“A Minha Família Afegã”: Uma História de Amor e Resiliência Estreia no TVCine

No próximo domingo, dia 13 de outubro, às 14h40, o TVCine Edition traz para as telas uma das animações mais aclamadas dos últimos anos: A Minha Família Afegã. Este premiado filme, dirigido por Michaela Pavlátová, é uma adaptação do romance da jornalista de investigação Petra Procházková e oferece um olhar íntimo e profundo sobre a vida de uma mulher checa que se muda para o Afeganistão pós-talibã.

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A história segue Herra, uma jovem europeia que, após se apaixonar por Nazir, um homem afegão, decide abandonar a sua vida na Europa e juntar-se a ele no Afeganistão. No entanto, Herra não está preparada para os desafios que a aguardam. O filme apresenta uma complexa teia de relações, onde cada personagem tem uma história única. O avô de Nazir é um homem com ideias progressistas, o filho adotivo brilha pela sua inteligência, e Freshta, uma das personagens femininas, luta desesperadamente para escapar ao controlo do marido violento.

O filme destaca as contradições do Afeganistão pós-talibã e explora temas como o papel das mulheres na sociedade, os valores familiares e as lutas diárias pela sobrevivência e felicidade. Herra, como todas as mulheres da família, é forçada a usar uma burca e até a esconder-se num armário quando chegam visitas. No entanto, a sua amizade com Heidi, uma americana que tenta compreender a vida no Afeganistão, revela as complexidades das relações culturais e o mito da “salvação” ocidental.

A Minha Família Afegã tem sido amplamente aclamado por críticos e público, conquistando o prémio de Melhor Filme no Festival Internacional de Animação de Annecy e o César de Melhor Filme de Animação. O filme foi também nomeado para os Globos de Ouro, reafirmando a sua qualidade artística e a sua importância enquanto obra cinematográfica.

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Para quem procura um filme emocionante e revelador sobre as lutas e as alegrias da vida no Afeganistão, A Minha Família Afegã é uma estreia imperdível na televisão portuguesa. Estará disponível no TVCine Edition e na plataforma TVCine+ a partir das 14h40 de 13 de outubro.

50 Cent Prepara Documentário Sobre Alegações Contra Diddy: Um Escândalo Que Atravessa Décadas

O rapper e produtor 50 Cent está a trabalhar numa série documental para a Netflix, que promete explorar as alegações de tráfico sexual, extorsão e abuso físico contra Sean “Diddy” Combs, um dos maiores nomes da indústria musical. A série, intitulada provisoriamente Headhunters, irá investigar o lado obscuro da carreira de Diddy, incluindo várias acusações feitas por ex-parceiras e antigos colegas de trabalho, abrangendo várias décadas.

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Alexandria Stapleton, a realizadora do projeto, descreveu-o como “uma narrativa complexa que abrange décadas”, destacando que o objetivo é não apenas expor as alegações, mas também explorar o impacto humano significativo destas acusações. Em declarações exclusivas à revista Variety, 50 Cent sublinhou que “há muito mais nesta história do que os cabeçalhos sensacionalistas”, acrescentando que a série “não se trata apenas de Diddy, mas também de uma reflexão sobre a cultura do hip-hop e o impacto que figuras como ele tiveram”.

As primeiras notícias sobre o projeto surgiram em dezembro do ano passado, quando 50 Cent anunciou que a sua produtora, G-Unit Film & Television, estaria envolvida na criação da série. A decisão de avançar com o documentário ganhou força após uma série de processos judiciais movidos contra Diddy, incluindo uma ação judicial da sua ex-namorada, Cassie Ventura. O rapper também foi acusado por outras quatro mulheres de comportamento abusivo, levando a uma onda de processos legais.

Recentemente, Diddy foi preso em Nova Iorque e enfrenta três acusações: conspiração para extorsão, tráfico sexual através de coerção e transporte para prostituição. Embora tenha declarado ser inocente, o juiz negou-lhe o pedido de fiança, mantendo-o sob custódia enquanto o caso avança. A série documental também incluirá testemunhos de pessoas próximas de Diddy e de sobreviventes que alegam ter sido vítimas do seu comportamento abusivo, destacando a dimensão dos seus crimes alegados.

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Além disso, 50 Cent já prometeu que os lucros gerados pela série serão direcionados para organizações que apoiam as vítimas de violência sexual. Este novo projeto da Netflix tem o potencial de agitar tanto a indústria do entretenimento como a cultura do hip-hop, levando a uma reflexão mais profunda sobre o papel das figuras poderosas na perpetuação de comportamentos abusivos.

Netflix Anuncia Nova Série de “Orgulho e Preconceito”: Um Clássico de Jane Austen em Novos Moldes

Os fãs de Jane Austen podem começar a antecipar uma nova adaptação do seu romance mais famoso, Orgulho e Preconceito, agora em desenvolvimento pela Netflix. A série, que será escrita por Dolly Alderton, autora do aclamado livro Everything I Know About Love, promete trazer uma nova visão à intemporal história de Elizabeth Bennet e Mr. Darcy. Alderton, que também já adaptou a sua obra para televisão, será a responsável pelos guiões deste novo projeto.

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Embora ainda não haja elenco confirmado e a Netflix não tenha dado luz verde oficialmente, a notícia já está a gerar bastante expectativa entre os seguidores de Austen e os fãs de adaptações literárias. A plataforma de streaming já tem alguma experiência no universo de Jane Austen, após o lançamento da sua versão de Persuasão em 2022, protagonizada por Dakota Johnson.

Orgulho e Preconceito, publicado pela primeira vez em 1813, segue a história de Elizabeth Bennet, uma jovem inteligente e determinada, que navega pelas complexidades do amor, do orgulho e, claro, do preconceito, à medida que a sua relação com Mr. Darcy evolui. Este clássico literário foi adaptado diversas vezes para cinema e televisão, sendo a versão mais icónica a de 2005, protagonizada por Keira Knightley e Matthew Macfadyen, e a série de 1995 da BBC, com Colin Firth e Jennifer Ehle.

Dolly Alderton, a argumentista desta nova série, é uma das vozes mais frescas da literatura britânica contemporânea e já se destacou com a série baseada no seu próprio livro Everything I Know About Love. Agora, promete trazer a sua abordagem moderna e emocional para esta nova versão de Orgulho e Preconceito. O objetivo será, sem dúvida, capturar a essência dos personagens, ao mesmo tempo que oferece uma narrativa que ressoe com as audiências atuais.

Além desta nova adaptação da Netflix, a BBC também anunciou uma série spin-off baseada em Orgulho e Preconceito, focada em Mary Bennet, a irmã menos conhecida de Elizabeth. Intitulada The Other Bennet Sister, esta produção, realizada pela produtora de Doctor Who, Bad Wolf, também está a gerar grande curiosidade no público.

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Com tantas novidades no universo Austen, o mundo literário e os seus fãs podem esperar uma verdadeira revitalização das suas obras nos próximos anos. Será interessante ver como a Netflix, com Alderton ao leme, irá interpretar este romance tão amado.

Kevin Costner Já Tem Novo Projeto Após Saída de Yellowstone: “Headhunters”

Após uma saída conturbada de Yellowstone, uma das séries mais populares dos últimos tempos, Kevin Costner já tem um novo projeto em mãos. O ator, realizador e produtor de 68 anos não perdeu tempo e já está a trabalhar num novo thriller intitulado Headhunters, onde será não apenas o protagonista, mas também o argumentista e produtor. Este projeto marca a estreia de Steven Holleran na realização, conhecido principalmente pelo seu trabalho como diretor de fotografia.

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Headhunters promete ser um filme repleto de mistério e ação, onde Costner interpreta um surfista americano com um passado obscuro. Decidido a fugir do seu passado, ele muda-se para Bali, na Indonésia, à procura de paz. No entanto, a sua busca por ondas perfeitas leva-o até uma ilha remota, onde se depara com uma tribo de “Headhunters” (caçadores de cabeças), disposta a proteger o seu território a qualquer custo. Este enredo, com um toque exótico e perigoso, coloca Costner num cenário completamente diferente da paisagem de cowboys de Yellowstone.

A transição de Yellowstone para Headhunters não foi isenta de drama. A saída de Costner da série western ocorreu após divergências com o criador Taylor Sheridan sobre conflitos de agenda e criativos, principalmente devido ao envolvimento de Costner com a produção de Horizon: An American Saga, o seu ambicioso projeto que engloba vários filmes. Horizon, que também foi protagonizado por Costner, terá sequências, e o ator está a dedicar grande parte do seu tempo a desenvolvê-las, o que acabou por atrasar as filmagens de Yellowstone e culminou na sua saída.

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Os fãs de Yellowstone estão ansiosos para ver como a série vai continuar sem a presença de Costner, mas o ator já deixou claro que está focado em explorar novos territórios criativos. Com Headhunters, Kevin Costner parece estar a abraçar um novo capítulo na sua carreira, longe dos cavalos e pistolas do Velho Oeste, mas mergulhado num cenário de aventura e suspense.

“O Amigo Gigante”: A Fantasia de Spielberg Chega à Televisão

Se é fã de histórias mágicas e de filmes que misturam fantasia com efeitos visuais impressionantes, então prepare-se: O Amigo Gigante, o épico dirigido por Steven Spielberg, está prestes a regressar à televisão. Originalmente lançado em 2016, o filme é uma adaptação do clássico de Roald Dahl, que narra a história da pequena Sophie, uma órfã que encontra um gigante amigável.

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Este filme levou o público numa viagem encantadora ao mundo dos gigantes, onde Sophie e o seu novo amigo devem unir forças para travar os gigantes devoradores de crianças que ameaçam a humanidade. Com uma dose saudável de humor e magia, Spielberg conseguiu capturar a essência do conto infantil e transformá-lo numa obra de arte visual.

No centro da narrativa está Sophie, interpretada por Ruby Barnhill, que, juntamente com Mark Rylance no papel do gigante, conduzem o espectador por uma aventura cheia de emoção e suspense. O elenco é complementado por grandes nomes como Penelope Wilton, Jemaine Clement e Rebecca Hall, garantindo atuações de primeira linha em toda a obra.

Apesar de O Amigo Gigante não ter sido considerado um clássico “vintage” de Spielberg, conquistou o seu espaço no coração dos fãs de fantasia. A crítica destacou o requinte da produção e a maneira como Spielberg combinou o estilo clássico com os mais modernos efeitos visuais. A química entre os personagens e a construção de um mundo visualmente deslumbrante fizeram do filme um sucesso entre as famílias e os fãs do realizador.

Agora, se perdeu a oportunidade de ver esta aventura no cinema, ou se deseja revê-la, terá uma nova oportunidade. O filme será exibido no Canal Hollywood no dia 12 de outubro às 14h20, e também está disponível na plataforma Prime Video, permitindo uma experiência de streaming sem custos adicionais.

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Com uma história que nos lembra a importância da amizade, coragem e imaginação, O Amigo Gigante é o filme perfeito para quem procura um pouco de magia no seu dia.

Vem Aí um Spin-off de “A Teoria do Big Bang” – O Regresso de Stuart, Bert e Denise

Os fãs de A Teoria do Big Bang têm razões para sorrir, pois um novo spin-off da icónica série está em desenvolvimento pela Max (anteriormente HBO Max). E para tornar as coisas ainda mais excitantes, já foram revelados os primeiros três nomes do elenco: Kevin Sussman, Brian Posehn e Lauren Lapkus, que regressam aos seus papéis de Stuart Bloom, Bert Kibbler e Denise, respetivamente.

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A ideia deste spin-off começou a ser discutida em abril de 2023, e embora ainda não tenha recebido a luz verde oficial, o envolvimento de Chuck Lorre, um dos criadores da série original, é um sinal promissor de que a produção avançará. Este será o quarto projeto do universo Big Bang, depois do sucesso das 12 temporadas da série original e da série prequela Young Sheldon.

Os três personagens escolhidos para o spin-off já eram favoritos dos fãs, conhecidos pelos seus momentos hilariantes e, claro, pela sua excentricidade. Stuart Bloom, o simpático mas eternamente azarado dono da loja de banda desenhada, foi uma presença constante ao longo das temporadas, lidando com os seus problemas de autoestima e falhanços amorosos. Já Bert Kibbler, o geólogo interpretado por Brian Posehn, trouxe momentos de humor com a sua peculiar obsessão por rochas e as suas tentativas desajeitadas de se integrar no grupo principal. Denise, a nerd ferozmente independente e namorada de Stuart, rapidamente conquistou o coração dos espectadores e cimentou o seu lugar na série.

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Com esta nova série, há muitas expectativas sobre o que os guionistas irão trazer de novo, ao mesmo tempo que preservam o charme que tornou A Teoria do Big Bang tão popular. Será interessante ver como os personagens que anteriormente estavam à margem da ação ganham destaque e exploram as suas vidas e desafios, num universo que mistura ciência, humor e… muita nerdice.

Embora ainda não haja uma data de estreia, os fãs estão ansiosos por mais novidades sobre o projeto. Afinal, o legado de A Teoria do Big Bang continua a dar frutos, e esta nova aventura promete ser tão cativante quanto a série original.

Documentário sobre Fiama Hasse Pais Brandão Estreia-se na RTP2: Uma Homenagem à Voz Singular da Poesia Portuguesa

No mundo da poesia e da literatura portuguesa, Fiama Hasse Pais Brandão é um nome que ressoa com uma profundidade única. Agora, a sua vida e obra ganham um novo destaque com a estreia de um documentário que retrata a sua carreira e o impacto cultural da sua produção. O documentário, intitulado “A Secreta Harmonia do Mundo: Fiama Hasse Pais Brandão”, será transmitido na RTP2, no dia 17 de outubro, às 22h55.

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Fiama, que se destacou tanto como poeta, escritora e dramaturga, é uma das figuras mais importantes da poesia do século XX em Portugal. O documentário, realizado por Abílio Leitão, oferece uma visão abrangente da sua trajetória, desde a sua estreia na literatura com “Em Cada Pedra Um Voo Imóvel” até à sua participação no movimento Poesia 61, que revolucionou o panorama poético da época. Este movimento foi responsável por inovar a escrita poética, libertando-a das convenções que a literatura do Estado Novo ainda tentava impor.

A produção também explora a vida pessoal de Fiama, os seus estudos em Filologia Germânica e a fundação do Grupo de Teatro de Letras de Lisboa, em parceria com outras grandes figuras como Luiza Neto Jorge e Gastão Cruz. A obra de Fiama transcendeu a poesia, abarcando a dramaturgia e a tradução, o que a tornou uma artista completa e influente. Entre as suas obras teatrais, destacam-se peças como “O Cais”“Os Chapéus-de-Chuva” e “Poe e o Corvo”.

Além disso, o documentário realça a importância de Fiama no contexto social e político de Portugal, nomeadamente na fase pós-25 de Abril, onde as suas obras ecoavam um desejo de liberdade e de exploração artística. É um tributo a uma mulher que, com a sua escrita, capturou a essência de um país a lutar por uma identidade nova e a reconfigurar o seu lugar no mundo.

O realizador, Abílio Leitão, assegura que o documentário “ensaiará algumas pistas de leitura sobre este legado literário”, numa tentativa de manter viva a herança cultural de Fiama, uma poeta que sempre esteve à frente do seu tempo e cuja obra ainda suscita estudos e reflexões.

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Com uma vida repleta de obras premiadas, incluindo o Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores, recebido duas vezes, Fiama Hasse Pais Brandão permanece uma voz essencial para entender a evolução da poesia portuguesa no século passado.

“As Mulheres do Batalhão 6888”: O Novo Drama Histórico da Netflix

A Netflix prepara-se para lançar um emocionante e inspirador drama histórico no final deste ano, intitulado As Mulheres do Batalhão 6888. Esta nova longa-metragem, com estreia marcada para 20 de dezembro, retrata a história do único batalhão composto exclusivamente por mulheres afro-americanas enviado para o estrangeiro durante a Segunda Guerra Mundial.

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O filme, dirigido por Tyler Perry e protagonizado por Kerry Washington, centra-se na major Charity Adams, comandante do 6888.º Batalhão do Diretório Postal Central. Esta unidade, composta por mulheres que enfrentaram sexismo, racismo e condições de trabalho adversas, foi enviada para resolver um problema crítico de correspondência acumulada para os soldados em combate. A sua missão não era apenas essencial para o moral das tropas, mas também crucial para quebrar barreiras de discriminação na época.

“As heroínas desconhecidas deste batalhão transportaram esperança e quebraram barreiras, enfrentando desafios impensáveis para servir o seu país com honra e distinção”, afirma o comunicado oficial da Netflix. O filme explora tanto a determinação destas mulheres quanto o impacto profundo que tiveram, numa altura em que as mulheres negras enfrentavam barreiras monumentais, mesmo dentro das próprias Forças Armadas.

O elenco de As Mulheres do Batalhão 6888 é de peso. Kerry Washington lidera um grupo de talentosas atrizes que inclui Ebony Obsidian, Milauna Jackson, Kylie Jefferson, e Moriah Brown. A estrela Susan Sarandon e Oprah Winfrey também integram o elenco, tornando este filme um dos projetos mais aguardados de dezembro. A banda sonora contará com uma canção original escrita por Diane Warren e interpretada por H.E.R., com coreografia a cargo da lendária Debbie Allen.

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Além de destacar uma história muitas vezes esquecida, As Mulheres do Batalhão 6888 promete trazer uma representação poderosa da luta pela igualdade e pelo reconhecimento. Este filme promete ser uma experiência cinematográfica memorável, celebrando a bravura e a resiliência de mulheres que mudaram o curso da história, mesmo sem receberem o crédito merecido.

Filmes Mudos de Sherlock Holmes Voltaram ao Cinema Após Restauração Minuciosa

Os fãs de Sherlock Holmes têm motivos para comemorar, pois um conjunto raro de filmes mudos do detetive mais famoso do mundo foi restaurado e está de volta às telas após mais de um século. Realizados entre 1921 e 1923 pela Stoll Pictures, os filmes mostram o ator Eille Norwood no papel de Sherlock Holmes, num desempenho que encantou o próprio criador da personagem, Sir Arthur Conan Doyle.

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O projeto de restauração, liderado pelo British Film Institute (BFI), começou em 2019 e envolveu um processo meticuloso para preservar a textura e os tons de preto e branco originais. Foram mais de 20 horas de filmagens, distribuídas por 45 episódios e duas longas-metragens, que passaram por um trabalho cuidadoso de recuperação. De acordo com Bryony Dixon, responsável pela restauração de filmes mudos no BFI, o trabalho foi uma verdadeira batalha de paciência e precisão, com algumas cenas a exigirem centenas de horas de trabalho para preservar a autenticidade das imagens.

Os filmes restaurados foram exibidos pela primeira vez durante o Festival de Cinema de Londres, a 16 de outubro, num evento especial que contou com a participação da Royal Academy of Music, que acompanhou as projeções com um concerto ao vivo. Para os fãs, que aguardavam ansiosamente, foi uma experiência única ver Sherlock Holmes numa versão tão fiel ao original.

Sherlock Holmes é uma das personagens literárias mais adaptadas da história do cinema e da televisão, mas o trabalho de Eille Norwood sempre teve um lugar especial. Conan Doyle, que aprovou pessoalmente a escolha de Norwood, considerava que o ator britânico captava com uma autenticidade única o espírito da personagem, algo que muitos fãs mais puristas continuam a admirar.

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Os filmes restaurados estarão disponíveis em breve em DVD e Blu-Ray, garantindo que novas gerações possam apreciar a magia de Sherlock Holmes nas suas versões mais antigas e fiéis ao trabalho de Conan Doyle.

Cine Atlântico: A Redescoberta dos “Verdes Anos” e do Cinema Contemporâneo nos Açores

O Cine Atlântico, na ilha Terceira, Açores, está a preparar-se para uma viagem cinematográfica ao passado e ao presente, celebrando o cinema português de diferentes épocas. Com o objetivo de revisitar os “verdes anos” do cinema nacional e de conectar essas obras com o cinema contemporâneo, a nona edição da mostra de cinema vai decorrer em dois fins de semana especiais, de 13 a 15 de outubro e de 18 a 20 de outubro.

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Neste evento, os cinéfilos terão a oportunidade de assistir a cinco filmes icónicos das décadas de 1960 e 1970, incluindo obras marcantes como Os Verdes Anos (1963), de Paulo Rocha, Belarmino (1964), de Fernando Lopes, e Domingo à Tarde (1966), de António de Macedo. Estes filmes, muitas vezes considerados o início de uma nova era no cinema português, ajudam a compreender o contexto cultural e social da altura, em particular a migração rural-urbana e as mudanças políticas que culminaram no 25 de Abril de 1974.

O presidente do Cine-Clube da Ilha Terceira, Jorge Paulus Bruno, destacou a importância de revisitar estes filmes, que são um “embrião” do cinema português contemporâneo. Segundo ele, é fundamental para o público dos dias de hoje conhecer as raízes cinematográficas do país, que se libertou das “amarras folclóricas” do Estado Novo e abriu portas a um novo conceito de cinema.

A mostra não se fica pelo passado. No segundo fim de semana, a atenção volta-se para o cinema contemporâneo, com a exibição de obras recentes como Grand Tour, de Miguel Gomes, e A Sibila, de Eduardo Brito. A presença do realizador Luís Filipe Rocha, que será homenageado tanto pelo seu filme clássico A Fuga (1976) como pela sua obra recente O Teu Rosto Será o Último (2024), promete ser um dos pontos altos do evento.

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O Cine Atlântico reafirma, assim, o seu compromisso com a literacia cinematográfica e com a promoção do cinema português, atraindo tanto os amantes da sétima arte como novos curiosos. Este é um evento que celebra a liberdade, a criatividade e a contínua evolução do cinema português.

“Blitz”: Steve McQueen e a Perversidade da Guerra pelos Olhos de uma Criança

O aclamado realizador britânico Steve McQueen, vencedor do Óscar por 12 Anos Escravo (2013), está de regresso com uma obra marcante: Blitz. O filme, que abriu o Festival de Cinema de Londres a 9 de outubro, retrata a devastação causada pelos bombardeamentos da Alemanha Nazi sobre o Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial, entre 1940 e 1941. O diferencial de Blitz reside na sua abordagem inovadora ao contar a história da guerra pelos olhos de uma criança.

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No centro da trama está George, um rapaz negro de nove anos que vive em Londres. Quando as crianças da cidade são evacuadas para o interior, longe dos ataques, George foge, embarcando numa jornada frenética em busca da sua mãe, interpretada por Saoirse Ronan, e do seu avô, vivido pelo músico Paul Weller. Para McQueen, o olhar inocente de George é essencial para expor a “perversidade” da guerra. Como ele próprio explicou: “Com os adultos, tendemos a desviar o olhar da violência. Mas as crianças veem as coisas de forma clara: boas ou más, verdadeiras ou falsas.”

McQueen inspirou-se numa fotografia que descobriu em 2020, enquanto investigava um projeto televisivo. A imagem de um rapaz negro numa estação de comboios, à espera de ser evacuado, foi o ponto de partida para o enredo de Blitz. Além de retratar a destruição física da guerra, o filme também explora as tensões sociais da época, incluindo o racismo latente no Reino Unido durante o conflito.

O jovem Elliott Heffernan, que interpreta George, impressionou McQueen durante o casting, e a química entre ele e Ronan nas filmagens foi uma das forças motrizes do filme. Blitz é mais do que uma recriação histórica; é uma história de amor familiar e resiliência num dos períodos mais sombrios da história moderna.

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O filme estreia na Apple TV+ a 22 de novembro, e promete ser uma obra intensa, emocionalmente poderosa e repleta de nuances sociais, digna do talento de McQueen.

Blitz