Meg Ryan regressa à realização com O Que Acontece Depois

A eterna estrela das comédias românticas reencontra David Duchovny num filme sobre amores que o tempo não apagou

O amor pode merecer uma segunda oportunidade? É essa a questão no centro de O Que Acontece Depois, o novo filme realizado e protagonizado por Meg Ryan, que marca o seu regresso à frente e atrás das câmaras quase uma década depois de Íthaca (2015). A comédia romântica estreia na televisão portuguesa a 2 de novembro, às 21h35, em exclusivo no TVCine Top e TVCine+.

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Quando o destino insiste em juntar duas pessoas

Décadas após o fim da sua relação, Willa (Meg Ryan) e Bill (David Duchovny) reencontram-se por acaso num aeroporto. Uma tempestade de neve cancela os voos de ambos, obrigando-os a passar a noite juntos — uma noite em que o passado, o humor e a nostalgia se misturam num reencontro cheio de emoção.

Ela é espontânea e sonhadora; ele, pragmático e reservado. À medida que as horas avançam, as memórias e as feridas antigas vêm à tona, num diálogo que oscila entre o riso e a melancolia. O que começa como uma conversa de circunstância transforma-se num exercício de reconciliação, em que ambos precisam de enfrentar as versões de si mesmos que deixaram para trás.

Meg Ryan reencontra o género que a tornou inesquecível

Conhecida por clássicos como Um Amor InevitávelCity of Angels e Você Tem uma MensagemMeg Ryan regressa à comédia romântica com a mesma delicadeza e inteligência emocional que a tornaram um ícone do género. Desta vez, porém, traz consigo um olhar mais maduro sobre o amor e as segundas oportunidades — menos conto de fadas, mais verdade emocional.

Ao lado de David Duchovny, conhecido de The X-Files e Californication, Ryan constrói uma química subtil e natural que sustenta o filme do início ao fim. Entre arrependimentos, humor e reflexões sobre o tempo, O Que Acontece Depois é tanto uma história de amor como uma carta nostálgica ao próprio cinema romântico.

Uma noite, duas vidas e uma pergunta sem resposta

Será possível recomeçar de onde tudo parou? Ou há feridas que o tempo nunca cura?

Em O Que Acontece Depois, Meg Ryan prova que, às vezes, basta uma noite para percebermos o que ainda não deixámos partir.

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📺 Estreia exclusiva: Domingo, 2 de novembro, às 21h35, no TVCine Top e em TVCine+.

Tom Cruise e Brad Pitt reencontram-se em Londres… três décadas depois de Entrevista com o Vampiro

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Trinta e um anos após o tenso encontro em Entrevista com o Vampiro, Tom Cruise e Brad Pitt voltam a aparecer juntos em público, desta vez na antestreia europeia de F1 – O Filme.

Foi um momento inesperado e simbólico para os fãs de cinema: Tom Cruise e Brad Pitt, que partilharam o ecrã em Entrevista com o Vampiro (1994), reencontraram-se esta segunda-feira na antestreia europeia de F1 – O Filme, em Londres. O novo filme protagonizado por Brad Pitt e realizado por Joseph Kosinski, com produção de Jerry Bruckheimer, junta nomes que também estiveram envolvidos em Top Gun: Maverick, de Cruise.

Cruise, cuja presença não tinha sido anunciada, surpreendeu ao aparecer no evento e posar com Pitt, Kosinski, Bruckheimer e o CEO da Fórmula 1, Stefano Domenicali. Num vídeo amplamente divulgado nas redes sociais, os dois atores surgem a conversar de forma calorosa, trocando sorrisos, palavras e até abraços, num clima bem mais amistoso do que aquele que marcou a única colaboração cinematográfica que tiveram.

“Grande noite no cinema com os meus amigos. Vocês arrasaram!”, escreveu Cruise no X (antigo Twitter), celebrando o momento.

Recordar Entrevista com o Vampiro: um clássico e um conflito

A relação entre os dois astros de Hollywood nem sempre foi pacífica. A adaptação do romance gótico de Anne Rice, realizada por Neil Jordan, foi marcada por fricções nos bastidores. Enquanto Cruise interpretava o vampiro carismático Lestat, Pitt assumia o papel de Louis, o protagonista atormentado.

Durante anos, circularam relatos de tensões no set. O próprio Pitt confessou o desconforto com a escolha de Cruise para o papel de Lestat e descreveu a dinâmica entre os dois com a frase que se tornou célebre: “Ele é o Polo Norte, eu sou o Polo Sul”. Acrescentou ainda que havia “uma competição latente que atrapalhava qualquer conversa a sério”.

O realizador Neil Jordan confirmou publicamente que Pitt torceu o nariz à escolha de Cruise. E, apesar das tentativas de ambos em minimizar publicamente o distanciamento, uma fonte citada pela revista Closer em 2024 referia que “não se suportam” e que “há um motivo para não trabalharem juntos há 30 anos”.

Um reencontro… e uma oportunidade perdida

A recente antestreia de F1 – O Filme marca assim não só um reencontro simbólico, mas também um possível reatar de relações profissionais que esteve quase a acontecer. O realizador Joseph Kosinski revelou há pouco tempo que tentou juntar Pitt e Cruise numa versão anterior de Le Mans ’66: O Duelo, filme que acabaria por estrear em 2019 realizado por James Mangold, com Matt Damon e Christian Bale nos papéis principais.

Segundo Kosinski, o projeto com Cruise e Pitt não avançou devido a limitações orçamentais. Ainda assim, a intenção esteve em cima da mesa, mostrando que o regresso da dupla não era totalmente impensável.

Mais do que um reencontro

Seja apenas um momento de cortesia ou o prenúncio de uma futura colaboração, o reencontro de Tom Cruise e Brad Pitt está já a marcar 2024 como um dos acontecimentos mais simbólicos de Hollywood. Três décadas depois de um filme que se tornou culto e de um conflito que marcou o imaginário dos fãs, a imagem dos dois juntos em Londres faz sonhar os cinéfilos com um novo capítulo — agora talvez mais pacífico — entre duas das maiores estrelas do cinema contemporâneo.

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