O universo de “Game of Thrones” prepara-se para crescer novamente, desta vez com uma nova série inspirada numa das obras mais acarinhadas de George R.R. Martin. O autor demonstrou recentemente o seu entusiasmo pelo projecto, provisoriamente intitulado “O Cavaleiro dos Sete Reinos”, revelando um vínculo especial com esta adaptação das histórias de Dunk e Egg. Esta série, embora parte do vasto mundo de Westeros, promete trazer uma abordagem diferente, centrada nas dinâmicas pessoais dos protagonistas e com um tom mais contido do que a produção original.
Uma Nova Jornada por Westeros, Décadas Antes de “Game of Thrones”
Baseada nos contos de “Dunk e Egg” escritos por Martin, a série desenrola-se cerca de 90 anos antes dos eventos de “A Guerra dos Tronos”. A história segue Sor Duncan, o Alto, e o seu jovem escudeiro Egg, numa viagem por Westeros onde cruzam caminhos com várias figuras marcantes, incluindo os Targaryen numa fase de enorme poder. Martin confessou ter um carinho especial por estas personagens e pela narrativa, o que o envolveu ainda mais na criação deste projecto.
Um Tom Diferente e uma Produção Mais Contida
Diferente de “Game of Thrones” e “House of the Dragon”, “O Cavaleiro dos Sete Reinos” terá uma abordagem mais intimista e um orçamento reduzido. Martin destacou que a narrativa será menos épica e mais próxima da vida quotidiana, com momentos de humor e interacção pessoal, sem descurar o perigo e a intensidade que marcam Westeros. Ele descreveu a série como uma produção “menor” em escala, mas frisou a importância da autenticidade visual e dos detalhes. Durante uma visita ao set, Martin ficou impressionado com o trabalho de cenografia e figurinos, elementos essenciais para captar a essência das suas histórias.
Expectativa para a Estreia e uma Nova Perspectiva sobre Westeros
As gravações de “O Cavaleiro dos Sete Reinos” foram concluídas recentemente, encontrando-se a série agora em fase de pós-produção, com uma possível estreia na primavera do próximo ano. Martin, que já teve a oportunidade de assistir ao primeiro episódio, revelou-se encantado com o resultado. Para os fãs, esta é uma oportunidade de revisitar Westeros através de uma perspetiva diferente da série principal, oferecendo um olhar mais humano e próximo sobre este vasto universo.
Will Smith está de regresso ao género de ficção científica, sete anos após o lançamento do seu intrigante filme “Projeto Gemini”. Neste filme, a estrela de Hollywood enfrentava uma versão mais jovem de si mesmo, numa trama que explorava as possibilidades da clonagem e da inteligência artificial. Embora o filme tenha gerado expectativas elevadas com o seu uso inovador de tecnologia – capturando performances a 60 e 120 fotogramas por segundo – o sucesso no cinema foi limitado. Contudo, o regresso de Smith ao género promete experiências cinematográficas intensas, com a promessa de duas produções muito aguardadas: “Eu Sou a Lenda 2” e “Resistor”.
O Regresso ao Universo Pós-Apocalíptico em “Eu Sou a Lenda 2”
Um dos próximos projetos inclui a aguardada sequela de “Eu Sou a Lenda”, filme de 2007 onde Will Smith interpreta um dos poucos sobreviventes num mundo devastado por um vírus que transforma seres humanos em criaturas monstruosas. Nesta nova aventura, Smith unirá forças com Michael B. Jordan, numa trama que ainda está em fase de desenvolvimento. Ambos os atores mostraram entusiasmo em entrevistas recentes, com Jordan a afirmar que o projeto ainda se encontra em fase de escrita, sem uma data de lançamento oficial. Será certamente um desafio para Smith, que volta a enfrentar um mundo devastado, onde a luta pela sobrevivência se torna um cenário de emoções e suspense.
“Resistor”: Uma Exploração do Impacto da Tecnologia
Outro filme que promete levar o público ao limite da ficção científica é “Resistor”, adaptação do romance “Influx” de Daniel Suarez. Smith interpretará Jon Grady, um físico que inventa um dispositivo revolucionário capaz de manipular a gravidade. No entanto, em vez de reconhecimento, Grady vê o seu laboratório a ser fechado por uma organização secreta que pretende controlar avanços tecnológicos para evitar o caos social. Este enredo coloca em questão os limites éticos e sociais da tecnologia, uma temática cada vez mais relevante no cinema contemporâneo. Com “Resistor”, Smith promete levar o público a uma profunda reflexão sobre os perigos e as potencialidades do progresso científico.
Estes novos projetos representam o retorno de Will Smith a um género que lhe é familiar, e no qual tem construído personagens marcantes. Fãs de ficção científica aguardam com expectativa o seu próximo passo, desejosos de ver o que estas produções trazem de novo ao género.
The Gentlemen, lançado em 2020, marca o regresso triunfante de Guy Ritchie ao estilo cinematográfico que o tornou famoso, com uma mistura explosiva de comédia e crime que nos leva diretamente para o submundo londrino. O filme reúne uma narrativa vibrante, personagens memoráveis e humor negro para contar a história de Mickey Pearson, um rei do crime que deseja abandonar o seu império de drogas e vender o negócio. Mas, como não poderia deixar de ser numa obra de Ritchie, o plano rapidamente se complica, levando a um jogo de intriga e traição onde ninguém é completamente inocente.
A trama segue Mickey Pearson (Matthew McConaughey), um expatriado americano que construiu um império de marijuana altamente lucrativo em Londres. Depois de anos a operar nos bastidores do crime, Mickey decide que é hora de se reformar e viver em paz com a sua esposa, Rosalind (Michelle Dockery). Assim, tenta vender o seu negócio a um bilionário americano, mas a notícia do seu retiro atrai a atenção de uma série de figuras duvidosas, que veem aqui uma oportunidade de ouro para tomar conta do império de Mickey.
Entre as ameaças que surgem estão Dry Eye (Henry Golding), um gangster chinês que tenta assumir o controlo à força, e Big Dave (Eddie Marsan), um editor de tabloide que quer vingança pessoal contra Mickey. Paralelamente, surge Fletcher (Hugh Grant), um detetive privado excêntrico e com um talento para o drama, que tenta chantagear Mickey com informações comprometedoras. Fletcher apresenta a história num formato quase de “guião cinematográfico”, adicionando um toque metalinguístico ao filme que subverte as expectativas e acrescenta camadas de humor e ironia.
Personagens e Atuação
O elenco de The Gentlemen é um dos seus pontos altos, reunindo alguns dos melhores atores de Hollywood e do Reino Unido. Matthew McConaughey encarna Mickey Pearson com uma elegância perigosa, misturando charme e brutalidade numa interpretação que equilibra perfeitamente o lado carismático e implacável do personagem. Mickey é o típico “anti-herói” de Guy Ritchie, e McConaughey dá-lhe uma presença imponente que sustenta a narrativa.
Hugh Grant surpreende como Fletcher, um detetive privado excêntrico que rouba cenas com a sua performance cativante e ligeiramente caricatural. Fletcher, com o seu modo teatral e obsessão por detalhes, adiciona um toque de humor e ambiguidade moral que se torna crucial para a trama. Charlie Hunnam interpreta Raymond, o braço-direito de Mickey, com uma calma calculada, oferecendo um equilíbrio perfeito ao protagonista. Michelle Dockery, por sua vez, traz carisma e uma personalidade forte ao papel de Rosalind, tornando-a muito mais do que apenas uma “esposa do gangster”.
Estilo e Realização de Guy Ritchie
Em The Gentlemen, Guy Ritchie retoma os elementos estilísticos que o consagraram em filmes como Lock, Stock and Two Smoking Barrels e Snatch, combinando uma narrativa não-linear, diálogos afiados e uma trama entrelaçada que desafia o espectador a acompanhar cada detalhe. A estética visual é elegante e sofisticada, capturando a essência do luxo sombrio do submundo de Londres, e a edição é rápida e dinâmica, mantendo o ritmo intenso e garantindo uma experiência envolvente.
A cinematografia destaca-se ao criar uma atmosfera única que espelha o submundo criminal, misturando cenas de ação com momentos de humor e suspense. A banda sonora, cuidadosamente selecionada, acrescenta uma camada extra de intensidade e imersão, usando tanto clássicos como músicas contemporâneas para sublinhar o tom irreverente da narrativa.
Receção Crítica e Sucesso
Apesar de a crítica ter inicialmente recebido o filme com opiniões variadas, The Gentlemen conquistou rapidamente o público, arrecadando cerca de 115 milhões de dólares nas bilheteiras globais, uma prova do seu apelo comercial e da força dos fãs de Guy Ritchie. Para muitos, o filme representa o regresso de Ritchie à sua melhor forma, capturando a essência dos seus primeiros trabalhos e modernizando-os para um público contemporâneo que continua a valorizar a fusão de crime e comédia com toques de ironia.
A popularidade do filme foi impulsionada pela sua habilidade de brincar com os géneros, ao mesmo tempo que oferece uma história inteligente e personagens que, embora moralmente questionáveis, são fascinantes e bem construídos. The Gentlemen destaca-se como uma comédia criminal sofisticada, ideal para quem aprecia o estilo inconfundível de Ritchie e procura um enredo com várias camadas de ação, humor e surpresa.
Conclusão
The Gentlemen é uma celebração de tudo o que caracteriza Guy Ritchie: uma história de crime com um toque de comédia afiada, personagens intrigantes e uma realização estilística que transforma cada cena num espetáculo visual. Mais do que um simples filme de gangster, é um olhar mordaz sobre o lado mais obscuro da alta sociedade, onde o charme e a brutalidade coexistem. Para os fãs de Ritchie e para os amantes do cinema criminal, este é um filme que não se pode perder.
Christopher Nolan, conhecido pela sua abordagem visionária ao cinema, está a preparar-se para elevar a tecnologia IMAX a um novo nível no seu próximo filme. O realizador, responsável por sucessos como “Inception”, “Interstellar” e, mais recentemente, “Oppenheimer”, anunciou que vai utilizar uma tecnologia IMAX inédita para criar uma experiência visual inovadora.
Segundo Richard Gelfond, CEO da IMAX, a tecnologia foi desenvolvida ao longo do último ano, especialmente para o projeto de Nolan. Esta parceria já deu frutos anteriormente, com “Oppenheimer” a tornar-se o primeiro filme a ser filmado em IMAX a preto e branco, usando uma película especialmente criada pela Kodak. A estreia da tecnologia não foi apenas uma inovação, mas uma experiência cinematográfica imersiva.
Para os fãs, o próximo filme de Nolan promete ser um verdadeiro espetáculo, com a garantia de que cada cena foi concebida para ser visualmente impactante. Nolan continua a defender a experiência cinematográfica em IMAX, e este novo projeto reafirma a sua paixão por oferecer uma qualidade única de imagem e som.
Com Matt Damon e Tom Holland no elenco, o próximo filme já é um dos mais aguardados. Nolan continua a provar que, quando se trata de cinema, inovação e tecnologia, ele está sempre na linha da frente.
Anna Kendrick, conhecida pelos seus papéis em filmes como “Pitch Perfect”, surpreendeu Hollywood com uma decisão que vai muito além do ecrã. No seu mais recente projeto como realizadora, Woman of the Hour, Kendrick decidiu doar todo o lucro do filme a organizações que apoiam vítimas de crimes violentos. Esta decisão foi motivada pela história perturbadora do filme, que aborda o caso real de Rodney Alcala, um predador que, nos anos 70, participou num programa de encontros enquanto cometia crimes horrendos.
Para Kendrick, a produção do filme nunca teve como objetivo o lucro, mas sim dar voz a um tema sensível e urgente. Ao participar no podcast Crime Junkie, Kendrick confessou que a realização do projeto a fez questionar o papel do lucro em histórias reais e dolorosas. A sua decisão de doar os lucros a instituições como a RAINN é vista por muitos como um exemplo de responsabilidade social no cinema.
Ao partilhar a sua própria experiência de abuso emocional, Kendrick reforça a importância de usar o cinema como plataforma de conscientização. Com Woman of the Hour, a atriz e realizadora mostra que é possível criar histórias impactantes sem explorar o sofrimento. A decisão está a ser amplamente elogiada e aplaudida como um marco ético em Hollywood.
A saga de comédia e terror que parodia alguns dos maiores clássicos de horror está de volta! Os irmãos Wayans, criadores dos dois primeiros filmes, confirmaram que vão regressar à saga “Scary Movie – Um Susto de Filme”, prometendo mais gargalhadas e sustos para o grande ecrã em 2025. Depois de 18 anos afastados da saga, Marlon, Shawn e Keenen Ivory Wayans estão prontos para revitalizar a franquia, que se tornou um marco nas comédias de terror.
“Scary Movie” é lembrado pela sua habilidade em brincar com os clichés de filmes como “Gritos” e “Sei o Que Fizeste no Verão Passado”, mas a paródia não se limita aos terrores. Filmes como “Matrix”, “American Pie” e “O Sexto Sentido” também foram alvos das piadas. O primeiro filme, lançado em 2000, foi um sucesso inesperado, arrecadando 42,5 milhões de dólares no seu primeiro fim de semana e marcando a comédia de terror para uma geração.
Após o sucesso da saga “Gritos” em 2022, parece que o público ainda tem apetite para uma boa dose de sustos e risadas. Com o regresso da Blumhouse e outras produtoras ao cinema de terror, os irmãos Wayans terão material abundante para parodiar. Para os fãs da saga, esta é uma oportunidade de ver se os sustos da atualidade ainda conseguem arrancar gargalhadas!
Após o sucesso estrondoso de “Top Gun: Maverick”, que conquistou as bilheteiras globais com mais de um bilião de dólares, Tom Cruise está agora em negociações com a Paramount para trazer de volta outra personagem icónica dos anos 90. Trata-se de uma sequela de “Days of Thunder”, filme de ação de 1990 onde Cruise interpretou Cole Trickle, um jovem piloto de corridas NASCAR determinado a triunfar num desporto intenso e repleto de rivalidades.
“Days of Thunder”, lançado originalmente em 1990, não obteve o sucesso esperado, com uma receita de 157 milhões de dólares mundialmente. Contudo, o sucesso colossal da sequela de “Top Gun” — que elevou a fasquia dos 300 milhões do filme original para o bilião no segundo filme — inspirou a Paramount e Cruise a explorar a possibilidade de repetir o feito com “Days of Thunder”. A produção, agora em fase de desenvolvimento, ainda procura um argumentista para dar forma à história de Cole Trickle e ao seu regresso ao mundo das corridas.
O enredo de “Days of Thunder” seguiu Cole Trickle, um piloto ambicioso que vê a sua carreira em risco após um acidente quase fatal. Com a ajuda de um ex-rival, de um mecânico experiente e de uma médica dedicada, Trickle luta para voltar ao topo e ultrapassar os seus próprios limites. Esta combinação de drama e ação, centrada numa recuperação física e emocional, poderá ganhar nova vida na sequela, com Cruise a explorar o papel sob uma perspetiva mais madura.
Os filmes sobre pilotos têm estado em destaque nos últimos anos, criando um contexto favorável para o projeto. Em 2019, “Ford v Ferrari” de James Mangold conquistou a crítica e venceu dois Óscares, enquanto “Ferrari” de Michael Mannestreou em 2023, embora sem grande sucesso, com uma receita de 43 milhões de dólares. Em 2025, o filme “F1”, protagonizado por Brad Pitt, promete trazer a adrenalina da Fórmula 1 ao grande ecrã, aumentando o interesse do público neste tipo de narrativas.
A Paramount e Cruise têm, assim, a oportunidade de revitalizar a personagem de Cole Trickle, explorando não só a sua jornada nas pistas como a sua perseverança e maturidade. O sucesso da sequela de “Days of Thunder” não está garantido, mas o entusiasmo em torno dos filmes de corrida e o carisma de Cruise poderão atrair audiências de todas as gerações. Esta sequência, ainda sem data prevista, promete honrar o espírito de superação e o gosto pela velocidade que marcam tanto o protagonista como o próprio Tom Cruise, agora uma lenda viva no cinema de ação.
O estúdio Toho anunciou a produção de um novo filme de Godzilla, dirigido pelo aclamado realizador Takashi Yamazaki. O filme, ainda sem título oficial, surge como sequência de “Godzilla Minus One”, que obteve grande sucesso em 2023, explorando a trajetória do monstro em pleno Japão pós-guerra. Este novo projeto promete levar o público numa viagem emocionante, destacando o impacto do monstro na cultura japonesa e a sua evolução ao longo das décadas, enquanto símbolo de destruição e redenção.
“Godzilla Minus One”, que quebrou recordes de audiência, foi elogiado pela sua qualidade visual e pelo rigor histórico com que representou o Japão devastado. Takashi Yamazaki, que também será responsável pelos efeitos visuais, trará novamente a sua assinatura visual ao novo filme, criando sequências de destruição em larga escala que refletirão a ameaça e a complexidade de Godzilla enquanto figura de culto e de medo. O novo filme deverá explorar temas sociais contemporâneos e colocar o monstro como metáfora para crises e traumas, destacando a sua resiliência enquanto representação cultural.
Além do impacto visual e da promessa de ação espetacular, a Toho garante que o filme apresentará uma narrativa emocionante e envolvente, abordando a simbologia de Godzilla para novas gerações. Para os fãs, a combinação de efeitos de alta qualidade e um enredo sólido coloca o novo filme de Godzilla como uma das estreias mais aguardadas do cinema japonês, reafirmando o legado deste ícone do cinema mundial.
A lenda do funk George Clinton, conhecido pelo seu impacto transformador no mundo da música com as bandas Parliament e Funkadelic, terá a sua história contada numa nova produção da Amazon MGM Studios. O projeto, que ainda não possui título oficial e que será realizado por Bill Condon, contará com Eddie Murphy no papel de Clinton, numa interpretação aguardada com grande entusiasmo pelos fãs e crítica. Com um argumento adaptado por Virgil Williams, a partir das memórias de Clinton, “Brothas Be, Yo Like George, Ain’t That Funkin’ Kinda Hard On You?”, o filme mergulha nas origens do músico e nas influências que moldaram o seu estilo inovador e irreverente.
Murphy, que já colaborou com Condon em “Dreamgirls”, manifestou a sua admiração por Clinton e a importância de contar esta história: “George Clinton não é apenas um músico, é um ícone cultural que redefiniu o funk e influenciou gerações de artistas,” afirmou o ator. O realizador Condon destacou também o impacto de Clinton na música e cultura afro-americana, prometendo uma narrativa que faça jus à importância do artista. O filme explorará desde a infância de Clinton até aos anos de formação da sua carreira, passando pelos desafios e triunfos que o levaram a ser reconhecido como o ‘pai do funk’.
Com uma produção de grande escala, a Amazon MGM Studios visa captar a essência do funk e a energia das performances ao vivo de Clinton, prometendo cenas memoráveis e uma banda sonora vibrante que deve incluir grandes sucessos de Parliament-Funkadelic. Este projeto coloca Eddie Murphy novamente no centro de uma narrativa musical, reforçando o seu estatuto como uma das figuras mais versáteis do cinema atual
Jared Leto, John Mulaney e Lupita Nyong’o protagonizam o novo filme “Lunik Heist” da Searchlight Pictures, que promete uma narrativa de espionagem intensa inspirada numa operação real da Guerra Fria. O filme, dirigido pelo nomeado ao Oscar Kemp Powers e baseado num artigo de Jeff Maysh publicado na MIT Technology Review, leva o público até 1959, onde um grupo de agentes americanos tenta roubar uma nave espacial soviética na Cidade do México.
Para Jared Leto, que também atua como produtor do projeto ao lado de Emma Ludbrook e Mark Johnson, “Lunik Heist” representa uma nova aposta num papel que combina suspense e ação. Lupita Nyong’o e John Mulaney juntam-se ao elenco para trazer uma dose equilibrada de drama e humor, sob a liderança de Powers, cuja experiência em narrativas complexas e emocionalmente ricas poderá oferecer uma nova perspetiva ao género de espionagem.
Segundo Matthew Greenfield, presidente da Searchlight Pictures, a colaboração entre estes três atores oferece uma dimensão adicional ao projeto: “Este é um filme que desafia os géneros, oferecendo uma narrativa única que combina ação e sátira, ancorada nas interpretações dinâmicas de Leto, Nyong’o e Mulaney.” Com um enredo que promete explorar os limites da rivalidade entre Estados Unidos e União Soviética, “Lunik Heist” antecipa-se como uma das estreias mais aguardadas da próxima temporada.´
Os atores Tom Holland e Austin Butler vão unir-se no novo thriller “American Speed”, produzido pela Amazon MGM Studios. Inspirado em factos reais, o filme centra-se nos irmãos Whittington, pilotos de corridas que, na década de 1980, financiaram a sua paixão pelo automobilismo através de uma rede de contrabando de drogas e branqueamento de capitais. Com uma combinação explosiva de ação e drama, “American Speed” oferece uma perspetiva sobre a cultura da velocidade e do crime, prometendo uma narrativa intensa e emocional.
O filme, com argumento de Dan Wiedenhaupt (Alpha), terá como pano de fundo o cenário das corridas automóveis ilegais e as suas ligações ao submundo criminal. Holland, conhecido pelo seu papel em “The Crowded Room”, e Butler, que regressará ao ecrã em “Dune: Part Two”, interpretarão os controversos irmãos, trazendo uma nova dimensão à história. A produção estará a cargo de Charles Roven, responsável pelo sucesso de filmes como “Oppenheimer”.
“American Speed” pretende mergulhar no impacto social e nas consequências das decisões dos irmãos Whittington, que usaram métodos ilícitos para financiar as suas ambições. A Amazon MGM Studios espera atrair fãs de histórias de crime e velocidade, com um filme que combina realismo com um olhar sobre a obsessão americana pela velocidade e pelo sucesso a qualquer custo.
Após anos de especulação e entusiasmo por parte dos fãs, parece que a icónica série “A Guerra dos Tronos” pode estar prestes a saltar do ecrã da televisão para o cinema. Fontes próximas do The Hollywood Reporter e do Deadlinerevelaram que a Warner Bros. está em discussões avançadas para adaptar o universo épico de George R.R. Martin ao grande ecrã. Este desenvolvimento marca uma viragem significativa na posição da Warner Bros., que anteriormente evitava expandir a franquia para fora da televisão.
“A Guerra dos Tronos” estreou em 2011 e rapidamente se tornou num fenómeno global, angariando milhões de fãs em todo o mundo e recebendo um impressionante total de 59 prémios Emmy ao longo das suas oito temporadas. O sucesso da série da HBO, baseada nos livros As Crónicas de Gelo e Fogo, foi tal que gerou várias prequelas e spinoffs, como “House of the Dragon”, a série derivada que conquistou novos recordes de audiência.
O sucesso de adaptações como “Dune” e “Batman”, que se expandem entre televisão e cinema, parece ter influenciado esta decisão da Warner Bros. Embora a fase de desenvolvimento seja ainda preliminar, o projeto está a gerar grande entusiasmo. Sem elenco ou equipa definidos até ao momento, o estúdio permanece discreto sobre os detalhes, mas o possível lançamento de “A Guerra dos Tronos” em cinemas promete ser um evento de grande escala.
A HBO revelou a sua nova série limitada, “DTF St. Louis”, com Jason Bateman e David Harbour nos papéis principais. Esta produção de sete episódios, prevista para estrear no próximo ano, representa uma das apostas mais ousadas e inovadoras do canal, combinando elementos de suspense psicológico com drama. Originalmente inspirada no artigo de James Lasdun na New Yorker, intitulado “My Dentist’s Murder Trial: Adultery, False Identities, and a Lethal Sedation”, a série evoluiu para uma narrativa única, onde Bateman e Harbour interpretam personagens complexos, envolvidos em mistérios e dilemas morais.
Bateman, que tem explorado cada vez mais papéis de grande intensidade dramática, e Harbour, conhecido pela sua versatilidade, assumem papéis que prometem desafiar o público. A história centra-se em temas de traição, identidades falsas e crimes encobertos, com uma atmosfera sombria que é uma marca das produções da HBO. Pedro Pascal chegou a estar ligado ao projeto numa fase inicial, mas, com a mudança na direção criativa, o enredo ganhou um novo rumo, distanciando-se do caso original de Lasdun e focando-se numa abordagem de ficção com liberdade narrativa.
A série é aguardada com entusiasmo, e o canal já confirmou que o estilo visual será um dos grandes atrativos, com cenas cuidadosamente dirigidas para captar o lado psicológico dos personagens. Esta será mais uma oportunidade para os fãs de suspense e drama psicológico acompanharem uma trama intricada e repleta de reviravoltas.
À medida que o ano avança, a temporada de prémios de 2025 começa a ganhar forma, com os Globos de Ouro no centro das atenções. A cerimónia, que celebrará a sua 82ª edição em 5 de janeiro de 2025, já desperta curiosidade, com nomes de destaque no cinema e na televisão a competir em diversas categorias. Com uma renovação na sua organização e critérios mais inclusivos, a Hollywood Foreign Press Association (HFPA) espera repetir o sucesso de audiência do ano passado, que atraiu cerca de 10 milhões de espetadores.
A submissão dos filmes e séries termina a 4 de novembro, mas algumas previsões estão a emergir, especialmente nas categorias de comédia/musical e drama. Filmes como “Wicked” e “Emilia Pérez” destacam-se nos musicais, enquanto atores como Adrien Brody e Angelina Jolie já são fortes candidatos nas categorias de drama. Abaixo, encontram-se as previsões para algumas das principais categorias de cinema.
Melhor Filme (Drama)
Classificação
Filme
Distribuidora
1
Conclave
Focus Features
2
Gladiator II
Paramount Pictures
3
The Brutalist
A24
4
Dune: Part Two
Warner Bros.
5
A Complete Unknown
Searchlight Pictures
6
Blitz
Apple Original Films
Melhor Filme (Comédia ou Musical)
Classificação
Filme
Distribuidora
1
Emilia Pérez
Netflix
2
Anora
Neon
3
A Real Pain
Searchlight Pictures
4
Wicked
Universal Pictures
5
Saturday Night
Sony Pictures
6
Challengers
Amazon MGM
Na categoria de comédia/musical, o cenário é competitivo, com grandes expectativas para a adaptação de “Wicked”, protagonizada por Cynthia Erivo. Este filme é uma das apostas da Universal Pictures para conquistar a crítica e o público. Já em drama, os épicos de ação e intensidade emocional, como “Gladiator II” e “The Brutalist”, lideram as previsões, prometendo disputas intensas.
Melhor Ator (Drama)
Classificação
Ator
Filme
1
Adrien Brody
The Brutalist
2
Ralph Fiennes
Conclave
3
Colman Domingo
Sing Sing
4
Timothée Chalamet
A Complete Unknown
5
Daniel Craig
Queer
6
Paul Mescal
Gladiator II
Melhor Ator (Comédia ou Musical)
Classificação
Ator
Filme
1
Jesse Plemons
Kinds of Kindness
2
Glen Powell
Hit Man
3
Sebastian Stan
A Different Man
4
Jesse Eisenberg
A Real Pain
5
Ryan Reynolds
Deadpool & Wolverine
6
Gabriel LaBelle
Saturday Night
Entre os atores, Adrien Brody destaca-se como um dos favoritos pela sua atuação em “The Brutalist”, que já tem gerado bastante burburinho. No entanto, a lista conta também com outros nomes fortes como Ralph Fiennes e Colman Domingo, que, pela intensidade dos seus papéis, poderão ser uma surpresa nas nomeações finais.
No segmento de comédia ou musical, Jesse Plemons é um dos principais candidatos por “Kinds of Kindness” e poderá consolidar-se na corrida aos Óscares com uma vitória. O carismático Ryan Reynolds, ao lado de Hugh Jackman em “Deadpool & Wolverine”, também figura entre os favoritos, trazendo um toque de irreverência à categoria.
Melhor Atriz (Drama)
Classificação
Atriz
Filme
1
Angelina Jolie
Maria
2
Nicole Kidman
Babygirl
3
Tilda Swinton
The Room Next Door
4
Saoirse Ronan
The Outrun
5
Marianne Jean-Baptiste
Hard Truths
6
Fernanda Torres
I’m Still Here
Melhor Atriz (Comédia ou Musical)
Classificação
Atriz
Filme
1
Mikey Madison
Anora
2
Karla Sofía Gascón
Emilia Pérez
3
Cynthia Erivo
Wicked
4
Demi Moore
The Substance
5
Zendaya
Challengers
6
June Squibb
Thelma
Na categoria de Melhor Atriz em Drama, Angelina Jolie surge como favorita por “Maria”, numa performance que tem sido descrita como emocionalmente arrebatadora. Nicole Kidman e Tilda Swinton também estão bem posicionadas, especialmente pela intensidade dos papéis que desempenham em “Babygirl” e “The Room Next Door”, respetivamente. Em comédia/musical, Cynthia Erivo promete destacar-se como Elphaba em “Wicked”, mas poderá encontrar uma forte concorrente em Mikey Madison por “Anora”.
As previsões dos Globos de Ouro 2025 evidenciam uma disputa interessante e equilibrada, com várias produções a procurar captar o espírito da época e a diversidade de temas e estilos que marcam o panorama cinematográfico atual. A cerimónia promete trazer à ribalta não só os filmes mais populares, mas também performances intensas e inovadoras, que refletem o talento e a versatilidade dos artistas contemporâneos.
O realizador Quentin Tarantino é conhecido pelas suas opiniões fortes e frequentemente controversas, especialmente quando se trata de refilmagens e adaptações cinematográficas. Recentemente, o cineasta comentou que não tem qualquer intenção de ver as adaptações de “Dune” dirigidas por Denis Villeneuve, apesar de reconhecer o impacto positivo e a aclamação que o filme recebeu junto do público e da crítica. Em conversa com Bret Easton Ellis no seu podcast, Tarantino explicou que viu a versão de David Lynch várias vezes e que, para ele, isso foi o suficiente: “Vi [a versão de David Lynch] algumas vezes. Não preciso de ver essa história outra vez.”
Segundo Tarantino, a decisão de não ver as novas adaptações de “Dune” não tem nada a ver com a qualidade do trabalho de Villeneuve, que ele respeita enquanto realizador, mas sim com o seu próprio desinteresse em revisitar histórias que já conhece. A sua opinião crítica sobre as refilmagens e reboots reflete uma visão sobre o estado atual da indústria cinematográfica, onde a originalidade é, muitas vezes, suprimida pela repetição de histórias já exploradas.
Durante a entrevista, Tarantino expôs a sua insatisfação com o aumento de remakes, mencionando que, para ele, “é um remake atrás do outro” e lamentando que as grandes produções de Hollywood apostem excessivamente na adaptação de livros ou filmes anteriores, ao invés de investirem em narrativas novas e únicas. Ele comentou ainda sobre outras adaptações, como “Ripley” e “Shōgun”, e reafirmou a falta de interesse em experienciar novamente estas histórias, mesmo que sejam reinterpretadas por diferentes diretores ou através de novas abordagens visuais.
O desinteresse de Tarantino pelas novas adaptações de “Dune” reflete uma visão cinematográfica que valoriza a inovação e a exploração de novas ideias. Para o cineasta, o cinema deve ser uma plataforma para histórias frescas, onde o público seja desafiado a experienciar o desconhecido, e não uma repetição constante de conceitos que já foram explorados por outros criadores. A preferência de Tarantino por obras originais e inovadoras destaca-se numa era em que os estúdios de Hollywood parecem cada vez mais dependentes de propriedades intelectuais estabelecidas, investindo em adaptações e sequências que oferecem menos riscos financeiros mas, na visão de Tarantino, menos valor artístico.
Apesar de admirar o estilo de Villeneuve, o cineasta sente que o valor de “Dune” enquanto história já foi plenamente realizado na versão de David Lynch, que, para ele, ofereceu uma perspetiva única e suficiente sobre o universo de Frank Herbert. A posição de Tarantino perante “Dune” é uma extensão da sua própria carreira e ideologia, focada em projetos originais que tentam explorar temas e estilos únicos.
Esta abordagem crítica ao estado atual do cinema reflete-se também na forma como Tarantino planeia encerrar a sua carreira com um último filme original, o qual, segundo ele, “será uma história inédita e pessoal”. Para os admiradores do cineasta, a sua resistência a seguir tendências populares, como o universo das adaptações e remakes, representa um compromisso com a autenticidade artística e com a ideia de que o cinema deve ser uma constante descoberta.
A atriz portuguesa Daniela Ruah irá estrear-se como realizadora na série norte-americana “The Equalizer”, protagonizada por Queen Latifah e no ar desde 2021. O novo desafio marca uma fase especial na carreira de Ruah, que, conhecida pelo seu trabalho na série “NCIS: Los Angeles”, abraça agora a direção de uma produção de grande visibilidade nos Estados Unidos. Em entrevista à revista TV7 Dias, Ruah expressou entusiasmo e surpresa ao assumir esta nova função: “É algo que eu nunca pensei fazer,” confessou, revelando a sua gratidão pela oportunidade de explorar o lado criativo por trás das câmaras.
Para a atriz, que vive entre Portugal e os Estados Unidos, o projeto como realizadora representa um novo capítulo que ela pretende conciliar com o seu amor pela representação. “Nunca vou abandonar a parte da representação, é a minha paixão, o que adoro fazer. Mas conseguir levar aquilo que aprendi a representar para o lado da realização, para trás das câmaras, é algo que eu nunca pensei fazer,” afirmou Ruah.
Além de “The Equalizer”, Daniela Ruah considera expandir a sua experiência como realizadora em Portugal, mantendo um “pé” firme no seu país de origem. Em declarações à TV7 Dias, destacou a possibilidade de assumir novos projetos como realizadora em território português, onde “há sempre a possibilidade de trabalhar como realizadora e atriz”. A atriz revelou ainda que já recebeu propostas e que está a avaliar alguns roteiros nacionais, reforçando a sua ligação a Portugal e às suas raízes: “Na pele sou mais americana, mas na alma sou mais portuguesa. As minhas raízes são daqui.”
Recentemente, Daniela Ruah colaborou com o realizador português Leonel Vieira num novo projeto ao lado de Sara Matos, uma série que deverá estrear em 2025. Para os fãs da atriz, este momento marca um ponto de viragem na sua carreira, sublinhando a sua versatilidade e o compromisso em explorar e expandir o seu talento, tanto na representação quanto na realização.
Matthew Lillard, que ganhou popularidade ao interpretar Shaggy nas adaptações live-action de “Scooby-Doo”, recentemente partilhou a experiência amarga que viveu após o fracasso comercial de “Scooby-Doo 2: Monstros à Solta”. O primeiro filme, lançado em 2002, foi um sucesso inesperado, arrecadando cerca de 275 milhões de dólares a nível mundial e criando uma base sólida de fãs. Este sucesso inicial levou a produção da sequência, mas o desempenho de “Scooby-Doo 2” nas bilheteiras foi dececionante, com uma arrecadação global abaixo dos 200 milhões de dólares. A receção crítica negativa e o desinteresse do público acabaram por abalar a carreira de Lillard, que esperava ver a sua trajetória em ascensão com o papel de Shaggy.
Numa entrevista recente, Lillard refletiu sobre as expectativas elevadas que tinha para a sua carreira após o primeiro filme, revelando o impacto profundo que o insucesso da sequência teve sobre a sua visão do que seria a sua trajetória em Hollywood. “Pensei que estaria em destaque durante os próximos dez anos,” confessou Lillard, “mas o oposto aconteceu. De repente, passei a sentir que era apenas mais um ator, sem um lugar fixo na indústria”. Para Lillard, o insucesso de “Scooby-Doo 2” foi um golpe difícil de superar, especialmente num período em que acreditava que o seu papel icónico o consolidaria entre os grandes nomes do cinema de comédia.
A experiência de Lillard com “Scooby-Doo 2” acabou por se tornar um ponto de inflexão, levando-o a reavaliar o que queria alcançar como ator. Com o declínio da sua popularidade nos grandes estúdios, o ator passou a concentrar-se em papéis mais pequenos, mas emocionalmente ricos, que o levaram a destacar-se em produções de menor orçamento. Lillard encontrou uma nova perspetiva ao trabalhar em filmes como “The Descendants”, ao lado de George Clooney, e “Trouble With the Curve”, dirigido por Clint Eastwood. Estes papéis, embora menores em escala, ajudaram-no a restabelecer-se no meio, permitindo-lhe explorar o seu talento de forma mais íntima e menos associada ao rótulo de comédia que Shaggy lhe tinha conferido.
Além disso, Matthew Lillard manteve uma ligação com a personagem de Shaggy ao longo dos anos, continuando a dar-lhe voz nas animações de “Scooby-Doo”, um trabalho que lhe permitiu estar perto dos fãs e manter-se associado ao universo de Hanna-Barbera. Para Lillard, este papel vocal foi uma forma de respeitar o carinho que o público tem pela personagem, ao mesmo tempo que lhe proporcionou uma continuidade na carreira.
Ao refletir sobre esta fase, Lillard confessou que o fracasso de “Scooby-Doo 2” o obrigou a redescobrir o que realmente o motivava enquanto ator. “Deixei de perseguir projetos que só visassem a fama,” partilhou, destacando que o caminho que seguiu após este período difícil lhe trouxe maior realização e propósito na escolha dos seus papéis. Para os seus seguidores e fãs do clássico Shaggy, Lillard é hoje um exemplo de resiliência, demonstrando que é possível ultrapassar momentos de adversidade e continuar a construir uma carreira sólida, mesmo quando o sucesso comercial é efémero.
O intrigante assassinato do presidente John F. Kennedy é tema central do próximo thriller intitulado “Assassination”, que promete trazer uma nova visão sobre as teorias da conspiração à volta de um dos crimes mais discutidos da história moderna. Com um elenco de peso que inclui Al Pacino, Jessica Chastain, Brendan Fraser e Bryan Cranston, o filme é realizado pelo galardoado Barry Levinson e co-escrito pelo consagrado dramaturgo David Mamet.
A trama de “Assassination” foca-se na figura de Dorothy Kilgallen, uma jornalista e crítica televisiva interpretada por Jessica Chastain, que desenvolve uma forte convicção de que Lee Harvey Oswald não agiu sozinho. Motivada por um desejo de expor a verdade, Kilgallen utiliza a sua influência para investigar o caso, enfrentando perigos que a aproximam de poderosos agentes, incluindo o FBI, a CIA e figuras de destaque da máfia. O filme procura trazer para o público uma perspetiva alternativa ao que foi documentado sobre o assassinato de Kennedy, numa tentativa de explorar as complexas redes de poder e os segredos obscuros que envolveram o evento.
Para Barry Levinson, o papel de Kilgallen é central não só pela sua determinação, mas também pela relevância histórica da sua figura como “a primeira mulher a conquistar espaço de destaque como jornalista criminal na América”. A jornalista destacou-se como uma das poucas vozes femininas do seu tempo a abordar temas investigativos sensíveis e a questionar a narrativa oficial, até que a sua vida foi abruptamente interrompida em circunstâncias misteriosas. Levinson destacou a importância de dar vida a esta figura icónica, com a interpretação de Chastain a prometer capturar tanto a vulnerabilidade como a coragem de Kilgallen.
As filmagens terão início em Boston no próximo ano, e o enredo do filme inspirou-se em eventos reais e na determinação de uma mulher que arriscou tudo para tentar revelar uma verdade oculta. A história de Dorothy Kilgallen, com a sua intrépida busca pela justiça, é um tema poderoso, especialmente com um elenco tão aclamado a dar vida às várias personagens que compõem esta narrativa de conspiração e mistério. Com uma abordagem crítica ao poder e à manipulação de informações, “Assassination” oferece uma nova perspetiva para o público que continua intrigado pelo legado do caso Kennedy.
Conhecido pelas suas opiniões francas e críticas ao impacto do cinema de super-heróis, Quentin Tarantino surpreendeu ao fazer um raro elogio a um filme deste género: “Joker: Loucura a Dois”. Em entrevista ao podcast “The Bret Easton Ellis Podcast”, Tarantino admitiu que o trabalho de Todd Phillips e a abordagem musical do filme conseguiram capturar o seu interesse. Destacou especialmente as interpretações de Joaquin Phoenix e Lady Gaga, elogiando o modo como o filme abordou a complexa relação entre Arthur Fleck e Lee Quinzel (Harley Quinn) com uma intensidade que lembrou ao realizador a sua própria obra.
Para Tarantino, a sequência de “Joker” é mais do que um simples filme de super-heróis; é uma exploração profunda e quase caótica das camadas psicológicas de personagens à beira da insanidade. Ao refletir sobre os números musicais e o tom perturbador da narrativa, Tarantino mencionou que o filme provocou uma reação única. “Quanto mais banais eram as letras, mais poderoso se tornava o efeito,” comentou, referindo-se à música “For Once in My Life”, que, na sua opinião, capturou perfeitamente o espírito sombrio da história.
Tarantino chegou a comparar “Joker: Loucura a Dois” a “Assassinos Natos”, filme dirigido por Oliver Stone com argumento escrito por ele próprio. Segundo Tarantino, tal como Mickey e Mallory em “Assassinos Natos”, Arthur e Lee formam um casal movido pela disfunção e pela loucura. Esta abordagem de Phillips trouxe uma dimensão mais sombria e introspectiva ao filme, afastando-o das convenções dos filmes de banda desenhada tradicionais. “Phillips é como o próprio Joker: usou os recursos do estúdio para desafiar e chocar a audiência,” afirmou Tarantino, deixando claro o seu apreço pela ousadia do realizador.
A comparação de Tarantino com “Assassinos Natos” e o elogio inesperado ao filme de Phillips refletem uma nova perspetiva sobre o potencial do género. Para os fãs de Tarantino e do cinema de super-heróis, a sua visão de “Joker: Loucura a Dois” acrescenta uma camada interessante à compreensão do impacto cultural do filme.
Após o sucesso da série “Jack Ryan” na Amazon Prime Video, que teve quatro temporadas entre 2018 e 2023, John Krasinski volta ao papel do analista da CIA numa nova adaptação cinematográfica, dando continuidade à história de espionagem e ação que conquistou milhões de fãs. O filme contará ainda com o regresso de Wendell Pierce como o chefe de Ryan e está em negociações a participação de Michael Kelly, no papel de chefe da delegação da CIA na Venezuela.
A produção será dirigida por Andrew Bernstein, que já foi produtor executivo na série, e escrita por Aaron Rabin, um dos argumentistas responsáveis pela temporada final da série. Este filme marca uma nova fase para Jack Ryan, explorando conflitos modernos e atualizados, enquanto continua a honrar as histórias clássicas de Tom Clancy. Segundo a Amazon, a transição para o cinema visa trazer um maior impacto visual e narrativo, elevando as aventuras do analista da CIA ao grande ecrã.
Ao longo da série, Krasinski consolidou-se como uma das faces contemporâneas de Jack Ryan, oferecendo uma interpretação que alia inteligência e intensidade, características que o novo filme promete intensificar com sequências de ação inovadoras e uma abordagem cinematográfica de alto nível. Para os fãs de Jack Ryan e do género de espionagem, esta produção é uma adição aguardada, que reforça a importância do personagem na cultura pop e na literatura americana.