Dune: Part Three Já Tem Título Oficial — e Denis Villeneuve Vai Levar Paul Atreides ao Fim da Linha

Realizador vai filmar cenas em IMAX e prepara-se também para… James Bond?!

ver também : O Mad Max Preferido de Mel Gibson Não É Aquele Que Estás a Pensar

Preparem os stillsuits e ajustem os olhos à luz de Arrakis: Dune: Part Three está oficialmente a caminho — com título confirmado, revelações intrigantes e, claro, promessas de mais épico visual. Após o estrondoso sucesso de Dune: Part Two, que arrecadou mais de 700 milhões de dólares nas bilheteiras mundiais, Denis Villeneuve regressa para adaptar Dune Messiah, o terceiro livro da saga escrita por Frank Herbert. E sim, ao contrário do que muitos esperavam, o filme não se chamará Dune: Messiah — o realizador canadiano decidiu manter a coerência e optou por um simples, mas eficaz, Dune: Part Three.

Villeneuve, que conquistou o estatuto de autor sci-fi da década, está a preparar mais um colosso visual, e algumas cenas serão filmadas com câmaras IMAX. Embora ainda não esteja no patamar técnico de Christopher Nolan (que vai filmar The Odyssey inteiramente neste formato), Villeneuve continua a investir na grande escala para garantir que Dune seja uma experiência tão sensorial quanto narrativa.

Paul Atreides: Messias, Imperador… e Vítima da Sua Própria Profecia

Para quem conhece os livros de Frank Herbert, o caminho de Paul Atreides em Messiah está longe de ser triunfal. Agora imperador do universo conhecido e adorado como figura messiânica pelos Fremen, Paul vê-se cercado por conspirações políticas, traições internas e um império que começa a desmoronar — tudo enquanto a maior ameaça de todas cresce no ventre de Chani.

E se em Dune: Part Two já tínhamos sentido o peso que esta personagem de Zendaya começa a ganhar, Villeneuve promete que Part Three dará ainda mais tempo de antena (e profundidade) a Chani. Uma escolha interessante e coerente, sobretudo tendo em conta o desfecho ambíguo da segunda parte.

De Arrakis para Londres: Villeneuve Vai Realizar o Próximo 007

Se Paul Atreides enfrenta conspirações em casa, Villeneuve está prestes a entrar no mundo de espiões mais famoso do cinema: o realizador foi confirmado como o novo responsável pelo reboot de James Bond. Para muitos, esta é uma escolha ousada, mas entusiasmante — afinal, poucos têm o rigor visual, o controlo tonal e o sentido de espectáculo que Villeneuve demonstrou em filmes como ArrivalBlade Runner 2049 e, claro, Dune.

“Sou fã de Bond desde criança. O 007 tem um lugar especial na minha memória cinéfila. É uma honra e uma enorme responsabilidade”, disse o realizador num comunicado oficial, prometendo manter a tradição, mas também abrir caminho para “novas missões”.

Com Dune: Part Three confirmado e James Bond no horizonte, Denis Villeneuve está a consolidar-se como um dos grandes nomes do cinema mainstream autoral. Um realizador que não tem medo de arriscar — e que, felizmente, parece cada vez mais autorizado a fazer exactamente aquilo que quer.

ver também : É Oficial: Denis Villeneuve Vai Realizar o Próximo Filme de James Bond

Vingadores em Rota de Colisão: As Fotos de “Avengers: Doomsday” Que Estão a Fazer Explodir a Internet

Um crossover gigantesco está a caminho — e os bastidores já estão a revelar algumas surpresas (e heróis inesperados 👀)

O multiverso está oficialmente fora de controlo — e Avengers: Doomsday promete juntar as peças todas numa colisão épica. As novas imagens do set do filme mais aguardado da Fase 6 do Universo Cinematográfico Marvel (MCU) já estão a circular online… e são tudo menos discretas.

ver também: Dune: Part Three Já Tem Título Oficial — e Denis Villeneuve Vai Levar Paul Atreides ao Fim da Linha

As fotos mostram um cenário futurista — uma nave espacial ou base intergaláctica? — onde três figuras chamaram imediatamente a atenção dos fãs mais atentos: Danny Ramirez (o novo Falcão), Wyatt Russell (John Walker/U.S. Agent) e Ebon Moss-Bachrach em modo motion capture como The Thing, dos Fantastic Four.

E como se isso não bastasse, Letitia Wright, a nova Black Panther, também foi vista nos bastidores, aparentemente prestes a entrar em acção. Sim, o MCU está mesmo a preparar o seu maior “team-up” de sempre — e os fãs mal conseguem conter o entusiasmo.

Um Elenco Que Dá a Volta ao Universo Marvel

Com estreia marcada para 18 de Dezembro de 2026, Avengers: Doomsday está a montar um dos elencos mais ambiciosos da história do cinema de super-heróis. Preparem-se para ver nomes de todas as eras e cantos do MCU:

  • Chris Hemsworth como Thor
  • Pedro Pascal como Reed Richards
  • Vanessa Kirby como Sue Storm
  • Anthony Mackie como o novo Capitão América
  • Sebastian Stan como Bucky/Winter Soldier
  • Letitia Wright como Shuri/Black Panther
  • Paul Rudd como Ant-Man
  • Simu Liu como Shang-Chi
  • Florence Pugh como Yelena Belova
  • Kelsey Grammer como Beast
  • Lewis Pullman como Sentry
  • Joseph Quinn como Johnny Storm
  • David Harbour como Red Guardian
  • Tenoch Huerta como Namor
  • Hannah John-Kamen como Ghost
  • Winston Duke como M’Baku
  • Tom Hiddleston como Loki

E como se o lineup dos Vingadores já não fosse épico o suficiente, Doomsday ainda traz de volta uma verdadeira tempestade de mutantes — com rostos bem familiares dos X-Men:

  • Patrick Stewart como Professor X
  • Ian McKellen como Magneto
  • Alan Cumming como Nightcrawler
  • Rebecca Romijn como Mystique
  • James Marsden como Cyclops
  • Channing Tatum como Gambit (finalmente!)

O Que Esperar de “Doomsday”?

A Marvel mantém-se em silêncio quanto ao enredo exacto, mas o título sugere um confronto cataclísmico — talvez o verdadeiro “fim de tudo” no multiverso. Será o equivalente marveliano de Endgame, mas com ainda mais peças no tabuleiro?

Sabemos que Reed Richards, Sue Storm e o resto dos Fantastic Four terão um papel central. E com figuras como Loki, Namor, Sentry e até Magneto em jogo, é difícil imaginar um vilão que consiga unir todos estes heróis… ou talvez seja precisamente isso que Doomsday nos reserva.

ver também : Garfield Vai Voltar ao Cinema: Chris Pratt Confirma Regresso Como a Voz do Gato Mais Preguiçoso do Mundo

Os rumores sugerem que o filme servirá de ponte directa para Secret Wars e encerrará algumas das linhas narrativas abertas desde WandaVisionLoki e Multiverse of Madness. Ou seja: preparem-se para um épico onde literalmente tudo pode acontecer.

O Mad Max Preferido de Mel Gibson Não É Aquele Que Estás a Pensar

À boleia de explosões reais e sem efeitos especiais, o actor revelou qual dos três filmes originais guarda mais no coração

🔥👀 Numa época em que Furiosa ainda faz barulho nas salas de cinema e Mad Max: Fury Road já é considerado um clássico moderno, não nos podemos esquecer de quem deu o rosto (e o olhar perdido) ao primeiro Max: Mel Gibson. E numa rara aparição pública na MegaCon de Orlando, em Fevereiro de 2025, o actor não teve problemas em escolher o seu preferido da trilogia original. Spoiler: não é aquele onde contracena com Tina Turner.

ver também : James Gunn Promete um Superman Mais Colorido e Optimista: “Quero Trazer de Volta a Alegria”

Mel Gibson apontou sem hesitação:

Acho que o segundo episódio era o melhor. Era puro. Era só uma perseguição. Do ponto de vista do público, acho que foi o mais hábil. Tinha grandes emoções. Nada de efeitos especiais, eles atiravam coisas de cima de um camião.

Estamos, claro, a falar de Mad Max 2: O Guerreiro da Estrada (The Road Warrior, 1981), um verdadeiro fenómeno da acção pós-apocalíptica que levou ao extremo a fórmula do primeiro filme e elevou George Miller a novo guru da realização física — antes de “green screens” e efeitos gerados por IA.

A trilogia original: do punk à poeira

O primeiro Mad Max (1979) foi feito com trocos (literalmente: Mel Gibson foi pago com valores irrisórios) e abriu portas a um universo onde o colapso da sociedade era retratado com couro, ferros retorcidos e gasolina a escorrer da tela. Mas foi o segundo filme que consolidou a personagem e o estilo — menos diálogo, mais acção, mais poeira.

Em Mad Max: Além da Cúpula do Trovão (1985), Gibson contracenou com Tina Turner e o tom tornou-se mais operático, com direito a crianças perdidas e regras de luta dignas de um jogo de tabuleiro. Embora seja um filme de culto por direito próprio, O Guerreiro da Estrada continua a ser o favorito dos puristas… e de Gibson.

George Miller: o génio do caos

O que faz de Mad Max uma das franquias mais respeitadas do cinema de acção é a sua capacidade camaleónica. George Miller reinventou a saga várias vezes: começou com filmes crus e quase experimentais, passou para produções mais ambiciosas nos anos 80, e voltou em força com Fury Road (2015) e Furiosa (2024), dois épicos visuais aclamados pela crítica — filmados com efeitos práticos e coreografias insanas que nos fazem suar só de ver.

Mel Gibson: o homem, o mito, o Max original

Apesar de todos os Max que vieram depois (Tom Hardy, e agora Anya Taylor-Joy a expandir o universo), Mel Gibson continua a ser o rosto associado à personagem. E mesmo que a sua carreira tenha tomado rumos variados — de Braveheart a O Patriota, passando por comédias românticas improváveis — o papel que o catapultou para o estrelato mantém-se intacto na memória colectiva.

ler também: O Mundo Continua Louco, 40 Anos Depois: Brazil, de Terry Gilliam, Ainda Nos Persegue

Na dúvida sobre por onde começar esta saga furiosa? O próprio Mel recomenda: volta ao segundo filme, sobe para o Interceptor e acelera rumo ao deserto.

Depois de Barbie, vem aí Hot Wheels: Mattel aposta em Jon M. Chu para acelerar rumo ao próximo grande sucesso

Realizador de Wicked e Crazy Rich Asians prepara filme de acção sobre os carrinhos mais famosos do planeta

ver também : “Grantchester” Está de Volta: Mistérios, Segredos e Chá Quente na Nova Temporada da Série Britânica

🚗💥 A Mattel não quer abrandar. Depois do fenómeno global que foi Barbie, a empresa de brinquedos norte-americana está pronta para meter o pé no acelerador com Hot Wheels, a adaptação cinematográfica da sua icónica linha de carrinhos. E para comandar esta nova corrida rumo ao sucesso, o escolhido foi Jon M. Chu, o realizador por detrás de filmes como Crazy Rich AsiansNow You See Me 2 e, mais recentemente, a versão cinematográfica de Wicked.

Com a estreia da segunda parte de Wicked prevista para Novembro, Jon M. Chu já tem o próximo desafio no horizonte: transformar um brinquedo de quatro rodas numa aventura digna das grandes bilheteiras. A aposta é clara — repetir a fórmula de sucesso de Barbie, que rendeu dois Óscares e dominou 2023 como a maior bilheteira do ano.

O que esperar do filme de Hot Wheels?

Ainda sem muitos detalhes sobre o enredo, sabe-se apenas que o argumento será escrito por Juel Taylor e Tony Rettenmaier, a dupla que colaborou em Creed II e They Cloned Tyrone. Segundo a descrição avançada pela Deadline, o filme será “uma obra de acção inspirada na linha de brinquedos mais vendida da Mattel, que apresentará alguns dos veículos mais importantes e velozes do mundo”.

Jon M. Chu já expressou o seu entusiasmo:

Hot Wheels sempre foi mais do que velocidade — é sobre imaginação, ligação e a emoção de brincar. Levar esse espírito para o grande ecrã é uma oportunidade incrível.”

Uma parceria poderosa: Mattel + Warner Bros + Bad Robot

Tal como em Barbie, a Mattel volta a unir esforços com a Warner Bros. Pictures e a Bad Robot, produtora de J. J. Abrams, para garantir que Hot Wheels seja um blockbuster à altura da sua herança cultural. E não é pouca coisa — com mais de 8 mil milhões de unidades vendidas desde o seu lançamento em 1968, os Hot Wheels são um símbolo da infância de várias gerações e uma presença constante na cultura pop.

Este é mais um dos muitos projectos cinematográficos em preparação nos bastidores da Mattel Studios. Depois de Barbie, a empresa já confirmou o desenvolvimento de filmes inspirados em franquias como Masters of the UniversePolly PocketMonster HighRock ‘Em Sock ‘Em Robots, a mítica Bola 8 Mágica e até o jogo de cartas UNO. É oficial: o armário dos brinquedos está aberto, e Hollywood não tem mãos a medir.

ver também : James Gunn Confirma: Argumento de The Batman Part II Está Pronto — e É “Óptimo”

Brinquedos são o novo petróleo?

Num mundo em que propriedades intelectuais são cada vez mais valiosas, os brinquedos estão a tornar-se minas de ouro para os estúdios. O sucesso de Barbie provou que, com uma boa equipa criativa e uma abordagem fresca, até os brinquedos mais inesperados podem dar origem a filmes relevantes, emocionantes e até premiados. Será Hot Wheels o próximo grande fenómeno? A corrida já começou.

“Lilo & Stitch” dá asas ao cinema: Junho foi o melhor mês em espectadores desde 2019

Cinemas portugueses celebram números históricos, com destaque para o fenómeno “Lilo & Stitch”

ver também: Lilo & Stitch Passam por Cima do Minecraft e Apontam ao Primeiro Milhão do Ano 🏄‍♀️🌺

Depois de anos de incerteza, bilheteiras vazias e salas às moscas, os cinemas portugueses parecem ter reencontrado o seu público. Junho de 2025 foi, oficialmente, o melhor mês em espectadores desde 2019, com quase um milhão de entradasnas salas do país. E quem liderou este movimento de regresso ao grande ecrã? Nada mais, nada menos do que um certo extraterrestre azul com queda para o caos — Lilo & Stitch.

Segundo os dados revelados esta semana pelo Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA), os cinemas registaram 994 mil espectadores em junho, o que representa um crescimento de 34,6% em relação ao mesmo mês de 2024. Já no que toca às receitas, os números são ainda mais impressionantes: 6,5 milhões de euros — o melhor mês de junho de que há registo (pelo menos desde 2004). E sim, parte desse recorde pode dever-se à subida dos preços dos bilhetes… mas não só.

Stitch, o rei das bilheteiras

Com apenas pouco mais de um mês em exibição, o novo Lilo & Stitch já conquistou 560 mil espectadores e 3,5 milhões de euros em bilheteira, tornando-se o filme mais visto do ano em Portugal. A reinvenção live-action do clássico animado da Disney provou ser um verdadeiro fenómeno, tanto entre nostálgicos como entre novas gerações — e parece ter dado ao mercado português o impulso que há muito se esperava.

Mas não é só de alienígenas fofinhos que se fazem os bons resultados: o público nacional está, aos poucos, a regressar às salas e a diversificar os seus interesses. No acumulado do primeiro semestre de 2025, registaram-se 5,5 milhões de espectadores e 35,1 milhões de euros em receita, uma subida de 16,6% e 20,6%, respetivamente, face ao mesmo período de 2024.

E o cinema português?

Apesar dos bons números gerais, o cinema nacional continua a ter um percurso mais discreto. A produção portuguesa mais vista até agora em 2025 é On Falling, da realizadora Laura Carreira, com 13 mil espectadores e 75 mil euros de receita desde a sua estreia em março. Um valor modesto, mas importante num panorama que ainda procura visibilidade e apoio continuado por parte das audiências.

Depois da tempestade… a bilheteira?

Os dados do ICA confirmam aquilo que muitos no sector já vinham a sentir: há vontade de ir ao cinema, há espaço para o crescimento e — com os filmes certos — há público. A quebra pandémica e as greves em Hollywood abrandaram o ritmo, mas os números de junho mostram que o cinema em sala não só está vivo, como tem fôlego para mais.

E com estreias de peso a caminho, como Superman de James Gunn, Moana 2 e Freakier Friday, tudo indica que o segundo semestre poderá ser ainda mais auspicioso. Agora, resta saber se o público continuará a dizer “aloha” às bilheteiras — ou se Stitch já gastou toda a magia.

“Grantchester” Está de Volta: Mistérios, Segredos e Chá Quente na Nova Temporada da Série Britânica

A 10.ª temporada estreia agora em Portugal, com episódios disponíveis na Filmin e no Prime Video

ver também : O Mundo Continua Louco, 40 Anos Depois: Brazil, de Terry Gilliam, Ainda Nos Persegue

Preparem as chávenas de chá e os sentidos dedutivos: Grantchester está de regresso — e os fãs portugueses já podem acompanhar a nova temporada, com estreia simultânea na Filmin e no Prime Video. A popular série policial britânica, ambientada nos anos 50, chega à sua 10.ª temporada com mais mistérios, dramas familiares e aquele charme irresistivelmente campestre que conquistou o público ao longo da última década.

Se nos Estados Unidos a estreia aconteceu a 15 de Junho, em Portugal os episódios já começaram a chegar às plataformas de streaming — uma excelente notícia para quem não quer esperar pelas emissões televisivas ou andava a adiar o reencontro com o detetive mais educado de Inglaterra.

Geordie e Alphy: uma dupla improvável com muito para resolver

A nova temporada traz de volta Robson Green, no papel do incansável DI Geordie Keating, e Rishi Nair como o carismático Reverendo Alphy Kottaram, sucessor espiritual (e não só) das figuras religiosas que desde o início da série têm ajudado a resolver os homicídios que teimam em surgir na idílica vila de Cambridgeshire.

Segundo a sinopse oficial, a dupla vai continuar a enfrentar os seus demónios pessoais enquanto tenta manter a ordem em Grantchester. Alphy, agora mais integrado na comunidade, é obrigado a confrontar segredos do passado que têm estado cuidadosamente escondidos. Será que conseguirá abrir o coração — ou vai ter de enfrentar a verdade sobre si próprio?

O que esperar desta temporada?

Para lá dos crimes, a série continua a explorar temas como a fé, a sexualidade, os traumas de guerra e as tensões sociais do pós-guerra. A nova temporada promete “ainda mais mistério, desventura e romance”, nas palavras do próprio canal ITV, que renovou a série com entusiasmo.

A criadora e argumentista Daisy Coulam mostrou-se orgulhosa pelo regresso da equipa: “Este programa é um testemunho do nosso elenco e equipa maravilhosos. Estou muito grata e orgulhosa por podermos voltar para uma 10.ª temporada e mais um verão glorioso em Grantchester.”

No elenco regressam também Al Weaver como Leonard Finch, Tessa Peake-Jones como Mrs C, Kacey Ainsworthcomo Cathy Keating, Oliver DimsdaleNick BrimbleBradley Hall e Melissa Johns.

A longevidade de um clássico moderno

Estreada originalmente em 2014 e baseada nas personagens criadas por James Runcie, Grantchester conseguiu manter-se relevante ao longo de dez temporadas, reinventando-se com novas personagens sem perder o seu ADN. A troca de protagonistas — com Alphy a suceder ao carismático Sidney Chambers (James Norton) e depois a Will Davenport (Tom Brittney) — provou ser um sucesso junto dos fãs, mantendo os índices de audiência elevados tanto no Reino Unido como nos EUA.

ver também : Murderbot: A Inteligência Artificial Mais Sarcástica da Galáxia Está Aqui para (Não) Lidar Connosco

Se ainda não se rendeu aos encantos de Grantchester, talvez esteja na altura. E se já é fã, então sabe que o verdadeiro prazer da série não está apenas nos crimes — está nos olhares trocados ao som do sino da igreja, nas conversas à sombra de uma macieira e nas tensões que fervilham sob a superfície de uma comunidade aparentemente pacífica.

“Superwoke”? James Gunn Responde à Polémica: Superman é uma História de Bondade — e de Imigração

Director enfrenta críticas de comentadores conservadores nos EUA por dizer que Superman “é um imigrante” — e não recua

ver também: James Gunn Confirma: Argumento de The Batman Part II Está Pronto — e É “Óptimo”

James Gunn voltou a dar nas vistas. Mas desta vez, o realizador de Superman não está a ser falado pelos efeitos especiais nem pelas escolhas de elenco. Está a ser alvo de críticas por… lembrar algo que qualquer fã dos comics sabe desde sempre: Superman é, literalmente, um imigrante de Krypton.

No entanto, após uma entrevista ao The Times of London, onde Gunn descreveu Superman como “a história de um imigrante que veio de outro lugar”, o realizador viu-se no meio de uma tempestade mediática vinda da ala conservadora dos Estados Unidos. Canais como a Fox News apressaram-se a acusar o filme de ser “Superwoke”, com comentários inflamados que compararam o herói a membros de gangues ou criticaram o suposto “tom moralista”.

Gunn mantém-se firme: “Este é um filme sobre bondade”

Na passadeira vermelha da estreia mundial de Superman, em Los Angeles, James Gunn recusou alimentar a polémica. “Não tenho nada a dizer a quem espalha ódio”, afirmou. “Este é um filme sobre bondade, e acho que isso é algo com que toda a gente se pode identificar.”

Para Gunn, o filme reflecte não apenas os ideais do herói, mas também uma visão sobre a América enquanto país formado por imigrantes. “Superman é a história da América”, disse. “Para mim, é sobretudo uma história que diz que a bondade humana é um valor — e é algo que temos vindo a perder.”

Elenco defende visão do realizador

A defesa do filme não veio só de James Gunn. Nathan Fillion, que interpreta o Lanterna Verde Guy Gardner, respondeu com sarcasmo à indignação nas redes sociais: “Alguém precisa de um abraço. É só um filme, pessoal.”

Já Sean Gunn, irmão do realizador e intérprete de Maxwell Lord, foi mais direto: “O filme é exactamente sobre isto. Amamos os nossos imigrantes. Se não gostas disso, então não és americano. Dizer não aos imigrantes é ir contra o ideal americano.”

A declaração provocou ainda mais reacções — o que, ironicamente, apenas reforça o ponto de vista do próprio filme: vivemos tempos em que a bondade, o acolhimento e a empatia se tornaram ideologias polémicas.

Um super-herói para todos

Com estreia marcada para 11 de Julho, Superman é o primeiro grande capítulo do novo DCU de James Gunn e Peter Safran, na fase intitulada Gods and Monsters. O elenco inclui David Corenswet como Clark Kent, Rachel Brosnahan como Lois Lane, Nicholas Hoult como Lex Luthor, e nomes como María Gabriela de Faría, Skyler Gisondo, Sara Sampaio, Sean Gunn, Edi Gathegi, Isabel Merced e Nathan Fillion.

ver também : James Gunn Promete um Superman Mais Colorido e Optimista: “Quero Trazer de Volta a Alegria”

A visão de Gunn pode não agradar a todos, mas uma coisa é certa: o seu Superman veio com uma missão clara — não apenas salvar o mundo, mas lembrar-nos que a bondade e o acolhimento são, também eles, superpoderes.

James Gunn Confirma: Argumento de The Batman Part II Está Pronto — e É “Óptimo”

A sombra do Cavaleiro das Trevas volta a crescer enquanto o novo DCU se ergue nos céus com o Superman de James Gunn

Enquanto Superman prepara a sua aterragem triunfal nas salas de cinema a 11 de Julho, James Gunn aproveitou a passadeira vermelha da estreia mundial para lançar uma bomba no universo paralelo de Gotham: o argumento de The Batman Part II já está terminado — e, nas palavras do próprio, “é óptimo”.

ver também : James Gunn Promete um Superman Mais Colorido e Optimista: “Quero Trazer de Volta a Alegria”

O anúncio foi curto e directo, mas mais do que suficiente para incendiar o entusiasmo dos fãs da visão noir de Matt Reeves. Recorde-se que o realizador de The Batman (2022) partilhou no mês passado a fotografia da capa do argumento terminado, com o icónico símbolo do morcego em destaque — um gesto silencioso que deixou os seguidores atentos a adivinhar novidades.

Duas visões, dois mundos, um universo em expansão

Gunn, agora à frente dos destinos da DC Studios ao lado de Peter Safran, tem sido claro quanto à separação entre o seu novo DCU — que arranca oficialmente com Superman, na fase intitulada Gods and Monsters — e o universo de Matt Reeves, a que chamam internamente Batman Epic Crime Saga.

Este “Bat-verso” paralelo inclui não só o aclamado filme de 2022, protagonizado por Robert Pattinson, como também a série The Penguin, centrada na personagem interpretada por Colin Farrell e lançada em 2024 na Max.

Um regresso esperado… mas adiado

O regresso do morcego ao grande ecrã sofreu um adiamento considerável: The Batman Part II tem agora estreia marcada para 1 de Outubro de 2027. Apesar da frustração de alguns fãs, Gunn já apelou publicamente para que deixem Matt Reeves trabalhar em paz — literalmente pedindo para que “saiam de cima do homem” (com uma linguagem ligeiramente mais colorida).

Matt Reeves, por sua vez, garantiu em declarações anteriores que a história vai dar continuidade aos acontecimentos do primeiro filme, mas espera surpreender os espectadores: “Estamos a fazer algo que continua a narrativa, mas que espero que surpreenda as pessoas.”

ver também: O Mundo Continua Louco, 40 Anos Depois: Brazil, de Terry Gilliam, Ainda Nos Persegue

Com o argumento fechado e as filmagens previstas ainda para este ano, o caminho está traçado. Resta agora esperar pacientemente que o detective mais sombrio da DC volte a Gotham — e ao grande ecrã.

James Gunn Promete um Superman Mais Colorido e Optimista: “Quero Trazer de Volta a Alegria”

O novo DCU arranca com David Corenswet como Clark Kent e uma abordagem que deixa a escuridão de lado (sem esquecer o peso emocional)

ver também : O Conselho Que Henry Cavill Deu a David Corenswet Antes de Passar a Capa de Superman

É o início de uma nova era para os super-heróis da DC e James Gunn quer que comece com cor, alegria e… menos trauma familiar. O realizador e novo chefe da DC Studios, ao lado de Peter Safran, explicou que o seu Superman — com estreia marcada para 11 de Julho — vai fugir à abordagem sombria de Zack Snyder e recuperar o espírito vibrante das histórias em quadradinhos que o apaixonaram na infância.

“Em certo sentido, o filme é mais leve. Mas há também muito peso emocional nele”, afirmou Gunn durante a estreia mundial do filme. E embora reconheça que não há maneira de contar uma boa história sem conflitos, o novo Supermannão parte do mesmo lugar escuro que o vimos nos tempos de Man of Steel ou Batman v Superman.

Um Superman com pais presentes (finalmente!)

Uma das maiores mudanças está na origem emocional de Clark Kent. “Ele vem de uma família não disfuncional, com pais que o amam e o apoiam emocionalmente. Cresceu num lar cheio de amor e isso molda quem ele é”, explicou o realizador. “É um tipo bastante bem resolvido… apesar de não ser perfeito.”

Gunn quer com isso recuperar o lado inspirador da personagem: alguém que é bom, não porque sofreu, mas porque foi bem amado. E isso, na visão do cineasta, é raro — e precioso.

A nova cara do Homem de Aço

David Corenswet veste agora o icónico fato azul e capa vermelha, assumindo o manto deixado por Henry Cavill. Rachel Brosnahan interpreta Lois Lane, Nicholas Hoult é o novo Lex Luthor e María Gabriela de Faría surge como The Engineer. O elenco inclui ainda Skyler Gisondo, Sara Sampaio, Sean Gunn, Edi Gathegi, Anthony Carrigan, Isabela Merced e Nathan Fillion, dando corpo a várias caras familiares do universo DC.

O filme inaugura a nova fase da DC — Gods and Monsters — e pretende ser o primeiro tijolo sólido do que James Gunn espera que seja um novo império cinematográfico com mais coerência e criatividade do que as tentativas anteriores.

este: Scarlett Johansson Torna-se a Rainha de Hollywood com “Jurassic World: Rebirth”

E sim, segundo o próprio Gunn, há espaço para alegria, cores vivas e até algum humor — características que os fãs mais saudosos da banda desenhada original agradecerão.

O Mundo Continua Louco, 40 Anos Depois: Brazil, de Terry Gilliam, Ainda Nos Persegue

O clássico distópico celebra quatro décadas enquanto o seu criador tenta, mais uma vez, concretizar o impossível

ver também : Lilo & Stitch Passam por Cima do Minecraft e Apontam ao Primeiro Milhão do Ano 🏄‍♀️🌺

Foi há precisamente 40 anos que Terry Gilliam nos atirou de cabeça para um pesadelo burocrático tão delirante quanto profético. Brazil, lançado em 1985, continua a ser um dos filmes mais visionários de sempre — uma mistura explosiva de Kafka, Orwell e Monty Python — e, segundo o próprio realizador, continua dolorosamente actual. A propósito do aniversário do filme, Gilliam foi ao Umbria Film Festival em Itália, e o que devia ser apenas uma celebração nostálgica acabou por ser também um desabafo sobre os desafios do cinema actual… e do futuro (ou falta dele).

A luta contra o sistema… dentro e fora do ecrã

Na entrevista ao Deadline, Gilliam confessou que ainda hoje se lembra vividamente da guerra que travou com a Universal para que Brazil fosse lançado tal como o concebeu — sem finais felizes impostos nem cortes “amistosos”. O que parecia uma loucura tornou-se lenda: Gilliam desafiou os estúdios, venceu, e abriu uma brecha de liberdade criativa que durou… algumas semanas. “Depois voltou tudo ao mesmo”, admite, entre risos e resignação.

Mas talvez a maior ironia de todas é que o mundo retratado em Brazil, feito com metáforas carregadas e humor negro, parece ter envelhecido como um vinho amargo — cada vez mais real, cada vez mais próximo. “As pessoas perguntam como é que eu sabia que o mundo ia ser assim”, diz Gilliam. “Mas era só olhar à volta. Já era assim.”

A burocracia mudou de forma, mas o pesadelo mantém-se

Se nos anos 80 Gilliam lutava contra formulários em duplicado e departamentos de informação omnipresentes, hoje enfrenta um inimigo mais subtil mas igualmente castrador: a falta de coragem dos estúdios. O cineasta de 83 anos está a tentar tirar do papel Carnival at the End of Days, uma comédia apocalíptica em que Deus decide destruir a humanidade por ter arruinado o planeta. O elenco é de luxo — Johnny Depp, Adam Driver, Jeff Bridges, Jason Momoa, Tom Waits, Asa Butterfield — mas, ainda assim, ninguém quer pagar a conta.

“O problema é que os produtores estão todos com medo”, explica. “Ninguém quer arriscar com ideias fortes ou provocadoras.” Gilliam lamenta que o cinema de hoje seja tecnicamente perfeito, mas sem alma. “Vejo filmes bem feitos, mas que não me fazem pensar. Não me chocam. Não me mudam.”

Satirizar o mundo já não chega — o mundo ultrapassou a sátira

Um dos maiores obstáculos? Donald Trump. Literalmente. O argumento de Carnival at the End of Days foi escrito em 2020, mas Gilliam confessa que o regresso do ex-presidente baralhou-lhe os planos. “Trump tornou-se o próprio carnaval. É difícil satirizar o mundo quando ele próprio se tornou uma sátira.”

Mesmo assim, não desiste. “Tenho saudades de filmar”, admite. “Até pensaria em trabalhar com a Netflix… mas continuo a sonhar com ecrãs gigantes, som a rebentar e aquela experiência quase religiosa de entrar numa sala escura para ver cinema.”

ver também : Charlize Theron Atira-se a Hollywood: “Os Estúdios Têm Medo de Mulheres em Filmes de Acção”

E o legado de Brazil?

Para Gilliam, o filme continua a viver não dentro dele, mas nas reacções do público. “Não vejo os meus filmes depois de os acabar”, diz. “Mas há dois anos vi As Aventuras do Barão Munchausen em 4K e pensei: ‘Isto é mesmo bom! Gostava de ter feito isto.’” E talvez essa seja a verdadeira magia dos filmes de Terry Gilliam: mesmo que ele já não se reconheça neles, nós reconhecemo-nos. E precisamos deles mais do que nunca.

Lilo & Stitch Passam por Cima do Minecraft e Apontam ao Primeiro Milhão do Ano 🏄‍♀️🌺

O remake live-action da Disney torna-se o maior sucesso de bilheteira de 2025… até agora

ver também : Charlize Theron Atira-se a Hollywood: “Os Estúdios Têm Medo de Mulheres em Filmes de Acção”

Sim, é verdade: Lilo e o seu adorável monstro azul estão a fazer história no cinema… outra vez. O remake em imagem real de Lilo & Stitch tornou-se o filme da Motion Picture Association (MPA) com maior receita global de 2025, ultrapassando o rival pixelado da Warner Bros, A Minecraft Movie. O número mágico? Uns impressionantes 957,6 milhões de dólares a nível mundial, dos quais 553,9 milhões vêm de fora dos Estados Unidos.

E ainda nem chegaram ao fim da corrida. O filme, realizado por Dean Fleischer Camp, continua forte na sua sexta semana em cartaz e, ao que tudo indica, vai mesmo tornar-se o primeiro filme de Hollywood a bater a marca do bilião de dólares em 2025. A Disney já pode respirar fundo… e preparar o champanhe.

A batalha dos titãs: Havai vs. blocos de construção

Apesar de Lilo e Stitch estarem a liderar a nível global, A Minecraft Movie ainda se mantém como o filme mais lucrativo nos EUA, com 423,9 milhões de dólares, à frente dos 403,7M do remake havaiano. Ambas as produções são, de resto, os únicos dois títulos a ultrapassar os 900 milhões de dólares este ano — e os únicos a passar a “barreira dos 400” na bilheteira americana.

Mas atenção: o que Lilo & Stitch está a fazer internacionalmente é digno de aplauso. Só no México arrecadou 66,1 milhões, seguido do Reino Unido (47,1M), França (39,8M), Brasil (36M), Alemanha (30,2M), e Espanha (25,9M). É já o filme mais rentável de 2025 em países como França, Itália, Espanha, Brasil e toda a América Latina.

Nostalgia feminina a liderar bilheteiras

Um dado curioso (e promissor): o público de Lilo & Stitch é composto em 62% por mulheres. Juntando este fenómeno ao sucesso de outros títulos recentes como How to Train Your Dragon e Moana 2, ambos com forte audiência feminina, a mensagem para os estúdios é clara: investir em propriedades nostálgicas com mulheres à cabeça compensa. E muito.

Com Freaky Friday 2 (com Jamie Lee Curtis e Lindsay Lohan) previsto para estrear a 8 de Agosto, a Disney pode muito bem estar a preparar o seu próximo jackpot emocional e comercial.

Do Disney+ para o mundo

Este sucesso não surgiu do nada. A saga Lilo & Stitch tem vindo a ganhar força nos últimos anos, com mais de 579 milhões de horas de visualização no Disney+ globalmente — 306 milhões só do filme original. E se estás à espera de merchandising… a Disney tem boas razões para sorrir: as vendas de produtos com o Stitch passaram de 200 milhões de dólares em 2019 para 2,6 mil milhões em 2024. Sim, leste bem.

ver também : Murderbot: A Inteligência Artificial Mais Sarcástica da Galáxia Está Aqui para (Não) Lidar Connosco

Agora que o sucesso está mais que confirmado, a máquina da casa do rato Mickey já anunciou: vem aí uma sequela em imagem real. E tendo em conta o que aconteceu com este primeiro filme… podemos esperar mais bilheteiras esgotadas, corações derretidos e, claro, muito Ohana.

Charlize Theron Atira-se a Hollywood: “Os Estúdios Têm Medo de Mulheres em Filmes de Acção”

A estrela de Mad Max: Fury Road denuncia os preconceitos da indústria e defende mais oportunidades para protagonistas femininas

ver também : Murderbot: A Inteligência Artificial Mais Sarcástica da Galáxia Está Aqui para (Não) Lidar Connosco

Charlize Theron não tem papas na língua — e ainda bem. Numa entrevista recente ao The New York Times, a actriz sul-africana decidiu apontar o dedo à indústria que tantas vezes a elogia… mas que hesita quando é hora de investir em mulheres como protagonistas de acção. E a crítica foi clara: Hollywood tem medo de arriscar em filmes de acção com mulheres à frente do combate.

“É mais difícil. Toda a gente sabe disso”, disse Charlize. “Filmes de acção com protagonistas femininas não são aprovados com a mesma frequência que os que têm homens no papel principal. E o que mais me frustra é que os homens têm carta branca.”

Homens podem falhar. Mulheres, nem por isso.

A vencedora de um Óscar foi ainda mais longe, ao realçar o duplo padrão absurdo que reina em Hollywood.

“Quando os homens falham, continuam a receber oportunidades. Quando uma mulher faz um filme que não corre tão bem, muitas vezes não volta a ter hipótese. Os olhos estão sempre postos em nós.”

Theron, que ao longo da sua carreira mostrou ser uma força imparável em títulos como Mad Max: Fury RoadAtomic BlondeThe Old GuardThe Italian Job ou Fast & Furious 8, sabe bem do que fala. Não são suposições — é experiência no terreno.

E mais: mesmo com provas dadas, a resistência continua.

“Não é um risco que os estúdios queiram correr, mas arriscam vezes sem conta no mesmo actor masculino, mesmo que ele tenha feito vários filmes de acção que não funcionaram.”

Corpo em movimento, corpo em risco

Apesar da crítica à indústria, Charlize não esconde o seu amor pelo género.

“Adoro dançar, mas nunca poderia voltar a ser bailarina, certo? Os filmes de acção deram-me essa oportunidade de voltar a ser física, de contar histórias com o corpo.”

E sim, esse amor tem custos. A actriz confessou que já passou por múltiplas cirurgias e “várias fracturas” ao longo dos anos, fruto das exigentes cenas de acção que assume com entrega total.

“Sou propensa a acidentes”, brincou, com um sorriso que esconde cicatrizes reais.

A Guerra Continua

Theron regressou recentemente ao papel de Andy em The Old Guard 2, a sequela do filme de 2020 que se tornou um dos maiores êxitos da Netflix. Mas apesar do sucesso e da aclamação crítica, a batalha para que filmes de acção com protagonistas femininas sejam encarados com a mesma seriedade — e potencial de bilheteira — continua.

Enquanto isso, Hollywood continua a investir milhões em sagas lideradas por homens… mesmo quando os resultados não justificam o entusiasmo.

ver também: O Conselho Que Henry Cavill Deu a David Corenswet Antes de Passar a Capa de Superman

Theron não está a pedir favores. Está apenas a exigir equidade. E é difícil não concordar com ela. Afinal, se há alguém que provou que uma mulher pode liderar um blockbuster de acção com garra, estilo e impacto global… é Charlize.

Murderbot: A Inteligência Artificial Mais Sarcástica da Galáxia Está Aqui para (Não) Lidar Connosco

Durante décadas, fomos ensinados a temer a chegada de inteligências artificiais conscientes. Desde o Ash de Alien até ao famoso Exterminador Implacável, o cinema pintou um quadro sombrio onde os robots inevitavelmente se voltam contra os humanos. Mas e se estivéssemos todos errados? E se a maior ameaça das máquinas não fosse destruir-nos… mas simplesmente ignorar-nos?

ver também : O Conselho Que Henry Cavill Deu a David Corenswet Antes de Passar a Capa de Superman

Bem-vindos ao universo de Murderbot, a nova série protagonizada por Alexander Skarsgård que adapta com brilho a saga literária de Martha Wells, The Murderbot Diaries. Esta não é mais uma história de um robô que quer ser humano. Este é o relato sarcástico, cansado e inesperadamente comovente de um cyborg que só quer estar sossegado no canto dele a ver telenovelas espaciais.

“Eu fui programado para obedecer aos humanos. E os humanos… bem, são uns idiotas.”

Assim se apresenta Murderbot nos primeiros minutos da série. E pronto, está lançado o tom. Esta unidade de segurança, uma mistura de circuitos, músculos clonados e pele artificial, hackeou o seu próprio módulo de obediência para se libertar das ordens humanas — mas, em vez de se revoltar ou fundar um império robótico, decide dedicar-se àquilo que realmente lhe interessa: ver televisão.

Mais especificamente, The Rise and Fall of Sanctuary Moon, uma espécie de Star Trek com traços de Telenovela das 3. Murderbot adora. Acha que é entretenimento premium. Os humanos acham que é lixo. E é aqui que reside parte da genialidade desta série: o cyborg não quer ser como nós. Recusa emoções humanas, acha demonstrações de afecto repugnantes e só quer que o deixem em paz com os seus episódios.

Um herói relutante com uma biblioteca de memes internos

A interpretação de Skarsgård é soberba. Com uma expressão sempre entre o tédio e o desprezo contido, dá vida a um protagonista que é, ao mesmo tempo, antissocial, ultra-eficaz e involuntariamente cativante. A sua relação com a equipa de humanos, especialmente com a cientista Mensah (interpretada por Noma Dumezweni), revela camadas emocionais que o próprio Murderbot detesta admitir.

A série acerta em cheio ao apresentar este robot como um espelho desconfortável — não daquilo que as máquinas podem tornar-se, mas daquilo que os humanos projectam nas máquinas. Murderbot aprende a imitar empatia, não porque sente, mas porque viu isso na televisão. E, mesmo assim, a equipa começa a vê-lo como um ser com valor. Um dos momentos mais deliciosos é ver Murderbot a tentar manter as aparências robóticas enquanto reprime qualquer tentativa de “ligação emocional”.

Uma nova abordagem à ficção científica

A realização dos irmãos Chris e Paul Weitz capta bem o espírito do material original: uma mistura de ficção científica dura com crítica social embalada em humor mordaz. A estética é sóbria, mas rica, com planetas poeirentos, laboratórios decrépitos e uma tecnologia que parece sempre demasiado próxima da obsolescência — tal como o próprio Murderbot, um modelo em segunda mão comprado pela equipa apenas porque era barato.

Há também ecos de clássicos como FireflyBattlestar Galactica e até Blade Runner, mas sempre com um desvio cómico que lembra The Hitchhiker’s Guide to the Galaxy, especialmente nas narrações interiores do protagonista. Murderbot comenta tudo: os humanos, as suas decisões estúpidas, o drama excessivo das séries, e até a própria missão em que está envolvido.

Uma máquina com livre-arbítrio… e gosto duvidoso em televisão

O maior medo da humanidade — que as máquinas nos ultrapassem — é aqui substituído por algo mais hilariantemente trágico: a ideia de que, mesmo depois de atingir a autonomia, uma IA poderá ser tão apática quanto um estagiário em final de contrato. Murderbot tem livre-arbítrio. E o que faz com ele? Vê maratonas de séries. Evita contacto visual. E suspira (literal ou metaforicamente) sempre que alguém tenta “falar sobre sentimentos”.

Ao mesmo tempo, há algo de profundamente humano nesta recusa da humanidade. Murderbot não quer salvar ninguém. Mas também não quer ver ninguém a morrer por estupidez. E assim vai-se revelando uma inesperada bússola moral, muito mais sofisticada do que muitos humanos com batimento cardíaco e ego inflado.

ver também : Scarlett Johansson Recebeu um “Email Gigante” de Bryce Dallas Howard ao Entrar no Mundo dos Dinossauros

Murderbot é, em suma, uma brilhante reinvenção do clássico tema do “robô consciente”. Em vez de desejar ser humano, esta IA despreza-nos, evita-nos… e acaba, inevitavelmente, por nos comover. Porque, no fundo, quem nunca quis desligar o mundo lá fora e afundar-se em horas de ficção inútil? Murderbot é o anti-herói do século XXI que não sabíamos que precisávamos — e que provavelmente nos ignoraria se lho disséssemos.

O Conselho Que Henry Cavill Deu a David Corenswet Antes de Passar a Capa de Superman

“Divirte-te com isso” — O novo Homem de Aço revela o gesto comovente de dois dos seus antecessores

Com o novo filme Superman prestes a marcar o arranque oficial da nova fase do universo DC, David Corenswet — o actor de 31 anos escolhido para vestir o icónico fato azul e vermelho — revelou um gesto inesperado e comovente: recebeu cartas de apoio de Henry Cavill e Tyler Hoechlin, dois dos Supermen mais recentes.

ver também : Surpresa em Paris! Wagner Moura Recebe Prémio de Melhor Actor das Mãos de Juliette Binoche

Durante a antestreia londrina do filme, Corenswet contou à estação britânica Heart que ambos os actores o contactaram antes das filmagens para o encorajar nesta nova aventura:

“Tive o prazer de trocar cartas com dois antigos Super-Homens, o Henry Cavill e o Tyler Hoechlin. Foram muito encorajadores e tivemos uma troca de mensagens muito bonita. Estou ansioso por conhecê-los pessoalmente — vai ser fantástico quando conseguirmos estar todos juntos na mesma sala.”

Um conselho simples, mas poderoso

Segundo Corenswet, tanto Cavill como Hoechlin deram-lhe o mesmo conselho:

“Disseram-me para me divertir. O que, honestamente, é muito ao estilo do próprio Superman.”

Num papel tantas vezes debatido por fãs, realizadores e estúdios, é reconfortante ver que a passagem de testemunho foi feita com respeito e espírito de camaradagem. E não deixa de ser simbólico que o novo Clark Kent tenha sido recebido com palavras gentis, e não com rivalidades ou comparações indesejadas.

O adeus definitivo de Henry Cavill

Recorde-se que Henry Cavill chegou a anunciar oficialmente o seu regresso ao papel de Superman em 2022, mas acabaria por ser informado pouco tempo depois que não faria parte da nova visão do universo DC encabeçada por James Gunn e Peter Safran.

“Tive uma reunião com o James Gunn e o Peter Safran e foi uma notícia triste: afinal não vou regressar como Superman”, escreveu Cavill na altura, num desabafo nas redes sociais.

Apesar da desilusão, Cavill manteve a classe e desejou sorte ao novo elenco:

“Respeito a decisão. Eles têm um universo para construir. Desejo-lhes toda a sorte do mundo.”

Preparar-se para ser um ícone

Corenswet confessou ainda que o primeiro passo que deu ao saber que tinha o papel foi inscrever-se no ginásio. Mas não foi uma decisão tomada ao acaso — partiu de uma sugestão muito específica do realizador James Gunn:

“O James disse-me: ‘Estás em boa forma, mas trabalha os ombros.’ Pode parecer algo menor, mas para mim foi importante.”

A escolha de Corenswet para este novo capítulo do Homem de Aço está longe de ser casual: com uma aparência que faz lembrar uma fusão entre Christopher Reeve e Henry Cavill, e um estilo mais optimista e caloroso, o novo Superman promete recuperar o espírito mais clássico e inspirador do herói.

Um elenco de luxo para um novo recomeço

Ao lado de Corenswet, brilham Rachel Brosnahan como Lois Lane e Nicholas Hoult como Lex Luthor — duas escolhas que têm vindo a entusiasmar os fãs. O filme marca o início oficial do novo universo DC e será lançado em Julho de 2025 com o título Superman (anteriormente conhecido como Superman: Legacy).

Com Cavill a sair pela porta da frente e Corenswet a entrar com humildade e entusiasmo, talvez esteja finalmente a nascer uma nova era para o último filho de Krypton. E, pelos vistos, começa com uma carta — e um sorriso.

ver também : Scarlett Johansson Torna-se a Rainha de Hollywood com “Jurassic World: Rebirth

Surpresa em Paris! Wagner Moura Recebe Prémio de Melhor Actor das Mãos de Juliette Binoche

“O Agente Secreto” valeu-lhe o troféu em Cannes — e um momento emocionante no Louvre

ver também: “The Old Guard 2”: A Realizadora Fala do Final em Suspense, da Viagem de Charlize Theron no Tempo e da Dança Secreta de Dark Rey

Demorou, mas chegou com estilo. Seis semanas após ter sido distinguido como Melhor Actor no Festival de Cannes 2025Wagner Moura foi finalmente surpreendido com o troféu — e logo pelas mãos da lendária Juliette Binoche. O momento aconteceu num cenário à altura: uma sessão esgotada ao ar livre no Cinema Paradiso Louvre, em Paris, numa celebração especial do cinema brasileiro.

O actor brasileiro, ausente em maio por motivos profissionais, estava longe de imaginar que a presidente do júri de Cannes lhe entregaria pessoalmente o prémio antes da exibição de O Agente Secreto, o thriller de Kléber Mendonça Filho que também valeu ao realizador o Prémio de Melhor Realização.

Um abraço, um elogio… e uma canção brasileira

A surpresa foi digna de cinema. Perante uma plateia repleta, Binoche abraçou Moura e agradeceu-lhe o regresso a Paris. Emocionado, o actor não poupou palavras de admiração:

“Uma das coisas que mais me marcou neste prémio foi o facto de você ter sido a presidente do júri. Receber isto das suas mãos é uma honra que não consigo descrever.”

Binoche devolveu o carinho com um elogio público:

“Adorámos o filme. E adorámos você nele. Por isso, não podíamos deixar de atribuir dois prémios.”

E acrescentou ainda, dirigindo-se ao público:

“Acho que vão gostar muito deste filme…”

Para rematar a noite mágica, Moura dedicou o prémio à cultura brasileira e surpreendeu ainda com um excerto improvisado de Isto Aqui o Que É?, de João Gilberto. Sim, houve samba em Paris. 🥁🎶

Thriller político com sabor brasileiro

O Agente Secreto marca o regresso de Wagner Moura à ficção brasileira, depois de mais de uma década afastado como actor. O filme, descrito como um thriller denso e atmosférico, passa-se no Recife de 1977, durante a ditadura militar, e acompanha Marcelo, um professor universitário com um passado violento que regressa à sua cidade natal… onde descobre que a sua cabeça está a prémio.

“A personagem que interpreto quer viver apenas com os valores que o representam. É terrível que, nos momentos distópicos, prender-se aos seus valores de dignidade seja perigoso”, disse o actor em Cannes.

A realização é de Kléber Mendonça Filho, autor de obras marcantes como Aquarius e Bacurau, e mais uma vez cruza realismo mágico com crítica política numa fórmula que tem conquistado festivais internacionais.

Pré-estreia em Portugal antes da estreia comercial

O filme terá duas sessões especiais já este mês em Portugal, ambas esgotadas:

  • Lisboa, no Cinema São Jorge, a 23 de Julho
  • Porto, no Cinema Trindade, a 25 de JulhoAmbas às 21h00, com presença confirmada do realizador.

ver também . Scarlett Johansson Torna-se a Rainha de Hollywood com “Jurassic World: Rebirth”

estreia comercial está marcada para 6 de Novembro, e promete ser um dos grandes acontecimentos cinematográficos do ano.

“The Old Guard 2”: A Realizadora Fala do Final em Suspense, da Viagem de Charlize Theron no Tempo e da Dança Secreta de Dark Rey

Victoria Mahoney agarra as rédeas da sequela de ação da Netflix e revela bastidores surpreendentes — incluindo música, memórias e… Prince!

ver também: Scarlett Johansson Recebeu um “Email Gigante” de Bryce Dallas Howard ao Entrar no Mundo dos Dinossauros

🗡️ Três anos depois de ter sido filmado, “The Old Guard 2” chegou finalmente à Netflix — e está a liderar o top de visualizações. O filme volta a reunir o grupo de guerreiros imortais liderados por Charlize Theron, mas desta vez com Victoria Mahoney na realização. E se o nome não lhe soa familiar, talvez deva saber que foi a primeira mulher a realizar uma produção Star Wars, como segunda unidade em The Rise of Skywalker.

Em entrevista à Hollywood Reporter, Mahoney revela como se apaixonou pelo primeiro filme ainda em 2020 — ao ponto de o rever repetidamente durante a pandemia. Foi esse entusiasmo que lhe valeu o convite da produtora Skydance, depois de Gina Prince-Bythewood ter abandonado a sequela para se dedicar a The Woman King.

“Continuava a ver o filme e a sentir-me inspirada. Foi um dos únicos filmes de ação com alma que tivemos nesse verão pandémico”, recorda.

Andy, o passado e uma sequência para a eternidade

Um dos momentos mais memoráveis de The Old Guard 2 é uma cena silenciosa, mas poderosa: Andy (Charlize Theron) a caminhar por uma cidade europeia, confrontando memórias de séculos de vida imortal. Mahoney revela que a cena foi feita em apenas dois takes e quase sem efeitos especiais, com a equipa a ensaiar com câmaras de bolso nos estúdios Cinecittà, em Roma.

“Queríamos que o público sentisse o que é andar por um lugar que visitaste centenas de vezes ao longo de séculos. As memórias surgem a cada esquina.”

A realizadora preferiu dar prioridade à dimensão emocional de Andy, em vez de repetir batalhas. O resultado? Uma sequência bela, melancólica e cheia de luz.

Cliffhanger? Temos. Terceiro filme? Ainda não se sabe.

O filme termina com um cliffhanger brutal — uma fuga que deixa os fãs à espera do que virá a seguir. Mas Mahoney, que já tem três novos filmes em preparação, não está envolvida em discussões sobre um possível terceiro capítulo.

“Espero que aconteça. Os fãs merecem, o elenco e a equipa merecem. Eu já estarei ocupada noutras coisas, mas adoraria ver para onde vão a seguir.”

Uma história com música, emoção e… Dark Rey a dançar Prince

Entre memórias de gravações e homenagens aos duplos — agora finalmente com Óscar garantido a partir de 2028 — Mahoney recorda também momentos insólitos como ver Daisy Ridley, caracterizada como Dark Rey, a dançar ao som de Prince entre takes de Star Wars.

“Foi inacreditável. Nunca filmei, mas ficou gravado na memória.”

Na rodagem de The Old Guard 2, a música também teve um papel essencial para manter a equipa focada durante longas esperas técnicas.

“Usar música em momentos de stress transforma completamente o ambiente. Basta pôr Prince a tocar e a magia acontece.”

Uma sequela feita com amor… e muito suor

Depois de um processo de pós-produção atrasado por greves e mudanças de equipa, Mahoney reconhece que o tempo extra acabou por ser uma bênção. “Conseguimos reunir talentos que de outra forma estariam ocupados. Tivemos uma equipa de pós-produção de luxo.”

ver também : Scarlett Johansson Torna-se a Rainha de Hollywood com “Jurassic World: Rebirth”

Charlize Theron regressa com força e vulnerabilidade, Veronica Ngô volta como Quỳnh, e há ainda espaço para Uma Thurman, como a misteriosa Discord. Mas no centro de tudo continua a estar a alma da saga: a luta pela humanidade, mesmo quando se é imortal.

Scarlett Johansson Recebeu um “Email Gigante” de Bryce Dallas Howard ao Entrar no Mundo dos Dinossauros

A ex-Claire Dearing deu as boas-vindas calorosas à nova estrela de Jurassic World: Rebirth: “Os fãs são para a vida!”

ver também : Scarlett Johansson Torna-se a Rainha de Hollywood com “Jurassic World: Rebirth”

🦖 Há novas estrelas no parque… e também há passagem de testemunho jurássico! Com a estreia de Jurassic World: RebirthScarlett Johansson junta-se oficialmente à família dos dinossauros — mas fê-lo com uma recepção calorosa por parte de quem já conhece o trilho.

A atriz revelou à revista People que recebeu um longo e afetuoso email de boas-vindas de Bryce Dallas Howard, a intérprete de Claire Dearing nas três últimas entregas da saga.

“Quando fui escolhida, a Bryce contactou-me e estava tão entusiasmada”, contou Scarlett. “Escreveu-me um email enorme sobre a experiência dela, sobre como os fãs são maravilhosos e como isso é uma das partes mais incríveis: fazer parte desta família jurássica e ganhar fãs para a vida.”

Zora Bennett entra em cena… e Bryce continua na plateia

Em Jurassic World: Rebirth, Johansson interpreta Zora Bennett, uma ex-agente de operações secretas enviada para uma das últimas ilhas onde os dinossauros ainda vivem. Junta-se a um elenco de luxo que inclui Jonathan Bailey e Mahershala Ali, naquela que é a sétima entrada oficial da saga iniciada por Steven Spielberg em 1993.

Do outro lado do ecrã, Bryce Dallas Howard, que deu vida à gestora de operações Claire Dearing desde Jurassic World(2015), não esconde a emoção com o novo capítulo:

“Estou tão entusiasmada com Jurassic World: Rebirth! Vou estar na estreia, com certeza. O elenco é incrível — Mahershala Ali, Scarlett Johansson, Jonathan Bailey… Vai ser absolutamente fantástico.”

E se os fãs estão a torcer por um regresso da Claire? Howard não diz que não:

“Daqui a 20 anos, se me pedirem para voltar, voltaria num instante.”

ver também : Michael Douglas Pensa Pendurar as Botas: “Não Estou Reformado, Mas Não Tenho Grandes Intenções de Voltar”

Uma família jurássica que atravessa gerações

A troca de palavras entre Scarlett Johansson e Bryce Dallas Howard mostra bem como a saga Jurassic se tornou mais do que apenas uma série de blockbusters: é uma comunidade de fãs, criadores e atores que continuam a reinventar o mundo dos dinossauros com respeito e entusiasmo. E agora, com Johansson ao leme, a nova era parece em boas mãos — mesmo que essas mãos tenham de fugir de um T-Rex de vez em quando.

Scarlett Johansson Torna-se a Rainha de Hollywood com “Jurassic World: Rebirth”

Atriz destrona Samuel L. Jackson e Robert Downey Jr. como a estrela mais rentável da história do cinema… e sim, os dinossauros ajudaram.

ver também : Brad Pitt, o Feijão e a Flatulência Diabólica: Quando o Método Correu Horrivelmente Mal

🦖 Ela já enfrentou deuses nórdicos, robôs assassinos e supervilões cósmicos, mas agora foi a vez de enfrentar… dinossauros. E com isso, Scarlett Johansson entrou oficialmente para a história: tornou-se a atriz (ou ator) com maior receita de bilheteira da história do cinema, em papéis principais, com um total de 14,8 mil milhões de dólaresarrecadados a nível global.

O marco histórico deve-se ao sucesso imediato de “Jurassic World: Rebirth”, onde Johansson assume o protagonismo da franquia, substituindo Chris Pratt, num papel novo e cheio de adrenalina: Zora Bennett, uma ex-operacional militar enviada para uma das poucas ilhas onde ainda existem dinossauros. O filme arrecadou 318 milhões de dólares nos primeiros seis dias, ficando apenas atrás do fenómeno chinês Ne Zha 2 no ranking de estreias de 2025.

Um império construído com dinossauros… e Vingadores

Boa parte da fortuna cinematográfica de Scarlett Johansson foi construída no universo Marvel. Só com os quatro filmes dos Vingadores e Capitão América: Guerra Civil, arrecadou 8,7 mil milhões de dólares. A isto juntam-se papéis de destaque em Iron Man 2 (a sua estreia como Viúva Negra) e as duas animações Cantar! (Sing) onde deu voz à porco-espinho roqueira Ash.

Segundo o site especializado The Numbers, Scarlett passou agora à frente de:

  • Samuel L. Jackson (anterior detentor do recorde, com 14,6 mil milhões)
  • Robert Downey Jr., com 14,2 mil milhões (dos quais 11,8 mil milhões vêm dos seus nove filmes como Tony Stark/Iron Man)

Curiosamente, dos cinco atores mais rentáveis da história, apenas Tom Hanks não passou pelo universo Marvel. Todos os outros — Johansson, Jackson, Downey Jr. e Chris Pratt — devem o seu estatuto à popularidade global das sagas da Marvel.

O futuro? Dinossauros sim. MCU… provavelmente não.

Scarlett já afirmou várias vezes que não voltará ao papel de Natasha Romanoff / Viúva Negra, apesar das inevitáveis especulações em torno de Avengers: Doomsday (2026) e Secret Wars (2027), onde os multiversos podem servir de desculpa para tudo — até para ressuscitar personagens mortos.

Por agora, é Johansson quem reina, com ou sem o uniforme preto. E caso Downey Jr. venha a recuperar o trono, terá de o fazer com o apoio de novos vilões, como o enigmático Doutor Destino.

ver também : “Missão: Impossível – The Final Reckoning” Supera Spielberg, Mas Está Longe de Cumprir a Sua

Mas a verdade é esta: Scarlett Johansson acaba de fazer história. E fá-lo com estilo, talento e… um velociraptor ao lado.

Michael Douglas Pensa Pendurar as Botas: “Não Estou Reformado, Mas Não Tenho Grandes Intenções de Voltar”

Aos 80 anos, o veterano de Hollywood reflete sobre quase seis décadas de carreira, saúde, família… e uma comédia conjugal com Catherine Zeta-Jones

ver também : Brad Pitt, o Feijão e a Flatulência Diabólica: Quando o Método Correu Horrivelmente Mal

🎭 Michael Douglas não se despede com dramatismo, nem faz discursos de adeus com lágrimas nos olhos. Em vez disso, com um sorriso tranquilo e uma elegância à antiga, o ator revelou recentemente que não tem planos concretos para regressar à representação — a não ser que algo verdadeiramente especial surja.

“Não estou reformado, mas também não tenho grandes intenções de voltar”, afirmou Douglas durante o Festival de Cinema de Karlovy Vary, na República Checa. “Se surgir algo especial, volto. Caso contrário, não.”

Douglas, que completa 81 anos em setembro, falou à imprensa enquanto apresentava uma cópia restaurada de Voando Sobre um Ninho de Cucos (1975), o clássico de Miloš Forman que co-produziu no início da sua carreira — antes mesmo de se tornar um dos rostos mais emblemáticos de Hollywood.

“Não queria ser um daqueles que cai morto no set”

A decisão de parar foi consciente. O último papel no grande ecrã foi em “Ant-Man and the Wasp: Quantumania” (2023), e desde então limitou-se à minissérie “Franklin” (Apple TV+, 2024), onde interpretou Benjamin Franklin. Mas já em 2022 tinha decidido abrandar:

“Percebi que tinha de parar. Estive a trabalhar bastante durante quase 60 anos e não queria ser um daqueles que cai morto no set”, confessou.

Ainda assim, há um projeto curioso no horizonte: “Looking Through Water”, um filme onde contracena com o filho, Cameron Douglas — embora sem data de estreia definida.

Um sobrevivente, literal e figurado

Durante a conferência de imprensa, Douglas também falou abertamente sobre a luta contra um cancro da língua em estágio 4, diagnosticado em 2010. Na altura, recusou cirurgia radical que poderia ter comprometido a fala e, consequentemente, a sua carreira:

“O estágio 4 não é um feriado. Não há muitas opções. Escolhi quimioterapia e radioterapia. A cirurgia teria implicado retirar parte da mandíbula e isso teria sido muito limitador para um actor.”

Vida de casado e uma nova forma de representar

Casado há mais de duas décadas com Catherine Zeta-Jones, Michael Douglas garante que, hoje, os papéis que mais aprecia são os domésticos.

“Tenho um pequeno filme independente em mãos, mas neste momento, no espírito de manter um bom casamento, estou feliz por ser ‘a esposa’”, brincou, arrancando gargalhadas da plateia.

ver também: “Missão: Impossível – The Final Reckoning” Supera Spielberg, Mas Está Longe de Cumprir a Sua

É o tipo de humor afável e auto-consciente que só alguém com décadas de carreira e um Óscar na prateleira pode fazer sem esforço. E se há algo que Douglas provou ao longo da vida é que não precisa de estar em todos os filmes — basta estar no certo.

Brad Pitt, o Feijão e a Flatulência Diabólica: Quando o Método Correu Horrivelmente Mal

O ator tentou levar a sério a sua cena… e acabou por “expulsar” toda a equipa técnica de um café

🥫🎬 Já todos sabíamos que Brad Pitt tem talento, pinta e um Óscar na prateleira. Mas o que talvez não soubéssemos é que, em tempos, tentou ser um actor de Método… e que isso acabou em flatulência épica e fuga colectiva de 60 pessoas de um set de filmagens.

ver também : “F1” Ultrapassa “Napoleão” e Torna-se o Maior Sucesso de Bilheteira da História da Apple

Durante uma hilariante participação no podcast New Heights, apresentado pelos irmãos e jogadores da NFL Jason e Travis Kelce, Brad Pitt contou um episódio insólito dos seus primeiros tempos como actor. A cena? Um homem esfomeado a devorar um prato de feijão com bacon. O problema? Pitt levou o realismo longe de mais.

“Era num café minúsculo, cheio de gente. Estavam lá cerca de 60 pessoas. Estava calor, não se respirava. A minha personagem não comia há dias, e recebe este prato gigante de feijão e bacon. E eu, todo metódico, pensei: ‘É agora. Vou fazer isto a sério’.”

E fez. E repetiu. E repetiu de novo.

“Primeira cena: devoro o prato. Segunda cena: igual. Terceira cena: igual. Quarta vez… algo aconteceu. Fiquei preso na cadeira. E a natureza seguiu o seu curso.”

Inicialmente, pensou que tinha passado despercebido. Engano redondo.

“Pensei, ‘ufa, escapei’. Mas de repente… algo diabólico invadiu a sala. Toda a equipa fugiu do café. Foi indescritível.”

O homem que come em todos os filmes (menos no “F1”)

A ironia? Hoje em dia, Brad Pitt é conhecido por comer em praticamente todos os seus filmes. Tão conhecido, aliás, que há compilações no YouTube como “15 Minutes of Brad Pitt Eating”, com mais de 2,7 milhões de visualizações.

Questionado pelos irmãos Kelce sobre essa curiosa tendência gastronómica cinematográfica, Pitt respondeu com espanto:

“Não percebo porquê. Toda a gente come, não é?”

Desta vez, no entanto, não há cenas a comer no seu mais recente sucesso, F1, onde interpreta um antigo piloto de Fórmula 1 a treinar um novato. O filme já arrecadou 144 milhões de dólares na estreia global, sendo o maior arranque de sempre da Apple no cinema. E segundo a Varietyjá estão a decorrer conversas para uma possível sequela.

ver também: “Missão: Impossível – The Final Reckoning” Supera Spielberg, Mas Está Longe de Cumprir a Sua

Moral da história?

Se alguma vez pensou em entrar no Método… evite pratos de feijão com bacon em ambientes fechados. E se for o Brad Pitt, talvez esteja perdoado — porque nem uma nuvem tóxica num café cheio de gente consegue apagar o brilho de uma carreira destas.