Jeremy Strong e o Look Mais Excêntrico dos Globos de Ouro – Mas Havia uma Razão Para Isso

Os Globos de Ouro de 2025 não ficaram apenas marcados pelos prémios e discursos emocionantes, mas também por uma escolha de vestuário que se tornou viral: o fato de veludo turquesa e o chapéu a condizer de Jeremy Strong.

O ator, nomeado na categoria de Melhor Ator Secundário por The Apprentice – A História de Trump, perdeu o prémio para o seu colega de Succession, Kieran Culkin, mas garantiu um dos momentos mais comentados da noite graças ao seu visual inesperado.

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A escolha foi tão ousada que até Anne Hathaway, sua amiga e ex-colega de elenco, brincou com a semelhança ao estilo da sua personagem Mia Thermopolis em O Diário da Princesa. No entanto, apesar do choque inicial, as revistas de moda foram generosas na avaliação do look. A Vogue descreveu-o como “louco e divertido”, enquanto a Cut declarou que “é tão mau que pode ser bom – e sabendo o que sabemos sobre Jeremy Strong, provavelmente era exatamente esse o objetivo.”

Afinal, Havia um Motivo Racional

Se muitos pensaram que se tratava apenas de mais um momento excêntrico do ator conhecido pelo seu método extremo de interpretação, a verdade é que a escolha tinha um propósito muito mais prático.

Segundo fontes da Page Six, Jeremy Strong estava simplesmente a esconder o seu visual para um novo filme sobre Bruce Springsteen. O ator interpreta Jon Landau, o histórico empresário do músico, no filme Deliver Me From Nowhere, e precisava de regressar rapidamente às filmagens após o evento.

“O Jeremy está a usar agora o chapéu porque está a interpretar Jon Landau no filme do Bruce Springsteen”, revelou uma fonte.

A mesma fonte explicou ainda que o chapéu serviu para esconder um penteado que seria incompatível com a sua aparência normal nos eventos de Hollywood.

Curiosamente, o visual não foi sequer partilhado com amigos ou colegas antes da cerimónia, tornando a surpresa ainda maior quando Jeremy Strong apareceu na passadeira vermelha.

Um Momento Icónico Para a Moda Masculina?

Seja intencional ou não, o look de Jeremy Strong gerou uma onda de comentários e memes nas redes sociais. No final, o que parecia uma escolha excêntrica foi, na verdade, um disfarce bem pensado para evitar revelar antecipadamente o seu visual no aguardado filme sobre Springsteen.

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E, como já é tradição, Jeremy Strong continua a provar que, dentro e fora do ecrã, nunca faz nada pela metade.

The Apprentice: A História de Trump” Estreia em Portugal e Aquece as Bilheteiras a Poucas Semanas das Eleições Presidenciais

The Apprentice: A História de Trump, o filme que promete agitar a cena política e cinematográfica, chegou aos cinemas portugueses esta semana. Com um lançamento estratégico, a produção centra-se na juventude do controverso Donald Trump, oferecendo uma visão dramática e, em algumas partes, profundamente polémica da vida do ex-presidente dos Estados Unidos. Protagonizado por Sebastian Stan, o filme explora a ambição, os desafios e as controvérsias que moldaram o jovem Trump, enquanto ele tentava navegar no competitivo mundo dos negócios imobiliários de Manhattan nos anos 70.

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A data de estreia, apenas algumas semanas antes das eleições presidenciais nos Estados Unidos, foi cuidadosamente planeada para maximizar o impacto, atraindo o interesse tanto de entusiastas da política como do cinema. O filme gerou controvérsia mesmo antes de chegar às salas, com advogados de Trump a ameaçarem processos judiciais devido a uma cena particularmente forte, que mostra o jovem Trump numa situação pouco lisonjeira com a sua primeira esposa, Ivana. Esta cena foi uma das mais comentadas e criticadas, tanto pela imprensa como pelos apoiantes de Trump, trazendo ainda mais atenção ao filme.

Com a realização de Ali Abbasi, The Apprentice foi inicialmente exibido no Festival de Cinema de Cannes, onde gerou grande alvoroço. A narrativa é matizada, apresentando Trump não apenas como um ambicioso magnata, mas também como uma figura complexa, lidando com as expectativas familiares, a pressão de um pai rigoroso e a influência do advogado e facilitador político Roy Cohn, interpretado por Jeremy Strong.

Apesar das críticas e das ameaças de ações judiciais, o filme tem sido aplaudido pela interpretação de Stan, que mergulhou profundamente no papel, preparando-se meticulosamente através de entrevistas e gravações da época. A abordagem mais humanizada de Trump poderá surpreender os que esperavam um retrato mais polarizado ou politicamente carregado, revelando um jovem empresário mais vulnerável do que o Trump que hoje conhecemos.

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O título do filme faz referência direta ao famoso programa de televisão The Apprentice, que catapultou Trump para a ribalta da cultura popular, mas este filme vai muito além do show de TV. Ele revela as lutas iniciais do jovem Trump enquanto tentava fazer o seu nome no mundo implacável dos negócios, lutando contra preconceitos e a sua própria insegurança.

Com um elenco de peso e uma data de lançamento estrategicamente pensada, The Apprentice promete ser um dos filmes mais falados desta temporada, especialmente numa altura em que a política americana está no centro das atenções mundiais.