A boneca mais irreverente do cinema está de volta… e não correu lá muito bem.

Depois de se tornar um fenómeno viral em 2023, com danças no TikTok e uma campanha publicitária que parecia saída de uma reunião entre marketeiros e demónios do entretenimento, M3GAN 2.0 chegou aos cinemas e… caiu que nem um robô com bateria fraca.

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Estávamos a falar de um regresso em grande: Universal e Blumhouse apostaram forte, com um orçamento de 25 milhões de dólares (o triplo do primeiro filme), uma presença massiva em tudo o que é evento — desde o Super Bowl até ao RuPaul’s Drag Race — e até nove influencers no elenco. Mas o público disse “não, obrigado” à M3GAN versão sequel.

Uma estreia sem energia

Em vez dos esperados 30 milhões nos EUA, a boneca apenas arrecadou uns tímidos 10,2 milhões no fim-de-semana de estreia, totalizando 17 milhões a nível global. Um verdadeiro balde de água fria depois do sucesso do primeiro filme, que tinha feito 30,4 milhões no arranque e ultrapassado os 180 milhões mundialmente com um orçamento de apenas 12 milhões.

Onde falhou M3GAN 2.0?

Críticos e fãs apontam o dedo ao tom do filme: nem é assustador o suficiente, nem suficientemente cómico, nem suficientemente original. A ideia de transformar M3GAN na protagonista — uma espécie de anti-heroína ao estilo Exterminador Implacável 2 — não caiu bem com todos.

Além disso, a boneca deixou de ser perturbadora. No primeiro filme, a mistura de máscara e CGI dava-lhe um ar estranho e inesquecível. Desta vez, muitos espectadores disseram que parecia “CG barato” e que tinha perdido o seu charme inquietante.

Campanha de marketing: muito barulho, poucas visitas

A promoção foi tudo menos discreta. Outdoors com slogans como “Miss me, Queens?” dirigiam-se ao público LGBTQ+ que tanto apoiou o primeiro filme. No mundo digital, M3GAN apareceu na Drag Race, no Roblox, nas finais da NBA, e até com a jogadora da WNBA Kelsey Plum.

Mas como dizia Alfred Hitchcock, “para promover um bom filme, precisas de um bom filme”. E M3GAN 2.0, apesar do esforço, não conquistou corações (nem carteiras).

Sequências difíceis, mesmo para bonecas assassinas

Não é a primeira vez que uma sequela de terror se espeta à grande. Book of Shadows: Blair Witch 2Amityville II e O Exorcista II são apenas alguns exemplos de continuações que falharam depois de sucessos retumbantes.

No entanto, nem tudo está perdido para o universo M3GAN. A produtora Blumhouse já tem agendada a estreia de SOULM8TE para Janeiro de 2026, um spin-off passado no mesmo mundo mas com uma abordagem mais adulta, ao estilo Atração Fatal com robôs.

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Seja como for, M3GAN 2.0 serviu de lição: às vezes, não basta vestir a boneca com uma roupinha nova e pô-la a dançar outra vez.

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O Diabo Veste Kenneth? Parece que sim! O muito aguardado regresso de The Devil Wears Prada já está a caminho, com filmagens oficialmente iniciadas esta semana — e há uma novidade de peso no elenco: Kenneth Branagh junta-se a Meryl Streep, Anne Hathaway, Emily Blunt e Stanley Tucci nesta sequela que promete um desfile de sarcasmo, estilo e… colapsos editoriais.

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Miranda Priestly está de volta — e não está a lidar bem com o fim da imprensa

O realizador David Frankel volta a ocupar a cadeira de comando nesta sequela do icónico filme de 2006, e, segundo os primeiros detalhes revelados, a nova história vai mergulhar nos desafios da era digital: Miranda Priestly (Meryl Streep) vê-se obrigada a enfrentar o colapso da indústria das revistas e terá de engolir algum orgulho para reconstruir pontes com a sua antiga assistente Emily Charlton (Emily Blunt), agora uma poderosa executiva no mundo do luxo e dona de um orçamento publicitário invejável.

Quanto a Kenneth Branagh, este dará vida ao marido de Miranda, numa relação que promete ser tudo menos pacífica. Não é todos os dias que se entra no universo Prada — e certamente não é com calçado raso.

“Porque é que eu e a Meryl somos sempre más uma para a outra nos filmes?”

A pergunta foi lançada por Emily Blunt, em tom de brincadeira, quando falou recentemente sobre o projeto. “Temos sempre beef uma com a outra. Não sei o que é. Esperemos que, desta vez, resolvamos isso”, confessou a atriz, que também se prepara para estrear o drama The Smashing Machine com Dwayne Johnson e liderar o novo thriller de Steven Spielberg em 2025.

Já para Meryl Streep, este será o primeiro papel no grande ecrã desde Don’t Look Up (2021), e a expectativa não podia ser maior.

Recordar o fenómeno (e preparar o regresso)

Baseado no romance de Lauren Weisberger, o filme original arrecadou mais de 326 milhões de dólares nas bilheteiras mundiais e valeu a Streep uma nomeação ao Óscar de Melhor Atriz. Desde então, o universo Prada cresceu: a autora publicou uma sequela literária, Revenge Wears Prada, em 2013, e este ano estreou-se um musical no West End (com críticas… mistas).

Kenneth Branagh, por sua vez, foi visto recentemente em A Haunting in Venice e prepara a estreia de The Last Disturbance of Madeline Hynde, thriller psicológico com Jodie Comer.

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Data de estreia? Sim, já temos.

The Devil Wears Prada 2 está previsto chegar às salas de cinema no verão de 2026 — e até lá, preparem os saltos altos, os trench coats e as expressões de desprezo bem ensaiadas. Porque, como diria Miranda: “That’s all.”

O Regresso Mais Inesperado da HBO: “The Comeback” Está de Volta… Outra Vez!

Vinte anos depois da estreia, Lisa Kudrow prepara-se para a última volta de honra no papel de Valerie Cherish

🎬 Se há personagem que nunca desiste — nem quando a câmara se desliga — é Valerie Cherish. E agora, duas décadas depois de The Comeback ter feito a sua estreia na HBO em 2005, Lisa Kudrow está de volta para uma última temporada da série de culto que sempre soube rir-se da fama… e dos bastidores da fama.

A HBO confirmou oficialmente que The Comeback vai regressar para uma terceira e última temporada, com estreia prevista para 2026. A produção arranca já este verão.

E sim, pode parar tudo: isto é mesmo verdade, não é mais uma cena da série dentro da série. Valerie Cherish está pronta para mais um round — porque, sejamos sinceros, ela nunca desistiu realmente.


De comédia esquecida a clássico de culto

Criada por Michael Patrick King (o mesmo de Sex and the City e And Just Like That…) e pela própria Lisa Kudrow, The Comeback satirizava de forma quase dolorosa — e hilária — os bastidores do estrelato, com Valerie a interpretar uma actriz em declínio que tenta relançar a carreira… num reality show. Meta? Sim. Visionária? Ainda mais.

Apesar de ter tido apenas uma temporada em 2005, a série foi redescoberta anos mais tarde, ganhando o estatuto de série de culto. A segunda temporada chegou em 2014, nove anos depois, e provou que Valerie — e Kudrow — tinham ainda muito para dar.

Agora, dez anos depois dessa segunda tentativa, chega a derradeira temporada. E como dizem os criadores, Valerie Cherish “encontrou o seu caminho de volta ao panorama televisivo atual”. Claro que sim. Ela é Valerie Cherish.

O que esperar da nova temporada?

Ainda não se sabe muito sobre o enredo dos novos episódios, mas com base nas anteriores temporadas podemos apostar em drama, vergonha alheia deliciosa, comentários certeiros à indústria televisiva e, claro, o carisma inigualável de Lisa Kudrow num dos seus melhores papéis desde Phoebe Buffay.

O elenco regular também regressa, com Dan BucatinskyLaura Silverman e Damian Young a juntarem-se novamente a Kudrow neste último ato.

Amy Gravitt, vice-presidente da HBO, não esconde o entusiasmo: “No 20.º aniversário da estreia, Michael Patrick King e Lisa Kudrow escreveram um guião brilhante para o regresso de Valerie. Mal podemos esperar para o ver.

Valerie Cherish: a rainha do “cringe” com coração

Parte do encanto de The Comeback sempre foi a capacidade de transformar a tragédia de um ego ferido numa comédia irresistível. Valerie é ingénua, carente e frequentemente desajustada — mas há nela uma humanidade tão genuína que é impossível não torcer por ela.

E Lisa Kudrow? Sublime. A sua performance foi aclamada pela crítica, valendo-lhe nomeações aos Emmy e consolidando o seu talento cómico muito para lá de Friends.

Onde ver “The Comeback”?

As duas primeiras temporadas de The Comeback estão disponíveis na HBO Max em Portugal e no Brasil. A terceira e última estreia em 2026.

Conclusão

Num mar de reboots e regressos forçados, The Comeback volta com uma razão de ser — e com uma protagonista que se recusa a ser esquecida. Valerie Cherish é uma lenda, e 2026 vai ser o ano em que ela, finalmente, terá a última palavra. E nós? Estaremos na primeira fila.

Ryan Gosling Vai Voltar ao Espaço… e Só Ele Pode Salvar a Humanidade: Já Há Trailer de “Projeto Hail Mary”

🎬 Ryan Gosling regressa ao espaço profundo numa missão desesperada para salvar a Terra. “Projeto Hail Mary”, a aguardada adaptação do best-seller de Andy Weir, já tem trailer e estreia marcada para março de 2026. No elenco, destaca-se também a presença de Sandra Hüller, a actriz alemã que conquistou a crítica mundial em 2023 com Anatomia de uma Queda e A Zona de Interesse.

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Depois de ter dado vida ao enigmático K em Blade Runner 2049 e ao histórico Neil Armstrong em O Primeiro Homem na Lua, Ryan Gosling prepara-se para mais uma aventura interplanetária — desta vez como Ryland Grace, um professor de ciências que acorda numa nave a anos-luz da Terra… sem qualquer memória de quem é, ou por que razão está ali.

Realizado pela dupla Phil Lord e Christopher Miller — os mesmos nomes por detrás de sucessos como O Filme LEGO e Agentes Universitários — Projeto Hail Mary é uma produção da Amazon MGM Studios e marca o regresso destes dois cineastas à cadeira da realização depois de mais de uma década. A dupla tinha sido afastada de Han Solo: Uma História de Star Wars em 2018, sendo substituída por Ron Howard, mas promete redimir-se com esta ambiciosa aventura espacial.

O trailer, divulgado esta segunda-feira, dura cerca de três minutos e já começa a levantar o véu sobre a história: Ryland Grace encontra-se sozinho no espaço com uma missão impossível — resolver o mistério de uma substância que ameaça destruir o Sol e, com ele, a vida na Terra. Com o tempo, a memória começa a regressar e Ryland percebe que a salvação do planeta depende apenas de si… ou talvez não completamente, pois uma inesperada amizade poderá ser a chave para o sucesso da missão.

Esta será a primeira incursão de Sandra Hüller em grandes produções de Hollywood, depois de ter sido aclamada internacionalmente em 2023 e nomeada para o Óscar de Melhor Actriz. A sua presença em Projeto Hail Mary acrescenta um peso dramático a um filme que promete conjugar ficção científica com emoção, suspense e uma boa dose de engenho científico.

Adaptado do livro homónimo de Andy Weir — autor de Perdido em Marte, que originou o filme de Ridley Scott com Matt Damon —, Projeto Hail Mary tem estreia marcada para 20 de Março de 2026. Contudo, há rumores crescentes de que a data poderá ser antecipada, dado o nível de finalização aparente do filme e o detalhe revelado no trailer.

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Num contexto cinematográfico cada vez mais saturado de franquias e super-heróis, este poderá ser o grande épico de ficção científica dos próximos anos — com Ryan Gosling a assumir o protagonismo de um homem comum colocado perante uma responsabilidade verdadeiramente cósmica.

O Filme de Terror Mais Rentável do Ano Vai Ter Nova Versão — Mas Não É o Que Estás a Pensar

“Sinners” estreia a 4 de Julho na Max com uma interpretação inédita e revolucionária

Esquece sequelas, remakes e super-heróis reciclados: o maior fenómeno original de 2025 no cinema chama-se Sinners — e está prestes a aterrar no streaming com uma nova versão que promete fazer história.

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Realizado por Ryan Coogler (Black PantherCreed) e protagonizado por Michael B. Jordan, o filme vai estrear a 4 de Julho na HBO Max (ou Max, como agora se chama) com duas versões disponíveis: a original, exibida nos cinemas, e uma segunda versão interpretada em Língua Gestual Afro-Americana (Black American Sign Language – BASL). Um marco na acessibilidade, mas também uma escolha artística profundamente coerente com o espírito e a herança do filme.

Vampiros, racismo e juke joints no Mississippi

Sinners decorre no delta do Mississippi durante a década de 1930 e acompanha dois irmãos gémeos (ambos interpretados por Michael B. Jordan) que abrem um juke joint — os lendários bares de música negra onde o blues ganhava vida. Mas o sonho começa a ruir quando criaturas noturnas começam a assombrar a comunidade: vampiros. O horror é literal e metafórico, numa alegoria ao racismo estrutural e à opressão enraizada no sul dos EUA.

A banda sonora de Ludwig Göransson, gravada ao vivo em muitos momentos do filme, mergulha-nos no universo do blues da época com participações de lendas como Buddy Guy. A autenticidade sonora e visual do filme é tão marcante que muitos o consideram uma espécie de cápsula de tempo artística — agora ainda mais enriquecida com uma versão BASL interpretada por Nakia Smith, sob direção de Rosa Lee Timm, responsável também pelas versões acessíveis de Beetlejuice Beetlejuice e A Minecraft Movie.

Um sucesso sem precedentes

Lançado sem ser parte de qualquer franquia, Sinners surpreendeu meio mundo ao facturar 361,7 milhões de dólares nas bilheteiras globais, com um orçamento de 90 milhões. O seu fim de semana de estreia arrecadou 48 milhões só nos EUA, tornando-o no melhor arranque para um filme original em imagem real desde 2019. Só isso já seria digno de nota. Mas o que impressiona ainda mais é a forma como conquistou tanto a crítica como o público com uma história totalmente original e fechada — sem sequelas em vista.

Ryan Coogler foi claro: “Sinners é uma história completa. É um prato principal. Um início, meio e fim.” E essa integridade artística, num panorama saturado de continuações e universos partilhados, é talvez a maior vitória do filme.

Um novo olhar para um filme que já fez história

A versão em BASL que estreia na Max não é apenas um extra técnico: é uma extensão simbólica da missão do filme de amplificar vozes e comunidades que raramente são o centro das atenções no cinema de grande orçamento. Ao integrar a linguagem gestual afro-americana, o filme convida-nos a vê-lo de novo, com um novo olhar — ou até pela primeira vez, através de uma lente cultural poderosa.

Se Get Out trouxe o terror racial para o mainstream e A Quiet Place integrou a linguagem gestual numa narrativa de sobrevivência, Sinners junta as duas coisas com uma ambição estética e política raramente vista em Hollywood.

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Estás preparado para revisitar Sinners sob uma nova perspetiva? Dia 4 de Julho, a Max dá-te a escolha — e talvez valha a pena ver (ou rever) esta obra-prima do terror contemporâneo com novos olhos.

Final de “Squid Game” Deixa os Fãs em Choque com Participação Inesperada

O último episódio da série sul-coreana traz uma reviravolta e uma nova personagem… com um rosto bem conhecido de Hollywood

🎭 Squid Game despediu-se dos ecrãs — pelo menos por agora — com um final surpreendente que está a incendiar as redes sociais. A terceira temporada da série de sucesso da Netflix chegou a 27 de junho com seis novos episódios e, como seria de esperar, o último capítulo não poupou nas emoções… nem nas surpresas.

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Mas foi nos minutos finais que aconteceu o verdadeiro choque para os fãs: uma nova personagem entra em cena, vinda diretamente das ruas de Los Angeles — e é interpretada por uma das maiores estrelas de Hollywood. 😱

⚠️ Spoilers ligeiros a partir daqui — mas sem revelar detalhes-chave da trama.

Uma nova recrutadora, um novo jogo?

Depois do sangue, das alianças, das traições e dos dilemas morais levados ao limite, Squid Game fecha o pano com uma imagem carregada de simbolismo: alguém — aparentemente em desespero — está a ser abordado para jogar o já famoso jogo do ddakji.

Mas desta vez, o cenário não é Seul. É… Los Angeles. E quem está a recrutar não é o habitual Gong Yoo. É… ela. Uma atriz premiada, com um carisma absolutamente magnético, que surge de fato e gravata num beco californiano a repetir os mesmos gestos com que começou a história há três temporadas.

“Achámos que ter uma mulher como recrutadora seria mais dramático e intrigante”, explicou o criador Hwang Dong-hyuk ao Tudum, o site oficial da Netflix.

E acrescenta: “Precisávamos de alguém capaz de dominar o ecrã com apenas uma ou duas palavras — e foi exatamente isso que ela fez. Quem não gosta dela?”

Sim, estamos a falar de Cate Blanchett, vencedora de dois Óscares, e agora, aparentemente, parte do universo Squid Game.

Uma presença curta, mas poderosa

A participação é breve, mas absolutamente impactante. Segundo o criador, a ideia era criar um contraste e uma continuidade ao mesmo tempo: se Gong Yoo representava o lado coreano da organização, Blanchett aparece como o rosto internacional — e é difícil imaginar melhor escolha.

O próprio Front Man (Lee Byung-hun), personagem que sobreviveu às três temporadas, parece surpreendido quando a vê. A forma como a câmara a apresenta, a sua linguagem corporal e o famoso som do ddakji a bater no chão transformam uma simples cena numa promessa de que o jogo… pode estar longe de ter terminado.

E agora? Vai haver uma quarta temporada?

Oficialmente, a Netflix ainda não confirmou uma continuação. Mas com o sucesso global, a expansão para outras geografias e uma nova personagem misteriosa, tudo aponta para que este possa ser o início de um novo ciclo — talvez com uma escala mais global, mais perigosa… e ainda mais viciante.

Onde ver Squid Game?

As três temporadas de Squid Game estão disponíveis em exclusivo na Netflix em Portugal, no Brasil e em praticamente todos os mercados internacionais.

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Conclusão

Com uma reviravolta de última hora e uma participação surpresa digna de tapete vermelho, Squid Game provou mais uma vez que sabe jogar com as emoções e expectativas do público. E se esta for mesmo a despedida, é uma saída com estrondo. Mas se for apenas o começo de algo maior… então o mundo que se prepare. O jogo pode ter só começado.

Novo ‘Superman’ de James Gunn Promete Esperança, Nostalgia e uma Lufada de Ar Fresco no DCU

David Corenswet veste a capa e estreia-se como o novo Homem de Aço num filme que promete redefinir o super-herói para uma nova geração

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Uma Nova Era Começa… com o Homem de Sempre

Lançar um novo universo cinematográfico com Superman é uma jogada arriscada. Afinal, estamos a falar do super-herói original, o arquétipo de todos os outros. James Gunn, conhecido pelo seu humor ácido em filmes como Guardians of the Galaxy ou The Suicide Squad, surpreende ao liderar um projeto que exige seriedade, coração e — acima de tudo — esperança.

Mas é precisamente isso que este novo Superman pretende trazer. De acordo com o que o Collider apurou durante a visita ao set em Cleveland (terra natal de Jerry Siegel, criador do herói), tudo neste filme grita esperança. Cor, luz, inocência, nostalgia. Um verdadeiro reboot emocional da personagem — e do universo DC — com David Corenswet a encarnar um Clark Kent humilde e compassivo, e Rachel Brosnahan no papel de uma Lois Lane destemida e já ciente da identidade secreta do seu colega de redação.

Um Visual à Antiga com Espírito Modern

Beth Mickle, a designer de produção, aponta palavras-chave como “nostalgia”, “Americana”, “brilho” e “esperança” como guias do visual do filme. Esqueçam a palete de cinzentos de Man of Steel; este Superman é vibrante, colorido, com um Daily Planet meticulosamente recriado, recheado de pormenores e referências (há quase 100 easter eggs no filme!).

Mesmo a Fortaleza da Solidão é reinventada — uma mistura entre o clássico palácio de cristal e formas inspiradas em Avatar: O Caminho da Água, com cristais a emergirem como ondas geladas. Lá dentro, não há apenas tecnologia Kryptoniana — há um laboratório, um mini-zoo e até uma supercomputadora, numa homenagem ao Superman da Era de Prata dos comics.

David Corenswet: O Clark Kent Que Queremos (e Precisamos)

Corenswet não está aqui para copiar Christopher Reeve ou Henry Cavill. Ele quer trazer algo novo, mas respeitador do legado. Para isso, mergulhou no icónico All-Star Superman, de Grant Morrison, para capturar não só o tom esperançoso da personagem, mas também a sua “nerdice gentil” e solitária.

“O mais divertido é interpretar o Clark”, confessa o ator. “É onde está o verdadeiro desafio.” O filme arranca com Superman no meio da batalha mais difícil da sua vida — uma escolha deliberada para nos apresentar um herói em crise, vulnerável, e pronto a crescer.

Uma Equipa de Sonho com Personalidade

A química entre Corenswet e Brosnahan foi determinante para o casting. Segundo o ator, a escolha foi feita depois de apenas uma leitura conjunta. Emma Mackey chegou a ser uma séria candidata ao papel de Lois, mas foi Brosnahan quem encaixou na visão de Gunn — uma atriz com confiança, presença e vontade de explorar cada cena até à última linha de diálogo.

Do lado do Daily Planet, encontramos Skyler Gisondo como um Jimmy Olsen ingénuo e entusiasmado (que pensava estar a fazer audição para Superman!) e Wendell Pierce como Perry White, o editor sempre um passo atrás nas notícias, mais preocupado com a manchete do que com a verdade à frente dos olhos.

Lex Luthor: O Vilão à Altura, Literalmente

Nicholas Hoult interpreta um Lex Luthor contemporâneo — um bilionário tecnológico que se esconde por detrás de uma imagem pública imaculada. O ator revela que, apesar de ter feito audições para Superman, sempre teve um pressentimento de que Lex seria o papel certo.

Inspirado não só por Gene Hackman e Michael Rosenbaum, Hoult vê Luthor como um idealista: “Ele acredita que a humanidade deve ser dona do seu próprio destino, e vê em Superman uma ameaça à autodeterminação.” O seu covil, por sinal, é um delírio de brutalismo dos anos 60 e 70, geometria agressiva e cores retro — uma visão contrastante com a clareza solar de Clark.

Mister Terrific e os Outros Super-Heróis em Jogo

Edi Gathegi encarna Mister Terrific, outro herói do DCU, que partilha cenas com quase todas as personagens principais. Embora Superman o veja como um aliado próximo, Gathegi diz que a relação é mais funcional do que emocional. A máscara do personagem, inspirada na tecnologia de banda desenhada, inicialmente causou desconforto ao ator — até perceber o seu contexto e propósito.

James Gunn: Esperança, Sem Perder o Pé na Terra

Gunn, co-CEO da DC Studios, quer que cada projeto no novo DCU tenha identidade própria. Nada de obrigações interligadas estilo Marvel. Como disse Chantal Nong, produtora executiva: “Consistentes, mas não conectados.”

O realizador também deixou claro: se não tivesse sido despedido da Marvel temporariamente, talvez nunca tivesse escrito este Superman. Ironia do destino? Talvez. Mas um presente para os fãs, sem dúvida.

Superman para os Nossos Tempos

Rachel Brosnahan definiu este filme de forma certeira: “Uma injecção de esperança no braço.” Num mundo saturado de cinismo, Superman de James Gunn surge como uma proposta luminosa, emocional e nostálgica, mas sem cair na ingenuidade.

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Chega aos cinemas a 11 de Julho. E se tudo correr bem, será o primeiro passo de uma nova era dourada para a DC.

O Mistério Está Lançado: “Smoke” Chega à Apple TV+ e Põe Taron Egerton a Caçar Incendiários

A nova minissérie inspirada em crimes verídicos promete incendiar o interesse dos fãs de true crime e thrillers policiais

🔥 Dois incendiários em série. Um detetive atormentado. Uma cidade em chamas. Este é o ponto de partida de Smoke, a nova aposta da Apple TV+ que estreou a 27 de junho com os dois primeiros episódios — e que promete deixar-nos a arder por mais, todas as sextas-feiras.

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Depois do sucesso de Black Bird, Taron Egerton volta a mergulhar no submundo do crime em mais uma criação de Dennis Lehane, um mestre do noir moderno e autor de Mystic River e Shutter Island. Desta vez, o foco está nos incêndios criminosos — e nas mentes perigosamente brilhantes por detrás do fumo.

Baseada em factos reais e num podcast de culto

Smoke é inspirada no podcast Firebug, que investigou um caso verídico e arrepiante envolvendo dois incendiários em série que espalharam o caos em várias comunidades. Lehane pega nesse material inflamável e transforma-o numa minissérie de nove episódios passada numa cidade fictícia — Umberland — que mais parece uma Seattle alternativa com o céu sempre coberto por nuvens (e cinzas).

Egerton no centro do incêndio

Taron Egerton assume o papel de um detetive perturbado, à beira da ruína emocional, que se junta a um especialista em fogos (o enigmático investigador interpretado por John Leguizamo) para tentar travar os ataques devastadores que assolam a cidade. Entre os suspeitos e o fumo, a verdade teima em escapar.

O elenco é de luxo: Jurnee Smollett, Greg Kinnear e Anna Chlumsky emprestam peso dramático a uma narrativa que mistura tensão, psicologia criminal e a sensação constante de que tudo pode rebentar — ou arder — a qualquer momento.

Ah, e para os melómanos: o tema de abertura é assinado por Thom Yorke, o vocalista dos Radiohead. Escusado será dizer que a atmosfera sonora está à altura da cinematografia obscura.

Thriller psicológico ou estudo de carácter?

Mais do que uma simples caçada ao criminoso, Smoke coloca-nos dentro das cabeças das personagens. O foco não está apenas no “quem fez isto?”, mas sim no “porque é que alguém faria isto?”. Com planos demorados, diálogos intensos e aquela típica tensão que Dennis Lehane sabe orquestrar como poucos, a série posiciona-se como um dos grandes destaques do verão televisivo.

E, se a estrutura semanal te parece antiquada, acredita: cada episódio deixa pistas, reviravoltas e cliffhangers suficientes para justificar a espera.


Onde ver Smoke?

A série está disponível em exclusivo na Apple TV+, com os episódios a estrearem todas as sextas-feiras. Neste momento, já estão disponíveis os dois primeiros episódios.

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Vale a pena?

Se gostaste de MindhunterTrue Detective ou Black Bird, então Smoke é provavelmente o teu próximo vício. Inteligente, tenso e cheio de fumo (mas com muito fogo por detrás), é uma história que nos obriga a olhar o mal de frente — e tentar percebê-lo antes que ele nos consuma.

Vê de seguida o inside look:

Carmy Está de Volta à Cozinha: Já Estreou a Nova Temporada de “The Bear”

A quarta temporada já chegou ao Disney+… e vem servida com tensão, excelência e muito mais do que simples pratos

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Preparem os nervos e o apetite: The Bear está de volta com a quarta temporada — e todos os episódios já estão disponíveis no Disney+. Lançada a 26 de junho (um ano depois da estreia da terceira temporada), esta nova leva de dez episódios continua a acompanhar Carmy e a sua equipa na odisseia de transformar o seu restaurante em Chicago num verdadeiro templo de excelência culinária.

Mas se achavam que tudo estava bem na vida deste grupo de cozinheiros apaixonados, desenganem-se. Porque, como a série sempre nos habituou, a tensão é cortada à faca.

“Com desafios à espreita a cada canto, a equipa tem de se adaptar, transformar e ultrapassar os obstáculos”, resume a sinopse oficial da plataforma. “A busca pela excelência não reside apenas em ser melhor, mas em perceber aquilo que é realmente importante.”

E não se trata apenas de receitas. É sobre relações, sacrifícios, obsessões, identidade. E sim, tudo temperado com a intensidade crua que tornou esta série num fenómeno mundial.

Um fenómeno que não abranda

Criada por Christopher Storer, The Bear conquistou os críticos, os prémios e o público. A segunda temporada arrebatou 11 Emmys — o maior número de sempre para uma série de comédia num só ano — e a série já foi nomeada três vezes como Programa de Televisão do Ano pelo American Film Institute.

Nesta nova temporada, voltamos a ver Jeremy Allen White no papel de Carmy, acompanhado por um elenco cada vez mais sólido: Abby Elliott, Lionel Boyce, Liza Colón-Zayas, Matty Matheson, Oliver Platt e Molly Gordon. Todos trazem profundidade e autenticidade a uma narrativa que, embora situada numa cozinha, fala sobre a vida em ebulição.

“Nunca estás sozinho”

No trailer da nova temporada, Carmy deixa no ar uma frase que resume o espírito da série: “Há uma coisa realmente verdadeira sobre restaurantes… nunca estás sozinho.”

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E é precisamente nessa colectividade — caótica, desafiadora, mas essencial — que reside o coração de The Bear. Se na primeira temporada o caos era absoluto, agora o caos é sofisticado, mais calculado, mas não menos intenso. Porque crescer — pessoal e profissionalmente — é, por vezes, o maior desafio de todos.

Lilo & Stitch Vai Ter Continuação em Live-Action — E Já é um Fenómeno nas Bilheteiras 🌺👽

Stitch está de volta — e mais descontrolado do que nunca — num novo capítulo em imagem real que promete derreter corações (e destruir mobiliário)

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🚗💨 Experiência 626 a postos! A Disney acaba de anunciar oficialmente aquilo que já parecia inevitável: “Lilo & Stitch 2” em versão live-action está em desenvolvimento. E quem fez o anúncio? O próprio Stitch, claro, a bordo de um descapotável cor-de-rosa a passear-se pelos estúdios da Disney como quem diz “a casa é minha”.

A escolha do dia não foi ao acaso: o anúncio foi feito a 26 de junho — ou 6/26 — uma referência direta ao número da experiência genética de Stitch, antes da pequena Lilo lhe dar um nome e uma família.

Um sucesso que pede mais

A primeira versão live-action de Lilo & Stitch, realizada por Dean Fleischer Camp e filmada no Havai, chegou aos cinemas no fim-de-semana prolongado do Memorial Day e tem sido um verdadeiro furacão tropical: já ultrapassou os 914 milhões de dólares nas bilheteiras mundiais e está prestes a tornar-se o primeiro filme de 2025 a ultrapassar a marca dos mil milhões.

Enquanto isso, outras adaptações live-action da Disney, como o polémico Branca de Neve, ficaram bem longe destes números (apenas 205,7 milhões mundialmente), reforçando a força invulgar desta dupla entre uma miúda havaiana e um alien com tendências destrutivas.

Stitch: um fenómeno pop 🌀

O sucesso não é surpresa. Stitch é, desde a estreia da versão animada em 2002, um dos personagens mais adorados e rentáveis da Disney. Um verdadeiro ícone que mistura caos, ternura e uma boa dose de destruição acidental. Nos parques temáticos, nas lojas e no coração de milhões, Stitch rivaliza com Mickey e Elsa em termos de popularidade.

Por isso mesmo, a continuação em imagem real parece mais uma celebração do que uma aposta arriscada. Com a base sólida de fãs e o entusiasmo global pela primeira adaptação, esta sequela é, basicamente, um “ohana” garantido para os cofres da Disney.

O que esperar de “Lilo & Stitch 2”?

Ainda sem detalhes oficiais sobre enredo ou elenco, espera-se que o novo capítulo aprofunde a ligação entre Lilo e Stitch — ou talvez explore novas experiências genéticas à solta no arquipélago havaiano. A versão original animada teve várias sequelas diretas para vídeo e uma série de televisão, por isso o material de inspiração não falta.

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Aliás, com o atual ritmo da Disney em transformar clássicos em live-action e expandir universos já adorados, não seria de estranhar ver Stitch a entrar numa espécie de “Multiverso do Caos Azul” no futuro…

Vin Diesel Quer Reunir Dom e Brian: Final de Velocidade Furiosa  Já Tem Data e Pode Trazer Paul Walker de Volta

Fast 11 estreia em abril de 2027 e Vin Diesel promete o regresso às origens… e talvez ao impossível

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🚗💨 Os motores ainda nem começaram a aquecer, mas Vin Diesel já lançou uma bomba: Fast & Furious 11, o capítulo final da saga, pode marcar o regresso de Brian O’Conner, a personagem eternamente associada ao falecido Paul Walker. A revelação foi feita este sábado, durante o evento Fuel Fest, em Pomona, Califórnia, onde Diesel surgiu ao lado de Tyrese Gibson e Cody Walker, irmão de Paul.

“Reunir Dom e Brian”

Perante uma multidão de fãs, Vin Diesel revelou os três requisitos que colocou ao estúdio para aceitar a data de estreia de abril de 2027:

“Primeiro, trazer a franquia de volta a Los Angeles. Segundo, voltar à cultura automóvel, às corridas de rua. E o terceiro… reunir Dom e Brian O’Conner.”

O público delirou, mas ficou no ar a grande pergunta: como poderá Brian regressar se Paul Walker morreu tragicamente em 2013, aos 40 anos? Desde então, a personagem foi homenageada com emoção em Fast & Furious 7, num dos finais mais sentidos da história do cinema de ação.

Paul Walker: Regresso digital?

A possibilidade de um regresso de Brian implica, inevitavelmente, tecnologia digital. Já vimos exemplos no próprio universo Fast, com os irmãos de Paul Walker a servirem como duplos em cenas finais. O cinema já conseguiu recriar Carrie Fisher em Star Wars e até jovens Harrison Ford em Indiana Jones e o Marcador do Chega — por isso, não é de todo impensável ver Brian O’Conner a surgir para uma última corrida ao lado de Dom.

No entanto, nenhum detalhe técnico foi confirmado. A frase de Diesel pode indicar uma simples homenagem, uma participação simbólica ou até um envolvimento mais ambicioso com recurso a CGI. Para já, a especulação é tanta como os cavalos de potência dos carros da saga.

O que sabemos sobre Fast & Furious 11?

Ainda sem título oficial (Fast 11Fast Finale… ou talvez algo ainda mais absurdo como Fast ∞ Furious), sabe-se que o filme será o grande encerramento da saga, tal como prometido em Fast X (2023), anunciado como a primeira parte de uma conclusão em duas metades.

Recorde-se que Fast X arrecadou mais de 700 milhões de dólares em bilheteira global — um sucesso financeiro, mesmo com um orçamento astronómico de 340 milhões. Mas o que Fast X trouxe em ação explosiva, ficou a dever em coesão narrativa. Espera-se agora que o capítulo final feche este universo com chave de ouro (e nitroglicerina).

Regressar às raízes

Diesel quer que o fim seja também um regresso à essência da sagaruas de Los Angeles, corridas ilegais, tuning e aquela fraternidade de garagem que fez do primeiro filme um fenómeno cultural em 2001.

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Com o passar dos anos, a saga Fast tornou-se um festival de acrobacias impossíveis e cenas de ação ao estilo Missão: Impossível com rodas, mas parece que o objetivo agora é voltar à simplicidade do asfalto, da velocidade e da ligação humana. E, claro, à memória de Paul Walker.

“28 Anos Depois” Passa a Marca dos 100 Milhões e Já É o Maior Sucesso da Trilogia

O regresso de Danny Boyle ao universo dos zombies está a dar frutos — e a prometer ainda mais sangue no futuro

Quem diria que uma pandemia de “raiva cinematográfica” continuaria a contagiar bilheteiras mais de duas décadas depois? 28 Years Later, a aguardada sequela de 28 Days Later (2002) e 28 Weeks Later (2007), não só chegou aos cinemas com impacto, como já ultrapassou a marca simbólica dos 100 milhões de dólares de receita mundial.

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Com um fim de semana que somou mais 9,7 milhões nos Estados Unidos e uns sólidos 13,7 milhões no mercado internacional, o filme já arrecadou 103 milhões a nível global — e isto após apenas duas semanas em cartaz.

Não é apenas um marco simbólico. É também um feito histórico dentro da própria trilogia, ultrapassando 28 Days Later ($83M) e 28 Weeks Later ($64M), embora seja importante notar que estes foram filmes com orçamentos bastante inferiores.

Os zombies ainda mordem forte

Apesar da concorrência de peso — como F1, o novo filme de corridas de Brad Pitt, e M3GAN 2.0, a sequela da boneca assassina —, 28 Years Later manteve-se firme no top do box office. A queda de 68% em relação à semana de estreia (30 milhões nos EUA) poderia levantar alarmes, mas internacionalmente a descida foi bem mais suave (49%).

E há outro fator a jogar a seu favor: a má prestação de M3GAN 2.0 acabou por libertar muitos fãs do terror para outras opções mais… putrefactas.

A história (e o elenco) renascem

A nova entrada na saga passa-se quase três décadas após a primeira infeção do chamado rage virus e acompanha um grupo de sobreviventes numa ilha isolada, até que um pai e o seu filho partem numa missão ao continente. O elenco é de luxo: Jodie Comer, Aaron Taylor-Johnson, Jack O’Connell, Ralph Fiennes e o estreante Alfie Williams.

Mas o que está realmente a entusiasmar os fãs é a promessa de um regresso: o personagem de Cillian Murphy (Jim), que deu início a tudo em 28 Days Later, poderá regressar no próximo capítulo. O próprio Boyle deixou claro que isso depende da performance comercial deste filme — e por agora, tudo indica que o regresso está bem encaminhado.

O que vem a seguir?

A Sony tem um plano bem definido para esta nova trilogia. A próxima paragem será 28 Years Later: The Bone Temple, já filmado e com estreia marcada para janeiro de 2026, realizado por Nia DaCosta (Candyman). E, claro, todos os olhos estão postos no eventual capítulo final — com Boyle de volta à cadeira de realizador e Murphy no centro da ação.

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Com um orçamento de 60 milhões, o filme ainda tem algum caminho a percorrer até gerar lucro direto. Mas se atingir os 150 milhões de dólares globais, o objetivo da Sony estará cumprido. Para já, 28 Years Later está bem lançado. E os zombies continuam a morder.

Mark Hamill Confessa Arrependimento: “Devia Ter Ficado Calado Sobre o Último Jedi”

O eterno Luke Skywalker faz as pazes com Rian Johnson e revela a história sombria que criou para justificar a versão controversa do seu personagem

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Mark Hamill, o rosto icónico de Luke Skywalker na saga Star Wars, voltou a falar sobre The Last Jedi… e desta vez com outra postura. Depois de anos a expressar reservas públicas sobre o rumo da personagem em Os Últimos Jedi, o ator de 72 anos reconhece agora que talvez tenha ido longe demais nas suas críticas.

Em entrevista ao podcast Bullseye with Jesse Thorn, Hamill declarou:

“Gostava de esclarecer isto – o Rian Johnson é um dos realizadores mais talentosos com quem já trabalhei. O facto de ter falado publicamente sobre a minha insatisfação com as motivações do Luke pode ter afectado as coisas de uma forma que, talvez, eu devesse ter mantido para mim.”

“Jedis não desistem”… mas este desistiu

No filme de 2017, Luke é retratado como um eremita derrotado, que se auto-exilou depois de falhar na formação de Ben Solo (Kylo Ren). Para muitos fãs — e para o próprio Hamill — esta abordagem chocava com o espírito combativo do personagem.

“Disse ao Rian: ‘Isto só faria com que o Luke redobrasse os seus esforços.’ Ele respondeu: ‘Mas a tua academia foi dizimada.’ E eu repliquei: ‘Eu vi planetas inteiros a serem destruídos! O Luke aguentava-se firme perante a adversidade.’”

Ainda assim, o ator deixou claro que, apesar da discordância, sempre trabalhou com total dedicação para dar vida à visão do realizador.

O Luke de Hamill: uma tragédia familiar

Sem encontrar justificação no argumento, Hamill decidiu criar o seu próprio passado sombrio para explicar o comportamento apático do Jedi.

A sua versão? Luke teria abandonado a Ordem Jedi por amor. Casou-se, teve um filho, mas tudo ruiu quando a criança se matou acidentalmente com um sabre de luz. A esposa, consumida pela dor, suicidou-se.

“Essas histórias de crianças que morrem por armas deixadas ao alcance tocaram-me profundamente”, confessou Hamill. “Queria algo que fizesse sentido para mim, algo que justificasse alguém abandonar uma crença quase religiosa.”

Apesar de esta narrativa alternativa nunca ter sido explorada no ecrã, Hamill diz que Rian Johnson deu-lhe liberdade para trabalhar o seu próprio “método interior”.

“O problema é que pareço estar contra o Rian. E não estou”

Hamill aproveitou a entrevista para afastar a ideia de que tenha qualquer má relação com Johnson. Pelo contrário, elogiou a criatividade do realizador e afirmou que a sua mágoa era puramente criativa, não pessoal.

“O único aspeto infeliz nisto tudo é que ouvi comentários de fãs a pensar que eu não gosto do Rian. E nada podia estar mais longe da verdade.”

O veredicto final

Hoje, Hamill olha para trás com maturidade. Assume que The Last Jedi é “um grande filme” e que, apesar das suas reservas iniciais, o mais importante era servir a história e colaborar com respeito.

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Uma lição de humildade Jedi — com anos de atraso, mas sempre bem-vinda.

“Lesson Learned” Vence o Lince de Ouro no FEST — E Há Muito Mais a Descobrir

O Festival de Espinho celebrou o novo cinema com prémios que reflectem os grandes temas do nosso tempo: educação, crise habitacional, identidade e criatividade sem fronteiras

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Terminou a 21.ª edição do FEST – Festival Novos Realizadores, Novo Cinema, e com ela chegou um palmarés que reflecte bem a inquietação do mundo contemporâneo. O grande vencedor? Lesson Learned, do realizador húngaro Bálint Szimler, que levou para casa o Lince de Ouro na categoria de Ficção. O filme, que mergulha fundo nos desafios da educação, impressionou o júri pela forma como dá corpo a uma problemática que afeta toda uma geração.

Mas a competição esteve longe de se esgotar aqui. Na mesma categoria, foi atribuída uma menção honrosa a Mad Bills to Pay (or Destiny, dile que no soy malo), de Joel Alfonso Vargas — uma história de amadurecimento neo-realista, onde a liberdade e o desejo colidem com as escolhas difíceis da vida.

Portugal em destaque com “Business as Usual”

O Grande Prémio Nacional foi para Business as Usual, de Pedro Vinícius. O filme conquistou o júri com o seu retrato criativo e acutilante da crise habitacional, evocando a desumanização das cidades através do som e da imagem. Uma crítica urbana, certeira e bem construída.

Duas menções honrosas vieram reforçar o talento nacional: Agente Imobiliário sem Casa para Viver, de Filipe Amorim, destacou-se pela sua sátira irreverente e energética, enquanto A Fronteira Azul, de Dinis Miguens Costa, convenceu pela visão artística e execução técnica irrepreensíveis.

Os Linces de Prata e a força do cinema de autor

Na ficção, o Lince de Prata foi para Family Sunday, de Gerardo Del Raso, uma incursão honesta e tecnicamente brilhante por um bairro difícil, enquanto Sammi, Who Can Detach His Body Parts, de Rein Maychaelson, levou uma menção honrosa pelos seus temas de género e comentário social com toque surrealista.

No campo documental, o Lince de Ouro foi para Songs of Slow Burning Earth, de Olha Zhurba, um olhar poderoso e humanista sobre uma sociedade em guerra. O Lince de Prata foi para Berthe is Dead But It’s Ok, de Sacha Trilles — que, curiosamente, venceu também o Prémio do Público na curta-metragem. Uma obra tocante que presta homenagem a uma personagem “maior que a vida”. Ainda no documentário, houve espaço para mais criatividade com What If We Run Out of Stones?, de Nora Štrbová, distinguido por lembrar que o cinema ainda tem muito para inventar.

Da animação ao experimental — sem esquecer o público

Na Animação, venceu The Crooked Heads, de Jakub Krzyszpin, com menção honrosa para Larval, de Alice Bloomfield. No cinema experimental, Medical Field Guide or Rules of Engagement With Native E-girls, de Andran Abramjan e Jan Hofman, destacou-se pela ousadia formal, sendo acompanhado por The Land of Abandonment, de Eliška Lubojatzká.

Na secção NEXXT, dedicada a talentos emergentes, venceu Punter, também de Eliška Lubojatzká, e foram distinguidos The Dam, de Giovanni Pierangeli, e Karaokiss, de Mila Ryngaert.

Por fim, o Prémio do Público na longa-metragem foi para Manas, de Marianna Brennand, confirmando que, para além do júri, o público também reconhece e valoriza novas vozes no cinema.

Espinho volta a ser capital do novo cinema

Durante uma semana, Espinho foi o palco vibrante de mais de 80 filmes em competição, 170 sessões no total e um programa formativo que trouxe 40 profissionais de topo da indústria para partilhar saber, visão e paixão pelo cinema.

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Mais do que um festival de cinema, o FEST é uma celebração de ideias, talento e futuro — e esta edição provou que os novos realizadores estão mais do que prontos para dar cartas no cinema mundial.

Surpresa na Pole Position: F1 com Brad Pitt Acelera para o Topo das Bilheteiras

Estreia supera expectativas e torna-se o maior lançamento da carreira de Brad Pitt

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🚥 Luz verde para o sucesso! F1 – O Filme, protagonizado por Brad Pitt como um piloto em busca de redenção nas pistas da Fórmula 1, chegou aos cinemas com o pé bem a fundo no acelerador. Contra todas as previsões, o filme arrancou com 55,6 milhões de dólares na América do Norte e mais 88,4 milhões no mercado internacional, totalizando 144 milhões de dólares a nível global — a maior estreia cinematográfica da carreira de Brad Pitt, ainda que sem ajustes à inflação.

Também marca um novo recorde para a Apple Original Films, que produziu a longa-metragem em parceria com a Warner Bros., responsável pela distribuição. As previsões mais optimistas apontavam para 115 milhões no arranque global, mas F1 deixou tudo e todos para trás na curva.

Um drama sobre rodas (e milhões)

Com um orçamento colossal de 200 milhões de dólares (que poderá chegar perto dos 300 com os custos de marketing), F1 não é um filme qualquer. É uma produção ambiciosa, realizada por Joseph Kosinski (Top Gun: Maverick) e produzida por Jerry Bruckheimer, Brad Pitt e o campeão de F1 Lewis Hamilton. O filme segue um piloto veterano a tentar um regresso improvável ao circuito competitivo, numa história de superação, rivalidade e… velocidade, muita velocidade.

Apesar do orçamento astronómico, os analistas explicam que este tipo de produção, pensada para brilhar no cinema mas sobretudo em plataformas de streaming, não precisa gerar lucros imediatos. Se a bilheteira cobrir o marketing, o investimento já é considerado bem-sucedido pela Apple, que ganha em visibilidade e prestígio antes da estreia em streaming.

E os outros filmes? A tabela está a mudar

No segundo lugar das bilheteiras caiu a versão em imagem real de Como Treinares o Teu Dragão, com 19,4 milhões este fim de semana. O conto de amizade entre um jovem viking e um dragão continua a encantar famílias, mas já cedeu o pódio à velocidade furiosa de Pitt e companhia.

Em terceiro, Elio, a mais recente tentativa da Disney/Pixar, que arrecadou apenas 10,7 milhões de dólares no mercado norte-americano este fim de semana. O total global ascende a 72,3 milhões, ainda assim aquém do orçamento de 150 milhões. Um resultado… nada galáctico.

No quarto lugar, o robô assassino mais conhecido da nova geração tropeçou na curva: M3GAN 2.0 abriu com apenas 10,2 milhões nos EUA e 17,2 milhões a nível global, bem abaixo dos 30 milhões do primeiro filme. Parece que o público cansou-se da boneca que dança e mata.

A fechar o top 5 surge 28 Anos Depois, o terceiro capítulo da saga de mortos-vivos iniciada por Danny Boyle em 2002. Com 9,7 milhões no fim de semana e um total doméstico de 50,3 milhões, este é um regresso competente, mesmo que longe de estonteante, ao universo do Vírus da Raiva.


🚦Em resumo:

  • F1 estreia em grande: 144 milhões de dólares em todo o mundo
  • Brad Pitt bate recordes e acelera para o maior lançamento da sua carreira
  • Apple marca novo máximo nos cinemas com um drama original
  • M3GAN 2.0 desaponta, Elio não descola e 28 Anos Depois resiste

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“Fatal Attraction” com Robôs? Vem aí SOULM8TE, o Spinoff Mais Maduro do Universo M3GAN

James Wan promete suspense, desejo e inteligência artificial com um toque sinistro (e adulto)

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Preparem-se: o universo M3GAN está prestes a dar um salto… para o quarto dos adultos. 💀🤖💋 O novo spinoff da popular franquia de terror tecnológico chama-se SOULM8TE e está a ser descrito pelo próprio James Wan como “Fatal Attraction com robôs”. Sim, leu bem.

Se M3GAN de 2022 nos deu uma boneca psicopata com sarcasmo de influencer e M3GAN 2.0 tentou resgatar a mesma fórmula com menos graça e mais ação, SOULM8TE muda radicalmente de tom. Este novo capítulo no universo da IA abandona os limites PG-13 e mergulha de cabeça num thriller psicológico e erótico ao estilo dos anos 90, claramente direcionado para um público mais maduro. Estreia marcada para 9 de Janeiro de 2026.

Um marido em luto… e um robô muito “carinhoso”

Com realização e argumento de Kate Dolan (You Are Not My Mother), SOULM8TE segue a história de um homem devastado pela morte da esposa que decide adquirir uma companheira de inteligência artificial. O que parece um consolo emocional transforma-se rapidamente num pesadelo – e se há algo que aprendemos com esta saga, é que confiar na tecnologia nunca acaba bem.

O elenco conta com Claudia Doumit (The Boys), David Rysdahl (Oppenheimer), Lily Sullivan (Evil Dead Rise) e Oliver Cooper (Californication). Um conjunto promissor para um filme que quer assumir um tom muito diferente do que vimos até agora.

James Wan explicou ao Entertainment Weekly que esta nova abordagem “abraça os grandes thrillers eróticos dos anos 90” e assume “um humor muito mais negro” do que os filmes anteriores. E deixou um aviso claro: “SOULM8TE não quer replicar a piada sassy da M3GAN. A M3GAN já é dona desse trono.”

Mudança de género: risco ou evolução?

O universo M3GAN tem vindo a explorar géneros distintos em cada entrada. O primeiro filme recuperou o cliché da boneca assassina com uma estética moderna e viral. M3GAN 2.0 tentou ser um filme de ação com um robô “redimido” (spoiler: não convenceu). Agora, SOULM8TE aposta num thriller psicológico mais adulto e emocionalmente carregado.

É um risco claro. Ao mudar novamente o tom e subir a fasquia para um R-rated, o novo filme pode alienar parte do público jovem que fez de M3GAN um fenómeno. Mas também pode ser o movimento necessário para manter o universo fresco, surpreendente… e assustador.

O Futuro da Franquia: Mais Robots, Menos Bonecas?

A expansão do universo M3GAN para territórios mais sombrios pode abrir portas a novos spinoffs e até a uma antologia tecnológica à lá Black Mirror. Mas o sucesso de SOULM8TE será determinante para saber se há gasolina neste motor. Se o público aceitar bem a mudança de género e tom, James Wan poderá dar-se ao luxo de continuar a brincar com as fronteiras entre o humano e o artificial — com muito mais sangue e sensualidade à mistura.

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Até lá, resta-nos esperar e imaginar o que pode acontecer quando o luto, a solidão e a inteligência artificial se juntam… com um toque de luxúria perigosa.

Missão (Ainda) Possível: Porque É Que Ethan Hunt Sobreviveu à Sua Última Missão?

Christopher McQuarrie explica porque recusou fazer o que No Time to Die ousou – e o futuro de Tom Cruise como Ethan Hunt ainda está (muito) em aberto.

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Depois de meses de especulação, trailers com tom apocalíptico e teorias nas redes sociais que quase exigiam o funeral cinematográfico de Ethan Hunt, Mission: Impossible – Final Reckoning chegou e… nada de caixão. Nada de morte heróica. Nada de explosão em câmara lenta com a cara de Tom Cruise a desaparecer em CGI. Afinal, o nosso agente mais intrépido e incansável continua vivo e de boa saúde. E o responsável por essa decisão – ou recuo, dirão alguns – tem nome: Christopher McQuarrie.

“Matar o herói? Para quê?”

Segundo o realizador, matar Ethan Hunt nunca esteve verdadeiramente no plano. Pelo menos, não da forma como muitos fãs esperavam. Em entrevista recente, McQuarrie explicou que o fim de uma história não tem de equivaler à morte da personagem:

“A ideia de que a conclusão de uma história tem de ser a morte da personagem… não são sinónimos. Quando fechas totalmente uma história, essa história deixa de existir. E isso não é a vida. As histórias continuam, quer os filmes o façam ou não.”

Um argumento poético, claro, mas que não deixa de soar a “cop-out” para quem esperava uma despedida épica e definitiva. Afinal, No Time to Die teve a ousadia de fazer o impensável: matar James Bond. E logo depois de um filme cheio de despedidas emocionadas e de uma frase final que deixaria qualquer espectador a fungar no escuro da sala. Ao lado disso, Final Reckoning parece… conservador.

E o futuro de Ethan Hunt?

Ora, essa é a pergunta que não quer calar. O final do filme não fecha de forma clara a porta à saga. Pelo contrário: deixa espaço – e vontade – para mais. Tom Cruise não confirmou o regresso, mas também não negou. Aliás, deixou escapar uma frase curiosa a McQuarrie durante as filmagens:

“Podemos fazer melhor.”

E conhecendo o homem que já saltou de aviões em queda livre, escalou prédios sem cabos e pendurou-se num avião em pleno descolar, ninguém acredita que Tom Cruise vá reformar Ethan Hunt sem mais uma corridinha sem dublê.

Missão impossível… convencer os estúdios?

Aqui é que a coisa complica. A verdade é que as duas últimas entradas da saga tiveram orçamentos gigantescos e receitas de bilheteira… aquém do esperado. Apesar da reputação impecável da franquia Mission: Impossible, os números não mentem: fazer mais filmes com este nível de ambição pode ser difícil de vender aos executivos de Hollywood.

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Ainda assim, seria ingénuo apostar num adeus definitivo. Afinal, Ethan Hunt já sobreviveu a explosões, quedas, traições, pandemias (das reais e das fictícias)… sobreviver à lógica dos estúdios pode ser apenas mais uma missão a acrescentar à lista.

F1: Brad Pitt mete o pé no acelerador e bate recordes com estreia de 140 milhões 💥🏁

Velocidade, estrelas e um filme original que ultrapassou todas as expectativas: F1 é o novo fenómeno de bilheteira e coloca Brad Pitt no pódio da sua carreira.

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O mundo do cinema pode finalmente fazer uma curva apertada sem sair da pista: F1, o novo filme de ação com Brad Pitt ao volante, arrancou com um fim de semana de estreia a altíssima velocidade, faturando 140 milhões de dólares a nível global, com 85 milhões no estrangeiro e 55 milhões nos EUA. E com isto, bateu não só o World War Z (112 milhões globais) como se tornou o melhor arranque de sempre para um filme protagonizado por Pitt.

Mas isto é mais do que um filme de carros. É uma vitória estrondosa para a Apple Original Films, que se estreou neste campeonato das estreias cinematográficas com estilo — e em parceria com a Warner Bros. Produzido por Jerry Bruckheimer (Top Gun: Maverick) e realizado por Joseph Kosinski, o mesmo par de sucesso, F1 confirmou o que os trailers prometiam: emoção, adrenalina e um regresso triunfante ao grande ecrã para o género.

Apple ganha asas — e Pitt ganha gasolina 🚀

Se Killers of the Flower Moon, de Martin Scorsese, já tinha sido um sucesso para a Apple (com 23,2 milhões no fim de semana de estreia), F1 atira esse número para a berma da estrada. Só na sexta-feira, o filme fez 25 milhões de dólares nos EUA, ficando apenas 100 mil dólares abaixo do recorde de estreia de Brad Pitt, estabelecido com World War Z.

Ainda mais impressionante: 58% da receita americana veio de IMAX e PLFs (salas premium), com o IMAX sozinho a representar 25%. Claramente, o público quer viver esta experiência ao som dos motores… e com o ecrã a tremer.

Corrida para o sucesso: o público adorou

Os números são claros, mas as reações do público são ainda melhores: F1 tem um CinemaScore de A92% no PostTrak78% de recomendação certa. Em termos simples: quem vê, quer dizer aos amigos para verem também. E essa é a melhor estratégia de marketing.

E sim, aquela ideia antiga de que filmes sobre corridas de carros não funcionam? Esqueçam. 40% do público foi ao cinema precisamente por ser um filme de corridas. E 35% foram por ser com Brad Pitt. Isto é quase tão equilibrado como uma grelha de partida da Fórmula 1.

M3GAN 2.0 falha a ultrapassagem 🤖

Em sentido contrário segue M3GAN 2.0, que parecia prometer uma estreia forte, mas acabou a perder velocidade logo na primeira curva: apenas 10,4 milhões no primeiro fim de semana, muito aquém dos 30 milhões que alguns analistas previam. Com uma receção crítica mais morna (58% no Rotten Tomatoes) e um certo cansaço do público em relação ao gimmick da boneca, parece que a sequência não conseguiu replicar o sucesso do original.

Fórmula vencedora 🔥

Com F1, Brad Pitt provou que ainda consegue liderar blockbusters de ação — e que o cinema original ainda tem tração. A Apple, que já tentava encontrar o seu lugar nas salas, acertou em cheio com esta aposta em alta velocidade. E não se ficou pela pista americana: com 85 milhões arrecadados internacionalmente, o filme mostra o poder global da Fórmula 1 — e do carisma eterno de Pitt.

E sim, Jerry Bruckheimer pode agora dizer que ressuscitou dois géneros considerados “mortos”: os filmes de piratas com Piratas das Caraíbas e agora os filmes de corridas com F1.

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Pelo que se vê, o carro de Brad Pitt ainda tem muito combustível para queimar. 🏎️💨

Hilary Swank disse “não” a Cobra Kai — mas o Miyagi-verso ainda tem planos para ela

Os criadores de Cobra Kai queriam trazer Julie Pierce de volta para a temporada final. Hilary Swank recusou… mas nem tudo está perdido.

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Nem todos os estudantes do Sr. Miyagi regressaram ao dojo da Netflix. Depois de cinco temporadas a somar aplausos, cameos e pontapés voadores, Cobra Kai chegou à sua sexta e última temporada. E se achavam que já tinham visto todos os rostos do Karate Kid original — Ralph Macchio, William Zabka, até o Mr. Han de Jackie Chan — falta um nome importante: Hilary Swank.

Sim, a vencedora de dois Óscares que interpretou Julie Pierce em The Next Karate Kid (1994) esteve na mira da equipa criativa. Mas, ao que parece, não estava para aí virada.

“Foi um não respeitoso”

Josh Heald, um dos três criadores da série (juntamente com Jon Hurwitz e Hayden Schlossberg), revelou à Entertainment Weekly que a ideia era integrar Julie Pierce na história de forma suave — sem exigir-lhe que fizesse 10 episódios. A abordagem foi feita logo no início da escrita da última temporada. A ideia era simples: criar um arco pequeno, mas significativo, para a personagem.

“Contactámos a equipa da Hilary logo no início. Tínhamos uma ideia embrionária de como integrá-la. Quisemos apresentar-nos, explicar o nosso plano e, quem sabe, convencê-la.”

Mas nem sequer houve espaço para isso. A resposta de Swank foi educada, mas definitiva. “Ela estava num momento da vida em que simplesmente não queria fazer isso. Disse-nos que nem fazia sentido irmos ter com ela — para não gastarmos energia — porque não estava pronta para regressar ao universo.”

Julie Pierce: o elo perdido do Miyagi-verso?

Apesar da recusa, os criadores não fecham a porta a um possível regresso no futuro. Heald sublinhou que Julie continua a ser “uma peça importante do Miyagi-verso” que pode ser aproveitada mais tarde. Especialmente agora que o franchise está a crescer novamente, com filmes como Karate Kid: Legends, onde vimos Ralph Macchio (Daniel LaRusso), Jackie Chan (Mr. Han) e William Zabka (Johnny Lawrence) a dividirem o ecrã.

“Ficámos um pouco desiludidos, claro. Adoramos reunir toda a gente. Mas não tínhamos uma história inteira construída à volta dela. Ainda há fruto na árvore se quisermos voltar a este universo”, explicou o argumentista.

Ou seja, os criadores não a forçaram, mas também não a esqueceram.

E agora?

Com Cobra Kai a chegar ao fim, os fãs sabem que o universo Karate Kid está longe de pendurar o kimono. A possibilidade de mais spin-offs, novos filmes ou até prequelas está em cima da mesa. E se Julie Pierce não entrou na série, talvez entre num projeto futuro — até porque, no universo do Sr. Miyagi, “nada acontece por acaso”.

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Por agora, fica a promessa (e a esperança) de que Hilary Swank possa, um dia, voltar a dar um pontapé certeiro na nostalgia.

Em baixo podemos recordar a prestação de Hilary na franquia original

Ser James Bond é um pesadelo? Henry Golding explica porquê (e não é o que estávamos à espera)

O ator britânico revela os bastidores da maior fantasia — e do maior pesadelo — de qualquer ator: vestir o smoking de 007.

Ser James Bond pode ser o sonho de muitos… mas para Henry Golding, pode ser também um autêntico pesadelo. O ator de Crazy Rich Asians e The Gentlemen explicou recentemente por que razão o papel de 007 é, nas suas palavras, “o pesadelo de qualquer ator”. E a explicação faz (muito) sentido.

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Numa altura em que a busca pelo próximo James Bond está a aquecer — com Denis Villeneuve confirmado na realização e nomes como Tom Holland, Harris Dickinson e Jacob Elordi apontados à corrida — Golding optou por dar um passo atrás… com franqueza.

“É o pesadelo de qualquer ator. Queres trazer algo de novo à personagem, mas há uma pressão cultural gigantesca associada ao papel. Talvez eu seja um cobarde, não sei, mas acho que me divertiria muito mais se não existisse essa expectativa permanente”, confessou à People.

James Bond: o legado e o peso do smoking

Desde Sean Connery a Daniel Craig, passando por Roger Moore, Pierce Brosnan e Timothy Dalton, todos os intérpretes de 007 deixaram a sua marca… mas também carregaram o fardo de manter viva uma das personagens mais icónicas da história do cinema.

Daniel Craig, que assumiu o papel entre 2006 (Casino Royale) e 2021 (No Time To Die), encerrou o seu ciclo com uma despedida explosiva — e agora, a saga vive um momento de transição delicado.

Para Golding, o problema não está na personagem em si, mas sim no peso cultural que o acompanha:

“Porque não criar mais agentes? Mais 00s? Isso sim seria divertido — sem tantas restrições ou expectativas.”

Denis Villeneuve assume a missão (com Amy Pascal e David Heyman a bordo)

Entretanto, a máquina Bond já está em movimento: a Amazon MGM Studios oficializou que será Denis Villeneuve (DuneArrivalBlade Runner 2049) o novo realizador do próximo capítulo da saga. Uma escolha ousada e entusiasmante, considerando o estilo visualmente ambicioso e emocionalmente intenso do cineasta canadiano.

A produção ficará a cargo de dois nomes de peso: Amy Pascal (Spider-Man) e David Heyman (Harry Potter), que se encontram já em Londres a trabalhar no projeto. A promessa da Amazon é clara: manter o legado de Bond intacto, mas abrir as portas a uma nova era.

“Estamos comprometidos em honrar o legado desta personagem icónica e, ao mesmo tempo, trazer um novo capítulo fresco e electrizante ao público de todo o mundo”, garantiu Courtenay Valenti, responsável máxima da divisão cinematográfica da Amazon MGM.

Quem será o próximo Bond?

A dúvida mantém-se: quem vestirá o smoking e conduzirá o Aston Martin? Apesar de Henry Golding admitir que talvez o papel não seja para ele, o debate continua a girar em torno de jovens estrelas como Tom Holland, Harris Dickinson e Jacob Elordi — todos com menos de 30 anos, como parece ser o novo critério da produtora.

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E tu? Achas que Golding fugiu a tempo ou perdeu uma oportunidade de ouro?