“The Old Guard 2”: A Realizadora Fala do Final em Suspense, da Viagem de Charlize Theron no Tempo e da Dança Secreta de Dark Rey

Victoria Mahoney agarra as rédeas da sequela de ação da Netflix e revela bastidores surpreendentes — incluindo música, memórias e… Prince!

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🗡️ Três anos depois de ter sido filmado, “The Old Guard 2” chegou finalmente à Netflix — e está a liderar o top de visualizações. O filme volta a reunir o grupo de guerreiros imortais liderados por Charlize Theron, mas desta vez com Victoria Mahoney na realização. E se o nome não lhe soa familiar, talvez deva saber que foi a primeira mulher a realizar uma produção Star Wars, como segunda unidade em The Rise of Skywalker.

Em entrevista à Hollywood Reporter, Mahoney revela como se apaixonou pelo primeiro filme ainda em 2020 — ao ponto de o rever repetidamente durante a pandemia. Foi esse entusiasmo que lhe valeu o convite da produtora Skydance, depois de Gina Prince-Bythewood ter abandonado a sequela para se dedicar a The Woman King.

“Continuava a ver o filme e a sentir-me inspirada. Foi um dos únicos filmes de ação com alma que tivemos nesse verão pandémico”, recorda.

Andy, o passado e uma sequência para a eternidade

Um dos momentos mais memoráveis de The Old Guard 2 é uma cena silenciosa, mas poderosa: Andy (Charlize Theron) a caminhar por uma cidade europeia, confrontando memórias de séculos de vida imortal. Mahoney revela que a cena foi feita em apenas dois takes e quase sem efeitos especiais, com a equipa a ensaiar com câmaras de bolso nos estúdios Cinecittà, em Roma.

“Queríamos que o público sentisse o que é andar por um lugar que visitaste centenas de vezes ao longo de séculos. As memórias surgem a cada esquina.”

A realizadora preferiu dar prioridade à dimensão emocional de Andy, em vez de repetir batalhas. O resultado? Uma sequência bela, melancólica e cheia de luz.

Cliffhanger? Temos. Terceiro filme? Ainda não se sabe.

O filme termina com um cliffhanger brutal — uma fuga que deixa os fãs à espera do que virá a seguir. Mas Mahoney, que já tem três novos filmes em preparação, não está envolvida em discussões sobre um possível terceiro capítulo.

“Espero que aconteça. Os fãs merecem, o elenco e a equipa merecem. Eu já estarei ocupada noutras coisas, mas adoraria ver para onde vão a seguir.”

Uma história com música, emoção e… Dark Rey a dançar Prince

Entre memórias de gravações e homenagens aos duplos — agora finalmente com Óscar garantido a partir de 2028 — Mahoney recorda também momentos insólitos como ver Daisy Ridley, caracterizada como Dark Rey, a dançar ao som de Prince entre takes de Star Wars.

“Foi inacreditável. Nunca filmei, mas ficou gravado na memória.”

Na rodagem de The Old Guard 2, a música também teve um papel essencial para manter a equipa focada durante longas esperas técnicas.

“Usar música em momentos de stress transforma completamente o ambiente. Basta pôr Prince a tocar e a magia acontece.”

Uma sequela feita com amor… e muito suor

Depois de um processo de pós-produção atrasado por greves e mudanças de equipa, Mahoney reconhece que o tempo extra acabou por ser uma bênção. “Conseguimos reunir talentos que de outra forma estariam ocupados. Tivemos uma equipa de pós-produção de luxo.”

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Charlize Theron regressa com força e vulnerabilidade, Veronica Ngô volta como Quỳnh, e há ainda espaço para Uma Thurman, como a misteriosa Discord. Mas no centro de tudo continua a estar a alma da saga: a luta pela humanidade, mesmo quando se é imortal.

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A sequela do sucesso de 2020 chega com sangue novo, vingança antiga e mais ação do que nunca

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Elas voltaram. E desta vez, estão em lados opostos.

A Velha Guarda 2 já está disponível na Netflix e traz de volta Charlize Theron como Andy, a imortal guerreira com milénios de batalhas às costas — mas agora com um desafio inédito: enfrentar Uma Thurman. Sim, a lendária musa de Kill Bill e Pulp Fiction entra em cena como Discord, a primeira imortal de todas, e o confronto promete deixar estragos.

Depois do sucesso da primeira parte em 2020, baseada na banda desenhada de Greg Rucka, a Netflix apostou tudo nesta continuação que reforça o elenco e expande o universo dos imortais com estilo, violência bem coreografada e dilemas existenciais à altura da eternidade.


Velhos amigos, novas ameaças e feridas que não cicatrizam

Nesta nova aventura, Andy e o seu grupo de guerreiros imortais estão de volta, agora mais unidos e com esperança renovada na sua missão de proteger a humanidade. Mas a paz (como sempre) é curta.

Booker (Matthias Schoenaerts) continua em exílio após a traição do primeiro filme, enquanto Quynh (Veronica Ngô), recentemente libertada da prisão submersa, está sedenta de vingança. Tudo se complica quando uma nova ameaça — mais antiga do que se pensava — entra em cena: Discord, interpretada com carisma glacial por Uma Thurman.


Henry Golding entra para a equipa com mistério e estilo

A juntar-se à equipa está Henry Golding (Asiáticos Doidos e RicosSnake Eyes), no papel de Tuah, um aliado do passado que pode ser a chave para o maior mistério de todos: de onde vem, afinal, a imortalidade destes guerreiros?

Com o regresso de KiKi Layne, Marwan Kenzari, Luca Marinelli e Chiwetel Ejiofor, A Velha Guarda 2 aposta num equilíbrio entre personagens já queridos e novas dinâmicas que trazem sangue fresco — metaforicamente falando, claro, porque aqui ninguém morre facilmente.


Ação brutal, dilemas morais e imortalidade com consequências

Se o primeiro filme já misturava cenas de ação coreografadas com uma dose surpreendente de melancolia, esta sequela vai mais fundo nas questões de culpa, perda, lealdade e redenção. Ser imortal não é só uma vantagem em combate — é um peso difícil de carregar, especialmente quando as cicatrizes emocionais são mais profundas que qualquer ferida física.

Com realização dinâmica, visuais apurados e performances marcantes, A Velha Guarda 2 consegue manter o espírito do original enquanto aumenta a fasquia em todos os sentidos. E, sim, a luta entre Charlize Theron e Uma Thurman é tão épica quanto imaginávamos.

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Imortais, sim — mas ainda capazes de surpreender

A Netflix oferece-nos uma sequela sólida que não é apenas mais do mesmo. A Velha Guarda 2 expande o universo, introduz uma mitologia mais densa e prova que ainda há muito por explorar neste grupo de mercenários que vivem há séculos… e continuam a lutar por um mundo melhor.