A Lenda de Ochi — Um Conto Encantado Sobre o Medo, a Coragem e a Magia das Coisas Selvagens

Com Willem Dafoe, Helena Zengel e Finn Wolfhard, esta fábula visualmente deslumbrante estreia a 9 de novembro, às 22h00, no TVCine Top e TVCine+.

Há filmes que parecem saídos de um sonho — e A Lenda de Ochi é um deles.

No coração de uma ilha remota chamada Carpathia, uma jovem chamada Yuri descobre que as histórias de terror contadas desde criança talvez não sejam o que parecem. Os habitantes da sua aldeia vivem com medo dos Ochi, criaturas misteriosas que se escondem nas sombras da floresta, envoltas em mitos e superstição.

Mas quando Yuri encontra um pequeno Ochi ferido, abandonado pelo seu grupo, decide desafiar tudo o que lhe ensinaram — e parte numa jornada perigosa para o levar de volta a casa.

“A Lenda de Ochi” é uma fantasia hipnótica, uma história sobre empatia e coragem, em que o medo do desconhecido dá lugar à descoberta de uma ligação mais profunda entre mundos diferentes.

Um conto sobre crescer e enfrentar o medo

Enquanto atravessa paisagens inóspitas e florestas encantadas, Yuri descobre que os verdadeiros monstros talvez não sejam os que vivem na floresta. A sua jornada transforma-se numa metáfora sobre crescer, desafiar o medo e questionar tradições antigas — e sobre a capacidade humana de encontrar ternura onde antes havia desconfiança.

O filme combina a delicadeza emocional de E.T. – O Extraterrestre com a imaginação épica de A História Interminável, resultando numa obra que tanto encanta os mais novos como emociona os adultos.

Elenco de luxo, magia à flor da pele

A jovem Helena Zengel (System CrasherNews of the World) interpreta Yuri, num desempenho de notável intensidade e inocência.

Ao seu lado, Willem DafoeEmily Watson e Finn Wolfhard completam o elenco desta produção que mistura fantasia, drama e aventura num universo cinematográfico de rara beleza.

Visualmente arrebatador, com uma fotografia que transforma cada plano numa pintura, A Lenda de Ochi é uma fábula moderna sobre empatia, natureza e autodescoberta.

A não perder no TVCine Top

Ideal para ver em família, o filme estreia em exclusivo no domingo, 9 de novembro, às 22h00, no TVCine Top e TVCine+.

Porque, às vezes, a maior magia está em compreender o que tememos.

“Histórias de Bondade”: Yorgos Lanthimos Volta a Surpreender com Três Fábulas Inquietantes Sobre o Livre-Arbítrio

Emma Stone, Willem Dafoe e Jesse Plemons protagonizam a nova viagem provocadora do realizador de Pobres Criaturas

Preparem-se para mergulhar em mais um universo estranho e fascinante criado por Yorgos Lanthimos. O realizador grego, responsável por obras como A Favorita e Pobres Criaturas, regressa com Histórias de Bondade, um tríptico cinematográfico desconcertante que estreia em exclusivo no TVCine Top, no domingo 10 de agosto, às 21h00.

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Três histórias, um mundo em colapso

Em Histórias de Bondade, Lanthimos volta a explorar os limites da identidade, da moral e da liberdade. O filme apresenta três histórias entrelaçadas que desafiam convenções e nos confrontam com os abismos da psique humana:

  • Um homem aparentemente sem escolha tenta desesperadamente assumir o controlo da própria vida;
  • Um polícia é atormentado pela suspeita de que a sua mulher — outrora desaparecida — já não é a mesma pessoa;
  • E uma mulher embarca numa procura surreal por alguém destinado a tornar-se um líder espiritual.

Tudo isto com o habitual toque de humor negro, um estilo visual inconfundível e um ritmo narrativo que deixa o espectador permanentemente em alerta.

Um elenco de luxo e prémios já conquistados

Como se a assinatura de Lanthimos não bastasse, o elenco eleva ainda mais a fasquia. A sua colaboradora habitual Emma Stone volta a brilhar, acompanhada por Willem DafoeMargaret QualleyHong Chau e um absolutamente extraordinário Jesse Plemons, cuja performance valeu o Prémio de Melhor Ator em Cannes 2024 e uma nomeação ao Globo de Ouro de Melhor Actor.

É mais uma demonstração do talento caleidoscópico de Plemons, aqui a interpretar múltiplas facetas com uma subtileza e intensidade notáveis.

Para quem gosta de ser desafiado

Histórias de Bondade não é um filme “fácil” — e ainda bem. É cinema que provoca, que inquieta e que recusa dar respostas prontas. Para os fãs de Lanthimos (e para quem procura experiências cinematográficas fora do convencional), esta é uma estreia obrigatória.

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Marque na agenda: domingo, 10 de agosto, às 21h00, no TVCine Top e no TVCine+. Prepare-se para questionar tudo — até a própria noção de bondade.

Willem Dafoe Interpreta Bilionário Grego Megalómano em  The Birthday Party, que Estreia em Locarno  

Actor encarna figura inspirada em Onassis num retrato rico de ambição, poder e decadência — “O que faz este homem… é também o que o destrói” 

🏛️ Quem poderia imaginar Willem Dafoe no papel de um magnata grego do transporte marítimo, num registo que mistura o charme à beira do grotesco com uma crítica feroz ao poder patriarcal? O próprio actor, à partida, não. 

“Eu? Fazer de um armador grego? Não me parece”, disse em tom irónico à Variety, durante uma entrevista em Atenas. 

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Mas é precisamente esse o papel que assume em The Birthday Party, filme que estreia a 7 de Agosto na icónica Piazza Grande do Festival de Locarno. Dafoe interpreta Marcos Timoleon, um bilionário autofeito que organiza uma festa de aniversário luxuosa para a filha — e, no processo, inicia uma espiral emocional e política que ameaça desfazer o seu império familiar. 

Um dia, uma ilha, um império em ruínas 

Inspirado no romance do escritor grego Panos Karnezis, The Birthday Party decorre ao longo de 24 horas numa ilha privada nos anos 70. Timoleon, figura carismática mas tirânica, rodeia-se de bajuladores e oportunistas numa festa que serve de pretexto para os confrontos internos — especialmente com a filha Sofia (Vic Carmen Sonne), a única herdeira do império. 

“É um retrato rico, um estudo sobre o tipo de poder — e de patriarcado — que corrói tudo à sua volta”, diz Dafoe. 

A história desenrola-se entre silêncios pesados, alianças tensas e decisões que terão consequências irreversíveis. O próprio bilionário prepara, em segredo, uma escolha determinante sobre o futuro da filha… sem o seu consentimento. 

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Uma tragédia familiar com tons de ópera 

Realizado por Miguel Ángel Jiménez, cineasta espanhol com um pé em Atenas, o filme é uma co-produção internacional que junta a grega Heretic (de Triangle of Sadness), a espanhola Fasten Films, a neerlandesa Lemming Film e a britânica Raucous Pictures. 

O elenco inclui ainda Emma Suárez como a mulher de Timoleon — uma figura que mistura força e fragilidade —, Joe Cole (Peaky Blinders) como um jornalista que se envolve com Sofia, e a brilhante Vic Carmen Sonne, revelação de The Girl With the Needle

“É uma história sobre poder. Corrupção. Família. Amor, sim, mas também ego e vulnerabilidade”, diz Suárez. 

“A Olivia ama incondicionalmente. Vê-o como ninguém mais o vê. E tenta salvá-lo — mesmo sabendo que talvez seja tarde demais.” 

Uma fábula moderna sobre os monstros que criamos 

Filmado na ilha grega de Corfu, com o mar azul a contrastar com o ouro da ostentação, o filme capta um universo onde riqueza, isolamento e vaidade criam monstros — muitas vezes de forma inconsciente. 

“As pessoas constroem coisas que, se não tiverem cuidado, se tornam num pesadelo”, reflecte Dafoe. 

“Esquecem-se da intenção original. E aí… tudo desaba.” 

O realizador insiste que não quis cair na caricatura: 

“Sou contra tudo o que esta casta representa. Mas quis filmá-los com humanidade. Sem julgamentos fáceis.” 

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Uma performance à altura de Brando e Lancaster 

The Birthday Party evoca, segundo Dafoe, performances como as de Marlon Brando em The Godfather ou Burt Lancaster em The Leopard — figuras maiores que a vida, simultaneamente fascinantes e repulsivas, cuja queda é tão épica quanto a sua ascensão. 

O produtor Giorgos Karnavas vai mais longe: 

“Não consigo imaginar mais ninguém a interpretar Marcos Timoleon.” 

Um Dafoe em modo imperial 

Depois de uma carreira onde encarnou santos, criminosos, artistas e deuses em queda, Willem Dafoe continua a surpreender — e a arriscar. The Birthday Party promete ser mais um capítulo notável na sua filmografia: um estudo íntimo sobre o poder e o preço que se paga por o manter. 

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Willem Dafoe Vai Receber o Coração Honorário de Sarajevo — E Dar uma Masterclass Inesquecível

Com mais de 150 filmes no currículo, o actor norte-americano regressa ao Festival de Sarajevo 25 anos depois para ser homenageado pela sua carreira lendária

🎬 Nome maior do cinema mundial, Willem Dafoe vai ser distinguido com o Coração Honorário de Sarajevo na próxima edição do Festival de Cinema de Sarajevo, a decorrer entre 15 e 22 de Agosto de 2025. O galardão reconhece o contributo excepcional do actor para a arte cinematográfica, numa carreira que atravessa cinco décadas, inúmeros géneros e alguns dos maiores nomes da realização mundial.

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Mas Dafoe não vai apenas receber prémios: vai também conduzir uma masterclass no festival, onde partilhará reflexões sobre a sua carreira, o ofício da representação e a arte em tempos contemporâneos.


Um actor com 150 rostos e nenhum igual

Desde que foi despedido de Heaven’s Gate, de Michael Cimino, em 1979, Willem Dafoe construiu um percurso impressionante, tanto em grandes estúdios como no cinema independente — sempre com uma entrega total e uma versatilidade que poucos actores da sua geração podem reclamar.

A lista de realizadores com quem trabalhou é, por si só, um monumento ao cinema moderno:

  • Martin Scorsese
  • David Lynch
  • Lars von Trier
  • Wes Anderson
  • Guillermo del Toro
  • Yorgos Lanthimos
  • Tim Burton
  • Hayao Miyazaki
  • Werner Herzog
  • Spike Lee
  • Kathryn Bigelow, entre muitos outros.

Dafoe é daquelas raras presenças que consegue ser intensamente humano num blockbuster e assombrosamente inquietante num filme experimental.


Nomeações, prémios e um legado em construção

Willem Dafoe foi já nomeado quatro vezes ao Óscar — por PlatoonShadow of the VampireThe Florida Project e At Eternity’s Gate. Venceu dois Independent Spirit Awards, foi distinguido pelos críticos de Nova Iorque, Los Angeles e pela National Board of Review, recebeu o Urso de Ouro Honorário da Berlinale e mais recentemente o Prémio Íris da Academia de Cinema da Grécia, pelo seu desempenho em Inside, de Vasilis Katsoupis.

Em 2025 e 2026, será ainda director artístico da secção de teatro da Bienal de Veneza, reafirmando a sua ligação ao palco e às artes performativas, uma paixão antiga que começou com o colectivo experimental The Wooster Group, onde trabalhou entre 1977 e 2005.


Novos filmes no horizonte

Aos 70 anos, Dafoe continua a ser um actor em plena forma criativa. Entre os próximos projectos destacam-se:

  • Cuddle, de Bárbara Paz
  • Werwulf, de Robert Eggers
  • Uma nova colaboração com Eggers em A Christmas Carol, para a Warner Bros.

Não se vislumbra reforma à vista — e ainda bem.


Um regresso 25 anos depois

“Willem Dafoe regressa ao Festival de Sarajevo após 25 anos e é uma grande honra para nós atribuir-lhe o Coração Honorário de Sarajevo”, declarou Jovan Marjanović, director do festival.

“O seu trabalho é uma inspiração para qualquer actor. Sempre que está frente à câmara, prova ser um verdadeiro mestre. Em grandes produções ou em filmes independentes, as suas personagens são sempre complexas, emocionais e inesquecíveis.”

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Coração de Sarajevo junta-se assim a uma lista já longa de distinções — mas com um significado especial, numa região onde o cinema tem sido forma de resistência, memória e reconciliação.

Sean Baker em Dose Dupla no TVCine Edition: O Realizador de “Anora” Revisitado em “The Florida Project” e “Tangerine”

🎬 Depois de conquistar o Óscar de Melhor Realizador por Anora, Sean Baker está de regresso ao pequeno ecrã português numa sessão especial que mostra o melhor do seu percurso no cinema independente norte-americano. Este sábado, 20 de julho, o TVCine Edition dedica-lhe uma sessão dupla imperdível, com exibição dos filmes The Florida Project e Tangerine — duas obras aclamadas que anteciparam o estilo único que Baker viria a aperfeiçoar em Anora.

20h10 — The Florida Project: A infância nos bastidores da fantasia

Nomeado para um Óscar, um BAFTA e um Globo de Ouro, este delicado drama acompanha Moonee, uma menina de seis anos que vive com a mãe num motel barato às portas dos parques temáticos de Orlando. Apesar das dificuldades económicas, Moonee e os seus amigos vivem um verão cheio de descobertas, pequenas rebeldias e aventuras inesquecíveis.

Com uma interpretação comovente de Willem Dafoe (um dos grandes momentos da sua carreira), e a frescura contagiante da jovem Brooklynn Prince, The Florida Project é um retrato terno, mas cru, sobre os esquecidos da terra do sonho americano.

22h00 — Tangerine: Caos, cor e raiva nas ruas de LA

Filmado inteiramente com um iPhone, este explosivo e irreverente filme de 2015 acompanha Sin-Dee Rella, uma trabalhadora do sexo transexual que, na véspera de Natal, descobre que foi traída pelo namorado e chulo. Ao lado da sua melhor amiga, Alexandra, parte numa jornada furiosa pelas ruas de Los Angeles — e pelas suas múltiplas subculturas.

Comédia dramática com coração punk, Tangerine foi um verdadeiro fenómeno em Sundance e em dezenas de festivais internacionais, onde arrecadou mais de 20 prémios. É protagonizado por Kiki Rodriguez, Mya Taylor e James Ransone, e marcou uma viragem na forma como o cinema indie encara a tecnologia e a representatividade.


📺 Sessão Dupla Sean Baker
🗓️ Sábado, 20 de julho
🕗 A partir das 20h10
📍 TVCine Edition e TVCine+

Uma noite para celebrar um dos grandes autores do cinema contemporâneo — antes de Anora, houve Tangerine e The Florida Project. E agora podemos revê-los em casa.


🌿 The Legend of Ochi: A24 traz a fantasia artesanal de volta aos cinemas

A produtora independente A24 volta a surpreender o mundo do cinema com The Legend of Ochi, uma fábula de fantasia realizada por Isaiah Saxon, que combina técnicas clássicas de efeitos práticos com uma narrativa emocionalmente poderosa. O filme estreou nos Estados Unidos a 25 de abril de 2025 e já está a gerar comparação com obras intemporais como O Cristal Encantado e E.T. – O Extraterrestre.

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✨ Um regresso à magia feita à mão

Em The Legend of Ochi, seguimos Yuri (interpretada por Helena Zengel, de System Crasher), uma jovem que desafia os ensinamentos da sua aldeia isolada ao criar laços com uma criatura lendária chamada ochi.

O elenco inclui ainda Willem Dafoe como o rígido caçador Maxim e Emily Watson no papel da mãe de Yuri, Dasha.

Recusando recorrer a CGI excessivo, o filme apostou em marionetas animatrónicas para representar as criaturas mágicas, numa homenagem direta ao artesanato tradicional do cinema de fantasia.

Cada ochi foi operado por uma equipa de sete manipuladores, dando vida a seres de peluche e madeira de forma absolutamente credível.


🎶 Uma linguagem própria para os ochi

Para dar autenticidade ao universo mágico, Saxon recorreu a sons naturais e a vocalizações especiais, trabalhando com Paulythebirdman Manalatos, especialista em assobios de garganta.

Este detalhe sonoro criou uma linguagem própria para os ochi, tornando-os ainda mais distintos e emotivos.

O realizador confessou que queria criar um mundo onde o fantástico se fundisse com o natural, respeitando tanto a ingenuidade como a complexidade das emoções humanas.


🎥 Críticas iniciais: uma fantasia que emociona

As primeiras críticas a The Legend of Ochi elogiam a coragem de apostar em efeitos práticos num mundo dominado pelo digital, bem como a sensibilidade da narrativa.

Apesar de alguns apontarem que o ritmo é deliberadamente mais calmo do que o habitual em blockbusters, a maioria destaca o filme como uma obra de arte que valoriza a delicadeza sobre a grandiosidade.

Com um orçamento modesto de 10 milhões de dólaresThe Legend of Ochi promete tornar-se uma referência entre os filmes de fantasia contemporâneos para toda a família.

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📅 E em Portugal?

Ainda sem data oficial de estreia nos cinemas portugueses, The Legend of Ochi deverá chegar à plataforma Max (ex-HBO Max) no final do verão de 2025, com uma possível passagem limitada pelas salas de cinema especializadas em Lisboa e Porto.

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Pobres Criaturas: O Delírio Visual de Yorgos Lanthimos Chega à Televisão 📺✨

Vencedor de quatro Óscares e detentor do prestigiado Leão de Ouro no Festival de Veneza, Pobres Criaturas (Poor Things, 2023), do realizador grego Yorgos Lanthimos, chega finalmente à televisão portuguesa. A estreia acontece no dia 14 de março, às 21h30, no TVCine Top e no TVCine+, proporcionando aos espectadores a oportunidade de mergulhar numa das experiências cinematográficas mais fascinantes dos últimos anos.

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Com Emma Stone no papel mais ousado da sua carreira – o que lhe valeu o Óscar de Melhor Atriz –, esta é uma história de renascimento, emancipação e autodescoberta, embalada por um design de produção arrebatador e um universo visual que parece saído de um pesadelo steampunk com laivos de Alice no País das Maravilhas.

🧠 Uma Experiência Cinematográfica Única

Baseado no livro homónimo de Alasdair Gray, Pobres Criaturas reinterpreta o clássico de Frankenstein através de uma perspetiva feminista e satírica. A protagonista, Bella Baxter (Emma Stone), é uma jovem ressuscitada pelo excêntrico Dr. Godwin Baxter (Willem Dafoe), um cientista genial e grotesco que lhe dá uma segunda vida.

Embora tenha o corpo de uma mulher adulta, Bella possui a mente de uma criança. À medida que a sua curiosidade pelo mundo cresce, a jovem embarca numa jornada tumultuosa de descobertas, desafiando as convenções sociais e mergulhando de cabeça em tudo o que a vida tem para oferecer. Pelo caminho, cruza-se com Duncan Wedderburn (Mark Ruffalo), um advogado lascivo que a acompanha numa aventura repleta de excessos, erotismo e libertação.

🎭 Um Elenco de Luxo e um Momento Português

Além de Emma Stone e Willem Dafoe, o elenco de Pobres Criaturas conta ainda com Mark Ruffalo (nomeado ao Óscar de Melhor Ator Secundário), Christopher Abbott, Jerrod Carmichael e Rami Youssef. Para os portugueses, há um motivo extra de interesse: a fadista Carminho marca presença num dos momentos mais especiais do filme, numa Lisboa reinventada pelos olhos visionários de Lanthimos.

A nível técnico, o filme arrecadou estatuetas douradas para Melhor Caracterização, Melhor Figurino e Melhor Cenografia, consolidando-se como uma das obras mais visualmente impressionantes dos últimos anos.

🏆 Um Realizador Visionário

Conhecido pelo seu estilo provocador, Yorgos Lanthimos já nos brindou com obras como O Sacrifício de um Cervo Sagrado (2017) e A Favorita (2018). O seu cinema é caracterizado pelo humor negro, personagens excêntricas e uma abordagem surrealista, o que faz de Pobres Criaturas uma experiência única, perturbadora e cativante.

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Se ainda não tiveste oportunidade de ver este fenómeno cinematográfico no grande ecrã, marca na agenda: 14 de março, às 21h30, no TVCine Top e no TVCine+. Esta é uma viagem imperdível ao estranho e maravilhoso universo de Yorgos Lanthimos.

Como Willem Dafoe Foi Despedido de um Filme Que Mudou Hollywood Para Sempre

Willem Dafoe participou em alguns dos filmes mais icónicos da história do cinema, como The Grand Budapest HotelA Última Tentação de Cristo e Platoon. O seu papel como Norman Osborn em Spider-Man de Sam Raimi ajudou a moldar o género moderno de filmes de super-heróis. No entanto, nem todas as suas experiências cinematográficas foram marcadas pelo sucesso.

O Despedimento de Heaven’s Gate 🎬🔥

Antes de Dafoe se tornar um nome conhecido, o ator teve a sua estreia em The Loveless (1981), de Kathryn Bigelow. No entanto, a sua primeira experiência no grande ecrã aconteceu um ano antes, no infame western Heaven’s Gate (1980), de Michael Cimino.

Dafoe descreveu a sua participação no filme como a de um “extra glorificado”, aparecendo ao fundo de várias cenas ao lado de Kris Kristofferson. Durante uma entrevista ao SFGate, revelou que chegou a trabalhar três meses na produção, interpretando um personagem não argumentado que foi sendo desenvolvido ao longo das filmagens.

Porém, a sua passagem pelo set acabou abruptamente. “Um dia, enquanto esperávamos um longo tempo durante a preparação da iluminação – cerca de oito horas parados – uma mulher contou-me uma piada ao ouvido e ri num momento de silêncio,” contou Dafoe. “Cimino virou-se e disse: ‘Willem, sai.’ E foi isso. Fui o cordeiro para o sacrifício.”

O Filme Que Mudou Hollywood 🎥⚠️

O despedimento de Dafoe foi apenas uma das muitas consequências do caos nos bastidores de Heaven’s Gate. A produção excedeu enormemente o orçamento, enfrentou vários problemas e acabou por ser um desastre monumental. O filme arrecadou menos de 10% dos seus custos, arruinando a distribuidora United Artists, que acabou por ser vendida à Metro-Goldwyn-Mayer.

Cimino, que quase foi despedido durante a produção, foi responsabilizado pelo fracasso. Como consequência, os estúdios passaram a temer dar total liberdade criativa aos realizadores, marcando o fim da era New Hollywood, que até então permitira diretores como Steven Spielberg e Martin Scorsese prosperarem.

Uma Nova Perspetiva Sobre o Filme 📽️✨

Curiosamente, a reputação de Heaven’s Gate mudou ao longo dos anos. Diferentes versões editadas revelaram uma visão mais favorável do filme, conquistando apoio de cineastas como Spielberg. Em 2012, antes do lançamento de uma nova versão, Dafoe foi novamente questionado sobre a sua experiência no filme e minimizou o impacto do despedimento: “Trabalhei bastante, não tinha expectativas. Enfim, isso foi há muito tempo.”

A saída precoce de Dafoe do projeto acabou por ser uma bênção disfarçada. Enquanto Heaven’s Gate quase destruiu carreiras, o ator seguiu o seu caminho, tornando-se numa das figuras mais respeitadas do cinema mundial.

Especial Festival de Berlim no TVCine Edition: Três filmes imperdíveis a 14 de fevereiro 🎬✨

No Dia dos Namorados, o TVCine Edition convida os cinéfilos para uma noite especial dedicada ao Festival de Cinema de Berlim, com a exibição exclusiva de três filmes aclamados que estiveram em competição na Berlinale, mas que não chegaram às salas de cinema portuguesas. A partir das 20h30 de 14 de fevereiro, o canal apresenta um trio cinematográfico que promete emoção, suspense e reflexão sobre a condição humana.

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📌 Os filmes em destaque:

🎭 The Adults – 14 de fevereiro, 20h30

Um drama melancólico e intimista de Dustin Guy Defa, que acompanha Eric, um homem que regressa à sua cidade natal com planos de uma visita rápida, mas que se vê envolvido em confrontos emocionais com as suas duas irmãs e um perigoso vício no póquer. Michael Cera, Hannah Gross e Sophia Lillis lideram o elenco desta produção que integrou a secção Encounters do Festival de Berlim e encerrou a 20.ª edição do IndieLisboa.

🔒 Dentro – 14 de fevereiro, 22h00

Willem Dafoe protagoniza este intenso thriller psicológico de Vasilis Katsoupis, onde interpreta Nemo, um ladrão de arte que fica preso numa luxuosa penthouse de Nova Iorque depois de um golpe falhado. Sem saída e rodeado apenas por obras de arte de valor inestimável, Nemo terá de lutar para sobreviver. O filme foi nomeado para o Prémio do Público da secção Panorama na Berlinale.

🔥 Manodrome – 14 de fevereiro, 23h45

Um thriller inquietante sobre masculinidade tóxica, nomeado para o Urso de Ouro no Festival de Berlim. Jesse Eisenberg, Adrien Brody e Odessa Young brilham nesta história onde Ralphie, um motorista de táxi à beira do colapso, vê a sua vida desmoronar-se ao tentar equilibrar a chegada iminente do seu filho e os seus conflitos internos. À medida que se envolve num culto incel, Ralphie mergulha numa espiral perigosa de autodescoberta e destruição.

📺 A Não perder Especial Festival de Berlim, a 14 de fevereiro, no TVCine Edition e no TVCine+!

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Billy Bob Thornton Disse Não a “Missão: Impossível” e “Homem-Aranha”

Billy Bob Thornton, vencedor do Óscar de Melhor Argumento Original por “O Arremesso” (Sling Blade, 1996), é conhecido por ser um ator, realizador e argumentista que segue a sua própria bússola criativa. Apesar do sucesso e do reconhecimento em Hollywood, Thornton revelou recentemente ter recusado dois papéis icónicos nas sagas “Missão: Impossível” e “Homem-Aranha”, por razões bastante distintas.

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Vilão em “Missão: Impossível III”? Não, Obrigado

Thornton foi abordado para interpretar Owen Davian, o traficante de armamento em “Missão: Impossível III” (2006), papel que acabou por ir para o lendário Philip Seymour Hoffman. No entanto, o ator revelou que recusou o convite porque não queria ser associado a um vilão que tentava matar a superestrela do filme, Tom Cruise.

“Quando se é o vilão de um grande filme como esse, o público lembrar-se-á disso para sempre”, explicou Thornton numa entrevista recente ao podcast “Bingeworthy” (citado pela Variety). “Prefiro manter as coisas mais soltas e menos previsíveis.”

O Duende Verde em “Homem-Aranha”? Nem Pensar

Antes disso, Thornton teve a oportunidade de interpretar Norman Osborn/Duende Verde, o emblemático vilão no primeiro “Homem-Aranha” (2002) de Sam Raimi. O papel acabou por ser desempenhado por Willem Dafoe, que foi amplamente aclamado pela sua interpretação. Thornton, contudo, justificou a sua decisão com motivos mais práticos do que artísticos.

“Não tinha vontade de acordar às quatro da manhã para cinco ou seis horas de caracterização”, confessou. Este detalhe técnico bastou para afastar o ator do universo da Marvel, na altura ainda em fase inicial de construção no grande ecrã.

A Escolha pelo Inesperado

Billy Bob Thornton é conhecido por fugir de papéis convencionais ou previsíveis. Desde dramas intensos como “O Homem que Nunca Esteve Lá” até comédias irreverentes como “O Pai Natal Das Cavernas”, a sua carreira reflete a preferência por personagens que desafiam normas e expectativas.

A sua decisão de evitar blockbusters de ação como “Missão: Impossível” e “Homem-Aranha” não surpreende, considerando a sua filosofia de trabalho. Thornton é um ator que privilegia o controlo criativo e a liberdade de explorar narrativas menos óbvias, mesmo que isso signifique recusar oportunidades em sagas que marcaram a história do cinema.

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E se… Thornton Tivesse Aceitado?

É curioso imaginar como estas sagas poderiam ter mudado com Thornton no lugar de Hoffman ou Dafoe. Enquanto Hoffman trouxe uma intensidade calculista ao papel de Owen Davian e Dafoe entregou uma performance inesquecivelmente excêntrica como Norman Osborn, Thornton teria certamente dado um toque único a ambas as personagens.

Apesar disso, as suas escolhas refletem uma autenticidade que poucos em Hollywood conseguem manter, mesmo com papéis tentadores à porta.

Sequela de “Beetlejuice”, de Tim Burton, será o filme de abertura do Festival de Cinema de Veneza

A aguardada sequela de “Beetlejuice”, intitulada “Beetlejuice Beetlejuice”, será a grande estrela na abertura da 81.ª edição do Festival de Cinema de Veneza. O evento cinematográfico, um dos mais prestigiados a nível mundial, decorre de 28 de agosto a 7 de setembro, e a notícia foi anunciada com grande entusiasmo pelos organizadores na terça-feira.

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Passaram-se trinta e seis anos desde que o filme original, “Os Fantasmas Divertem-se”, encantou o público e a crítica. Agora, Michael Keaton, aos 72 anos, regressa ao papel icónico do demónio travesso Beetlejuice, acompanhado por Winona Ryder, a eterna Lydia Deetz. Juntando-se a eles, Willem Dafoe e Monica Bellucci, esta última numa participação especial, tornam o elenco ainda mais promissor. Sob a direcção de Tim Burton, que mantém a sua visão única e inconfundível, o filme promete ser um regresso triunfante a um universo que marcou gerações.

Tim Burton, atualmente parceiro da atriz italiana Monica Bellucci, expressou a sua gratidão e emoção por estrear o filme em Veneza. “Apresentar este filme em estreia mundial no Festival de Cinema de Veneza significa muito para mim”, afirmou o cineasta americano de 65 anos, num comunicado oficial do festival. O diretor artístico da Mostra, Alberto Barbera, reeleito recentemente para mais dois anos, destacou a importância deste regresso. “Beetlejuice Beetlejuice” é “o tão esperado regresso de uma das personagens mais emblemáticas do cinema de Tim Burton”, comentou Barbera.

O filme original, vencedor do Óscar de Melhor Caracterização, contava a história de um jovem casal recém-falecido que se transforma em fantasmas na sua antiga casa. Para espantar os novos moradores, recorrem a Beetlejuice, um “bioexorcista” que acaba por causar um caos hilariante. Esta comédia de fantasia lançou a carreira de Michael Keaton e destacou Winona Ryder, que mais tarde brilhou em outro sucesso de Burton, “Eduardo Mãos de Tesoura”.

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Na sequela que será apresentada em Veneza, a personagem Beetlejuice promete mais uma vez trazer o caos às vidas dos seus desafortunados alvos. Com um enredo que mistura o humor negro característico de Burton e situações imprevisíveis, os fãs podem esperar um filme que honre o legado do original, enquanto introduz novos elementos e personagens cativantes.

A estreia nos cinemas portugueses está marcada para o dia 5 de setembro, e a expectativa é alta. O regresso de Beetlejuice não só celebra uma era de nostalgia, mas também demonstra a duradoura influência de Tim Burton no cinema contemporâneo. Esta nova aventura promete não desiludir, reunindo um elenco talentoso e uma equipa criativa que tem tudo para entregar um filme memorável.

Com esta notícia, o Festival de Cinema de Veneza reafirma a sua posição como palco de estreias mundiais de grande impacto, continuando a atrair atenções de todo o mundo para a sua programação diversificada e de alta qualidade. O retorno de Beetlejuice à grande tela será, sem dúvida, um dos momentos mais aguardados e comentados do evento.