“Drácula: Uma História de Amor” — Luc Besson Reinventa o Vampiro Mais Famoso do Mundo

Com Caleb Landry Jones, Christoph Waltz e o toque visual inconfundível de Besson, o filme estreia a 21 de Agosto nos cinemas

🧛‍♂️ Quando se junta o mito de Drácula com a sensibilidade visual de Luc Besson, o resultado promete ser tudo menos convencional. Drácula: Uma História de Amor estreia a 21 de Agosto nas salas de cinema portuguesas e é muito mais do que mais uma adaptação da lenda do vampiro imortal. É um épico gótico-romântico que funde sensualidade, tragédia e redenção com a assinatura visual do autor de Léon, o Profissional e O Quinto Elemento.

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Apresentado no Festival de Cannes de 2024, o filme propõe uma nova leitura da história de Vlad, o Empalador — desta vez, como um homem dilacerado entre a escuridão que o domina e a memória de um amor perdido que atravessa séculos.

Um Drácula com alma (e cicatrizes)

O protagonista é interpretado por Caleb Landry Jones, numa das performances mais intensas da sua carreira. O príncipe Vladimir, transformado em Drácula após renegar a fé na sequência da morte brutal da sua esposa, torna-se uma figura amaldiçoada — eternamente viva, mas consumida por dor e desejo. Séculos depois, o reencontro com o rosto da mulher que amou dá início a uma espiral de paixão, violência e esperança.

A acompanhar Caleb Landry Jones está o inconfundível Christoph Waltz, que encarna um perseguidor misterioso e filosófico, à altura do eterno dilema de Drácula: será o amor suficiente para quebrar a maldição?

O elenco conta ainda com Zoë BleuMatilda De AngelisEwens Abid e Guillaume de Tonquédec.

Luc Besson em modo gótico romântico — e ainda bem

Confesso: sou um fã incondicional de Luc Besson. E é impossível não reconhecer os traços que tornam o seu cinema tão singular. Há sempre um fascínio pela imagem, pela beleza estilizada da composição, pelos momentos de silêncio emocional entre explosões de acção. Está tudo aqui: a grandiosidade visual, os cenários luxuosos, os interiores quase barrocos, os movimentos de câmara coreografados como danças.

Rodado em Paris, com locações como o Hôtel de la Marine e o Palais Royal, o filme aposta numa estética decadente mas sedutora, tão gótica como romântica. É La Belle et la Bête com dentes afiados e alma ferida.

Para quem se apaixonou por filmes como O Quinto ElementoLucy, ou até o subestimado Valerian and the City of a Thousand Planets, este novo Drácula parece um regresso a forma: exagerado, visualmente opulento, emocionalmente carregado — e sempre com o coração no sítio certo.

Entre a eternidade e a esperança

Mais do que um filme sobre vampiros, Drácula: Uma História de Amor é uma história sobre luto, culpa e a impossibilidade de esquecer. Uma fábula sombria sobre o que acontece quando o tempo deixa de curar — e começa a castigar.

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📅 A estreia em Portugal está marcada para 21 de Agosto, com distribuição da NOS Audiovisuais. Para fãs de cinema fantástico, de Besson ou de narrativas com sangue quente e alma partida, esta é uma experiência a não perder.

La Ruta – Conquistar a Noite: A Série Espanhola Que Vai Fazer Vibrar o Ecrã da TVCine

Vencedora dos prémios Feroz e Ondas, a série mergulha na cena noturna valenciana dos anos 80 e 90 e estreia a 7 de Agosto

🪩 Preparem-se para dançar. La Ruta – Conquistar a Noite chega finalmente à televisão portuguesa, e promete muito mais do que nostalgia ou música alta. Esta série espanhola, premiada e aclamada pela crítica, estreia a 7 de Agosto às 22h10 no TVCine Edition e também no TVCine+, e promete ser um dos grandes acontecimentos televisivos do Verão.

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Vencedora de distinções como o Prémio Feroz e o Prémio Ondas para Melhor Série DramáticaLa Ruta é uma viagem intensa, visualmente arrebatadora e emocionalmente crua por um dos fenómenos culturais mais fascinantes de Espanha: a mítica Ruta Destroy, o movimento musical e noctívago que fez de Valência a capital da noite entre os anos 80 e 90.

De trás para a frente: uma estrutura narrativa que surpreende

Ao contrário da maioria das séries do género, La Ruta – Conquistar a Noite adopta uma estrutura narrativa original e provocadora. A história começa em 1993, no último amanhecer da lendária discoteca Barraca, e vai recuando até 1981, ano em que tudo começou.

Este percurso inverso é feito através dos olhos de cinco amigos — Marc, Toni, Sento, Nuria e Lucas — que nos guiam por mais de uma década de excessos, descobertas e amizades. As festas são épicas, os amores intensos e a música… absolutamente central. Mas por trás do brilho das luzes e da batida dos sintetizadores, há um retrato íntimo e pungente de uma geração que viveu como se não houvesse amanhã.

Um elenco de luxo e uma realização à altura

Com nomes como Àlex MonnerClaudia SalasRicardo GómezElisabet Casanovas e Guillem Barbosa, o elenco de La Ruta brilha pela autenticidade e entrega. Cada personagem é mais do que um estereótipo da noite: são seres humanos complexos, em constante busca de liberdade, pertença e transcendência.

A realização está a cargo de Borja Soler, que conduz a narrativa com mestria visual, misturando estilo documental com energia quase psicadélica, sem nunca perder de vista o coração emocional da história.

Mais do que uma série sobre música

La Ruta – Conquistar a Noite não é só sobre música electrónica, discotecas ou moda retro. É uma reflexão sobre a juventude, a identidade e a perda da inocência. É um retrato geracional que toca quem viveu a década — e quem apenas a imagina ao som de sintetizadores e luzes estroboscópicas.

A estreia em exclusivo no TVCine Edition marca um momento raro na televisão portuguesa: a chegada de uma série europeia capaz de rivalizar com as melhores produções internacionais, tanto a nível estético como narrativo.

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A não perder

📅 La Ruta – Conquistar a Noite estreia 7 de Agosto, às 22h10, no TVCine Edition e no TVCine+. Se gosta de séries que dançam entre o brilho e a sombra, entre a festa e a introspecção, esta é para si.

As 5 Melhores Séries da Apple TV+ Que Não Pode Perder (Mesmo!)

De espiões disfuncionais a futebolistas inspiradores e ficção científica de luxo — o catálogo da Apple TV+ tem muito mais do que se pensa

📺 A Apple TV+ pode não ter o volume de conteúdos da Netflix ou da Prime Video, mas o que lhe falta em quantidade compensa (e muito!) em qualidade. Com produção cuidada, grandes nomes da televisão e narrativas que desafiam os limites do que se faz no pequeno ecrã, a plataforma tem vindo a consolidar-se como um verdadeiro lar de séries de prestígio.

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Se anda à procura de uma nova série para devorar ou simplesmente quer descobrir os tesouros escondidos do catálogo da maçã, aqui ficam as cinco melhores séries disponíveis no Apple TV+ — e, garantimos, nenhuma delas o vai deixar indiferente.


1. 🕵️ Slow Horses

Espionagem à moda antiga com um toque muito, muito britânico

Gary Oldman lidera esta pérola da espionagem moderna como Jackson Lamb, o mais desleixado (e brilhante) chefe de uma divisão do MI5 reservada aos piores agentes da casa — os “cavalos lentos” do título. Mas não se deixe enganar: por baixo da fachada decadente está um thriller afiado, cheio de ironia, reviravoltas e performances de topo.

Com três temporadas já disponíveis e uma quarta a caminho, Slow Horses é uma mistura entre Tinker Tailor Soldier Spy e The Office, mas com um corpo contorcido numa mala de viagem logo no primeiro episódio. Imperdível.


2. 🚀 For All Mankind

E se a União Soviética tivesse chegado primeiro à Lua?

Ronald D. Moore (de Battlestar Galactica) reescreve a História num cenário alternativo onde a corrida espacial nunca terminou. A série acompanha décadas de evolução tecnológica e tensão geopolítica numa América que se recusa a perder terreno — nem na Lua, nem em Marte.

Visualmente ambiciosa, com uma escrita sólida e personagens bem desenvolvidas, For All Mankind é mais do que ficção científica: é um épico humano sobre ambição, fracasso e o preço do progresso.

3. 🏢 Silo

A ficção distópica de que estávamos à espera

Baseada nos livros de Hugh Howey, Silo coloca-nos num mundo pós-apocalíptico onde a Humanidade vive confinada a um gigantesco silo subterrâneo — sem saber exactamente porquê. Quando uma engenheira começa a questionar as regras e os segredos do sistema, tudo começa a ruir.

Rebecca Ferguson lidera um elenco de luxo numa série que combina o mistério de Lost com a atmosfera claustrofóbica de Snowpiercer. Produção impecável, suspense constante e uma crítica social discreta mas afiada. Vai querer ver tudo de seguida.


4. ⚽ Ted Lasso

A comédia que aqueceu o coração do mundo (e ganhou todos os prémios)

Quem diria que um treinador de futebol americano perdido em Inglaterra se tornaria numa das personagens mais adoradas da televisão? Jason Sudeikis brilha como Ted Lasso, o eterno optimista que transforma uma equipa falhada numa família — com muito humor, empatia e biscoitos à mistura.

Com três temporadas aclamadas e dezenas de prémios no currículo (incluindo vários Emmys), Ted Lasso é mais do que uma comédia: é um abraço emocional disfarçado de série desportiva.


5. 🌌 Foundation

O impossível feito realidade: adaptar Isaac Asimov para televisão

Durante anos, Foundation foi considerada “inadaptável”. Mas a Apple atirou-se de cabeça — e saiu a ganhar. Esta saga galáctica baseada na obra de Asimov é uma ópera espacial ambiciosa, complexa e visualmente deslumbrante.

Com Lee Pace e Jared Harris nos papéis principais, e uma narrativa que salta entre planetas, séculos e revoluções, Foundation é televisão de alto calibre. Não é para ver com o telemóvel na mão — mas é para ver, ponto final.

“Artificial”: Monica Barbaro Junta-se a Andrew Garfield no Filme Secreto de Luca Guadagnino

A actriz nomeada ao Óscar vai integrar o elenco do novo projecto sobre inteligência artificial — inspirado em Sam Altman e a crise na OpenAI?

🎬 Monica Barbaro está oficialmente confirmada no elenco de Artificial, o novo filme de Luca Guadagnino para a Amazon MGM Studios — e sim, tudo indica que vamos ter drama, inteligência artificial… e possivelmente Sam Altman.

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Embora os detalhes do enredo estejam a ser mantidos sob um manto de silêncio, fontes próximas da produção sugerem que o filme será uma comédia dramática inspirada nos bastidores da OpenAI, durante o turbulento episódio de 2023 em que o CEO Sam Altman foi despedido e readmitido no espaço de apenas alguns dias.

Andrew Garfield deverá interpretar Altman, enquanto Yura Borisov (destaque em Anora) dará vida a Ilya Sutskever, o co-fundador da OpenAI que alegadamente liderou a tentativa de afastar o CEO.

Barbaro, cujo nome já circulava nos rumores há semanas, junta-se agora oficialmente a um elenco de peso que inclui também Jason Schwartzman, Cooper Hoffman, Cooper Koch, e possivelmente Ike Barinholtz (ainda em negociações).

Da folk americana à inteligência artificial

Monica Barbaro está em clara ascensão. Após o sucesso como Phoenix em Top Gun: Maverick, a actriz conquistou uma nomeação ao Óscar este ano pela sua interpretação da cantora folk e activista Joan Baez em A Complete Unknown. E não fica por aqui: está prestes a protagonizar Crime 101 ao lado de Chris Hemsworth, Mark Ruffalo e Barry Keoghan, e vai fazer a sua estreia nos palcos com uma nova produção de Ligações Perigosas no National Theatre de Londres.

Guadagnino e Amazon MGM: uma parceria cada vez mais sólida

Artificial marca mais uma colaboração entre Luca Guadagnino e a Amazon MGM Studios. O realizador de Challengers e Bones and All também tem em mãos After the Hunt, um drama com Julia Roberts, Andrew Garfield e Ayo Edebiri que terá estreia mundial no Festival de Veneza, com estreia em sala marcada para 10 de Outubro.

Com argumento de Simon Rich e produção a cargo de David Heyman (Harry Potter), Jeffrey Clifford, Jennifer Fox e o próprio Guadagnino, Artificial promete ser mais uma peça provocadora no já diversificado percurso do cineasta italiano.

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A inteligência artificial nunca esteve tão na moda — e, ao que tudo indica, Guadagnino prepara-se para pegar fogo ao tema… com humor e algum caos corporativo à mistura.

“Estou do teu lado, amigo” – Tarantino Lembra Michael Madsen em Homenagem Privada

Realizador partilhou história comovente (e explosiva) dos bastidores de Reservoir Dogs durante cerimónia no Vista Theatre

🖤 Quentin Tarantino prestou homenagem a Michael Madsen, o actor que considerava um verdadeiro aliado dentro e fora do set. A cerimónia, privada, teve lugar no Vista Theatre, em Los Angeles, e juntou amigos e colaboradores próximos para recordar o eterno Mr. Blonde de Reservoir Dogs.

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Madsen faleceu a 3 de Julho, em sua casa em Malibu, aos 67 anos. E, como seria de esperar, a despedida teve o selo emocional e cinematográfico de Tarantino — com direito a histórias de bastidores que resumem a intensidade e camaradagem dos seus primeiros dias como realizador.

“Era a última hora do último dia da primeira semana de filmagens de Reservoir Dogs. Eu nunca tinha realizado um filme antes… e o Lawrence Tierney era um pesadelo completo. Insano. Eu estava a lidar com um louco de segunda a sábado.”

Tarantino contou que Tierney, que interpretava o mafioso Joe Cabot, foi extremamente difícil de lidar — e que a tensão acumulada acabou por rebentar com um episódio de desrespeito frontal. O realizador explodiu e despediu-o no local, em frente ao elenco e à equipa. O resultado? Aplausos espontâneos.

“Despedi-o ali mesmo. Mas depois pensei: ‘Acabei de filmar este tipo durante uma semana inteira, agora despedi-o… a produtora vai despedir-me. Foi bonito enquanto durou.’”

Nessa noite, recebeu uma mensagem de voz de Michael Madsen — e foi aí que percebeu que não estava sozinho.

“Era o Michael. Disse: ‘Respeito muito o que fizeste esta noite. Era necessário. Ele estava a abusar, e tu fizeste o que tinhas de fazer. Respeito-te como realizador, como capitão, e como homem. Estou do teu lado, amigo.’”

Uma carreira de 40 anos e uma amizade que resistiu a tudo

Michael Madsen e Quentin Tarantino foram cúmplices ao longo de décadas. Desde o icónico Mr. Blonde em Reservoir Dogs, passando pelo impiedoso Budd em Kill Bill Vols. 1 & 2, até participações em The Hateful Eight e Era Uma Vez em… Hollywood, a ligação entre os dois foi uma das mais férteis da carreira de ambos.

Madsen faleceu vítima de paragem cardíaca, segundo confirmou o seu representante. Deixa para trás não só um legado no cinema, como também na televisão, nos videojogos e até na poesia. Nos últimos anos, destacou-se em produções independentes como Resurrection RoadConcessions e Cookbook for Southern Housewives, e preparava o lançamento do livro Tears For My Father: Outlaw Thoughts and Poems.

Além de dezenas de filmes, séries como Miami ViceQuantum Leap e Vengeance Unlimited, e vozes em jogos como GTA III e Dishonored, Madsen manteve sempre uma carreira activa e polivalente — uma figura de culto que nunca deixou de ser ele próprio.

“Michael Madsen foi um dos actores mais icónicos de Hollywood”, escreveram os seus representantes em comunicado. “Será lembrado e sentido por muitos.”

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“O Pior Realizador de Sempre Quase Me Estragou a Vida” – Anthony Mackie Revela Como Quase Perdeu The Hurt Locker

Actor esteve prestes a perder o papel que mudou a sua carreira por culpa de um filme… que nunca chegou sequer a estrear

🎬 The Hurt Locker é hoje um clássico moderno — vencedor de seis Óscares, responsável por lançar Kathryn Bigelow ao pódio dos grandes realizadores de guerra, e… por pouco, sem Anthony Mackie. A revelação surgiu agora, da boca do próprio actor, e envolve um projecto maldito, um realizador que “nunca devia ter estado numa cadeira de realização” e uma dose considerável de sorte.

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Numa entrevista ao segmento Know Their Lines da Variety, Mackie recordou como quase perdeu o papel de Sergeant J.T. Sanborn por estar preso a outro filme. Um filme que nunca viu a luz do dia.

“Estava a rodar um filme na Carolina do Norte com, muito provavelmente, o pior realizador de sempre. Ironia das ironias: o filme nunca foi lançado.”

O problema? As filmagens desse projecto esticaram-se e colidiram com o início de The Hurt Locker. Mackie teve de desistir e a produção ofereceu o papel a outro actor. Felizmente, esse tal actor recusou — “porque o cachet era demasiado baixo”, contou Mackie com um sorriso.

De um pesadelo cinematográfico… ao verdadeiro trabalho de actor

Foi assim que o destino voltou a sorrir-lhe. Apesar dos atrasos, a produção de The Hurt Locker voltou a fazer-lhe o convite, disposta a esperar até que ele terminasse o outro filme.

“Passei de um realizador que não tinha nada que estar nesta indústria para a Kathryn Bigelow”, disse. “Cheguei a Amã, na Jordânia, e começámos imediatamente com investigação cultural, estudo militar, análise de personagem… o verdadeiro trabalho de um realizador. Foi aí que percebi que tipo de pessoas quero ter ao meu lado — e que tipo de pessoas não deviam estar sequer a filmar.”

Mackie acabou por entregar uma das suas performances mais marcantes, ao lado de Jeremy Renner, num filme que viria a tornar-se referência obrigatória nos retratos do conflito no Iraque.

O filme que mudou Hollywood (e a vida de Mackie)

Estreado em 2009, The Hurt Locker venceu seis Óscares na cerimónia de 2010, incluindo Melhor Filme, Melhor Realização (Kathryn Bigelow, a primeira mulher a vencer esta categoria), Melhor Argumento Original e três categorias técnicas. Foi um triunfo artístico, político e simbólico — num ano em que competia directamente com o gigantesco Avatar de James Cameron.

Para Anthony Mackie, foi mais do que um sucesso de crítica ou bilheteira. Foi uma lição de vida.

“Foi provavelmente a experiência de interpretação mais importante que tive”, confessou.

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E tudo graças a um actor que recusou o papel… e a um realizador que, felizmente para todos nós, nunca mais fez um filme.

De Garfield a Elordi: A Transformação Relâmpago de Frankenstein nas Mãos de Guillermo del Toro

Com apenas nove semanas para refazer tudo, del Toro trocou Andrew Garfield por Jacob Elordi e criou um monstro… inesperadamente perfeito

🧟‍♂️ Nove meses de trabalho, nove semanas para começar do zero. É este o desafio quase sobre-humano que Guillermo del Toro enfrentou na produção do seu muito aguardado Frankenstein — depois de Andrew Garfield abandonar o papel principal em cima da hora, devido a conflitos de agenda.

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O realizador revelou os bastidores desta reviravolta numa entrevista recente à Vanity Fair, onde explicou como foi obrigado a descartar todo o design e caracterização feitos com Garfield… para começar do zero com Jacob Elordi. E ainda assim, as coisas não só correram bem — correram melhor do que o esperado.

“O Andrew saiu e o Jacob entrou. E, sinceramente, ele é o actor perfeito para a Criatura,” confessou del Toro. “Temos uma ligação quase sobrenatural. Digo-lhe muito pouco, e ele simplesmente faz.”

Do pânico à epifania: o corpo certo, o olhar certo, o tempo errado

Mike Hill, colaborador habitual de del Toro na caracterização e maquilhagem (The Shape of WaterNightmare Alley), já tinha passado nove meses a trabalhar o visual de Garfield como monstro de Frankenstein. Mas assim que Elordi entrou em cena, viu imediatamente que tinha algo especial entre mãos.

“O que me atraiu nele foi a sua postura. Aquelas mãos, os pulsos, o ar desengonçado. E depois, o olhar: profundo, observador, pestanas longas, pálpebras pesadas, à la Boris Karloff”, revelou Hill. “Tem uma inocência impressionante… mas num corpo com quase dois metros que podia causar estragos se quisesse.”

A pressão era imensa: apenas nove semanas para repensar o monstro e preparar Elordi para um papel icónico. E no entanto, o resultado final foi tão forte que parece ter sido sempre esta a escolha.

Garfield: “Foi decepcionante, mas… talvez ele precisasse mais disto do que eu”

Andrew Garfield, por sua vez, revelou à Deadline que ficou magoado por ter de sair do projecto, mas ficou em paz depois de conhecer o seu substituto.

“Foi decepcionante sair de Frankenstein, mas quando conheci o Jacob senti que era tudo muito… certo. Como se ele precisasse mais desta experiência do que eu. Isso foi bonito de ver.”

A estreia já tem data marcada — e a fasquia está altíssima

Frankenstein, realizado por Guillermo del Toro e produzido pela Netflix, vai ter estreia mundial no Festival de Veneza, onde estará em competição pelo Leão de Ouro. Um palco bem conhecido do realizador mexicano, que já venceu o prémio máximo em 2017 com The Shape of Water.

Após a exibição em Veneza, o filme terá uma estreia limitada em sala antes de chegar à plataforma de streaming em Novembro.

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Entre mudanças de última hora, pressão extrema e uma nova interpretação do clássico de Mary Shelley, tudo indica que esta será uma das estreias mais intensas e aguardadas do ano.

Elon Musk, Missões Espaciais e Referências a Skyfall: Os Vilões Estão de Volta em The Bad Guys 2

Realizador revela segredos da sequela mais improvável da DreamWorks — com inspiração em Missão: Impossível, Inglourious Basterds… e até SpaceX

🐍 Os vilões mais adoráveis da animação moderna estão de regresso. E desta vez… vão ao espaço. The Bad Guys 2, a sequela do sucesso da DreamWorks, volta a juntar Lobo, Serpente, Tubarão, Piranha e Tarântula para uma nova missão que começa num assalto em Cairo e termina — literalmente — em órbita.

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Com estreia prevista para Julho de 2025, o novo filme traz várias novidades: uma nova equipa de vilãs liderada pela sarcástica Doom (voz de Natasha Lyonne), a excêntrica Pigtail (Maria Bakalova) e a elegante e perigosa Kitty Kat (Danielle Brooks). E, sim, há um casamento de um bilionário, um golpe magnético intergaláctico e um vaivém espacial suspeitamente parecido com… a SpaceX de Elon Musk.

“Spoofámos a MoonX, claramente inspirada na SpaceX,” admite o realizador Pierre Perifel. “Mas o personagem do Mr. Moon não é uma caricatura directa do Elon Musk. É uma coincidência, excepto no nome da empresa.”

Abertura ao estilo James Bond — e depois… tudo em grande

Com codirecção de Perifel e JP Sans, a sequela começa com um cold open repleto de acção e humor, ao estilo 007. Perifel admite que a inspiração veio directamente dos filmes de espiões.

“Queríamos mergulhar logo numa cena em que os Bad Guys estão no topo da forma. Uma perseguição pelas ruas do Cairo, estilo Skyfall, com direito a carros, disfarces e caos total.”

A intenção? Expandir o universo e transformar a saga numa verdadeira aventura global. Desde arenas de wrestling a lançamentos espaciais, tudo está em jogo neste novo capítulo.

As Bad Girls roubam a cena (e o ecrã)

A introdução da nova equipa feminina foi pensada com precisão. Doom, Pigtail e Kitty Kat vêm dos livros originais de Aaron Blabey, e o casting foi uma das maiores alegrias da produção.

“Natasha Lyonne já estava nos nossos planos desde o início, até porque sabíamos que teria química com Marc Maron [Serpente]. A Maria Bakalova foi perfeita para dar voz à excêntrica e meiga Pigtail, e a Danielle Brooks trouxe o carisma e a astúcia ideais para Kitty Kat.”

Perifel chegou mesmo a sugerir a Danielle que visse Sacanas Sem Lei para se inspirar no tipo de personagem manipuladora e sempre dois passos à frente — à imagem de Hans Landa, interpretado por Christoph Waltz.

Improviso, romance e mais Diane

O filme aproveita o talento de improvisação dos actores: Craig Robinson (Tubarão), Anthony Ramos (Piranha) e Natasha Lyonne tiveram liberdade para brincar com os diálogos. Sam Rockwell (Lobo) também teve momentos de improviso marcantes, nomeadamente num discurso emocional no final.

E há boas notícias para os fãs de Diane (voz de Zazie Beetz), a raposa agente da polícia e paixão secreta de Lobo. A personagem ganha mais destaque neste segundo filme, aprofundando-se a relação romântica adiada entre os dois.

“Todos os fãs querem vê-los juntos, mas ainda há obstáculos pelo caminho. O importante era mostrar mais da vulnerabilidade dela, sem perder o charme e a força.”

Sim, já estão a pensar no terceiro

A pergunta impõe-se: vai haver The Bad Guys 3?

“Claro que estamos a pensar nisso,” confirma Perifel. “Temos muitas ideias. Este universo é uma caixa de brinquedos sem fim. Mas tudo depende do público. Se eles quiserem mais, nós estamos prontos.”

Até lá, os vilões reformados continuam a roubar corações — e, pelos vistos, também satélites. 🛰️

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“Por favor… mal parecia um Mestre Jedi!” – Liam Neeson Goza com a Morte de Qui-Gon Jinn

O actor irlandês volta a criticar a forma como foi despachado em A Ameaça Fantasma — e ainda deixa umas farpas a George Lucas

🔫 Sabemos que Liam Neeson é um tipo sério. Com aquele olhar carregado e voz grave, parece sempre pronto a salvar o mundo — ou, no caso, a Galáxia. Mas desta vez, decidiu puxar pelo humor para falar de um dos momentos mais… fraquinhos da sua carreira cinematográfica: a morte de Qui-Gon Jinn em Star Wars: Episódio I – A Ameaça Fantasma.

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Em conversa com a GQ, no segmento “Most Iconic Characters”, Neeson não se conteve: “Achei a minha morte um bocadinho ‘namby-pamby’”, disparou. Para quem não domina o inglês coloquial, é algo como dizer que foi fraquinha, murcha, uma tristeza.

“Supostamente sou um mestre Jedi. E o meu personagem cai no velho truque do ‘vou atacar-te na cara… não, afinal é no estômago!’ E pronto, lá vou eu. Por favor, aquilo mal parecia um Mestre Jedi.”

Palavras duras para um dos momentos mais marcantes — ainda que algo anticlimático — do filme de 1999. Neeson, que sempre trouxe uma certa nobreza à personagem de Qui-Gon, parece ainda não ter digerido completamente o destino que o aguardava às mãos de Darth Maul. E sinceramente, quem o pode culpar?

“George Lucas não gosta de dirigir actores… disse-mo ele mesmo”

O actor não ficou por aqui. Durante a entrevista, também comentou o estilo pouco convencional de George Lucas como realizador.

“O George não gosta de dirigir. Ponto. Disse-mo diretamente. Filmávamos uma cena e ele dizia: ‘Natalie, um bocadinho mais rápido. Liam, também tu, um bocadinho mais rápido.’ E pronto. Depois, era na sala de montagem que ele se divertia. Mas a dirigir actores? Isso ele não aprecia.”

Uma confissão curiosa que ajuda a explicar porque é que, em muitos círculos, se diz que os prequels de Star Wars tinham grandes ideias… mas uma direcção de actores, digamos, pouco inspirada.

Da Força à Brigada: Neeson regressa… comédia?

Se está à espera de ver Liam Neeson a empunhar o sabre de luz de novo, temos más notícias. Mas se quiser vê-lo com um distintivo e… Pamela Anderson (!), talvez lhe interesse saber que o actor protagoniza o novo The Naked Gun — sim, o reboot da clássica comédia policial protagonizada por Leslie Nielsen.

Neeson dá vida a Frank Drebin Jr., detective da Police Squad, agora encarregado de resolver um homicídio para evitar o encerramento da esquadra. Ao seu lado, um elenco improvável: Pamela Anderson, Paul Walter Hauser, CCH Pounder e Kevin Durand.

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Será que o actor mais sério de Hollywood consegue fazer-nos rir com as trapalhadas dignas do velho Tenente Drebin? Só mesmo vendo…

O Que Aconteceu ao Terceiro Fantastic Four? Ioan Gruffudd Quebra o Silêncio

O actor galês recorda com carinho o papel de Reed Richards e o plano original para uma trilogia que nunca se concretizou

🦸‍♂️ Ioan Gruffudd, o eterno Mister Fantastic dos filmes Fantastic Four de 2005 e 2007, voltou a falar sobre um tema que há muito intriga os fãs da Marvel: o terceiro filme que estava planeado… mas nunca aconteceu.

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Em entrevista à Vulture, a propósito da estreia de The Fantastic Four: First Steps — a nova abordagem da Marvel ao quarteto fantástico — Gruffudd revelou-se “incrivelmente orgulhoso por ter feito parte de uma franquia tão bonita”, referindo-se aos dois filmes da 20th Century Fox: Fantastic Four (2005) e Fantastic Four: Rise of the Silver Surfer(2007).

“A ideia era fazermos três filmes”, disse o actor. “O segundo foi tão bem-sucedido como o primeiro e igualmente divertido para os fãs. Adorei trabalhar com o Doug Jones [Silver Surfer], um verdadeiro artista e mestre da expressão física. Ele dá vida às personagens como ninguém.”

Apesar do sucesso moderado nas bilheteiras — ambos os filmes ultrapassaram os 300 milhões de dólares — e de críticas mistas, mas geralmente positivas, o estúdio acabou por cancelar a terceira parte. Em 2009, a Fox anunciou um reboottotal, que viria a estrear em 2015 com Miles Teller como Reed Richards. O resultado? Um desastre crítico e comercial.

“O plano era fazer três, mas essas decisões estão fora do meu controlo”

Gruffudd não esconde a mágoa. “Como actor, é quase como fazer o luto por cada personagem que deixamos de interpretar. E esta não foi diferente. Foi um grande passo na minha carreira, foram dois filmes ao longo de vários anos… a personagem torna-se parte de ti.”

Sobre um possível regresso ao universo Marvel, o actor é pragmático. Apesar dos rumores persistentes e do entusiasmo dos fãs, garante que não foi convidado a regressar.

“Não estou no novo filme. Os fãs acham que vou aparecer numa parte do universo que ainda nem foi escrita ou filmada. Com o John Krasinski a surgir como Reed Richards num cameo, e o Chris Evans como Johnny Storm a ser falado para o novo Deadpool, tudo parece possível. Mas para já, não fui contactado.”

Ainda assim, Gruffudd vê com bons olhos o futuro da franquia. Mostrou-se entusiasmado com a nova versão, passada nos anos 60, protagonizada por Pedro Pascal, e feliz por ver os Fantastic Four a continuar a conquistar novas gerações.

Entretanto, The Fantastic Four: First Steps arrecadou perto de 200 milhões de dólares desde a estreia a 25 de Julho, embora tenha sofrido uma quebra acentuada de 66% no segundo fim-de-semana — uma descida semelhante à registada por Captain America: Brave New World, que estreou em Fevereiro e também teve uma quebra na ordem dos 68%.

Uma trilogia que nunca aconteceu… mas um legado que permanece

Mesmo sem o terceiro capítulo, os filmes de Gruffudd continuam a ter um lugar especial no coração dos fãs. Foram dos primeiros grandes títulos da Marvel nos anos 2000 e ajudaram a pavimentar o caminho para o MCU tal como o conhecemos hoje.

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E embora Ioan Gruffudd tenha seguido outros rumos — de Black Hawk Down a Liar — para muitos, ele será sempre o Mister Fantastic original. E, quem sabe, talvez um dia o vejamos a esticar-se de novo… nem que seja numa cena surpresa.

Johnny Depp e Ridley Scott Reimaginam o Universo de Mr. Hyde numa Novela Gráfica Sombria e Ambiciosa

Nova adaptação gráfica de “O Médico e o Monstro” traz estética cinematográfica, reflexão contemporânea e o toque inconfundível de duas lendas do cinema

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Johnny Depp e Ridley Scott uniram forças para dar nova vida ao clássico literário Strange Case of Dr. Jekyll and Mr. Hyde, de Robert Louis Stevenson, agora transformado numa novela gráfica em dois volumes com lançamento previsto para o próximo Halloween. Intitulado simplesmente Hyde, o projecto conta com argumento de Jesse Negron e Joe Matsumoto, direcção artística de Chris Weston e é produzido pelo estúdio independente Mechanical Cake.

A história propõe uma reinterpretação sombria da obra vitoriana, centrando-se na figura de Mr. Hyde após a queda de Jekyll, num mundo subterrâneo onde o personagem dá continuidade aos seus impulsos mais obscuros. Desta vez, Hyde não esconde apenas a sua própria identidade, mas multiplica-se: usa um soro experimental para transformar outros em versões dele próprio.

Depp mergulha na criação visual e dramática de Hyde

Johnny Depp não interpreta apenas a personagem — influencia-a estética e narrativamente. Segundo os produtores, a fisionomia de Hyde foi desenhada com base no próprio Depp, que também participou no desenvolvimento visual da obra e narra o trailer já divulgado nas redes sociais. “Quando era menino, carregava um livrinho de Dr. Jekyll & Mr. Hyde no bolso para onde quer que fosse”, revelou o actor numa publicação no X (antigo Twitter). “Entrar neste mundo com Ridley Scott é mágico e insano.”

Com uma carreira marcada por personagens excêntricas e intensas — de Edward Scissorhands a Sweeney Todd, passando por Jack Sparrow — Depp volta a explorar os limites da identidade, desta vez com um toque literário e gráfico.

Ridley Scott como mentor criativo

Embora não realize nem escreva directamente, Ridley Scott — o nome por trás de Blade RunnerAlien e Gladiador — serve como figura orientadora do projecto. A visão estética e narrativa do realizador britânico inspirou a abordagem visual e o tom cinematográfico da novela gráfica. “Receber essa confiança de Ridley é surpreendente”, declarou Depp. “É insano e belo.”

Londres, ciência e monstros interiores

Hyde não se limita a recontar uma história do século XIX. A equipa criativa quer explorar temas contemporâneos como a dupla identidadeética científicaalienação urbana e controlo social, com o pano de fundo da Londres vitoriana, reconstruída com rigor histórico e riqueza visual por Chris Weston.

Segundo Negron, o objectivo é mergulhar o leitor “num ambiente onde as fronteiras entre bem e mal são tão esbatidas quanto os esgotos por onde Hyde se move”. O primeiro volume está agendado para Outubro, e a Mechanical Cake já admite que o universo de Hyde poderá crescer para outros meios — como cinema, televisão ou videojogos.

Uma abordagem independente com aspirações de estúdio

“Esta é uma oportunidade incrível para criar um projecto com escala de estúdio, mas directamente dos criadores para o público, sem filtros”, explicou Jesse Negron. A editora pretende que a obra marque uma nova era de publicação gráfica onde liberdade criativa e ambição artística andem de mãos dadas.

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Entre o fascínio literário de Stevenson, a visão sombria de Scott e a energia criativa de Depp, Hyde promete ser muito mais do que uma adaptação: será uma reinvenção visual, filosófica e emocional de um dos monstros mais emblemáticos da ficção.

Anthony Hopkins Goza com Máscara de Kim Kardashian e Evoca Hannibal Lecter: “Já Me Sinto Dez Anos Mais Jovem”

Actor britânico faz vídeo irónico com modelador facial da Skims e conquista elogios pelo seu humor negro

Anthony Hopkins voltou a usar uma máscara — mas, desta vez, não é para interpretar o sinistro Dr. Hannibal Lecter, de O Silêncio dos Inocentes. Numa publicação recente no Instagram, o actor britânico aparece com o novo modelador facial da Skims, marca de shapewear de Kim Kardashian, apenas para brincar com a ideia… e com a imagem assustadora que o tornou célebre no cinema.

“Olá, Kim. Já me estou a sentir dez anos mais jovem. Adeus”, diz Hopkins no vídeo, terminando com o icónico som de “slurping” que Hannibal fazia após falar de fígados humanos e vinho Chianti. Na legenda, o actor escreve com ironia: “Obrigado, Kim. Não tenhas medo de vir cá jantar.”

Internet reage ao humor à la Hannibal

A publicação rapidamente se tornou viral e foi partilhada pela própria Kim Kardashian, que já tinha visto a sua nova criação ser comparada à máscara usada por Hannibal Lecter. Comentários como “Vai jantar a Kim?” ou “Fantástico actor com um fantástico sentido de humor” multiplicaram-se, numa onda de elogios à forma como Hopkins soube tirar partido da associação.

A máscara que promete “rejuvenescer o rosto”

O produto em questão é um novo modelador facial da Skims, feito do mesmo material dos famosos calções modeladores da marca. Custa 48 dólares (cerca de 41,50 euros) e promete ajudar a afinar o maxilar durante o sono. Segundo a descrição nas redes sociais da Skims, utiliza um “fio de colagénio” — embora não esteja claro o que isso significa, nem quais os seus benefícios clínicos.

Visualmente, a peça assemelha-se a uma ligadura pós-operatória, semelhante às que são utilizadas após cirurgias plásticas faciais. Tal como outros lançamentos da marca, está apenas disponível por inscrição numa lista de espera, o que não impediu que se tornasse um fenómeno nas redes sociais.

Kim Kardashian continua a apostar na provocação

Este é apenas mais um capítulo numa linha de produtos que aposta no impacto visual e no marketing viral. Em 2023, Kardashian já tinha lançado um sutiã com mamilos salientes incorporados e, em 2024, calções modeladores que enfatizam rabo e ancas, com o objectivo declarado de mimetizar a sua própria silhueta.

“Adoro ultrapassar limites e trazer humor às nossas campanhas”, disse Kim numa entrevista anterior. Fundada em 2019, a Skims é já uma marca avaliada em 4 mil milhões de dólares (cerca de 3,5 mil milhões de euros) e prepara-se para colaborar com a Nike numa nova linha de vestuário desportivo para mulheres, direccionada para quem é, segundo Kardashian, “obcecada com o corpo”.

Resta saber se Anthony Hopkins aceitará experimentar as leggings ou se já está suficientemente rejuvenescido com a sua máscara de Hannibal em versão Skims.

Josh Brolin Admite Dúvidas Sobre Uma Sequela de “The Goonies”: “Não Quero Estragar a Memória Que Tenho”

Actor mostra-se dividido entre o entusiasmo e o receio em relação ao regresso de um dos maiores clássicos dos anos 80

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Quase quatro décadas depois da estreia de The Goonies (1985), a expectativa em torno de uma possível sequela continua a crescer entre fãs de várias gerações. Mas para Josh Brolin, que interpretou o adolescente atlético Brand no filme original, o entusiasmo vem acompanhado de uma dose de precaução.

Numa entrevista recente ao Entertainment Tonight, durante a estreia do filme Weapons em Los Angeles, Brolin afirmou que adoraria ver o grupo dos Goonies voltar ao ecrã — mas teme que uma sequela possa prejudicar a imagem quase mítica do original. “Espero que aconteça, porque a experiência foi maravilhosa. O filme é bem recebido geração após geração. É só coisas boas associadas a ele”, disse o actor.

Contudo, não esconde a sua preocupação: “O receio que tenho é que se lance algo que estrague isso. Não quero manchar a memória que tenho do filme.” Com humor, acrescentou: “Imagina que fazemos um novo e os Goonies já são adultos, aparecem com andarilhos, tropeçam e caem de um penhasco porque já não vêem bem. O que se pode fazer? Não sei.”

Spielberg como guardião da ideia original

Para Brolin, o envolvimento de Steven Spielberg é essencial para que uma sequela funcione. Spielberg produziu o original e tem estado envolvido em vários esforços para desenvolver uma continuação ao longo dos anos. “Se o Spielberg aprovar, sabemos que vai ser bom”, afirmou Brolin. “Acho que já houve cinco guiões diferentes ao longo dos anos e ele não aprovou nenhum. Portanto, eu ser esquisito? O Spielberg é ainda mais — e com razão, porque tem bom gosto.”

Em 2024, a Warner Bros. confirmou oficialmente que está a desenvolver uma sequela de The Goonies, com Spielberg e Chris Columbus (argumentista do original) como produtores. Ainda não há enredo divulgado nem elenco confirmado, mas a produção está em desenvolvimento.

Elenco continua unido

O espírito de camaradagem que marcou o filme original parece manter-se intacto. Em Fevereiro deste ano, Josh BrolinCorey FeldmanJeff Cohen e Kerri Green estiveram presentes na cerimónia de homenagem a Ke Huy Quan, onde o actor recebeu as tradicionais marcas de mãos e pés no TCL Chinese Theatre, em Los Angeles.

Na ocasião, Quan, que interpretou Data, recordou com carinho os colegas: “The Goonies continua a ser uma das maiores aventuras da minha vida, e não teria sido uma aventura sem vocês — Josh, Corey, Jeff, Kerri, Martha e Sean. Obrigado, meus Goonies.”

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Se o filme regressar com o elenco original ou com uma nova geração de aventureiros, resta saber. Mas uma coisa é certa: os Goonies nunca dizem morrem — só são mais cautelosos depois dos 50.

Realizador de “The Naked Gun” revela o momento que o fez mudar de ideias sobre o regresso da saga

Durante anos, Akiva Schaffer achou que uma nova versão de The Naked Gun seria um erro. Para o realizador e argumentista, conhecido pelo seu trabalho em Saturday Night Live e pelo colectivo The Lonely Island, a ideia de mexer num dos maiores clássicos da comédia era, nas suas palavras, “um disparate”. Mas tudo mudou com uma simples frase: “Liam Neeson está interessado”.

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Em entrevista ao Filmmaker Toolkit Podcast da IndieWire, Schaffer explicou a sua resistência inicial: “Achei mesmo que era uma má ideia. O primeiro filme é perfeito. É quase um truque de magia.” Segundo o realizador, a originalidade da saga criada pelo trio Zucker-Abrahams-Zucker residia precisamente na forma como quebrava as próprias regras da comédia, cena após cena, sem nunca perder o público.

A magia de Nielsen… e o risco de imitá-lo

Entre 1988 e 1994, a trilogia The Naked Gun imortalizou Leslie Nielsen no papel do desastrado detective Frank Drebin. Para Schaffer, é impensável tentar replicar aquilo que Nielsen fez: “Ele é insubstituível. Qualquer actor que tentasse imitá-lo estaria condenado ao fracasso.” No entanto, o que despertou o entusiasmo de Schaffer não foi a tentativa de encontrar outro Nielsen — foi o potencial de fazer algo diferente, mas com o mesmo espírito.

Foi nesse contexto que surgiu o nome de Liam Neeson, e mais concretamente, um momento específico da carreira do actor: uma participação memorável de quatro minutos na série britânica Life’s Too Short (2011), criada por Ricky GervaisStephen Merchant e Warwick Davis. No sketch, Neeson interpreta uma versão exageradamente séria de si próprio a tentar fazer comédia… com temas como SIDA, cancro e fome. O resultado? Um desastre hilariante,

Schaffer, que já tinha visto o segmento inúmeras vezes, reconheceu ali algo de especial: “Ele não está a tentar ser engraçado — está a ser genuíno. E é isso que faz funcionar.” Segundo o realizador, esta capacidade de Neeson para interpretar situações absurdas com absoluta seriedade foi precisamente o que tornou o casting tão promissor.

Para quem domina o inglês pode ver o semento aqui

Um regresso com respeito pelo original

Apesar da mudança de opinião, Schaffer não se aproxima do projecto com ligeireza. Descreve o novo The Naked Guncomo uma homenagem ao espírito do original, mas sem cair na armadilha da imitação. Para isso, aposta numa regra fundamental herdada dos criadores da saga: escolher actores dramáticos para interpretar situações cómicas com total convicção.

“O segredo não é fazer o papel com seriedade — é fazê-lo com verdade. O actor tem de acreditar genuinamente naquilo que diz, por mais absurdo que seja.”

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A nova versão de The Naked Gun, com Liam Neeson no papel principal, tem estreia prevista para 2025. Até lá, a expectativa cresce em torno de um reboot que começou por parecer impossível — mas que poderá surpreender tanto como o original.

Justin Baldoni Processa Seguradoras por Recusa em Cobrir Custos Jurídicos em Disputa com Blake Lively

Co-fundador da Wayfarer Studios quer obrigar seguradoras a pagar defesa legal em caso de assédio e difamação envolvendo o filme It Ends With Us

O realizador e actor Justin Baldoni, conhecido por Jane the Virgin e por ter realizado a adaptação cinematográfica de It Ends With Us, avançou com um novo processo judicial na Califórnia. A acção visa algumas das maiores seguradoras do mundo, depois de estas se terem recusado a cobrir os custos legais da sua defesa e da de vários colaboradores da sua produtora Wayfarer Studios, num caso judicial movido por Blake Lively, protagonista do filme.

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O processo foi interposto a 30 de Julho no Tribunal Superior de Los Angeles, tendo como co-queixosos, além de Baldoni, o bilionário Steve Sarowitz (co-fundador da Wayfarer), o CEO Jamey Heath, a empresa It Ends With Us Movie LLC e a própria Wayfarer Studios. Os réus incluem a New York Marine and General Insurance Company, a QBE Insurance Corporation, seguradoras associadas ao grupo Lloyd’s of London, entre outras.

Uma disputa milionária com múltiplas frentes

A acção judicial surge num contexto de litígios já complexos. Em Dezembro de 2024, Blake Lively intentou um processo por assédio sexual, difamação e retaliação contra Baldoni e elementos ligados à produção do filme It Ends With Us. Em resposta, Baldoni apresentou um contra-processo de 400 milhões de dólares contra Lively, o seu marido Ryan Reynolds, a assessoria do casal e até o New York Times. Esse processo foi arquivado em Junho.

Apesar de, alegadamente, Sarowitz ter afirmado que estaria disposto a gastar “100 milhões de dólares para arruinar” Lively, os novos documentos judiciais indicam que o produtor procura agora que as seguradoras assumam os encargos da sua defesa.

As seguradoras, por sua vez, argumentam que a Wayfarer violou os termos das apólices ao não informar previamente que existiam queixas formais de assédio durante a pré-produção e produção do filme — uma alegação que está também a ser avaliada num processo federal separado movido pela Harco National Insurance Company, igualmente contra a Wayfarer.

Pedido de reembolso de honorários legais

Segundo a acção apresentada, a defesa de Baldoni e restantes co-réus no processo de Lively está a ser paga pela Wayfarer e pela It Ends With Us Movie LLC, algo que os autores consideram injusto. “Os segurados têm direito a ser reembolsados por todas as despesas e honorários de defesa que pagaram”, lê-se no processo.

O pedido foi formalmente endereçado à New York Marine no dia 28 de Julho, numa resposta detalhada à recusa de cobertura comunicada pela seguradora em Maio. Até à data, a empresa seguradora “não assumiu o seu dever de defesa”, segundo o documento judicial.

Processo principal segue para julgamento em 2026

Enquanto este novo litígio contra as seguradoras se desenrola nos tribunais da Califórnia, o processo principal — movido por Blake Lively — tem data de julgamento marcada para 9 de Março de 2026 em Nova Iorque, sob responsabilidade do juiz Lewis Liman.

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Nem os representantes de Baldoni e da Wayfarer Studios, nem as seguradoras envolvidas, prestaram declarações até ao momento. Também os porta-vozes de Blake Lively e da sua equipa legal recusaram comentar a nova acção.

Netflix Cancela “Fubar” Após Duas Temporadas — Série de Arnold Schwarzenegger Fica Sem Desfecho

Audiências em queda e longo intervalo entre temporadas ditaram o fim da série de espionagem

A série de acção Fubar, protagonizada por Arnold Schwarzenegger, não regressará para uma terceira temporada. A decisão da Netflix foi avançada em exclusivo pelo site Deadline e surge cerca de mês e meio após a estreia da segunda temporada, que chegou à plataforma a 12 de Junho.

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Criada e escrita por Nick SantoraFubar marcou a primeira série televisiva da carreira de Schwarzenegger, colocando-o no papel de Luke Brunner, um agente da CIA prestes a reformar-se que descobre um segredo familiar e vê-se obrigado a regressar ao terreno para uma última missão. O elenco contou também com Monica Barbaro, que se destacou entre temporadas com uma nomeação aos Óscares pelo filme A Complete Unknown.

Queda nas audiências e estreia tardia

Apesar do sucesso inicial em 2023 — impulsionado pelo peso mediático de Schwarzenegger — a segunda temporada teve um desempenho mais discreto. Fubar regressou com um intervalo superior a dois anos desde a primeira temporada e entrou apenas na 10.ª posição do top semanal da Netflix para séries em inglês, com 2,2 milhões de visualizações nos primeiros quatro dias. Em comparação, a estreia da temporada inaugural registara cerca de 11 milhões de visualizações no mesmo período.

Na semana seguinte, Fubar subiu ao 7.º lugar com 3,3 milhões de visualizações, mas voltou a descer na terceira semana, ocupando novamente a última posição do top, antes de desaparecer completamente da lista.

Um dos raros cancelamentos da Netflix em 2025

A decisão de cancelar Fubar insere-se num contexto em que a Netflix tem renovado a maioria das suas séries — mais de 20 desde o início do ano. Ainda assim, Fubar junta-se agora a outras produções canceladas em 2025, como os dramas The RecruitPulse e The Residence.

A segunda temporada contou com Carrie-Anne Moss no papel de Greta Nelso, uma ex-espiã da Alemanha de Leste com um passado romântico atribulado com Luke Brunner. O elenco incluiu ainda Milan CarterFortune FeimsterTravis Van WinkleFabiana UdenioAparna BrielleGuy BurnetAndy BuckleyJay BaruchelBarbara Eve Harris e Scott Thompson.

Além de Nick Santora, a produção executiva esteve a cargo de Schwarzenegger e de nomes como Adam HiggsScott SullivanPhil AbrahamAmy PochaSeth Cohen, e pelos representantes da Skydance: David EllisonDana GoldbergMatt 

Thunell.

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Com o cancelamento agora confirmado, os fãs da série ficam sem saber o desfecho final da história de Luke Brunner e companhia.

Christopher Nolan Envolto em Polémica por Filmar no Saara Ocidental: Festival Acusa-o de Legitimar a Ocupação

Rodagem de “A Odisseia” em território disputado levanta críticas de activistas e cineastas sarauís

Christopher Nolan, o prestigiado realizador que dominou a temporada de prémios com Oppenheimer, está agora a enfrentar uma onda de críticas por ter escolhido o Saara Ocidental — território em larga medida controlado por Marrocos — como cenário para o seu novo filme, A Odisseia. O alerta foi lançado pelo Festival Internacional de Cinema do Saara (FiSahara), que pede publicamente ao cineasta que não volte a filmar na região e que exclua as imagens já captadas.

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O apelo foi feito por Maria Carrion, directora executiva do festival, numa declaração à agência AFP: “Pedimos a Nolan que se solidarize com o povo sarauí.” Segundo Carrion, ao filmar em Dakhla, Nolan corre o risco de contribuir para a legitimação da ocupação marroquina do Saara Ocidental, território que as Nações Unidas consideram “não autónomo” e onde o conflito entre Marrocos e a Frente Polisário se arrasta há mais de 50 anos.

Uma produção de estrelas, uma escolha polémica

Com estreia marcada para 2026, A Odisseia promete ser mais uma superprodução com assinatura de Nolan, contando com um elenco estelar que inclui Matt Damon, Zendaya, Tom Holland, Robert Pattinson, Lupita Nyong’o e Charlize Theron. A escolha de Dakhla como uma das localizações foi elogiada pelas autoridades marroquinas, com o ministro da Cultura, Mehdi Bensaid, a garantir ao site Médias 24 que a rodagem “dará a Dakhla maior visibilidade cinematográfica como destino de filmagens”.

Mas essa “visibilidade” não é vista com bons olhos pelo FiSahara. “Ter Nolan a filmar numa duna de areia — quando há tantas outras dunas pelo mundo fora que não se situam em território ocupado — equivaleu a reforçar o colonialismo no Saara Ocidental”, afirmou Carrion. O festival, que se realiza nos campos de refugiados sarauís na Argélia, tem uma forte componente activista e há anos denuncia a ocupação marroquina.

O apelo à consciência artística

O pedido mais incisivo do festival é que Nolan não utilize as imagens filmadas em Dakhla. Para Carrion, “ele não obteve a autorização dos sarauís para filmar ou usar essas imagens. Obteve a autorização de uma potência ocupante, o que não constitui um acordo genuíno.” A directora executiva acrescenta que acredita que Nolan e a sua equipa não estavam devidamente informados sobre o contexto geopolítico da região.

Esta situação levanta uma vez mais o debate sobre a responsabilidade ética dos artistas e produtores de cinema na escolha das suas localizações. Quando um território está em disputa há décadas, ignorar a dimensão política da paisagem pode ter implicações sérias, mesmo para um realizador tão respeitado como Nolan.

Território em disputa, história em aberto

Saara Ocidental foi uma colónia espanhola até 1975. Desde então, Marrocos ocupa grande parte do território, enfrentando a resistência da Frente Polisário, que exige um referendo de autodeterminação com apoio da Argélia. A proposta de Rabat, por outro lado, passa por um plano de autonomia sob soberania marroquina — um impasse que se mantém há décadas e que tem dificultado qualquer resolução definitiva.

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A polémica em torno de Nolan expõe, mais uma vez, as tensões entre arte, indústria cinematográfica e geopolítica. Enquanto A Odisseia continua a ser um dos projectos mais aguardados dos próximos anos, a sua produção deixa agora uma sombra de debate ético que promete acompanhar a narrativa muito para lá do grande ecrã.

Michael Peña Junta-se a Chris Hemsworth e Lily James no Thriller Submarino “Subversion”

Novo filme de acção da Amazon MGM aposta em elenco de luxo e intriga subaquática digna de Hollywood

Michael Peña, conhecido pelos seus papéis em End of WatchThe Martian e American Hustle, é a mais recente adição ao elenco de Subversion, o novo filme de acção da Amazon MGM Studios passado maioritariamente… debaixo de água. A informação foi revelada em exclusivo pelo Deadline, mas os detalhes sobre o papel de Peña permanecem tão secretos como os compartimentos de um submarino nuclear.

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Intriga, crime e perseguições debaixo de água

Com Chris Hemsworth no papel principal e Lily James como antagonista (ou talvez heroína, dependendo do ponto de vista), Subversion promete ser um thriller tenso e claustrofóbico, ambientado nos confins do oceano. A história centra-se num antigo comandante naval (Hemsworth), caído em desgraça, que é chantageado por uma organização com contornos de cartel para pilotar um submarino cheio de carga ilegal por águas internacionais. Do outro lado da linha, uma determinada agente da guarda costeira (James) lidera a perseguição.

O filme é realizado por Patrick Vollrath, que já nos mostrou como criar tensão em espaços apertados com o filme 7500(protagonizado por Joseph Gordon-Levitt a bordo de um avião). O argumento é assinado por Andrew Ferguson, e a produção está a cargo de Lorenzo di Bonaventura, conhecido por blockbusters como Transformers e SaltStephen Shafer e Greg Cohen assumem a produção executiva pela Di Bonaventura Pictures.

Peña continua imparável

A carreira de Michael Peña continua a navegar em velocidade de cruzeiro. Além deste novo projecto subaquático, o actor vai contracenar com Sarah Snook (Succession) na minissérie All Her Fault, baseada no romance de Andrea Mara, com estreia marcada para este ano na plataforma Peacock. Está também confirmado no elenco de Good Luck, Have Fun, Don’t Die, o próximo filme de acção e aventura realizado por Gore Verbinski, ao lado de Sam Rockwell.

Com um talento versátil que tanto brilha no drama como na comédia e na acção, Peña poderá trazer um toque humano (ou talvez humorístico?) a Subversion, um filme que, à primeira vista, promete momentos de cortar a respiração — e não só pela profundidade das águas.

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Quando estreia?

Ainda sem data de estreia confirmada, Subversion está em fase de produção e deverá ser uma das grandes apostas da Amazon MGM para o grande ecrã — ou para o streaming, dependendo da estratégia da distribuidora. Com este trio no elenco (Hemsworth, James e Peña) e um enredo que mistura tensão geopolítica, crime organizado e perseguições marítimas, o filme tem tudo para fazer ondas no panorama dos thrillers de acção.

“Spider-Man: Brand New Day” Apresenta Primeiro Teaser do Novo Fato de Tom Holland

Sony revela imagem preliminar do novo visual de Peter Parker no regresso ao grande ecrã

A Sony Pictures divulgou nas redes sociais o primeiro teaser do novo fato de Spider-Man para o filme Spider-Man: Brand New Day, marcando oficialmente o início da campanha de promoção da próxima longa-metragem protagonizada por Tom Holland. A partilha foi feita no dia 1 de Agosto, data que assinala o Spider-Man Day, em homenagem à primeira aparição do super-herói nos quadradinhos da Marvel, em Amazing Fantasy #15, lançado em 1962.

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O vídeo publicado pela produtora sugere alterações no icónico traje do herói, embora sem revelar todos os detalhes. “Something brand new is coming… #SpiderManDay” lê-se na publicação, alimentando o entusiasmo dos fãs em torno do novo capítulo da saga.

Tom Holland regressa com entusiasmo à personagem

Em declarações recentes à série do YouTube Flip Your Wig, Tom Holland manifestou entusiasmo por regressar ao universo cinematográfico da Marvel (MCU) e voltar a vestir a pele de Peter Parker.

“Estou absolutamente entusiasmado. Voltar a interpretar o Spider-Man é como reencontrar um velho amigo”, afirmou. O actor explicou ainda que o novo filme será marcado por uma abordagem mais próxima da “velha escola”, com filmagens em cenários reais, uma diferença em relação ao anterior título da saga, rodado quase inteiramente em estúdio devido às restrições da pandemia.

“Vamos começar em Glasgow, onde vamos transformar as ruas da cidade num grande cenário para uma sequência de acção. Vai lembrar muito o que fizemos no primeiro filme em 2017. Estou com vontade de voltar a esse tipo de cinema.”

Estreia marcada para 2026

Spider-Man: Brand New Day tem estreia internacional prevista para 31 de Julho de 2026 e será realizado por Destin Daniel Cretton, responsável por Shang-Chi and the Legend of the Ten Rings (2021). Este novo capítulo deverá explorar novas fases na vida de Peter Parker, numa altura em que o universo Marvel continua a expandir-se para o cinema e televisão.

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Mais informações sobre o enredo e o restante elenco deverão ser divulgadas ao longo dos próximos meses, mas o lançamento do teaser do fato já serviu para confirmar que a produção está em andamento e que o entusiasmo à volta do super-herói continua vivo junto do público.

Tom Holland e os Rumores de James Bond: “Há Especulação” — Mas Nada Confirmado

Enquanto regressa ao universo Marvel, o actor britânico evita confirmar (ou negar) ligação ao novo 007

Será Tom Holland o próximo James Bond? É a pergunta que paira no ar há meses — e que o próprio ator decidiu manter no limbo. Numa recente entrevista no canal de YouTube de Gordon Ramsay, Holland reagiu com um sorriso enigmático aos rumores de que poderá vestir o icónico smoking do agente secreto mais famoso do mundo.

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“Há especulação neste momento. Vamos mantê-la no mínimo, por agora”, disse o actor britânico. E acrescentou com humildade: “Todos os jovens actores britânicos sonham com esse papel. É o pináculo da nossa indústria. Já me considero o miúdo mais sortudo do mundo — nunca teria sonhado com a carreira que tenho.”

Um novo Bond, um novo realizador

A especulação em torno de Tom Holland surge no contexto da revitalização da saga Bond, agora com Denis Villeneuve(realizador de Dune e Arrival) ao leme da nova versão. A produção estará a cargo de Amy Pascal (Spider-Man) e David Heyman (Harry Potter), o que, curiosamente, estabelece uma ligação directa com o passado de Holland, já que trabalhou com Pascal no universo Spider-Man.

A confirmação de Villeneuve como realizador foi oficializada em Junho pela Amazon MGM Studios. Mais recentemente, Steven Knight (Peaky BlindersSpencer) foi anunciado como o argumentista encarregado de dar nova vida ao espião britânico. Os produtores de longa data, Barbara Broccoli e Michael G. Wilson, permanecem associados ao projecto, garantindo alguma continuidade à herança da franquia.

Bond 26 já mexe… mas quem será o novo 007?

Após a era de Daniel Craig, que deu corpo a Bond entre 2006 (Casino Royale) e 2021 (No Time to Die), os fãs estão ansiosos por saber quem será o próximo actor a carregar a licença para matar. Craig sucedeu a nomes como Sean ConneryRoger Moore e Pierce Brosnan, cada um com a sua marca inconfundível. A tarefa de encontrar um sucessor à altura é, por isso, monumental.

Com o novo filme já em pré-produção e com a equipa criativa a trabalhar em Londres, como confirmou a Amazon MGM durante a CinemaCon, o mistério em torno do novo protagonista está a tornar-se numa verdadeira campanha de suspense. Segundo Courtenay Valenti, responsável pela divisão de cinema da Amazon, a nova fase da saga vai “honrar o legado da personagem, ao mesmo tempo que apresenta um novo capítulo empolgante ao público mundial”.

Tom Holland: preparado para o espião mais famoso do mundo?

A juventude de Holland (28 anos), o seu carisma e a sua familiaridade com grandes produções fazem dele um candidato plausível, mesmo que pouco ortodoxo. Seria, de longe, o Bond mais novo desde Sean Connery em Dr. No. A sua interpretação emocional e física como Peter Parker mostrou que consegue equilibrar acção com fragilidade — mas será isso suficiente para um Bond moderno?

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Por agora, o actor opta por jogar pelo seguro. Mas a sua resposta cuidadosamente vaga — “Vamos manter isto no mínimo, por agora” — pode muito bem ser o tipo de não-desmentido que alimenta os rumores. E convenhamos: ninguém se torna espião revelando os segredos todos, pois não?