Robert Pattinson Interroga Jennifer Lawrence Sobre Hunger Games vs. Crepúsculo — E a Resposta Deixa-o Sem Palavras

Durante a promoção de Die My Love, o ator surpreendeu a colega ao saber que esta fez teste para Crepúsculo — e a discussão sobre qual saga YA é “mais fixe” ficou marcada.

Enquanto promoviam o drama de Lynne Ramsay, Die My Love, nos bastidores de uma entrevista com a revista Vanity Fair, os protagonistas Robert Pattinson e Jennifer Lawrence protagonizaram um momento bem divertido — e revelador.

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Pattinson, que ficou mundialmente conhecido por interpretar Edward Cullen na saga‍ Crepúsculo, perguntou à sua co-estrela:

“Tu fizeste teste para Crepúsculo, certo?”

Jennifer Lawrence não hesitou em responder:

“Sim. Fiz teste para *Crepúsculo’.”

A surpresa de Pattinson foi visível. Depois, ele lançou a pergunta que muitos fãs discutem:

“Achas que Hunger Games é mais gira do que Crepúsculo?”

E a resposta de Lawrence foi… um categórico “não”.

“Não”, disparou a atriz entre risos — e mais tarde brincou com o detetor de mentiras no vídeo: “Esta máquina está avariada.”

Para quem não recorda: Pattinson interpretou Edward na franquia Crepúsculo entre 2008 e 2012, contribuindo para tornar o fenómeno YA numa febre mundial. Por sua vez, Jennifer Lawrence ganhou fama mundial como Katniss Everdeen em The Hunger Games, iniciada em 2012, tornando-se uma das principais atrizes de Hollywood.

A curiosidade está lançada: e se Lawrence tivesse sido escolhida para Bella Swan em vez de Kristen Stewart? Sem dúvida que o panorama YA poderia ter sido bem diferente.

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Die My Love, tem data prevista de estreia para 8 de Janeiro de 2026 nas salas portuguesas.

“Wicked”: Um Filme Radical que Pode Enfrentar Censura no Futuro, Prevê Adam McKay

O realizador e argumentista vencedor do Óscar, Adam McKay, levantou questões inquietantes sobre o impacto cultural e político de “Wicked”, a adaptação cinematográfica do musical da Broadway protagonizada por Cynthia Erivo e Ariana Grande. Na sua análise, McKay descreve a primeira parte da saga como um dos filmes mais radicais já lançados por um grande estúdio de Hollywood, prevendo até a possibilidade de ser banido nos Estados Unidos num futuro próximo.

O Radicalismo de “Wicked”

Lançada num período de crescente polarização política nos EUA, a primeira parte de “Wicked” destaca-se, segundo McKay, pela sua narrativa ousada. Ele descreve o filme como uma reflexão sobre temas como radicalização, carreirismo, fascismo e propaganda, tópicos que ressoam intensamente no clima sociopolítico atual.
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“Está entre os filmes de grande estúdio mais radicais já feitos,” escreveu McKay na rede social X (antigo Twitter). Para o realizador, o contexto de lançamento é tão significativo quanto o próprio enredo. “É impressionante que a parte 1 de ‘Wicked’ seja lançada AGORA, quando a América nunca foi tão de direita e influenciada pela propaganda,” sublinhou.

Apesar de a história ter raízes mais antigas — tanto no livro de Gregory Maguire como no musical original — McKay destaca que o timing do lançamento não deixa de ser pertinente, coincidindo com um momento de tensões políticas e sociais nos Estados Unidos.

Comparações com Clássicos do Cinema Radical

Adam McKay traçou paralelos entre “Wicked” e outros filmes que ele considera radicais, como “A Ponte do Rio Kwai” (1957) e “Música no Coração” (1965). Curiosamente, o realizador também menciona obras mais recentes, como “The Hunger Games – Os Jogos da Fome” (2012), chamando-o de um dos exemplos mais “abertamente de esquerda” lançados por um grande estúdio.

Além disso, McKay referiu títulos menos convencionais, como “Dr. Estranhoamor” (1964) e “Serpico” (1973), conhecidos pelo seu tom crítico em relação às estruturas de poder.

A Possibilidade de Censura

McKay alertou ainda para a possibilidade de “Wicked” enfrentar censura nos EUA, caso o ambiente político continue a caminhar para uma direção mais conservadora. “Se a América continuar a seguir pelo mesmo caminho, não ficaria surpreendido se fosse banido dentro de 3 a 5 anos,” escreveu, referindo-se às mudanças rápidas no cenário político e cultural do país.

Embora admita que tal proibição seria um cenário extremo, McKay realça que a censura de conteúdos “incómodos” não é uma ideia nova, mas algo que ganha força em contextos de crescente autoritarismo.

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“Wicked: For Good” Promete Encerrar a História em 2025

Enquanto o debate em torno da primeira parte continua, a segunda parte da saga já tem data de estreia marcada. Recentemente renomeada “Wicked: For Good”, o filme chegará aos cinemas a 20 de novembro de 2025. Segundo McKay, esta sequência será menos radical e mais centrada no desfecho emocional da história.

O Significado Cultural de “Wicked”

“Wicked” transcende o género de fantasia ao abordar temas políticos e sociais profundos, afirmando-se como um marco cultural no cinema contemporâneo. Ao mesmo tempo, a obra serve como um lembrete do poder do cinema para desafiar normas, provocar reflexão e, em última instância, influenciar a sociedade. Num mundo cada vez mais polarizado, filmes como este tornam-se ainda mais relevantes — e, potencialmente, mais controversos.

Lionsgate e a Sua Série de Flops: O Que Está a Correr Mal e O Que Podemos Esperar no Futuro

Lionsgate tem enfrentado um período difícil em 2024, com uma série de sete filmes consecutivos a fracassar nas bilheteiras, resultando em um total de quase dois meses de decepções para o estúdio. Entre os lançamentos que falharam em captar a atenção do público estão “Borderlands”, uma adaptação de videojogo, e o reboot de “The Crow”, entre outros filmes que se provaram financeiramente desapontantes. Estes fracassos têm levantado questões sobre o futuro da Lionsgate, especialmente num mercado dominado por gigantes tecnológicos e estúdios mais poderosos.

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O ano começou com promessas para o estúdio, cuja linha de produção era composta por géneros diversos, desde comédias de assalto até dramas históricos, oferecendo uma alternativa às produções mais convencionais de Hollywood. No entanto, nenhum desses filmes conseguiu ter o impacto esperado nas bilheteiras. “Borderlands”, dirigido por Eli Roth, arrecadou apenas 32 milhões de dólares a nível global, e o muito aguardado reboot de “The Crow” fez apenas 23,7 milhões, valores que ficaram muito abaixo do esperado.

Mesmo com orçamentos controlados, a Lionsgate não conseguiu atrair o público às salas de cinema. “Megalopolis”, o épico de ficção científica de Francis Ford Coppola, foi outra grande desilusão, trazendo apenas 11,2 milhões de dólares em receitas, apesar de Coppola ter financiado pessoalmente uma grande parte do projeto, estimado em 120 milhões de dólares. Este padrão de fracassos levantou questões sobre a capacidade da Lionsgate de competir num mercado onde cada vez mais filmes são relegados diretamente para as plataformas de streaming.

Mas, qual é o motivo para esta queda? De acordo com Matthew Harrigan, analista sénior da Benchmark Co., o problema não é a concorrência interna entre os filmes do estúdio, mas sim o facto de que “nada realmente funcionou”. A Lionsgate tem feito um esforço concertado para apostar em filmes de orçamento médio, mas os sucessivos fracassos sugerem que este modelo pode estar a precisar de uma revisão. Apesar disso, o estúdio tem sido elogiado por tentar preencher nichos do mercado, como o cinema para audiências religiosas e afro-americanas. Um exemplo disso é o sucesso de “Unsung Hero”, um drama cristão de baixo orçamento que arrecadou 21 milhões de dólares.

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Há, no entanto, esperança no horizonte para a Lionsgate. Em 2025, o estúdio planeia lançar novos projetos ambiciosos, incluindo o biopic do Michael Jackson, o spin-off de John Wick, protagonizado por Ana de Armas, intitulado “Ballerina”, e uma nova prequela de The Hunger Games. Estes projetos têm o potencial de reverter a maré para o estúdio e trazer de volta os dias de sucesso que experimentou com filmes como “John Wick: Chapter 4”, que arrecadou 440 milhões de dólares mundialmente, e o prequela de The Hunger Games: The Ballad of Songbirds and Snakes, que também foi um sucesso nas bilheteiras.

Além disso, a Lionsgate está a explorar outras formas de expandir o seu catálogo, transformando os seus filmes mais populares em produções teatrais, como é o caso de “La La Land”“Dirty Dancing” e “The Hunger Games”, que estão a ser adaptados para os palcos. Esta aposta no teatro pode ser uma forma criativa de manter vivos os seus filmes de maior sucesso e atrair novos públicos.

Apesar dos desafios, a Lionsgate não é o único estúdio a enfrentar dificuldades em 2024. Outros estúdios, como a Warner Bros. e a Universal, também viram grandes produções falharem em gerar receitas significativas. Contudo, para um estúdio mais pequeno como a Lionsgate, a margem de erro é muito menor, e o impacto de uma série de fracassos consecutivos pode ser mais devastador.

Com uma lista de filmes mais promissores a caminho e uma aposta na diversificação, resta saber se a Lionsgate conseguirá reverter a sua sorte e voltar a encontrar o seu lugar de destaque em Hollywood. Por enquanto, o estúdio continua a navegar águas incertas, mas com algumas cartas fortes ainda por jogar.