Sharon Stone tem uma reputação controversa em Hollywood. Para uns, é uma atriz talentosa que lutou contra a desigualdade de género na indústria. Para outros, é uma diva difícil de lidar nos bastidores. No entanto, um facto inegável sobre a sua carreira é que, quando teve poder de decisão, usou-o para ajudar dois atores que viriam a tornar-se dos maiores nomes do cinema: Leonardo DiCaprio e Russell Crowe.

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🤠 “Rápida e Mortal”: O filme que mudou tudo

aqui :

Nos anos 90, Sharon Stone já era uma estrela consolidada, especialmente depois do sucesso de Instinto Fatal (1992). Mas foi com “Rápida e Mortal” (The Quick and the Dead, 1995) que assumiu um papel crucial nos bastidores, não apenas como protagonista, mas também como produtora.

O western, realizado por Sam Raimi, pode não ter sido um sucesso imediato, mas com o tempo tornou-se um filme de culto. Mais do que isso, foi um trampolim para dois jovens talentos que, sem a insistência de Stone, talvez tivessem demorado muito mais a conquistar Hollywood.

🎬 O dia em que Sharon Stone apostou em Leonardo DiCaprio

Na altura, Leonardo DiCaprio já tinha conquistado uma base de fãs graças à série Growing Pains e até tinha uma nomeação ao Óscar por Gilbert Grape (1993). Mas isso não significava que os estúdios o considerassem um nome seguro para grandes produções.

Durante os testes de elenco para Rápida e Mortal, Stone ficou impressionada com a audição de DiCaprio:

“Este miúdo chamado Leonardo DiCaprio foi o único que realmente brilhou na audição. Foi o único que conseguiu chorar e implorar ao pai para o amar enquanto morria na cena.”

Mas o estúdio não via com bons olhos a escolha de um “desconhecido”. O veredicto foi claro:

“Porquê um desconhecido, Sharon? Porque é que estás sempre a sabotar-te?”

A atriz não aceitou o “não” como resposta e, perante a recusa do estúdio em pagar pelo ator, pagou-lhe do seu próprio salário.

Pouco depois de Rápida e MortalDiCaprio foi escolhido para dois filmes que mudariam a sua carreira: Romeu + Julieta (1996) e Titanic (1997). O resto é história.

🌍 Russell Crowe: De Nova Zelândia para Hollywood, graças a Sharon Stone

Mas Stone não parou por aí. Também fez de tudo para garantir que o papel de um pistoleiro na trama fosse para um ator pouco conhecido do grande público americano: Russell Crowe.

O neozelandês já tinha trabalhado na Austrália e recebido elogios, mas ainda não tinha feito um único filme em Hollywood. Mais uma vez, o estúdio recusou a escolha de Stone. Mas a atriz bateu o pé e insistiu.

Crowe, mais tarde, reconheceu a importância desse momento:

“Ela estava em guerra com os produtores do filme e disse: ‘Vou contratar quem eu quero para este papel.’ Se não fosse pela sua determinação, não sei quanto tempo teria demorado até conseguir um filme nos EUA. Tenho muito a agradecer-lhe.”

Depois de Rápida e MortalRussell Crowe foi escolhido para L.A. Confidential (1997), o que abriu as portas para os seus papéis em The Insider (1999) e Gladiador (2000), que lhe valeu o Óscar de Melhor Ator.

📽️ Sam Raimi: Uma escolha arriscada, mas certeira

Além de lutar por DiCaprio e Crowe, Stone também fez questão de que Sam Raimi realizasse o filme. Na época, Raimi era mais conhecido pelos seus filmes de terror de baixo orçamento, como Evil Dead.

A atriz viu nele um talento promissor e convenceu os estúdios a contratá-lo. Foi um passo essencial para que, anos mais tarde, Raimi se tornasse o responsável pela trilogia original do Homem-Aranha, que redefiniu os filmes de super-heróis.

💡 Conclusão: Uma reputação difícil, mas uma atitude decisiva

É inegável que Sharon Stone tem uma reputação controversa. Foi vista por muitos como uma atriz difícil e exigente, mas a sua influência nos bastidores de Rápida e Mortal provou que também sabia usar o seu poder para abrir portas a outros talentos.

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Leonardo DiCaprio, Russell Crowe e Sam Raimi podem ter seguido caminhos brilhantes por mérito próprio, mas não há dúvida de que a aposta de Stone neles foi crucial para os seus sucessos.

No final, Hollywood é um jogo de oportunidades. E Stone garantiu que alguns dos maiores nomes da indústria tivessem as suas.

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