Elon Musk processado pelos produtores de “Blade Runner 2049” por violação de direitos de autor

A produtora Alcon Entertainment, responsável pelo filme “Blade Runner 2049”, entrou com um processo judicial contra Elon MuskTesla e Warner Bros. Discovery, acusando-os de violação de direitos de autor. O processo, apresentado no tribunal distrital de Los Angeles, alega que Musk e a Tesla utilizaram imagens geradas por inteligência artificial que reproduzem cenas icónicas do filme durante o lançamento do Robotaxi autónomo da Tesla, em outubro de 2024.

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Segundo a Alcon, Musk e a sua equipa utilizaram imagens que replicam cenários e personagens de “Blade Runner 2049” sem autorização, após a própria Warner Bros. Discovery ter solicitado, e sido recusada, permissão para usar tais elementos durante o evento. A queixa da Alcon aponta que uma das imagens mais reproduzidas durante o evento — que foi transmitido globalmente e teve milhões de visualizações — foi uma recriação de uma das cenas mais emblemáticas do filme, com um personagem inspirado em Ryan Gosling e o seu veículo futurista Spinner.

O processo acusa Elon Musk e as suas empresas de infringir diretamente os direitos de autor e de utilizar a marca “Blade Runner 2049” de forma indevida para promover o Robotaxi, associando assim o produto Tesla à estética do filme sem o devido consentimento. A produtora sublinha que a violação não se limita apenas a questões comerciais, mas também a problemas de imagem, já que a ligação entre Musk e o filme não foi autorizada pela Alcon, devido ao comportamento polarizador do empresário, conhecido pelas suas declarações políticas e sociais controversas.

A Alcon destaca que tem mantido a marca “Blade Runner” como uma das mais valiosas da sua propriedade intelectual, tendo gasto centenas de milhões de dólares na criação e manutenção da marca. O processo menciona também que a Alcon está atualmente envolvida na produção da série “Blade Runner 2099” para a Amazon Prime, e que o uso indevido das imagens do filme pode causar confusão e prejuízos para os seus parceiros de marca.

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A empresa procura uma indemnização financeira não especificada, além de uma injunção que impeça Musk e a Tesla de utilizarem quaisquer elementos relacionados com “Blade Runner 2049” no futuro.

A Tesla e a Warner Bros. Discovery ainda não responderam oficialmente às acusações.

Tom Holland em negociações para o próximo filme de Christopher Nolan

O ator Tom Holland, conhecido por interpretar Peter Parker/Homem-Aranha no universo Marvel, está em negociações para participar no próximo filme do aclamado realizador Christopher Nolan. Caso o acordo se concretize, Holland vai juntar-se a Matt Damon no elenco deste projeto, que está envolto em grande segredo.

Nolan, que recentemente alcançou grande sucesso com o seu filme “Oppenheimer”, está novamente a colaborar com a Universal Pictures, após ter rompido uma parceria de quase duas décadas com a Warner Bros.. A nova produção, ainda sem título, está prevista para começar a ser filmada no início de 2025, com estreia marcada para 17 de julho de 2026.

Tom Holland, um dos jovens talentos mais promissores de Hollywood, está atualmente envolvido em vários projetos, incluindo o aguardado “Spider-Man 4”, que deverá começar a ser filmado em 2025. O ator também está a negociar a sua participação no próximo filme dos Vingadores, o que pode interferir com os compromissos de produção do projeto de Nolan.

Este novo filme marca o regresso de Nolan à ficção científica, depois de obras como “Inception” (2010) e “Interestelar”(2014). Embora pouco se saiba sobre o enredo, espera-se que o realizador mantenha a sua marca característica de histórias complexas e visualmente impressionantes. O elenco de estrelas que Nolan costuma reunir para os seus projetos faz prever que este será mais um grande sucesso nas bilheteiras.

Caso Tom Holland assine o contrato, a sua participação neste filme poderá consolidar ainda mais a sua carreira fora do universo Marvel, permitindo-lhe explorar papéis mais desafiantes sob a direção de um dos cineastas mais conceituados da atualidade.

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Harvey Weinstein diagnosticado com leucemia: produtor enfrenta novo desafio de saúde

O ex-produtor de cinema Harvey Weinstein, que atualmente cumpre pena de prisão após ser condenado por crimes sexuais, foi diagnosticado com leucemia mieloide crónica, um tipo de cancro da medula óssea. A notícia foi confirmada pela sua equipa jurídica, que expressou desagrado com o que consideram ser uma violação da privacidade de Weinstein, dado que a informação foi amplamente divulgada pela imprensa.

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Weinstein, que tem enfrentado uma série de problemas de saúde desde que foi preso, foi visto pela última vez em público em setembro, quando compareceu em tribunal em Manhattan após uma cirurgia cardíaca de emergência. Durante essa aparição, foi notório o seu estado de fragilidade, tendo sido transportado numa cadeira de rodas.

O diagnóstico de leucemia é o mais recente de uma série de problemas médicos enfrentados pelo antigo produtor de cinema, que também sofreu de diabetes e contraiu COVID-19 enquanto estava internado. O advogado de Weinstein, Arthur Aidala, afirmou recentemente que o seu cliente “quase morreu” após a cirurgia e que a sua condição de saúde continua a ser delicada.

A equipa de defesa de Weinstein pediu respeito pela privacidade do seu cliente, mas o interesse público em torno do seu estado de saúde é inegável, tendo em conta o seu envolvimento no escândalo que deu origem ao movimento #MeToo. Weinstein, que foi um dos nomes mais poderosos de Hollywood, continua a negar todas as acusações de violação e agressão sexual, apesar das condenações.

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O diagnóstico de cancro poderá influenciar os futuros processos legais contra o ex-produtor, sendo que um novo julgamento está agendado para 2025, após a revogação de uma das suas condenações em abril de 2024.

“Venom: The Last Dance” recebe reações iniciais positivas: “Um banquete para os fãs”

A estreia de “Venom: The Last Dance”, o último filme da trilogia protagonizada por Tom Hardy como Eddie Brock/Venom, gerou um grande entusiasmo entre os críticos e fãs. As primeiras reações destacam o filme como “um verdadeiro banquete para os fãs”, com muitos elogiando a intensidade emocional e a ação desenfreada que marcaram esta conclusão da saga.

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O filme, produzido pela Sony Pictures, traz novamente Hardy no papel do jornalista Eddie Brock, que continua a partilhar o seu corpo com o simbionte alienígena Venom. Desta vez, os dois encontram-se numa situação desesperada, sendo caçados tanto pelo mundo humano quanto pelo mundo alienígena. Segundo a sinopse oficial, o enredo culmina numa “decisão devastadora” que coloca um ponto final na relação entre Eddie e Venom, dando à trilogia um desfecho inesperado.

O editor da Screen RantJoseph Deckelmeier, escreveu nas redes sociais que o filme leva os espectadores “numa viagem selvagem e emocionante do início ao fim”, elogiando a mistura de ação frenética e momentos de comédia. Por outro lado, Ian Sandwell, editor da Digital Spy, considerou o filme “o mais divertido da trilogia”, destacando o humor e a química entre Eddie e Venom, que é amplamente comparada a um road trip à la Thelma & Louise.

Entre os outros elogios, os críticos destacaram a performance de Tom Hardy, com a Atom Review a classificar o seu trabalho como “épico e emocional”, afirmando que Hardy “dá tudo de si” neste último capítulo. O filme foi também aplaudido pela sua ação espetacular e pela forma como consegue balancear momentos de humor com cenas mais intensas, proporcionando uma experiência de entretenimento puro.

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Com a estreia oficial marcada para 25 de outubro“Venom: The Last Dance” promete ser um sucesso entre os fãs da franquia e solidificar ainda mais a popularidade de Venom no universo cinematográfico da Sony.

“Daredevil: Born Again” já tem data de estreia no Disney+

Os fãs de Daredevil podem finalmente marcar a data no calendário: a nova série do universo Marvel, “Daredevil: Born Again”, vai estrear no Disney+ a 4 de março de 2025. A aguardada série foi anunciada durante a New York Comic Con, onde os atores principais, Charlie Cox e Vincent D’Onofrio, revelaram a novidade durante um painel da Marvel, juntamente com a apresentação de um trailer exclusivo para o público presente.

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Esta nova versão da história de Matt Murdock (interpretado por Charlie Cox), o advogado cego que combate o crime como Daredevil, traz de volta o confronto com Wilson Fisk, interpretado por Vincent D’Onofrio. O título da série, “Born Again”, é inspirado na icónica banda desenhada de 1986, escrita por Frank Miller, embora a trama da série vá divergir da história original, focando-se na luta do Demolidor contra Fisk, que agora está inserido na política de Nova Iorque.

A série foi envolvida em vários contratempos nos bastidores. A produção começou em março de 2023, mas foi interrompida devido à greve dos argumentistas e atores de Hollywood. Durante essa paragem, a Marvel decidiu reformular parte da série, despedindo os argumentistas e realizadores originais para se aproximar mais do tom sombrio e violento da versão da Netflix, que foi um grande sucesso entre 2015 e 2018.

A primeira temporada terá nove episódios, e uma segunda já está confirmada. O elenco inclui Margarita LevievaDeborah Ann Woll (que volta como Karen Page), Elden Henson (Foggy Nelson), Jon Bernthal (Frank Castle/Justiceiro) e Ayelet Zurer (Vanessa Marianna-Fisk).

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Com a sua estreia em março de 2025, “Daredevil: Born Again” é uma das séries mais aguardadas do Disney+, especialmente para os fãs do universo Marvel, que têm acompanhado o percurso de Matt Murdock desde a sua introdução no MCU em “Homem-Aranha: Sem Volta a Casa”.

François Truffaut homenageado com documentário comovente no 40º aniversário da sua morte

No 40.º aniversário da morte de François Truffaut, um dos mais importantes realizadores da Nouvelle Vague francesa, a televisão francesa presta-lhe uma emocionante homenagem com a exibição de um documentário inédito, intitulado “François Truffaut, a história da minha vida”. O filme foi apresentado em maio no Festival de Cannes, na secção Clássicos de Cannes, e estreia agora na televisão francesa, no canal France 5.

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O documentário, realizado por David Teboul, é baseado em material inédito e cartas pessoais de Truffaut, incluindo correspondência com a sua mãe, o pai adotivo e o pai biológico, cuja identidade o realizador procurou durante grande parte da sua vida. A obra destaca os traumas da infância e adolescência do cineasta, temas recorrentes nos seus filmes mais conhecidos, como “Os 400 Golpes” (1959), que retrata de forma semi-autobiográfica as experiências difíceis que viveu com os pais.

A produção foi possibilitada pela colaboração de Serge Toubiana, biógrafo de Truffaut, que facilitou o acesso aos arquivos pessoais do realizador. O filme é particularmente tocante nas suas revelações sobre a infância solitária e a relação distante que o realizador tinha com a mãe. Truffaut descobriu, durante a adolescência, que o homem que o criara não era o seu pai biológico, um evento que teve um grande impacto emocional no jovem e que viria a ser transposto para a sua obra cinematográfica.

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Além das trocas epistolares e entrevistas raras com o próprio Truffaut, o documentário conta com a leitura de cartas por parte de atores como Isabelle Huppert e Pascal Greggory, conferindo um tom ainda mais pessoal e comovente à obra. O documentário será seguido pela exibição de “Os 400 Golpes”, considerado por muitos como o grande marco da carreira do realizador.

Isabelle Huppert recebe prémio Lumière 2024 por 50 anos de carreira

A icónica atriz francesa Isabelle Huppert foi homenageada com o prestigiado Prémio Lumière 2024 no Festival Lumière, em Lyon, em comemoração dos seus 50 anos de carreira. A cerimónia de entrega do prémio aconteceu no dia 18 de outubro, e a atriz, visivelmente emocionada, refletiu sobre o seu percurso profissional numa conferência de imprensa no dia seguinte.

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Durante a conferência, Huppert, que participou em mais de 150 filmes, admitiu que não tinha uma vasta cultura cinematográfica quando começou a atuar. “Vi poucos filmes antes de me tornar atriz. Obviamente tinha visto alguns, como toda a gente. Mas, em comparação com agora, penso que não tinha uma grande cultura cinematográfica”, afirmou a atriz. No entanto, isso não a impediu de construir uma das carreiras mais impressionantes do cinema europeu e internacional.

Isabelle Huppert iniciou a sua carreira nos anos 70 e, ao longo das décadas, colaborou com alguns dos mais importantes realizadores da indústria, como Claude ChabrolMichael HanekeJean-Luc GodardHong Sang-soo e Bertrand Tavernier. Entre os seus muitos prémios, Huppert foi distinguida duas vezes no Festival de Veneza como Melhor Atriz, e recebeu o prémio de Melhor Atriz em Cannes por filmes como “Violette Nozière” (1978) e “A Pianista” (2001). Com 15 nomeações aos Prémios César, a atriz é recordista e ganhou dois destes galardões ao longo da sua carreira.

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A homenagem no Festival Lumière reconhece a sua importância no cinema mundial, e o diretor do festival, Thierry Frémaux, sublinhou que a escolha de Huppert foi “incontestável” e recebeu uma resposta entusiástica por parte do público e da crítica. O festival, que celebra a memória do cinema, pareceu ser o local perfeito para homenagear uma atriz cuja carreira é marcada pela inovação, consistência e profunda ligação ao mundo cinematográfico.

“American Psycho” vai regressar ao cinema com o realizador Luca Guadagnino

O realizador italiano Luca Guadagnino foi escolhido para dirigir uma nova adaptação do controverso e violento romance “American Psycho” de Bret Easton Ellis, originalmente publicado em 1991. Este será um dos próximos grandes projetos de Guadagnino, que promete trazer uma nova visão ao perturbador mundo do protagonista Patrick Bateman, um assassino em série que trabalha em Wall Street.

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A primeira adaptação cinematográfica de “American Psycho” foi realizada em 2000 por Mary Harron, com Christian Bale no papel principal. O filme tornou-se num clássico de culto, destacando-se pelo seu retrato brutal de materialismo, violência e alienação na sociedade contemporânea. Bale recebeu muitos elogios pela sua interpretação de Patrick Bateman, um ‘yuppie’ aparentemente normal, mas que secretamente é um psicopata com uma sede insaciável de violência.

Agora, mais de 20 anos depois, Guadagnino, conhecido por filmes como “Chama-me Pelo Teu Nome” (2017) e “Suspiria” (2018), vai liderar este projeto, que visa reinterpretar o romance de Ellis para uma nova geração. O argumento será escrito por Scott Z. Burns, colaborador frequente de Steven Soderbergh, nomeadamente no filme “Contágio”(2011). Segundo fontes próximas ao projeto, a adaptação terá uma abordagem mais visceral e contemporânea, explorando temas de consumismo desenfreado e a fragilidade da psique humana.

Adam Fogelson, presidente da Lionsgate, expressou grande entusiasmo em trabalhar com Guadagnino, referindo-se a ele como o “visionário perfeito” para criar uma nova interpretação deste romance icónico. A produção deve começar no próximo ano, com o lançamento previsto para 2025.

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Esta será mais uma adição à carreira de Guadagnino, que já este ano lançou os filmes “Challengers” com Zendaya e “Queer” com Daniel Craig. Com uma abordagem estética distinta e uma sensibilidade única, o realizador italiano parece ser a escolha ideal para dar uma nova vida ao perturbador mundo de Patrick Bateman.

Andrew Garfield defende Mel Gibson contra o cancelamento: “Nenhum de nós é infalível”

O ator britânico Andrew Garfield fez recentemente uma declaração pública em defesa do realizador Mel Gibson, numa entrevista concedida à People no especial “Movies of My Life”. Garfield, que protagonizou o filme “O Herói de Hacksaw Ridge” (2016) realizado por Gibson, defendeu o cineasta contra as críticas que têm vindo a ser feitas e a sua ‘cultura de cancelamento’, sublinhando que todos cometem erros e merecem segundas oportunidades.

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Mel Gibson, um dos nomes mais icónicos de Hollywood, caiu em desgraça após uma série de escândalos que incluíram comentários racistas e antissemitas, o que lhe custou a sua popularidade e aceitação na indústria. No entanto, Garfield, que é de ascendência judaica, partilhou que a sua experiência a trabalhar com Gibson foi extremamente positiva. O ator destacou a relação de respeito e amizade que construiu com o realizador, descrevendo-o como “um cineasta incrível, com um coração imenso e cheio de compaixão”.

Durante a entrevista, Garfield revelou que teve “conversas profundas e importantes” com Gibson durante as filmagens de “O Herói de Hacksaw Ridge”, e que acredita na capacidade de cura e transformação das pessoas. “Aprendi que as pessoas se podem curar. Aprendi que podem mudar, que podem obter ajuda. Aprendi que todos merecem respeito. E que as pessoas merecem segundas, terceiras, quartas oportunidades”, afirmou o ator. Para Garfield, a redenção de Gibson é evidente, e ele defende que o realizador não deve ser excluído ou “cancelado” pela sociedade.

“O Herói de Hacksaw Ridge” foi um sucesso tanto de crítica quanto de bilheteira, e representou uma espécie de reabilitação temporária da imagem de Gibson, tendo sido nomeado para os Óscares e ganhando dois prémios. No entanto, as polémicas que envolveram o realizador, desde o seu comportamento em público até às suas crenças religiosas e políticas, continuaram a persegui-lo.

Garfield, que foi nomeado para o Óscar pelo seu papel de Desmond Doss, um soldado pacifista da Segunda Guerra Mundial, reafirmou a sua gratidão por ter trabalhado com Gibson. Descreveu o realizador como alguém extremamente sensível e empático, com quem partilhou uma relação artística baseada na confiança. “Ele é o tipo de realizador que sai de trás dos monitores com os olhos molhados. Sabia quando estava bem e quando não estava. E realmente confiei nele”, explicou o ator.

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Apesar das controvérsias que cercam Mel Gibson, Garfield destacou que o realizador ainda merece contar histórias, sublinhando o seu talento incomparável e o impacto emocional que tem nos projetos em que se envolve. Para o ator, o cancelamento não deve ser definitivo, e acredita que Gibson é uma prova de que as pessoas podem evoluir e aprender com os seus erros.

Michele Morrone junta-se a Anthony Hopkins em filme sobre os irmãos Maserati

O ator italiano Michele Morrone, amplamente reconhecido pelo seu papel na sensual saga da Netflix “365 Dias”, foi confirmado como um dos protagonistas de “Maserati: The Brothers”, um filme que irá narrar a incrível história da família Maserati, fundadora da prestigiada marca de automóveis italiana. Morrone assumirá o papel de Alfieri Maserati, o principal fundador da marca, um talentoso engenheiro e piloto que morreu tragicamente aos 33 anos, em 1932. O filme explora os primórdios da criação de uma das mais respeitadas marcas de carros desportivos e de luxo do mundo, focando-se nas vidas dos irmãos Maserati.

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Outro nome confirmado no elenco é o do consagrado ator britânico Anthony Hopkins, vencedor de dois Óscares, que interpretará um investidor crucial que ajudará a financiar os sonhos da família Maserati e a transformar a empresa num império automóvel de renome mundial. A união de Morrone e Hopkins promete trazer uma combinação única de juventude e experiência ao grande ecrã, com interpretações que certamente capturarão a atenção do público.

O filme está a ser produzido pelo novo estúdio de Andrea Iervolino, um produtor italiano que tem estado envolvido em várias produções centradas no mundo automóvel. Iervolino foi responsável por projetos como “Lamborghini – O Homem Por Detrás da Lenda” (2022), realizado por Bobby Moresco, e “Ferrari” (2023), de Michael Mann. Agora, com “Maserati: The Brothers”, o produtor pretende continuar a explorar a vida e os feitos de algumas das figuras mais influentes da história automóvel italiana. Segundo Iervolino, o objetivo é promover atores italianos a nível internacional e transformar o cinema italiano numa verdadeira indústria global.

A rodagem de “Maserati: The Brothers” terá início brevemente em Bolonha, e o filme será falado em inglês para alcançar uma audiência internacional mais vasta. A realização ficará a cargo de Bobby Moresco, que anteriormente co-escreveu com Paul Haggis o argumento vencedor do Óscar por “Colisão” (2005). Este será mais um projeto do sub-género de filmes automobilísticos, que tem ganho crescente popularidade nos últimos anos, destacando a história de marcas icónicas e das personalidades por trás delas.

O filme promete não só destacar os feitos da família Maserati no mundo automóvel, como também explorar os desafios pessoais e profissionais que os irmãos enfrentaram para estabelecer uma das marcas mais reconhecidas no mundo. Alfieri Maserati, personagem de Michele Morrone, é retratado como um génio da engenharia, mas também como um homem de sonhos que teve a vida interrompida prematuramente. Ao seu lado, Hopkins, no papel do investidor, representa o apoio financeiro e moral necessário para que o nome Maserati pudesse continuar a prosperar, mesmo após a morte de Alfieri.

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Este projeto é aguardado com grande expectativa, não apenas pelos entusiastas de automóveis, mas também por aqueles que apreciam histórias de determinação, inovação e legado familiar. A combinação de um elenco talentoso com uma história rica e emocionante promete fazer de “Maserati: The Brothers” um dos filmes mais aguardados do próximo ano.