The Running Man — Edgar Wright, Stephen King e a Reinvenção de um Clássico que Nunca Chegou Verdadeiramente ao Ecrã

Christopher Nolan pode estar no mar com The Odyssey, mas quem anda a correr — literalmente — para redefinir a ficção científica distópica é Edgar Wright. O realizador britânico, mestre da energia cinética e dos filmes cheios de alma, está prestes a lançar a nova adaptação de The Running Man, e numa longa conversa revelou detalhes deliciosos sobre o processo, a colaboração inesperada com Stephen King, e até o motivo (bem-humorado e duplamente meta) para incluir Arnold Schwarzenegger numa espécie de cameo presidencial.

E tudo começou… com um tweet.

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Quando um tweet muda uma carreira

Em 2017, Wright respondeu a um tweet casual dizendo que The Running Man era o remake que mais gostaria de fazer. Era quase uma nota de fã, um comentário solto. Mas Simon Kinberg não se esqueceu.

Anos depois, quando a oportunidade surgiu, ofereceu-lhe o projeto.

Wright tinha lido o livro original — assinado por King sob o pseudónimo Richard Bachman — aos 14 anos. Estava proibido de ver o filme de 1987 nos cinemas britânicos (classificação para maiores de 18), e quando finalmente o viu, percebeu que quase nada do que o tinha fascinado no livro estava no ecrã. A semente ficou plantada: um dia, alguém teria de adaptar The Running Man “a sério”.

Agora, esse alguém é ele.

Stephen King: o pen pal improvável e o crítico mais temido

O detalhe delicioso é que Wright e King já tinham uma relação engraçada de “amigos por email”.

Tudo começou quando o escritor elogiou Shaun of the Dead — um elogio tão improvável que, para Wright, foi como ganhar um Óscar secreto.

Durante anos trocaram mensagens sobre… música.

Wright enviava-lhe vinis de aniversário, falavam sobre bandas psicadélicas, guitarras, rock alternativo. Quase nunca sobre cinema.

E, por isso mesmo, Wright evitava falar de The Running Man.

Se o filme não avançasse, não queria ser “o rapaz que grita lobo”.

Só quando a adaptação estava finalmente a ganhar forma é que enviou o email:

“Como provavelmente já sabes, estou a trabalhar em The Running Man desde 2022”, escreveu, entre risos.

King tinha de aprovar dois elementos cruciais:

  • a escolha do actor principal,
  • e alterações estruturais ao enredo.

Wright mandou-lhe um link privado de Hit Man, o filme que Glen Powell co-escreveu e protagoniza.

King viu — e aprovou imediatamente.

Quando finalmente assistiu ao filme, enviou a Wright um email com o assunto escrito em maiúsculas:

“WOW.”

E depois deixou o elogio que qualquer cineasta sonharia ouvir:

“É suficientemente fiel ao livro para deixar os fãs felizes, mas diferente o bastante para me entusiasmar.”

Schwarzenegger no dinheiro… e uma piscadela ao Demolition Man

Embora esta nova versão seja uma adaptação muito mais fiel ao livro do que o filme de 1987, Wright não quis ignorar os fãs do clássico de Arnie.

Assim, há um cameo subtil — mas brilhante:

no futuro distópico de Wright, existe uma nota de 100 dólares com o rosto do Presidente Schwarzenegger.

É ao mesmo tempo:

  • uma homenagem ao filme de 1987,
  • e um trocadilho cinéfilo com Demolition Man, onde se menciona que Arnold se tornou Presidente dos EUA.

É esse humor lateral, quase invisível, que separa Wright de tantos outros realizadores do género.

A versão de Wright: mais tensa, mais humana, mais King

Se o filme original transformava Ben Richards num herói musculado, Wright regressa às origens.

Nesta versão, Richards — interpretado por Glen Powell — é um homem comum, esmagado por um sistema corporativo distópico que controla a televisão, o dinheiro e até as narrativas públicas.

A história segue-o sempre na primeira pessoa, tal como o livro.

Não há cenas que ele não testemunhe, não há manipulação da perspectiva — o público acompanha-o tal como acompanha um competidor num reality show mortal.

É uma abordagem mais íntima, mais claustrofóbica, mais imersiva.

O toque Mission: Impossible

Há um detalhe delicioso que liga este projeto à saga Mission: Impossible:

Glen Powell, mal recebeu o papel, fez a mesma coisa que qualquer fã faria.

Ligou ao Tom Cruise.

Perguntou-lhe apenas isto:

“Como é que se corre bem para a câmara?”

É maravilhoso imaginar Tom Cruise a dar masterclasses de corrida cinematográfica — mas faz sentido. Powell queria fazer o máximo de acrobacias possível sem recorrer a duplos, e Wright abraçou essa filosofia.

Um filme sem rede de segurança

Wright revelou ainda que quase não teve sessões de teste com público. O filme foi montado numa corrida contra o tempo, com semanas de trabalho de 16 horas, sempre sem margem para falhas.

A equipa via o filme como um todo apenas ocasionalmente, em sessões internas no pequeno cinema ao lado da sala de montagem.

Era um processo austero, tenso, mas necessário para fazer o filme que Wright imaginou aos 14 anos.

Um remake? Não. Uma nova leitura.

Wright diz que evita chamar “remake” ao projeto porque isso não captura o que realmente fez:

“O livro nunca foi adaptado a sério. Havia outro filme possível — e era esse que eu queria fazer.”

Para ele, os melhores remakes são os que reinventam, como The Fly de David Cronenberg.

Refazer por refazer é karaoke.

Recontar com alma é cinema.

Esta nova versão chega com tudo aquilo que Wright faz melhor:

energia, irreverência, estilo, inteligência visual e um amor contagiante pelo cinema.

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E com Stephen King a dizer “WOW”, o entusiasmo não é apenas do público — vem da própria fonte.

The Running Man estreou esta semana nos cinemas portugueses.

The Running Man: Edgar Wright Reinventa o Clássico de Stephen King com Glen Powell e Josh Brolin

As pré-vendas arrancam já esta sexta-feira, 7 de Novembro. O filme estreia a 13 de Novembro em Portugal, em todos os formatos premium — IMAX, 4DX, D-Box e ScreenX.

A espera está quase a terminar. A partir desta sexta-feira, 7 de Novembro, o público português já poderá garantir os bilhetes para The Running Man, o novo filme de Edgar Wright, que promete reinventar o clássico distópico de Stephen King (publicado sob o pseudónimo Richard Bachman). A estreia nacional está marcada para 13 de Novembro, com distribuição da NOS Audiovisuais, e chega aos cinemas em grande escala — IMAX, 4DX, D-Box e ScreenX.

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Um regresso ao universo brutal de King

Realizado por Edgar Wright, conhecido por Baby Driver e Last Night in SohoThe Running Man regressa às origens do livro, oferecendo uma leitura mais próxima da visão original de King.

A história segue Ben Richards (interpretado por Glen Powell, estrela de Top Gun: Maverick), um homem comum que aceita participar no programa televisivo mais visto do planeta — uma competição mortal onde os concorrentes, chamados runners, são caçados em direto por assassinos profissionais.

O motivo de Richards é desesperado: salvar a filha doente. O prémio é milionário, mas as hipóteses de sobrevivência são quase nulas. Durante 30 dias, cada passo é transmitido a um público sedento de sangue, num espetáculo controlado pela implacável corporação The Network.

“Queríamos um thriller que refletisse a nossa relação atual com os media, a violência e o voyeurismo. The Running Man é mais relevante do que nunca”, afirmou Edgar Wright na antestreia em Londres.

Elenco de luxo e produção de escala épica

O elenco reúne nomes de peso: Josh Brolin assume o papel de Dan Killian, o produtor carismático e manipulador do programa; Lee Pace interpreta o caçador McCone; e Colman Domingo dá vida a Bobby T, o apresentador que transforma a carnificina num espetáculo televisivo.

Completam o elenco William H. MacyMichael CeraEmilia JonesKaty O’Brian e Daniel Ezra. A produção executiva tem a assinatura do próprio Stephen King, que acompanha de perto esta nova adaptação.

Filmado em mais de 70 localizações europeias, o filme destaca o contraste entre o luxo tecnológico das elites e a dura realidade de uma sociedade autoritária onde a desigualdade se tornou entretenimento.

Antestreia mundial e presença portuguesa

A antestreia mundial decorreu ontem, em Londres, com a presença do realizador e do elenco principal. Entre os convidados internacionais estiveram também os criadores de conteúdo portugueses Afonso Santos e Diogo Brehm, que marcaram presença na red carpet ao lado de Glen Powell e Colman Domingo.

Livro e filme lado a lado

Em simultâneo com o lançamento nos cinemas, a Bertrand Editora apresenta uma edição especial de “The Running Man – Jogo de Sobrevivência”, o romance original de Stephen King, ambientado num futuro distópico em 2025. Esta nova edição, inspirada no poster do filme e lançada em parceria com a Paramount Pictures e a NOS Audiovisuais, assinala a estreia da obra em território português.

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Um retrato feroz da sociedade do espetáculo

Com argumento de Edgar Wright e Michael BacallThe Running Man transporta o público para uma América fragmentada, onde a violência e o entretenimento se confundem. É uma história sobre resistência, moralidade e o preço da audiência — temas que, mais de 40 anos depois do livro original, continuam a ressoar com força perturbadora.

Glen Powell enfrenta o jogo mortal em The Running Man — e pediu a bênção de Stephen King antes de entrar na arena

O clássico distópico regressa ao grande ecrã com um novo elenco e um protagonista pronto para desafiar o sistema

Num futuro dominado por um regime totalitário, onde a televisão é a última válvula de escape para as massas, existe um programa que prende o mundo inteiro ao ecrã: The Running Man. A competição é simples e brutal — durante trinta dias, concorrentes desesperados são caçados por assassinos profissionais e até por cidadãos comuns. A recompensa? Uma fortuna. A probabilidade de sobreviver? Quase nula.

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Neste universo opressivo, Glen Powell assume o papel de Ben Richards, um operário que se inscreve no jogo para salvar a mulher e a filha. O que começa como um ato de desespero rapidamente se transforma num fenómeno global: Richards torna-se o símbolo da resistência, um herói relutante que desafia o próprio sistema com astúcia, força e coragem. Mas o preço da fama é alto — e entre os seus inimigos contam-se o manipulador produtor Dan Killian (interpretado por Josh Brolin) e o implacável chefe dos caçadores McCone (Lee Pace).

Um regresso com história — e com o aval do mestre

The Running Man é baseado no romance homónimo de Stephen King, publicado em 1982 sob o pseudónimo Richard Bachman. A história, cuja ação decorre ironicamente em 2025, antecipa com inquietante precisão a obsessão moderna pela violência mediática e pela fama instantânea.

Paramount Pictures’ “THE RUNNING MAN.”

Antes de aceitar o papel, Glen Powell fez questão de contactar Stephen King para pedir o seu consentimento pessoal. O ator revelou que o autor ficou entusiasmado com a nova abordagem, mais fiel ao espírito distópico do livro original — bem diferente da célebre adaptação de 1987, protagonizada por Arnold Schwarzenegger, que transformou a história num espetáculo de ação ao estilo eighties, mais musculado do que reflexivo.

“Queria ter a certeza de que o Sr. King sabia que íamos honrar a visão original do livro, e não apenas fazer uma versão moderna do filme do Schwarzenegger”, explicou Powell.

Um elenco de luxo e uma crítica feroz à sociedade do espetáculo

O novo The Running Man conta ainda com Colman DomingoKaty O’BrianEmilia Jones e Michael Cera, num elenco que promete equilibrar adrenalina e intensidade dramática. A realização — descrita como um cruzamento entre Black Mirror e The Hunger Games — aposta numa estética moderna, brutal e profundamente política, expondo o voyeurismo e o colapso moral de uma sociedade viciada em entretenimento.

A edição portuguesa do romance chega às livrarias a 6 de novembro, publicada pela Bertrand Editora, com uma capa inspirada no poster oficial do filme, fruto da parceria entre Paramount Pictures e NOS Audiovisuais. Já o filme estreia nas salas portuguesas a 13 de novembro, em todos os formatos premium — IMAX, 4DX, D-Box e ScreenX.

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Entre o legado de Stephen King e a sombra de Schwarzenegger, The Running Man promete devolver o pesadelo mediático ao seu verdadeiro propósito: fazer-nos correr — não pela glória, mas pela sobrevivência.

Palhaços Sinistros Invadem Cidades do Mundo Para Promover -It: Welcome to Derry

A HBO transforma o medo em espetáculo global com uma ação de marketing arrepiante inspirada em Pennywise

O terror saiu das telas e tomou conta das ruas. Na passada quarta-feira, Pennywise, o palhaço assassino de It, foi visto a aterrorizar transeuntes em várias cidades do mundo, numa campanha global de promoção da nova série da HBO, It: Welcome to Derry.

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De Nova Iorque a Paris, passando por Madrid, São Paulo, Manila e Varsóvia, múltiplas versões do icónico vilão — interpretado novamente por Bill Skarsgård — surgiram em locais públicos com o seu inconfundível balão vermelho, símbolo do medo e da loucura no universo criado por Stephen King.

“Red Balloon Takeover”: o terror em forma de balão

A ação, batizada de “Red Balloon Takeover”, incluiu palhaços caracterizados, decorações gigantes com balões e easter eggs inspirados na série, criando um ambiente simultaneamente festivo e perturbador. O evento foi pensado para gerar impacto visual nas redes sociais e fazer o público mergulhar, literalmente, no espírito de Derry, a maldita cidade fictícia do Maine onde o horror se repete a cada 27 anos.

Um regresso às origens do medo

It: Welcome to Derry é um prequel das adaptações cinematográficas de It, realizadas por Andy e Barbara Muschietti, que também estão por detrás da série ao lado de Jason Fuchs e Brad Caleb Kane (co-showrunners).

A história decorre em 1962, explorando o passado sombrio da cidade antes dos acontecimentos dos filmes, e inspirando-se num dos interlúdios do romance original, centrado em militares afro-americanos que testemunham os primeiros sinais do mal que assombra Derry.

“É uma série hardcore”, garantiu Bill Skarsgård, que regressa ao papel depois de inicialmente ter recusado. “Achei que já tinha encerrado esse capítulo, mas trabalhar novamente com os Muschietti foi irresistível. Desta vez exploramos lados novos do velho Pennywise — há coisas muito interessantes que ainda não vimos.”

Terror televisivo com selo cinematográfico

Com nove episódios e direção de Andy Muschietti em quatro deles, a série promete manter o tom perturbador dos filmes de sucesso de 2017 e 2019. O elenco inclui ainda Taylour PaigeJovan AdepoChris ChalkJames RemarStephen RiderMadeleine Stowe e Rudy Mancuso.

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A estreia de It: Welcome to Derry acontece no domingo, 26 de outubro, na HBO, e promete ser o evento televisivo mais assustador do outono.

Depois desta campanha global, uma coisa é certa: ninguém está a salvo dos balões vermelhos. 🎈

Pennywise Está de Volta: Novo Teaser de IT: Welcome to Derry Promete Medo, Palhaços e Balões Vermelhos 🎈

Poster de IT Welcome to Derry quase a chegar à HBO MAX

A prequela de It chega em Outubro à HBO — Bill Skarsgård regressa como o palhaço mais aterrador do cinema.

O terror regressa a Derry. A HBO revelou um novo teaser e um cartaz de IT: Welcome to Derry, a aguardada série que expande o universo criado por Stephen King e imortalizado nos filmes de Andy Muschietti. O vídeo, divulgado pela IGN, mostra que, apesar da fachada pacífica, a pequena cidade do Maine continua a esconder um mal ancestral pronto a despertar.

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A série, composta por oito episódios, estreia a 26 de Outubro na HBO e HBO Max, com novos episódios lançados semanalmente até ao final da temporada, marcado para 14 de Dezembro.

O regresso de Pennywise 🎭

O icónico Bill Skarsgård volta a vestir o fato (e o sorriso aterrador) de Pennywise, o Palhaço Dançarino, numa história que decorre em 1962, décadas antes dos acontecimentos vistos nos filmes It (2017) e It: Chapter Two (2019).

O elenco inclui Jovan Adepo (The Stand), Taylour Paige (The Toxic Avenger), Chris Chalk (Gotham), James Remar(Dexter), Stephen Rider (Daredevil), Madeleine Stowe (Revenge) e Rudy Mancuso (The Flash). O cartaz recentemente revelado destaca a família Hanlon, cuja presença promete ligação directa ao futuro grupo conhecido como “The Losers’ Club”.

De volta à origem do medo 👁️

Welcome to Derry é uma prequela directa dos filmes de Muschietti, baseados no romance original de 1986, explorando as origens do mal que assombra a cidade — e, possivelmente, o nascimento do próprio Pennywise. Andy Muschietti realiza vários episódios e volta a colaborar com Jason Fuchs, co-produtor de It: Chapter Two, que escreve o primeiro episódio e assume a co-direcção criativa da série ao lado de Brad Caleb Kane (Crystal Lake).

Uma saga de terror com planos ambiciosos

Se a primeira temporada conquistar o público, Muschietti já tem planos traçados: uma segunda temporada ambientada em 1935 e uma terceira em 1908, aprofundando o ciclo de terror que assombra Derry ao longo das décadas.

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A julgar pelo teaser, IT: Welcome to Derry promete o mesmo equilíbrio entre nostalgia, terror e melancolia que transformou os filmes anteriores em sucessos globais — com direito, claro, a balões vermelhosesgotos sombrios e sorrisos impossivelmente largos.

The Running Man: Glen Powell é Escolhido por Edgar Wright — com a “Bênção” (e o Suspense) de Stephen King 🏃‍♂️🔥

O realizador de Baby Drive e promete uma versão mais fiel ao livro e revela que King teve a palavra final na escolha do protagonista

Durante o painel da New York Comic Con, o realizador Edgar Wright surpreendeu os fãs ao revelar novos detalhes sobre The Running Man, a sua aguardada adaptação do clássico distópico de Stephen King — e uma das estreias mais esperadas de 2025. O cineasta britânico subiu ao palco ao lado de Glen Powell (Hit ManTop Gun: Maverick) e Lee Pace, revelando que o filme será “muito mais fiel ao livro” do que a versão de 1987 com Arnold Schwarzenegger.

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Mas antes de Powell garantir o papel principal de Ben Richards, o ator passou por uma prova de fogo — literalmente nas mãos do “Mestre do Terror”.

“Quando o Edgar me ofereceu o papel, eu aceitei logo. Ele disse: ‘És o meu Ben Richards.’ E eu fiquei: ‘Vamos a isso!’”, contou Powell. “Mas depois o Edgar acrescentou: ‘Ah, só falta uma coisa — o Stephen King tem de aprovar-te.’”

O autor decidiu ver o filme Hit Man nessa mesma noite.

“Passei a noite inteira à espera que ele visse o filme e rezar para ainda ter o papel na manhã seguinte”, brincou o ator.

Felizmente, King aprovou a escolha — e até enviou um e-mail elogioso, descrevendo o guião como “mais fiel ao livro, o suficiente para manter os fãs satisfeitos e eu próprio entusiasmado”.

Edgar Wright quer filmar o livro que The Running Man merecia

O realizador, conhecido pelo seu estilo energético e visualmente inventivo, confessou que leu The Running Man na adolescência e ficou desiludido quando viu a versão com Schwarzenegger:

“Li o livro antes de ver o filme de 1987 e senti logo que havia uma parte enorme da história que nunca tinha sido adaptada. O meu objetivo não é refazer esse filme, mas criar algo diferente — uma adaptação realmente fiel ao livro de King.”

O novo The Running Man estreia nos cinemas a 14 de novembro de 2025, pela Paramount Pictures, e será uma mistura entre ficção científica, ação e crítica social, como a obra original de King (publicada em 1982 sob o pseudónimo Richard Bachman).

Glen Powell: “Ben Richards é o último dos homens comuns”

Sobre o papel, Powell descreveu Richards como um homem empurrado aos limites:

“Ele é o último ‘underdog’. Um tipo normal que enfrenta o sistema mais poderoso e opressivo que existe. Está frustrado, zangado, e só quer proteger a família num mundo que o impede de o fazer.”

Edgar Wright revelou que pediu ao ator para explorar um lado mais sombrio:

“Disse-lhe: ‘Preciso do Glen em mau humor’. E ele deu tudo. Este filme exigiu uma energia bruta, física e emocional.”

Lee Pace, que interpreta o caçador Evan McCone, descreveu o seu personagem como “um fantasma televisivo”, uma mistura de showman e assassino de reality show, com um visual “extravagante e ameaçador”.

Um mundo entre UFC e American Idol

Edgar Wright explicou que a nova versão de The Running Man vai expandir o universo para além da arena fechada do filme original.

“Desta vez, o jogo acontece no mundo real. É uma espécie de ‘caça ao homem’ à escala global — um jogo mortal de esconde-esconde.”

Inspirado por décadas de reality shows, o realizador descreve a estética como “uma fusão entre UFC e American Idol”, com um toque distópico. Entre os detalhes mais curiosos, o filme inclui um refrigerante e um cereal inventados por King e até uma nota de 100 dólares com o rosto de Schwarzenegger — algo que o próprio ator aprovou com bom humor:

“Ligámo-nos a ele para pedir autorização. Disse-lhe: ‘Fizemos de ti a nota de 100’. E ele respondeu: ‘Fico muito feliz com isso.’”

Um desafio épico: 168 cenários e três países

A rodagem decorreu em BulgáriaEscócia e mais um país não revelado, com 168 cenários diferentes, segundo Wright:

“Foi o projeto mais ambicioso que alguma vez realizei. Às vezes parecia que nós próprios estávamos a competir dentro do jogo.”

Além de Powell e Pace, o elenco inclui Colman DomingoMichael CeraEmilia JonesDaniel EzraMartin HerlihyKatie O’Brien — uma combinação de talento jovem e veterano que promete dar nova vida ao universo distópico de King.

Um “amanhã diferente”, sem data no calendário

Apesar de o livro situar a história no ano 2025, Wright decidiu não indicar um ano no filme:

“Não queremos que o público se prenda a uma cronologia. Preferimos tratá-lo como um ‘amanhã diferente’ — algo próximo e assustadoramente possível.”

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Com a bênção de Stephen King, o talento feroz de Glen Powell e a visão estilística de Edgar Wright, The Running Manpromete ser muito mais do que uma nova versão — será a corrida mais perigosa (e atual) que o cinema já viu.

It – A Coisa Regressa aos Cinemas em Portugal (Mas Só Por Um Dia) 🎈👀

O regresso do palhaço mais aterrador do cinema

Preparem-se para voltar a flutuar: It – A Coisa, o fenómeno de terror de 2017 baseado na obra de Stephen King, vai regressar às salas portuguesas no próximo 24 de setembro. Mas atenção: será apenas por um dia, num evento especial que promete fazer reviver o medo nas melhores condições técnicas.

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O filme será exibido em salas selecionadas da UCI e da NOS, mas apenas naquelas equipadas com sistema Dolby ATMOS, garantindo uma experiência imersiva onde cada sussurro e cada gargalhada de Pennywise ecoam pelo auditório.

A história que fez tremer uma geração

A ação decorre em Derry, no Maine, no final dos anos 80. Tudo começa com o desaparecimento de Georgie, numa noite chuvosa, que deixa o seu irmão Bill obcecado em descobrir a verdade.

É então que se forma o mítico “Clube dos Falhados”, composto por Bill, Beverly, Ben, Eddie, Richie, Mike e Stanley. Unidos pelas suas próprias fragilidades — bullying, inseguranças e dramas familiares —, os jovens descobrem que os desaparecimentos na cidade estão ligados a uma criatura que assume a forma de um palhaço aterrorizador: Pennywise.

Mas este não é um palhaço qualquer. É uma entidade sobrenatural que regressa a cada 27 anos para se alimentar dos medos das crianças. Para sobreviver, o grupo terá de enfrentar os seus maiores terrores frente a frente.

Um sucesso colossal

Lançado em 2017, It – A Coisa foi um dos maiores êxitos de terror da década, arrecadando 601 milhões de euros em bilheteira mundial. Parte do sucesso deve-se ao elenco jovem carismático, que inclui Finn WolfhardJaeden MartellSophia LillisJack Dylan Grazer e Wyatt Oleff. Mas o grande destaque vai inevitavelmente para Bill Skarsgård, cuja interpretação de Pennywise se tornou instantaneamente icónica.

Um aperitivo para 

Welcome to Derry

O regresso ao cinema não é coincidência. A sessão especial surge como forma de preparar terreno para “Welcome to Derry”, a série que expandirá o universo de It e explorará ainda mais as origens e o ciclo de terror que assombra a pequena cidade criada por Stephen King.

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Para os fãs, trata-se de uma oportunidade rara: rever It no grande ecrã, sentir novamente a tensão coletiva na sala escura e deixar-se dominar pela atmosfera de um dos filmes mais marcantes do terror moderno.

Stephen King já viu Weapons — e garante: “Muito assustador, adorei”

Quando Stephen King dá a sua bênção, o mundo do terror presta atenção. O mestre por trás de clássicos como CarrieItou The Shining usou a rede social X para deixar o seu veredito sobre Weapons, o novo filme de Zach Cregger, realizador de Barbarian.

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Foram apenas oito palavras, mas suficientes para incendiar o entusiasmo dos fãs:

“WEAPONS: Confidently told, and very scary. I loved it.”

Ou seja: “Weapons: contado com confiança e muito assustador. Adorei.”

A nova aposta do terror

A premissa de Weapons é perturbadora e original: uma turma inteira de crianças desaparece na mesma noite, à mesma hora, aparentemente de livre vontade. O desaparecimento deixa uma pequena comunidade em choque e abre caminho a uma investigação que vai muito além do mistério inicial, mergulhando em tensões sociais, segredos e medos colectivos.

Depois do sucesso-surpresa de Barbarian (2022), Cregger regressa com um filme que já está a ser descrito como inesperado, inquietante e ousado.

Críticos em sintonia com King

Não foi apenas King a cair de amores pelo filme. A crítica especializada também tem reagido de forma entusiasta. A jornalista Belen Edwards, da Mashable, resumiu assim a experiência:

“Não estão preparados para Weapons.”

Segundo a crítica, a força do filme não está apenas nos sustos, mas na sua capacidade de surpreender o público constantemente: “Seja o que for que acham que vão ver, não é nada comparado com o que Cregger realmente vos atira.”

O impacto da “bênção” de King

As palavras de Stephen King têm um peso especial. Sempre que o autor elogia uma obra de terror, ela tende a ganhar uma aura de obrigatoriedade entre fãs do género. Foi assim com Talk to MeBarbarian e até com Hereditary. Agora, é Weapons a beneficiar desse selo de aprovação.

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Com elogios da crítica, um público cada vez mais curioso e a marca de confiança de King, Weapons já se posiciona como um dos filmes de terror mais falados de 2025.

🎈 Welcome to Derry: Pennywise Está de Volta no Primeiro Trailer da Prequela de It

Bill Skarsgård regressa como o palhaço demoníaco numa série que promete mergulhar nas origens do terror em Derry

Preparem-se para flutuar novamente: a HBO Max revelou o primeiro trailer de It: Welcome to Derry, a aguardada prequela da saga It, baseada no universo criado por Stephen King. Com estreia marcada para o outono de 2025, a série traz de volta Bill Skarsgård no papel de Pennywise, o palhaço mais aterrador do cinema moderno.  

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🕰️ Um Salto ao Passado: Derry, 1962

A série transporta-nos para 1962, 27 anos antes dos eventos de It: Capítulo Um, explorando os ciclos anteriores de terror que assolaram a pequena cidade de Derry, no Maine. Inspirada nos interlúdios do romance de King, a trama centra-se em eventos como o incêndio do Black Spot, um clube noturno frequentado por afro-americanos, que foi destruído num ataque racista — um dos marcos do ciclo de 27 anos de Pennywise.  

O trailer apresenta uma família afro-americana a mudar-se para Derry, enfrentando hostilidade por parte dos residentes locais. Enquanto isso, crianças locais começam a investigar desaparecimentos misteriosos, desafiando as autoridades que insistem para que “não se metam nos assuntos da polícia”.  


🎭 Elenco e Equipa Criativa de Peso

Além de Skarsgård, o elenco inclui Taylour PaigeJovan AdepoChris ChalkJames RemarStephen RiderMadeleine Stowe e Rudy Mancuso.  

A série é desenvolvida por Andy Muschietti (realizador dos filmes It) e Barbara Muschietti, juntamente com Jason Fuchs e Brad Caleb Kane, que atuam como co-showrunners. Andy Muschietti dirige vários episódios, incluindo o piloto.  


🔮 Expansão do Universo de It

Welcome to Derry não é apenas uma prequela, mas uma expansão do universo de It, explorando os ciclos anteriores de terror que assolaram a cidade. Andy Muschietti revelou planos para futuras temporadas ambientadas em 1935 e 1908, aprofundando ainda mais a mitologia de Pennywise e os horrores que assolam Derry.  

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📺 Estreia em 2025

Com nove episódios previstos, It: Welcome to Derry tem estreia marcada para o outono de 2025 na HBO e HBO Max. A série promete ser um mergulho profundo nas origens do mal que assombra Derry, oferecendo uma nova perspectiva sobre a história que arrepiou gerações. 

🎬 Tom Hiddleston Dança no Novo Trailer de The Life of Chuck, a Adaptação Mais Emotiva de Stephen King

Mike Flanagan, conhecido pelas suas adaptações de terror como Gerald’s Game e Doctor Sleep, surpreende ao apresentar uma narrativa mais esperançosa em The Life of Chuck, baseado na novela de Stephen King. O filme, que estreou no Festival Internacional de Cinema de Toronto em setembro de 2024, conquistou o People’s Choice Award, destacando-se pela sua abordagem emocional e inovadora.  

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A história é contada em três atos em ordem cronológica inversa, explorando a vida de Charles “Chuck” Krantz, interpretado por Tom Hiddleston. O trailer, lançado recentemente, destaca uma sequência de dança de sete minutos entre Hiddleston e Annalise Basso, descrita pelo ator como espontânea e alegre.  

O elenco inclui ainda Mark Hamill como Albie Krantz, Chiwetel Ejiofor, Karen Gillan, Jacob Tremblay e Mia Sara. A narrativa mistura elementos de drama, fantasia e ficção científica, oferecendo uma reflexão sobre a vida e a mortalidade.  

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The Life of Chuck estreia em cinemas selecionados nos EUA a 6 de junho de 2025, com lançamento nacional previsto para 13 de junho.  

🎥 O Filme Que Stephen King Não Aguentou Ver Até ao Fim

 Já Está Disponível em Streaming — Também em Portugal

Quando o mestre do terror diz que não conseguiu suportar um filme até ao fim… talvez valha a pena (re)ver, nem que seja por pura curiosidade. Stephen King, autor de clássicos como O Iluminado e Carrie, confessou recentemente que há um único filme que abandonou a meio — e não, não era um slasher de baixo orçamento ou uma adaptação duvidosa de uma das suas próprias obras. Era nada mais, nada menos do que… Transformers.

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Sim, o filme de 2007 realizado por Michael Bay, aquele mesmo onde robôs gigantes se transformam em carros e o som parece ter sido desenhado para colapsar colunas de som.

O tweet que lançou o caos

Em 2022, Stephen King escreveu nas redes sociais:

“Transformers é o único filme que não consegui ver até ao fim. E já sou adulto há décadas.”

A internet entrou em combustão, entre gargalhadas, incredulidade e muita gente a correr para rever o filme só para tentar perceber o que o incomodou tanto.

King nunca entrou em detalhes, mas os suspeitos do costume estão à vista: enredo caótico, excesso de CGI, ritmo alucinante, e diálogos que fazem um episódio de Power Rangers soar a Shakespeare. Ou talvez tenha sido mesmo só uma dor de cabeça provocada por explosões a cada dois minutos.

E agora… está disponível em Portugal

Se quiseres tirar as tuas próprias conclusões, Transformers (2007) está disponível em várias plataformas de streaming acessíveis em Portugal:

  • 📺 SkyShowtime – Disponível no catálogo, com legendas em português
  • 📺 Apple TV (aluguer ou compra digital) – A partir de 3,99€
  • 📺 Google TV / YouTube Filmes – Também disponível para aluguer ou compra
  • 📺 Amazon Prime Video – Pode não estar incluído na subscrição base, mas disponível para compra

Infelizmente, não está incluído na Netflix Portugal nem na HBO Max, pelo menos nesta fase.

Vale a pena (re)ver?

Depende. Se és fã de ação barulhenta, explosões coreografadas, robôs em guerra, e tens tolerância para a realização ultra-estimulante de Michael Bay, então há ali diversão garantida — ou pelo menos uma viagem nostálgica ao início dos anos 2000.

Mas se és do tipo que aprecia cinema com subtileza e profundidade… talvez compreendas o gesto de Stephen King antes da primeira hora.

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🎬 Em suma: Transformers pode ter sido demais para Stephen King, mas isso não significa que não mereça uma segunda chance — nem que seja para poderes dizer “eu aguentei até ao fim”. E em Portugal, não há desculpas: o filme está a apenas uns cliques de distância.

Novo Documentário Sobre John Lennon Mostra o Seu Lado Mais Radical – E o Filho Sean Está Impressionado

O legado de John Lennon continua a ser explorado de formas inesperadas, e o novo documentário One To One: John & Yoko promete revelar uma das fases mais controversas e intensas da sua vida. Entre ativismo, medo, vigilância do FBI e música poderosa, o filme realizado por Kevin Macdonald e Sam Rice-Edwards estreia em abril e já está a gerar grande entusiasmo – sobretudo para Sean Lennon, que ficou “completamente chocado” ao ouvir gravações inéditas do pai.

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Apesar do lançamento estar confirmado para o Reino Unido (11 de abril) e exibições IMAX nos dias 9 e 10 de abrilainda não há informações sobre distribuição em Portugal.

Um Período de Agitação: Lennon Contra Nixon

O documentário cobre o período de 1971 a 1973, quando Lennon e Yoko Ono viviam num pequeno apartamento na Bank Street, em Nova Iorque, e estavam fortemente envolvidos com a esquerda radical americana. O ex-Beatle encontrava-se em guerra aberta com Richard Nixon e o governo dos EUA, o que levou a uma série de escutas e tentativas de deportação por parte do FBI.

Uma das cenas mais reveladoras do filme vem de gravações telefónicas inéditas, onde Lennon conversa com Jim Keltner, Allen Klein e John Sinclair sobre os perigos da sua luta política.

“O meu pai parecia muito entusiasmado, mas também se sentia ameaçado. Acho que as pessoas não percebem o quão perigoso foi aquele período para ele.” – Sean Lennon

As Gravações Inéditas Que Chocaram Sean Lennon

Para Sean Lennon, o documentário representa uma forma de estar mais próximo do pai, que morreu quando ele tinha apenas cinco anos.

“Para muitas pessoas, John Lennon é um ícone. Para mim, é o meu pai. Cresci a ver sempre as mesmas imagens e a ouvir os mesmos áudios. Agora, descobrir algo novo dele é quase como ganhar mais tempo com ele.”

Além das conversas políticas, o documentário também recupera imagens restauradas de um dos poucos concertos a solo de Lennon, o benefício para a Willowbrook School, em 1972, onde ele e Yoko atuaram com a banda Elephant’s Memory.

O concerto, muitas vezes criticado ao longo dos anos, surge aqui com nova remasterização, e Sean foi responsável por tratar do áudio:

“O meu pai está incrível neste concerto. A voz dele tem uma intensidade crua. Se eu estivesse numa banda com John Lennon, nunca me atreveria a fazer um solo enquanto ele cantava.”

O Ativismo Levado ao Extremo – E o Choque de Realidade

Lennon e Yoko estavam tão envolvidos com figuras como os Chicago Seven e os Black Panthers que chegaram a defender causas extremas. No entanto, o documentário mostra como o ex-Beatle gradualmente se afastou quando percebeu que alguns dos seus aliados defendiam métodos violentos.

“O meu pai percebeu que algumas pessoas do movimento eram tão violentas como aqueles contra quem estavam a lutar. E isso foi um verdadeiro choque para ele.” – Sean Lennon

Ao longo do documentário, ouvimos os próprios agentes do FBI a gravar chamadas telefónicas – um lembrete de que Lennon estava realmente a ser vigiado.

Da Revolução Para a Arte – E Um Toque de Loucura Pelo Meio

Mas nem tudo foi paranoia e tensão política. O filme também retrata o lado artístico e experimental de John e Yoko naqueles anos, incluindo a sua famosa procura por moscas para o filme Fly (1970) – sim, literalmente, procuravam moscas para filmar a voar pelo corpo nu de uma mulher.

“A ideia de que uma loja de animais pudesse vender moscas é hilariante.” – Sean Lennon

Entre radicalismo, humor e arte, One To One: John & Yoko mostra um Lennon em busca de identidade, longe dos Beatles, mas ainda à procura do seu papel no mundo.

Onde e Quando Ver?

📅 Exibições IMAX: 9 e 10 de abril

🎬 Estreia oficial no Reino Unido: 11 de abril

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📽️ E tu, estás curioso para ver este lado mais radical de John Lennon?

Médicos Legistas Assistem a The Monkey com Osgood Perkins e Theo James

“Em todos os meus anos como médico legista, nunca vi nada assim.”

O escritor e realizador Osgood Perkins e o ator Theo James sentaram-se com dois médicos legistas para obter a sua opinião sobre The Monkey, a mais recente adaptação cinematográfica de uma história de Stephen King.

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Baseado no conto homónimo, o filme chega aos cinemas a 21 de fevereiro, com distribuição da Neon.

Sinopse: Um Brinquedo Mortal 🎤💀

A história segue dois irmãos gémeos que encontram um misterioso macaco de corda, desencadeando uma série de mortes brutais que destroem a sua família. Vinte e cinco anos depois, o macaco regressa para uma nova sequência de mortes, forçando os irmãos afastados a enfrentar o brinquedo amaldiçoado.

O filme mistura horror e comédia, sendo produzido pelo icónico James Wan.

Elenco de Estrelas 🎬

The Monkey conta com um elenco talentoso, incluindo:

  • Theo James
  • Tatiana Maslany
  • Elijah Wood
  • Christian Convery
  • Colin O’Brien
  • Rohan Campbell
  • Sarah Levy

Um Filme de Terror Fora do Normal 👻🔪

Na sua análise, Meagan Navarro, do Bloody Disgusting, destacou que “com eficiência narrativa e um espírito lúdico, The Monkey apresenta uma adaptação de Stephen King como nenhuma outra. Perkins desafia a lógica em favor de um terror absurdo e divertido, tornando a morte mais cómica e sangrenta do que nunca.”

Durante a conversa com os médicos legistas, Perkins e James apresentaram algumas das mortes mais inusitadas do filme, levando os especialistas a comentarem sobre a sua veracidade. Na maioria dos casos, concluíram que os acontecimentos seriam fisicamente impossíveis na vida real, reforçando o caráter exagerado e fantástico do terror apresentado no filme.

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Para celebrar o lançamento do filme, o site Bloody Disgusting promove a Stephen King Week, incluindo um sorteio exclusivo de uma réplica limitada (1/50) do macaco original do filme.

Carrie Está de Volta! Nova Adaptação de Stephen King a Caminho da Amazon Prime Video

Preparem-se, fãs de terror! A icónica história de Carrie, a famosa personagem do escritor Stephen King, vai ganhar uma nova vida no ecrã, desta vez numa minissérie de oito episódios, que será lançada pela Amazon Prime Video. Depois de duas adaptações cinematográficas — uma em 1976, dirigida por Brian De Palma, e outra em 2013, com Chloë Grace Moretz —, Carrie promete mais uma vez arrepiar os espectadores, com uma nova abordagem desenvolvida por Mike Flanagan, um realizador já bem conhecido por adaptar o universo de King para o cinema.

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Flanagan, que anteriormente dirigiu adaptações de King como “Doutor Sono” (2019) e “Jogo Perigoso” (2017), é a mente por trás desta nova versão da clássica história de terror. Embora os detalhes sobre o elenco e a data de lançamento ainda sejam mantidos em segredo, a simples confirmação de que o projeto já está em desenvolvimento faz crescer a expetativa em torno desta produção. A escolha de Flanagan como showrunner parece ser um casamento perfeito, dado o seu sucesso em trabalhar com o material de King e em criar atmosferas aterradoras, como demonstrado nas suas séries da Netflix“A Maldição de Hill House” e “A Maldição de Bly Manor”.

Para aqueles que não estão familiarizados com a história, Carrie foi publicada pela primeira vez em 1974 e foi a obra que colocou Stephen King no mapa literário. A trama gira em torno de Carrie White, uma adolescente socialmente marginalizada que vive sob o jugo da sua mãe fanática religiosa. Com o despertar dos seus poderes telecinéticos, Carrie acaba por se vingar cruelmente dos colegas que a humilham de forma brutal no liceu, culminando num dos finais mais explosivos e memoráveis da história do terror.

A primeira adaptação cinematográfica, de 1976, foi um grande sucesso e tornou-se um clássico do género, com Sissy Spacek no papel principal e John Travolta num dos seus primeiros papéis importantes. O filme é amplamente reconhecido como uma das melhores adaptações de Stephen King, sendo responsável por catapultar a carreira tanto de Spacek como do realizador Brian De Palma. No entanto, as tentativas subsequentes de reviver a história de Carrie, incluindo uma sequela de 1999 e um remake televisivo de 2002, não conseguiram alcançar o mesmo impacto.

Agora, com Mike Flanagan ao leme, os fãs têm razões para acreditar que esta nova adaptação pode capturar novamente a essência aterradora e emocional da história original. Flanagan tem provado ser um mestre em explorar o horror psicológico e a profundidade emocional dos seus personagens, o que faz dele a escolha ideal para retratar a luta de Carrie com os seus demónios internos e com a crueldade do mundo à sua volta.

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Ainda não existem datas de estreia confirmadas para Carrie na Amazon Prime Video, mas o desenvolvimento do projeto parece ser uma prioridade, com o grupo de argumentistas a ser rapidamente reunido. Para os fãs de Stephen King e dos clássicos do terror, esta é uma excelente notícia, e promete uma nova oportunidade de ver Carrie White a libertar todo o seu poder numa nova geração de espectadores.

As Séries da Max que Não Vai Querer Perder Este Mês

Outubro chegou e com ele uma série de novas estreias na plataforma Max que prometem agradar aos mais diversos públicos, desde fãs de terror e suspense até os amantes de comédia e drama. Com realizadores de renome e histórias emocionantes, o catálogo deste mês está recheado de opções imperdíveis. Aqui ficam os destaques das principais estreias que não pode perder.

1. Salem’s Lot – 3 de Outubro

Para os fãs de terror, a grande estreia de outubro é sem dúvida a adaptação de “Salem’s Lot”, baseada na obra de Stephen King. Este clássico do horror literário, publicado em 1975, ganha nova vida no pequeno ecrã, com Lewis Pullman no papel de Ben Mears, um escritor que regressa à sua cidade natal para escrever um novo livro. Ao chegar, depara-se com um mistério aterrador: os habitantes da cidade estão a ser transformados em vampiros. Com um ambiente sombrio e a tensão característica das obras de King, Salem’s Lot é uma escolha obrigatória para os fãs do género.

King, que já viu mais de 120 das suas obras adaptadas ao cinema e à televisão, volta a surpreender com esta história que promete manter os espectadores agarrados ao ecrã. Desde The Shining até Os Condenados de Shawshank, o autor tem mantido uma forte presença no mundo do entretenimento, e Salem’s Lot promete ser mais um sucesso.

2. The Franchise – 7 de Outubro

Se procura algo mais leve, “The Franchise”, uma comédia de bastidores sobre a produção de um franchise de super-heróis, estreia a 7 de outubro. Com a assinatura do aclamado realizador Sam Mendes (1917Skyfall), esta série promete explorar, de forma satírica, o lado menos glamoroso de Hollywood.

O enredo foca-se numa equipa de criativos que luta para salvar um franchise de super-heróis em declínio. Com um elenco de luxo que inclui Daniel Brühl (Inglourious Basterds) e Himesh Patel (Yesterday), The Franchise promete proporcionar momentos de pura diversão e humor ácido. A série é uma crítica mordaz à saturação do género de super-heróis, refletindo sobre as dificuldades e pressões de criar um blockbuster.

3. Caddo Lake – 10 de Outubro

No dia 10 de outubro, a Max estreia o mais recente thriller de M. Night Shyamalan“Caddo Lake”. Este filme conta a história do desaparecimento de uma criança num lago no Texas, levando à descoberta de mistérios antigos e segredos sombrios. Dylan O’Brien, conhecido por Teen Wolf e Maze Runner, protagoniza este suspense que promete manter os espectadores em alerta.

Shyamalan, mestre dos thrillers psicológicos, traz mais uma narrativa inquietante, onde as águas calmas do lago escondem segredos perturbadores. A fotografia cuidada e a atmosfera densa são características que os fãs do realizador já esperam, e Caddo Lake não parece fugir à regra.

4. The Confidante – 11 de Outubro

A 11 de outubro estreia a primeira série original francesa da Max, “The Confidante” (ou Une Amie Dévouée no título original). Baseada nos atentados de Paris de 2015, a série conta a história de Christelle, que se junta a uma comunidade de sobreviventes após o ataque ao Bataclan. No entanto, a sua ligação à tragédia pode não ser tão inocente quanto parece.

Com um enredo complexo e repleto de suspense, esta série promete explorar os traumas e segredos que emergem após uma tragédia, ao mesmo tempo que questiona a confiança entre os sobreviventes. The Confidante será uma das séries mais emocionantes e dramáticas a estrear este mês.

Em Conclusão

O mês de outubro na Max oferece uma seleção diversificada de conteúdos para todos os gostos. Desde a tensão de “Salem’s Lot” até ao humor satírico de “The Franchise”, passando pelo mistério de “Caddo Lake” e o drama emocional de “The Confidante”, não faltam opções para os amantes de séries e filmes de qualidade. Prepare-se para um mês de grandes emoções no pequeno ecrã.

Stephen King Revela Suas Adaptações Favoritas para o Cinema: “Stand By Me” e “The Shawshank Redemption”

Stephen King é amplamente reconhecido como o mestre indiscutível do horror, tendo influenciado gerações de escritores e cineastas desde a publicação do seu primeiro romance, “Carrie”, em 1974. Embora muitos associem o nome de King principalmente ao terror, o autor também se destacou em contar histórias que exploram a condição humana de maneiras profundas e emocionantes, indo muito além do gênero que o tornou famoso.

Entre as várias adaptações cinematográficas de suas obras, King revelou que suas favoritas não são necessariamente as mais assustadoras, mas sim aquelas que capturam a complexidade dos personagens e as nuances emocionais de suas histórias. Quando questionado sobre suas adaptações preferidas de seus livros numa entrevista em 2016, King mencionou duas que ainda ressoam fortemente com ele: “Stand By Me” e “The Shawshank Redemption”.

“The Shawshank Redemption”: Um Retrato Emocional de Amizade e Esperança

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Dirigido por Frank Darabont e lançado em 1994, “The Shawshank Redemption” é baseado na novela “Rita Hayworth and Shawshank Redemption” de King. O filme é amplamente considerado uma das melhores adaptações de King, apesar de ter inicialmente fracassado nas bilheteiras, ofuscado por lançamentos como “Forrest Gump” e “Pulp Fiction”. No entanto, ao longo dos anos, “Shawshank” ganhou um status quase lendário, muitas vezes comparado a clássicos como “It’s a Wonderful Life” devido à sua capacidade de navegar por temas sombrios enquanto oferece uma mensagem final de esperança e redenção.

O filme conta a história da longa amizade entre os presos Andy Dufresne (Tim Robbins) e Ellis Boyd “Red” Redding (Morgan Freeman), explorando temas de liberdade, justiça e resiliência. King expressou seu apreço por “The Shawshank Redemption” e pela colaboração com Darabont, afirmando: “Eu amo ‘The Shawshank Redemption’ e sempre gostei de trabalhar com Frank. Ele é um cara doce.”

“Stand By Me”: Um Emocionante Filme de Formação

“Stand By Me”, dirigido por Rob Reiner e lançado em 1986, é baseado na novela “The Body” de King, que faz parte de sua coletânea “Different Seasons”. O filme é um drama de formação que se passa nos anos 50 e segue quatro jovens amigos que partem em uma aventura para encontrar o corpo de um menino desaparecido. Durante essa jornada, eles enfrentam seus próprios medos e demônios internos, resultando em uma narrativa que é ao mesmo tempo engraçada, comovente e intensa.

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Reiner estava no auge da sua carreira como realizador nos anos 80, e “Stand By Me” tornou-se rapidamente um dos filmes mais celebrados do gênero, sendo considerado o padrão de ouro para os filmes de amadurecimento. O elenco jovem, que inclui Wil Wheaton, Corey Feldman, Jerry O’Connell e o falecido River Phoenix, oferece atuações memoráveis que capturam a inocência e a complexidade emocional da juventude.

Stephen King admitiu que “Stand By Me” o deixou profundamente emocionado desde a primeira vez que o viu e que continua a ter um impacto significativo nele até hoje. Como ele mesmo resumiu: “E eu amo o trabalho de Rob Reiner, ‘Stand By Me’.”

O Impacto Duradouro das Adaptações de King

O carinho de King por “Stand By Me” e “The Shawshank Redemption” destaca sua apreciação por histórias que, embora possam conter elementos sombrios ou perturbadores, se concentram mais na exploração das complexidades da natureza humana do que no horror direto. Ambos os filmes continuam a ser celebrados por suas representações autênticas e comoventes de amizade, resiliência e crescimento pessoal, demonstrando que o talento de King para contar histórias transcende os limites do gênero de terror.

Essas adaptações não só reforçam a versatilidade de King como escritor, mas também mostram como as suas histórias, mesmo fora do reino do horror, podem tocar profundamente o público e oferecer insights poderosos sobre a experiência humana.

Stephen King elogia “Um Lugar Silencioso: Dia Um” com crítica sucinta e impactante

“Um Lugar Silencioso: Dia Um”, o mais recente filme da popular saga de terror, estreou nos cinemas em junho e já conquistou a aprovação de Stephen King. O aclamado autor de terror, cujas obras incluem clássicos como “Carrie” e “A Coisa”, deixou a sua marca com uma crítica breve, mas incisiva, no seu perfil do Twitter.

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Michael Sarnoski e John Krasinski são os responsáveis por trazer este novo capítulo à vida. A franquia, que começou em 2018 com uma história original de Scott Beck e Bryan Woods, segue uma família que deve viver em completo silêncio para evitar criaturas mortais que caçam pelo som. O primeiro filme e a sua sequela receberam aclamação crítica, e “Um Lugar Silencioso: Dia Um” não é exceção, destacando-se com um impressionante score de 96% no Rotten Tomatoes.

A prequela conta com um elenco talentoso, incluindo Lupita Nyong’o, Joseph Quinn e Djimon Hounsou. Stephen King, um dos primeiros a assistir ao filme, descreveu-o no Twitter como “Aquele raro ‘grande filme de Hollywood’ que é tanto íntimo quanto detalhado. (E o gato é o verdadeiro protagonista)”. Esta observação sucinta sublinha a qualidade do filme e a sua capacidade de equilibrar elementos pessoais e narrativos num cenário de grande escala.

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King é conhecido por ser um crítico direto e a sua opinião positiva acrescenta peso à recepção já favorável do filme. A saga “Um Lugar Silencioso” continua a ser um exemplo notável de como o terror pode ser tanto emocionante quanto emocionalmente ressonante.