Adam Sandler e George Clooney Juntos em Jay Kelly: A Nova Aposta da Netflix Para os Óscares

Clooney em crise, Sandler como agente improvável

A Netflix voltou a surpreender e lançou o primeiro trailer de Jay Kelly, a nova comédia dramática realizada por Noah Baumbach e coescrita com Greta Gerwig (Barbie). O filme junta duas estrelas improváveis no mesmo ecrã: George Clooney, como um ator em plena crise de identidade, e Adam Sandler, no papel do agente que tenta guiá-lo neste processo.

Sandler, habituado a papéis cómicos mais ligeiros, surge aqui num registo diferente, afastado do humor fácil que o tornou mundialmente conhecido, e mais próximo do tom agridoce que Baumbach costuma imprimir às suas histórias.

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O regresso de Baumbach à corrida dos prémios

A relação entre Baumbach e a Netflix já se mostrou frutífera no passado. Com The Meyerowitz Stories (2017) iniciou-se esta parceria, que ganharia força com Marriage Story (2019) — seis nomeações aos Óscares e vitória para Laura Dern — e continuou com White Noise (2022). Agora, com Jay Kelly, a plataforma volta a apostar forte para a temporada de prémios, depois da estreia mundial no Festival de Veneza.

Uma viagem entre arrependimentos e glórias

Segundo a sinopse oficial, a história acompanha Jay Kelly (Clooney), um célebre ator que parte numa viagem de autodescoberta, confrontando erros do passado e o peso do presente. Ao seu lado está o fiel agente Ron (Sandler), que se torna peça essencial nesta busca pelo equilíbrio entre arrependimentos e triunfos.

É uma narrativa que promete equilibrar humor e emoção, explorando o lado humano das grandes estrelas, mas com a ironia característica de Baumbach.

Elenco de luxo

Além de Clooney e Sandler, o filme conta ainda com um elenco secundário de peso: Laura Dern, Billy Crudup, Riley Keough, Jim Broadbent, Patrick Wilson, Alba Rohrwacher, Emily Mortimer, Isla Fisher e Giovanni Esposito. Greta Gerwig, parceira criativa e pessoal de Baumbach, também marca presença no ecrã.

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Estreia confirmada

Jay Kelly chega à Netflix a 5 de dezembro e já se posiciona como uma das grandes apostas da temporada. Resta saber se Clooney e Sandler vão conseguir transformar esta improvável dupla numa das surpresas mais marcantes do ano cinematográfico.

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A amizade que sobreviveu ao cockpit

Desde que Top Gun: Maverick levantou voo em 2022, Glen Powell não teve descanso no telemóvel. O ator, de 36 anos, confessou que vive constantemente com o telemóvel a vibrar graças ao grupo de mensagens que mantém com o elenco e amigos do filme. O “Top Gun chain”, como lhe chama, está longe de ter ficado no arquivo — continua cheio de mensagens de parabéns, partilhas de sucessos e celebrações pessoais.

“Às vezes recebo uma novidade qualquer do pessoal. A corrente do Top Gun continua viva, cheia de felicitações por estreias, nomeações ou o que for”, revelou Powell à People.

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De nomeações ao Óscar a estreias de peso

Powell contou ainda que há sempre motivo para festejar. O filme de Miles Teller está a correr bem, Monica Barbaro foi nomeada para um Óscar e, entre estreias e reconhecimentos, a equipa de Maverick mantém-se ligada como uma verdadeira esquadrilha.

Mas e o tão falado Top Gun 3 ?

É aqui que os fãs podem aterrar um pouco: apesar dos rumores confirmados em janeiro de 2024 — quando a Varietyavançou que uma nova sequela estava oficialmente em desenvolvimento com Christopher McQuarrie à frente do argumento e produção — o grupo de mensagens não trouxe qualquer “inside info”. Powell foi claro:

“Quem me dera. Literalmente não tenho nada. Não houve qualquer novo diálogo nesse grupo sobre o filme. Houve muita especulação durante um tempo, mas zero novidades.”

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Ou seja, nem os SMS mais privados conseguem revelar o futuro de Maverick e companhia.

Glen Powell: entre o céu e a comédia

Enquanto os fãs esperam pelo próximo capítulo da saga, Glen Powell aterra noutro registo. O ator estreia-se agora na comédia Chad Powers, série produzida em parceria com a cadeia de restaurantes Raising Cane’s e que começou a ser transmitida a 30 de setembro no Hulu, em Portugal no Disney +

De pilotos supersónicos a risadas em série, Powell prova que sabe tanto voar em blockbuster como fazer rir em televisão.

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Do romance à polémica

O divórcio de Nicole Kidman e Keith Urban, tornado público a 30 de setembro, já era um dos temas mais comentados do momento. Mas agora, o caso ganhou uma nova dimensão explosiva: Keith Urban decidiu alterar a letra de uma música que tinha escrito para Nicole… para a dedicar a outra mulher.

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O gesto que incendiou as redes

Durante um concerto recente, o cantor country pegou numa das suas canções mais emblemáticas — originalmente criada em homenagem a Kidman — e reinterpretou-a, mudando a letra para celebrar uma nova mulher. Para muitos fãs, este gesto foi a gota de água.

Nas redes sociais, a revolta disparou:

  • “É de muito mau gosto transformar uma música para a sua ex-mulher numa homenagem a outra. Foi a gota de água.”
  • “Ele estragou a música. Era das minhas favoritas.”
  • “Isto não se faz.”
  • “Os términos acontecem, mas é preciso fazê-lo com dignidade e respeito.”
  • “A Nicole merecia muito mais.”

Uma separação que não para de dar que falar

Como se não bastasse a revelação da polémica “cláusula da cocaína” presente no acordo pré-nupcial de 2006, agora este episódio com a música reacendeu ainda mais o debate sobre a separação do casal.

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Até ao momento, nem Nicole Kidman nem Keith Urban comentaram publicamente o sucedido, mas o gesto do cantor já está a ser considerado por muitos como uma das maiores faltas de respeito do pós-divórcio.

“Inverno Mortal”: Emma Thompson brilha em thriller de sobrevivência ❄️🎬

A estreia em outubro

Chega aos cinemas portugueses a 16 de outubro o intenso thriller “Inverno Mortal”, protagonizado pela consagrada atriz Emma Thompson. Realizado por Brian Kirk, conhecido pelo seu trabalho em séries de prestígio como Luther e Guerra dos Tronos, o filme promete uma experiência cinematográfica marcada pela tensão, pela emoção e por paisagens de cortar a respiração.

Uma história de coragem em cenário gelado

No centro da narrativa está Barb (Emma Thompson), viúva e dona de uma pequena loja de artigos de pesca que decide cumprir uma promessa feita ao marido: espalhar as suas cinzas no Lago Hilda, no remoto norte do Minnesota.

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Mas a viagem transforma-se rapidamente num pesadelo quando Barb é apanhada por um nevão e se perde em estradas secundárias. Ao procurar ajuda numa cabana isolada, descobre que uma jovem está a ser mantida em cativeiro por um casal armado e desesperado.

Sem rede móvel, a horas de distância da vila mais próxima e com apenas a memória do marido como força interior, Barb percebe que é a única esperança de salvação da rapariga — dando início a um thriller de sobrevivência implacável, onde a luta pela vida se entrelaça com uma inesperada história de amor.

Emma Thompson no papel de sobrevivente

Reconhecida pelos seus papéis em dramas e comédias, Emma Thompson regressa agora num registo de ação e suspense, dando corpo a uma personagem marcada pela coragem, pelo pragmatismo e por um forte sentido de missão.

O realizador

Brian Kirk traz a sua experiência televisiva — que inclui séries como Luther e Guerra dos Tronos — para o grande ecrã, garantindo ao público uma narrativa que combina intensidade dramática, realismo emocional e imagens arrebatadoras da paisagem do extremo norte americano.

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A não perder

Com estreia marcada para 16 de outubro, só nos cinemasInverno Mortal promete conquistar tanto os fãs de thrillers de sobrevivência como aqueles que procuram uma história humana de resiliência e esperança.

Estrelas de Bollywood arrastam Google para tribunal em batalha contra vídeos de IA 🎥🤖

A luta dos Bachchan

O casal mais célebre de Bollywood, Abhishek Bachchan e Aishwarya Rai Bachchan, decidiu enfrentar a Google em tribunal, exigindo maior proteção contra o uso indevido das suas imagens e vozes em vídeos gerados por inteligência artificial. Conhecidos pelas suas presenças icónicas no Festival de Cannes, os atores pediram à justiça indiana que obrigue o YouTube — plataforma de vídeo da Google — a remover conteúdos que violem os seus direitos e a impedir que esses mesmos vídeos sejam utilizados para treinar modelos de IA.

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Segundo os documentos legais, com mais de 1500 páginas, o casal reclama ainda 450 mil dólares em indemnizações e uma liminar permanente contra a exploração não autorizada da sua imagem.

Direitos de personalidade em debate

Na Índia, a legislação não contempla de forma explícita os chamados “direitos de personalidade”, ao contrário do que acontece em muitos estados norte-americanos. Nos últimos anos, várias figuras de Bollywood começaram a recorrer aos tribunais para exigir proteção legal contra deepfakes e outros conteúdos digitais manipulados, mas o processo dos Bachchan é o mais significativo até à data.

Os atores alegam que as políticas do YouTube permitem que utilizadores autorizem o uso dos seus vídeos para treinar modelos de IA de terceiros, facilitando a disseminação de conteúdos enganosos e prejudiciais.

Casos de abuso e exemplos bizarros

Entre os exemplos citados no processo estão vídeos que mostram Abhishek Bachchan a beijar digitalmente uma colega de cena, ou um clipe em que Aishwarya Rai aparece a jantar com Salman Khan, antigo companheiro, enquanto Abhishek observa ao fundo. Há até um vídeo surreal que mostra Abhishek a ser perseguido por um crocodilo manipulado por IA.

Para o casal, estes conteúdos são mais do que embaraçosos: causam danos financeiros e de reputação, além de afetarem a sua dignidade pessoal.

Tribunal já interveio

No início de setembro, um juiz ordenou a remoção de 518 links e publicações com vídeos considerados abusivos, reconhecendo o impacto negativo que tinham na vida e imagem pública dos atores. Ainda assim, a Reuters conseguiu encontrar exemplos semelhantes no YouTube, o que reforça a preocupação dos Bachchan sobre a dificuldade em controlar a proliferação destas falsificações digitais.

O peso de Bollywood no YouTube

Com mais de 600 milhões de utilizadores, a Índia é o maior mercado do YouTube no mundo. A plataforma é descrita pelos seus responsáveis como “a nova TV para a Índia”, especialmente graças ao sucesso de conteúdos ligados a Bollywood. Mas é precisamente essa ligação que coloca o caso no centro de um debate cada vez mais urgente: como proteger artistas e criadores num cenário em que a inteligência artificial pode replicar rostos, vozes e gestos sem limites?

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O desfecho deste processo poderá marcar um precedente importante para toda a indústria do entretenimento, não apenas na Índia, mas a nível global.

Jane Fonda relança movimento histórico pela liberdade de expressão em Hollywood 🎬✊

O regresso de um comité da era da Guerra Fria

Aos 87 anos, a lendária atriz e ativista Jane Fonda voltou a assumir a linha da frente das lutas políticas em Hollywood. Desta vez, lidera o relançamento do Comité para Defender a Primeira Emenda, um movimento originalmente criado na década de 1940 e que marcou posição durante o período do Macarthismo, quando artistas foram perseguidos e silenciados pelas suas convicções políticas.

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Entre os mais de 550 signatários desta nova iniciativa encontram-se nomes de peso como Natalie Portman, Sean PennAnne Hathaway, que se juntam à causa para alertar contra o que descrevem como uma nova ofensiva da Casa Branca para limitar a liberdade de expressão.

As raízes históricas

O comité tem também uma forte carga simbólica para Jane Fonda: o seu pai, Henry Fonda, foi um dos membros fundadores do movimento original. Na altura, figuras como Judy Garland, Humphrey Bogart e Frank Sinatra deram voz à resistência, denunciando nas rádios e em Washington os abusos do governo de então.

Agora, mais de 70 anos depois, a mensagem mantém-se: “Essas forças regressaram. E é a nossa vez de nos levantarmos juntos em defesa dos nossos direitos constitucionais”, lê-se no comunicado oficial.

Da censura ao humor

O relançamento acontece pouco depois da decisão da Disney de retirar temporariamente da programação o late night show de Jimmy Kimmel, na sequência de pressões políticas e regulatórias. O comediante, crítico da direita norte-americana e do aliado de Donald Trump, Charlie Kirk, regressou ao ar após protestos públicos contra o que muitos consideraram um ato de censura.

Kimmel foi direto na sua resposta: “anti-americano”, classificou, referindo-se ao esforço para o silenciar.

Jane Fonda, símbolo de resistência

Com décadas de ativismo, Jane Fonda não mostra sinais de abrandar. Para a atriz, que esteve em inúmeras frentes de protesto desde a Guerra do Vietname até à crise climática, esta luta é também pessoal e histórica: “Este não é um aviso. É o início de uma luta contínua”, afirma o comité no seu manifesto.

A mensagem é clara e dirigida não apenas ao governo, mas também às empresas de Hollywood:

“Para aqueles que lucram com o nosso trabalho enquanto se curvam perante a censura e a intimidação: vemo-los, e a história não esquecerá.”

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Com Jane Fonda no comando, este novo capítulo do Comité pela Primeira Emenda promete reacender um debate essencial sobre os limites da liberdade artística e política em Hollywood.

“Lavagante”: Cardoso Pires, António-Pedro Vasconcelos e Mário Barroso unidos no cinema 🦞🎬

Do livro ao grande ecrã

Chega esta quinta-feira às salas portuguesas “Lavagante”, adaptação da novela de José Cardoso Pires publicada nos anos 60, ambientada num Portugal marcado pela ditadura e pela repressão do Estado Novo. O projeto começou pelas mãos de António-Pedro Vasconcelos, que escreveu o argumento antes da sua morte em 2024, e foi concluído pelo produtor Paulo Branco e pelo realizador Mário Barroso, que assumiu o desafio de dar forma ao último sonho cinematográfico do colega e amigo.

Barroso, de 78 anos, sublinha que se tratou de “um filme de passagem de testemunho”, onde coexistem três vozes: a do escritor, a do argumentista e a do realizador.

Uma história de sedução e opressão

No centro do enredo está a relação ambígua entre Cecília (Júlia Palha), jovem estudante universitária, e Daniel (Francisco Froes), médico de simpatias democráticas. À sua volta orbitam figuras que espelham o ambiente opressivo da época: (Nuno Lopes), jornalista e amigo de Daniel, e sobretudo Salaviza (Diogo Infante), inspetor da PIDE obcecado por Cecília desde a adolescência, determinado a transformá-la em posse.

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O romance íntimo e claustrofóbico acontece em paralelo com a repressão política, criando um retrato simultaneamente íntimo e histórico de uma Lisboa sufocada pelo medo e pela vigilância.

Estética em preto e branco

Uma das opções mais marcantes de Mário Barroso foi filmar a preto e branco, evocando tanto os clássicos americanos dos anos 40 e 50 como a nouvelle vague francesa. Mais do que uma escolha estética, foi um gesto ideológico, refletindo o ambiente sombrio e cinzento de uma geração que cresceu sob ditadura.

“Não queria carregar num botão e transformar a imagem em preto e branco. Iluminei o filme para esse propósito desde o início”, explicou o realizador, acrescentando que procurou transmitir não apenas a memória visual da época, mas também a sensação de opressão que dominava o quotidiano.

Júlia Palha em destaque

Mário Barroso elogiou abertamente a entrega de Júlia Palha, com quem já tinha trabalhado em Ordem Moral (2020). Contra preconceitos ainda enraizados sobre atores televisivos, o realizador descreveu a atriz como “inteligente, disponível e muito capaz”, sublinhando a paciência e dedicação demonstradas durante a rodagem.

Um filme com memória e urgência

Mais do que um romance, Lavagante surge como alerta político e histórico. Para António-Pedro Vasconcelos, o projeto tinha uma dimensão pedagógica: recordar às gerações mais jovens os anos de ditadura, muitas vezes reduzidos a uma vaga ideia de “país cinzento”.

Essa missão foi também assumida por Mário Barroso:

“As gerações atuais não podem imaginar o que foi viver durante 48 anos em ditadura. O António tinha essa preocupação, e eu partilho-a. Com o rumo que as coisas estão a tomar, faz-me confusão ver tanta gente a sentir esta atração pelo abismo.”

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Um testamento cinematográfico

“Lavagante” não é apenas a adaptação de Cardoso Pires. É também o filme derradeiro de António-Pedro Vasconcelos e uma obra de homenagem à memória de uma época que não deve ser esquecida. Entre romance, política e a melancolia de um país reprimido, o filme chega agora ao público como uma poderosa reflexão sobre liberdade, desejo e memória coletiva.

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O momento insólito

Jimmy Kimmel contou como descobriu, da forma mais improvável, que o seu programa seria retirado do ar pela ABC. O episódio aconteceu em meados de setembro, quando a estação decidiu suspender temporariamente o Jimmy Kimmel Live!após um monólogo polémico sobre o suposto assassino de Charlie Kirk e a reação da direita norte-americana.

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Segundo relatou a Stephen Colbert no The Late Show, Kimmel recebeu a chamada crucial enquanto estava… na casa de banho.

“Disseram-me: ‘Queremos baixar a temperatura. Estamos preocupados com o que vais dizer esta noite e decidimos que o melhor será tirar o programa do ar.’”

Na altura, o público já estava sentado, o chef convidado Christian Petroni tinha começado a cozinhar e o músico Howard Jones preparava-se para atuar. O programa foi cancelado em cima da hora, e até as almôndegas com polenta acabaram no lixo.

O medo de não voltar

Kimmel confessou que pensou que a sua carreira televisiva tinha acabado:

“Pensei: pronto, acabou. Estou acabado. Achei mesmo que nunca mais voltava a estar no ar.”

O público presente foi mandado para casa, e apenas Howard Jones chegou a gravar uma música para um episódio futuro — ironicamente, “Things Can Only Get Better”.

O regresso com força

Após alguns dias fora do ar, e apesar das pressões políticas — incluindo ameaças da FCC de retirar licenças de transmissão a canais afiliados da ABC —, Kimmel regressou com um monólogo emocionado e audiências em alta.

Colbert também partilhou a sua experiência

Na mesma conversa, Stephen Colbert revelou que também soube do fim anunciado do seu Late Show de forma inesperada, quando estava de férias. O apresentador confessou que teve dificuldade em dar a notícia ao público e chegou a enganar-se várias vezes no discurso.

A decisão da Paramount, que justificou o cancelamento com motivos “puramente comerciais”, foi recebida com ceticismo. Muitos consideram que terá sido uma cedência política para agradar à administração Trump, que precisava de aprovar a fusão da Paramount com a Skydance.

Trump, o alvo comum

Tanto Colbert como Kimmel têm sido críticos frequentes de Donald Trump — algo que o ex-presidente não esqueceu. Trump celebrou publicamente o fim do programa de Colbert e, mais tarde, a suspensão de Kimmel, embora tenha criticado a ABC quando este regressou ao ar.

Kimmel respondeu com humor, recebendo Colbert e Seth Meyers no seu programa numa noite especial, posando juntos para uma fotografia com a legenda: “Olá, Donald!”

“O programa que a FCC não quer que vejas”

Entre piadas e provocações, Kimmel apresentou Colbert como “o apresentador de talk show noturno vencedor de um Emmy que, graças à administração Trump, agora está disponível por tempo limitado”. E rematou com ironia:

“Estou muito honrado por estar com os meus colegas fracassados e sem talento dos programas noturnos. Convidar o Stephen foi apenas uma maneira divertida de irritar o presidente.”

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Bill Burr defende atuação no polémico Festival de Comédia de Riade 🎤🇸🇦

“Uma das três melhores experiências da minha vida”

O comediante norte-americano Bill Burr partilhou no seu podcast detalhes da sua participação no Riyadh Comedy Festival, na Arábia Saudita, evento que foi promovido como o maior festival de comédia do mundo. Burr, que dividiu palco com nomes como Dave Chappelle, Louis C.K. e Kevin Hart, descreveu a experiência como “inesquecível”, afirmando que o público local “queria comédia verdadeira” e que o ambiente foi surpreendentemente acolhedor.

“Definitivamente, está no top 3 das melhores experiências que já tive. Acho que vai trazer coisas muito positivas”, disse Burr.

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Do nervosismo à descoberta

Antes de subir ao palco em Riade, Burr testou o material com uma atuação em Bahrain, país vizinho mais liberal, onde confessou ter chegado ansioso. A experiência, contudo, foi tranquila, e o humorista notou que as pessoas “são como nós: querem rir, querem divertir-se”.

Ao chegar à Arábia Saudita, admitiu ter carregado estereótipos sobre a região, mas acabou surpreendido pela forte presença de marcas ocidentais e pelo entusiasmo do público. Durante a atuação, foi avançando no seu repertório habitual, incluindo piadas arriscadas, e percebeu que o público estava recetivo.

Regras suavizadas para os artistas

Segundo Burr, as restrições iniciais sobre o que os comediantes poderiam dizer foram renegociadas antes do festival. No fim, apenas dois temas ficaram proibidos: não fazer piadas sobre a família real nem sobre religião.

“O público sabia da reputação que têm e por isso foram ainda mais calorosos. Senti uma troca de energia incrível”, contou Burr.

Críticas e acusações de “comedy-washing”

Apesar do entusiasmo de Burr, a presença de comediantes no festival não passou despercebida às críticas. O humorista David Cross foi particularmente duro, acusando colegas como Burr de legitimar um “feudo totalitário” em troca de dinheiro:

“Estou profundamente desiludido. Pessoas talentosas que admiro cederam por um barco, por mais ténis? É nojento.”

Na mesma linha, um artigo de opinião da MSNBC classificou o evento como “comedy-washing”, defendendo que serviu para projetar uma falsa imagem de abertura cultural num país onde continuam a existir fortes restrições às liberdades civis.

O eterno debate cultural

A discussão insere-se num debate antigo: boicotar regimes autoritários ou usar a cultura como ferramenta de abertura?. O conceito de soft power, popularizado pelo cientista político Joseph Nye, defende que a arte e a cultura podem influenciar positivamente sociedades fechadas.

O músico Sting, por exemplo, já se posicionou neste sentido quando atuou no Uzbequistão em 2009:

“Acredito que boicotes culturais são contraproducentes. Ao isolar, só se torna uma sociedade ainda mais fechada e paranoica.”

Entre política e gargalhadas

No caso de Burr, a escolha está feita: o comediante defende que a experiência foi não só memorável como também uma oportunidade de mostrar o valor da stand-up comedy num país onde, até há pouco tempo, isso seria impensável.

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O filme que não correu como esperado

Em 2016, Jennifer Lawrence e Chris Pratt protagonizaram Passageiros (Passengers, no original), uma ambiciosa produção de ficção científica que prometia romance, ação e efeitos visuais de grande escala. A expectativa era elevada: dois dos maiores nomes de Hollywood, um realizador nomeado para o Óscar (Morten Tyldum, de O Jogo da Imitação) e um elenco secundário de luxo, com Michael SheenLaurence Fishburne e Andy Garcia.

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O resultado, porém, ficou aquém das expectativas. O filme foi mal recebido pela crítica e não conquistou o público, tornando-se um dos projetos menos relevantes da carreira de Lawrence.

O conselho ignorado de Adele

Numa entrevista ao The New York Times em 2022, Jennifer Lawrence revelou que a sua amiga de longa data, Adele, a tinha aconselhado a não aceitar o papel.

“Adele disse-me para não fazer o filme. Recordo-me das palavras dela: ‘Acho que filmes espaciais são os novos filmes de vampiros’. Devia ter-lhe dado ouvidos.”

Na altura, a atriz avançou com o projeto, mas hoje não esconde o arrependimento.

A história de Passageiros

O enredo acompanha Jim (Chris Pratt) e Aurora (Jennifer Lawrence), dois viajantes espaciais que acordam 90 anos antes do previsto, devido a uma falha nas suas cápsulas de hibernação. Isolados numa nave gigantesca, acabam por desenvolver uma relação, até descobrirem que a vida de todos os tripulantes está em perigo.

Apesar da premissa interessante, o guião e a evolução da narrativa foram alvo de críticas, sendo apontados como os grandes responsáveis pelo insucesso do filme.

Onde ver hoje

Embora tenha ficado marcado como um dos “deslizes” de Jennifer Lawrence, Passageiros continua a despertar curiosidade, sobretudo entre fãs de ficção científica romântica. Atualmente, o filme pode ser visto em streaming na HBO Max.

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O nascimento de Tilly Norwood

O nome Tilly Norwood tornou-se rapidamente num dos temas mais comentados em Hollywood. Mas não se trata de uma atriz de carne e osso. Criada por inteligência artificial, Tilly é um projeto da produtora e comediante holandesa Eline Van der Velden, que lançou a sua “carreira” no estúdio de IA Particle6. Apresentada no passado fim de semana no Zurich Summit, evento paralelo ao Festival de Cinema de Zurique, a personagem digital é apontada como “o primeiro talento artificial do mundo” e até já despertou o interesse de algumas agências.

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Mas a reação na indústria foi tudo menos entusiástica.

Rejeição imediata em Hollywood

O sindicato norte-americano SAG-AFTRA emitiu um comunicado duro contra a criação de Norwood:

“Para ser claro, ‘Tilly Norwood’ não é uma atriz. É uma personagem gerada por computador, criada a partir do trabalho de inúmeros artistas profissionais — sem permissão ou remuneração.”

O sindicato sublinha ainda que a criatividade deve permanecer centrada no ser humano e critica a falta de emoção ou de experiência de vida que uma criação artificial nunca poderá replicar.

Vozes contra: de Melissa Barrera a Natasha Lyonne

As críticas multiplicaram-se nas redes sociais. A atriz Melissa Barrera, conhecida por Em Um Bairro de Nova Iorque e Pânico, escreveu:

“Espero que todos os atores representados pelo agente que faz isto se deem mal. Que nojo. Leiam o ambiente.”

Também Natasha Lyonne, estrela de Boneca Russa, foi categórica:

“Qualquer agência de talentos envolvida nisto deveria ser boicotada por todas as corporações. É profundamente equivocado e perturbador.”

Curiosamente, Lyonne está a realizar o filme Uncanny Valley, onde pretende explorar o uso de inteligência artificial “ética”, mas sempre em conjugação com técnicas tradicionais de produção.

O debate sobre a IA no cinema

O tema da inteligência artificial tem estado no centro das tensões em Hollywood. Foi um dos pontos mais sensíveis nas greves prolongadas de 2023, que resultaram em cláusulas específicas para proteger a imagem e as atuações dos atores. Até na indústria dos videojogos houve paralisações, com contratos a exigir agora consentimento escrito para criar réplicas digitais.

Apesar disso, a IA continua a ser usada. O filme vencedor do Óscar de 2024, O Brutalista, recorreu a inteligência artificial para gerar diálogos em húngaro, uma decisão que também levantou debates acesos.

A defesa da criadora

Perante a onda de críticas, Van der Velden defendeu o projeto no Instagram:

“Tilly Norwood não é uma substituta de um ser humano, mas uma obra criativa. Como muitas formas de arte, desperta conversas — e isso demonstra o poder da criatividade.”

A criadora argumenta que personagens de IA deveriam ser vistos como um género próprio e comparou o processo de desenvolvimento à escrita de um papel ou à criação de uma personagem para cinema.

Uma atriz virtual em ascensão digital

Enquanto isso, Tilly Norwood vai conquistando seguidores. A sua conta oficial no Instagram já ultrapassou os 33 mil fãs, onde publica imagens “a tomar café, a comprar roupas ou a preparar-se para novos projetos”. Numa das legendas, pode ler-se:

“Diverti-me imenso a filmar alguns testes de câmara recentemente. Cada dia sinto que estou mais perto do grande ecrã.”

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Se Tilly Norwood alguma vez chegará de facto às salas de cinema é uma incógnita. Mas uma coisa é certa: a sua mera existência já está a abalar os alicerces de Hollywood.

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Nem “La La Land” nem “Pobres Criaturas”

Aos 36 anos, Emma Stone, uma das atrizes mais aclamadas da atualidade e já vencedora de dois Óscares de Melhor Atriz, surpreendeu os fãs ao revelar qual foi o papel mais exigente da sua carreira. Em entrevista à revista Vogue, a estrela confessou que não foi em La La Land (2016) nem em Pobres Criaturas (2023), mas sim em A Favorita (2018), de Yorgos Lanthimos, que enfrentou o maior desafio físico.

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Os espartilhos que mudaram o corpo da atriz

No filme de época, Stone interpretava Abigail Masham, personagem que a obrigava a usar roupas típicas do século XVIII – incluindo espartilhos extremamente apertados. A atriz contou que o desconforto foi tão intenso que chegou a afetar o seu corpo:

“Posso confirmar que, com o tempo, os órgãos mudam. O meu corpo ficou com uma forma diferente por cerca de um mês depois das filmagens de A Favorita. Era extremamente tenso, comprimia. E eu também tenho uma caixa torácica muito grande, então era muito difícil movimentar-me. O meu corpo definitivamente não foi feito para um espartilho.”

O preço da autenticidade no cinema

Apesar das dificuldades, o esforço valeu a pena: A Favorita foi um enorme sucesso de crítica, arrecadando dez nomeações aos Óscares e rendendo a Olivia Colman a estatueta de Melhor Atriz. Para Emma Stone, porém, a experiência serviu de lição sobre os sacrifícios físicos que um papel pode exigir.

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Hoje, a atriz olha para trás com humor, mas não esconde que “ficar com os órgãos fora do sítio” foi um preço demasiado alto a pagar pela autenticidade histórica.

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O regresso de Ethan Coen às salas de cinema

No próximo dia 2 de outubro, estreia em Portugal Honey Don’t, o mais recente filme de Ethan Coen, o segundo projeto que o realizador assina a solo, sem o irmão Joel. Conhecidos por obras inesquecíveis como Fargo (1996), O Grande Lebowski (1998) ou Este País Não É Para Velhos (2007), os irmãos Coen marcaram gerações de cinéfilos. Agora, Ethan segue o seu próprio caminho com uma nova proposta que promete trazer o seu toque muito particular ao cinema de género.

Margaret Qualley no papel principal

A protagonista de Honey Don’t é Margaret Qualley (The LeftoversA Substância), que aqui interpreta Honey O’Donahue, uma detetive privada contratada para investigar um caso misterioso. O que parecia ser apenas um acidente de viação revela-se afinal um enredo mais complexo, envolvendo conspirações, segredos ocultos e uma igreja com um fundador envolto em mistério.

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Uma mistura de géneros com elenco de luxo

Descrito como uma comédia neo-noirHoney Don’t presta homenagem a clássicos do cinema policial, combinando diálogos rápidos, humor ácido e referências cinéfilas que os fãs dos Coen vão reconhecer. Ao lado de Margaret Qualley, o elenco conta ainda com Aubrey Plaza (The White Lotus) e Charlie Day (It’s Always Sunny in Philadelphia), reforçando o tom irreverente do filme.

A nova fase de Ethan Coen

Depois de se ter estreado a solo no documentário Jerry Lee Lewis: Trouble in Mind (2022) e da comédia Bonecas em Fuga (2024), Ethan Coen regressa agora com este segundo capítulo daquilo a que chamou uma “trilogia lésbica de série B”, escrita em parceria com a argumentista Tricia Cooke.

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Com estreia marcada para 2 de outubroHoney Don’t promete ser uma das apostas mais curiosas da rentrée cinematográfica, juntando irreverência, humor negro e uma protagonista carismática.

Nicole Kidman e Keith Urban: O Fim de um Casamento de Cinema

Quase 20 anos de união terminam em tribunal

O conto de fadas terminou: Nicole Kidman, uma das atrizes mais consagradas de Hollywood, deu entrada no tribunal de Nashville com o pedido oficial de divórcio de Keith Urban, cantor country e seu companheiro desde 2006. O motivo apresentado? As famosas “diferenças irreconciliáveis”, fórmula discreta que esconde o peso de quase duas décadas de partilha, altos e baixos e, claro, a criação de duas filhas em comum, Sunday Rose (17 anos) e Faith Margaret (14 anos).

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O sonho que não se cumpriu

“Quero ser uma anciã, estar ainda casada com Keith e olhar para trás a dizer: que bela viagem fizemos juntos.” – foi assim que Nicole descreveu o seu desejo de envelhecer ao lado do marido, numa entrevista há alguns anos. Mas a vida nem sempre segue o guião mais romântico. Segundo fontes próximas, a atriz lutou para salvar o casamento, mas a rutura parecia inevitável.

Um verão em continentes diferentes

Enquanto Keith Urban corria palcos com a sua digressão High and Alive World Tour, passando pela Austrália e Canadá, Nicole Kidman estava em Londres, nas filmagens de Practical Magic 2, a sequela do filme de culto de 1998 que protagoniza novamente ao lado de Sandra Bullock. Foi nesse afastamento que se consolidou a distância entre os dois.

Curiosamente, a última vez que foram vistos juntos foi em junho, em Nashville, durante um jogo do Mundial de Clubes da FIFA. Poucos dias depois, Nicole assinalava nas redes sociais os 19 anos de casamento com uma foto cúmplice e a legenda: “Happy Anniversary Baby @KeithUrban”. Hoje, sabemos que esse gesto foi uma despedida silenciosa.

O futuro de cada um

Apesar do fim da relação, a ligação entre os dois nunca deixará de existir: as filhas adolescentes que partilham serão o elo permanente desta história. Nicole, aos 58 anos, concentra-se agora nos seus projetos profissionais – entre eles, a nova temporada de Big Little Lies e a já referida sequela de Practical Magic, com estreia marcada para setembro de 2026.

Keith, por seu lado, mantém-se fiel aos palcos, regressando esta semana com um concerto em Hershey, Pensilvânia, o primeiro desde que a separação se tornou pública.

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O que resta é a memória de um dos casais mais sólidos do estrelato, cuja rutura mostra, mais uma vez, que nem sempre a vida real segue o guião perfeito do cinema.

Cinemas NOS Amoreiras Reabrem com Glamour, Tecnologia de Ponta e Novo Lounge VIP

Um ícone de Lisboa renovado

Quarenta anos depois da inauguração, em 1985, os Cinemas NOS Amoreiras reabrem no dia 1 de outubro de 2025 com uma cara totalmente nova. As salas foram renovadas de alto a baixo e o complexo ganha agora um Lounge VIP exclusivo, pensado para transformar uma simples ida ao cinema numa verdadeira experiência de sofisticação.

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A sessão de reabertura será marcada pela exibição de um clássico intemporal: O Fabuloso Destino de Amélie Poulain, apresentado em cópia restaurada.

Sete salas, tecnologia de última geração

O complexo passa a contar com mais de 600 lugares distribuídos por sete salas, todas equipadas com a mais avançada tecnologia de som e imagem.

  • Projeção Laser em todos os ecrãs.
  • Dolby Atmos na Sala 1 XVision, garantindo uma experiência sonora imersiva.
  • Novas cadeiras em todas as salas, mais espaçosas e confortáveis, pensadas para longas sessões sem comprometer o bem-estar do público.

O glamour da 7.ª arte

O grande destaque da renovação é o Lounge VIP, localizado no piso -1. Num ambiente elegante e intimista, os espectadores podem agora relaxar e conviver antes ou depois das sessões, acompanhados por vinhos e outras bebidas. O espaço pretende tornar-se um novo destino cultural de Lisboa, onde o cinema se cruza com o lifestyle.

Uma história feita de grandes momentos

Segundo Nuno Aguiar, Diretor da NOS Cinemas, “há 40 anos que os Cinemas NOS Amoreiras são um espaço incontornável na história do cinema em Portugal, além de parte da memória afetiva de várias gerações”.

E não é para menos: desde 1985, este espaço já exibiu cerca de 12.000 filmes, realizou mais de 500.000 sessões e recebeu mais de 10 milhões de espectadores. Foi palco de estreias memoráveis, de Jurassic Park a Titanic, passando por Missão: ImpossívelA Lista de SchindlerPiratas das Caraíbas e a trilogia O Senhor dos Anéis.

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Um regresso em grande

Com esta renovação, os NOS Amoreiras consolidam-se como um símbolo cultural da cidade e uma referência para todos os que querem viver o cinema com todo o esplendor — som, imagem, conforto e glamour em doses iguais.

Prazeres Paralelos: a série onde um momento íntimo muda tudo (e nos põe a pensar)

Uma premissa ousada — mas contida

Prazeres Paralelos, criada, realizada e protagonizada por Zoe Lister-Jones, estreia a 2 de outubro, às 22h10, no TVCine Edition e no TVCine+. A série parte de um conceito inesperado: cada vez que a protagonista vive um momento íntimo muito intenso, ela acorda numa realidade alternativa onde a sua vida tomou outro rumo. É uma ideia estranha e divertida, tratada aqui com leveza e sensibilidade.

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Entre o absurdo e a ternura

Mae (Lister-Jones) está num relacionamento de longa data com Elijah — há afecto e conforto, mas faltava algo que reacendesse a chama. Um encontro com Eric faz-lhe cruzar uma fronteira: despi-se do quotidiano e entra numa sequela de vidas paralelas. Em cada nova realidade encontra casamentos improváveis, escolhas profissionais inesperadas e versões de si mesma que a obrigam a questionar o que realmente a define.

A série equilibra situações absurdas com momentos de genuína emoção. O humor surge com naturalidade, sem cair na caricatura gratuita; a ternura aparece quando menos se espera. Prazeres Paralelos consegue, com diálogos afiados e alguma ironia, transformar uma premissa fantástica numa reflexão sobre identidade e escolhas.

Um elenco que traz calor humano

Além de Zoe Lister-Jones, o elenco inclui Whitmer Thomas, Tymika Tafari, Amar Chadha-Patel e Emily Hampshire, todos a contribuir para um tom que alterna entre a comédia e a melancolia. A realização privilegia ritmo e surpresa, sem perder de vista a carga emocional das personagens.

Para ver e conversar

Prazeres Paralelos é uma proposta refrescante no género da comédia romântica contemporânea: original, bem escrita e com momentos sinceros que podem acolher diferentes públicos. Uma boa sugestão para quem gosta de séries que fazem rir e pensar — e que lembram que, muitas vezes, a vida certa pode ser aquela que ainda não vivemos.

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The Social Reckoning: Sequela de A Rede Social Estreia em 2026 com Aaron Sorkin na Realização

O regresso de um clássico moderno

Quase duas décadas após A Rede Social (2010), a história do Facebook volta ao grande ecrã. A Sony Pictures anunciou que a sequela terá o título oficial de The Social Reckoning e estreia marcada para 9 de outubro de 2026.

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Desta vez, o projeto estará nas mãos de Aaron Sorkin — argumentista vencedor do Óscar pelo filme original — que, além de escrever, assumirá também a realização. O foco estará nos escândalos mais recentes envolvendo a gigante tecnológica, incluindo a denúncia de Frances Haugen, ex-funcionária que revelou documentos internos comprometendo a empresa.

Um novo elenco para uma nova era

No elenco já estão confirmados:

  • Jeremy Strong (Succession) como Mark Zuckerberg, substituindo Jesse Eisenberg no papel do fundador do Facebook;
  • Mikey Madison (Anora) como Frances Haugen;
  • Jeremy Allen White (The Bear) como Jeff Horwitz, o jornalista do Wall Street Journal que revelou os Facebook Files em 2021.

O peso do legado

O filme original de David Fincher foi um marco do cinema da década passada. Nomeado para oito Óscares, arrecadou três estatuetas: Melhor Roteiro Adaptado (Aaron Sorkin), Melhor Banda Sonora (Trent Reznor e Atticus Ross) e Melhor Montagem. Para muitos críticos, continua a ser um dos retratos mais contundentes da era digital e do nascimento das grandes redes sociais.

A questão que se coloca agora é se The Social Reckoning conseguirá repetir esse impacto cultural e crítico, explorando não o nascimento da plataforma, mas as suas consequências éticas, sociais e políticas.

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Expectativa em alta

Se o primeiro filme mostrou a ascensão meteórica de Zuckerberg e os conflitos que marcaram a fundação do Facebook, a sequela promete confrontar o público com o preço desse império — e com o papel das redes sociais na nossa vida contemporânea.

Globo Reinventa a Telenovela: Primeira Produção em Formato Vertical Chega ao TikTok e Globoplay

Uma novela pensada para o telemóvel

A televisão brasileira prepara-se para uma mudança histórica. A Globo anunciou a sua primeira telenovela em formato vertical (9:16), criada especificamente para consumo em dispositivos móveis e plataformas como TikTok e Globoplay.

Inspirada pelo sucesso de aplicações como a ReelShort, a aposta surge como resposta às novas formas de ver conteúdos — rápidas, imersivas e adaptadas ao ecrã do telemóvel.

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Elenco jovem e digital

A produção aposta numa geração que já domina tanto a televisão como as redes sociais. Jade Picon, ex-concorrente do Big Brother Brasil e influencer digital, será a vilã principal da trama, ao lado de nomes como Débora Ozório, Daniel Rangel e a veterana Lília Cabral.

O modelo de sucesso dos “microdramas”

O formato vertical já provou o seu valor no Brasil. A série A Vida Secreta do Meu Marido Bilionário, lançada no ReelShort, acumulou 200 milhões de visualizações em apenas duas semanas, com episódios de apenas um a três minutos. O segredo está no modelo: seis episódios gratuitos e o resto desbloqueado por compras dentro da aplicação, com pacotes VIP que oferecem conteúdos maiores e sem anúncios.

Além disso, o custo de produção é muito inferior: uma novela tradicional exige milhões de euros, enquanto uma novela vertical de 60 episódios pode custar apenas 15 mil euros.

Aposta estratégica da Globo

Com esta nova novela, a Globo procura captar um público mais jovem e habituado ao consumo rápido, sem abandonar o seu espaço tradicional na televisão. A produção otimiza cada cena para maximizar a retenção da audiência e divide a experiência entre redes sociais (para atrair) e streaming (para maratonas).

O reflexo em Portugal

A tendência não se limita ao Brasil. Em Portugal, a SIC Notícias já adaptou o seu direto para ecrã vertical, oferecendo a opção “Direto Vertical” na sua aplicação, ao lado da transmissão horizontal.

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Uma nova era para as novelas

A Globo mostra que as telenovelas — um dos produtos culturais mais emblemáticos do Brasil — também podem reinventar-se para a era digital. Se o sucesso se repetir, esta pode ser a primeira de muitas novelas pensadas para caber na palma da mão.

Demon Slayer: O Castelo Infinito Ultrapassa Missão Impossível nas Bilheteiras Mundiais

O anime que desafia Hollywood

O fenómeno do cinema japonês voltou a fazer história. Demon Slayer: O Castelo Infinito já arrecadou 605 milhões de dólares em bilheteira, superando o desempenho de Missão: Impossível – O Ajuste de Contas Final, um dos grandes blockbusters de verão de 2025.

O feito confirma a força do anime como fenómeno global e coloca a produção da Aniplex no restrito grupo dos filmes mais vistos do ano.

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Recordes atrás de recordes

Antes de deixar para trás a saga de Tom Cruise, o novo Demon Slayer já tinha ultrapassado os três filmes da Marvel lançados este ano, incluindo Quarteto Fantástico, que ficou pelos 521 milhões. Agora, o alvo está bem definido:

  • Superman (a apenas 21 milhões de distância)
  • F1: O Filme (também a 21 milhões)
  • O remake de Como Treinares o Teu Dragão (a 29 milhões)

Se conseguir superar estes títulos, O Castelo Infinito entrará diretamente no top 5 mundial de 2025.

Uma bilheteira cada vez mais diversa

Com este desempenho, Demon Slayer junta-se ao chinês Ne Zha 2 como os únicos filmes não produzidos por Hollywood entre os oito maiores sucessos de 2025. É um sinal claro de que o mercado global de cinema está mais aberto à diversidade de origens, estéticas e linguagens.

O futuro imediato

A questão já não é se O Castelo Infinito vai passar a barreira dos 610 milhões, mas sim até onde conseguirá chegar. Hollywood que se cuide: o anime japonês já provou que consegue enfrentar, e até derrotar, as maiores sagas do cinema americano.

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Tom Holland Atualiza Fãs Após Acidente em Set de Spider-Man: Brand New Day

Um susto para o aranhiço

Na semana passada, os fãs de Tom Holland foram apanhados de surpresa com a notícia de que o ator tinha sofrido uma lesão na cabeça durante as filmagens de Spider-Man: Brand New Day. O incidente ocorreu durante a execução de uma acrobacia, levando-o ao hospital por precaução e originando rumores preocupantes sobre o estado de saúde do intérprete do Homem-Aranha.

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O esclarecimento do ator

Agora, foi o próprio Holland a tranquilizar os fãs através do Instagram. Numa publicação dedicada à gala de beneficência da The Brothers Trust — fundação criada pela sua família —, o ator explicou que se está a recuperar bem:

“Lamento ter tido de sair mais cedo, mas estou a sentir-me melhor e a recuperar. Um enorme obrigado ao meu pai por ter assumido o controlo depois de eu sair. O espetáculo ficou consideravelmente mais engraçado?”

Com o humor que lhe é característico, Holland transformou a preocupação em sorriso, garantindo que a situação está controlada.

Produção suspensa, mas sem impacto na estreia

Sony Pictures confirmou que as filmagens foram suspensas por uma semana para permitir a recuperação total do ator. No entanto, o estúdio sublinhou que o atraso não afeta a data de estreia, que continua marcada para 31 de julho de 2026.

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O próximo capítulo do Homem-Aranha

Descrito por Holland como o “primeiro filme do próximo capítulo” da sua saga como Spider-Man, Brand New Daypromete inaugurar uma nova fase na história do super-herói. Com a recuperação encaminhada e o regresso às filmagens previsto para breve, os fãs podem respirar de alívio: o Aranha continua firme na sua teia.