“Isto Acaba Aqui”: o drama romântico que está a dar que falar estreia nos TVCine

🎬 Blake Lively, neurocirurgiões abusivos, traumas do passado e um ex-namorado que aparece do nada: sim, é oficial, “Isto Acaba Aqui” chega à televisão portuguesa no dia 4 de abril, às 21h30, em exclusivo no TVCine Top e no TVCine+.

Baseado no bestseller homónimo de Colleen Hoover, o fenómeno literário que invadiu prateleiras e TikToks, “Isto Acaba Aqui” é muito mais do que um romance tórrido entre bonitos de olhos azuis: é um retrato sensível e honesto sobre violência domésticatrauma geracional e a dolorosa coragem necessária para quebrar ciclos tóxicos.

Um triângulo que nos faz suar (e pensar)

Blake Lively dá vida a Lily Bloom, uma jovem determinada a recomeçar a vida em Boston e abrir a sua própria florista. Um encontro inesperado com Ryle Kincaid (interpretado por Justin Baldoni), um neurocirurgião aparentemente perfeito, dá início a um romance intenso. Mas nem tudo são flores (mesmo com uma florista à mistura): o passado sombrio de Ryle começa a vir ao de cima e Lily vê-se confrontada com padrões que a remetem à sua própria infância.

E como se não bastasse esse dilema, Atlas Corrigan, o primeiro amor da protagonista, reaparece – e Lily terá de tomar uma decisão que poderá mudar o rumo da sua vida. Como diz o slogan do filme: “Ou quebramos o padrão, ou o padrão quebra-nos”.

Um filme que chega à televisão… depois do drama fora do ecrã

O que também não passou despercebido foi o alegado conflito nos bastidores entre os dois protagonistas, Blake Lively e Justin Baldoni, que deram pano para mangas nas redes sociais e nas revistas do costume. Curiosamente, esse drama nos bastidores acabou por contribuir para o buzz do filme, que já era um sucesso de bilheteira antes sequer de chegar à televisão.

Realizado pelo próprio Justin Baldoni (sim, o Ryle do filme), “Isto Acaba Aqui” conta ainda com Jenny SlateHasan Minhaj e Brandon Sklenar no elenco. A adaptação é o primeiro passo da autora Colleen Hoover para o cinema, e ao que tudo indica, não será o último.

Porque vale a pena ver?

• Porque fala, sem paninhos quentes, de temas sérios e actuais, como a violência no namoro e os efeitos dos traumas de infância.

• Porque Blake Lively brilha num dos papéis mais desafiantes da sua carreira.

• Porque apesar do drama, o filme é envolvente, visualmente cuidado e emocionalmente intenso.

• E porque, sejamos sinceros, quem não gosta de um bom triângulo amoroso com dilemas morais à mistura?

📺 Marque na agenda: 4 de abril, sexta-feira, às 21h30 no TVCine Top e no TVCine+. Traga os lenços de papel e prepare-se para uma noite de emoções fortes.

🎬 A Working Man Chega, Vê e Vence: Jason Statham Dá Tareia à Branca de Neve nas Bilheteiras

🎬 A Working Man Chega, Vê e Vence: Jason Statham Dá Tareia à Branca de Neve nas Bilheteiras

A Disney já deve estar a preparar a maçã envenenada para outro, porque o conto de fadas que era o novo Snow Whitevirou rapidamente um pesadelo nas bilheteiras. Quem se riu por último foi Jason Statham com A Working Man, que deu um murro bem aplicado no box office e conquistou o primeiro lugar com um arranque de 15,2 milhões de dólares em 3.262 salas de cinema.

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A surpresa foi geral: as previsões colocavam o novo filme da Amazon MGM entre os 10 e 12 milhões, mas o ex-Beekeeper provou que ainda tem muito gás. E, ironicamente, fez quase o mesmo que o seu filme anterior (The Beekeeper, em Janeiro de 2024) que abriu com 16 milhões e acabou com uns robustos 66 milhões nos EUA e mais de 162 milhões a nível mundial.

Enquanto isso, Snow White (a tal nova versão com Rachel Zegler, que já andava a dar que falar pelas polémicas à volta da produção) despencou com estrondo. Caiu uns dolorosos 66% face à estreia e terminou o segundo fim de semana com 14,2 milhões. Ao fim de duas semanas, o remake acumula 66,8 milhões nos EUA e 143,1 milhões no total mundial. Nada animador para um filme que custou mais de 250 milhões e precisava de conquistar todos os quadrantes possíveis.

🪓 Statham 1 – Disney 0

Ainda que A Working Man não esteja a ser particularmente mimado pelos críticos, o público está a responder bem: uma nota B no CinemaScore e 84% de aprovação no PostTrak. É, no fundo, aquilo que já se esperava: uma boa dose de pancadaria, Statham a resolver à moda antiga e uma história de redenção no subúrbio. Mais uma vez, o ator britânico mostra que consegue levar um filme às costas, mesmo quando não há abelhas nem explosões a cada 10 minutos.

A Amazon MGM e a Black Bear estão a contar que este “homem trabalhador” siga um percurso semelhante ao de The Beekeeper e recupere com facilidade o investimento de 40 milhões de dólares. Por enquanto, o início é prometedor.

❄️ A Branca de Neve Perde o Encantamento

Do outro lado, Snow White vai precisando cada vez mais de um milagre (ou de sete anões com experiência em marketing). Com uma estreia fraca e uma queda tão acentuada na segunda semana, torna-se cada vez mais difícil imaginar um final feliz para este remake. O público parece estar dividido entre a nostalgia e a saturação destas reinterpretações live-action que, convenhamos, às vezes só acrescentam filtros de Instagram a clássicos imortais.

🎟️ E o resto da bilheteira?

• Em terceiro lugar ficou The Chosen: Last Supper, da Fathom Events, com 11,4 milhões — uma estreia sólida para um drama religioso em plena época da Páscoa.

• The Woman in the Yard, da Blumhouse, abriu com 9,45 milhões. Com um orçamento de apenas 12 milhões, o filme ainda pode dar lucro… se resistir ao fraco boca-a-boca (tem apenas 41% no Rotten Tomatoes e um C- no CinemaScore).

• Em quinto lugar aparece a sátira sangrenta Death of a Unicorn, da A24, com Paul Rudd e Jenna Ortega, que abriu com 5,8 milhões e críticas divididas. Tem nota de 55% no Rotten Tomatoes e a tarefa difícil de se manter relevante nas próximas semanas.

📉 O estado geral das bilheteiras não é propriamente de euforia. O total estimado do fim de semana nos EUA ficou pelos 80 milhões, o que representa uma quebra de 42% em relação ao mesmo período do ano passado. As contas do primeiro trimestre também vão ficar aquém, com 1,4 mil milhões acumulados — longe do recorde de 2,9 mil milhões de 2017.

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🍿 Em resumo? O público ainda vai ao cinema, mas parece cada vez mais exigente — ou então está só à espera de Deadpool & Wolverine para voltar em força. Até lá, Statham reina e a Disney talvez esteja a pensar duas vezes antes de se meter com princesas “modernas”.

A24 Acerta em Cheio com “Talk to Me”: Terror Australiano Chega à Netflix e Já Tem Continuação Confirmada!

A produtora independente A24 continua a provar que sabe como criar sucessos de bilheteira, especialmente no género do terror. Depois de ter conquistado audiências com filmes como Hereditary e Midsommar, foi com o australiano Talk to Meque conseguiu o seu maior êxito no género — e agora, o fenómeno chegou à Netflix.

Talk to Me estreou nos cinemas em 2023 e rapidamente se tornou num caso sério de sucesso. A premissa é simples, mas viciante: um grupo de adolescentes descobre uma mão embalsamada que lhes permite comunicar com espíritos, mas só durante 90 segundos. Claro que, como qualquer adolescente num filme de terror, alguém decide ignorar essa regra… e o caos instala-se.

Com uma atmosfera intensa, momentos verdadeiramente perturbadores e interpretações de alto nível — em especial de Sophia Wilde, que dá vida à protagonista Mia — o filme arrecadou críticas muito positivas desde a sua estreia. Manteve uma pontuação elevada no Rotten Tomatoes e somou uns impressionantes 91,9 milhões de dólares em receitas mundiais, ultrapassando assim Hereditary (80,9 milhões) como o maior sucesso de terror da A24.

Aliás, Talk to Me não é apenas o filme de terror mais lucrativo da produtora, é também o terceiro título com mais receita da sua história, ficando apenas atrás de Civil War (2024) e do multipremiado Everything Everywhere All at Once (2022).

Com este sucesso, era apenas uma questão de tempo até ser anunciada uma sequela. E assim foi: Talk to Me 2 já está em desenvolvimento, com os irmãos Danny e Michael Philippou de regresso à realização. Ainda não foram revelados detalhes sobre a história, mas o final do primeiro filme deixa várias possibilidades em aberto — incluindo o regresso de Mia como espírito ou a exploração da origem da tal misteriosa mão.

Curiosamente, antes da estreia, os realizadores tinham partilhado online alguns vídeos de curta duração que funcionavam como prequelas da história, centrados na personagem Duckett, vista na cena de abertura. No entanto, devido ao conteúdo violento, os vídeos foram rapidamente retirados das redes sociais.

Agora, com o filme disponível na Netflix, uma nova vaga de espectadores vai poder descobrir este arrepiante (e viciante) fenómeno. Se ainda não viu Talk to Me, prepare-se para 95 minutos de tensão sobrenatural e decisões de adolescentes que o vão fazer gritar “NÃO TOQUES NA MÃO!” mais vezes do que gostaria de admitir.

Se a A24 continuar neste caminho, podemos esperar mais terrores de qualidade nos próximos anos. E sim, já estamos com a mão no ar à espera de Talk to Me 2.


🎭 “Thank You Very Much”: O Documentário Que Tenta Explicar o Inexplicável Andy Kaufman

Andy Kaufman nunca foi um comediante convencional. Foi um provocador, um artista do desconforto, um ovni cómico que preferia deixar o público confuso do que a rir. Ora, quando se anuncia mais um documentário sobre ele, a primeira reacção natural é: “Ainda?”. Afinal, já tivemos o biopic Man on the Moon com Jim Carrey (e o documentário da Netflix Jim & Andy sobre esse mesmo papel!), já tivemos livros, milhões de teorias sobre a sua morte (ou não-morte), e já aceitámos que tentar explicar Kaufman é um exercício de futilidade.

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E no entanto, aqui está Thank You Very Much, que se atira de cabeça ao desafio: encontrar um método no caos, uma lógica no absurdo. O filme de Alex Braverman (filho do produtor do famoso especial de Kaufman no Carnegie Hall) recorre a material inédito, gravações caseiras, chamadas telefónicas (em que Andy admite ter ponderado fingir a própria morte) e uma tonelada de imagens dos seus momentos mais… desconcertantes.

Não faltam clássicos: desde a sua estreia no Saturday Night Live, até ao momento em que interrompe um talk-show para tocar pratos e cantar “You’ll Never Walk Alone”. Sim, tudo autêntico. E, claro, a infame fase de lutador de wrestling misógino, onde desafiava mulheres para o ringue com a graça e subtileza de um troll de fórum online. Provocação pura? Sim. Mas também, talvez, um espelho desconfortável da sociedade.

O documentário tenta montar a peça do puzzle chamada Andy com ajuda de amigos e colegas: Danny DeVito, Marilu Henner, Steve Martin, Laurie Anderson (sim, eram cómplices!) e o inseparável Bob Zmuda. Todos contribuem com memórias e interpretações psicoanalíticas que fariam corar Freud. Spoiler: a morte do avô, que os pais tentaram disfarçar dizendo que ele estava “a viajar”, pode ter marcado para sempre o seu estilo de humor baseado em ausências, rejeições e silêncios constrangedores.

Mas será que Andy Kaufman quereria um documentário reverente sobre si? Provavelmente não. Aliás, metade do tempo parece que o próprio Braverman está a ser manipulado do além. Será que tudo isto é mais uma camada do grande embuste? Um documentário falso a homenagear o maior mentiroso do humor?

Talvez. Ou talvez seja apenas uma carta de amor a um artista que redefiniu o conceito de comédia. Que se vestia de estrangeiro, tocava bongós e desconstruía a própria performance ao vivo. Para os curiosos e para os nostálgicos, Thank You Very Much é uma viagem divertida e por vezes comovente à mente de um génio anarquista.

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Mas há uma pergunta que continua por responder: qual era, afinal, o ponto de tudo isto? Provavelmente, não havia um. E talvez essa seja mesmo a piada final de Andy Kaufman.

Matthew Lillard Vai Voltar a Scream — e Está “Aterrorizado” com a Possibilidade de Estragar Tudo 😱

Depois de anos a alimentar teorias de conspiração dignas do Reddit, o inesperado aconteceu: Matthew Lillard vai mesmo voltar à saga Scream. E ao contrário do seu icónico personagem Stu Macher, que adorava brincar com facas, o ator não está a brincar nem um bocadinho com a responsabilidade de regressar ao universo criado por Wes Craven.

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Durante a sua participação na 90s Con em Hartford, Connecticut, Lillard confessou que está “ligeiramente aterrorizado” com este regresso, que será parte do sétimo filme da saga, com estreia marcada para 27 de fevereiro de 2026.

“Estou muito entusiasmado e ligeiramente aterrorizado. Tudo o que posso fazer é estragar o legado que temos. Posso mesmo ser péssimo. E esse é o meu medo: voltar e manchar algo que era perfeito como estava. Espero não lixar isto para toda a gente.”

Stu Macher está vivo? Bem… parece que sim.

Se estiveres a pensar “mas… o Stu não levou com uma televisão na cara no final do primeiro Scream?”, a resposta oficial era sim. Mas sejamos honestos: se Palpatine sobreviveu a um fosso infinito em Star Wars, e o Jason Voorhees já voltou da morte mais vezes do que conseguimos contar, então um pequeno eletrochoque facial não é nada que o nosso querido Lillard não aguente. 🙃

No final do clássico de 1996, Stu e Billy (Skeet Ulrich) revelam-se como os assassinos mascarados e tentam convencer Sidney (Neve Campbell) de que também são vítimas — até que ela lhes dá a volta com balas, televisões e muito sangue. O resultado? Fim da linha… ou talvez não.

Desde então, Stu Macher tem sido tema recorrente em fóruns e vídeos de teoria no YouTube. A teoria do “Ele sobreviveu!” ganhou força com easter eggs nos filmes mais recentes, e parece que o plano sempre foi… deixar a porta entreaberta.

Regresso recheado de estrelas — mas com ausências notadas

O novo filme de Scream vai contar com um misto de veteranos e caras novas:

• Os regressos confirmados incluem Neve CampbellCourteney CoxSkeet Ulrich (sim, Billy Loomis continua a aparecer… tipo alucinação pós-traumática deluxe), e claro, Matthew Lillard.

• Juntam-se ainda Scott FoleyMason GoodingJasmin Savoy Brown, e um leque de estreantes de luxo: Isabel MayCeleste O’ConnorMckenna GraceJoel McHale, entre outros.

No entanto, o projeto não está livre de polémicas: Melissa Barrera foi afastada após declarações políticas sobre Gaza, e Jenna Ortega saiu por conflitos de agenda com a série Wednesday. Duas perdas significativas para o fandom, mas que abrem espaço para reviravoltas narrativas.

Terror com nostalgia e autoconsciência: o ADN Scream

A beleza de Scream sempre esteve na sua metalinguagem descarada, em que personagens sabem que estão num filme de terror e ainda assim fazem escolhas estúpidas (ir sozinhos para o porão, por exemplo). Com Lillard de volta ao baralho, é de esperar que este novo capítulo continue a brincar com o legado da saga — talvez até com piadas sobre teorias da conspiração, TVs homicidas e o culto do assassino carismático.

E o melhor? Lillard continua a ser aquele ator que transita perfeitamente entre o terror e o camp. Desde o seu papel em She’s All That, passando por Scooby-Doo, até ao recente sucesso Five Nights at Freddy’s, ele é o tipo que faz parecer plausível alguém voltar dos mortos… com estilo.


Esperamos que ele não lixe isto, mas se lixar… pelo menos vai ser divertido 🔪👻

Matthew Lillard pode estar nervoso, mas o público está em pulgas. O regresso de Stu Macher promete ser tão insano quanto empolgante, e se este sétimo capítulo conseguir manter o equilíbrio entre terror, sátira e nostalgia, temos tudo para estar perante uma das mais inesperadas reinvenções do cinema de terror contemporâneo.

Só esperamos que desta vez não haja mais mortes por televisores voadores… ou então que haja, por que não?