiosa.”

Apesar de esta narrativa alternativa nunca ter sido explorada no ecrã, Hamill diz que Rian Johnson deu-lhe liberdade para trabalhar o seu próprio “método interior”.

“O problema é que pareço estar contra o Rian. E não estou”

Hamill aproveitou a entrevista para afastar a ideia de que tenha qualquer má relação com Johnson. Pelo contrário, elogiou a criatividade do realizador e afirmou que a sua mágoa era puramente criativa, não pessoal.

“O único aspeto infeliz nisto tudo é que ouvi comentários de fãs a pensar que eu não gosto do Rian. E nada podia estar mais longe da verdade.”

O veredicto final

Hoje, Hamill olha para trás com maturidade. Assume que The Last Jedi é “um grande filme” e que, apesar das suas reservas iniciais, o mais importante era servir a história e colaborar com respeito.

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Uma lição de humildade Jedi — com anos de atraso, mas sempre bem-vinda.