Fracasso ou Vitória Silenciosa? Indiana Jones e o Marcador do Destino Fez o Que Nenhum Outro Filme Conseguiu em Três Anos

Apesar do prejuízo financeiro, o adeus de Harrison Ford ao icónico arqueólogo trouxe um feito histórico: o regresso do público adulto às salas de cinema

Indiana Jones e o Marcador do Destino não foi, de todo, o sucesso que a Disney desejava. A quinta e (muito provavelmente) última aventura de Harrison Ford no papel do arqueólogo mais famoso do cinema terminou a sua exibição com um sabor agridoce: fracassou nas bilheteiras… mas alcançou algo que nenhuma superprodução conseguiu desde a pandemia.

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Realizado por James Mangold e com um orçamento colossal estimado entre 295 e 330 milhões de dólares (sem contar com os custos de marketing), o filme acabou por arrecadar cerca de 384 milhões a nível global. Longe dos 600 a 800 milhões necessários para gerar lucro. No papel, foi um desastre económico.

Mas e se o sucesso não estiver apenas nos números?

O verdadeiro triunfo de O Marcador do Destino foi sociológico: conseguiu trazer os adultos de volta ao cinema. Desde a pandemia, o público com mais de 40 anos tem sido o mais relutante em regressar às salas, preferindo o conforto do streaming. Nem Avatar: O Sentido da Água, com todo o seu espectáculo visual, conseguiu convencê-los. Mas Indy, com o seu chapéu e chicote, conseguiu.

Em 2023, a CBS divulgou um estudo que mostrava que, antes da pandemia, os maiores de 40 anos compravam cerca de 41% dos bilhetes de cinema na América do Norte. Desde então, esta percentagem caiu drasticamente. Indiana Jones e o Marcador do Destino quebrou esse padrão.

Segundo dados partilhados pela Screen Daily, 21% dos espectadores tinham mais de 54 anos, 19% estavam entre os 45 e os 55 anos e outros 19% entre os 34 e os 44. Apenas 13% tinham entre 18 e 24 anos, sinal claro de que esta aventura não seduziu o público jovem — ao contrário, por exemplo, de Top Gun: Maverick, que conseguiu conquistar todas as faixas etárias.

Um adeus nostálgico para os que cresceram com Indy

A verdade é que O Marcador do Destino foi feito para os fãs de longa data. Para os que viram Os Salteadores da Arca Perdida no cinema. Para os que dançaram ao som da fanfarra de John Williams enquanto brincavam com chicotes de brincar no quintal. Estes voltaram — mesmo que em menor número e com menos pressa do que os estúdios gostariam.

E isso pode explicar parte do desfasamento nas receitas: os adultos não correm para as estreias, mas vão aparecendo aos poucos. Talvez o filme tenha tido uma longevidade de bilheteira que os grandes estúdios, cada vez mais obcecados com o primeiro fim-de-semana, deixaram de saber valorizar.

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Harrison Ford despede-se — e deixa um legado

Independentemente dos números, este foi o adeus oficial de Harrison Ford a Indiana Jones, personagem que interpretou durante mais de quatro décadas. E talvez esse seja o verdadeiro valor do filme: oferecer uma despedida emocional a uma geração que o acompanhou desde os anos 80 — e que, por uma última vez, voltou ao cinema para o ver em acção.

Adam Sandler Revela Como a Morte de Carl Weathers Mudou Radicalmente Happy Gilmore 2

Chubbs estava de volta. Tinha um filho. E ia visitar Happy em sonhos. Mas o guião teve de ser reescrito após a perda do lendário actor

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A sequela de Happy Gilmore, o clássico de comédia desportiva de 1996, sofreu uma reviravolta emocional nos bastidores. Adam Sandler, que volta a encarnar o temperamental jogador de golfe, revelou que teve de reescrever uma parte significativa do guião de Happy Gilmore 2 após a morte de Carl Weathers, o inesquecível Chubbs Peterson.

Em entrevista ao Collider, Sandler contou que Weathers estava entusiasmado com o regresso do seu personagem e tinha um papel “massivo” na nova história. “Foi uma mudança dolorosa. Eu falava com o Carl, estávamos os dois entusiasmados. Depois, ele morreu. Tivemos de reescrever grande parte do filme — até a própria história mudou”, confessou.

Um regresso com emoção… que ficou por acontecer

Na primeira versão do argumento, Chubbs surgia frequentemente nos sonhos de Happy e tinha até um filho com papel central na trama. “O filho dele estava revoltado com o Happy por ter causado a morte do pai”, explicou Sandler. Seria uma maneira de homenagear o legado de Chubbs e aprofundar emocionalmente a narrativa. Em vez disso, a nova versão do filme optou por prestar uma série de referências sentidas ao personagem, celebrando o seu impacto sem o trazer literalmente de volta ao ecrã.

Chubbs, recorde-se, era o ex-golfista que perdeu a mão num ataque de jacaré — e que se tornou mentor de Happy Gilmore, num dos papéis mais queridos da carreira de Carl Weathers. A sua morte em 2023, aos 76 anos, foi sentida em Hollywood e especialmente por Sandler, que lhe prestou homenagem nas redes sociais: “Um verdadeiro grande homem. Grande actor, grande atleta, grande pai. Leal, inteligente, hilariante. O que mais amava neste mundo eram os filhos. Que homem!”

Elenco de peso para o regresso ao green

Happy Gilmore 2, realizado por Kyle Newacheck, estreia na Netflix a 25 de julho e conta com o regresso de várias caras familiares: Christopher McDonald como o vilão Shooter McGavin, Julie Bowen como Virginia Venit, e Ben Stiller. A comédia contará ainda com novas adições improváveis e surpreendentes: Bad Bunny, Margaret Qualley, Benny Safdie, Travis Kelce e Kym Whitley juntam-se ao torneio mais imprevisível do golfe cinematográfico.

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Apesar do peso da ausência de Carl Weathers, Sandler promete um filme repleto de energia, nostalgia e reverência pelo legado de um dos personagens mais carismáticos da comédia dos anos 90.

O Criador: A Guerra do Futuro Chega à Televisão

Prepare-se para o Confronto Entre Humanos e Inteligência Artificial. Estreia dia 25 de julho, às 21h30, no TVCine Top

E se a arma mais perigosa alguma vez criada pela humanidade tivesse… rosto de criança? Essa é a premissa perturbadora e visualmente arrebatadora de O Criador, o épico de ficção científica de Gareth Edwards que estreia em exclusivo na televisão portuguesa no próximo dia 25 de julho, às 21h30, no TVCine Top.

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Inteligência Artificial vs. Humanidade

Num cenário pós-apocalíptico em que os humanos estão em guerra contra as forças da inteligência artificial, O Criador apresenta-nos Joshua (John David Washington), um ex-agente das forças especiais a quem a dor do passado ainda corrói o presente. Recrutado para uma missão aparentemente impossível — localizar e eliminar o misterioso Criador, responsável por desenvolver uma arma de IA que pode pôr fim à guerra — Joshua vê-se forçado a atravessar as linhas inimigas numa missão que desafia as fronteiras entre dever, moralidade e humanidade.

Só que a arma que deveria destruir é tudo menos o que esperava: trata-se de uma IA altamente avançada… com a forma de uma criança.

Um épico moderno sobre um dos maiores dilemas da actualidade

Realizado por Gareth Edwards, conhecido por Rogue One: Uma História de Star Wars e Godzilla, O Criador é um filme que combina acção intensa com uma reflexão profunda sobre o papel da tecnologia no futuro da humanidade. O elenco inclui nomes como Madeleine Yuna Voyles, Gemma Chan, Allison Janney e Ken Watanabe, numa produção nomeada para os Óscares de Melhor Som e Melhores Efeitos Visuais.

Visualmente impressionante, emocionalmente denso e tematicamente relevante, este é um filme que vai muito além dos tiros e explosões habituais do género. O Criador propõe-se a fazer-nos pensar — enquanto nos prende ao ecrã do primeiro ao último minuto.

A não perder: estreia em televisão

Se ainda não viu esta viagem cinematográfica entre o humano e o artificial, entre o lógico e o emocional, esta é a oportunidade ideal. O Criador estreia dia 25 de julho, sexta-feira, às 21h30, em exclusivo no TVCine Top e no TVCine+.

Tom Cruise Diz Adeus em Tom Menor: Mission: Impossible – The Final Reckoning Termina Carreira nos Cinemas Abaixo das Expectativas

Apesar de ultrapassar I Am Legend, a suposta despedida da saga termina aquém do esperado com uma recepção morna e números discretos

Depois de dois meses em exibição nos cinemas de todo o mundo, Mission: Impossible – The Final Reckoning fecha a sua corrida teatral com um sabor agridoce. Vendido como o capítulo final da saga protagonizada por Tom Cruise, o filme acabou por não conquistar nem o público nem a crítica, terminando com uma bilheteira global que não chega aos 600 milhões de dólares — um número bem abaixo do necessário para equilibrar contas.

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Uma missão… demasiado impossível?

Com um orçamento colossal de 400 milhões de dólares (inflacionado por atrasos devido à pandemia e às greves de 2023), The Final Reckoning precisava de ultrapassar o sucesso de Mission: Impossible – Fallout (2018), que arrecadou quase 800 milhões e foi aclamado com 98% no Rotten Tomatoes. Mas não foi isso que aconteceu. O filme terminou a sua exibição com 588 milhões de dólares em receitas globais — ligeiramente acima de Dead Reckoning e de títulos como Ready Player One e I Am Legend, mas longe do impacto das entradas anteriores da saga.

Sem concorrência… e sem impacto

Curiosamente, The Final Reckoning teve uma janela de estreia teoricamente ideal. Ao contrário de Dead Reckoning, que enfrentou o fenómeno Barbenheimer, este novo capítulo não teve concorrência directa nas primeiras semanas. E ainda assim, não conseguiu descolar.

O problema? Segundo vários analistas, o filme oferece acção em estilo “Rube Goldberg” — ou seja, cenas cada vez mais elaboradas, mas que por vezes sacrificam o desenvolvimento emocional e narrativo. A complexidade do enredo e a falta de alma parecem ter afastado parte do público, mesmo com Tom Cruise a dar o litro (e a arriscar o pescoço) como sempre.

Supera Will Smith, mas não deixa legado claro

Apesar dos resultados modestos, The Final Reckoning ainda conseguiu ultrapassar um clássico moderno: I Am Legend, protagonizado por Will Smith, lançado em 2007. Uma sequela deste último, com Michael B. Jordan e realização de Steven Caple Jr., está actualmente em pré-produção — e pode muito bem roubar o protagonismo deixado vago por Ethan Hunt.

A pergunta agora é: será mesmo este o último filme da saga? A publicidade vendeu The Final Reckoning como o capítulo final, mas nada foi oficialmente selado. Com números assim-assim e uma base de fãs ainda fiel, não será de estranhar que a missão continue… com outro formato, outra equipa, ou até outra cara.

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Tom Cruise poderá ter saltado de aviões em voo e escalado penhascos impossíveis, mas talvez esta última missão tenha sido mais perigosa do que parecia: conquistar corações num mercado saturado.

Millie Bobby Brown Vai Casar com um Desconhecido… Daqui a 10 Anos?

Conheça a Nova Comédia Romântica da Netflix“Just Picture It” junta a estrela de Stranger Things a Gabriel LaBelle numa história de amor com um toque de ficção e muita química futura

Millie Bobby Brown está de regresso à Netflix, mas desta vez deixa os Demogorgons em Hawkins para abraçar o amor — com uma boa dose de tecnologia disfuncional pelo meio. A actriz vai protagonizar Just Picture It, uma nova comédia romântica onde contracena com Gabriel LaBelle (The Fabelmans). A premissa? Dois universitários que ainda nem se conhecem… mas cujos telemóveis decidem mostrar-lhes fotos do futuro, onde aparecem casados e com filhos.

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Sim, é isso mesmo: um spoiler romântico em forma de galeria fotográfica.

Uma ideia digna de um bug… encantador

Com realização de Lee Toland Krieger (The Age of Adaline) e argumento de Jesse Lasky (antigo argumentista do Late Show With David Letterman), Just Picture It promete misturar romance, comédia e um toque de ficção científica leve — daqueles que servem apenas para acelerar o coração e o enredo.

Segundo a sinopse divulgada, os protagonistas são dois jovens universitários cujos telemóveis avariam de forma inexplicável, começando a mostrar imagens suas… dez anos no futuro, enquanto casal feliz e com uma família. O único detalhe desconcertante? Eles nunca se viram na vida. Está aberta a porta para encontros desastrosos, confusões encantadoras e, claro, uma dose generosa de destino digital.

De produtora precoce a rainha da Netflix

Brown, agora com 21 anos, não só protagoniza o filme como também é produtora do projecto. O seu marido, Jake Bongiovi, entra como produtor executivo — e o casal parece estar a construir o seu próprio pequeno império rom-com na plataforma de streaming que lançou Millie para o estrelato.

Desde Stranger Things até Enola Holmes e Damsel, a actriz tem mantido uma colaboração sólida com a Netflix, que continuará nos próximos tempos: Enola Holmes 3 já está em desenvolvimento, e também há planos para adaptar o seu romance de estreia, Nineteen Steps, para o grande ecrã.

Gabriel LaBelle: De Spielberg à ficção romântica

Gabriel LaBelle, de 22 anos, é outro nome em ascensão. Depois de encarnar o jovem Steven Spielberg em The Fabelmans e de dar vida a Lorne Michaels (criador de Saturday Night Live) em Saturday Night, o actor prepara-se para conquistar o público num registo bem diferente: o de romântico improvável, com um toque de humor gerado por falhas tecnológicas.

Amor com previsão automática

Just Picture It será produzido por Joe Roth e Jeff Kirschenbaum (RK Films) e Robert Brown (PCMA Productions), com Alyssa Altman, Isobel Roberts e David Kern como produtores executivos. A data de estreia ainda não foi revelada, mas o filme já está a gerar expectativa entre fãs de romances com twist e fãs de Millie Bobby Brown — ou seja, praticamente todo o catálogo Netflix.

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Se alguma vez quis saber como seria receber spoilers sentimentais no telemóvel, esta é a comédia romântica que tem de ver. Afinal, quem precisa de aplicações de encontros quando o próprio destino te envia fotos com dez anos de antecedência?

James Gunn Assume Culpa e Lamenta Saída de Henry Cavill: “Foi Terrível, Uma Situação Injusta

”Realizador de Superman revela os bastidores da polémica decisão e abre portas a futuro papel para Cavill no novo DCU

James Gunn, o homem por trás do novo rumo do universo DC, veio finalmente esclarecer — e assumir — o embaraçoso processo que levou à saída de Henry Cavill do papel de Superman. Numa entrevista ao podcast Happy Sad Confused, o realizador revelou que a notícia do regresso de Cavill foi divulgada no mesmo dia em que ele assinou o contrato com a DC Studios… e tudo já estava decidido para seguir com um novo actor.

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“Estávamos a fechar o nosso acordo com a DC e, de repente, anunciam que o Henry estava de volta. E eu pensei: ‘Mas o que se passa aqui?’”, explicou Gunn. “O plano sempre foi fazer Superman com um novo actor. Portanto, foi uma situação realmente injusta para ele. E foi uma grande chatice.”

Cavill, cavalheiro até ao fim

Apesar do imbróglio, Gunn garantiu que Henry Cavill lidou com tudo de forma exemplar. “Peter [Safran] e eu achámos que o mais correcto era sentar-nos com ele e falar cara a cara. E ele foi um verdadeiro cavalheiro. Um óptimo tipo. Disse apenas: ‘A única coisa que peço é que possa ser eu a anunciar [a saída], e não vocês.’”

Este pedido foi respeitado — e recorde-se que Cavill partilhou nas redes sociais a notícia da sua despedida do papel com grande dignidade, apesar do descontentamento evidente dos fãs.

Foi má gestão ou sabotagem?

Gunn apontou o dedo a uma parte dos estúdios que, segundo ele, tentou “forçar a sua própria visão da DC”, alheia ao plano estabelecido com os novos gestores criativos. Essa “má comunicação” terá sido a raiz do problema, lançando falsas esperanças aos fãs de Cavill e deixando o actor numa posição ingrata.

Mas Gunn também quis deixar claro que o afastamento de Cavill não tem nada a ver com falta de apreço pelo actor. Pelo contrário: “Falei com ele nesse dia. Gostava muito de o incluir noutro papel no futuro. Não há qualquer problema em tê-lo noutro projecto do DCU. Absolutamente nenhum.”

O novo Superman já chegou aos cinemas

A nova era DC arrancou oficialmente com Superman (2025), estreado a 11 de Julho. David Corenswet veste agora o fato azul e vermelho, numa versão mais jovem e idealista do herói. Ao seu lado estão Rachel Brosnahan como Lois Lane e Nicholas Hoult como Lex Luthor, num elenco recheado de novos rostos do universo DC: Skyler Gisondo (Jimmy Olsen), Anthony Carrigan (Metamorpho), Edi Gathegi (Mister Terrific), Nathan Fillion (Guy Gardner) e Isabela Merced (Hawkgirl).

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Gunn parece determinado a construir o novo universo com transparência — mesmo que isso signifique admitir erros do passado. Mas para os fãs de Cavill, fica pelo menos uma réstia de esperança: a porta não está fechada.

As Feiticeiras Voltaram: Nicole Kidman e Sandra Bullock Já Estão a Filmar Practical Magic 2

A tão esperada sequela arranca com abraços, cemitérios… e uma promessa mágica: as irmãs Owens estão de regresso

É oficial: Practical Magic 2 já está em filmagens e as bruxas mais adoradas do final dos anos 90 estão de volta. Nicole Kidman publicou um vídeo no Instagram onde aparece com Sandra Bullock no primeiro dia de filmagens, e a legenda é clara como uma poção de verdade: “The witches are back.”

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No curto vídeo, vemos as duas actrizes num cemitério, junto a uma lápide — cenário perfeito para quem conhece o tom místico e trágico da saga das irmãs Owens. Com um abraço cúmplice, Kidman e Bullock dão o tom para o que aí vem: uma sequela carregada de nostalgia, mas com ingredientes novos no caldeirão.

O Regresso das Irmãs Owens

Bullock e Kidman voltam a dar vida a Sally e Gillian Owens, as duas irmãs com sangue de bruxa que conquistaram o público em 1998 com Practical Magic – Magia e Sedução, filme baseado no romance homónimo de Alice Hoffman. A história original girava em torno de uma maldição familiar: todos os homens que se apaixonam pelas mulheres Owens estão condenados a morrer. Entre rituais, amores e espíritos vingativos, o filme tornou-se um clássico de culto entre fãs de feitiçaria cinematográfica.

Embora os detalhes da nova história estejam guardados como um bom feitiço, sabe-se que será inspirada numa das obras mais recentes da série literária de Alice Hoffman — o que promete uma continuação fiel, mas com novos rumos emocionais e mágicos.

Um Elenco Feiticeiro

As queridas tias Jet e Fran Owens também estão de volta, novamente interpretadas por Dianne Wiest e Stockard Channing. Mas há novas caras a juntar-se ao clã: Lee Pace (Bodies Bodies Bodies), Joey King (The Act), Maisie Williams (Game of Thrones), Xolo Maridueña (Blue Beetle) e Solly McLeod (The Dead Don’t Hurt). Um elenco diverso e recheado de talento para trazer frescura à narrativa encantada.

A realização está a cargo de Susanne Bier (Bird Box), enquanto o argumento é assinado por Akiva Goldsman (co-autor do primeiro filme) e Georgia Pritchett (Succession). A combinação de vozes femininas fortes e criadores experientes é prometedora — e talvez seja o ingrediente secreto para fazer desta sequela um verdadeiro feitiço cinematográfico.

Um Feitiço Que Demorou, Mas Chegou

A vontade de fazer Practical Magic 2 não é nova. Nicole Kidman confessou à Variety que ela e Bullock pensaram logo numa continuação enquanto filmavam o original: “Estávamos a rodar e já dizíamos: e se…? Já lançámos o nosso feitiço há muito tempo. E agora está a funcionar.”

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Com estreia marcada para 18 de Setembro de 2026, Practical Magic 2 promete ser mais do que uma simples sequela — será uma reunião de irmandade, feitiçaria, e provavelmente, lágrimas e gargalhadas. Afinal, como diz o velho ditado: o que é mágico, nunca morre.

Jon Stewart Lança Alerta Sobre o Futuro de The Daily Show

“Podem Vender Aquilo Tudo às Peças”Com o cancelamento de Colbert e a fusão Paramount-Skydance no horizonte, o humor político americano enfrenta dias incertos”

Jon Stewart não tem papas na língua — e muito menos quando o assunto é o futuro de The Daily Show, o histórico programa de sátira política que o próprio ajudou a transformar num ícone televisivo. Na mais recente edição do seu podcast The Weekly Show With Jon Stewart, o comediante confessou, com a habitual ironia, que não faz ideia do que está para vir: “Honestamente, não sei. Podem vender aquilo tudo às peças.”

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Uma fusão bilionária com consequências imprevisíveis

A preocupação de Stewart surge em pleno turbilhão mediático: a Paramount, empresa-mãe da CBS e da Comedy Central, está prestes a ser comprada pela Skydance Media, num negócio avaliado em 8 mil milhões de dólares. A fusão ainda aguarda aprovação da FCC, mas já levanta receios entre figuras de peso da televisão americana — especialmente depois de The Late Show With Stephen Colbert ter sido abruptamente cancelado.

Stewart, que regressou este ano a The Daily Show como apresentador às segundas-feiras, não escondeu a frustração: “Ainda ninguém da Skydance me ligou a dizer ‘não te acomodes demasiado nesse escritório, Stewart’. Mas também já fui corrido de sítios bem piores.”

Comedy Central sem vida para lá de South Park?

Com o seu sarcasmo habitual, Stewart atirou que, sem The Daily Show, o canal Comedy Central “é basicamente música ambiente”. E não está longe da verdade — tirando South Park, poucos conteúdos originais do canal sobrevivem no actual panorama televisivo. “Gostava de pensar que damos valor à propriedade… mas se olharem para isto só como uma transacção imobiliária, podem bem querer desfazer-se de tudo”, comentou.

Trump, 16 milhões e um silêncio constrangedor

A tensão agrava-se com o pano de fundo político. Recentemente, a Paramount pagou 16 milhões de dólares a Donald Trump para resolver um processo relacionado com uma entrevista polémica feita a Kamala Harris no 60 Minutes. Stewart e Colbert manifestaram-se abertamente contra o acordo, o que poderá não cair bem junto do novo dono em potência — David Ellison, CEO da Skydance e simpatizante declarado de Trump.

“Temos todos as nossas suspeitas sobre quem vai realmente mandar nisto, e sobre a ideologia dessa pessoa. Mas se calhar a ideologia nem entra em jogo. Talvez seja mesmo só dinheiro”, lamentou Stewart.

“Caia o que cair, aterraremos de pé”

Apesar do tom crítico, Stewart tentou terminar com algum optimismo: “Vamos lidar com isso quando acontecer. Estou muito orgulhoso de toda a equipa.” E deixou ainda uma última farpa com classe: “Se quiserem acabar com o programa, força nisso. Mas não digam que não contribuímos para o valor da casa.”

ver também : Jamie Lee Curtis Reencontra Lindsay Lohan e Deixa Aviso: ‘Freakier Friday’ Vai Ser Uma Carta de Amor às Mães e FilhasActriz de ‘Halloween’ revela detalhes emocionantes do novo filme, fala sobre os Emmy, e reage ao cancelamento do talk-show de Stephen Colbert

Com o futuro de The Daily Show pendurado por um fio invisível, o humor político americano está à beira de perder uma das suas últimas trincheiras. Se Stewart cair, o que resta da sátira na televisão?

Jamie Lee Curtis Reencontra Lindsay Lohan e Deixa Aviso: ‘Freakier Friday’ Vai Ser Uma Carta de Amor às Mães e Filhas

Actriz de ‘Halloween’ revela detalhes emocionantes do novo filme, fala sobre os Emmy, e reage ao cancelamento do talk-show de Stephen Colbert

Jamie Lee Curtis está oficialmente de volta à comédia familiar que conquistou uma geração. A icónica actriz, conhecida tanto pelo terror de Halloween como pelo humor de Freaky Friday, confirmou que reencontrar Lindsay Lohan para a sequela Freakier Friday foi mais do que um regresso ao passado — foi um reencontro emocional, divertido e cheio de aprendizagens.
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Em declarações à Variety durante os Las Culturistas Culture Awards, Curtis revelou: “Ela ensinou-me tanto. Tem uma equipa incrível. Às vezes estávamos a filmar e havia duas pessoas a segurar grandes luzes só para nos favorecerem no plano. É o chamado ‘Lindsay lighting’ — isso dava uma óptima marca!”

A Mãe Agora é Avó, e a Filha é Mãe

Baseado no romance de Mary Rodgers de 1972, o primeiro Freaky Friday (2003) mostrou uma mãe e uma filha a trocarem de corpo, com muitas lições pelo caminho. Agora, Freakier Friday introduz um “twist multigeracional” com Anna (Lohan) já no papel de mãe, abrindo espaço para novas trocas, conflitos e… quem sabe, mais do que duas gerações envolvidas?

Curtis descreve o novo filme como “uma carta de amor a todas as mães, avós, irmãs, primas e filhas”. E acrescenta: “É um filme feliz, nostálgico, engraçado, doce, com coração. Um verdadeiro filme da Disney mesmo a fechar o Verão.”

Um Elenco Que Mistura Nostalgia e Juventude

Além de Curtis e Lohan, o filme traz de volta várias caras conhecidas: Chad Michael Murray, Mark Harmon, Christina Vidal Mitchell, Haley Hudson, Lucille Soong, Stephen Tobolowsky e Rosalind Chao. Mas há também sangue novo no elenco, com Manny Jacinto (The Acolyte), Maitreyi Ramakrishnan (Never Have I Ever), Julia Butters e Sophia Hammons a juntarem-se à aventura.

Com realização de Nisha Ganatra, argumento de Jordan Weiss (Dollface) e produção a cargo de Andrew Gunn e Kristin Burr, o projecto conta ainda com Curtis e Lohan como produtoras executivas — uma dupla que sabe o que está a fazer, dentro e fora do ecrã.

Dos Filmes aos Emmy… e um Adeus Amargo

Para além do novo filme, Jamie Lee Curtis também celebrou a sua segunda nomeação aos Emmy pela participação em The Bear, na pele de Donna. “É inacreditável. É uma série linda e estou muito feliz por fazer parte dela. Sou fã desde o início”, confessou.

Quanto à possibilidade de um spin-off da sua personagem? “Nunca, nunca”, garantiu.

E, num momento mais amargo, reagiu ao cancelamento do Late Show de Stephen Colbert: “É péssimo. Ia estar no programa daqui a duas semanas. Nunca lá fui. Gosto mesmo dele — é inteligente, engraçado, uma pessoa adorável. É terrível.”

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A Comédia Familiar Está de Volta

Freakier Friday estreia nos cinemas americanos a 8 de Agosto e promete recuperar o charme do original com uma roupagem moderna, cheia de nostalgia, emoção e risos para todas as idades. Se já era fã da troca de corpos de 2003, prepare-se: esta nova versão poderá ser ainda mais… freaky.

‘Fantastic Four: First Steps’ — A Primeira Reacção ao Filme Que Está a Fazer História no Universo Marvel

Pedro Pascal, Vanessa Kirby e um Galactus colossal conquistam os fãs nas primeiras críticas entusiásticas

As primeiras reacções ao muito aguardado Fantastic Four: First Steps chegaram… e o entusiasmo não podia ser maior. Depois de anos de expectativas e várias tentativas falhadas de adaptar a Primeira Família da Marvel ao grande ecrã, parece que a Marvel Studios acertou finalmente na fórmula. Segundo os primeiros críticos que viram o filme, estamos perante “uma das melhores coisas que a Marvel já fez”.

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Realizado por Matt Shakman (WandaVision) e com argumento de Josh Friedman (Avatar: The Way of Water), Eric Pearson (Black Widow) e Jeff Kaplan, o filme aposta num ambiente retro-futurista dos anos 60 — e segundo os primeiros testemunhos, a aposta compensa. A direcção artística é descrita como “deslumbrante”, os efeitos visuais comparados aos de Interstellar, e Galactus? “Imenso em IMAX” e “esmagador”.

Um Quarteto Fantástico verdadeiramente fantástico

Pedro Pascal assume o papel de Reed Richards, o icónico Mr. Fantastic, com uma interpretação que está a ser aclamada como a mais carismática e emocional até à data. Vanessa Kirby (Sue Storm) é descrita como “uma estrela cadente” — e não no mau sentido. Joseph Quinn (Johnny Storm) e Ebon Moss-Bachrach (Ben Grimm) completam o quarteto com interpretações igualmente elogiadas.

Segundo Andrew J. Salazar, o filme “é uma história sobre família acima de tudo, onde cada membro da equipa tem igual importância”. É uma afirmação que tem ecoado noutras reacções, com vários críticos a sublinharem que nenhum personagem foi “desaproveitado”.

Uma viagem cósmica com coração

Fantastic Four: First Steps não se limita ao espectáculo visual (que, segundo Brandon Davis, é “imaculado”), mas traz consigo uma narrativa com alma e emoção. Sharareh Drury elogia a combinação de “visuais estonteantes, história comovente, humor inteligente e acção épica”. Já o jornalista Chris Killian escreveu que o filme “parece finalmente trazer para o cinema a imaginação de Jack Kirby, como nunca antes”.

E, claro, não faltam promessas de surpresas para quem ficar até ao fim dos créditos.

Galactus, Surfista Prateado… e o que ficou de fora

Com Galactus como vilão principal e o Surfista Prateado a marcar presença com um visual “mesmo muito bom”, o filme entra de cabeça na mitologia cósmica da Marvel. No entanto, nem tudo o que foi filmado chegou à versão final. John Malkovich chegou a rodar cenas como o vilão Red Ghost, mas acabou por ser cortado. Uma decisão que, segundo o realizador, foi “dolorosa” mas necessária, devido à complexidade da narrativa e à construção do mundo retro-futurista.

Um novo marco para o cinema de super-heróis?

Com a estreia marcada para 24 de Julho, Fantastic Four: First Steps parece estar prestes a marcar um novo capítulo para a Marvel — e para o cinema de super-heróis em geral. A combinação de uma estética retro inspirada nos anos 60, personagens com profundidade emocional e vilões cósmicos de escala épica poderá finalmente dar aos Fantastic Four o lugar de destaque que sempre mereceram.

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Para já, as reacções não podiam ser mais positivas — e 2025 pode mesmo vir a ser recordado como o ano em que os filmes de super-heróis abraçaram de vez a sua estranheza maravilhosa. Como alguém escreveu: “É emocional e dá-te esperança. Dá-te um murro no estômago… e não para.”

Cancelamento de Colbert Abala o Mundo da Comédia: Jimmy Kimmel e Jimmy Fallon Defendem o Colega, Trump Celebra

🎭 O universo dos late-night shows norte-americanos sofreu um verdadeiro terramoto com o anúncio do fim do programa The Late Show with Stephen Colbert. A decisão da CBS apanhou de surpresa fãs, colegas e até o próprio apresentador, e o ambiente entre bastidores está longe de ser pacífico. O apoio entre humoristas não se fez esperar — com Jimmy Kimmel e Jimmy Fallon a saírem em defesa do colega — mas, claro, Donald Trump festejou o cancelamento com sarcasmo venenoso.

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Kimmel sem papas na língua: “Que se f**** vocês da CBS”

Foi nas stories do Instagram que Jimmy Kimmel, anfitrião do Jimmy Kimmel Live! da ABC, reagiu com uma mistura de emoção e fúria à notícia.

“Amo-te, Stephen. Que se f**** vocês da CBS”, escreveu, num apoio claro ao amigo e numa crítica directa à estação que, segundo se sabe agora, não avisou Colbert da decisão até à véspera do anúncio oficial.

Fallon também não ficou calado

Jimmy Fallon, do The Tonight Show, também recorreu às redes sociais para mostrar o seu espanto e tristeza:

“Stephen é um dos apresentadores mais espertos e engraçados que já fizeram isto. Pensei que continuaria por muitos anos. Estou triste porque a minha família e amigos vão precisar de um programa novo às 23h30. Mas tenho a certeza de que tudo o que fizer a seguir será brilhante.”

Uma decisão “financeira”… ou algo mais?

O cancelamento de The Late Show, com data marcada para maio de 2026, foi oficialmente justificado pela CBS com “motivos financeiros”. No entanto, a proximidade com uma polémica recente levanta suspeitas: dias antes, Stephen Colbert criticou em directo o pagamento de 16 milhões de dólares feito pela Paramount (dona da CBS) a Donald Trump, no âmbito de um processo judicial durante a campanha presidencial de 2024.

Coincidência ou retaliação encapotada? Muitos apontam o dedo à gestão da cadeia televisiva e questionam se esta decisão não será uma tentativa de evitar mais atritos com figuras políticas poderosas.

Trump rejubila com a saída de cena de Colbert

Na sua plataforma Truth Social, o ex-presidente norte-americano Donald Trump não perdeu tempo a celebrar a notícia com um dos seus habituais insultos personalizados:

“Adoro que o Colbert tenha sido despedido. O seu talento era ainda menor do que as suas audiências.”
E ainda deixou uma ameaça no ar:
“Ouvi dizer que o Jimmy Kimmel é o próximo. Tem ainda menos talento do que o Colbert!”

A animosidade entre Trump e os late-night hosts já vem de longe. Colbert, Kimmel e outros têm sido críticos frequentes do ex-presidente, com monólogos incisivos e sátiras constantes. Trump, por sua vez, não se cansa de os acusar de “falhar nas audiências” e de “não terem graça nenhuma”.

Humor em risco?

O cancelamento do programa de Colbert levanta questões sobre a liberdade criativa na televisão norte-americana. Poderá a pressão política ou económica estar a sufocar a sátira televisiva? E estará o modelo clássico dos late-night shows a viver os seus últimos dias perante as novas dinâmicas das redes sociais e plataformas de streaming?

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Uma coisa é certa: Stephen Colbert não ficará calado. E os seus colegas de palco também não. Kimmel, Fallon e outros humoristas estão agora mais unidos que nunca — até porque sabem que, num mundo cada vez mais sensível ao sarcasmo, o próximo alvo pode ser qualquer um deles.

Denise Richards Acusa Ex-Marido de Violência Doméstica — Mas Ele Diz Que Foi Uma Queda Com Álcool à Mistura

🥀 A polémica instalou-se em torno da actriz norte-americana Denise Richards, conhecida do grande público por filmes como Wild Things e 007 – O Mundo Não Chega, e pelas suas participações nos reality shows The Real Housewives of Beverly Hills e OnlyFans. A actriz, de 54 anos, acaba de obter uma ordem de restrição temporária contra o ex-marido, mas a história está longe de ser consensual — e há acusações de parte a parte.

Violência doméstica ou queda acidental?

A denúncia é grave: Denise Richards afirma que o ex-marido, Aaron Phypers, a agrediu fisicamente num episódio ocorrido no inverno de 2022. A actriz relata que ele “usou a palma da mão para a atingir no olho” enquanto a insultava violentamente. A fotografia do olho negro foi anexada como prova na queixa apresentada recentemente ao tribunal.

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Richards afirma ainda que este não foi um caso isolado. Segundo os documentos legais, Phypers terá, ao longo do relacionamento, a estrangulado, esbofeteado, empurrado contra toalheiros e ameaçado de morte — um padrão de alegado comportamento abusivo que teria durado anos. A actriz afirma que um familiar chegou mesmo a testemunhar o episódio de agressão e correu a buscar alimentos congelados para reduzir o inchaço do olho.

A resposta de Phypers: “Tudo mentira”

Contudo, uma fonte próxima de Phypers — pouco conhecido do público português mas que esteve casado com Richards durante quase sete anos — apresenta uma versão radicalmente diferente. Em declarações ao Daily Mail, a mesma fonte afirma que Denise Richards caiu sozinha, alcoolizada, ao subir os degraus de uma clínica onde o ex trabalhava.

“Ela caiu e bateu com o canto do olho nos degraus. Foi tudo tratado ali na hora com gelo. Havia várias pessoas no local que viram o que se passou”, assegura a fonte, acrescentando que Denise “tem um problema com o álcool” e que está a tentar encobri-lo com estas alegações.

O próprio Phypers já negou publicamente todas as acusações, num comunicado em que afirma categoricamente:

“Nunca abusei física ou emocionalmente da Denise — ou de qualquer outra pessoa. Estas acusações são completamente falsas e profundamente dolorosas.”

Phypers pediu aos media e ao público para não “espalharem rumores infundados e prejudiciais” e reiterou que, apesar de o casal ter tido os seus “desafios”, qualquer sugestão de violência é “categoricamente falsa”.

Divórcio, apoio financeiro… e polémicas antigas

Curiosamente (ou talvez não), esta batalha legal surge poucos dias depois de Phypers ter pedido o divórcio e solicitado pensão de alimentos à ex-mulher, alegando estar desempregado e que Richards ganha mais de 250 mil dólares por mês — boa parte desse valor proveniente de conteúdos para a plataforma OnlyFans.

E como se não bastasse, os fãs mais atentos já desenterraram uma cena de The Real Housewives of Beverly Hills, da 10.ª temporada, em que Phypers aparece a ameaçar esmagar a mão da actriz durante uma discussão — um momento que, revisto à luz das novas acusações, está a gerar ainda mais indignação nas redes sociais.

A verdade ainda está por apurar

Num país onde a cultura das celebridades se mistura com reality shows, redes sociais e escândalos mediáticos, este caso está a ganhar contornos de telenovela sombria. Por agora, Denise Richards tem a seu favor uma ordem judicial de protecção. Mas Phypers jura inocência. E o que era uma relação digna de capas de revista transformou-se num campo de batalha legal com feridas expostas — físicas e emocionais.

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Enquanto isso, o tribunal decidirá o que é verdade e o que é encenação. Até lá, o público assiste, dividido, a mais um episódio da vida real… em modo drama de Hollywood.

Barbie Vai Trocar Margot Robbie por Animação: Novo Filme em Parceria com Estúdio dos “Mínimos”

🎀 A boneca mais famosa do planeta está prestes a reinventar-se mais uma vez. Quase dois anos depois de conquistar o mundo com o fenómeno Barbie, de Greta Gerwig, a Mattel está a preparar um novo filme da Barbie — mas agora em animação e em parceria com os criadores dos Mínimos.

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Sim, leste bem. A próxima incursão cinematográfica da Barbie será um filme animado para o grande ecrã, e a produção está a cargo da Illumination, o estúdio responsável por sucessos como Gru – o Maldisposto, Mínimos e Super Mario Bros: O Filme. A distribuição ficará a cargo da Universal Pictures, com quem a Illumination tem um acordo exclusivo.

De Barbiecore a Desenho Animado

O filme de 2023, realizado por Greta Gerwig e protagonizado por Margot Robbie e Ryan Gosling, foi um sucesso global — e um fenómeno cultural. Desde o movimento Barbenheimer até à avalanche de cor-de-rosa nas lojas, Barbie arrecadou mais de 1,4 mil milhões de dólares e garantiu oito nomeações para os Óscares, levando para casa a estatueta de Melhor Canção Original com “What Was I Made For?” de Billie Eilish e Finneas.

Mas se esse capítulo foi escrito em imagem real e com muito existencialismo, o novo filme promete mudar o tom e o público-alvo, apostando numa abordagem animada e, possivelmente, mais próxima do estilo familiar típico da Illumination — com humor caótico, ritmo acelerado e personagens adoráveis em modo pastel.

Segredo bem guardado (por agora)

Ainda não se sabe quem está envolvido na realização, dobragens ou argumento, e não há qualquer data de estreia definida. No entanto, o simples facto de juntar duas gigantes do entretenimento como a Mattel e a Illumination já está a gerar enorme expectativa.

Barbie e os seus amigos… em expansão cinematográfica

A Mattel está claramente a acelerar o seu motor de adaptações. Após a fusão das suas divisões de cinema e televisão, a empresa tem uma lista ambiciosa de projectos para os próximos anos:

  • Masters of the Universe (imagem real, previsto para 2026)
  • Matchbox, Monster High, Polly Pocket, UNO, Rock ‘Em Sock ‘Em Robots
  • E até um filme sobre a Bola 8 Mágica, para os mais supersticiosos

E como se não bastasse, Jon M. Chu, o realizador de Wicked, foi recentemente confirmado para comandar a adaptação de Hot Wheels.

Barbie, sempre Barbie

Este novo filme animado marca a primeira aventura da Barbie em animação feita para o cinema — embora a personagem já tenha tido inúmeras longas-metragens animadas em formato doméstico ao longo dos anos.

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A Mattel aposta agora em conquistar as salas de cinema com a fórmula de sucesso da Illumination. E quem sabe, se a Barbie animada conseguir repetir o sucesso da versão de Margot Robbie, talvez estejamos perante um novo capítulo cor-de-rosa… agora com olhos esbugalhados à la Mínimos.

Karl Urban Entra em Cena Como Johnny Cage: “Mortal Kombat II” Traz de Volta a Violência e os Fatalities ao Cinema

🥋🎬 Preparem-se, porque os gritos de “Finish Him!” vão voltar a ecoar nas salas de cinema. O primeiro trailer de Mortal Kombat II foi finalmente revelado e promete tudo o que os fãs da saga adoram: lutas brutais, fatalities sangrentos, personagens lendárias… e agora com Karl Urban como Johnny Cage!

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A sequela do reboot lançado em 2021 tem estreia marcada para 23 de outubro e marca o verdadeiro regresso do universo Mortal Kombat ao grande ecrã — desta vez sem o contexto pandémico a atrapalhar as bilheteiras. Com Simon McQuoid de volta na realização, a promessa é simples: mais violência, mais sangue e mais fidelidade ao espírito do videojogo.

O que esperar? Socos, espadas, ganchos e… Johnny Cage!

O grande destaque do trailer é a estreia de Karl Urban no papel de Johnny Cage, o actor de ação vaidoso e irreverente que se tornou uma das figuras mais icónicas da série de videojogos. Conhecido pelo seu papel como Billy Butcher em The Boys, Urban parece encaixar na perfeição no estilo egocêntrico e sarcástico do personagem — e os fãs não tardaram a aplaudir a escolha.

Mas não se fica por aqui. O elenco está recheado de nomes conhecidos do primeiro filme e de novidades que farão qualquer fã gritar “Fatality!” de entusiasmo:

Regressos confirmados:

  • Lewis Tan como Cole Young
  • Jessica McNamee como Sonya Blade
  • Ludi Lin como Liu Kang
  • Mehcad Brooks como Jax
  • Josh Lawson como Kano
  • Chin Han como Shang Tsung
  • Tadanobu Asano como Raiden
  • Hiroyuki Sanada como Scorpion
  • Joe Taslim como Sub-Zero
  • Max Huang como Kung Lao

Novas personagens e atores:

  • Adeline Rudolph como Kitana
  • Tati Gabrielle como Jade
  • Damon Herriman como Quan Chi
  • Ana Thu Nguyen como Sindel
  • Desmond Chiam como Jerrod
  • CJ Bloomfield como Baraka
  • Martyn Ford como o temível Shao Kahn

Uma aposta de alto risco para a Warner Bros.

O primeiro filme, lançado em 2021, foi um sucesso relativo dadas as circunstâncias da pandemia e das restrições sanitárias ainda em vigor. Mas agora, em 2024, não há desculpas: o estúdio Warner Bros. precisa que Mortal Kombat II se destaque num mercado competitivo para garantir a continuidade da saga no cinema.

O orçamento do novo filme ainda não foi divulgado, mas tudo indica que a produção ganhou um impulso considerável — e a entrada de nomes como Karl Urban é um sinal claro dessa ambição.

Um legado sangrento que não morre

A saga Mortal Kombat não é propriamente novata em adaptações cinematográficas. Os filmes de 1995 e 1997 (sim, aquele com Christopher Lambert como um Raiden de cabelo branco) marcaram época, ainda que com resultados mistos. Seguiram-se séries de animação e imagem real, sempre com uma legião de fãs pronta a reencontrar os seus guerreiros favoritos.

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Com este novo capítulo, Mortal Kombat II parece finalmente ter encontrado o equilíbrio entre nostalgia e brutalidade moderna. E com Johnny Cage a distribuir pontapés e piadas más em igual medida, o ringue está pronto — que comece o combate.

“Eddington”: Ari Aster Transforma a Pandemia Num Western de Horror Satírico e Não Há Máscara Que Nos Proteja Disto

🎬 Enquanto muitos de nós passávamos o confinamento a fazer pão de massa mãe ou a ver Tiger King, Ari Aster estava a escrever um western. Mas não um western qualquer — Eddington, o seu novo filme, é um mergulho absurdo, violento e profundamente desconfortável no inferno social e político que foi (e ainda é) viver num mundo pós-2020.

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Um western na era dos vírus… e dos virais

A história passa-se em Nova Iorque? Não. Los Angeles? Nem por isso. Em Eddington, tudo acontece numa pequena cidade fictícia do Novo México, onde o xerife Joe Cross (Joaquin Phoenix) decide concorrer à câmara contra o popular presidente Ted Garcia (Pedro Pascal). O que começa como uma rixa política evolui para um confronto pessoal que explode nas redes sociais e se alastra às ruas.

O uso de máscaras, os conflitos raciais, o culto da desinformação e o espectro constante da violência são explorados de forma sarcástica, brutal e por vezes surreal — tudo em pleno confinamento, com personagens que parecem saídas de um feed de Twitter particularmente inflamado.

A verdadeira infecção? As redes sociais

Para construir este cenário apocalíptico mas reconhecível, Aster mergulhou no mundo digital: criou várias contas em redes sociais para compreender os diferentes “algoritmos ideológicos” e anotou obsessivamente comportamentos e frases durante o confinamento. O resultado é uma galeria de personagens tão caricatas quanto trágicas:

  • Louise (Emma Stone), mulher do xerife, dividida entre a mãe conspiracionista (Deirdre O’Connell) e o líder carismático de um culto à la QAnon (Austin Butler);
  • O vice-xerife negro (Micheal Ward), envolvido nas manifestações após o caso George Floyd;
  • Um adolescente activista de fachada (Cameron Mann), mais interessado em impressionar uma rapariga do que em mudar o mundo.

“A crítica não é às personagens, é à tecnologia que as distorce”, explica Aster. Eddington é, acima de tudo, um retrato do colapso comunicacional — um mundo onde ninguém consegue sequer concordar sobre o que está a acontecer.

Um vírus invisível, mas omnipresente

Curiosamente, muito poucos personagens estão doentes com COVID no filme. Como o próprio realizador resume: “Há muitos vírus em Eddington. Muitos virais.” A pandemia é mais pano de fundo do que tema central — mas a sua presença é esmagadora, não pelos sintomas físicos, mas pela fratura social irreversível que desencadeou.

Há ainda uma segunda ameaça a pairar sobre a cidade: um centro de dados alimentado por inteligência artificial a ser construído às portas de Eddington. O futuro parece tão distópico como o presente, com Aster a sugerir que estamos apenas a viver uma crise enquanto outra, ainda maior, fermenta nos bastidores.

Ari Aster, o profeta do apocalipse moderno?

Com Hereditário e Midsommar, Aster reinventou o horror com um toque de elegância e perturbação psicológica. Em Beau Is Afraid, levou-nos à beira do absurdo existencial. Agora, com Eddington, parece querer dizer: o verdadeiro terror já aconteceu — e ninguém sabe como lidar com isso.

Durante a pandemia, encontrou consolo nas caminhadas e nos livros. Mas admite que escreveu este guião “em estado de ansiedade e de pânico, que só tem aumentado”. E confessa estar desesperado por uma visão do futuro que não seja dominada pelo medo.

Por enquanto, oferece-nos Eddington — um espelho deformado da sociedade moderna, onde o western clássico se cruza com sátira política, comédia negra e a angústia de uma época que ainda não digerimos por completo.

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E quanto a uma sequela? “Está a borbulhar na minha cabeça… mas gostava apenas de viver numa altura menos estranha, por favor”, diz, entre risos nervosos. Se fosse outra pessoa, riríamos com ele. Mas vindo de Ari Aster, ficamos antes à espera do próximo pesadelo.

“Dead City” Vai Sobreviver Mais Um Inverno: Spin-off de The Walking Dead Renovado Para Terceira Temporada

🧟‍♂️ Não há apocalipse que os pare! A AMC Networks anunciou oficialmente que The Walking Dead: Dead City vai regressar para uma terceira temporada, consolidando-se como um dos spin-offs mais bem-sucedidos do universo de zombies mais popular da televisão.

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Uma Nova Era em Manhattan (com velhos fantasmas à espreita)

A série, disponível em Portugal através do serviço de streaming AMC Selekt, acompanha Maggie Rhee (Lauren Cohan) e Negan Smith (Jeffrey Dean Morgan), duas personagens que passaram de inimigos mortais a aliados relutantes, numa caminhada emocional por um mundo em ruínas. A primeira temporada mergulhou-nos numa Manhattan pós-apocalíptica, isolada do continente, onde o caos, a violência e um inesperado sentido de comunidade convivem num frágil equilíbrio.

Agora, a terceira temporada promete elevar a fasquia. Segundo o anúncio oficial, Maggie e Negan tentam fundar a primeira comunidade próspera em Manhattan desde o apocalipse. Mas, como seria de esperar no mundo de The Walking Dead, a paz tem sempre prazo de validade. O caos irrompe e a pergunta impõe-se: será que os traumas do passado vão condenar o futuro?

Novo showrunner, velha experiência

Para esta nova etapa, a série terá um novo timoneiro criativo: Seth Hoffman, argumentista veterano da série original, responsável por episódios marcantes como ‘JSS’ e ‘Sem Saída’, além de passagens por Dr. House e Prison Break. A produção da nova temporada arranca no outono, em Boston (Massachusetts).

Dan McDermott, presidente da AMC Studios, expressou gratidão a Eli Jorné, showrunner das duas primeiras temporadas, e mostrou entusiasmo com o regresso de Hoffman:

“Estamos muito satisfeitos por poder contar com um veterano de The Walking Dead à frente de uma nova temporada que, acompanhada dos brilhantes Lauren Cohan e Jeffrey Dean Morgan, trará novos adversários e alianças”.

Já o próprio Hoffman confessou estar entusiasmado com o desafio:

“É uma verdadeira honra construir o seguinte capítulo para as icónicas aventuras de Maggie e Negan em Dead City”.

Uma cidade, duas forças em colisão

A dinâmica entre Maggie e Negan continua a ser o coração pulsante de Dead City. Desde o assassinato brutal de Glenn até à tensa aliança em tempos de crise, os dois personagens protagonizam uma das relações mais complexas e imprevisíveis de todo o universo TWD — e é precisamente essa tensão emocional que mantém os fãs colados ao ecrã.

A renovação para uma terceira temporada não só reforça o sucesso da série, como também demonstra o fôlego de um universo pós-The Walking Dead, que continua a expandir-se com histórias mais localizadas, intensas e emocionalmente ricas.

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Preparem-se: os mortos continuam a andar… e Maggie e Negan também.

Fernanda Torres no Júri de Veneza: Um Regresso Triunfal ao Festival que a Consagrou

🎬 Um ano depois de ter brilhado com Ainda Estou Aqui, Fernanda Torres regressa a Veneza — desta vez do outro lado da cortina. A actriz e argumentista brasileira foi escolhida para integrar o júri principal da 82.ª edição do Festival de Cinema de Veneza, que decorre entre 27 de Agosto e 6 de Setembro.

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É um regresso com sabor a consagração: em 2024, Ainda Estou Aqui arrecadou o prémio de Melhor Argumento no Lido e acabaria por conquistar o Óscar de Melhor Filme Internacional. Agora, cabe a Fernanda ajudar a decidir quem sucede aos vencedores, ao lado de nomes de peso do cinema mundial.

Um júri com estrelas e autores

O júri que decidirá o Leão de Ouro — o prémio máximo do festival — será presidido pelo realizador norte-americano Alexander Payne, conhecido por filmes como Nebraska ou The Descendants. Juntam-se a ele:

  • A actriz chinesa Zhao Tao, presença marcante no cinema de Jia Zhangke e vencedora do Leão de Ouro com Natureza Morta (2006).
  • O francês Stéphane Brizé, realizador de O Valor de um Homem.
  • A italiana Maura Delpero, autora de Maternal.
  • O romeno Cristian Mungiu, Palma de Ouro em Cannes por 4 Meses, 3 Semanas e 2 Dias.
  • O iraniano Mohammad Rasoulof, cineasta dissidente que ganhou o Urso de Ouro com There Is No Evil.

É um painel que equilibra vozes femininas, olhares autorais e uma diversidade cultural notável — com Fernanda Torres a representar o cinema em língua portuguesa ao mais alto nível.

Horizontes e primeiras obras: Júris alternativos também revelados

Na secção Horizontes, dedicada às novas linguagens do cinema, o destaque vai para a presidente do júri, Julia Ducournau, que venceu a Palma de Ouro em Cannes com Titane. Com ela estarão:

  • O artista visual italiano Yuri Ancarani;
  • O crítico argentino Fernando Enrique Juan Lima;
  • A realizadora australiana Shannon Murphy;
  • E o cineasta e fotógrafo norte-americano RaMell Ross.

Já o júri do Prémio Luigi De Laurentiis, que distingue a melhor primeira obra, será liderado pela britânica Charlotte Wells (Aftersun), com Erige Sehiri (França/Tunísia) e Silvio Soldini (Itália).

Uma edição cheia de simbolismo… e cinema de qualidade

A 82.ª edição do festival abrirá com “La Grazia”, o novo filme do italiano Paolo Sorrentino, e prestará uma homenagem especial à lendária Kim Novak, com a atribuição do Leão de Ouro de Carreira.

E para os amantes do cinema português, há uma pérola imperdível: “Aniki Bóbó”, o primeiro filme de Manoel de Oliveira, será exibido numa secção dedicada a obras-primas restauradas — uma curadoria pessoal do director artístico Alberto Barbera.

Um símbolo do reconhecimento internacional da lusofonia

O convite a Fernanda Torres não é apenas um reconhecimento do seu talento individual — é também um marco para o cinema falado em português num dos palcos mais importantes do mundo. Depois do impacto de Ainda Estou Aqui, este regresso sela um ciclo de afirmação internacional para a actriz e para o cinema brasileiro, num festival que nunca deixou de valorizar o olhar autoral.

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Com Alexander Payne ao leme, e Fernanda como parte integrante do júri, a edição de 2025 do Festival de Veneza promete um equilíbrio entre tradição e novidade, emoção e reflexão — como só o grande cinema sabe fazer.


Morreu Alan Bergman: O Homem que Pôs o Amor em Letra e Ganhou Óscares com Isso

🎵 “Mem’ries, light the corners of my mind…” — é impossível não cantarolar esta frase sem pensar em Alan Bergman. O lendário compositor norte-americano faleceu aos 99 anos, na sua casa em Los Angeles, na noite de quinta-feira. Estaria prestes a completar um século de vida a 11 de Setembro. Mas se o corpo se vai, o legado permanece — e que legado.

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Uma vida ao ritmo da música… e do cinema

Alan Bergman foi, ao lado da esposa Marilyn Bergman (falecida em 2022), um dos nomes mais influentes da canção cinematográfica norte-americana. Não estamos a falar apenas de um compositor: estamos a falar de uma dupla que ajudou a definir o som emocional de Hollywood durante décadas.

Os Bergman coleccionaram estatuetas douradas, Emmys, Grammys e reconhecimento de todas as áreas do entretenimento. A sua parceria com nomes como Michel Legrand, Marvin Hamlisch ou John Williams originou temas inesquecíveis — e sim, também daqueles que nos fazem puxar o lenço.

Canções que marcaram gerações (e ganharam prémios)

Se “The Way We Were” (O Nosso Amor de Ontem, 1973) vos soa familiar, é porque é mesmo um dos grandes clássicos da história do cinema. E deu aos Bergman e a Marvin Hamlisch um Óscar e um Grammy. A icónica “The Windmills of Your Mind”, do filme O Grande Mestre do Crime (The Thomas Crown Affair, 1968), composta com Michel Legrand, valeu-lhes o primeiro Óscar. Já Yentl (1983), protagonizado e realizado por Barbra Streisand, rendeu outra estatueta — desta vez pela banda sonora adaptada, novamente com Legrand.

Ao todo, Alan e Marilyn somaram 16 nomeações para os Óscares, conquistando três vitórias. Em 1983, chegaram mesmo a dominar a categoria de Melhor Canção Original com três das cinco nomeações — perderam, curiosamente, para Up Where We Belong, de Oficial e Cavalheiro.

Mais do que filmes: cultura pop e televisão

A música dos Bergman não ficou presa à fita de celulóide. Temas compostos por eles aparecem em Os Simpsons, Family Guy, Stranger Things, Hawkeye (Marvel) e até em Austin Powers, Escola de Rock ou Deadpool 2. As suas letras foram cantadas por lendas como Frank Sinatra, Barbra Streisand, Ray Charles, Tony Bennett, Dean Martin, Neil Diamond e Fred Astaire — um verdadeiro hall of fame da música.

Também escreveram canções para séries como Maude (1972) e Good Times (1974), além de participações marcantes no universo dos especiais de televisão de Barbra Streisand, que lhes valeram quatro Emmys.

Parcerias lendárias

É difícil enumerar todos os grandes nomes com quem colaboraram, mas aqui vai uma amostra:

  • Quincy Jones — juntos criaram “In the Heat of the Night” (1967), cantada por Ray Charles.
  • Dave Grusin — colaboraram em …E Justiça Para Todos (1979), Tootsie (1982), e Dias de Glória… Dias de Amor (1991).
  • John Williams — trabalharam em Fitzwilly (1967), Um Amor Simples (1972), Yes, Giorgio (1982) e Sabrina (1995).
  • Henry Mancini, Maurice Jarre, Johnny Mandel e Elmer Bernstein também cruzaram caminhos musicais com os Bergman.

Um toque de poesia em cada verso

Mais do que compositores de música, Alan e Marilyn eram poetas. A sua escrita conseguia condensar emoções complexas — amor, perda, nostalgia, esperança — em poucas linhas, com uma simplicidade desarmante.

Alan Bergman deixa-nos aos 99 anos, mas a sua música continuará a tocar, seja nos grandes ecrãs, nos discos antigos, nas playlists actuais ou nos cantos mais sentimentais da nossa memória. Afinal, como escreveu ele próprio:

“Mem’ries may be beautiful and yet, what’s too painful to remember, we simply choose to forget…”
Um Monge, Uma Espingarda e Muitas Surpresas: A Joia Nepalesa Chegou ao FilmIn 

Mas a música dele? Essa, nunca será esquecida

“Animale”: Thriller Feminino Passado na Arena dos Touros Estreia a 31 de Julho nos Cinemas

🐂 A realizadora Emma Benestan, revelação do cinema francês com Fragile, regressa com um novo filme que promete desafiar convenções, cruzando o instinto animal, o medo e a força feminina. Animale, um thriller tenso com raízes no quotidiano rural da região francesa da Camarga, estreia nas salas de cinema portuguesas a 31 de julho, com distribuição da NOS Audiovisuais.

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Uma história de coragem no meio de homens e touros

A protagonista é Nejma, uma jovem de 22 anos que sonha vencer a tradicional corrida de touros local — um universo masculino onde o risco é constante e o respeito é medido em bravura. Mas o seu percurso sofre uma reviravolta quando um touro foge e começam a surgir jovens mortos. O que era apenas um sonho pessoal transforma-se num enfrentamento colectivo com o medo, o pânico e o peso de tradições que se tornam ameaçadoras.

“É o retrato de uma mulher que tenta conquistar o seu espaço num mundo que a exclui — tanto na arena como fora dela”, resume a produção.

Um filme entre o realismo e o instinto

Com estreia na Semana da Crítica do Festival de Cannes, Animale mistura tensão psicológica com crítica social, embalado pela atmosfera única da Camarga, uma região onde touros e cavalos partilham o protagonismo com os habitantes.

Emma Benestan constrói um thriller intimista e ousado, que usa o cenário rural como palco de transformações interiores e conflitos sociais, e onde o corpo da protagonista se torna símbolo de resistência e instinto de sobrevivência.

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Estreia nos cinemas portugueses a 31 de julho

Depois de ter integrado a seleção oficial da 18.ª edição do MOTELX, Animale chega finalmente ao público português. Com uma estética sensorial e um argumento que se desenrola entre o silêncio do campo e os gritos da arena, é uma aposta forte para quem procura cinema europeu com nervo, corpo e pensamento.

🗓️ Data de estreia: 31 de julho
📍 Nos cinemas de todo o país

“Quarteto Fantástico: Primeiros Passos” Faz História com Antestreia Transmitida em Direto no Disney+ 🎬🦸‍♂️

A Primeira Família da Marvel entra finalmente no MCU — e o Disney+ leva os fãs para o tapete vermelho

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É oficial: o Disney+ prepara-se para fazer história ao transmitir, pela primeira vez, a antestreia mundial de um filme em direto. O escolhido para este momento simbólico é O Quarteto Fantástico: Primeiros Passos, o 37.º capítulo do Universo Cinematográfico da Marvel (MCU), que estreia nos cinemas a 24 de julho.

A partir das duas da manhã (hora de Lisboa) de terça-feira, 22 de julho, os subscritores do Disney+ poderão assistir ao vivo à passadeira vermelha em Los Angeles, no prestigiado Dorothy Chandler Pavilion — local icónico que já acolheu a cerimónia dos Óscares. Uma iniciativa que coloca o público mais próximo das estrelas do que nunca.

Pedro Pascal, Vanessa Kirby, Joseph Quinn e Ebon Moss-Bachrach lideram o novo Quarteto

Com O Quarteto Fantástico: Primeiros Passos, a Marvel apresenta finalmente no grande ecrã a sua chamada “Primeira Família”. Depois de décadas de adaptações falhadas, o MCU promete agora uma abordagem ambiciosa e integrada à história de Reed Richards/Senhor Fantástico (Pedro Pascal), Sue Storm/Mulher Invisível (Vanessa Kirby), Johnny Storm/Tocha Humana (Joseph Quinn) e Ben Grimm/O Coisa (Ebon Moss-Bachrach, que continua a acumular créditos desde o seu papel de culto em The Bear).

O realizador Matt Shakman, que já nos deu a aclamada série WandaVision, promete um tom mais íntimo e familiar, mas sem perder a escala épica que se espera de um blockbuster Marvel.

Transmissão com estrelas, surpresas e um vislumbre exclusivo do filme

Segundo o comunicado oficial, os subscritores do Disney+ terão acesso exclusivo à chegada das celebridades, entrevistas com o elenco e convidados, e — cereja no topo do bolo — uma antevisão especial do filme antes da sua estreia nos cinemas.

Entre os presentes confirmados no evento estão ainda Julia Garner, Paul Walter Hauser, Natasha Lyonne, Sarah Niles, o compositor Michael Giacchino, o presidente da Marvel Studios Kevin Feige, e os produtores executivos Louis D’Esposito, Grant Curtis e Tim Lewis.

A transmissão completa ficará disponível para repetição logo após o evento, o que significa que os fãs menos madrugadores também poderão assistir.

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Um passo (fantástico) para o futuro do MCU

Com um elenco de luxo e a promessa de integrar finalmente o Quarteto Fantástico no MCU, Primeiros Passos é visto por muitos como o pontapé de saída para a próxima grande fase da Marvel — e o início da preparação para o tão aguardado Avengers: Doomsday, já em desenvolvimento.