O Filme Político Dos Anos 90 Que Encantou o Mundo — e Que Quase Todos Esqueceram

Dave (1993), com Kevin Kline e Sigourney Weaver, foi um fenómeno de bilheteira e crítica — mas hoje vive meio perdido na memória colectiva. Vale a pena recuperá-lo.

Há filmes que envelhecem mal, outros que envelhecem bem — e depois há Dave, aquela comédia política irresistivelmente leve que, nos anos 90, encantou público, crítica e até a Casa Branca, mas que hoje raramente entra nas conversas nostálgicas sobre a década. O que é estranho, porque Dave foi um sucesso colossal: rendeu mais de 92 milhões de dólares nos Estados Unidos, custou apenas 28 milhões, conquistou 95% no Rotten Tomatoes e até conseguiu uma nomeação aos Óscares para Melhor Argumento Original.

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Sim, estamos a falar de uma comédia romântica-política que agradou tanto aos democratas como aos republicanos, numa altura em que ainda era possível fazer sátira com elegância — sem cair no cinismo corrosivo que domina a política moderna. Quando até Bill Clinton, então Presidente dos Estados Unidos, se declarou fã do filme (mesmo sendo alvo de uma ou outra picada humorística relacionada com casos extraconjugais…), é porque algo muito especial estava ali.

A premissa é tão deliciosa quanto improvável: Kevin Kline interpreta dois papéis — o Presidente Mitchell, um político corrupto e mulherengo, e Dave, um cidadão comum, genuinamente simpático, que ganha a vida como imitador ocasional do Presidente. Quando Mitchell sofre um AVC durante um encontro secreto com a amante, o seu Chefe de Gabinete, Bob Alexander (Frank Langella, absolutamente formidável no papel de vilão), decide substituir o Presidente por Dave para proteger interesses… pouco limpos. Dave, que inicialmente aceita o papel por ingenuidade, acaba por tentar governar com bondade e bom senso, enquanto descobre as sombras do poder.

A sátira é certeira, mas nunca maliciosa. Escarnece das instituições, mas acredita nelas. Critica políticos, mas não perde fé na ideia de serviço público. E, sobretudo, aposta na velha máxima que a política actual abandonou: presumir boa fé. Dave, um cidadão comum com valores simples, chega à Casa Branca e tenta apenas fazer a coisa certa — incluindo salvar um programa de apoio a sem-abrigo ao encontrar poupanças com a ajuda do seu contabilista, convidado para jantar no Salão de Estado. Ingénuo? Talvez. Reconfortante? Sem dúvida.

Ao lado de Kline está Sigourney Weaver, como a Primeira-Dama, uma mulher desencantada pelo marido real, mas fascinada pelo “novo” Presidente — gentil, atencioso e emocionalmente disponível. A química é perfeita e a narrativa chega mesmo a brincar, de forma subtil e memoravelmente insinuada, com diferenças anatómicas detectadas no duche presidencial…

Dave reuniu ainda um desfile de personalidades reais da política e dos media dos anos 90: Jay Leno, Larry King, Tip O’Neill, senadores em funções, Helen Thomas, Arnold Schwarzenegger e até Oliver Stone, que aparece a parodiar as suas próprias teorias conspirativas.

No centro de tudo, porém, está Kevin Kline. A sua interpretação dupla — o Presidente cínico e o imitador decente — sustenta a alma do filme: a crença de que, mesmo no meio da corrupção, ainda há espaço para decência, compaixão e humor.

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Trinta anos depois, Dave continua leve, doce, surpreendentemente actual e, acima de tudo, profundamente humano. Talvez seja por isso que vale a pena resgatá-lo — especialmente numa época em que a política parece tentar convencer-nos do contrário.

“Avatar: Fire and Ash” — James Cameron Revela Porque Mudou o Narrador do Novo Capítulo da Saga

Lo’ak assume o centro da história no terceiro filme, e Cameron explica a escolha enquanto o elenco partilha reacções e pistas sobre o que está para vir em Pandora.

Com estreia marcada para 19 de Dezembro de 2025Avatar: Fire and Ash prepara-se para voltar a dominar conversas, bilheteiras e discussões cinéfilas — afinal, estamos a falar de uma das poucas sagas modernas capazes de ultrapassar, por duas vezes, a marca dos 2 mil milhões de dólares. O mundo quer regressar a Pandora. E James Cameron sabe exactamente como puxar esse tapete debaixo dos nossos pés.

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Numa conversa com a Fandango, Cameron e o elenco — Sam Worthington, Zoe Saldaña, Sigourney Weaver, Stephen Lang, Oona Chaplin, Jack Champion, Trinity Jo-Li Bliss e Bailey Bass — revelaram novos detalhes sobre a terceira parte da história. E a revelação mais significativa veio do próprio realizador: o narrador mudou.

Lo’ak, o filho que herda a história

Os dois primeiros filmes foram narrados por Jake Sully, cuja transição de humano para Na’vi e posterior integração no clã Omaticaya deram forma às bases dramáticas da saga. Mas em Fire and Ash, a voz muda para Lo’ak, interpretado por Britain Dalton.

Porquê essa mudança?

Cameron explicou que a história da família Sully entrou numa nova fase — e que, para a acompanhar, era preciso uma nova perspectiva. Lo’ak, que no segundo filme já começara a destacar-se como uma figura complexa, emotiva e rebelde, é agora o ponto de vista que nos liga ao conflito crescente em Pandora. Segundo Cameron, a narrativa precisava de um olhar mais jovem, mais turbulento e mais intimamente ligado à nova geração de Na’vi.

Não se trata apenas de mudar o narrador, mas de mudar o coração emocional do filme.

O elenco confirma: este é o capítulo mais emotivo até agora

Durante a entrevista, vários actores admitiram ter ficado impressionados — e até surpreendidos — quando viram pela primeira vez imagens de Fire and Ash em montagem.

Zoe Saldaña descreveu a evolução de Neytiri como “dolorosa e poderosa”, enquanto Sam Worthington reforçou que Jake vive agora num conflito interno muito mais intenso, dividido entre proteger a família e assumir o papel de líder num mundo que volta a aproximar-se da guerra.

Sigourney Weaver, Oona Chaplin e Stephen Lang também revelaram que os seus personagens têm trajectos inesperados neste capítulo, com particular destaque para Chaplin — cuja personagem promete ser uma das peças mais enigmáticas e decisivas desta fase intermédia da saga.

Novas tribos, novos conflitos e um planeta cada vez mais vivo

Sem entrar em spoilers, o elenco confirmou que Fire and Ash introduz novos Na’vi, novas regiões de Pandora e uma expansão cultural significativa. Cameron, fiel à tradição, parece ter subido a parada visual: há novas criaturas, ecossistemas mais extremos e cenários que, segundo Dalton, “parecem impossíveis até serem vistos no ecrã”.

A presença de Lo’ak como narrador aponta para um foco maior na geração que, em última análise, herdará Pandora — e que será inevitavelmente moldada pelas guerras, alianças e perdas deixadas pelos pais.

Um passo natural rumo ao futuro da saga

A mudança de narrador também indica que Cameron está a preparar terreno para os capítulos seguintes. A saga Avatar foi sempre pensada como uma história em expansão, e Lo’ak posiciona-se como a personagem capaz de garantir continuidade emocional entre filmes, mantendo o público ligado ao que vem depois de Fire and Ash.

James Cameron já provou que pensa estas narrativas como se fossem organismos vivos — crescem, adaptam-se e empurram o espectador para lugares onde ele ainda não sabe que quer ir. Com Lo’ak no comando da história, Avatar volta a mudar de pele.

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Conclusão: o próximo grande marco de Pandora está a aproximar-se

Com a promessa de novos conflitos, tensões familiares mais profundas e uma mudança radical no ponto de vista, Avatar: Fire and Ash prepara-se para ser um dos momentos cinematográficos mais importantes de 2025.

Cameron não está apenas a continuar a saga — está a reposicioná-la para uma nova era.

E, como sempre, ninguém faz isto como ele.

Sigourney Weaver Pode Estar de Volta ao Espaço: Ellen Ripley Pode Ressurgir no Universo Alien

A lendária atriz revelou ter-se reunido com a Disney para discutir um possível regresso ao papel que a eternizou

Os fãs da saga Alien podem começar a sonhar: Sigourney Weaver, a eterna Ellen Ripley, admitiu que há conversas em curso sobre um possível regresso ao universo criado por Ridley Scott. A revelação foi feita durante um painel da Comic Con de Nova Iorque, onde a atriz de 76 anos surpreendeu o público ao confirmar que se reuniu com a Disney — actual detentora da franquia — para discutir a ideia.

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Segundo Weaver, o impulso para regressar veio depois de ler 50 novas páginas de argumento escritas pelo produtor e argumentista Walter Hill, veterano da série. “Fiquei impressionada”, confessou. “Nunca senti necessidade de regressar. Sempre pensei: ‘Deixem-na descansar, deixem-na recuperar’. Mas o que o Walter escreveu pareceu-me extraordinário — é profundamente verdadeiro, especialmente sobre a sociedade que castigaria alguém que apenas tentou ajudar a humanidade.”

Um possível regresso… mas ainda longe de ser certo

Apesar do entusiasmo, a atriz manteve os pés assentes na terra. “Não sei se vai acontecer”, avisou. “Mas estou a pensar em trabalhar com o Walter para ver como o resto da história se poderia desenrolar.”

Se o projeto avançar, será o reencontro de Weaver com um dos papéis mais icónicos do cinema de ficção científica. Ellen Ripley surgiu pela primeira vez em Alien – O Oitavo Passageiro (1979), de Ridley Scott, transformando uma história de terror espacial num marco cultural e num símbolo de força feminina.

Weaver regressou em Aliens: O Recontro Final (1986), de James Cameron — interpretação que lhe valeu uma nomeação ao Óscar de Melhor Atriz, feito raríssimo para um filme de ação e ficção científica. Mais tarde, participou em Alien³(1992), de David Fincher, e em Alien: Ressurreição (1997), onde deu vida a um clone da personagem, já que Ripley morre no final do terceiro filme.

O legado de uma heroína imortal

Ao longo de mais de 70 filmes, Sigourney Weaver construiu uma das carreiras mais respeitadas de Hollywood. De Caça-Fantasmas a Avatar, passando por dramas e comédias, a atriz provou ser uma das intérpretes mais versáteis da sua geração. No entanto, para milhões de fãs, será sempre a comandante Ripley — a mulher que enfrentou o terror absoluto no espaço e sobreviveu para contar a história.

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Com a série Alien: Earth a conquistar o público e a crítica na FX, o momento parece perfeito para revisitar as origens e, quem sabe, dar a Ripley uma nova missão — talvez a mais importante de todas: encerrar o ciclo que começou há quase meio século.

Até lá, os fãs aguardam em suspenso. E se há algo que Alien nos ensinou, é que no espaço, ninguém nos ouve gritar… mas o entusiasmo é audível em toda a galáxia. 👽

Ripley: A Heroína Que Reinventou o Cinema de Acção e Mudou Hollywood Para Sempre

Nos anos 70, o cinema americano estava pronto para uma revolução. O Código Hays já tinha caído, a segunda vaga do feminismo agitava a sociedade e as audiências estavam preparadas para ver mulheres muito para além do papel de “donzela em perigo”. Foi nesse caldo cultural que surgiu, em 1979, uma personagem improvável mas destinada à imortalidade: Ellen Ripley, interpretada por Sigourney Weaver em Alien – O 8.º Passageiro.

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Curiosamente, Ripley nem estava escrita para ser uma mulher. O argumento de Dan O’Bannon e Ronald Shusett descrevia personagens neutras em termos de género. Mas quando Ridley Scott escolheu Weaver para o papel principal, o cinema ganhou a sua primeira grande heroína de ficção científica: profissional, pragmática, sem paciência para hierarquias inúteis — e, acima de tudo, sobrevivente.

Em Alien, Ripley é apresentada como mais uma entre a tripulação do Nostromo. Só a pouco e pouco percebemos que é ela quem vai carregar o filme às costas. Ao contrário das “scream queens” típicas do terror da altura, Ripley mantém a calma, organiza planos e insiste em protocolos de segurança que os colegas ignoram — com consequências fatais. O contraste com Lambert (Veronica Cartwright), em constante histeria, não podia ser mais claro: Ripley era a antítese da vítima.

O salto definitivo veio em 1986, com Aliens – O Reencontro Final. James Cameron não quis apenas repetir a fórmula: transformou Ripley numa verdadeira estrela de acção, mas sem lhe roubar a humanidade. Agora, para além de enfrentar os Xenomorfos, ela protege a pequena Newt e assume-se como mãe substituta. O clímax é um duelo de mães — Ripley contra a Rainha Alien — que resultou numa das frases mais icónicas do género: “Get away from her, you bitch!” Foi suficiente para garantir a Weaver uma inédita nomeação ao Óscar de Melhor Actriz num filme de ficção científica.

Ripley foi especial porque não dependia de músculos hipertrofiados como Rambo, nem de charme galáctico como Leia. Era uma profissional competente que tomava decisões sob pressão e não pedia desculpa por liderar. Esse retrato de liderança feminina, em plena era de figuras como Shirley Chisholm a lutar pela presidência dos EUA, era tão radical quanto necessário.

Nos anos seguintes, Weaver voltou em Alien³ (1992) e Alien: Ressurreição (1997), mas o impacto já não foi o mesmo. A cultura tinha mudado: as heroínas de acção já não eram novidade e o próprio franchise parecia perdido em debates filosóficos sobre androides e genética. Mesmo assim, cada nova tentativa — de Prometheus a Alien: Covenant — continuou a procurar, de forma quase obsessiva, recriar a fórmula Ripley com outras protagonistas femininas.

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Hoje, o legado de Ripley sente-se em cada mulher que empunha uma arma no grande ecrã, de Sarah Connor a Furiosa, de Katniss Everdeen a Rey. Ela mostrou que uma heroína não precisa de superpoderes, apenas de inteligência, coragem e nervos de aço. E, para sempre, ficará a imagem de Sigourney Weaver, suada, determinada e absolutamente imbatível, a provar que o cinema de acção também podia — e devia — ser liderado por mulheres.

Primeiro Trailer de The Mandalorian & Grogu: A Dupla Mais Querida da Galáxia Chega ao Cinema 🌌✨

O regresso de Din Djarin e Grogu

A Força voltou a mexer: a Lucasfilm revelou finalmente o primeiro trailer oficial de The Mandalorian & Grogu, o muito aguardado filme que estreia nos cinemas a 22 de maio de 2026. Será a primeira vez que Din Djarin (Pedro Pascal) e o inseparável Grogu, mais conhecido como “Baby Yoda”, trocam o pequeno ecrã pela experiência épica da sala de cinema.

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O vídeo, divulgado no canal oficial de Star Wars no YouTube, dá apenas um vislumbre daquilo que vem aí — mas já foi suficiente para agitar os fãs. Embora ainda não tenha versão em português, o trailer quase não tem falas, pelo que o impacto visual e a promessa de aventura são claros. E por isso mesmo, vale a pena ser partilhado já com a comunidade.

O que sabemos até agora

A narrativa continua envolta em mistério, mas Jon Favreau, criador da série original, assume também a realização do filme. A promessa é simples: levar para o grande ecrã a mesma energia, emoção e coração que transformaram The Mandalorian num fenómeno global.

O elenco conta não só com Pedro Pascal e a presença magnética de Grogu, mas também com nomes de peso como Sigourney WeaverJeremy Allen White (The Bear) e Jonny Coyne. Além disso, há ainda um presente especial para os fãs mais atentos: Zeb Orrelios, personagem de Star Wars Rebels, terá direito a uma participação no filme.

Este será o primeiro grande projeto da saga a chegar ao cinema desde The Rise of Skywalker (2019), funcionando como ponto de partida para uma nova fase da franquia.

As reações dos fãs

Como seria de esperar, a secção de comentários no YouTube já é palco de debates galácticos. Muitos fãs celebraram o regresso da dupla mais carismática da galáxia, mas não faltaram também vozes críticas. Vários comentários acusam os executivos da Disney de terem lançado o trailer agora como manobra de distração, tentando abafar a polémica em torno da suspensão e regresso de Jimmy Kimmel.

Teoria da conspiração ou coincidência? O certo é que o timing não passou despercebido à comunidade.

A contagem decrescente já começou

Com estreia marcada para maio de 2026, The Mandalorian & Grogu posiciona-se como um dos grandes acontecimentos cinematográficos dos próximos anos. Para já, resta aos fãs rever o trailer vezes sem conta e preparar-se para voltar a viajar por uma galáxia muito, muito distante…

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The Gorge: O novo thriller de ação da Apple TV+ que já está a dar que falar

A Apple TV+ lançou um dos seus filmes mais promissores do ano, The Gorge, um explosivo thriller de ação que mistura romance e suspense com um enredo intrigante. Protagonizado por Anya Taylor-Joy, Miles Teller e Sigourney Weaver, o filme promete conquistar os fãs do género com uma história cheia de mistério e adrenalina.

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Uma história envolvente com um toque romântico 🎬

A trama centra-se em Drasa (Taylor-Joy) e Levi (Teller), dois operativos de elite que são destacados para torres de vigia opostas, separadas por um desfiladeiro classificado. A sua missão é clara: vigiar a zona e garantir que nenhuma ameaça ultrapassa os limites do desfiladeiro. No entanto, está-lhes estritamente proibido comunicarem entre si.

Com o passar do tempo, e apesar das regras, os dois acabam por estabelecer uma ligação. Através de mensagens escritas e jogos improváveis, criam uma relação que os manterá motivados até ao momento em que a verdadeira ameaça finalmente se revela. A partir desse instante, terão de ultrapassar os seus limites físicos e mentais para conter o perigo antes que seja tarde demais.

A fórmula perfeita entre romance e ação ❤️🔥

The Gorge equilibra momentos de pura tensão com uma dinâmica romântica cativante. O filme desafia as expectativas ao combinar elementos de thriller, drama e até mesmo terror, numa narrativa que se intensifica com o desenrolar dos acontecimentos. O visual impressionante contribui para a imersão, com efeitos especiais de qualidade surpreendente e uma cinematografia que destaca as estações do ano e o isolamento dos protagonistas.

A química entre Taylor-Joy e Teller é um dos grandes pontos fortes do filme. Sem muitas oportunidades para o diálogo, a expressividade dos atores e a forma como interagem através de pequenos gestos tornam a relação entre Drasa e Levi ainda mais autêntica e envolvente.

Direção e influências cinematográficas 🎥

Sob a direção de Scott Derrickson (The Black Phone, Sinister), The Gorge bebe influências tanto do terror como da ficção científica. O realizador equilibra a narrativa com momentos de suspense bem conseguidos, enquanto constrói um mistério que se desenrola a um ritmo acelerado.

Apesar de não ser um thriller de ação revolucionário, The Gorge destaca-se pela forma como usa o suspense e a ligação entre os protagonistas para criar uma história envolvente. Embora existam alguns problemas de ritmo na exposição de certos elementos do enredo, o filme compensa com cenas de ação bem coreografadas e momentos de grande intensidade emocional.

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Vale a pena assistir? ✅

Sem dúvida! The Gorge é uma excelente escolha para quem procura uma mistura de ação, romance e mistério. O filme entrega exatamente aquilo que promete: entretenimento de qualidade com uma premissa original e uma execução cativante.

Se está à procura de algo diferente para assistir no Dia dos Namorados ou simplesmente quer um thriller emocionante, The Gorge está agora disponível em streaming na Apple TV+.

Protesto em Londres: Ativistas Interrompem Peça com Sigourney Weaver no Papel de Próspero 🌪️🎭

Uma apresentação da peça The Tempest, protagonizada por Sigourney Weaver, foi abruptamente interrompida esta segunda-feira no Theatre Royal Drury Lane, em Londres, quando ativistas do grupo ambientalista Just Stop Oilsubiram ao palco. A icónica atriz, de 75 anos, conhecida pelo seu papel em Alien, foi retirada de cena pela equipa do teatro após os manifestantes lançarem confetes e exibirem um cartaz com a mensagem: “Mais de 1,5 graus é um naufrágio global”.

Um Apelo Urgente por Mudanças Climáticas 🌍❗

Os manifestantes, Hayley Walsh, de 42 anos, e Richard Weir, de 60, usaram a interrupção como forma de alertar para os efeitos catastróficos das alterações climáticas. O cartaz fazia referência ao anúncio de que 2024 foi o ano mais quente já registado, com a temperatura global a exceder 1,5°C acima dos níveis pré-industriais.

“Não posso assistir de braços cruzados enquanto o futuro dos meus três filhos é destruído por tempestades e escassez de alimentos,” disse Hayley Walsh, uma docente universitária de Nottingham.

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Já Richard Weir, engenheiro mecânico, reforçou:

“Estamos a ver os impactos devastadores nas colheitas, habitações e comunidades inteiras. Se não exigirmos o fim dos combustíveis fósseis até 2030, enfrentaremos uma catástrofe inevitável.”

Sigourney Weaver no Papel de Próspero 🎭✨

Weaver estava sentada numa cadeira a interpretar Próspero, o mágico que cria tempestades, um papel tradicionalmente masculino na obra de Shakespeare. A interrupção ocorreu enquanto a peça cativava uma plateia lotada, que respondeu ao protesto com uma mistura de vaias e alguns aplausos.

A produção de The Tempest tem sido amplamente elogiada pela crítica, com destaque para a atuação de Weaver, que traz uma perspetiva renovada ao clássico shakespeariano.

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Just Stop Oil: Um Histórico de Ações Polémicas 🌱⚡

Este protesto é apenas o mais recente numa série de ações controversas do grupo Just Stop Oil, conhecido por chamar a atenção para a crise climática com atos disruptivos. Entre as suas intervenções anteriores, destaca-se a pintura com spray na sepultura de Charles Darwin em Westminster, que gerou um intenso debate público.

O Debate Continua: Arte e Ativismo em Conflito? 🎨🛑

A interrupção levanta questões sobre os limites do ativismo e o impacto destas ações no público. Por um lado, os ativistas argumentam que medidas extremas são necessárias para enfrentar a inação climática; por outro, críticos defendem que tais atos podem alienar potenciais apoiantes.

Enquanto isso, The Tempest e Sigourney Weaver continuam a encantar plateias, mostrando que a arte e a consciência social podem coexistir, mesmo em tempos tempestuosos.

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