O cinema tem o poder de conectar as pessoas às suas origens, e Jesse Eisenberg levou essa ligação a um novo patamar. O ator, realizador e argumentista recebeu a cidadania polaca depois de filmar A Verdadeira Dor, um projeto profundamente pessoal que explora a história da sua família e a herança judaica na Polónia.

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A cerimónia de atribuição decorreu em Nova Iorque, com o próprio presidente da Polónia, Andrzej Duda, a entregar-lhe o documento que oficializa a sua dupla nacionalidade. “Enquanto estávamos a filmar na Polónia, ocorreu-me algo tão óbvio: a minha família viveu aqui durante muito mais tempo do que vivemos em Nova Iorque”, revelou Eisenberg, emocionado.

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De uma viagem cinematográfica a um reencontro com as raízes

A Verdadeira Dor conta a história de dois primos americanos que viajam para a Polónia para homenagear a avó, sobrevivente do Holocausto. O argumento, inspirado em eventos reais da vida de Eisenberg, nasceu após a morte da sua tia-avó, que fugiu da Polónia durante a Segunda Guerra Mundial.

A ligação do ator ao país foi-se tornando cada vez mais forte ao longo da rodagem, levando-o a iniciar o processo de cidadania ainda durante as filmagens, em maio de 2024. O direito foi-lhe concedido por descendência direta, uma vez que os seus antepassados viveram na Polónia após 1920.

“Para além da tragédia histórica, há também a tragédia de a minha família já não sentir qualquer ligação à Polónia”, confessou Eisenberg. “Isso entristeceu-me e confirmou a minha vontade de restabelecer esses laços.”

O impacto de A Verdadeira Dor

O filme, que Eisenberg escreveu, realizou e protagonizou, teve uma receção calorosa e destacou-se na última edição dos Óscares, conquistando nomeações para Melhor Argumento Original e Melhor Ator Secundário. Foi nesta última categoria que Kieran Culkin brilhou, levando para casa a estatueta dourada.

A Verdadeira Dor não venceu o Óscar de Melhor Argumento, que acabou por ir para Anora, mas isso não diminuiu o impacto do filme. Ao trazer à luz a complexidade da identidade judaico-polaca e a relação do país com o seu passado, Eisenberg conseguiu muito mais do que uma simples história emocionante — criou um elo cultural que agora se reflete também no seu passaporte.

O presidente polaco, Andrzej Duda, destacou a importância desta decisão: “É incrível ver pessoas do outro lado do oceano reconhecerem as suas raízes e quererem honrar o legado dos seus antepassados.”

De Hollywood para a Polónia: o que vem a seguir?

Com esta nova cidadania, será que veremos Jesse Eisenberg a explorar mais histórias relacionadas com as suas origens? Ou até a filmar novos projetos na Polónia? Se A Verdadeira Dor for um indício do que está por vir, podemos esperar narrativas cada vez mais pessoais e impactantes no seu percurso.

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E vocês, já assistiram ao filme? Acham que Jesse Eisenberg deveria continuar a explorar as suas raízes no cinema? Partilhem a vossa opinião nos comentários! 🎥✨

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