Dracula: A Love Tale — Luc Besson Morde Bram Stoker com Estilo…

O novo filme do realizador de O Quinto Elemento aposta na estética gótica e no erotismo, mas perde-se numa história de amor tão superficial quanto estereotipada

Luc Besson está de volta ao cinema fantástico com Dracula: A Love Tale, uma ambiciosa adaptação (romântica, segundo o próprio) do clássico de Bram Stoker. Estreia a 30 de Julho em Portugal e promete mergulhar o espectador num ambiente gótico, sensual e visualmente exuberante — tudo ao estilo característico do realizador francês.

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Mas se a promessa era reinventar a lenda do mais célebre dos vampiros, o resultado é mais uma incursão nos terrenos batidos do cliché, com muito fogo-de-artifício visual e pouca substância emocional.

Um amor que atravessa os séculos… mas sem grande alma

A narrativa segue os passos do príncipe Vladimir e da princesa Elisabeta, cuja paixão trágica no coração da Transilvânia medieval acaba em maldição. O príncipe, desesperado pela morte da sua amada, blasfema contra Deus e é condenado à vida eterna como o temível Conde Drácula. Séculos depois, em plena Paris de 1889 (com a recém-erigida Torre Eiffel como pano de fundo), encontra uma jovem que acredita ser a reencarnação de Elisabeta: Mina.

Se esta premissa soa familiar, é porque o filme pisa exactamente os mesmos terrenos de Bram Stoker’s Dracula de Coppola, mas com menos profundidade e mais efeitos visuais.

Visualmente exuberante, narrativamente frouxo

Com um orçamento de 45 milhões de euros, Besson não poupou na produção: figurinos detalhados, cenários sumptuosos, planos rápidos como videoclipes e uma banda sonora arrebatadora de Danny Elfman, o compositor habitual de Tim Burton.

O elenco é igualmente ecléctico: Caleb Landry Jones (num Drácula perturbador e magnético), Zoë Bleu (filha de Rosanna Arquette, aqui numa prestação surpreendente e intensa como Elisabeta/Mina), Christoph Waltz como um enigmático padre e Guillaume de Tonquédec como médico. A diversidade do elenco é louvável, mas nem sempre serve a coerência do enredo.

E é justamente no coração emocional do filme — a tal “história de amor” — que tudo vacila.

Uma paixão de plástico

Besson explora abertamente o erotismo da lenda de Drácula, mas fá-lo de forma superficial e quase adolescente. O filme começa com uma cena sexual marcada por uma representação algo inquietante de dominação, e avança com uma sucessão de momentos que parecem saídos de um catálogo de paixões teen mal escritas. A ausência de diálogo real entre os protagonistas impede qualquer desenvolvimento emocional significativo.

Pior: a personagem feminina é reduzida a um espelho do desejo masculino. Elisabeta/Mina, apesar do talento de Zoë Bleu, vive eternamente sob o olhar e o capricho de Drácula, nunca sendo verdadeiramente agente da sua própria história. É uma musa sacrificada, passiva, silenciada — e esse é talvez o verdadeiro horror do filme.

Um regresso às origens… ou um passo atrás?

Besson volta a mergulhar no fantástico como fez em O Quinto Elemento, mas desta vez sem a ousadia que o caracterizou. Em vez de reinventar ou desafiar o texto original de Stoker, opta por uma leitura convencional e datada, onde a estética prevalece sobre a emoção, e o romantismo sobrevive à custa de lugares-comuns.

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Sim, há momentos visuais deslumbrantes. Sim, Caleb Landry Jones tem uma presença hipnótica. E sim, Zoë Bleu dá humanidade a uma personagem mal escrita. Mas Dracula: A Love Tale não consegue justificar a sua existência num panorama cinematográfico onde tantos outros já beberam (e melhor) do mesmo sangue literário.

Ben Stiller Celebra os Pais em Documentário Emotivo: Stiller & Meara: Nothing Is Lost

O actor revisita as vidas e o legado de Jerry Stiller e Anne Meara num filme pessoal com estreia marcada para Outubro

Ben Stiller está prestes a mostrar ao mundo um lado mais íntimo da sua vida — e desta vez, o centro das atenções não é ele, mas os seus pais: os lendários comediantes Jerry Stiller e Anne Meara.

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Aos 59 anos, o actor e realizador junta-se à Apple Original Films para dirigir e produzir Stiller & Meara: Nothing Is Lost, um documentário profundamente pessoal que explora a carreira, a vida familiar e o impacto cultural da dupla, dentro e fora do palco.

“É uma grande honra poder celebrar os meus pais,” disse Ben num comunicado. “Conhecia-os como filho, mas, através deste filme, descobri novos lados deles que nunca tinha visto.”

O documentário estreia em salas selecionadas a 17 de Outubro e chega ao Apple TV+ a 24 de Outubro.

Uma dupla imbatível — em palco e em casa

Jerry Stiller e Anne Meara foram um dos casais mais adorados da comédia americana nos anos 60 e 70. Inseparáveis no trabalho e na vida, formaram uma parceria artística que atravessou décadas e influenciou gerações. Após uma fase de sucesso como dupla, ambos seguiram carreiras solo de enorme relevância: Jerry tornou-se ícone em Seinfeld e The King of Queens, enquanto Anne brilhou em séries como OzArchie Bunker’s Place e Sex and the City.

O filme — descrito pela Apple como uma exploração das linhas tênues entre criatividade, família e arte — destaca precisamente essa fusão única entre vida pessoal e artística, com testemunhos, imagens de arquivo e momentos que marcaram tanto os palcos como os bastidores da família Stiller.

Uma história contada de dentro

Ben Stiller não é estranho a colaborações com os pais. Todos os três partilharam o ecrã em Heavyweights (1995), e Anne apareceu ao lado do filho em Uma Noite no Museu (2006). Já Jerry participou nas suas últimas produções ao lado de Ben, em Zoolander 2 e no especial animado Zoolander: Super Model.

A ligação familiar nunca desapareceu. Em entrevistas recentes, Ben falou com emoção sobre a relação dos pais e sobre a sensação de que eles estão “reunidos” após a morte. Anne faleceu em 2015, com 85 anos. Jerry seguiu-a cinco anos depois, em 2020, aos 92.

“Eles encontraram-se. Estiveram sempre lá um para o outro,” disse Ben ao Today Show na altura.

Durante uma participação no podcast Hey Dude… The 90s Called! em Junho de 2024, Ben recordou as noites nos bastidores com os pais, as idas aos clubes noturnos e o fascínio precoce pelo mundo do cinema.

“Percebi desde muito novo que queria realizar, que adorava os bastidores. Queria aprender tudo.”

Da ficção à memória

Ben Stiller já tinha colaborado com a Apple TV+ como produtor executivo e realizador da aclamada série Severance, mas Stiller & Meara: Nothing Is Lost representa um regresso mais pessoal, mais íntimo — e seguramente mais emotivo.

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Preparem os lenços. E os sorrisos.

Fonte: People

Fantastic Four: First Steps Quase Ultrapassa Superman — Mas o Verdadeiro Vencedor é… o Cinema

Com bilheteiras quase empatadas, Marvel e DC respiram de alívio — e os fãs também

A batalha das estreias entre Superman e os Fantastic Four já tem resultados — e a resposta é: foi praticamente um empate técnico. Se fosse uma luta de super-heróis no ringue da bilheteira, ninguém teria sido nocauteado… mas ambos saíram com uns bons milhões no bolso.

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Segundo dados divulgados este domingo (27 de Julho) pela Comscore, Fantastic Four: First Steps, protagonizado por Pedro Pascal, Vanessa Kirby, Joseph Quinn e Ebon Moss-Bachrach, estreou com 118 milhões de dólares no mercado norte-americano. Um valor impressionante — ainda que ligeiramente abaixo dos 125 milhões arrecadados por Superman, com David Corenswet no papel do novo Homem de Aço, há apenas duas semanas.

Empate técnico… com sabor a vitória

Ambos os filmes são peças-chave na renovação dos seus universos cinematográficos. Para a Marvel, First Steps marca a estreia oficial do Quarteto Fantástico no MCU, depois do desastroso filme de 2015 (sim, aquele que mal chegou aos 25 milhões na estreia). Já para a DC, Superman é o pontapé de saída do novo universo orquestrado por James Gunn — e não podia mesmo correr mal.

E não correu. Ambos os filmes não só foram bem recebidos pelo público (ambos com nota A- no CinemaScore), como também agradaram aos críticos. E isso, sejamos honestos, já é superpoder suficiente num verão que podia ter sido desastroso.

Super-heróis, dinossauros… e uma havaiana imparável

O verão de 2025 tem sido animado nas salas de cinema. Além de Fantastic Four e Superman, tivemos também o mega-lançamento Jurassic World Rebirth, que abriu com 148 milhões num fim-de-semana prolongado no início de Julho. Nada mau para um filme com dentes gigantes.

Mas a coroa de rainha da temporada continua em cabeça feminina — e azul. A versão live-action de Lilo & Stitch mantém o título de maior fim-de-semana de estreia do verão, com uns impressionantes 146 milhões em apenas três dias, e é até agora o único filme de 2025 a ultrapassar mil milhões de dólares no box office mundial. Sim, leu bem: Stitch bateu dinossauros e super-heróis. Haverá vingança?

Marvel prepara o próximo passo

Fantastic Four: First Steps é o terceiro filme da Marvel em 2025 (depois de Captain America: Brave New World e Thunderbolts), mas foi o primeiro a ultrapassar a barreira dos 100 milhões nos primeiros três dias. E serve também como preparação para o grande evento de 2026: Avengers: Doomsday, onde os novos membros do Quarteto irão juntar-se a outras figuras do MCU.

A pressão era real — e o sucesso alivia (um pouco) as dores de cabeça recentes do estúdio.

DC joga pelo seguro

A DC também precisava de um sinal positivo. Depois de anos de recepção dividida às versões de Zack Snyder, este novo Superman marca uma viragem mais luminosa, mais esperançosa — e, ao que parece, mais apelativa para o público geral.

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Com Supergirl já agendada para Junho de 2026, o universo da DC está novamente de pé — e pronto para voar.

George Lucas Recebido como um Jedi na Comic-Con — E o Motivo Vai Surpreender os Fãs

Criador de Star Wars visita pela primeira vez a convenção e fala sobre… arte narrativa

Demorou quase cinquenta anos, mas finalmente aconteceu: George Lucas pisou o solo sagrado da San Diego Comic-Con. E não foi para apresentar um novo Star Wars, nem para revelar mais uma prequela escondida de Indiana Jones. Aos 81 anos, o lendário cineasta foi o convidado de honra de um painel que reuniu milhares de fãs no Hall H — sabres de luz erguidos, aplausos estrondosos e um ambiente que mais parecia o regresso do Imperador (versão simpática).

Demorou quase cinquenta anos, mas finalmente aconteceu: George Lucas pisou o solo sagrado da San Diego Comic-Con. E não foi para apresentar um novo Star Wars, nem para revelar mais uma prequela escondida de Indiana Jones. Aos 81 anos, o lendário cineasta foi o convidado de honra de um painel que reuniu milhares de fãs no Hall H — sabres de luz erguidos, aplausos estrondosos e um ambiente que mais parecia o regresso do Imperador (versão simpática).

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“Esperámos cinco décadas por isto”

A apresentação foi moderada por Queen Latifah, que captou na perfeição o entusiasmo do momento:

“Esperámos cinco décadas por isto.”

E de facto, Lucas nunca tinha visitado a convenção, apesar de ser, provavelmente, o nome mais associado à sua essência. Afinal, que cultura pop existiria sem Star WarsIndiana Jones e toda uma geração moldada pelo poder da Força?

Mas o foco do painel não foi galáctico. Lucas esteve em San Diego para falar sobre o Museu Lucas da Arte Narrativa, um projecto de paixão que partilha com a sua esposa, a empresária Mellody Hobson. Com inauguração prevista para 2026 em Los Angeles, o museu será uma homenagem visual àquilo que sempre moveu Lucas: o poder de contar histórias.

Um templo para a arte popular

“Colecciono arte desde os tempos da universidade. Nunca vendi nada. A arte não é para vender, é para sentir. É uma ligação emocional”, explicou Lucas.

O museu reunirá obras de artistas clássicos como Norman Rockwell e Frida Kahlo, mas também de mestres do desenho e da banda desenhada como Jack Kirby, Frank Frazetta ou Winsor McCay. Uma ponte entre o chamado “alto” e “baixo” da cultura visual — e uma afirmação de que tudo é válido, desde que conte uma boa história.

O espaço incluirá ainda artefactos dos filmes que marcaram a carreira do cineasta — e que, para muitos, definiram o cinema moderno.

A sabedoria dos mestres: Guillermo del Toro e Doug Chiang

O painel contou ainda com duas presenças especiais: Guillermo del Toro, que lançará o seu Frankenstein este ano, e Doug Chiang, artista visual e braço direito de Lucas na criação do universo Star Wars durante décadas.

Del Toro foi particularmente enfático na importância de preservar a expressão artística num mundo cada vez mais automatizado.

“Uma aplicação não faz arte. A diferença está na personalidade, no conhecimento e na emoção — e isso não se instala por download.”

O realizador mexicano alertou para o perigo de apagar o passado visual colectivo, defendendo o museu como um acto de resistência cultural.

“Estamos num momento crítico. Este museu celebra um passado vibrante e eloquente que nos pertence.”

“Sem eles, a Comic-Con não existiria”

A reacção do público foi de euforia e reverência. Jesse Goldwater, que veio de Los Angeles apenas para ver Lucas ao vivo, resumiu o sentimento geral:

“Eles são a personificação da Comic-Con. Sem eles, a Comic-Con não existiria.”

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Foi, sem dúvida, o encerramento perfeito para uma Comic-Con histórica. Com sabedoria de mestre Jedi, George Lucas provou mais uma vez que o seu legado vai muito para além das estrelas — está gravado no coração de todos os que, um dia, sonharam com galáxias distantes.

F1: The Movie Acelera Para Lá dos 500 Milhões nas Bilheteiras Mundiais — E Não Dá Sinais de Travar

Sucesso estrondoso do filme da Apple faz esquecer receios e impõe-se como blockbuster global… mesmo antes de chegar ao streaming

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A Apple entrou no mundo do grande ecrã a alta velocidade — e está, literalmente, a fazer história. F1: The Movie, a mega-produção inspirada no universo da Fórmula 1, ultrapassou oficialmente os 500 milhões de dólares nas bilheteiras mundiais, com um total actual a rondar os 509 milhões, segundo os números mais recentes.

Estreado a 27 de Junho, o filme tem sido uma verdadeira máquina de rendimento para a Apple Original Films e a distribuidora Warner Bros., superando expectativas iniciais e mantendo um ritmo consistente — mesmo um mês após a sua estreia.

Estados Unidos a ritmo moderado, resto do mundo em modo turbo

O sucesso do filme tem sido particularmente notório nos mercados internacionais: dos 509 milhões arrecadados até agora, 344 milhões vêm de fora dos EUA, enquanto o mercado doméstico contribuiu com 165 milhões.

Apesar de um desempenho apenas “razoável” nos Estados Unidos, o impacto global tem sido tão forte que está já a ser preparado um relançamento em IMAX em Agosto — algo raro para um filme estreado tão recentemente.

F1 teve um fim-de-semana de estreia impressionante, com 145 milhões de dólares a nível global, um valor que ultrapassou muitas previsões da indústria. Com esta performance, estima-se que terminará a sua carreira nos cinemas com mais de 550 milhões — e poderá ainda superar esse valor.

Um investimento arriscado que valeu a pena?

Com uma produção de custo elevadíssimo (a Apple não revelou números exactos, mas fala-se em valores dignos de um blockbuster de verão), os analistas apontam que o filme só se tornará realmente lucrativo se ultrapassar os 600 milhões de bilheteira.

Mas mesmo que o ponto de equilíbrio financeiro esteja por atingir, o impacto da operação já é considerado um sucesso estratégico. A Apple ganha com isto visibilidade massiva para o seu catálogo do Apple TV+, onde o filme deverá chegar em Outubro — e fá-lo sem grande necessidade de investimento promocional adicional.

O futuro da Apple no cinema continua uma incógnita

Apesar do sucesso de F1, a estratégia de cinema da Apple continua algo indefinida. O estúdio tem investido em longas-metragens originais, mas a maioria chega directamente ao Apple TV+, sem passagem pelos cinemas.

Para o resto de 2025, estão previstas estreias como Highest 2 Lowest, protagonizado por Denzel Washington (estreia a 5 de Setembro), e The Lost Bus, com Matthew McConaughey, ambos com estreia directa na plataforma de streaming.

George Lucas Recebido como um Jedi na Comic-Con — E o Motivo Vai Surpreender os Fãs

Ainda assim, F1: The Movie prova que a Apple sabe correr com os grandes — e quando pisa o acelerador, é para ganhar.

Comic-Con 2025 Ficou Animada: Coyote vs. Acme, Bad Guys 2  e Até Episódio com Fantoches em Star Trek

Cena épica com o Coiote em tribunal, animais criminosos com novas recrutas e… o regresso de Johnny Cash? Tudo aconteceu no Hall H

A manhã de sábado da Comic-Con 2025 começou com um estouro — literalmente. O Hall H, o maior palco da convenção, encheu-se de gargalhadas, personagens animadas e foguetes desgovernados. E não estamos a falar de ficção científica ou super-heróis — foi a vez da animação brilhar.

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Entre os destaques: um vislumbre emocionante (e hilariantemente destrutivo) de Coyote vs. Acme, novidades sobre Bad Guys 2, e até um episódio futuro de Star Trek: Strange New Worlds onde… todos viram fantoches.

Coyote vs. Acme: do cancelamento ao júri popular

O filme híbrido de acção real e animação, Coyote vs. Acme, esteve quase perdido para sempre. Após ter sido cancelado pela Warner Bros. por razões orçamentais, foi agora oficialmente resgatado — com estreia marcada para 28 de Agosto de 2026.

E sim, o Coiote vai finalmente levar a Acme a tribunal!

Inspirado por um artigo satírico publicado na New Yorker em 1990, o filme mostra o icónico Wile E. Coyote a processar a empresa cujos produtos o têm, há décadas, deixado em chamas, espalmado ou em queda livre.

Num dos momentos mais divertidos do painel, os fãs assistiram a um clipe onde o advogado do Coiote, interpretado por Will Forte, lança acidentalmente um patim-foguete dentro da sala de audiências, incendiando o juiz.

John Cena surge como o advogado da Acme, confiante e manipulador, que encanta o júri… que inclui uma personagem de cartoon.

“Pensava mesmo que este filme nunca veria a luz do dia,” disse Forte, visivelmente emocionado.

Entre explosões ao som de “Hurt” na voz de Johnny Cash, cameos de Bugs Bunny, Tweety e Galo Gugu, e até um actor a interromper o painel com uma ordem de cessar e desistir em nome da Acme, ficou claro: Coyote vs. Acme vai ser uma homenagem aos Looney Tunes como há muito não víamos.

Bad Guys 2: mais criminosos… e agora com as Bad Girls

O elenco de Bad Guys 2 também subiu ao palco para apresentar novas imagens do filme e partilhar histórias de bastidores. Marc Maron, que dá voz à Cobra, revelou (em tom de brincadeira) que gravou algumas falas amarrado no chão:

“Achei que o personagem precisava de mais profundidade.”

A sequela vai introduzir uma nova equipa de criminosas: as Bad Girls, com vozes de Danielle Brooks, Natasha Lyonne e Maria Bakalova. Baseado nas novelas gráficas de Aaron Blabey, o filme continua a combinar humor afiado, acção e animais antropomórficos em grande estilo.

Star Trek com… marionetas?

Sim, leu bem. A terceira temporada de Strange New Worlds vai ter um episódio onde toda a tripulação da USS Enterprise é transformada em… fantoches. A revelação foi feita pela Paramount, com direito a um teaser da colaboração com a lendária Jim Henson Creature Shop.

Ainda não se sabe como ou porquê, mas uma coisa é certa: o universo Star Trek está a tornar-se cada vez mais imprevisível — e divertido.

Bónus cósmico: o que mais já se viu na Comic-Con 2025?

A edição deste ano promete ser uma das maiores de sempre, com mais de 135 mil visitantes esperados. Até agora, os fãs já assistiram a:

  • Five Nights at Freddy’s 2
  • Predator: Badlands
  • A nova série Alien: Earth
  • E uma prévia de Project Hail Mary, com Ryan Gosling e um alien de pedra chamado Rocky.

A animação pode ter dominado o sábado, mas o fim-de-semana ainda promete mais surpresas cósmicas, sangrentas e, quem sabe, até musicais.

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Kiyoshi Kurosawa Vai Fazer um Filme de Samurais — Mas Esqueçam as Lutas de Espada

O mestre do terror japonês promete uma incursão arrepiante ao género jidaigeki… passada inteiramente dentro de um castelo

O nome Kurosawa é sagrado no cinema japonês — mas neste caso não estamos a falar de Akira, o realizador de Os Sete Samurais. Estamos a falar de Kiyoshi Kurosawa, mestre do terror psicológico moderno, responsável por obras tão inquietantes como Cure (1997) ou Pulse (2001). E agora, após 40 anos de carreira, o realizador prepara-se para entrar num território novo: o cinema de samurais. Mas, como seria de esperar, à sua maneira.

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“Quero mesmo fazê-lo uma vez na vida”, confessou à Associated Press. “E parece que está mesmo a acontecer — embora ainda haja muitas incertezas.”

Samurais sim, chanbara não

Não esperem duelos épicos ao pôr-do-sol, nem heróis a brandir katanas ao som de tambores. O filme de Kurosawa será passado quase inteiramente dentro de um castelo, num ambiente claustrofóbico e silencioso, típico da sua abordagem ao horror — onde o que não se vê é tão ou mais perturbador do que o que está em frente à câmara.

“Será uma narrativa inquietante, como nas minhas outras obras, só que no período samurai,” explicou.

É o tipo de conceito que faz os cinéfilos salivar: um jidaigeki minimalista, soturno, e emocionalmente opressivo. Um filme de época sem floreados — mas cheio de tensão.

O realismo como mentira cinematográfica

Apesar da sua fama como realizador de terror, Kurosawa insiste na importância do realismo como base.

“Talvez seja uma fraqueza minha,” diz. “Mas preciso de contar histórias num cenário que pareça real. E depois… invento uma mentira por cima disso.”

Mesmo os seus elementos mais grotescos são sempre enquadrados com verosimilhança — um truque herdado do seu ídolo, Alfred Hitchcock.

Em filmes como Cure, sobre um detective que investiga uma série de homicídios inexplicáveis, Kurosawa utiliza planos longos e estáticos para acentuar o desconforto e a frieza emocional. Em Cloud, o seu thriller mais recente, um jovem tenta lucrar com esquemas de revenda online — até que as suas vítimas regressam para o confrontar. Simples, mas perturbador. Como sempre.

“Não acredito que tudo possa ser feliz num Japão realista,” afirma. “Há sempre tensão. Sempre algo inquietante.”

Uma estreia aguardada… mas sem pressa

A nova incursão no cinema de época ainda está envolta em mistério — o realizador prefere não revelar datas, nomes ou pormenores. Mas sabe-se que não terá grandes batalhas, nem multidões. Terá, em vez disso, a habitual atmosfera carregada, personagens assombradas, e uma arquitectura emocional que Kurosawa domina como poucos.

O realizador foi recentemente homenageado no festival Japan Cuts, em Nova Iorque, onde recebeu o prémio Cut Above, distinguindo uma carreira marcada pela consistência, ousadia e mestria técnica. Recorde-se também que em 2020 venceu o Leão de Prata no Festival de Veneza com Wife of a Spy, um drama conjugal com espionagem à mistura, passado durante a Segunda Guerra Mundial.

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Kiyoshi Kurosawa não quer fazer ficção científica, nem filmes de acção. Quer apenas continuar a mentir — de forma meticulosa, elegante e assustadoramente realista. E se isso envolver samurais fechados num castelo, tanto melhor.

“Furacão Katrina: Corrida Contra o Tempo” — A Nova Série da Disney+ Que Exige que Prestemos Atenção

Documentário poderoso denuncia falhas humanas, injustiça ambiental e uma tragédia que ainda assombra Nova Orleães

Quase vinte anos depois do desastre, o Furacão Katrina continua a ser uma ferida aberta na consciência dos Estados Unidos — e, agora, é o centro de uma série documental que promete fazer ondas. Furacão Katrina: Corrida Contra o Tempo, com estreia marcada para 28 de Julho no National Geographic e Disney+, revisita os acontecimentos de 2005 com uma clareza arrepiante e uma mensagem que ressoa com urgência: não aprendemos nada.

Filho de Jason Momoa Entra em “Dune 3”… Sem Ajuda do Pai!

Realizada por Traci A. Curry e com produção de peso da Lightbox e da Proximity Media de Ryan Coogler (Black Panther), esta série de cinco episódios mergulha de cabeça na tragédia que devastou Nova Orleães, provocou mais de 1.500 mortos e deixou um milhão de pessoas deslocadas. Mas Curry não quer que o espectador veja este desastre como um mero capítulo do passado.

“O Katrina não está apenas no passado,” alerta. “É uma história de justiça ambiental que continua hoje.”

Muito mais do que um furacão

O documentário deixa claro um ponto essencial: a catástrofe não foi apenas provocada pela força da natureza, mas por uma série de erros humanos — alguns evitáveis, outros profundamente negligentes. As piores consequências não vieram do vento, mas do rebentamento de diques mal construídos, que colapsaram sob pressão e deixaram 80% da cidade submersa.

“Os sistemas que deviam proteger as pessoas falharam — e continuam a falhar,” afirma a realizadora.

A série combina imagens de arquivo, vídeos caseiros e testemunhos de sobreviventes e autoridades, numa estrutura cronológica que não poupa ninguém: nem a FEMA, que falhou de forma vergonhosa, nem a resposta política, com um presidente George W. Bush que demorou dias a reagir enquanto estava de férias.

Vítimas esquecidas e zonas abandonadas

Cerca de 20 mil pessoas ficaram retidas no Centro de Convenções sem água, comida ou medicamentos. Outras tentaram fugir a pé e foram travadas por milícias armadas — algumas chegaram mesmo a ser mortas para “proteger” as cidades vizinhas da entrada dos refugiados.

“Temos de perceber que a responsabilização também inclui reparações,” defende Curry. “Não se trata apenas de compaixão. É preciso justiça.”

E, mesmo hoje, os sinais do desastre mantêm-se visíveis.

“O Lower 9th Ward parece uma zona de guerra,” descreve Curry. “Há ruas inteiras com apenas escadas de cimento — casas que nunca voltaram a ser reconstruídas.”

Urgente, actual e devastador

O documentário relembra-nos que desastres semelhantes continuam a ocorrer, como as recentes inundações no Texas que causaram 135 mortos, incluindo 27 raparigas num campo de férias. Eventos extremos que, segundo a realizadora, são cada vez mais agravados pelo impacto humano e por infraestruturas frágeis.

“É literalmente uma questão de vida ou morte,” diz Curry. “E estamos a falhar em protegermo-nos a nós próprios.”

Furacão Katrina: Corrida Contra o Tempo não é apenas uma série documental. É um alerta, um apelo à memória e um pedido de acção. Não é fácil de ver — mas é impossível ignorar.

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Filho de Jason Momoa Entra em “Dune 3”… Sem Ajuda do Pai!


Nakoa-Wolf Momoa vai interpretar o filho de Paul Atreides, e Jason garante: “Fez tudo sozinho”

Jason Momoa pode ser um guerreiro feroz no ecrã — e um dos rostos mais carismáticos de Hollywood —, mas quando se trata de paternidade, o seu lema é simples: nada de cunhas. O actor, que regressa como Duncan Idaho em Dune: Part Three, revelou que o seu filho, Nakoa-Wolf, conseguiu um dos papéis principais da nova sequela de Denis Villeneuve… totalmente por mérito próprio.

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Durante a antestreia da série da Apple TV+ Chief of War, no Havai, Momoa partilhou o orgulho (e surpresa) com que recebeu a notícia:

“Ele conseguiu por si. Eu não quero ajudá-lo. Ele fez tudo sozinho — e ainda bem.”

De “Baywatch” para o deserto de Arrakis

Com apenas 16 anos, Nakoa-Wolf Momoa vai interpretar Leto II, um dos filhos gémeos de Paul Atreides (Timothée Chalamet) e Chani (Zendaya), ao lado da jovem actriz Ida Brooke, que interpretará Ghanima. A história será baseada em Dune Messiah, o segundo romance de Frank Herbert, e promete mergulhar nas consequências do reinado messiânico de Paul, agora Imperador galáctico.

Jason, que começou a carreira em Baywatch aos 19, não esconde a admiração:

“Queres sempre que os teus filhos sejam melhores do que tu, e eu acredito mesmo que ele é. Eu não conseguia fazer o que ele está a fazer àquela idade. Não havia hipótese de me sentar numa sala com o Denis Villeneuve e manter a postura. Ele tem 16 anos e está a segurar aquilo tudo com o Denis.”

Duncan Idaho: uma morte, uma possível ressurreição?

O papel de Momoa como Duncan Idaho é um dos favoritos dos fãs, e apesar de o personagem ter morrido no primeiro filme, o actor confirmou o regresso para Dune: Part Three. Quem conhece os livros sabe porquê: Duncan volta sob a forma de um ghola (clone), numa das reviravoltas mais icónicas da saga literária. Resta saber se Villeneuve seguirá por esse caminho.

“Criámos um filho maravilhoso,” acrescentou Momoa. “Criámos os nossos filhos com amor, com confiança. E é isso que ele é: muito confiante.”

A nova fase da saga Dune será, assim, uma verdadeira história de família — com o pai e o filho a partilharem o universo criado por Frank Herbert, lado a lado com um elenco de luxo que inclui nomes como Chalamet, Zendaya e, agora, uma nova geração de actores prontos para carregar o legado de Arrakis.

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“Predator: Badlands” Arrebata a Comic-Con com Predadores Rebeldes, Androids às Cavalitas e um Final Secreto com Schwarzenegger e Danny Glover

Dan Trachtenberg apresenta 15 minutos de cortar a respiração… e revela surpresa épica para fãs de longa data da saga

A San Diego Comic-Con é conhecida por proporcionar momentos lendários a quem enche a mítica sala Hall H — e este ano, Dan Trachtenberg decidiu retribuir tudo o que viveu no passado com um painel absolutamente explosivo. O realizador, que chegou a acampar durante anos seguidos para assistir às pré-estreias de filmes como Iron Man ou Avengers, regressou agora como protagonista… e trouxe com ele dois predadores, um android, muita violência alienígena e, surpresa das surpresas, um final alternativo com Arnold Schwarzenegger e Danny Glover.

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Killer of Killers: O final que todos queríamos… e agora podemos ver

A apresentação começou com um momento de nostalgia cinéfila: um clipe nunca antes visto de Predator: Killer of Killers, actualmente disponível na Hulu, onde foi reintegrado um pós-créditos originalmente cortado. Neste novo segmento, a câmara avança para além da breve aparição de Amber Midthunder (a Naru de Prey)… e revela dois gigantes do passado da franquia: Danny Glover como o tenente Harrigan e Arnold Schwarzenegger como Dutch.

“Tomei o pequeno-almoço com o Arnold e fiquei super nervoso com o que pedi,” contou Trachtenberg com humor. “Mas ele foi impecável, aprovou o cameo e agora temos liberdade para cozinhar novas ideias para esse tipo.”

Sim, caros leitores: Dutch está de volta.

Badlands: Uma aventura sem humanos, mas com coração… e ombros doridos

A estrela do painel foi Predator: Badlands, o novo capítulo da saga, passado num futuro longínquo, sem humanos à vista. O protagonista? Um jovem Predador, Dek (interpretado por Dimitrius Schuster-Koloamatangi), expulso da sua tribo e forçado a fazer equipa com uma andróide, Thia (Elle Fanning), numa busca por redenção e por um adversário digno.

A dinâmica é tudo menos convencional: Fanning passa boa parte do filme literalmente às cavalitas de Schuster-Koloamatangi, numa cena inspirada na imagem de Chewbacca a transportar C-3PO em O Império Contra-Ataca.

“Mas isto não é o Chewbacca. É o Predador. Ele é feroz, impiedoso, um anti-herói total,” frisou o realizador.

Fanning revelou que, para facilitar as filmagens, chegou a sugerir uma técnica engenhosa (e hilariante): andar para trás de forma a simular que estava a ser transportada às costas. A ideia surgiu… uma semana antes de terminarem as filmagens.

“A melhor parte do filme parece mais real porque sou só eu a andar para trás,” riu-se.

15 minutos de acção crua e selvagem — e um elo com 

Alien

O público teve direito aos primeiros 15 minutos do filme, ainda com efeitos inacabados, mas com brutalidade bem afinada. A sequência mostra Dek a ser preparado pelo irmão para uma missão iniciática na sua espécie, os Yautja, culminando numa batalha intensa que define o seu percurso. E sim, Predator: Badlands pisca o olho ao universo Alien, com referências claras à sinistra Weyland-Yutani Corporation.

Apesar disso, Trachtenberg foi claro:

“Não quero fazer o típico universo cinematográfico onde se juntam todos os bonecos. Quero algo mais elegante.”

Ainda assim, quando pressionado sobre um eventual Alien vs. Predator oficial, deixou escapar:

“Isso seria fixe.”

Máscaras, selfies e uma ovação

O painel terminou com uma selfie gigante com o público — todos equipados com máscaras de Yautja oferecidas à entrada. Foi um daqueles momentos à Comic-Con: barulhento, nerd, suado… e absolutamente memorável.

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Com estreia marcada para 7 de Novembro, Predator: Badlands promete reinventar a franquia com uma história improvável de amizade, redenção, e criaturas que não precisam de palavras para conquistar o ecrã. E se Dutch voltar mesmo… que venham mais caçadas.

Ryan Gosling Perde a Memória no Espaço e Faz Amizade com um Alien de Pedra: O Filme Mais Bizarro e Cativante da Comic-Con

Project Hail Mary junta ficção científica rigorosa, comédia à bruta e uma relação improvável entre homem e extraterrestre… chamado Rocky

Sim, é verdade: Ryan Gosling gritou “What’s up, Hall H!” com boné de camionista e camisa de flanela, perante mais de 6 mil fãs em delírio. Mas o que realmente surpreendeu o público da Comic-Con foi a combinação inusitada que traz consigo em Project Hail Mary, o novo filme de Phil Lord e Chris Miller. A saber: uma catástrofe cósmica, muita ciência, piadas absurdas e… um alienígena em forma de pedra sem cara. Chama-se Rocky — e já é ícone de cosplay garantido.

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Sete meses antes da estreia oficial, a Amazon MGM Studios exibiu os primeiros cinco minutos do filme e algumas cenas adicionais (ainda em estado embrionário) que deixaram o público rendido à química entre Gosling e Rocky, a nova dupla improvável do cinema intergaláctico.

“O universo depende disto: será que dois homens adultos conseguem fazer amizade?”

A frase, dita por Chris Miller, parece o início de uma comédia indie… mas é, na verdade, o cerne emocional de Project Hail Mary, a adaptação do livro de Andy Weir (autor de The Martian), com argumento de Drew Goddard.

Phil Lord explicou que o foco do filme não está apenas na missão para salvar a humanidade de um desastre ecológico intergaláctico, mas sim na ligação entre dois seres solitários: Ryland Grace (Gosling), um ex-professor do ensino básico, e Rocky, o tal alienígena rochoso que não tem cara, mas tem muito carisma.

Gosling, que entra literalmente num estado de amnésia numa nave perdida no espaço, descreveu a experiência como “ver-me como um homem das cavernas do espaço, num pijama de placenta”. E sim, essa foi mesmo a descrição que ele usou após ver a primeira cena do filme no painel da Comic-Con.

“De Emma Stone a uma pedra com personalidade”

Quando lhe perguntaram se a sua relação com Rocky rivalizava com outras grandes parcerias da sua carreira (sim, Emma Stone incluída), Gosling foi diplomático e fugiu à pergunta. Andy Weir, por outro lado, não resistiu a brincar:

“De Emma Stone a uma pessoa feita de pedra.”

A verdade é que Project Hail Mary tem tudo para ser uma mistura entre The Martian e O Filme Lego, com o toque irreverente típico de Lord e Miller, os realizadores que voltam ao espaço depois de terem sido afastados de Solo em 2018.

“Este filme não é um Mac, é um PC,” disse Lord. “Pode ser bonito, mas nunca vai ser bonitinho.”

Gosling: herói relutante, cientista acidental

Sobre a sua personagem, Gosling comentou:

“Identifico-me com a sua relutância. Tirando o pequeno detalhe de ter um doutoramento em biologia molecular, ele é uma pessoa perfeitamente normal. Está aterrorizado — e com razão.”

O filme promete equilibrar a ciência dura (com equações reais revistas obsessivamente por Weir, produtor e autor do livro) com momentos de humor e desespero existencial à lá buddy movie.

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E sim, haverá amizade sincera entre um humano em crise e um alien que parece um calhau com coração. O bromance que não sabíamos que precisávamos.

Rebecca Romijn Regressa como Mystique no Novo Filme dos Vingadores — E Está Também de Volta a Star Trek!

A actriz fala sobre o desafio de filmar duas mega-produções ao mesmo tempo: Avengers: Doomsday e Strange New Worlds

Rebecca Romijn teve um verão digno de super-herói… ou melhor, de super-mutante interestelar. A actriz, conhecida por ter dado vida à enigmática Mystique nos filmes dos X-Men, confirmou no painel do universo Star Trek na San Diego Comic-Con que está de volta não só ao papel mutante, como também à ponte da USS Enterprise.

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Romijn está a viver um verdadeiro turbilhão de ficção científica e acção, ao filmar simultaneamente duas das maiores franquias do momento: Avengers: Doomsday, onde regressa como Mystique, agora integrada no MCU, e a quarta temporada de Star Trek: Strange New Worlds, recentemente finalizada em Toronto. E, claro, a actriz já se prepara para começar a rodar a quinta temporada da série.

“É surreal e esmagador”

Durante o painel, moderado por Robert Picardo (ele próprio um veterano Trek), Rebecca Romijn confessou:

“É surreal e esmagador, e estou muito grata a esta produção por ter conseguido articular tudo com a outra produção para que eu pudesse participar em ambas. Tem sido muito entusiasmante — e com muito tempo passado no avião.”

De um lado, os uniformes da Frota Estelar. Do outro, as próteses (ou talvez agora um fato com fecho?) da mutante azul. Quando confrontada com a pergunta se desta vez usa um fato completo de Mystique em vez do já lendário (e desconfortável) body painting, a actriz foi diplomática:

“Não posso confirmar nem negar absolutamente nada.”

Mas deixou escapar:

“Tem sido um verão muito entusiasmante.”

Reunião mutante à vista!

Avengers: Doomsday, agendado para estrear a 18 de Dezembro de 2026, promete ser o filme que levará a integração dos X-Men ao MCU a um novo patamar — ainda mais depois do sucesso antecipado de Deadpool & Wolverine.

Romijn não estará sozinha nesta nova incursão: o filme junta vários veteranos da era X-Men da Fox, incluindo Patrick Stewart (Professor X), Ian McKellen (Magneto), Alan Cumming (Nightcrawler), James Marsden (Cyclops) e Kelsey Grammer (Beast).

E como se isto não bastasse, Robert Downey Jr. regressa ao MCU… mas não como Tony Stark. Desta vez, será o icónico vilão Victor Von Doom — o que promete virar o multiverso do avesso.

Segundo Kevin Feige, presidente da Marvel Studios, os planos futuros incluem um recasting dos X-Men no universo principal da Marvel, depois das aventuras multiversais que culminarão nos próximos filmes dos Avengers. Mas, até lá, os fãs vão poder matar saudades dos actores que ajudaram a cimentar o sucesso dos mutantes no grande ecrã.

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De volta ao futuro… e ao passado

Rebecca Romijn é, assim, uma das primeiras actrizes a viver esta fusão de mundos: de volta à sua personagem mais icónica no cinema, enquanto continua a brilhar no espaço com Strange New Worlds. Entre viagens no tempo, viagens interestelares e, claro, muitas viagens de avião, Romijn está oficialmente no centro do multiverso da cultura geek. E nós só temos a agradecer por isso.

Bring Her Back — O Novo Terror da A24 que Está a Chocar o Mundo (e a Fazer Espectadores Desmaiar)

A24 volta a provocar arrepios com um filme onde Sally Hawkins brilha no meio da insanidade… e do terror físico mais grotesco

⚠️ Aviso: este filme não é para os fracos de estômago. Literalmente.

Depois do sucesso surpreendente de Talk to Me, os irmãos australianos Danny e Michael Philippou estão de regresso com Bring Her Back, o seu novo mergulho no terror sobrenatural — e este vem com tudo: cultos, sangue, gritos, crianças problemáticas, e uma Sally Hawkins absolutamente arrepiante.

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Aliás, para os mais sensíveis, talvez o nome da atriz britânica — duas vezes nomeada ao Óscar — seja a última âncora emocional antes do filme se transformar numa espiral de loucura, dor e horror visceral. Literalmente visceral. Num dos momentos mais marcantes da obra (e não é um exagero), houve quem desmaiasse nas salas de cinema nos EUA e na Austrália. Agora, é a vez dos britânicos — e, esperemos, dos portugueses em breve — enfrentarem este desafio sensorial.

Um filme que começa com uma forca… e só piora a partir daí

A primeira cena já dá o tom: imagens granuladas de rituais de um culto com pessoas torturadas e enforcadas. Não há aquecimento, não há “introdução simpática” — Bring Her Back mergulha-nos imediatamente numa atmosfera de pânico, acompanhada por uma banda sonora dissonante e um design sonoro de Emma Bortignon que é, sem exagero, perturbador.

A história segue Andy (Billy Barratt) e Piper (Sora Wong), dois meios-irmãos que encontram o pai morto na banheira. Passam a viver com Laura, uma ex-orientadora educacional interpretada por Hawkins com um entusiasmo quase psicótico. A casa é caótica, cheia de tralha, isolada nas colinas, e habitada também por Oliver, um menino mudo com comportamentos… digamos, não recomendados para antes de jantar.

Sally Hawkins: de musa de Del Toro a encarnação do desassossego

A prestação de Sally Hawkins é, como seria de esperar, brilhante e desconfortável. A sua personagem oscila entre o acolhimento maternal e o desequilíbrio absoluto, tratando Piper como substituta da filha falecida e desfazendo Andy com comentários passivo-agressivos cada vez mais inquietantes. Mas o verdadeiro motor do horror é Oliver. Desde comer moscas a bater nos vidros como um animal selvagem, o rapaz protagoniza a tal cena que levou alguns a saírem da sala.

Não a vamos descrever aqui. Mas a crítica britânica resume bem: é “body horror clássico, daqueles que nos fazem ter pesadelos com a quebra de ossos e o som de algo a rasgar por dentro”.

Entre o terror puro e a metáfora do luto

Tal como já vimos em obras recentes da A24, como Hereditário ou A Lenda do Demónio, o terror não é só estético: é existencial. Bring Her Back é também um retrato cru do luto, da culpa, da necessidade de substituição e da erosão emocional que certos traumas podem provocar. É um filme sobre dor, mas contado como um pesadelo febril.

Ainda assim, nem tudo é perfeito. O argumento por vezes escorrega em soluções óbvias — há uma porta trancada que é tão previsível como inevitável — e o título talvez prometa mais mistério do que realmente entrega. Mas a viagem é intensa o suficiente para que o destino final nem incomode tanto.

Conclusão

Se procuras terror de fácil digestão, Bring Her Back não é o teu filme. Mas se és daqueles que ainda tem pesadelos com The RingThe Babadook ou Talk to Me, então prepara-te: este filme vai ficar contigo durante dias — ou pelo menos até te esqueceres do som daquele estalido ósseo horrível.

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A24 volta a entregar um filme visualmente marcante, psicologicamente devastador e, claro, com aquele toque de terror físico que desafia os limites do que se pode mostrar no grande ecrã. E se achavas que Sally Hawkins não podia ser assustadora… é porque ainda não viste este filme.

Tim Burton Rejeita o Rótulo “Gótico” e Elogia Jenna Ortega como Atriz de Cinema Mudo

Realizador de Wednesday e Beetlejuice recusa a palavra que marcou a sua carreira e revela a verdadeira força de Jenna Ortega

Para muitos, a palavra “gótico” é sinónimo de Tim Burton. Dos visuais sombrios e excêntricos de Eduardo Mãos de Tesoura às paisagens retorcidas de O Estranho Mundo de Jack, passando pelos mundos surreais de Beetlejuice, o estilo de Burton parece ter definido uma geração de cinema com identidade própria. Mas o próprio realizador não se revê mais nesse rótulo.

Em entrevista ao The Hollywood Reporter, Burton desabafou sobre o termo que o seguiu ao longo das décadas:

“A palavra ‘gótico’ perdeu o seu significado”, afirmou. “Não a uso para descrever o meu trabalho. Rejeito-a.”

Num tempo em que a estética gótica foi banalizada, transformada em hashtag e tendência de TikTok, Burton parece sugerir que o termo já não traduz a sua intenção artística — nem representa a profundidade emocional e visual que procura nas suas histórias.

Jenna Ortega: o poder do silêncio

Apesar da recusa do rótulo, Burton continua a explorar universos que carregam esse ADN — e a série Wednesday, cuja segunda temporada estreia a 6 de agosto na Netflix, é o exemplo mais recente. E nesse mundo sombrio e satírico, Jenna Ortega tornou-se rapidamente uma nova musa para o realizador.

“Para interpretar uma personagem como a Wednesday é preciso ter uma certa qualidade. Não quer dizer que ela [Jenna] seja sombria”, disse Burton. “Há que ter uma força interna estranha, uma certa clareza, porque não dá para o fabricar.”

E depois, uma comparação inesperada, mas cheia de significado:

“A Jenna é como uma atriz de filmes mudos: o que eu gosto nela não é o diálogo, mas a forma como se apresenta.”

É um elogio raro vindo de um realizador que trabalhou com algumas das mais icónicas interpretações do cinema moderno, de Winona Ryder a Johnny Depp. Com Jenna Ortega, o fascínio está na expressividade silenciosa, na presença intensa, na capacidade de transmitir emoções e intenções com um simples olhar — uma qualidade que se tornou central na reinvenção contemporânea da personagem Wednesday Addams.

Wednesday, parte 2… e 3

A segunda temporada da série, dividida em duas partes, chega com grande antecipação. Mas os fãs já têm mais motivos para celebrar: a Netflix confirmou oficialmente a terceira temporada, antes mesmo da estreia dos novos episódios. Um feito raro, mas que não surpreende, tendo em conta que a primeira temporada é a série original em inglês mais vista de sempre na plataforma, com mais de 250 milhões de visualizações.

Wednesday tornou-se assim um fenómeno cultural. Mas, como revela esta entrevista, a sua força não está apenas no sarcasmo e na estética sombria. Está, sobretudo, no rigor com que Burton trata as personagens e no magnetismo único da atriz que as interpreta.

E enquanto muitos continuam a chamar-lhe “o mestre do gótico”, Tim Burton prefere deixar os rótulos para trás e focar-se naquilo que realmente o fascina: a verdade estranha e sublime que existe nas margens da normalidade.

Wednesday Está de Volta: Netflix Confirma Terceira Temporada da Série Mais Popular de Sempre em Inglês

Com Lady Gaga a chegar à Academia Nevermore e segredos da Família Addams à espreita, o caos continua delicioso — e inevitável.

“Não há duas sem três” — e no caso de Wednesday, não há escuridão suficiente para deter o entusiasmo dos fãs. A Netflix confirmou oficialmente que a série criada por Tim Burton e protagonizada por Jenna Ortega vai ter terceira temporada, duas semanas antes da estreia da segunda, marcada para 6 de agosto.

Com 252,1 milhões de visualizações, a primeira temporada de Wednesday tornou-se na série original em inglês mais vista da história da Netflix, superando todas as expectativas e consolidando o fascínio global por uma das figuras mais icónicas e irreverentes da cultura pop: Wednesday Addams.

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Mais Nevermore, mais segredos… e Lady Gaga

A segunda temporada estreia dividida em dois actos: a Parte 1, com quatro episódios, chega a 6 de agosto; a Parte 2, com outros quatro, a 3 de setembro. Mas já se sabe que a Temporada 3 está em andamento, como anunciou a própria plataforma: “A Temporada 2 estreia daqui a duas semanas. A Temporada 3 é o próximo presságio. Já em andamento e inevitável”, escreveu a Netflix Portugal.

O novo ano traz Lady Gaga no papel da misteriosa professora Rosaline Rotwood, numa performance envolta em secretismo que promete causar furor. A ela juntam-se Steve Buscemi, agora como o novo diretor da Academia Nevermore, e os rostos familiares Catherine Zeta-Jones, Luis Guzmán, Isaac Ordonez, Victor Dorobantu e Fred Armisen, entre outros.

Mistério, humor negro e segredos de família

Na sinopse oficial, Wednesday regressa para enfrentar novos inimigos, lidar com família e velhos adversários e mergulhar num novo mistério sobrenatural digno de arrepios. Como sempre, conta com a sua sagacidade cortante, charme inexpressivo e uma capacidade quase sobrenatural para atrair confusão — e resolvê-la com um piscar de olho impassível.

Segundo os criadores Alfred Gough e Miles Millar, os objectivos continuam ambiciosos. “Queremos continuar a mergulhar nas nossas personagens enquanto expandimos o mundo de Nevermore e Wednesday”, explicam. E mais: “Vamos ver mais membros da Família Addams e descobrir mais segredos da família!”

A ascensão de Wednesday… e de Jenna Ortega

Para Jenna Ortega, que também assume um papel de produtora nesta nova temporada, o fenómeno Wednesday cimentou o seu estatuto como um dos grandes nomes da nova geração de Hollywood. A sua interpretação transformou a personagem numa mistura de ícone de moda gótica, símbolo feminista e meme ambulante — e não mostra sinais de abrandar.

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Com uma terceira temporada já garantida, Wednesday é mais do que um sucesso: é uma obsessão cultural, e uma aposta forte da Netflix para continuar a dominar o panorama do streaming com uma série que mistura humor negro, horror juvenil e mistério gótico com um toque deliciosamente excêntrico.

Wakanda Espreita o Mundo: Nova Série Animada da Marvel Estreia em Agosto no Disney+

“Olhos de Wakanda” promete aventura global, arte vibrante e o regresso ao vibrânio como motor do enredo

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A Marvel Animation está de volta em grande e com selo de estreia marcada para o dia 1 de agosto no Disney+: “Olhos de Wakanda” é o novo capítulo do universo expandido de Black Panther, mas agora em formato animado e com uma escala narrativa que atravessa fronteiras e séculos.

A série foca-se nos lendários Cães de Guerra, membros da organização secreta Hatut Zareze, cuja missão é simples de enunciar, mas mortalmente complexa de executar: recuperar artefactos de vibrânio espalhados pelo mundo. E fazem-no com a discrição de sombras e a eficácia de uma força de elite — porque em Wakanda, nada é deixado ao acaso.

Missões pelo mundo, com passado e futuro à mistura

Apesar de ainda envolta em mistério, “Olhos de Wakanda” deixa antever uma estrutura episódica que nos levará a várias épocas da História, enquanto seguimos estes agentes secretos wakandianos em operações de alto risco. Desde mercados negros a laboratórios clandestinos, tudo pode servir de palco para estas aventuras que cruzam espionagem, política e ficção científica com o estilo único da Marvel.

E embora T’Challa (o nosso eterno Pantera Negra) não seja protagonista, espera-se que a sua sombra paire sobre a narrativa — seja pela mitologia que deixou ou pela força simbólica que o seu legado representa. Afinal, esta é a história de um povo que sempre protegeu os seus segredos, e agora luta para resgatar aquilo que o mundo insiste em roubar-lhe.

Animação com assinatura visual distinta

Produzida pela Marvel Animation, “Olhos de Wakanda” segue o traço vibrante e estilizado que tem caracterizado os seus projetos mais recentes, como What If…? ou X-Men ’97. Aqui, a paleta cromática de Wakanda volta a brilhar em tons quentes, tribais e futuristas, com o vibrânio a pulsar em azul néon entre espadas, armaduras e mapas secretos. A expectativa é que a série aposte forte na estética, mantendo-se fiel ao espírito visual de Black Panther mas com liberdade suficiente para experimentar — porque em animação, quase tudo é possível.

Uma aposta do Disney+ para este verão

Com estreia marcada para 1 de agosto, a série junta-se à programação de verão do Disney+, que inclui também novidades como Alien: Planeta TerraO Estranho Caso de Amanda Knox e a nova temporada de Bob’s Burgers. “Olhos de Wakanda” estreia diretamente na plataforma, acessível a todos os subscritores sem custos adicionais.

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Seja pela nostalgia da primeira vez que vimos Wakanda no grande ecrã, seja pela curiosidade de explorar os seus bastidores secretos através destes Cães de Guerra, uma coisa é certa: este verão, os olhos estarão postos em Wakanda.

Micheal Ward, Revelação de “Top Boy” e “Império da Luz”, Acusado de Violação pela Polícia Britânica

Vencedor de um BAFTA e aclamado como uma das grandes promessas da representação britânica, o ator enfrenta acusações graves e irá a tribunal em agosto.

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A notícia caiu como uma bomba no panorama cultural britânico. Micheal Ward, conhecido pelas suas prestações em Top BoySmall Axe e Império da Luz, foi formalmente acusado de duas violações e três agressões sexuais. Segundo a Polícia Metropolitana de Londres, os crimes alegadamente ocorreram em janeiro de 2023 e envolvem uma única vítima. A acusação surge após uma “revisão cuidadosa dos indícios”, e o ator, de 27 anos, deverá comparecer em tribunal a 28 de agosto.

Uma carreira em ascensão… e agora em risco

Micheal Ward não é um nome qualquer na nova geração de intérpretes britânicos. Em 2020, venceu o BAFTA de Estrela em Ascensão, e um ano depois voltou a ser nomeado, desta vez nas categorias televisivas, como Melhor Ator Secundário pela sua participação em Small Axe, a poderosa minissérie de Steve McQueen que retrata as comunidades afro-caribenhas em Londres entre os anos 60 e 80.

O reconhecimento do seu talento foi crescendo a ritmo meteórico. Estreou-se no cinema com Blue Story (2018), mas foi com Top Boy, a série de culto da Netflix, que se afirmou como uma presença magnética no ecrã, destacando-se nas temporadas 3 e 4 (2019-2022).

O papel ao lado de Olivia Colman em “Império da Luz”

Em 2022, Ward conquistou um novo patamar de visibilidade ao protagonizar Empire of Light (Império da Luz, em Portugal), realizado por Sam Mendes. Contracenando com Olivia Colman, o ator deu corpo a uma história sensível sobre amor, racismo e saúde mental nos anos 80, num cinema decadente à beira-mar. O papel valeu-lhe nova nomeação ao BAFTA e consolidou a sua posição enquanto um dos intérpretes mais promissores da indústria.

De Cannes para o banco dos réus

O timing do escândalo não poderia ser mais dramático. Ward esteve recentemente presente no Festival de Cannes, onde integrou o elenco de Eddington, o aguardado novo filme de Ari Aster, ao lado de nomes como Joaquin PhoenixPedro PascalAustin Butler e Emma Stone. O filme já estreou nos Estados Unidos e chega aos cinemas portugueses a 21 de agosto, uma semana antes do ator enfrentar a justiça britânica.

A sombra que ameaça um futuro brilhante

As acusações contra Micheal Ward surgem num momento de ascensão imponente da sua carreira. A gravidade dos crimes de que é acusado pode ter repercussões profundas, tanto no plano judicial como na sua relação com os estúdios, as distribuidoras e o público. Ainda não é claro se os estúdios envolvidos em Eddington tomarão medidas, nem se haverá alterações nos planos promocionais para o mercado europeu.

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Importa sublinhar que, até decisão judicial, Ward goza do princípio da presunção de inocência. No entanto, estas acusações colocam um ponto de interrogação inquietante sobre o futuro de uma carreira que parecia, até agora, imparável.

Scott Eastwood e Sylvester Stallone em Alta Tensão: “Alarum: Código Mortal” Chega aos Cinemas a 7 de Agosto

Quando o passado não fica enterrado, a luta pela sobrevivência começa… com tudo a arder.

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Preparem-se para um verão escaldante nas salas de cinema! A partir de 7 de agosto, estreia Alarum: Código Mortal, um thriller explosivo protagonizado por Scott EastwoodSylvester Stallone e Willa Fitzgerald, que promete transformar cada minuto numa corrida contra o tempo — e contra todo o tipo de inimigos, incluindo os fantasmas do passado.

Quando os ex-agentes se apaixonam… e a CIA não perdoa

Joe (Eastwood) e Lara (Fitzgerald) pensavam ter deixado para trás as suas vidas como assassinos ao serviço de agências secretas. Escondidos num refúgio romântico, tudo muda quando assistem à queda de um avião e, entre os destroços, encontram uma pen drive com dados ultrassensíveis. A partir desse momento, começa uma perseguição letal por parte de governos, mercenários e até antigos colegas de profissão.

Entre os caçadores está Chester (Sylvester Stallone), um veterano agente da CIA que tem apenas uma missão: eliminar qualquer rasto de informação… incluindo quem a transporta. O filme transforma-se rapidamente num jogo de sobrevivência global, onde a confiança é uma moeda perigosa e as alianças duram o tempo de um disparo.

O regresso de Stallone aos thrillers de espionagem

Depois de dar corpo a ícones como Rocky e Rambo, Sylvester Stallone regressa em grande estilo ao género que ajudou a moldar. Em Alarum: Código Mortal, o ator norte-americano incorpora um antagonista duro, impiedoso, mas com um código de honra próprio. Já Scott Eastwood, herdeiro da lenda Clint Eastwood, volta a demonstrar por que razão é um dos nomes fortes da ação contemporânea.

O elenco conta ainda com Mike Colter (Luke CageMissão de Resgate), garantindo que a tensão se mantém sempre em níveis elevados — e que os confrontos são tudo menos previsíveis.

Realismo, adrenalina e conspiração em alta dose

Com um argumento centrado na manipulação governamental e nas zonas cinzentas do mundo da espionagem, o filme cruza ação intensa, perseguições alucinantes e dilemas morais, numa produção de ritmo implacável. A realização aposta num realismo cru e numa narrativa envolvente, que coloca o espectador no centro do conflito — onde ninguém está realmente a salvo.

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Para os fãs de thrillers de espionagem e ação musculada, Alarum: Código Mortal promete ser um dos filmes mais adrenalínicos deste verão.

📅 Estreia: 7 de agosto

Spinal Tap 2 Já Tem Trailer — e Traz Paul McCartney e Elton John Para o Palco Mais Barulhento do Mundo 🤘

Mais de 40 anos depois, a banda mais fictícia (e hilariante) do heavy metal está de volta. E desta vez, não vêm sozinhos.

🎸 A San Diego Comic-Con 2025 começou com decibéis bem elevados: o primeiro trailer oficial de Spinal Tap 2 foi revelado no painel de realizadores e trouxe consigo duas lendas da música real — Paul McCartney e Elton John — que se juntam à lendária banda fictícia nesta nova e esperada sequela.

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O realizador Rob Reiner, que regressa também no papel do cineasta Marty DiBergi, apresentou o trailer num momento que rapidamente se tornou viral. E sim, This is Spinal Tap volta a subir o volume… para além do 11.

O regresso da banda que nunca se foi

O trailer arranca com um flashback do filme original, lançado em 1984, e que se tornou num clássico absoluto do humor musical. Logo de seguida, vemos Paul McCartney a falar sobre uma possível reunião, deixando claro que esta sequela não é apenas uma sátira – é também uma carta de amor ao rock.

As imagens reveladas mostram os membros da Spinal Tap a reencontrarem-se 40 anos depois. O tempo passou, os egos não diminuíram, e o merchandising parece ainda mais confuso que antes. Mas há uma certeza: estão de volta para um último (e possivelmente épico) concerto.

Entre ensaios de fotos, reuniões desastrosas e ajustes técnicos com amplificadores que continuam a ir até 11, a banda prepara-se para o que promete ser o concerto mais caótico e glorioso da sua carreira fictícia.

Elton John no palco. Sim, leste bem.

O trailer termina com imagens bombásticas do espectáculo, onde se destaca a presença de Elton John, ao piano, a partilhar o palco com os Tap. Um momento tão improvável quanto absolutamente perfeito para um filme que sempre viveu no limbo entre realidade e delírio musical.

Um clássico do “mockumentário”

Para quem não conhece o original (shame on you!), This is Spinal Tap é um dos filmes fundadores do género “mockumentary” — documentários fictícios em tom satírico. Acompanhava a digressão nos EUA de uma banda britânica de heavy metal cujos desastres em palco (e fora dele) são tão hilariantes quanto absurdos. O filme tornou-se objeto de culto, especialmente entre músicos e fãs de rock que reconheciam nas personagens muitas verdades escondidas sob o exagero.

Estreia marcada para setembro

Com estreia confirmada nos EUA a 12 de setembroSpinal Tap 2 junta-se à lista de regressos improváveis e altamente desejados em Hollywood. Ainda sem data de estreia para Portugal, o mais certo é que aterre nos nossos cinemas pouco tempo depois — com sorte, com som surround a fazer tremer as cadeiras.

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Este será o último concerto? A última digressão? O fim da banda mais desafinada da história? Só o tempo (e os decibéis) dirão. Mas uma coisa é certa: ninguém satiriza o rock como a Spinal Tap.

Elon Musk vai chegar ao cinema – e já há ator escolhido para o interpretar

Ike Barinholtz, estrela de “The Studio”, foi escolhido para dar vida ao controverso bilionário Elon Musk no novo filme de Luca Guadagnino.

🚀 De Sal Saperstein a Elon Musk: a carreira de Ike Barinholtz está prestes a entrar em órbita. Conhecido até há pouco tempo como um rosto secundário da comédia televisiva norte-americana, o ator e argumentista viu a sua carreira dar um salto gigantesco com o sucesso da série The Studio, da Apple TV+, e prepara-se agora para aquele que será, sem dúvida, o papel mais mediático da sua vida: Elon Musk no cinema.

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O filme chama-se “Artificial” e é realizado por Luca Guadagnino, o cineasta italiano que nos trouxe obras como Chama-me Pelo Teu Nome e Challengers. O projecto está a ser desenvolvido para a Amazon MGM Studios e, embora envolto em secretismo, sabe-se que será uma comédia dramática centrada no mundo da Inteligência Artificial — nomeadamente os bastidores da revolução tecnológica mais polémica dos últimos anos.

Musk, Altman e o caos de 2023

De acordo com a imprensa especializada de Hollywood, Artificial poderá focar-se nos acontecimentos em torno da OpenAI em 2023, quando Sam Altman, co-fundador e CEO, foi afastado e recontratado num curto espaço de dias, gerando um verdadeiro motim entre os colaboradores da empresa. Elon Musk, também ele um dos fundadores da OpenAI, poderá ter um papel decisivo na narrativa — e agora já sabemos quem o interpretará.

Barinholtz, de 48 anos, não é um nome que associamos imediatamente a dramas biográficos, mas a escolha parece acertada para um filme que promete combinar humor, crítica social e uma dose de absurdo tecnológico, marca registada de Guadagnino nos seus projectos mais recentes.

Elenco de luxo

A acompanhar Barinholtz estará um elenco recheado de talento reconhecido pela Academia. Confirmados estão Andrew Garfield (nomeado ao Óscar por Tick, Tick… Boom! e Até ao Último Homem) e Yura Borisov, revelação em Anora, um dos filmes sensação de Cannes este ano.

Também em negociações está Monica Barbaro, que brilhou recentemente em A Complete Unknown. Já garantidos no elenco estão ainda Cooper Koch, conhecido por Monstros: A História de Lyle e Erik Menendez, e Cooper Hoffman, filho do saudoso Philip Seymour Hoffman e revelação em Licorice Pizza.

Um filme sobre IA que promete gerar polémica

A escolha de Elon Musk como figura central — numa altura em que o bilionário acumula polémicas tanto como inovações — torna este projecto particularmente apetecível. O facto de Artificial surgir pelas mãos de Guadagnino, um realizador com talento para cruzar intimismo com grande escala emocional, deixa antever uma abordagem tão elegante quanto provocadora.

Não é todos os dias que vemos um filme de prestígio abordar directamente as figuras mais influentes (e divisivas) da tecnologia contemporânea. E será fascinante ver como Ike Barinholtz — vindo do humor ácido e da sátira televisiva — se adapta ao perfil de um dos homens mais poderosos e enigmáticos da era moderna.

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A estreia ainda não tem data oficial, mas com rodagem prevista para o final de 2025, é de esperar que Artificial se torne um dos títulos a ter em conta na época de prémios seguinte.