10 Autores que Detestaram as (Más) Adaptações dos Próprios Livros — e Disseram-No Sem Rodeios 🎬📚

Quando o cinema pega num livro… e o autor quer pedir o livro de volta

Transformar uma obra literária em filme é sempre um jogo de alto risco: simplificam-se personagens, perdem-se temas, ganha-se espetáculo — e, às vezes, perde-se a alma. Reunimos 10 casos memoráveis de escritores que ficaram de cabelos em pé ao ver o que Hollywood fez às suas histórias. E para não parecer lista copiada, baralhámos a ordem.

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1) Clive Cussler vs. Sahara (2005)

O criador de Dirk Pitt levou a guerra para os tribunais. Cussler sentiu-se enganado quanto ao controlo criativo e disse que o filme “arrancou o coração” do seu livro. Entre recursos e contra-recursos, recuperou milhões em custas — mas a reputação da adaptação ficou no deserto.

2) E. B. White vs. Charlotte’s Web (1973)

O clássico infantil virou musical animado… para horror do autor. White chamou-lhe “uma perversão” (palavras dele) e detestou as canções à Disney e o tom fofinho que, no seu entender, diluía a comoção brutal do livro.

3) Rick Riordan vs. Percy Jackson & the Olympians: The Lightning Thief (2010)

Se havia saga juvenil com tudo para resultar era Percy Jackson — mas, segundo o próprio Riordan, o argumento fraco e as mudanças gratuitas afastaram os fãs. O autor publicou e-mails antigos a alertar a produção… em vão.

4) Ursula K. Le Guin vs. Tales from Earthsea (2006)

Studio Ghibli, sim; mas Earthsea por Gorō Miyazaki não convenceu Le Guin. A autora criticou a existência de um vilão “confortável” e a ênfase na violência, o oposto da ética contemplativa e moralmente ambígua dos seus livros.

5) Alan Moore vs. The League of Extraordinary Gentlemen (2003)

Se há escritor que não suporta ver as suas BD adaptadas é Moore. Entre From HellWatchmen e esta League, a experiência foi amarga. O filme com Sean Connery ainda arrastou polémicas legais — e Moore reforçou a aversão a Tinseltown.

6) Stephen King vs. The Dark Tower (2017)

Condenada a nascer apressada: condensar um épico em 95 minutos e limá-lo a PG-13 tirou personalidade e ambição. King apontou precisamente esses dois pecados — e a torre cambaleou logo à estreia.

7) Susan Cooper vs. The Seeker: The Dark Is Rising (2007)

O livro era distintamente britânico; o filme quis ser primo de Harry Potter. Cooper chamou “eufemismo” dizer que não gostou: perdeu-se a identidade da obra e não ganhou fãs novos. Resultado: flop de bilheteira e literário.

8) Lois Duncan vs. I Know What You Did Last Summer (1997)

O romance de suspense psicológico virou slasher pós-Scream, focado em sustos e mortes criativas. Duncan ficou de coração partido: a atmosfera e o mistério deram lugar a um gancho sanguinolento… e a sua história ficou irreconhecível.

9) Hudson Talbott vs. We’re Back! A Dinosaur’s Story (1993)

Do livro ilustrado peculiar à animação “amigável para brinquedos”. Talbott contou que até Spielberg pedia à equipa para regressar às raízes — sem sucesso. O autor avisou amigos antes da sessão privada: “o filme não é meu”.

10) Stephen King (de novo) vs. Graveyard Shift (1990)

Para o escritor, um dos piores filmes baseados na sua obra: “exploração rápida” sem profundidade. A crítica não discordou (0% no Rotten Tomatoes). Onde os melhores King encontram subtexto, este ficou só com ratos e ruído.

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Moral da história?

Quando a adaptação respeita o espírito (não necessariamente a letra), pode nascer um grande filme. Quando tenta domesticar o que torna o livro único, nem todos os feitiços de Hollywood salvam o resultado — e os autores não engolem em seco.

Marty Supreme: Timothée Chalamet Brilha no Novo Filme de Josh Safdie — e as Primeiras Reações Já o Colocam no Pódio 🏓✨

A surpresa do Festival de Nova Iorque deixou o público em êxtase: o “pingue-pongue existencial” de Safdie é a nova obsessão da A24

Sem aviso prévio, o novo filme de Josh SafdieMarty Supreme, estreou esta segunda-feira no Festival de Cinema de Nova Iorque — e as redes sociais explodiram logo após a sessão surpresa. A produção, que chega oficialmente aos cinemas no dia 25 de Dezembro, é descrita como uma comédia dramática desportiva ambientada na Nova Iorque dos anos 50 e promete ser um dos títulos mais ousados da A24 até à data.

No papel principal, Timothée Chalamet interpreta Marty Mauser, um jogador de ténis de mesa desacreditado que tenta recuperar a dignidade e alcançar a grandeza num mundo que o trata como piada. A acompanhar o ator estão Gwyneth PaltrowOdessa A’zionKevin O’LearyTyler Okonma (também conhecido como Tyler, The Creator), Abel Ferrara e Fran Drescher — um elenco que, por si só, já levanta o nível de curiosidade.

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Uma aposta milionária e o regresso de Josh Safdie em carreira solo 🎥

Marty Supreme representa não apenas o primeiro projeto a solo de Josh Safdie desde The Pleasure of Being Robbed(2008), mas também a produção mais cara da história da A24, com um orçamento estimado em 70 milhões de dólares.

O realizador — que até então assinava os filmes em conjunto com o irmão Benny (Good TimeUncut Gems) — estreia-se aqui como autor isolado, embora o nome da família Safdie continue em alta: o seu irmão apresentou este ano The Smashing Machine, com Dwayne Johnson, no Festival de Veneza, onde arrecadou uma ovação de 15 minutos.

As primeiras reações: um triunfo emocional e estético 🎬

Ainda sem críticas oficiais, os primeiros comentários online descrevem Marty Supreme como uma mistura entre RockyUncut Gems e Punch-Drunk Love.

Alguns jornalistas presentes na exibição destacaram a intensidade da interpretação de Chalamet, o tom melancólico do argumento e a estética saturada que captura a Nova Iorque de meados do século XX “com o caos e a poesia habituais do cinema de Safdie”.

Outros elogiaram o equilíbrio improvável entre humor, desespero e transcendência, e apontaram o filme como “um estudo de personagem camuflado de comédia desportiva”, que prova que Safdie é tão bom sozinho como em dupla.

“É um pingue-pongue existencial”, escreveu um crítico norte-americano no X. “Safdie transforma uma partida de ténis de mesa num duelo de almas. Chalamet está em modo total Uncut Gems: frágil, desesperado e brilhante.”

Natal com sabor a A24 🎄

Com a estreia marcada para o Dia de NatalMarty Supreme chega como o trunfo de final de ano da A24, um estúdio que já fez da imprevisibilidade a sua marca registada.

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Se as primeiras reações servirem de barómetro, Josh Safdie acaba de provar que o seu talento sobrevive perfeitamente à separação criativa do irmão — e que Timothée Chalamet continua a ser o rosto mais magnético da nova geração de Hollywood.

Taylor Swift Fala do Noivado e Revela os Segredos de The Life of a Showgirl no Regresso ao Tonight Show 💍🎤

A cantora brilhou em prata, emocionou-se com Jimmy Fallon e esclareceu os rumores mais falados da semana

Taylor Swift voltou em grande estilo à televisão norte-americana, marcando presença no The Tonight Show Starring Jimmy Fallon para promover o seu novo álbum, The Life of a Showgirl — e, claro, falar um pouco sobre o seu noivado com Travis Kelce.

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Vestida com um deslumbrante vestido prateado de alças e decote profundo, a artista recebeu um abraço caloroso de Fallon antes de se sentar para uma conversa divertida e cheia de revelações. O apresentador abriu o programa ao som de “The Fate of Ophelia”, primeiro single do álbum, envergando um fato de espetáculo em homenagem à convidada da noite.


💍 “Sim, estou noiva — e quase não reparei na decoração do pedido!”

Entre risos e brilhos, Swift falou pela primeira vez sobre o pedido de casamento do jogador dos Kansas City Chiefs, confirmando que o momento foi uma autêntica surpresa:

“Fui ao podcast dele, o New Heights, e achei estranho o quintal estar a ser todo decorado… mas pensei que era só para o episódio!”

Fallon, sempre pronto para brincar, afirmou que estava “cego” com o anel de diamantes — ao que Swift respondeu mostrando-o às câmaras, com um sorriso cúmplice.

A cantora também aproveitou para desfazer alguns rumores: não, Selena Gomez não “bateu” Swift ao altar, e o motivo pelo qual recusou o Super Bowl Halftime Show de 2025 não teve nada a ver com disputas contratuais.

“Adoro o Jay-Z e a equipa dele”, explicou. “A verdade é que estou apaixonada por alguém que joga nesse campo. Estou demasiado focada na época dele para pensar nisso.”


📱 Entre Paul Thomas Anderson, Tate McRae e Ed Sheeran sem telemóvel

Num segmento de jogo, Swift respondeu a perguntas sobre os seus “últimos”:

  • Último filme que viu: One Battle After Another, de Paul Thomas Anderson, sobre o qual se mostrou entusiasmada:“Estamos com sorte por viver na mesma era que Paul Thomas Anderson.”
  • Última música que ouviu: “Tit for Tat”, de Tate McRae.
  • Última mensagem: obviamente, para Selena Gomez.

A cantora também revelou que o seu grande amigo Ed Sheeran só descobriu o noivado através da internet — não por desinteresse, mas porque “ele não tem telemóvel” e comunica de forma “muito criativa” por FaceTime.


🎶 “Showgirl” e uma Taylor mais livre do que nunca

Durante a conversa, Fallon passou trechos de três canções do novo álbum — “Opalite”, “Wood” e “The Fate of Ophelia” — e o público não resistiu a cantar junto. Entre risadas, Swift confessou que “Wood” começou por ser “uma canção inocente” e acabou por se tornar “a mais sensual” do disco.

“Sinto que este álbum é o mais bem alinhado com a minha vida no momento em que foi escrito. É o oposto de The Tortured Poets Department”, disse, referindo-se ao registo anterior.

Produzido em colaboração com Max Martin e ShellbackThe Life of a Showgirl mistura o pop sofisticado de 1989 com a melancolia poética de Evermore e Midnights.

O disco, lançado a 3 de Outubro, vendeu 2,7 milhões de cópias num só dia, tornando-se o maior lançamento da carreira de Swift. O projeto foi acompanhado de um filme-concerto cinematográfico, realizado pela própria cantora e filmado por Rodrigo Prieto, com coreografia de Mandy Moore (La La LandEras Tour). O evento rendeu 46 milhões de dólares em bilheteira global — mais um recorde para a estrela pop que parece não conhecer limites.


🌟 Uma era de brilho, confiança e amor

Ao despedir-se de Fallon, Taylor Swift deixou um elogio carinhoso ao apresentador:

“Todos adoram vir ao teu programa, Jimmy. És o melhor.”

Ele devolveu a gentileza, chamando-a “um fenómeno cultural e humano”.

E, à luz dos números, dos sorrisos e do novo anel, é difícil discordar.

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O Regresso de Ulisses: Ralph Fiennes e Juliette Binoche Reinventam o Mito num Épico de Dor e Redenção ⚔️🎬

A odisseia clássica ganha nova vida no filme de Uberto Pasolini, a não perder a 10 de outubro no TVCine Top

O mito regressa — mas desta vez, sem glória. Em O Regresso de Ulisses, o realizador Uberto Pasolini revisita a lenda homérica com uma abordagem profundamente humana e emocional. A epopeia deixa de ser um conto de heroísmo para se tornar uma meditação sobre o trauma, o tempo e a perda.

A estreia está marcada para sábado, 10 de outubro, às 21h30, em exclusivo no TVCine Top e no TVCine+.

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🏛️ Uma Ítaca devastada e um herói irreconhecível

Vinte anos depois da guerra, Ulisses (interpretado por Ralph Fiennes) regressa a uma Ítaca transformada. O lar que idealizara é agora um território de ruína moral e violência. Penélope (Juliette Binoche) vive prisioneira no seu próprio palácio, forçada a escolher um novo marido entre pretendentes sedentos de poder. E Telémaco, o filho que Ulisses nunca chegou a conhecer, corre perigo de vida.

Ferido, envelhecido e marcado pela culpa, o herói descobre que o maior combate já não é contra monstros ou deuses, mas contra a sombra de si próprio.

“Ulisses regressa não como um herói vitorioso, mas como um homem quebrado, dividido entre a memória do que foi e a vergonha do que deixou por fazer.”


🎭 Uma odisseia de emoções e feridas invisíveis

Com uma fotografia austera e realista, Pasolini transforma o poema épico num drama íntimo, explorando as feridas invisíveis da guerra e o peso da ausência. Fiennes oferece uma das interpretações mais intensas da carreira, alternando entre o orgulho ferido e a vulnerabilidade de quem já perdeu tudo. Binoche, por sua vez, encarna uma Penélope de força silenciosa — a verdadeira guardiã da memória e da dignidade.

O resultado é um filme de rara profundidade emocional, em que a tragédia clássica se mistura com a fragilidade moderna.


🎥 Um épico moderno sobre o poder do regresso

Com um tom entre o mito e o realismo brutal, O Regresso de Ulisses reinterpreta a história que deu origem à ideia de herói ocidental. Aqui, o regresso é menos uma vitória e mais um confronto com a própria humanidade.

📺 O Regresso de Ulisses

🗓️ Estreia: sábado, 10 de outubro, às 21h30

📍 Em exclusivo no TVCine Top e TVCine+

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Horizontes de Cabo Verde: Uma Dupla Sessão de Cinema que Celebra a Identidade e a Saudade 🌋🎬

O TVCine Edition dedica a noite de 10 de outubro ao novo cinema cabo-verdiano, com Hanami e Sodade

Na sexta-feira, 10 de outubro, o TVCine Edition abre as portas ao cinema de Cabo Verde com a sessão dupla Horizontes de Cabo Verde — uma noite inteiramente dedicada à celebração da identidade, da memória e da herança cultural do arquipélago. Dois filmes recentes, Hanami e Sodade, oferecem visões complementares sobre o que significa ser cabo-verdiano entre ilhas, continentes e gerações.

🌺 Hanami — A Cura no Coração do Vulcão

🗓️ 10 de outubro, às 20h20, no TVCine Edition e TVCine+

Filmado inteiramente na ilha do Fogo, Hanami é a primeira longa-metragem da realizadora luso-cabo-verdiana Denise Fernandes. A história acompanha Nana, uma menina que cresce entre o real e o fantástico, depois de a mãe — vítima de uma misteriosa doença — desaparecer pouco após o seu nascimento. Quando Nana começa também a adoecer, é levada até ao vulcão, onde descobre uma dimensão mítica entre o sonho e a cura.

Com Daílma Mendes e Sanaya Andrade a interpretarem Nana em diferentes fases da vida, Hanami combina realismo poético e espiritualidade africana. O filme conquistou os prémios de Melhor Realizadora Emergente e Melhor Primeira Obra no Festival de Locarno 2024, além do Prémio Roger Ebert no Festival de Chicago e o título de Melhor Longa-Metragem Nacional no IndieLisboa 2025.

💔 Sodade — O Amor e as Raízes que Não se Esquecem

🗓️ 10 de outubro, às 22h00, no TVCine Edition e TVCine+

Logo após Hanami, o canal apresenta Sodade, um drama intimista realizado por Sarah Grace, cineasta cabo-verdiana radicada nos Estados Unidos. A narrativa segue Kevin e Linda, dois jovens apaixonados cuja relação é ameaçada por segredos familiares que atravessam gerações. Entre o amor, a traição e o perdão, a dupla enfrenta os dilemas da migração, da identidade e da lealdade familiar.

Produzido pela TVA – Televisão África, o filme combina talento local e internacional e foi nomeado para Melhor Filme Experimental e Melhor Banda Sonora no Abuja International Film Festival, além de Melhor Longa-Metragem Internacional no Ekurhuleni International Film Festival.

🌍 Uma noite para celebrar a alma cabo-verdiana

Entre o documentário e a ficção, entre a ilha e o mundo, Hanami e Sodade formam um retrato duplo da experiência cabo-verdiana contemporânea — feita de resistência, amor e saudade. Uma sessão imperdível para quem procura histórias de identidade contadas com poesia e emoção.

📺 Horizontes de Cabo Verde

🗓️ Sexta-feira, 10 de outubro, a partir das 20h20

📍 TVCine Edition e TVCine+

Marbella: Sol, Luxo e Corrupção no Novo Thriller Criminal do TVCine ☀️💰🔫

A série que expõe o lado mais sombrio da Costa del Sol estreia a 9 de outubro no TVCine Emotion

Há lugares onde o brilho do luxo serve apenas para esconder as sombras do crime. Marbella, a nova série espanhola que chega em exclusivo ao TVCine Emotion no dia 9 de outubro, às 22h10, mergulha precisamente nesse contraste — o paraíso ensolarado da Costa del Sol onde o poder, o dinheiro e a corrupção se cruzam numa teia tão sedutora quanto mortal.

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O advogado que foi longe demais ⚖️

No centro da história está César, interpretado por Hugo Silva, um advogado de sucesso habituado a lidar com clientes poderosos e negócios de moral duvidosa. Mas quando começa a ser perseguido e ameaçado, percebe que ultrapassou uma fronteira invisível. Agora, quem precisa de proteção é ele.

Num mundo onde ninguém é o que parece, César terá de descobrir quem o quer destruir e porquê — enquanto tenta escapar à polícia, à máfia e até aos seus próprios aliados. O resultado é um thriller eletrizante, cheio de reviravoltas e com um ritmo que não dá tempo para respirar.

Inspirada em factos reais 📖

Criada por Dani de la Torre e Alberto MariniMarbella baseia-se numa investigação jornalística publicada em 2021 no El País, da autoria de Arturo Lezcano e Nacho Carretero. A reportagem expunha a cidade como um dos centros mundiais do crime organizado, onde o tráfico, a corrupção e o luxo convivem lado a lado sob o sol da Andaluzia.

Um elenco de luxo 🌴

Além de Hugo Silva, a série conta com Álvaro RicoIván MarcosLaura Gómez-Lacueva e Miquel Insua. Todos habitam um universo visualmente deslumbrante — mas moralmente em ruínas — que mostra que em Marbella, sobreviver é a única forma de vencer.

Onde ver

📺 Marbella – Temporada 1

🗓️ Estreia: 9 de outubro, às 22h10

📍 Em exclusivo no TVCine Emotion e TVCine+

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Prepare-se para entrar num paraíso que, por detrás das fachadas reluzentes e dos iates milionários, esconde o verdadeiro inferno do crime organizado.

Monster: The Ed Gein Story — Como a Netflix Transformou o Horror em Espetáculo e Voltou a Assustar Hollywood 🔪🎭

Da recriação sangrenta da cena do chuveiro de Psycho ao número musical inspirado em All That Jazz: os bastidores da série mais perturbante do ano

Depois de explorar as histórias de Jeffrey Dahmer e dos irmãos Menendez, a antologia Monster, criada por Ryan Murphy e Ian Brennan, mergulha agora na mente distorcida de Ed Gein, o assassino que inspirou clássicos como Psycho e The Texas Chain Saw Massacre. Na terceira temporada, lançada pela Netflix, Charlie Hunnam assume o papel de Gein, acompanhado por Laurie MetcalfSuzanna SonLesley Manville e Addison Rae, num retrato que mistura crime, trauma, fantasia e cultura pop — tudo sob a lente do novo realizador da temporada, Max Winkler.

“Desde o início, Ryan perguntava: ‘Quem é o verdadeiro monstro?’ É Ed Gein? A mãe dele? O sistema de saúde americano? Ou somos nós, que transformamos estas histórias em entretenimento?”, revelou Winkler ao Variety.

A violência de Psycho — agora sem filtros

Um dos momentos mais comentados da série é a recriação da icónica cena do chuveiro de Psycho, de Alfred Hitchcock — desta vez, com mais brutalidade e realismo.

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“Queríamos mostrar o que aquilo realmente significava. Hitchcock trouxe algo de profundamente perturbador para o cinema, e quisemos mostrar o impacto dessa violência, tanto para quem a viveu como para quem a assistiu”, explica o realizador.

O ator Joey Pollari interpreta Anthony Perkins, o Norman Bates original, e Winkler diz que até ele se sentiu “como um monstro” durante as filmagens: “O personagem era um homem reprimido, toldado por culpa e solidão. Essa dor está toda ali.”

A fronteira entre realidade e loucura

Visualmente, Monster: The Ed Gein Story combina várias linguagens cinematográficas — desde o 16mm granulado dos segmentos inspirados em Texas Chain Saw Massacre até à fotografia fria e isolada dos momentos em que Gein se confronta com a própria mente. Winkler cita filmes como Days of Heaven e Capote como influências.

“Queríamos mostrar o quão pequeno ele era diante do mundo, mas quão barulhenta era a cabeça dele.”

Nas cenas finais, Charlie Hunnam entrega uma performance devastadora — filmada num único plano fechado. “Ele perdeu cerca de 18 quilos, estava exausto e completamente dentro do personagem. Fizemos uma única tomada e sabíamos que tínhamos conseguido”, contou o realizador.

O momento musical mais inesperado da série

Num toque surpreendente, o episódio final inclui um número musical inspirado em All That Jazz, onde Gein é confrontado com os seus crimes e fantasmas.

“Foi um dos dias mais longos e intensos de filmagem da minha vida. Era o aniversário do Charlie, todos estavam exaustos, mas sabíamos que tínhamos de acertar o tom. Era um inferno filmar, mas também catártico.”

Winkler descreve a sequência como uma “celebração perversa da insanidade”, em que o assassino se vê rodeado por outros monstros da cultura americana — incluindo Charles Manson e Ted Bundy.

“Queríamos mostrar o que é o mal puro, sem música nem glamour. Bundy representa isso.”

O olhar do monstro — ou o nosso? 👁️

Um dos momentos mais debatidos acontece quando Ed Gein quebra a quarta parede e olha diretamente para a câmara:

“Ele diz: ‘Tu é que não consegues desviar o olhar.’ É o ponto de viragem — ele transforma o espectador em cúmplice. É o nosso espelho. Somos nós os monstros por continuarmos a assistir.”

Entre o horror e a empatia

Apesar da violência extrema, a série também tenta compreender a génese do mal. Winkler admite ter desenvolvido empatia por Gein durante a investigação:

“Foi uma vítima de abuso, isolamento e doença mental. Mas isso não o redime — apenas explica o contexto. O verdadeiro horror é quando deixamos de ver as pessoas como pessoas.”

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Com esta nova temporada, Monster consolida-se como um dos projetos mais ousados e provocadores de Ryan Murphy — uma reflexão sobre a obsessão americana pela violência e pelo espetáculo.

“É um espelho desconfortável”, diz Winkler. “E, no fim, talvez o monstro sejamos nós.”

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A atriz australiana surgiu deslumbrante num evento de solidariedade em Dallas, a sua primeira aparição desde a separação de Keith Urban

Nicole Kidman voltou a fazer uma aparição pública — e fê-lo em grande estilo. A atriz, de 57 anos, marcou presença no amFAR Dallas Auction, um evento beneficente de elite realizado na casa do CEO da United Airlines, Scott Kirby, e roubou as atenções com um visual de pura elegância e confiança renovada.

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Foi a primeira aparição pública da estrela desde que apresentou oficialmente o pedido de divórcio de Keith Urban, com quem esteve casada durante 19 anos. E se havia dúvidas sobre o seu estado de espírito, o look escolhido dissipou-as por completo: Nicole apareceu num vestido preto de decote profundo e ombros descobertos, uma peça sofisticada e sensual que destacou a sua figura esguia e a postura impecável.

Glamour com assinatura

O vestido, de corte justo e cauda até ao chão, apresentava um decote em coração e alças descidas, evocando o glamour das grandes divas de Hollywood. Kidman completou o visual com um colar duplo tipo choker e o cabelo loiro, liso e solto, com risca ao meio — uma escolha minimalista que deixava o foco totalmente no vestido.

Durante o evento, Nicole subiu ao palco para entregar um prémio ao argumentista e produtor Taylor Sheridan, com quem trabalhou recentemente na série Lioness. Entre os presentes estavam também Teri Hatcher e Diana Ross, numa noite marcada pela elegância e pelo espírito de solidariedade.

Um novo capítulo

A presença de Kidman no evento surge apenas dias após a confirmação do divórcio. A atriz deu entrada no pedido a 29 de Setembro, alegando “diferenças irreconciliáveis”. Um dia antes, já tinham surgido notícias da separação do casal, que tem duas filhas, Sunday Rose e Faith Margaret.

O ex-casal foi visto junto pela última vez em Junho, durante um jogo da FIFA Club World Cup, onde Nicole comemorava o seu 58.º aniversário. Na altura, usava um delicado vestido branco com padrão floral — um contraste total com o look poderoso e escuro que agora simboliza a sua nova fase.

Reinvenção e elegância — à maneira de Nicole

Mesmo em momentos de transição pessoal, Nicole Kidman mostra que continua a ser uma referência de estilo, classe e resiliência. A atriz de The Perfect Couple e Practical Magic sabe transformar cada aparição num gesto de força e elegância — e o seu regresso ao centro das atenções não foi exceção.

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Se este evento marca o início de um novo capítulo, então é seguro dizer: Nicole Kidman está pronta para reescrever a própria história — com o mesmo brilho de sempre.

Alejandro G. Iñárritu Celebra os 25 Anos de Amores Perros e Promete Que o Novo Filme com Tom Cruise Vai “Surpreender o Mundo” 🎬🔥

O realizador mexicano fala sobre a restauração do seu clássico e revela detalhes da sua próxima comédia protagonizada por Tom Cruise

Vinte e cinco anos depois de Amores Perros ter abalado o cinema latino-americano, Alejandro González Iñárritucontinua a ser um dos nomes mais ousados e imprevisíveis de Hollywood. O realizador mexicano conversou com o IndieWire sobre o regresso do seu primeiro grande filme — agora restaurado em 4K e pronto para regressar aos cinemas pela plataforma Mubi — e deixou escapar detalhes do seu novo e misterioso projeto com Tom Cruise.

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“As pessoas vão ver algo completamente novo. O Tom vai surpreender o mundo”, garantiu Iñárritu.

Um regresso à língua inglesa… e ao humor

O filme, ainda sem título oficial, marca o regresso de Iñárritu ao cinema em inglês desde The Revenant (2015), que lhe valeu dois Óscares, incluindo o de Melhor Realização. A produção, liderada pela Legendary e pela Warner Bros., foi filmada em 35mm VistaVision, com direção de fotografia de ninguém menos que Emmanuel “Chivo” Lubezki, seu colaborador habitual.

O elenco é de luxo: além de Cruise, participam Riz AhmedSandra HüllerJohn Goodman e Jesse Plemons. O realizador descreve a experiência como “inesperadamente doce e divertida”:

“Foi a relação mais gentil e colaborativa que já tive num set. Ele é incrivelmente dedicado, vive o cinema há 40 anos. Rimo-nos muito — foi uma comédia selvagem.”

O filme está atualmente em pós-produção e deve chegar aos cinemas no outono de 2026.

“Amores Perros”: a obra que mudou tudo

Mas o motivo principal da conversa foi a celebração de um marco: os 25 anos de Amores Perros. O filme, lançado em 2000 e protagonizado por Gael García Bernal, é hoje reconhecido como o ponto de viragem do cinema mexicano contemporâneo.

Iñárritu contou que só reviu a obra completa este ano, durante a projeção no Festival de Cannes, e ficou surpreendido com a força que ainda tem:

“Fiquei impressionado com o músculo do filme. Não se tornou flácido. É intenso, visceral, ainda pulsa.”

O realizador supervisionou uma restauração minuciosa, que recuperou o negativo original filmado com o exigente processo bleach-bypass — uma técnica que preserva a prata no filme, criando contrastes mais duros e uma textura quase táctil. O resultado é uma versão remasterizada em 4K com som 5.1, pronta para regressar aos cinemas de toda a América Latina este mês e ao streaming da Mubi a 24 de Outubro.

“O filme que o México precisava naquele momento” 🇲🇽

Iñárritu recordou ainda o contexto de produção do seu filme de estreia, rodado numa altura em que o cinema mexicano praticamente não existia fora do circuito governamental.

“Na altura faziam-se cinco, seis filmes por ano, sempre com o mesmo tom nacionalista. Nós queríamos sacudir tudo. Mostrar o México real — o som, o cheiro, o caos.”

Amores Perros acabou por ser selecionado para a Semana da Crítica em Cannes, onde venceu o Grande Prémio e mudou a trajetória de todos os envolvidos. “É uma obra que nos transformou a todos”, diria Gael García Bernal após a exibição do 25.º aniversário.

A nova vida de um clássico

A Mubi adquiriu os direitos globais do filme para os próximos dez anos e acompanha a reedição de um livro — Amores Perros, editado pela Mack Books — com textos inéditos, fotografias de bastidores e um ensaio do próprio Iñárritu. Paralelamente, o realizador apresenta uma instalação artística intitulada “Sueño Perro”, atualmente em exibição na Fondazione Prada, em Milão, que será exibida também no LACMA, em Los Angeles, em 2026.

“Não é uma homenagem, é uma ressurreição”, explica o cineasta. “É ver o filme com outros olhos — libertar as imagens da tirania da narrativa.”

Um realizador entre dois mundos

Dividido entre Los Angeles e a Cidade do México, Iñárritu admite viver “como um cigano”, mas mantém a mesma paixão pelo cinema de sempre. Entre um passado revolucionário e um futuro imprevisível, o seu nome continua sinónimo de risco, rigor e emoção.

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E se Amores Perros foi o filme que revelou o homem, o novo projeto com Tom Cruise promete revelar, finalmente, o seu lado mais leve — e, quem sabe, ainda mais surpreendente.

Paul Bettany Confessa Que Nunca Mais Viu A Knight’s Tale: “Tenho Muitas Razões, Mas a Principal É Que Sinto Demasiadas Saudades do Heath” 💔🎬

O ator de WandaVision emocionou o público ao recordar o amigo e colega Heath Ledger, falecido em 2008

Durante uma conversa com fãs na L.A. Comic Con, Paul Bettany revelou um detalhe profundamente comovente sobre a sua carreira: nunca mais reviu A Knight’s Tale (Destino de Cavaleiro, 2001) desde a estreia. O motivo? As saudades do seu colega e amigo Heath Ledger.

“Vi o filme quando saiu. Nunca mais o revi. Há muitas razões para isso… e uma delas é que sinto demasiadas saudades do Heath”, confessou Bettany, visivelmente emocionado.

O ator, hoje conhecido por dar vida a Vision no universo Marvel, partilhou o momento ao lado da sua colega de WandaVisionElizabeth Olsen, durante um painel que misturou humor, nostalgia e, por momentos, uma sincera melancolia.

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Uma amizade que nasceu nas filmagens

Em A Knight’s Tale, realizado por Brian Helgeland, Bettany interpretou o poeta Geoffrey Chaucer, enquanto Ledger deu vida a William Thatcher — o jovem escudeiro que desafia o destino e se faz passar por cavaleiro em torneios medievais. O elenco incluía ainda Rufus SewellAlan Tudyk e Shannyn Sossamon.

O filme, uma mistura improvável de aventura medieval e espírito rock’n’roll, marcou o início da ascensão de Ledger em Hollywood — e também a de Bettany, que se tornaria um rosto recorrente no cinema americano.

Em 2021, o ator já havia falado sobre o colega, descrevendo-o como alguém absolutamente luminoso:

“Ele tinha uma luz que irradiava. Era um verdadeiro astro. Bastava conhecê-lo e era impossível não se apaixonar por aquela energia. Era brincalhão, cheio de alegria, um espírito livre.”

Um início humilde e uma memória eterna

Bettany contou ainda que aceitou o papel em A Knight’s Tale simplesmente porque precisava de trabalho:

“Na altura, só queria pagar a renda e aprender. Tinha uma fome enorme de perceber como tudo funcionava num set.”

Mas o que começou como uma oportunidade profissional acabou por se tornar numa das experiências mais marcantes da sua vida. E é precisamente por isso que o ator evita voltar a ver o filme — porque cada cena lhe lembra a amizade com Heath Ledger, falecido tragicamente em 2008, aos 28 anos.

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Entre o luto e o legado

Ledger, que viria a ganhar o Óscar póstumo por The Dark Knight, continua a ser lembrado com carinho por colegas e fãs em todo o mundo. Para Bettany, a melhor forma de homenagear o amigo é manter viva a lembrança do tempo que partilharam — mesmo que isso signifique nunca mais ver o filme que os juntou.

“Foi como outra vida”, disse. “Mas ele continua comigo, de alguma forma.”

“Harry Potter”: Primeiras Imagens do Novo Expresso de Hogwarts da Série da HBO Já Causam Polémica 🚂✨

O icónico comboio foi avistado em filmagens — e os fãs dizem que é… exactamente o mesmo dos filmes

O Expresso de Hogwarts está de volta — ou melhor, nunca chegou realmente a partir. As primeiras imagens do famoso comboio que leva os jovens feiticeiros à escola de magia mais célebre do mundo surgiram online, vindas diretamente do set da nova série da HBO baseada em Harry Potter.

Mas em vez de entusiasmo, o que se espalhou pelas redes foi um déjà vu coletivo: o novo comboio é virtualmente idêntico ao dos filmes originais. Mesmo formato, mesma cor, mesmo ar nostálgico dos anos 2000.

“Podiam ter acrescentado pelo menos uma pitada de feitiço novo…”, comentou um fã no X (antigo Twitter).

Um reboot que parece demasiado familiar

Desde que a HBO anunciou o reboot televisivo, uma das principais preocupações dos fãs era precisamente esta: a série parecer-se demasiado com as adaptações de cinema da Warner Bros., lançadas entre 2001 e 2011.

Embora o novo formato — com cada temporada dedicada a um livro — permita aprofundar personagens e subtramas que ficaram de fora das longas-metragens, as primeiras imagens sugerem que o visual poderá seguir demasiado de perto a estética dos filmes originais.

Ainda assim, a HBO e a Warner Bros. Discovery acreditam que a série trará nova vida à saga, ao apresentar Harry, Hermione e Ron a uma nova geração de fãs.

Um elenco totalmente novo e um Dumbledore de peso

O elenco já está confirmado e mistura juventude com experiência. O novo trio mágico será formado por Dominic McLaughlin (Harry Potter), Arabella Stanton (Hermione Granger) e Alastair Stout (Ron Weasley).

Entre os adultos, o destaque vai para John Lithgow no papel de Albus Dumbledore — uma escolha que surpreendeu muitos fãs, mas que o ator encara com entusiasmo e humor:

“Vai definir o último capítulo da minha vida”, brincou. “Terei uns 87 anos quando chegarmos à festa de encerramento, mas disse sim com gosto.”

Outros nomes confirmados incluem Paapa Essiedu como Severus Snape, Nick Frost como Hagrid e Janet McTeercomo Minerva McGonagall.

A equipa criativa e o regresso de J.K. Rowling

A série está a ser escrita e produzida por Francesca Gardiner (SuccessionHis Dark Materials), com Mark Mylod na realização de vários episódios — ambos nomes de peso no catálogo da HBO.

E sim, J.K. Rowling regressa como produtora executiva, ao lado de David Heyman, o histórico produtor da saga cinematográfica, garantindo que o espírito original do Mundo Mágico se mantenha intacto.

Estreia em 2027 — e um Expresso sem grandes surpresas

Com estreia marcada para 2027, a série de Harry Potter promete uma abordagem mais fiel aos livros, mas as primeiras imagens do Expresso de Hogwarts sugerem que nem tudo mudou nesta nova viagem a Hogsmeade.

Talvez o verdadeiro desafio do reboot seja este: como reinventar a magia sem a repetir?

“Clayface” Vai Levar o Terror Corporal ao Limite — e um dos Protagonistas Garante: “Não Vamos Poupar Ninguém”

O novo filme da DC, escrito por Mike Flanagan, promete ser uma das experiências mais intensas do universo de James Gunn

O universo cinematográfico da DC prepara-se para entrar em território verdadeiramente grotesco com Clayface, o aguardado filme centrado numa das figuras mais trágicas e inquietantes dos quadrinhos da editora. Segundo o ator Max Minghella, o terror corporal — ou body horror — vai ser levado até às últimas consequências.

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Em entrevista exclusiva ao Collider, Minghella confirmou que as filmagens decorrem neste momento em Londres e que o projeto não vai “jogar pelo seguro”:

“Acho que posso dizer com segurança que o filme vai por aí. É mesmo um filme a sério, com um argumento fantástico.”

Um elenco de luxo e uma equipa de terror de primeira linha

Minghella, nomeado aos Emmy e conhecido por Babylon e A Rede Social, divide o protagonismo com Tom Rhys Harries e Naomi Ackie. O argumento ficou a cargo de Mike Flanagan (The Haunting of Hill HouseDoctor Sleep) e Hossein Amini (Drive), e a realização é de James Watkins, o cineasta britânico por trás do perturbante Eden Lake(2008).

Para Minghella, Watkins é simplesmente a escolha perfeita:

“Sou fã absoluto de Eden Lake. Vi o filme quando saiu e fiquei profundamente marcado. Ele tem um olhar incrível para o desconforto humano, e é isso que Clayface precisa. Não consigo imaginar mais ninguém a dirigir este projeto.”

A atenção ao detalhe e a lição de um mestre

O ator, que também é realizador (Teen Spirit, 2018), elogiou o método de Watkins, descrevendo-o como um diretor de atenção quase obsessiva ao pormenor:

“Ele fala connosco depois de cada take. Mesmo que eu esteja apenas a teclar num computador, ele vem conversar sobre isso. Vê tudo o que fazemos. É inspirador.”

Minghella confessou ainda que pretende levar essa mesma sensibilidade para o seu próximo projeto como realizador, o filme Shell, que estreia já esta semana.

O que esperar da história

Os detalhes do enredo de Clayface continuam a ser mantidos em segredo, mas sabe-se que o personagem — um ator que, após um acidente químico, se transforma num monstro de argila capaz de mudar de forma — terá aqui uma abordagem mais sombria e introspectiva.

A personagem já havia surgido brevemente em Creature Commandos, onde protagonizou uma cena memorável ao partir a coluna de Rick Flag Sr. (interpretado por Frank Grillo). Apesar de Clayface se desenrolar de forma relativamente independente, é esperado que existam ligações subtis ao novo DCU de James Gunn, e talvez até uma aparição especial de Rick Flag Sr.

Terror com alma (e muita plasticidade)

Com a estreia marcada para 11 de Setembro de 2026Clayface promete misturar horror corporal, tragédia psicológica e o tipo de tensão física que tornou o nome de Flanagan sinónimo de terror de autor.

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Se há algo que os fãs podem esperar, é que este não será mais um filme de super-heróis — mas sim uma descida às profundezas do corpo e da mente humana.

Cillian Murphy Rouba a Cena no Graham Norton Show… Sem Dizer uma Palavra 😐🎤

O “rosto entediado” do ator durante a conversa de Taylor Swift tornou-se o novo meme da internet

Cillian Murphy pode ter conquistado o Óscar com a intensidade silenciosa de Oppenheimer, mas parece que o seu maior talento fora do ecrã é… o de parecer profundamente aborrecido. O ator irlandês foi novamente apanhado em “modo estátua” durante o Graham Norton Show, enquanto Taylor Swift falava entusiasticamente sobre o seu noivado com o jogador da NFL Travis Kelce — e a internet não perdoou.

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Enquanto a cantora mostrava o seu impressionante anel de diamantes (avaliado entre 700 mil e 1 milhão de dólares) e falava dos planos para o casamento — “quero lançar o álbum primeiro, o resto vem depois”, disse —, Murphy parecia estar em plena maratona de “ginástica mental”. O olhar fixo, ligeiramente distante, e a expressão neutra fizeram as delícias dos espectadores, que inundaram as redes sociais com comentários.

“Cillian é um de nós.”

“Resting bored face lendário.”

“O homem parece estar a tentar fugir mentalmente da conversa.”

“Cillian Murphy: vencedor da guerra do ‘não quero saber’.”

Um clássico de Cillian

Não é a primeira vez que o ator de 47 anos exibe esta calma glacial em eventos públicos. Nos Globos de Ouro de 2024, onde venceu o prémio de Melhor Ator em Filme Dramático por Oppenheimer, a sua expressão impassível tornou-se viral. Mesmo com o troféu na mão e Robert Downey Jr. a sorrir ao seu lado, Murphy parecia mais pronto para ir dormir do que celebrar.

Os fãs adoram-no precisamente por isso — pela autenticidade, pela ausência total de pretensão e por aquele ar de quem foi arrastado para a festa contra vontade. “Cillian Murphy é o verdadeiro vencedor da guerra do ‘idgaf’”, escreveu um utilizador. Outro resumiu: “O compromisso dele em parecer desconfortável em todas as situações sociais é inspirador.”

Taylor Swift e o lado simpático da história

Apesar da viralidade do momento, tudo indica que entre Cillian e Taylor não há qualquer mal-estar. A cantora recordou no programa que já tinha conhecido o ator e a sua família numa festa dos Óscares. Chegou até a elogiar o filho de Murphy, Aran, de 17 anos, presente na plateia:

“Os teus filhos são o futuro do nosso mundo — tão curiosos, tão interessantes.”

Murphy, visivelmente surpreendido, acabou por rir-se e confirmar que um dos filhos estava mesmo no público. O apresentador Graham Norton não resistiu a brincar:

“Oh meu Deus, é mesmo o mini Cillian! Se isto fosse um concurso, todos tínhamos acabado de ganhar um prémio.” 😂

O charme do anti-carismático

Talvez o verdadeiro segredo do magnetismo de Cillian Murphy seja precisamente esse: não tentar agradar. Num mundo de sorrisos ensaiados e autopromoção constante, o ator de Peaky Blinders continua fiel ao seu estilo — introspectivo, contido e genuinamente alheio ao espetáculo.

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E, ironicamente, é essa falta de entusiasmo que o torna irresistível. Afinal, ninguém faz “cara de tédio” com tanto carisma.

Christoph Waltz: O Ator Que Disse “Não” a Tarantino (E Ainda Assim Levou o Óscar 🎬)

O ator austríaco que transformou a relutância em arte

Christoph Waltz é uma dessas raras presenças que elevam qualquer filme em que entra. Seja como vilão calculista ou herói relutante, o ator austríaco domina a arte de transformar o diálogo mais simples num momento de puro magnetismo. E, curiosamente, foi precisamente a sua relutância em aceitar papéis que o levou a alguns dos maiores triunfos da carreira.

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Em entrevista, Waltz resumiu de forma deliciosa a sua visão sobre o sistema de Hollywood:

“Na Europa, dizem: ‘Eles só querem espremer-te como um limão.’ Pois claro! Mas, se eu tiver o sumo, porque não?” 🍋

É esta mistura de ironia e lucidez que o distingue. Waltz sabe exactamente o que pode dar — e não tenta ser mais do que isso. Como o próprio explica, “sei o que posso contribuir. E é uma unidade muito específica, muito limitada”.

O “não” que quase impediu Django Libertado

A relação entre Waltz e Quentin Tarantino é hoje lendária, mas começou de forma inesperada. Quando recebeu o argumento de Django Libertado (2012), o ator recusou o papel de Dr. King Schultz. Achava-o demasiado “feito à sua medida” e não queria cair na repetição após o sucesso de Sacanas sem Lei.

Tarantino, porém, não aceitou a recusa. Enviou-lhe uma carta escrita à mão com uma simples frase:

“Of course, Mein Herr! – Q.”

Waltz respondeu com o mesmo humor e formalidade germânica:

“Mein Herr, of course! – CW.”

Mas impôs uma condição: o personagem teria de ser moralmente puro — nunca cruel, nunca violento por prazer. Tarantino aceitou, e dessa exigência nasceu um dos personagens mais cativantes do cinema moderno.

Uma queda, uma carroça e uma sela com cinto de segurança

Durante os treinos para o papel, Waltz caiu do cavalo e deslocou a bacia. Mais tarde, brincou com o incidente no discurso dos Globos de Ouro:

“Andar a cavalo não foi o problema. Cair é que foi.” 😂

A lesão obrigou o realizador a adaptar as filmagens: Schultz passou a deslocar-se de carroça nas primeiras cenas. Para animar o colega, Jamie Foxx ofereceu-lhe um presente insólito — uma sela com cinto de segurança.

Um recorde digno de Hollywood

A sua performance em Django Libertado dura 1 hora, 6 minutos e 17 segundos — a mais longa de sempre a vencer o Óscar de Melhor Ator Secundário. O recorde só seria superado anos depois por Mahershala Ali em Green Book (2018), com mais 21 segundos de ecrã.

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De Sacanas sem Lei a Django Libertado, Christoph Waltz consolidou-se como um dos intérpretes mais elegantes, precisos e irresistivelmente perigosos de Hollywood — um ator que sabe que não precisa de gritar para dominar o ecrã.

Keanu Reeves e o Cão Que Lhe Lembrou o Significado da Lealdade 🐾

A história real por detrás do homem que perdeu um cão… e ganhou outro

Keanu Reeves pode ter encarnado assassinos implacáveis, guerreiros digitais e salvadores da humanidade — mas talvez o papel mais tocante da sua vida não tenha sido escrito por nenhum argumentista. Entre explosões e coreografias de luta, nasceu uma ligação silenciosa e comovente: a de um homem e o seu cão.

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Durante as filmagens de John Wick (2014), um filme construído sobre a dor e a vingança que nascem da perda de um animal de estimação, Keanu viveu algo mais profundo do que simples ficção. Nos intervalos das cenas, o ator sentava-se com a pequena cadela beagle que interpretava Daisy — a razão de toda a jornada emocional do protagonista. Fazia-lhe festas nas orelhas e murmurava:

“Tu és o coração desta história, sabias?” ❤️

Segundo membros da equipa, a cadelinha seguia-o para todo o lado, abanando a cauda com a confiança de quem se sentia em casa.

Da ficção à vida real

Quando as filmagens terminaram, Keanu não conseguiu desligar-se desse laço. Mais tarde, durante John Wick 2, acabou por adotar um dos pit bulls usados na rodagem. Não foi um gesto mediático, nem uma jogada de imagem. Foi apenas — e exatamente — aquilo que sempre foi: um ato de bondade.

“Os cães dão-nos honestidade”, disse ele numa entrevista. “Um cão não quer saber quem tu és. Quer apenas saber se és bom para ele.”

Palavras simples, mas que dizem tudo sobre o homem que há muito se tornou o símbolo da humildade em Hollywood.

O lado mais humano de um ícone

Em Los Angeles, há quem o veja à noite, a passear o seu cão pelas ruas vazias — sem segurança, sem câmaras, sem fãs. Apenas ele, o animal e o silêncio. Keanu não precisa de plateia: vive como representa — com autenticidade.

Quando um jornalista lhe perguntou porque gostava tanto de cães, o ator sorriu, com aquele ar calmo e quase tímido que todos reconhecem, e respondeu:

“Porque me lembram o que significa a verdadeira lealdade.” 🐶

Talvez esteja aí o segredo. As almas mais gentis acabam sempre por se encontrar — mesmo que uma delas ande de quatro patas.

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“Wallace & Gromit: A Case at the Museum” — Nick Park regressa às origens com uma exposição de outro mundo 🧀🎞️

O criador das figuras de plasticina mais amadas do cinema regressa a casa para reabrir o museu que inspirou a sua imaginação

Trinta e cinco anos depois de um homem de camisola e chinelos e do seu cão silencioso, mas de sobrancelhas eloquentes, conquistarem o mundo, Nick Park regressa ao ponto de partida. O realizador britânico, natural de Preston, voltou à sua terra natal para reabrir o histórico Harris Museum — o mesmo museu onde, em criança, passava horas a sonhar com animações em plasticina e mundos de fantasia.

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Agora, aquele mesmo espaço que um dia o inspirou acolhe a nova exposição “Wallace & Gromit: A Case at the Museum”, uma homenagem à criatividade, à nostalgia e ao humor tipicamente britânico que fizeram destas personagens um fenómeno global.

Do banco da biblioteca ao Óscar

Antes de ser o génio por detrás de The Wrong Trousers (que lhe valeu o Óscar de Melhor Curta-Metragem de Animação em 1993), Nick Park era um miúdo tímido, apaixonado por desenhos e fascinado por livros sobre cinema. “Costumava passar o dia aqui, a olhar para os artefactos e as pinturas”, recorda. “Não havia internet, por isso vinha à biblioteca à procura de tudo o que encontrasse sobre animação.”

Essa curiosidade e dedicação artesanal moldaram o estilo que o tornaria inconfundível: o stop motion meticuloso, os cenários minuciosamente construídos e as histórias com alma, humor e chá quente. ☕

A sala de estar que nasceu da casa da avó

A exposição recria, em tamanho real, a icónica sala de estar de Wallace e Gromit — papel de parede com flores, candeeiro de pé e uma poltrona tão familiar que parece saída do ecrã. Nick Park, sentado na cadeira, brincou: “Sinto-me feito de plasticina. É como se tivesse entrado no meu próprio filme.”

A inspiração veio de casa. “A sala da avó era um lar acolhedor dos anos 60, e foi daí que veio tudo — o candeeiro, o relógio, até a torradeira”, contou o realizador. É essa dimensão pessoal, entre o quotidiano e o fantástico, que torna as suas criações universais.

Entre a nostalgia e o futuro da animação

Apesar de ter vencido múltiplos Óscares e feito história no cinema, Nick Park continua fiel à essência artesanal que o tornou único. Quando questionado sobre o impacto da inteligência artificial na indústria, foi peremptório:

“Temos de manter os nossos valores. Há algo no toque humano que dá charme e alma a tudo.”

A exposição — que abre este domingo e estará patente até Janeiro — é uma viagem sensorial pela imaginação de Park: desenhos, modelos originais e personagens que despertam as mesmas emoções que os filmes sempre provocaram — calor, humor e uma irresistível nostalgia.

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Nick Park, que em adolescente era apenas “um rapaz tímido com um passatempo estranho”, é hoje uma figura celebrada no coração da sua cidade. “É surreal”, confessa. “Ter estátuas das minhas personagens e agora uma exposição no museu que me inspirou… é simplesmente loucura.”

“O Falso Juiz”: Filme polémico de Sérgio Tavares promete agitar o Brasil com duras críticas ao Supremo Tribunal 💣

Produção do influenciador português, apoiador de Jair Bolsonaro, estreia a 1 de novembro e acusa Alexandre de Moraes de “ditadura judicial”

Está a chegar um dos filmes mais controversos do ano. “The Fake Judge: The Story of a Nation in the Hands of a Psychopath” — em português, “O Falso Juiz: A História de uma Nação nas Mãos de um Psicopata” — tem estreia marcada para 1 de novembro, e promete incendiar o debate político no Brasil.

A produção é assinada por Sérgio Tavares, jornalista e influenciador português assumidamente apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro, e visa, segundo o próprio, “expor a ditadura imposta pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes”. O filme é falado em inglês e foi gravado em dez países, incluindo o Brasil, Portugal, Estados Unidos, Argentina e Reino Unido.

O trailer, já disponível no YouTube, anuncia uma série de depoimentos de figuras próximas ao bolsonarismo, como o próprio Jair Bolsonaro, o senador Eduardo Girão e os deputados Eduardo BolsonaroNikolas FerreiraGustavo GayerMarcel van Hattem e Bia Kicis. Entre os entrevistados surgem ainda nomes conhecidos da extrema-direita mediática, como Michael ShellenbergerAllan dos SantosSilas Malafaia e Paulo Figueiredo, além de “refugiados do 8 de Janeiro”, expressão usada para descrever os participantes nos ataques de 2023 em Brasília.

Sérgio Tavares, que ganhou destaque no Brasil depois de ter sido barrado pela Polícia Federal no aeroporto de Guarulhos, em fevereiro de 2024, descreve o documentário como uma “obra pela liberdade de expressão”. Na altura, o português foi impedido de entrar no país por questões de visto, episódio que serviu de combustível para a sua aproximação à base bolsonarista.

A estreia do filme acontecerá diretamente no canal de YouTube de Sérgio Tavares, numa clara tentativa de contornar plataformas tradicionais e atingir o público digital que o segue. Segundo o próprio realizador, “O Falso Juiz” é “um grito global contra a censura e o autoritarismo”.

A reação oficial do Supremo Tribunal Federal e de Alexandre de Moraes ainda não foi divulgada, mas tudo indica que este lançamento será apenas o início de uma nova tempestade política mediática — e que, uma vez mais, as fronteiras entre o cinema e a propaganda se tornarão perigosamente difusas.

Taylor Swift reina nas bilheteiras com “The Life of a Showgirl” — e já bate recordes antes de chegar a Portugal 💃✨

O novo fenómeno musical e cinematográfico de Taylor Swift arrecadou 33 milhões de dólares só nos EUA e promete conquistar o mundo

Taylor Swift não conhece limites — e o sucesso de The Life of a Showgirl é a prova viva disso. O novo filme-concerto da artista norte-americana, descrito como um “evento cinematográfico” que acompanha o lançamento do seu 12.º álbum de estúdio, estreou em grande estilo nos Estados Unidos, arrecadando 33 milhões de dólares no primeiro fim de semana.

O feito coloca Swift mais uma vez no topo das bilheteiras, consolidando o seu estatuto como uma das artistas mais influentes do século XXI. E como se não bastasse dominar o cinema, o álbum que acompanha o filme já é também um fenómeno nas plataformas digitais: The Life of a Showgirl quebrou o recorde de estreia mais ouvida do ano no Spotify, e em menos de 11 horas.

O filme, intitulado The Official Release Party of a Showgirl, tem estreia marcada em Portugal para o dia 24 de Outubro, e promete transformar as salas de cinema numa verdadeira pista de espetáculo. Entre coreografias exuberantes e interpretações emocionais, Taylor apresenta as novas faixas com a teatralidade que se tornou a sua assinatura — uma fusão entre pop, introspeção e puro entretenimento.

tracklist do novo álbum é uma mistura de narrativas intensas e melodias pop envolventes, com destaque para temas como “Elizabeth Taylor”“Ruin the Friendship” e “The Life of a Showgirl (feat. Sabrina Carpenter)”. É um trabalho que parece refletir tanto a maturidade artística como o domínio absoluto de Swift sobre todas as formas de expressão — seja no estúdio, no palco ou no grande ecrã.

Com 14 Grammys e quatro vitórias na categoria de Álbum do Ano (Fearless1989Folklore e Midnights), Taylor Swift continua a expandir o seu império artístico, reinventando-se a cada lançamento. Depois do sucesso estrondoso de The Tortured Poets Department, o seu novo capítulo promete ser uma ode ao espetáculo, à identidade feminina e ao poder criativo de quem transforma a própria vida num musical de proporções épicas.

Eric Dane emociona o mundo com declaração comovente: “Vou lutar até ao último sopro” 💔

O ator de Anatomia de Grey enfrenta a esclerose lateral amiotrófica com coragem e esperança

Eric Dane, o eterno “McSteamy” de Anatomia de Grey e também estrela de Euphoria, voltou a comover o público — desta vez, fora dos ecrãs. O ator de 52 anos revelou recentemente que foi diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica (ALS), uma doença neurológica degenerativa que afeta os músculos e a capacidade motora, e deixou uma mensagem que está a correr o mundo: “Tenho duas filhas e quero vê-las crescer… por isso, vou lutar até ao último sopro.”

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A declaração, partilhada num vídeo nas redes sociais, emocionou milhões de fãs e colegas de profissão. Entre comentários de apoio e promessas de solidariedade, muitos destacaram a força com que Dane encara a doença, que é uma das mais devastadoras do ponto de vista neurológico.

Apesar das dificuldades físicas já visíveis, o ator mantém uma postura serena e inspiradora. A sua determinação em continuar a lutar — não apenas por si, mas pelas filhas e pela consciencialização sobre a ALS — transformou-se num símbolo de resistência e humanidade em Hollywood.

Eric Dane tem sido uma figura discreta fora dos holofotes desde a sua saída de Grey’s Anatomy, mas o vídeo recente lembrou ao público o porquê de ser tão amado: a combinação rara de vulnerabilidade e força. Fãs de todo o mundo inundaram as redes sociais com mensagens de amor, partilhando momentos icónicos do ator e apelando à doação para fundações que investigam a doença.

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Com esta mensagem poderosa, Dane transforma o diagnóstico num apelo à empatia e à esperança — provando que, mesmo nos dias mais sombrios, há sempre espaço para a luta e para a inspiração

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O comediante que escapou à ira presidencial

Enquanto nomes como Stephen Colbert, Jimmy Kimmel, Seth Meyers e Jimmy Fallon já foram alvo de ataques públicos de Donald Trump, há um comediante de late night que passou praticamente incólume: Jon Stewart.

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No mais recente episódio do podcast The Weekly Show, Stewart foi questionado sobre o motivo de nunca ter sido alvo direto da fúria do ex-presidente. A resposta foi brutalmente honesta:

“Não há dúvida. É uma questão de relevância. Acho que nem sequer estamos no radar.”

Recordações de um “tweet fight”

Apesar disso, Stewart lembrou que já teve as suas “experiências” de confrontos online com Trump — quando este ainda era apenas uma figura mediática da televisão e dos negócios.

Em 2013, o então apresentador de reality shows chamou-o de “pussy” no Twitter. Longe de se sentir ofendido, Stewart diz que recebeu o insulto com orgulho:

“Tive um grande orgulho nisso. Era absurdo sequer pensar no assunto. Obviamente foi antes de ele ser comandante-em-chefe dos Estados Unidos.”

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Humor, política e relevância

O comentário de Stewart mostra bem a sua visão: Trump prefere confrontar os alvos mais visíveis e mediáticos da comédia noturna, aqueles que podem amplificar as críticas e atingir maior audiência. Fora desse círculo imediato, Stewart acredita que simplesmente não representa uma ameaça — daí a sua “imunidade” a ataques.