Os Smurfs Estão de Volta: Aventura Azul Chega Hoje aos Cinemas! 💙

Preparem-se para uma explosão de azul, gargalhadas e muita música! Smurfs: O Grande Filme estreia hoje, 17 de julho, nas salas de cinema portuguesas, pronto para encantar miúdos e graúdos numa viagem inesquecível para lá da floresta encantada.

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Uma Smurfina em Missão

Nesta nova aventura, a Smurfina — com voz de Rihanna na versão original e Soraia Tavares na dobrada portuguesa — lidera uma missão épica para resgatar o Grande Smurf, misteriosamente capturado pelos feiticeiros Gargamel e Razamel. Mas para o salvar, ela e os seus amigos terão de atravessar portais para o mundo real, enfrentando desafios e fazendo novas amizades pelo caminho.

A animação é uma carta de amor à união, à diversidade e à coragem de sermos quem somos. Porque, como descobre a Smurfina, ser diferente pode ser a maior força de todas.

Um Elenco de Luxo (em Azul)

A versão original conta com um elenco de vozes verdadeiramente estelar: Rihanna, James Corden, John Goodman, Nick Offerman, Sandra Oh, Amy Sedaris, Natasha Lyonne, Octavia Spencer, e muitos mais. Já na versão portuguesa, o filme brilha com talentos nacionais como Áurea, Kiko is Hot, Nuno Markl, Ana Garcia Martins e Eduardo Madeira.

Banda Sonora de Peso (e de Ritmo!)

A acompanhar esta viagem está uma banda sonora vibrante e global, lançada a 13 de junho, que já conquistou as tabelas da Billboard com “Friend Of Mine” — o muito aguardado regresso de Rihanna à música. A compilação conta ainda com artistas como Tyla, DJ Khaled, Cardi B, Shenseea e James Corden, numa verdadeira celebração multicultural que dá o tom perfeito a esta aventura azul.

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Um Verão Mais Azul nos Cinemas 🎬

Smurfs: O Grande Filme estreia nas versões dobrada e legendada e é, acima de tudo, um convite à alegria e à imaginação. Colorido, divertido e recheado de personagens inesquecíveis, é o filme perfeito para toda a família neste verão.

Portanto, pega na tua toca azul favorita e corre ao cinema — porque os Smurfs estão de volta, e a festa já começou! 💙🍄

Uma História Real de Redenção e Arte: Sing Sing Estreia em Portugal

O filme que emocionou Hollywood chega finalmente à televisão portuguesa com Colman Domingo em grande destaque

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🎭 A arte como redenção. A verdade como esperança. E uma prisão de alta segurança como palco de transformação interior. Sing Sing, um dos filmes mais comoventes e aclamados da temporada de prémios, estreia-se em exclusivo no TVCine Top no próximo dia 20 de julho, às 21h40. É a estreia em televisão de um dos títulos mais surpreendentes dos Óscares deste ano — e que promete deixar marca no público português.

Baseado numa história verídica, o filme centra-se em Divine G (interpretado por Colman Domingo, nomeado ao Óscar de Melhor Ator), um homem condenado injustamente que encontra um novo propósito ao integrar um grupo de teatro dentro da prisão Sing Sing. Ao lado de outros reclusos — muitos deles interpretados por atores não profissionais que também estiveram presos na vida real —, Divine G descobre o poder curativo da performance e da criação artística. Uma realidade dura, crua, mas com lampejos de beleza e humanidade.

Uma história que nasce entre grades… e floresce no palco

A longa-metragem é inspirada no programa Rehabilitation Through the Arts (RTA), criado dentro da prisão Sing Sing, nos EUA, e que tem ajudado centenas de reclusos a reconstruírem as suas vidas através do teatro. Sing Sing é um tributo a esse trabalho, e a uma comunidade que, contra todas as probabilidades, encontrou voz num local onde tudo parecia silêncio.

Além de Colman Domingo, o elenco inclui Clarence Maclin, Paul Raci (Sound of Metal), Sean San Jose e David Giraudy. A autenticidade do filme é reforçada pela presença de vários ex-participantes do RTA, que emprestam verdade, alma e um olhar interior à narrativa.

Nomeado aos Óscares nas categorias de Melhor Ator, Melhor Argumento Adaptado e Melhor Canção Original, Sing Sing figura também nas listas dos melhores filmes de 2024 segundo o National Board of Review e o American Film Institute. Uma distinção que não surge por acaso: é uma obra que conjuga emoção, talento e um olhar profundamente humano sobre a justiça, a arte e a dignidade.

Uma estreia imperdível nos Canais TVCine

Se perdeu a oportunidade de ver Sing Sing no grande ecrã, esta é a sua chance de recuperar o tempo perdido. A estreia acontece no sábado, 20 de julho, às 21h40, em exclusivo no TVCine Top, e estará também disponível no TVCine+.
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Um filme sobre os silêncios gritantes das prisões e o poder libertador do teatro. Uma história de resiliência, contada com coragem e emoção. Uma estreia obrigatória para quem acredita que a arte pode mudar vidas.

📺 Sing Sing – Estreia: 20 de julho, às 21h40, TVCine Top

“Stranger Things”: A Última Temporada Já Tem Trailer… e Estreia em Três Partes!

A batalha final por Hawkins aproxima-se — e vai durar até 2026

📺 Depois de três anos de silêncio (e ansiedade!), a Netflix acaba de lançar o primeiro teaser trailer da quinta e última temporada de Stranger Things — e já sabemos quando será o regresso… e o adeus. Preparem os waffles, os walkmans e o coração: Hawkins está prestes a mergulhar no seu capítulo mais negro.

A série que conquistou o mundo desde 2016 não se vai despedir de forma tímida: a última temporada será dividida em três partes e promete elevar ainda mais a fasquia de emoções, espetáculo visual e, claro, referências aos anos 80.

Três partes, uma só despedida

A estrutura da despedida é ambiciosa — e também inusitada:

  • 📅 Parte 1: estreia a 27 de novembro de 2025, com quatro episódios.
  • 📅 Parte 2: segue-se a 26 de dezembro de 2025, com três episódios.
  • 📅 Parte 3: fecha a saga com um único episódio, a ser lançado a 1 de janeiro de 2026 — um verdadeiro réveillon de Hawkins para o Mundo.

Esta divisão vai permitir um ritmo mais controlado e, ao que tudo indica, episódios mais longos e densos, à semelhança do que vimos na quarta temporada.

O teaser: reencontros, nostalgia e uma ameaça final

O teaser trailer agora revelado traz-nos de volta aos rostos que crescemos a amar — Eleven, Mike, Dustin, Lucas, Will, Max, Steve, Nancy e companhia — e antecipa o que será o confronto definitivo contra as forças do Mundo Invertido.

Embora ainda envolto em mistério, o vídeo sugere que o mal não desapareceu com Vecna e que a cidade de Hawkins poderá estar à beira da destruição total. Há cenas de ação intensas, momentos emocionais e o já esperado crescendo épico que se tornou imagem de marca da série dos irmãos Duffer.

O fim de uma era para a Netflix

Com Stranger Things, a Netflix não só criou um fenómeno cultural, como também redefiniu o que significa fazer televisão serializada no streaming. O impacto da série vai muito além do ecrã: bandas sonoras que voltaram às tabelas, produtos licenciados, jogos e até casas temáticas em parques de diversões.

Agora, com o fim à vista, a plataforma prepara-se para uma despedida em grande, que se estenderá ao longo de semanas e culminará no primeiro dia de 2026 — um gesto simbólico para um legado que marcou uma ger

“Rabo de Peixe” Regressa em Grande: 2ª Temporada Chega à Netflix a 17 de Outubro

A saga açoriana promete mais perigo, drama e traições
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A vila açoriana de Rabo de Peixe continua a história de quatro amigos numa teia de crime, lealdades e segredos. A nova temporada estreia globalmente na Netflix a 17 de outubro, e traz consigo mudanças profundas no grupo e na dinâmica local (SIC Notícias). Quem pensava que a comunidade estava estabilizada vai descobrir o oposto…

O Regresso de Eduardo (e um futuro incerto)

Três meses após a sua partida, Eduardo (José Condessa) volta à sua terra — e encontra um cenário de caos total. O tráfico de droga mudou de mãos, novas faces surgem com ambições perigosas, e amizades são postas à prova (SIC Notícias). A questão que se impõe: será que é “mesmo só mais uma vez?”

Elenco que volta – e que fresco

O núcleo central mantém-se fiel: José Condessa, Helena Caldeira, Rodrigo Tomás, André Leitão, e os conhecidos Pêpê Rapazote, Maria João Bastos, Salvador Martinha, Afonso Pimentel e Kelly Bailey (Rádio Renascença).

Entram também no enredo estrelas como José Raposo, Ricardo Pereira, e os brasileiros Caio Blat e Paolla Oliveira, que conferem um toque novo e internacional à narrativa local (Rádio Renascença).

Equipa criativa: o ADN da série mantido

A série continua a “respeitar os Açores como pano de fundo”, desta vez sob a orientação de Augusto Fraga (criador e realizador) e João Maia, que coassinam a produção com a Ukbar Filmes (SIC Notícias). As filmagens da terceira temporada decorreram paralelamente, estando já confirmada a sua estreia internacional no mesmo formato (SIC Notícias).

Enredo inspirado em fatos reais… com um toque de ficção

Inspirada livremente num naufrágio em 2001, que deixou meia tonelada de cocaína nas praias de Rabo de Peixe, a série articula o drama de amigos que pensam mudar de vida com a investigação policial que se segue (SIC Notícias). A primeira temporada foi um sucesso inesperado, alcançando lugar no top global de séries em língua não inglesa e lançando turismo local nos Açores (SIC Notícias).


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Terror com Elas: MOTELX Cria Prémio para Mulheres Notáveis no Cinema de Género 👻🎬

A 19.ª edição do festival lisboeta celebra o feminino no terror com Gale Anne Hurd, cinema português em alta e até espiões à solta antes do 25 de Abril

O terror vai ganhar um novo rosto (ou vários) em Lisboa: o do feminino. A 19.ª edição do MOTELX – Festival Internacional de Cinema de Terror de Lisboa vai decorrer de 9 a 15 de setembro no Cinema São Jorge, e traz uma lufada de ar fresco ao género, com a criação de um novo prémio e uma homenagem de peso.

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O grande destaque? A presença de Gale Anne Hurd, produtora e argumentista lendária de obras como Aliens: O Reencontro Final, O Abismo e O Exterminador Implacável 2, que será distinguida com o recém-criado Prémio Noémia Delgado para Mulheres Notáveis no Terror.

Gale Anne Hurd: uma lenda em Lisboa

Com uma carreira irrepetível e um currículo que ajudou a moldar o cinema de género nos anos 80 e 90 (e também o fenómeno televisivo The Walking Dead), Gale Anne Hurd vem a Lisboa para receber o novo galardão do festival. O prémio, com o nome da poeta e cineasta portuguesa Noémia Delgado, serve para recuperar a memória de autoras pioneiras do fantástico e para dar palco a novos talentos femininos que estão a redefinir o terror do século XXI.

Terror português com sotaques diferentes (até madeirense)

O cinema português volta a estar em destaque, com três longas-metragens nacionais em competição pelo Prémio Méliès d’Argent para Melhor Longa Europeia: Sombras, a estreia no género de Jorge Cramez; A Pianista, de Nuno Bernardo; e Crendices, o primeiro filme de terror 100% madeirense, nascido das mãos do colectivo humorístico 4Litro. Uma estreia hilariante? Um susto em dialecto insular? Veremos.

Do lado das curtas, há 12 filmes portugueses a concorrer ao Prémio de Melhor Curta de Terror Nacional, com temas que vão do drama social ao sobrenatural, passando por animações e sátiras. Destaque para O Próximo Passo, sobre precariedade habitacional, e Resut, de Mafalda Jacob, com foco na saúde mental. No lado europeu, Portugal é representado por obras como Grito, de Luís Costa, Borbulha, de Fernando Alle, e animações como Amarelo Banana e Sequencial.

Espiões em Lisboa antes do 25 de Abril? Sim, no MOTELX também há!

Na secção “Sala de Culto”, o festival estreia em Portugal Los mil ojos del asesino, um ‘thriller’ italo-espanholo rodado em Lisboa poucos meses antes da Revolução dos Cravos. Mistura de James Bond com kung fu e filmado num país ainda sob ditadura, esta preciosidade vintage promete surpreender.

Fantasmas úteis, Ayo Edebiri, John Malkovich e um festival paralelo

Entre as antestreias internacionais, há a comédia surrealista A Useful Ghost, premiada em Cannes, o enigmático Opus, com Ayo Edebiri e John Malkovich, e o filme brasileiro Enterre Seus Mortos, de Marco Dutra, já antecipado como um dos grandes destaques do festival.

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E como o terror também é futuro e tecnologia, o MOTELX acolhe este ano a primeira edição do Digital Film Festival, a 10 e 11 de setembro, um espaço de inovação para criadores audiovisuais.

Sega Quer Voltar a Ser Gigante — E Hollywood Pode Ser a Sua Arma Secreta 🎮🎬

Depois do sucesso de Sonic, a empresa japonesa sonha com um novo reinado (e talvez com filmes de Persona?)

Durante décadas, a Sega foi sinónimo de tardes passadas entre máquinas de arcada, batalhas épicas nas consolas caseiras e ícones que marcaram gerações — Sonic, Shinobi, Streets of Rage… Mas depois do colapso da Dreamcast em 2001, a gigante japonesa desapareceu dos radares enquanto a Nintendo, a Sony e as produtoras ocidentais dominavam o mundo dos videojogos.

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Agora, impulsionada por um novo fôlego vindo de Hollywood, a Sega quer voltar à ribalta. E ao que tudo indica, está pronta para usar o cinema como trampolim.

Sonic abriu o caminho… e as portas do cinema

O sucesso colossal dos filmes Sonic, protagonizados por Jim Carrey como o tresloucado vilão Dr. Robotnik, revelou que a mascote azul ainda tem muito a dizer. Com três filmes em poucos anos e milhões nas bilheteiras, a Sega descobriu um novo público — e reconquistou os mais nostálgicos.

Não admira, por isso, que outras propriedades intelectuais estejam a caminho do grande ecrã: Shinobi está em fase de adaptação cinematográfica, Yakuza já deu origem a uma série de televisão… e Persona? Segundo o COO da Sega, Shuji Utsumi, “os fãs devem estar atentos”. Sim, leu bem.

Do jogo ao ecrã, e de volta outra vez

O fenómeno não se limita a nostalgia. A Sega, que comprou recentemente a criadora de Angry Birds, aposta também num chamado “Super Jogo”: um projecto ambicioso que vai misturar videojogos, redes sociais e até inteligência artificial. Tudo isto com um orçamento à escala global.

E para acompanhar esse crescimento, a empresa está a expandir-se fisicamente — abriu recentemente a sua primeira megaloja em Xangai e prepara-se para inaugurar uma segunda em Tóquio, apostando forte na cultura pop japonesa e no turismo em alta.

Sonic é retro? Talvez. Mas é também rentável

As receitas de licenciamento dispararam, o público jovem está a redescobrir os jogos clássicos, e a combinação de merchandising, filmes e videojogos parece finalmente funcionar para a Sega como há décadas não acontecia.

Enquanto a Nintendo reina no mundo das consolas com a Switch, a Sega joga outra cartada: a do entretenimento multiplataforma. O passado está a seu favor. O futuro, se Hollywood continuar a colaborar, também pode estar.

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📀 Sonic 3: O Filme estreia nos cinemas este Natal. E, se tudo correr bem, talvez Persona ou Streets of Rage cheguem a seguir…

Nick Frost é o novo Hagrid: HBO arranca rodagem da série “Harry Potter” com primeiras imagens oficiais

A nova série de Harry Potter já está em marcha. Esta segunda-feira, a HBO confirmou o início das filmagens nos estúdios Leavesden, no Reino Unido — os mesmos onde foram rodados os oito filmes da saga original — e revelou a primeira imagem de Nick Frost no papel de Rubeus Hagrid. Sim, o mesmo Nick Frost das comédias Shaun of the Dead e Hot Fuzz, agora transformado no gigante bonacheirão de Hogwarts.

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A fotografia divulgada mostra o actor britânico irreconhecível: barba farta, cabelo desgrenhado, casaco volumoso e uma expressão entre o perplexo e o paternal. A internet não demorou a reagir, dividida entre surpresa e entusiasmo, com muitos a elogiar a escolha inesperada e outros a recordar, com saudade, a interpretação icónica de Robbie Coltrane.

A série, cuja estreia está prevista para 2027, promete uma abordagem mais fiel aos livros de J.K. Rowling, com cada temporada a adaptar um dos sete volumes. Produzida com um orçamento milionário, a nova versão pretende oferecer espaço à riqueza narrativa do universo mágico, explorando personagens secundárias, linhas temporais e pormenores muitas vezes sacrificados nos filmes.

No elenco, além de Nick Frost, há mais nomes de peso. John Lithgow dará vida a Albus Dumbledore, Janet McTeer será Minerva McGonagall e Paapa Essiedu vestirá a pele de Severus Snape. Quanto ao trio protagonista, foi finalmente confirmado: Dominic McLaughlin é Harry, Arabella Stanton é Hermione e Alastair Stout é Ron.

A realização está a cargo de Mark Mylod (Succession, Game of Thrones) e o argumento será liderado por Francesca Gardiner (His Dark Materials), com produção de luxo garantida por Casey Bloys e a equipa da HBO Max. O objectivo, segundo os produtores, é claro: contar a história de Harry Potter como nunca antes foi feita na televisão — com tempo, detalhe e um profundo respeito pelo material original.

A série será rodada maioritariamente no Reino Unido, com passagens previstas por locações reais na Escócia e na Irlanda. Ao todo, estão previstas sete temporadas, com possibilidade de temporadas extra para expandir o universo mágico.

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Ainda sem data oficial de estreia, a série está a gerar um misto de entusiasmo e expectativa. Com as primeiras imagens de Hagrid já a circular, a pergunta agora é: quem será o próximo personagem a ser revelado?

O Regresso de uma Lenda Disparatada: Liam Neeson Brilha no Reboot de The Naked Gun

Aparentemente, ainda é possível fazer comédias como antigamente — pelo menos se o nome for The Naked Gun. A nova versão do clássico de humor absurdo, agora protagonizada por Liam Neeson como o destemido (e completamente desastrado) Tenente Frank Drebin Jr., começa a ser exibida para críticos e jornalistas e as primeiras reacções são entusiásticas: é hilariante, absurda e fiel ao espírito dos filmes originais.

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Liam Neeson, o herói improvável da comédia

Conhecido pelas suas performances intensas em filmes como Taken e Schindler’s List, Liam Neeson não era, à partida, o nome esperado para assumir o legado cómico deixado por Leslie Nielsen. Mas parece que a escolha revelou-se genial. Críticos como @BrandonDavisBD já afirmam que “Liam Neeson não devia ser assim tão engraçado. Mas é!” e que o filme poderá até saciar os fãs órfãos de um hipotético Austin Powers 4.

A personagem de Frank Drebin Jr. — filho do icónico detetive da trilogia original — é uma homenagem directa ao humor “nonsense” e físico que definiu The Naked Gun, Airplane! e outras comédias do universo Zucker-Abrahams-Zucker. Com Neeson no papel principal, o filme não só respeita a herança deixada por Nielsen, como acrescenta uma frescura inesperada, segundo quem já viu.

Uma avalanche de piadas (mas com bom gosto)

Nas redes sociais, críticos como @katcystephan e @ErikDavis reforçam que o humor do novo The Naked Gun é “deliciosamente estúpido” — no melhor sentido — e que o filme “evita tudo o que poderia ser ofensivo, entregando apenas paródia pura e bizarra”. Realizado por Akiva Schaffer (Popstar, Saturday Night Live) e produzido por Seth MacFarlane (Family Guy, Ted), o filme parece ter encontrado o equilíbrio perfeito entre homenagem e inovação.

Com centenas de “gags” visuais e piadas rápidas, a nova versão assume-se como uma carta de amor ao género das spoof movies — um subgénero praticamente desaparecido de Hollywood, substituído por comédias mais irónicas ou formulaicas. “Não me ria assim há muito tempo”, escreve um crítico. “Saí da sala com um sorriso de orelha a orelha.”

Pamela Anderson e um elenco improvável

Além de Neeson, o elenco reúne uma série de figuras inesperadas que prometem dar ainda mais cor à comédia. Pamela Anderson parece ser o “casting perfeito”, segundo várias reacções, juntando-se a nomes como Paul Walter Hauser, CCH Pounder, Kevin Durand, Cody Rhodes, Liza Koshy, Eddie Yu e Danny Huston. Esta diversidade de perfis promete um desfile constante de personagens bizarras e situações imprevisíveis.

Estreia marcada: 1 de Agosto de 2025

O novo The Naked Gun chega às salas de cinema no dia 1 de Agosto de 2025. A sinopse oficial, em tom épico e satírico, promete:

“Só um homem tem o conjunto de competências necessário… para liderar a Police Squad e salvar o mundo! O Tenente Frank Drebin Jr. (Liam Neeson) segue os passos do pai em The Naked Gun, realizado por Akiva Schaffer e produzido por Seth MacFarlane.”

Um regresso triunfal ao humor clássico?

O desafio era imenso: reinterpretar uma das comédias mais queridas dos anos 80 e 90 sem trair o espírito original. Mas, segundo as primeiras reacções, The Naked Gun (2025) não só cumpre esse desafio, como renova a esperança de que ainda há espaço para comédia física, escancarada e livre de cinismo no cinema contemporâneo.

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Se procurava um filme para rir do princípio ao fim, tomar um banho de nostalgia e ver Liam Neeson a tropeçar em tudo e todos — literalmente — marque já na agenda: Agosto de 2025 pode ser o mês em que voltamos a rir “à moda antiga”.

Emmys 2025: Favoritos, Surpresas e a Luta Pelo Regresso da Glória Televisiva

À medida que se aproxima a cerimónia dos Emmys de 2025, a indústria televisiva entra em modo de campanha total, com estratégias de bastidores, projeções, estatísticas e uma avalanche de expectativas. Este ano, os três grandes contendores são Severance (Apple TV+), The Studio (Apple TV+) e The Penguin (HBO Max), com nomeações impressionantes. No entanto, há surpresas a emergir — como Adolescence, uma produção britânica da Netflix que entrou directamente na corrida ao topo com 13 nomeações e excelentes probabilidades.

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The Studio e Seth Rogen lideram a comédia

A sátira The Studio não só quebrou o recorde de nomeações numa estreia (23 nomeações!), como se tornou a nova menina-dos-olhos da crítica e da Academia. Seth Rogen, que escreve, realiza, produz e protagoniza, pode juntar-se ao restrito clube de artistas que venceram quatro Emmys numa só noite. Entre os rivais, The Bear ainda tem presença forte, mas o seu impacto crítico parece ter abrandado na terceira temporada. Hacks continua firme, apesar da ausência de Paul W. Downs na categoria de actor secundário.

Catherine O’Hara, nomeada tanto por The Studio como por The Last of Us, poderá ser uma das surpresas da noite. E numa época de viragem, é possível que Hannah Einbinder (Hacks) ou Janelle James (Abbott Elementary) consigam finalmente o prémio merecido.

Severance vs. The Pitt no drama

Com 27 nomeações, Severance continua a ser o colosso da categoria de drama, mas terá de enfrentar a revelação do ano: The Pitt (HBO Max), que soma 13 nomeações e entusiasmo crescente. Adam Scott e Noah Wyle estão frente a frente na corrida para Melhor Actor Principal em Drama, enquanto Britt Lower poderá fazer história como Melhor Actriz Principal — se conseguir vencer a lendária Kathy Bates, a única nomeada por Matlock, o que pode jogar contra si.

Tramell Tillman poderá marcar um momento histórico, ao tornar-se o primeiro actor negro a vencer o prémio de Melhor Actor Secundário em Drama, graças ao seu enigmático Milchik em Severance.

A categoria limitada: Adolescence rouba o protagonismo

Embora The Penguin tenha confirmado o favoritismo com 24 nomeações, o verdadeiro choque veio de Adolescence. Esta série britânica, protagonizada por Stephen Graham, é apontada como favorita em seis categorias, incluindo Direcção, Argumento e Actores Secundários. Owen Cooper e Erin Doherty são apostas fortes, enquanto Michelle Williams (Dying for Sex) e Cristin Milioti (The Penguin) travam uma batalha renhida pelo troféu de Melhor Actriz Principal em Série Limitada.

A diversidade em destaque (e em dívida)

Os Emmys deste ano poderão quebrar algumas barreiras. Além de Tramell Tillman, Liza Colón-Zayas pode repetir a vitória como Melhor Actriz Secundária em Comédia, sendo a primeira latina a ganhar nesta categoria no ano passado. Catherine O’Hara, Harrison Ford (pela primeira nomeação da carreira!), e Bryan Cranston (nomeado por The Studio) adicionam prestígio e emoção ao conjunto dos candidatos.

E as previsões?

Se a tendência se mantiver, The Studio poderá dominar a comédia com um misto de inovação e nostalgia. Severance, com a sua realização meticulosa por Ben Stiller e Jessica Lee Gagné, tentará consolidar-se como a série de drama mais relevante do pós-Succession. E Adolescence, com o seu realismo cru e emoção contida, pode ser a surpresa da noite, roubando troféus à produção mais “pesada” de Colin Farrell, The Penguin.

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A contagem decrescente para os Emmys termina a 14 de Setembro, e até lá, espera-se muita campanha, controvérsia e especulação.

Spider-Man 4 promete corrigir o maior erro do MCU — palavra de Tom Holland

O Homem-Aranha está de volta… e com ele, talvez, o sopro de ar fresco que o Universo Cinematográfico da Marvel (MCU) tanto precisa. Spider-Man: Brand New Day, o aguardado quarto filme a solo de Peter Parker no MCU, protagonizado por Tom Holland, está actualmente em pré-produção e promete ser mais do que apenas mais uma aventura do super-herói: segundo o próprio actor, será uma tentativa de resgatar o espírito perdido da Marvel — e corrigir um erro que muitos fãs há muito apontam como um dos maiores problemas da franquia.

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Numa entrevista recente ao Flip Your Wig, Tom Holland revelou que esta nova entrada no universo do Aranha será marcada por uma mudança radical no estilo de produção. “Vamos mesmo mergulhar nesse cinema à moda antiga e filmar em localizações reais”, afirmou o actor britânico. A referência não é apenas estética: é uma crítica clara à excessiva dependência do CGI e de cenários digitais que têm dominado os filmes da Marvel nos últimos anos. Como exemplo, Holland aponta uma grande sequência de acção que será filmada nas ruas de Glasgow — longe dos estúdios fechados e dos fundos verdes.

“O que estamos a fazer vai parecer um sopro de ar fresco… os fãs vão ficar nas nuvens com o que estamos a preparar”, disse Holland, com entusiasmo evidente.

A crítica ao estado actual do MCU é partilhada por muitos fãs e analistas: com a Fase 5 a revelar-se caótica e inconsistente — marcada por títulos como Quantumania, Secret Invasion e uma recepção morna a The Marvels —, a ideia de regressar a métodos mais práticos e tangíveis de fazer cinema parece um movimento consciente para recuperar o terreno perdido. Se Spider-Man: No Way Home (2021) foi um sucesso nostálgico que soube homenagear o passado, Brand New Day poderá ser a fundação de um futuro mais sólido.

Ainda sem muitos detalhes confirmados, sabe-se que o novo filme terá estreia marcada para 31 de Julho de 2026 e contará também com Sadie Sink (Stranger Things) num papel ainda por revelar. O título, Brand New Day, remete a uma conhecida fase dos comics do Homem-Aranha, marcada por reinícios narrativos e decisões controversas, o que poderá indicar uma abordagem mais madura e introspectiva à personagem de Peter Parker após os eventos de No Way Home.

Mais do que efeitos especiais, o que o MCU parece agora precisar é de visão artística, foco narrativo e… humanidade. A Marvel habituou-nos a heróis que voam, viajam no tempo e enfrentam ameaças cósmicas — mas foi sempre no coração e nas lutas pessoais dos seus protagonistas que residiu a sua força. Um regresso ao essencial pode, afinal, ser o maior super-poder desta nova fase.

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Se Tom Holland conseguir cumprir o que promete, Spider-Man 4 poderá não apenas ser um novo capítulo na saga do Aranha — mas o filme que deu à Marvel uma nova alma.

Almas Marcadas: o novo romance juvenil que promete deixar cicatrizes no coração do público

Preparem-se para uma história onde o amor, a dor e os segredos se entrelaçam sob a pele – literalmente. Almas Marcadas estreia a 24 de Julho nas salas de cinema portuguesas, com a promessa de emocionar uma nova geração de fãs de romances intensos, na mesma linha de sucessos como After e O Diário da Nossa Paixão. E não é coincidência: o filme junta a equipa de produção de After ao realizador Nick Cassavetes, responsável por um dos romances cinematográficos mais emblemáticos do século XXI.

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Inspirado na série de bestsellers Marked Men, da autora Jay Crownover, Almas Marcadas traz à tela a história de Rule e Shaw – dois jovens que carregam nas costas mais do que os seus apelidos ou os seus futuros académicos: carregam cicatrizes. Ele é um tatuador rebelde, marcado por um passado turbulento e pela morte do irmão gémeo. Ela, uma estudante de medicina com um percurso aparentemente perfeito, guarda em silêncio um amor antigo e impossível. Até ao momento em que uma noite sem defesas os obriga a confrontar sentimentos há muito reprimidos.

Protagonizado por Chase Stokes (Outer Banks) e Sydney Taylor, o filme mergulha num universo onde o amor é tanto libertação como tormento. A narrativa desenrola-se entre sessões de tatuagem carregadas de simbolismo, confrontos familiares, traumas por resolver e a constante pressão de um mundo que impõe rótulos. Tudo isto num crescendo emocional que vai do silêncio da perda ao grito da paixão.

Cassavetes, que sabe como poucos navegar os mares da emoção cinematográfica, guia-nos por uma história de lealdade, crescimento e redenção, onde cada tatuagem é uma memória e cada olhar, uma promessa por cumprir. É um filme feito de pele e alma, para adolescentes e jovens adultos que procuram mais do que o cliché do amor impossível – procuram personagens que erram, caem, sofrem e, ainda assim, amam com uma intensidade desarmante.

Não se trata apenas de um drama romântico: Almas Marcadas é um retrato sensível e provocador sobre o que significa encontrar o nosso lugar num mundo que, tantas vezes, insiste em dizer-nos que não pertencemos. Um lugar onde o passado não é apenas lembrado, mas desenhado a tinta permanente.

Com distribuição da NOS Audiovisuais, Almas Marcadas chega aos cinemas no final de Julho para marcar o Verão com lágrimas, suspiros e uma banda sonora à altura da intensidade emocional da trama.

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Se está à procura de um romance onde os corações batem mais forte do que os estigmas, esta pode bem ser a sua próxima história favorita no grande ecrã.


Estreia em Portugal: 24 de Julho
Realizador: Nick Cassavetes
Protagonistas: Chase Stokes, Sydney Taylor
Género: Romance, Drama
Distribuição: NOS Audiovisuais

MOTELX 2025 — 19.ª Edição Regressa em Setembro com Horror de Excelência

De 9 a 15 de setembro, o emblemático Cinema São Jorge volta a transformar-se na “casa do horror” para receber a 19.ª edição do MOTELX – Lisbon International Horror Film Festival, o mais importante festival de terror em Portugal

🎥 Novidades e Estrutura do Festival

O festival mantém a sua estrutura diversificada, com secções como Feature Films, Short Films, Doc Horror, Lost Room, Room Service (filmes de longa-metragem), Big Bad Wolf (para o público mais novo), Retrospectives e sessões especiais por temática. Em 2025, o programa será enriquecido por:

  • Lost Room Film Laboratory: mais um workshop em parceria com a NOVA FCSH, onde realizadores produzem um curta de terror em apenas três dias.
  • Labirinto de sessões “Short Films at Lunch”, com curtas nacionais e internacionais antes de algumas antestreias motelx.org.
  • Eventos paralelos: masterclasses, festas temáticas, concertos, quizzes e exposições no MOTELX Lounge, espaço social animado com DJ sets

🏆 Prémios de Destaque

O prestígio do festival reflete-se nos seus prémios de maior destaque:

  • MOTELX Award – Melhor Curta de Terror Portuguesa: prémio de 5 000 € para a melhor curta nacional
  • Méliès d’Argent – Melhor Filme Europeu: longas-metragens europeias inseridas no circuito oficial da Méliès International Festivals Federation
  • Méliès d’Argent – Melhor Curta Europeia: competição dedicada às curtas europeias.
  • Big Bad Wolf Award: galardão para o melhor filme de jovens ou dedicado ao público juvenil.
  • Audience Award: prémio público atribuído à melhor longa-metragem da secção Room Service

🎬 Seleção Confirmada

A primeira vaga de confirmação inclui títulos já esperados pelo público:

  • Bury Your Dead, do brasileiro Marco Dutra — inserido na secção Room Service
  • Pig that Survived Foot-and-Mouth Disease, por Hur Bum-Wook (Coreia do Sul) — também em Room Service
  • The Ice Tower, de Lucille Hadzihallovic (França/Alemanha/Itália) — nomeado ao Méliès d’Argent

🤝 Voluntariado e Comunitarismo

O festival continua aberto ao envolvimento da comunidade com um programa de voluntariado em colaboração com Projeto Marginal, oferecendo aos participantes entrada em masterclasses, sessões e presença ativa no festival

🌍 Reconhecimento Internacional

O MOTELX conquistou um lugar sólido no circuito mundial de festivais de terror, sendo membro da Méliès International Festivals Federation desde 2011 e da rede Europe For Festivals, Festivals For Europe (EFFE) desde 2015, além de ter sido distinguido pela FIAPF em 2017. Foi ainda eleito como um dos “Top 20 Festival de Género do Mundo” pela Dread Central.

📈 Público e Impacto

A edição de 2024 contou com cerca de 19 500 espectadores em sete dias de programação regular, complementados por três dias de Warm-Up com sessões ao ar livre, concertos e festas — tornando-se um dos eventos mais dinâmicos de Lisboa.

🎟️ Como Participar

As entradas estarão em breve disponíveis no site oficial, com bilhetes para filmes, pass festivaleiro, sessões especiais e workshops. As submissões de filmes encerraram a 31 de maio, com acesso via FilmFreeway .

O Clube de Cinema recomenda vivamente aos apreciadores de cinema de género que não percam este ponto de encontro com o terror, o horror subterrâneo e a vanguarda cinematográfica. Do Cinema São Jorge aos espaços urbanos de Lisboa, o MOTELX 2025 promete uma intensíssima celebração da cultura cinematográfica, onde as sombras da noite ganham vida em ecrã grande.

“Fuck the Polis”: Rita Azevedo Gomes Conquista Marselha com Filme-Libelo à Beleza, Liberdade e Civilização

A realizadora portuguesa Rita Azevedo Gomes voltou a deixar marca no panorama internacional ao vencer o Grande Prémio da Competição Internacional do FIDMarseille – Festival Internacional de Cinema de Marselha, com o seu mais recente filme, provocadoramente intitulado Fuck the Polis.

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O júri não poupou elogios: a obra foi descrita como “uma viagem de espírito livre através e para lá daquilo a que chamamos Europa e um questionamento poderoso e com graça sobre a ideia de nação e civilização”. Palavras que encaixam na perfeição no percurso singular de uma cineasta que há décadas desafia normas, géneros e fronteiras estéticas.

Entre a Poesia e o Cinema

O título do filme – que surge simultaneamente como referência a um graffiti encontrado numa rua de Atenas e ao livro de poesia homónimo de João Miguel Fernandes Jorge – é uma chave de leitura para o espírito da obra: irreverente, filosófico e inclassificável. Com argumento da própria Rita Azevedo Gomes e da escritora Regina Guimarães, Fuck the Polis leva-nos numa deriva ensaística por ilhas gregas, através do olhar de quatro viajantes: Irma (que regressa vinte anos depois da sua última viagem, acreditando estar então condenada) e três jovens companheiros.

A sinopse é tão livre quanto o filme: “De ilha em ilha, entre o mar e o céu, leem, ouvem e vivem, movidos pelo gosto da beleza e da clareza.” Uma ode à descoberta, ao reencontro e à partilha, em tempos em que a própria ideia de Europa se vê constantemente questionada.

Filmado com uma pequena equipa e com câmaras e gravadores a passarem de mão em mão, o filme é, segundo o festival, uma experiência de cinema colectivo, com os próprios intérpretes (entre eles Bingham Bryant, Mauro Soares, João Sarantopoulos, Maria Novo, Loukianos Moshonas, Maria Farantouri e a própria realizadora) a assumirem múltiplas funções.

Um Legado de Singularidade

Aos 72 anos, Rita Azevedo Gomes é uma das vozes mais singulares do cinema português. Com formação em artes plásticas e um percurso que começou nos anos 70, trabalhou como assistente de realização, figurinista e programadora, antes de se estrear na realização com O Som da Terra a Tremer (1990). Desde então, construiu uma filmografia que inclui títulos como Frágil como o Mundo (2001), A Vingança de uma Mulher (2012), A Portuguesa (2018) e Trio em Mi Bemol (2022), muitos deles exibidos e premiados em festivais internacionais.

Em 2023, foi homenageada com um prémio de carreira no Festival Zinebi, em Bilbau, consolidando o reconhecimento europeu pelo seu trabalho.

Cinema Português em Destaque em Marselha

Fuck the Polis não foi o único destaque nacional no 36.º FIDMarseille. A primeira longa-metragem de Leonor Noivo, Bulakna, recebeu um prémio especial da Cinemateca do Documentário, enquanto Morte e Vida Madalena, do brasileiro Guto Parente (com coprodução portuguesa), também foi distinguido. A selecção oficial contou ainda com Complô, de João Miller Guerra, e All Roads Lead to You, coprodução da artista ucraniana Jenya Milyukos com Portugal.

Num festival que celebra o risco e o pensamento crítico no cinema documental e experimental, a presença portuguesa foi não só notória, como especialmente premiada.

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Com Fuck the Polis, Rita Azevedo Gomes reafirma a vitalidade de um cinema que pensa, sente e, sobretudo, ousa. Um cinema que desafia o espectador a navegar por territórios onde a beleza e a política, a memória e a viagem, o pessoal e o universal se entrelaçam. Um cinema que, mesmo no título, nos lembra que às vezes é preciso gritar contra as estruturas para melhor compreendê-las — e reinventá-las.


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Avanca 2025: Festival Lança Prémio para Filmes com Inteligência Artificial e Dá Palco ao Cinema Marroquino

A 29.ª edição do Festival de Cinema de Avanca, que decorre de 18 a 27 de Julho, chega com novidades ousadas e um olhar atento às transformações mais profundas do audiovisual contemporâneo. Entre as principais surpresas deste ano, destaca-se a criação de um novo prémio específico para obras produzidas com recurso a Inteligência Artificial e o convite oficial a Marrocos como país em foco na conferência académica que acompanha o certame.

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Apresentado esta segunda-feira em Estarreja, o Festival reafirma-se como um espaço de encontro multicultural, reflexão académica e exibição cinematográfica plural. Com 4017 filmes inscritos provenientes de geografias tão diversas como Brasil, Irão ou Montenegro, a tarefa do júri, segundo António Costa Valente — responsável pelo Cine Clube de Avanca e um dos principais organizadores —, “foi especialmente difícil este ano, dada a qualidade e diversidade das propostas recebidas”.

Inteligência Artificial Entra em Competição

Uma das iniciativas mais emblemáticas desta edição é o Prémio CIAC, criado em colaboração com o Centro de Investigação em Artes e Comunicação, que junta investigadores de várias universidades e politécnicos. Este prémio destina-se exclusivamente a obras cinematográficas produzidas com tecnologias de Inteligência Artificial, respondendo a um debate que há dois anos parecia prematuro, mas que hoje já é incontornável.

“Na altura perguntava-se se a IA teria espaço real na produção cinematográfica. Hoje já é uma realidade bem concreta, e este prémio é a nossa forma de reconhecer isso”, afirmou Costa Valente.

Marrocos como País Convidado

Este ano, Marrocos assume-se como país convidado da componente académica do festival. A Universidade de Tetuão, que lidera a investigação em cinema no país magrebino, estará representada por investigadores e professores que participarão nas sessões de debate e partilha de conhecimento. O objectivo é claro: estreitar laços e abrir espaço à partilha de experiências entre o mundo lusófono e o universo francófono do Norte de África.

De Vasco da Gama ao Cinema Infantil

A programação é, como sempre, vasta e eclética. Um dos destaques é a estreia mundial de “Vasco da Gama, o Mar Infinito”, realizado por Cláudio Jordão, que evoca os 500 anos da célebre viagem do navegador português. Haverá ainda 11 estreias de produções regionais, entre ficção, documentário, animação e filme experimental — uma aposta clara no talento local e na valorização do território.

Também a vertente pedagógica e a formação de públicos não foram esquecidas. No dia 25 de Julho, o Cineteatro de Estarreja acolhe a exibição de curtas de animação para crianças do pré-escolar e do primeiro ciclo, numa iniciativa que visa criar hábitos culturais desde a infância.

Celebração e Memória

O arranque oficial do Festival será já nesta sexta-feira, com uma homenagem especial aos 80 anos do Cine Clube do Porto. Estão previstas uma videoinstalação na Escola Legas Moniz e um videomapping nas paredes do Auditório Paroquial, baseado no espólio de Fernando Gonçalves de Lavrador, um dos fundadores do cineclube e figura de referência na cinefilia portuguesa.

Apoio à Criação e Talento Local

A Câmara Municipal de Estarreja apoia o festival com 32.500 euros, e a vereadora da Cultura, Isabel Simões Pinto, anunciou ainda a intenção de reformular o fundo de apoio à produção cinematográfica, com o objectivo de incentivar a criatividade e o talento dos jovens realizadores da região.

“É um programa de uma abrangência enorme, que vai desde os mais pequenos aos mais velhos, cruzando várias áreas da Arte”, sintetizou a autarca.

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Combinando tradição e inovação, cinema e tecnologia, Avanca 2025 promete ser uma das edições mais estimulantes de sempre, num verdadeiro laboratório de ideias, imagens e encontros.

Richard Linklater Abre a 26.ª Festa do Cinema Francês com “Nouvelle Vague”: Uma Carta de Amor à Revolução Cinematográfica de Godard

O aclamado realizador norte-americano Richard Linklater será o responsável por abrir oficialmente a 26.ª edição da Festa do Cinema Francês, com o seu mais recente filme Nouvelle Vague, um tributo cinéfilo ao espírito revolucionário da nouvelle vague francesa. O festival, que este ano ganha uma nova direcção artística e um novo impulso programático, arranca no dia 2 de Outubro no Cinema São Jorge, em Lisboa, com a antestreia nacional do filme, que foi apresentado pela primeira vez em Maio no Festival de Cannes.

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Linklater, conhecido por obras como Before Sunrise, Boyhood e Dazed and Confused, vira agora a câmara para a França de 1959, recriando a produção e rodagem de O Acossado (À bout de souffle), obra seminal de Jean-Luc Godard que viria a transformar para sempre o cinema moderno. Com Jean Seberg e Jean-Paul Belmondo como protagonistas, o filme de Godard encarnava o espírito de improvisação, liberdade narrativa e visual, e a ousadia estética que definiram uma geração inteira de cineastas franceses.

Segundo a organização do Festival de Cannes, Nouvelle Vague não é apenas um retrato do jovem Godard, mas “de toda uma geração de realizadores”, recuperando a poesia do quotidiano e o impulso de ruptura que definiu aquela época.

Uma Festa com Nova Direcção e Novas Secções

Este ano, a Festa do Cinema Francês apresenta várias novidades: a começar pela nova direcção artística, entregue a Anne Delseth, programadora com experiência em festivais de renome como Cannes, Locarno e Marraquexe. Com esta mudança chega também uma reformulação do modelo do festival, que passa a decorrer praticamente em simultâneo em Lisboa e no Porto — entre os dias 2 e 12 de Outubro na capital e de 3 a 10 de Outubro na cidade Invicta. Coimbra também entra na programação, com sessões entre 8 e 11 de Outubro.

Além da já habitual selecção de filmes francófonos, o festival introduz este ano uma secção competitiva dedicada a primeiras e segundas obras — reforçando a aposta no talento emergente — e promove um encontro profissional de coprodução luso-francófona, um gesto estratégico para dinamizar parcerias internacionais. Regressa também a iniciativa “Do Filme à Série”, que continua a explorar as intersecções entre cinema e televisão.

No Porto, a programação dividir-se-á entre o Batalha Centro de Cinema e o Cinema Trindade, com destaque para a nova secção competitiva e um prémio do público, reforçando o envolvimento directo dos espectadores na celebração do cinema francófono.

Uma Mostra Nacional em Expansão

Depois da passagem por Lisboa, Porto e Coimbra, a Festa do Cinema Francês estender-se-á a Almada (14 a 18 de Outubro) e Beja (em Novembro), com outras cidades ainda por anunciar. A itinerância continua a ser um dos pilares fundamentais da Festa, permitindo levar o melhor do cinema francês a diferentes públicos em todo o país.

A produção do festival está agora a cargo da associação Il Sorpasso, que organiza também a Festa do Cinema Italiano e o Luso! – Mostra Itinerante de Cinema Português em Itália. Esta nova direcção promete uma abordagem mais cosmopolita, dialogante e integradora entre os cinemas de expressão latina.

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Com uma programação que homenageia o passado e olha para o futuro, a 26.ª Festa do Cinema Francês promete ser uma edição marcante, abrindo com um filme que é, ele próprio, uma homenagem cinéfila apaixonada ao poder transformador do cinema.

Portugal Brilha na Bulgária: “O Diabo do Entrudo” de Diogo Varela Silva Distinguido com Menção Honrosa

O cinema documental português continua a conquistar palcos internacionais, desta vez com o filme O Diabo do Entrudo, do realizador Diogo Varela Silva, que arrecadou uma Menção Honrosa na competição internacional do prestigiado Rhodope International Documentary Film Festival (RIFE), que decorreu entre os dias 10 e 13 de Julho, em Smolyan, na Bulgária.

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Este documentário, que mergulha na ancestral tradição dos Caretos do Entrudo de Lazarim, em Lamego, foi distinguido pelo júri da competição de média-metragem, que destacou “a singularidade do olhar do realizador e a riqueza cultural associada à celebração, bem como à enigmática figura do ‘diabo’ que nela persiste”.

Ao lado de Unspoken, do polaco Maciej Adamek, o filme português partilhou esta distinção numa secção particularmente competitiva. O grande vencedor da categoria foi Koka, também da Polónia, realizado por Aliaksandr Tsymbaliuk.

Um Carnaval Arcaico, um Diabo Vivo

O Diabo do Entrudo dá corpo e voz a uma das tradições mais singulares e menos domesticadas do imaginário português: o Entrudo de Lazarim, onde máscaras demoníacas esculpidas em madeira invadem as ruas num ritual de catarse colectiva e celebração primitiva. O filme, segundo o próprio Diogo Varela Silva, procura não só documentar, mas também ressignificar o legado simbólico dos Caretos, numa ponte entre o passado pagão e o presente comunitário.

Desde a sua estreia no DocLisboa em Outubro de 2023, o filme tem percorrido um percurso internacional notável. Foi distinguido como melhor documentário em festivais de Roma e Milão, venceu o prémio Prata nos New York Movie Awards e arrecadou o Prémio do Público no Festival Internacional de Cinema de Santarém.

Festival Búlgaro em Alta

O festival RIFE, cada vez mais reputado entre os circuitos europeus de documentário, premiou também outras obras de relevo. Na categoria de longas-metragens internacionais, o prémio principal foi entregue ao alemão Daniel Kötter, pelo filme Landshaft, uma coprodução Alemanha-Arménia que traça uma “psicogeografia” da região do Lago Sevan até à mina de ouro de Sotk, actualmente ocupada pelo Azerbaijão. Este trabalho, fortemente político e poético, explora uma paisagem marcada por tensões e pela presença silenciosa da memória e da disputa territorial.

A Menção Honrosa nesta categoria foi para Mother Vera, um retrato íntimo de fé e maternidade, realizado pelas britânicas Cécile Embleton e Alys Tomlinson.

Já na categoria de curtas-metragens internacionais, o prémio de Melhor Documentário foi atribuído a Clear Sky, da Polónia, dirigido por Marcin Kundera. Nesta secção, foram ainda distinguidos To the Embers (França) e Convention of Contracts (Grécia), com Menções Honrosas.

A Importância de Persistir

O reconhecimento internacional de O Diabo do Entrudo representa não só uma vitória artística para Diogo Varela Silva, mas também uma valorização da tradição oral, ritual e simbólica portuguesa num palco global. Em tempos de crescente homogeneização cultural, o olhar atento e poético do realizador sobre a tradição carnavalesca portuguesa assume-se como um gesto de resistência — e de afirmação identitária.

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Para um país onde o cinema documental luta muitas vezes com orçamentos limitados e escassa visibilidade, este percurso internacional mostra que o que é local pode ser também universal — e que o “diabo” português pode, afinal, continuar a dançar mundo fora.

South Park em Risco? O Conflito Bilionário Que Pode Abalar o Futuro da Série Icónica

🔧 O que têm em comum uma comédia animada que já dura há 28 anos e um império mediático avaliado em milhares de milhões de dólares? A resposta: uma guerra de bastidores que ameaça parar South Park no auge do seu sucesso. Com a estreia da 27.ª temporada adiada para 23 de julho e ainda envolta em incerteza, o destino da série criada por Trey Parker e Matt Stone pode depender do desfecho de um braço-de-ferro que envolve Paramount, Skydance e um contrato avaliado em 3 mil milhões de dólares.

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O conflito surgiu na sequência da iminente fusão entre a Paramount Global e a Skydance, liderada por David Ellison, filho do magnata da tecnologia Larry Ellison. Enquanto Parker e Stone — através da sua produtora Park County — acreditavam ter fechado um acordo com a Paramount para um novo contrato de 10 anos, a Skydance veio deitar água na fervura. A empresa, que deverá assumir o controlo da Paramount, recusa um compromisso tão prolongado, preferindo um modelo de cinco anos, mais alinhado com as incertezas do mercado e a sua estratégia de contenção financeira.

Este desacordo tem já consequências práticas. Os direitos de streaming da série expiraram a 30 de junho, levando à sua remoção da plataforma Paramount+ fora dos EUA. Para manter os episódios disponíveis, foi necessário renovar temporariamente o acordo com a HBO Max — um remendo que está longe de garantir estabilidade. E enquanto isso, Parker e Stone continuam a trabalhar nos novos episódios, mas sem garantia de que cheguem aos ecrãs. A frustração é tal que os criadores recorreram às redes sociais para desabafar: “Esta fusão é um desastre e está a lixar o South Park”.

💥 O cerne do problema reside numa proposta que, segundo fontes próximas, triplicaria o valor do contrato anterior dos criadores. Park County exige um novo acordo de 3 mil milhões de dólares por 10 anos, mas a Skydance, apesar de ainda não ter formalizado a aquisição, reclama o direito de vetar contratos de valor significativo. E está a fazê-lo. A resposta foi imediata: Parker e Stone contrataram Bryan Freedman, um dos advogados mais agressivos de Hollywood, para defender os seus interesses — e uma batalha legal está prestes a estalar.

Não se trata apenas de dinheiro. A estrutura da Park County, criada em 2007, dá aos criadores uma fatia de cerca de 50% da receita de streaming da série — um modelo raríssimo, e que os coloca numa posição negocial invulgarmente forte. Mas com um empréstimo de 800 milhões de dólares por pagar à Carlyle Group (com cerca de 80 milhões de dólares anuais só em juros), a pressão sobre Parker e Stone está a aumentar. A Paramount poderá estar disposta a pagar mais de 150 milhões por ano… mas não durante uma década.

🤝 Entre os vários intervenientes surgem nomes sonantes: Jeff Shell (ex-CEO da NBCUniversal), agora aliado da RedBird Capital e cotado para liderar a nova Paramount; Chris McCarthy, co-CEO da Paramount; e Kevin Morris, advogado e conselheiro de longa data de Parker e Stone (e também conhecido por ajudar financeiramente Hunter Biden).

E como se tudo isto não fosse já complexo, a própria fusão entre Skydance e Paramount tem estado envolta em polémica política, com ramificações que chegam a Donald Trump, ao programa 60 Minutes e à vice-presidente Kamala Harris. Uma tempestade perfeita.

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A única certeza? Enquanto os criadores e os executivos discutem cláusulas e prazos, milhões de fãs aguardam — impacientes e no escuro — pelo regresso de South Park. Uma série que sobreviveu a cancelamentos culturais, censura internacional e pandemias, pode agora ver-se travada por… contratos e fusões.

“Superman” Voou Alto nas Bilheteiras: Estreia de James Gunn é um dos Grandes Triunfos de 2025

O novo filme Superman, realizado por James Gunn e protagonizado por David Corenswet, estreou-se com força nas bilheteiras norte-americanas, arrecadando cerca de 123 milhões de dólares no seu primeiro fim de semana. Trata-se de um arranque robusto para o primeiro capítulo da nova fase do universo DC – intitulada “Gods and Monsters” – e de um claro sinal de confiança dos espectadores na visão optimista e humanista que Gunn trouxe para o super-herói mais icónico da cultura pop.

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Apesar das expectativas inflacionadas (alguns analistas previam uma abertura entre 140 e 150 milhões), os resultados são sólidos e posicionam o filme como o segundo maior arranque para um filme de Superman, apenas atrás de Batman v Superman: Dawn of Justice (166 milhões) e acima do reinício anterior de Zack Snyder, Man of Steel (116,6 milhões).

Para a Warner Bros. e a DC Studios, este é o segundo filme do ano a ultrapassar os 100 milhões de dólares na estreia, depois de A Minecraft Movie (162 milhões), o que confirma um momento positivo para o estúdio numa temporada de verão tradicionalmente competitiva.

Uma estreia com pernas para andar

Os indicadores de satisfação do público são animadores: o filme obteve uma classificação de A- no CinemaScore (a mesma de Man of Steel) e uma impressionante pontuação de 94% no Rotten Tomatoes por parte do público, o que sugere que a narrativa de Gunn está a ressoar de forma positiva. O filme também registou um “definite recommend” de 74% no PostTrak e um “score positivo” de 86%.

Parte do sucesso poderá também dever-se a um marketing eficaz, com destaque para a exibição do trailer antes do gigantesco A Minecraft Movie, o que terá ajudado a colocar o novo Superman na mira de públicos mais jovens e familiares. A Warner, segundo dados da EntTelligence, conseguiu fazer chegar o trailer a mais de 95 milhões de espectadores em sala.

Um filme para todos?

Gunn assumiu desde o início que queria contar uma história de bondade e esperança. Em entrevista ao Sunday Times, o realizador afirmou: “Superman é a história da América… de um imigrante que vem de outro lugar. Mas para mim é, acima de tudo, uma história sobre a gentileza humana, um valor que perdemos.”

Esta leitura mais “humanista” do super-herói não passou incólume à crítica conservadora. Algumas figuras mediáticas como Kellyanne Conway, habitual presença em The Five da Fox News, acusaram o filme de ter uma agenda ideológica. Mas os números provam o contrário: os condados tradicionalmente republicanos nos EUA (os chamados “red counties”) registaram níveis de bilheteira em linha com os padrões de filmes PG-13, afastando o fantasma de um boicote político.

Gunn parece ter encontrado o equilíbrio: um filme com emoção, humor, espectáculo e um subtexto social subtil, mas não panfletário.

Corenswet, Brosnahan e o poder de um elenco unido

David Corenswet (o novo Clark Kent) e Rachel Brosnahan (Lois Lane) foram bem recebidos, mas uma das grandes surpresas foi Nicholas Hoult como Lex Luthor. O seu desempenho, frio e calculista, trouxe uma nova dimensão ao vilão. Outro destaque foi a portuguesa Sara Sampaio no papel de Eve Teschmacher, cuja interpretação trouxe leveza e empatia inesperadas à assistente de Luthor.

O ambiente nas filmagens foi, segundo relatos, marcado por colaboração e camaradagem. A crítica elogiou também a reinterpretação visual e sonora da mitologia de Superman, com direito a apontamentos nostálgicos (incluindo referências musicais ao tema de John Williams) mas sem perder frescura.

Um voo que pode durar

Com 42% da bilheteira a vir de formatos premium (IMAX e PLF) e uma presença forte entre os menores de 35 anos (66% do público total), o filme demonstra vitalidade nas faixas demográficas mais procuradas pelos estúdios. A maior faixa etária foi a dos 18-24 anos (31%), o que mostra que a personagem continua a inspirar novas gerações.

Mesmo que o filme não chegue aos 1.000 milhões globais como outros colossos do género, está bem posicionado para garantir longevidade nas salas e lançar as bases de uma nova era para a DC Studios.

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Com uma estreia calorosa tanto no box office como na crítica, Superman confirma que a abordagem emocional e luminosa de James Gunn encontrou o seu público. E, pelo menos por agora, o Homem de Aço voltou a voar alto

Ed Helms confessa que os pais conservadores não esperavam vê-lo em “The Hangover”

🎬 “A Ressaca” (título original: The Hangover) foi um fenómeno de bilheteira em 2009, com mais de 469 milhões de dólares arrecadados e dois filmes seguintes que consolidaram o seu estatuto como uma das comédias mais irreverentes da década. Mas para Ed Helms, que interpreta o contido dentista Stu Price, a entrada nesse universo cinematográfico esteve longe de ser um passo óbvio — especialmente considerando as suas origens familiares.

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Em conversa recente com Ted Danson, no podcast da SiriusXM Where Everybody Knows Your Name, o actor revelou que cresceu “num lar sulista reprimido, politicamente muito progressista, mas ainda assim socialmente conservador”. E, segundo ele, The Hangover era “tudo menos” aquilo que os pais tinham em mente para o filho.

“Não foi para isto que me educaram”, confessou Helms, entre risos. “Estavam habituados a ver-me em coisas como o The Daily Show ou The Office, portanto já tinham aceitado algum grau de loucura, mas mesmo assim estava nervoso com a ideia de os levar à estreia de The Hangover.”

A reacção da mãe, no entanto, não podia ter sido mais inesperada — e tocante.

“As luzes acendem-se e vejo a minha mãe a chorar. E, por um segundo, pensei: ‘Acabei de partir o coração da minha pobre mãe?’. Mas afinal eram lágrimas de riso. Ela virou-se para mim e disse: ‘Foi tão engraçado’, e deu-me um grande abraço. Nunca esquecerei esse momento. Foi especial.”

O sucesso repentino e o caos interior

Helms, que tinha 35 anos quando o primeiro filme estreou, já era conhecido do público graças à série The Office, onde interpretava o hilariantemente insuportável Andy Bernard. Mas nada o preparou para o nível de fama que The Hangoverlhe trouxe — e admite que não foi fácil lidar com isso.

“Foi um tornado de fama. Estava a receber guiões para todos os tipos de projectos e a pensar: ‘O que faço agora?’. Andava em pânico, sem saber que carreira queria seguir.”

Apesar do caos, encontrou estabilidade nos colegas de elenco: Zach Galifianakis e Bradley Cooper. Segundo Helms, o trio funcionava como um sistema de apoio mútuo.

“Se não fossem eles, acho que teria perdido o juízo. Estávamos todos a tentar manter os pés no chão. Foi uma forma de não nos deixarmos levar pela fama.”

Do conservadorismo ao culto da comédia

Ed Helms tem sido uma figura relativamente discreta desde a trilogia The Hangover, mas a sua carreira equilibra comédias mainstream com projectos mais pessoais. Ainda assim, continua a ser lembrado como o homem que arrancou um dente verdadeiro em nome da comédia (sim, aquela cena foi inspirada numa situação real: Helms tem um implante dentário e removeu-o para filmar uma das sequências).

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É curioso — e até inspirador — ver como um actor criado num ambiente onde The Hangover seria tudo menos apropriado, acabou por se tornar num dos rostos icónicos da comédia do século XXI. E com o selo de aprovação da própria mãe.