Trailer de Freaky Tales Revela Violência Sangrenta e Música em uma Antologia dos Anos 80

Os argumentistas e realizadores Anna Boden e Ryan Fleck apresentam uma antologia vibrante e cheia de sangue com Freaky Tales, um verdadeiro mixtape de géneros que interliga quatro histórias eletrizantes. O trailer oficial transporta-nos de volta à era VHS, antecipando o elenco estelar e a ação intensa.

A Lionsgate lançará Freaky Tales nos cinemas a 4 de abril de 2025.

Uma Antologia de Personagens Explosivas e Conflitos Sangrentos 🎶🔪

Passado em 1987, em Oakland, Freaky Tales é uma compilação de histórias interligadas por personagens coloridos e eventos surreais. Entre os protagonistas, encontramos:

  • Uma estrela da NBA
  • Um polícia corrupto
  • Uma dupla feminina de rap
  • Jovens punks
  • Neo-nazis
  • Um cobrador de dívidas

Todos acabam por colidir numa sequência de confrontos e batalhas insanas.

Pedro Pascal em Papel de Guerreiro Descomunal ⚔️🔥

O trailer e o novo poster promocional apresentam Pedro Pascal (The Last of Us) como um guerreiro nada convencional, pronto para a violência. O filme também marca uma das últimas atuações do falecido Angus Cloud (Abigail, Your Lucky Day).

O elenco inclui ainda Ben Mendelsohn, Jay Ellis, Normani, Dominique Thorne, Jack Champion, Ji-young Yoo, Angus Cloud e Tom Hanks. A produção executiva conta com o lendário pioneiro do hip-hop Too $hort.

Uma Homenagem ao Cinema e à Música 📼🎬

O filme estreou no Sundance Film Festival e tem sido descrito como um verdadeiro tributo ao espírito da Bay Area, celebrando tanto a música como o cinema. A crítica destacou a forma como Boden e Fleck mudam de estilo e técnica para cada segmento, tornando a experiência surpreendente e envolvente.

Embora Freaky Tales aborde diversos géneros, o horror terá um papel fundamental. Os realizadores incorporam elementos de The Lost Boys como fio condutor e encontram inspirações gore inesperadas em Scanners.

Prepara-te para regressar aos loucos anos 80 e mergulhar no universo musical e caótico de Freaky Tales em abril de 2025! 🎸💥

Documentário Polémico em Sundance Questiona Autoria da Icónica Fotografia “Napalm Girl”

Um dos momentos mais marcantes da história do fotojornalismo está agora envolto em controvérsia. A imagem da menina de nove anos a fugir de um ataque de napalm no Vietname tornou-se um símbolo da brutalidade da guerra, valendo ao fotógrafo Nick Ut um Prémio Pulitzer. No entanto, um novo documentário apresentado no Festival de Cinema de Sundance 2024The Stringer, levanta dúvidas sobre a verdadeira autoria da foto, sugerindo que o verdadeiro responsável poderá ter sido Nguyen Thanh Nghe, um freelancer vietnamita que trabalhava para a NBC.

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O Que o Documentário Revela?

Dirigido por Bao Nguyen, o documentário baseia-se numa investigação liderada por Gary Knight, fundador da VII Foundation, com o apoio das produtoras Fiona Turner e Terri Lichstein. A equipa entrevistou 55 pessoas, incluindo o próprio Nghe e o ex-editor de fotografia da Associated Press Carl Robinson, que alega ter sido pressionado para creditar Nick Ut como autor da imagem.

A investigação usou análises forenses, imagens e recriações em 3D para argumentar que Nick Ut pode não ter estado na posição certa para capturar a fotografia no momento exato do ataque.

“Este é um filme que muita gente não quer que vejas”, afirma Bao Nguyen. “Levanta questões difíceis e desafia a versão histórica dos factos.”

Reações e Ameaças Legais

A resposta à estreia de The Stringer foi imediata e intensa. James Hornstein, advogado de Nick Ut, anunciou que irá avançar com uma ação legal contra os realizadores por difamação.

A própria Kim Phúc, a menina retratada na foto, recusou-se a participar no documentário e criticou as alegações:

“Mesmo que eu não me lembre de quem tirou a foto, testemunhas confirmaram que foi Nick Ut. Além disso, ele salvou a minha vida ao levar-me ao hospital. Não tenho dúvidas sobre quem foi o responsável pela imagem.”

Associated Press (AP) também rejeitou as alegações, afirmando que realizou uma investigação independente de seis meses e entrevistou sete testemunhas, todas sustentando que Nick Ut é o verdadeiro autor da fotografia.

“A nossa pesquisa apoia a versão histórica. Em ausência de provas novas e convincentes, não há razão para acreditar que a foto tenha sido tirada por outra pessoa.”

No entanto, os realizadores do documentário defendem-se, alegando que estão a expor uma injustiça histórica.

“Os freelancers locais, especialmente nos tempos da Guerra do Vietname, raramente recebiam crédito pelo seu trabalho. Muitos foram silenciados ou ignorados”, explica Gary Knight.

O Debate em Sundance

O documentário rapidamente se tornou um dos mais polémicos do festival, dividindo opiniões entre quem acredita que a verdade foi manipulada e quem vê o filme como um ataque injusto a Nick Ut.

Durante uma sessão de perguntas e respostas após uma exibição, o jornalista veterano Fox Butterfield, que estava presente no local do ataque, refutou as alegações do documentário.

“Eu vi Nick Ut a tirar as fotografias e estive na redação da AP quando o filme foi revelado. Não tenho dúvidas sobre quem capturou a imagem.”

A equipa do documentário, por outro lado, acredita que a forte reação é uma tentativa de preservar o status quo e de impedir que se reconheça o trabalho de fotógrafos locais.

“Um grupo de jornalistas ocidentais, que cobriu a guerra, não quer ver a sua narrativa desafiada,” afirma Knight.

Nguyen Thanh Nghe Finalmente Reconhecido?

Um dos momentos mais marcantes do festival aconteceu quando Nguyen Thanh Nghe, agora na casa dos 80 anos, subiu ao palco após a exibição do documentário.

“Fui eu que tirei a fotografia,” declarou Nghe perante o público, recebendo uma ovação de pé de três minutos.

De acordo com os realizadores, Nghe nunca reivindicou a foto porque foi pago apenas 20 dólares pela imagem e porque a sua esposa destruiu a cópia original, temendo que traumatizasse os filhos.

“Ele nunca teve o suporte necessário para falar sobre isto antes,” explica Bao Nguyen. “Agora, finalmente, sente que pode contar a sua versão.”

Conclusão: Uma Verdade Contestada

Seja qual for a verdade, The Stringer tornou-se um dos documentários mais debatidos do ano, levantando questões sobre credibilidade no jornalismo, colonialismo na narrativa histórica e a luta de freelancers locais por reconhecimento.

Enquanto Nick Ut e a Associated Press mantêm a sua versão dos factos, os realizadores do documentário argumentam que a história oficial pode ter silenciado um fotógrafo vietnamita que nunca teve a oportunidade de reclamar o seu lugar na história.

A verdade pode nunca ser totalmente esclarecida, mas uma coisa é certa: o debate sobre a autoria da icónica “Napalm Girl” não irá desaparecer tão cedo.

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Vozes Palestinianas em Destaque no Festival de Sundance 🎬🌍

O Festival de Sundance de 2024 trouxe para o centro das atenções filmes palestinianos que exploram as complexidades da identidade, do conflito e da sobrevivência. Entre os destaques estão All That’s Left Of You, um drama épico e pessoal de Cherien Dabis, e Coexistence My Ass!, um documentário provocador sobre as tensões políticas entre israelitas e palestinianos.

“All That’s Left Of You”: Um Drama Palestiniano de Grande Escala 🎭🔥

A realizadora palestiniano-americana Cherien Dabis viu-se forçada a reformular o seu ambicioso projeto quando os eventos de 7 de outubro de 2023 interromperam as filmagens na Cisjordânia.

“Fomos forçados a evacuar… Foi devastador deixar a nossa equipa palestiniana para trás.” – Dabis

O filme, que acompanha três gerações de uma família expulsa da costa de Jaffa em 1948, tornou-se uma raridade: um grande drama palestiniano que alcançou destaque no Ocidente, com um orçamento de 5 a 8 milhões de dólares.

Dabis, que interpreta a mãe do protagonista, baseou grande parte da história em experiências reais da sua própria família, incluindo momentos de tensão extrema sob ocupação israelita:

“Vi o meu pai ser humilhado nas fronteiras e nos postos de controlo. Confrontou os soldados e eu fiquei convencida de que o iam matar.”

Com filmagens concluídas em Jordânia, Chipre e GréciaAll That’s Left Of You ainda procura distribuição internacional, mas a sua receção em Sundance sugere que pode tornar-se um marco na representação da narrativa palestiniana no cinema global.

“Coexistence My Ass!”: O Documentário que Abala Convicções 🎥🗣️

Outro destaque do festival foi Coexistence My Ass!, que acompanha Noam Shuster-Eliassi, uma ativista judia pacifista que se tornou comediante. O documentário mostra a construção do seu espetáculo de stand-up, enquanto reflete sobre o impacto da ofensiva militar israelita.

Shuster-Eliassi reconhece a importância do humor como ferramenta política:

“Como ativista, chegava a 20 pessoas. Com um vídeo viral a gozar com ditadores, alcancei 20 milhões.”

O documentário surge no contexto de uma crescente procura por vozes palestinianas e israelitas críticas do conflito. Na mesma linha, No Other Land, um documentário sobre palestinianos deslocados por tropas e colonos israelitas, foi recentemente nomeado para o Óscar de Melhor Documentário.

A Indústria Está Pronta para Estas Histórias? 🎞️❓

Apesar do reconhecimento em festivais, muitos destes filmes continuam sem distribuição nos EUA e em outras partes do mundo.

A realizadora Amber Fares questiona essa lacuna na indústria:

“Obviamente há necessidade destes filmes. As pessoas querem ver estas histórias.”

Dabis acrescenta:

“As pessoas começam a perceber que há uma escassez das nossas histórias… e que estas estão realmente a faltar na narrativa dominante.”

Com Sundance a servir de plataforma para filmes que desafiam narrativas estabelecidas, resta saber se Hollywood está pronta para acolher estas perspetivas de forma mais ampla.

Conclusão: Sundance como Palco para Narrativas Ignoradas 🌎🎬

O Festival de Sundance 2024 demonstrou que há uma crescente procura por histórias palestinianas e israelitas que questionam o status quo. À medida que filmes como All That’s Left Of You e Coexistence My Ass! ganham destaque, a questão central mantém-se: o público global está preparado para ouvir estas vozes?

O impacto destas obras poderá ser determinante para o futuro da representação do conflito israelo-palestiniano no cinema e nos media.

John Lithgow Envia Foto Nua à Realizadora de Jimpa: ‘O Que Foi Que Eu Fiz?’

John Lithgow, ator veterano e vencedor de múltiplos prémios, provou mais uma vez que está disposto a tudo em nome da arte. Durante a preparação para o filme Jimpa, estreado no Festival de Sundance, Lithgow surpreendeu a realizadora Sophie Hyde ao enviar-lhe uma foto nua de si próprio.

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Um Papel Que Exige Tudo 🎥

Em Jimpa, Lithgow interpreta o protagonista, um homem gay vivaz e sexualmente livre que vive em Amesterdão. A narrativa, inspirada na vida pessoal da realizadora australiana Sophie Hyde, explora as dinâmicas familiares entre Jim, a sua filha Hannah (interpretada por Olivia Colman) e o neto não-binário Frances (Aud Mason-Hyde).

O filme, comovente e repleto de nuances, exige coragem dos seus atores, incluindo cenas de nudez completa. Quando a realizadora mencionou esta exigência a Lithgow numa chamada via Zoom, o ator não hesitou em partilhar a sua experiência com papéis que incluíram nudez no passado:

“Já apareci nu na televisão, no cinema e no teatro cinco vezes, e em todas elas ganhei um prémio importante,” brincou Lithgow no tapete vermelho de Sundance.

A Foto Que Fez História 📸

Durante a conversa com Hyde, Lithgow lembrou-se de uma fotografia antiga de uma atuação no teatro em The Changing Room (1973), uma peça que se passa num balneário masculino e exigia realismo nas cenas de nudez. Decidido a demonstrar que estava confortável com a ideia, mostrou a foto durante a chamada e, de seguida, enviou-a por mensagem.

“Achei que ela precisava saber com o que estava a lidar. Mas assim que enviei, pensei: ‘O que foi que eu fiz?’”

Apesar do momento de dúvida, Lithgow garantiu que tudo foi feito em nome do trabalho:

“Era sobre o filme, sobre a personagem. Não tenho quaisquer arrependimentos.”

Uma História Comovente Sobre Família e Identidade 🌈✨

Jimpa é mais do que um filme sobre um homem gay; é uma reflexão profunda sobre as complexidades das relações familiares, identidade de género e sexualidade. Inspirado pela própria vivência de Sophie Hyde, o filme promete emocionar e desafiar os espectadores com a sua honestidade e humanidade.

Lithgow destacou que o projeto foi uma aventura desde o início:

“Sabia imediatamente que ia ser algo muito especial e um grande desafio.”

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Um Ator Que Não Se Esconde 🎭🌟

John Lithgow continua a demonstrar a sua dedicação inabalável à arte da interpretação, seja em papéis dramáticos, cómicos ou controversos. A sua entrega total a Jimpa e a ousadia com que aborda temas sensíveis são prova de que, mesmo após décadas de carreira, Lithgow ainda é um dos atores mais versáteis e corajosos da sua geração.

Jimpa destaca-se como um dos filmes mais marcantes de Sundance, prometendo ser uma experiência inesquecível tanto para o público como para o elenco.

Quentin Tarantino Critica Hollywood: “Os Filmes Estão Drasticamente Piores” 🎥⚡

Quentin Tarantino, o icónico realizador de Pulp Fiction e Kill Bill, expressou a sua frustração com o estado atual da indústria cinematográfica. Durante uma entrevista surpresa no Festival de Cinema de Sundance, o cineasta dirigiu palavras duras a Hollywood e às plataformas de streaming, acusando-as de contribuir para a decadência da experiência cinematográfica.

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O Declínio das Estreias nos Cinemas 🎬📉

Tarantino não poupou críticas ao modelo de distribuição contemporâneo, afirmando que os lançamentos nos cinemas se tornaram um “exercício de exibicionismo” antes de os filmes inevitavelmente terminarem em plataformas de streaming.

“O que é um filme hoje? Algo que passa no cinema por quatro malditas semanas e, na segunda semana, já se pode ver na televisão?”

O realizador acredita que a transição rápida para o streaming está a desvalorizar a magia do cinema, algo que o motivou a entrar na indústria. Ele relembrou o impacto das estreias teatrais como momentos únicos e emocionantes, agora reduzidos a “retornos decrescentes”.

Um Foco na Escrita e no Teatro 🎭✍️

Atualmente, Tarantino encontra-se numa fase diferente da sua carreira, concentrando-se na escrita e na paternidade. Após o lançamento de Era Uma Vez em Hollywood em 2019, o realizador publicou uma novelização do filme em 2021 e agora dedica-se a novos desafios, incluindo o teatro.

“Não tenho pressa para começar a produção de um novo filme. Estou a desfrutar de ser um homem das letras,” revelou o realizador, que está a escrever uma peça de teatro que considera ser um desafio emocionante.

Tarantino até sugeriu que a sua próxima peça poderia, eventualmente, transformar-se no seu filme final, caso a experiência nos palcos seja bem recebida. Ele destacou a singularidade do teatro, onde o público está completamente imerso, sem distrações como telemóveis ou gravações:

“No teatro, o público é totalmente teu. Eles estão na palma da tua mão. É sobre dar-lhes uma noite incrível que faça valer o dinheiro que gastaram.”

O Futuro de Tarantino e do Cinema 🎥✨

Tarantino sempre foi uma figura polarizadora, mas as suas críticas refletem uma preocupação crescente sobre o impacto do streaming na indústria cinematográfica. Enquanto ele se afasta temporariamente do cinema para explorar o teatro, os fãs aguardam ansiosamente o que poderá ser o seu derradeiro filme, prometido há anos como o décimo e último da sua carreira.

Seja no cinema ou no palco, Tarantino mantém-se fiel à sua visão única, sempre disposto a desafiar as normas e a redefinir o que significa criar arte.

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Jennifer Lopez Encanta no Musical Kiss of the Spider Woman em Sundance 🎭✨

O Festival de Cinema de Sundance recebeu um brilho especial este domingo com a apresentação de Kiss of the Spider Woman, o novo musical de Bill Condon estrelado por Jennifer Lopez. Num evento que fugiu do habitual registo independente do festival, o filme trouxe glamour, números musicais exuberantes e uma reflexão profunda sobre identidade e aceitação.

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Uma Adaptação Reimaginada 🎥🌟

Baseado no romance homónimo de Manuel Puig, publicado em 1976, Kiss of the Spider Woman já foi adaptado várias vezes para teatro e cinema, incluindo o filme de 1985 que deu a William Hurt um Óscar pela sua interpretação. Na nova versão de Condon, Jennifer Lopez brilha como uma estrela de cinema da era de ouro de Hollywood, num filme dentro do filme que oferece escapismo e emoção em meio à narrativa principal.

Diego Luna interpreta Valentin Arregui, um revolucionário preso na Argentina cuja cela é partilhada com Luis Molina, vivido por Tonatiuh. Molina, apaixonado por glamour e cinema, narra a história de um musical fictício, Kiss of the Spider Woman, proporcionando momentos de alívio à dura realidade da prisão.

Uma Celebração do Cinema e Reflexões Sobre Identidade 🌈🕸️

A exibição, realizada no Eccles Theater, foi marcada por aplausos espontâneos durante os números musicais de Lopez, que arrancaram também uma ovação de pé no final da sessão. Usando um vestido temático com teias de aranha, Lopez emocionou-se ao falar sobre o filme:

“Esperei por este momento a minha vida toda,” confessou.

O filme explora questões relevantes de identidade de género. Luis Molina revela não se identificar nem como homem nem como mulher, algo que inicialmente desconcerta Valentin, mas que acaba por abrir um caminho para a compreensão mútua.

“Entendi quem é esta pessoa espiritualmente,” disse Tonatiuh, referindo-se ao seu personagem. “É alguém que aprende a ser o herói da sua própria história, transitando entre o feminino e o masculino.”

Condon destacou a mensagem central da obra:

“O filme é sobre a tentativa de ultrapassar as diferenças que tantas vezes nos separam.”

Um Sonho Tornado Realidade 🎶✨

Jennifer Lopez revelou que a sua paixão por musicais começou na infância, ao assistir West Side Story todos os Dias de Ação de Graças.

“Bill Condon realizou os meus sonhos,” disse, com lágrimas nos olhos.

O realizador também expressou o seu amor pelo género musical, afirmando:

“Escrevi a frase ‘Tenho pena das pessoas que odeiam musicais.’ Tudo o que o cinema pode fazer, pode acontecer num musical.”

O Futuro de Kiss of the Spider Woman 🎬

Embora ainda esteja à procura de um distribuidor, Kiss of the Spider Woman já deixou a sua marca em Sundance. Com um elenco de luxo, números musicais grandiosos e uma mensagem poderosa sobre aceitação e tolerância, o filme promete encantar tanto os fãs do género como os apreciadores de histórias emocionantes.

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Festival de Sundance 2025: Um Panorama Diversificado do Cinema Independente

O Festival de Cinema de Sundance, uma das celebrações mais importantes do cinema independente mundial, está prestes a regressar com uma programação rica e diversificada. Entre os dias 23 de janeiro e 2 de fevereiro de 2025, Park City e Salt Lake City, no estado norte-americano do Utah, acolherão esta edição que promete combinar o brilho das estrelas de Hollywood com o talento emergente de cineastas de todo o mundo.

Uma Programação Repleta de Estrelas e Narrativas Inovadoras

A edição de 2025 trará nomes consagrados como Lily Gladstone, Benedict Cumberbatch e Melanie Griffith, que irão partilhar os holofotes com realizadores estreantes e obras de cinema independente de 33 países. Ao todo, o festival apresentará 87 longas-metragens, sendo que mais de 40% são assinadas por realizadores a estrear-se neste formato.

Entre os destaques da categoria de longas-metragens, encontra-se “The Thing with Feathers” (“A Coisa com Penas”, em tradução literal), protagonizado por Benedict Cumberbatch. O filme britânico explora a jornada emocional de um jovem pai a lidar com a perda súbita da esposa. Lily Gladstone, aclamada pelo seu desempenho em “Assassinos da Lua das Flores”, marcará presença em “The Wedding Banquet”, uma história que combina questões de imigração e fertilidade num contexto de casamentos por conveniência. Já Melanie Griffith protagoniza “By Design”, uma narrativa surreal sobre uma mulher que troca de corpo com uma cadeira, levantando questões sobre identidade e aceitação.

Documentários Que Provocam Reflexão

O festival não se limita à ficção, destacando também documentários inovadores que abordam temas sociais prementes. Entre eles, “The Perfect Neighbour” investiga como uma disputa de bairro na Flórida escalou para violência mortal, explorando as consequências da controversa lei de autodefesa “stand your ground”. Já “Predators” analisa a história de um programa televisivo que atraía abusadores de crianças para armadilhas, expondo os dilemas éticos envolvidos.

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Compromisso com o Cinema Independente

Robert Redford, fundador do Sundance Institute, reforçou o compromisso do festival em dar palco a narrativas únicas e urgentes. “O público pode esperar um programa para 2025 que apresente produções cinematográficas variadas e vibrantes de todo o mundo”, afirmou. Esta diversidade reflete-se não apenas nos temas abordados, mas também nas vozes representadas, com realizadores de diferentes origens culturais e artísticas.

Kim Yutani, diretora de programação do festival, destacou ainda que os filmes deste ano convidam o público a confrontar questões críticas do nosso tempo. “Como sempre, estamos entusiasmados por apresentar ao público novas vozes, juntamente com novos trabalhos de nomes conhecidos. Os filmes deste ano prometem desafiar, divertir e comover profundamente”, acrescentou.

Um Festival Imperdível para os Amantes de Cinema

O Festival de Sundance continua a ser uma plataforma essencial para cineastas independentes, oferecendo uma experiência cinematográfica que vai além do entretenimento. Com uma programação eclética e um foco no inesperado, a edição de 2025 promete reafirmar a sua relevância no panorama do cinema mundial.

Documentário sobre Christopher Reeve chega à Max em dezembro

Após uma breve, mas simbólica passagem pelos cinemas portugueses no final de setembro, o documentário “Super/Homem – A História de Christopher Reeve” prepara-se para estrear na plataforma Max no próximo dia 8 de dezembro. O filme, que teve sua estreia mundial no Festival de Cinema de Sundance, em janeiro, foi recebido com aclamação pela crítica.

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Uma história comovente e inspiradora
Descrito como uma narrativa tocante sobre a trajetória notável de Reeve, o documentário celebra a ascensão do ator, desde o anonimato até se tornar uma estrela icónica ao interpretar Clark Kent/Super-Homem em quatro filmes. A história, no entanto, também aborda o grave acidente de equitação que o deixou tetraplégico em 1995 e a transformação que o tornou um líder na luta pelos direitos de pessoas com deficiência.

A produção é enriquecida com materiais raros e inéditos, como vídeos familiares e arquivos pessoais, além das primeiras entrevistas com os filhos de Reeve e depoimentos de amigos próximos, incluindo Whoopi GoldbergSusan Sarandon e Glenn Close. O documentário ainda explora a amizade de longa data entre Reeve e Robin Williams, destacando o impacto emocional dessa relação até à morte dos dois artistas.

Mais do que um super-herói no cinema
Para os filhos de Christopher Reeve, o documentário é uma oportunidade de revelar uma nova perspetiva sobre a vida do pai. Segundo Matthew Reeve, “as pessoas conhecem-no como ator e ativista, mas poucos sabem a extensão das suas paixões e o quão complexa era sua vida”. A obra encerra com uma reflexão de Reeve sobre o verdadeiro significado de heroísmo: “Um herói é uma pessoa normal que encontra forças para persistir e resistir, apesar dos obstáculos esmagadores”.

Blue Beetle: O Primeiro Super-Herói Latino no DC Universe Chega ao Ecrã

A partir de 8 de dezembro, “Super/Homem – A História de Christopher Reeve” estará disponível para todos os subscritores da Max, uma oportunidade imperdível para quem deseja conhecer mais sobre este verdadeiro ícone do cinema e da vida real.