Marrakech Abre as Portas ao Cinema Mundial: Bong Joon Ho, Jenna Ortega e Anya Taylor-Joy Dão o Arranque Oficial à 22.ª Edição do Festival

O realizador de Parasitas comanda um júri de luxo numa edição que celebra novos talentos, grandes homenagens e a consolidação de Marrakech como ponte entre continentes e palco estratégico na corrida aos Óscares.

O Festival Internacional de Cinema de Marrakech regressou em força para a sua 22.ª edição, inaugurado com uma noite que reuniu nomes maiores do cinema mundial e reafirmou o estatuto do certame como um ponto de encontro entre continentes, culturas e gerações de cineastas. Bong Joon Ho, que preside ao júri deste ano, foi recebido com uma ovação calorosa, acompanhado por Jenna Ortega, Anya Taylor-Joy e muitas outras figuras destacadas da indústria. A sessão de abertura incluiu a exibição de Dead Man’s Wire, o novo filme de Gus Van Sant, apresentado no palco pelo produtor Cassian Elwes.

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O vencedor do Óscar por Parasitas abriu oficialmente o festival evocando a sua própria juventude: “Aos 22 anos, devorava filmes com fome de estudante de cinema”, recordou. Ao olhar para Marrakech a celebrar igualmente os seus 22 anos de existência, Bong disse reconhecer “a mesma energia vibrante, cheia de paixão pelo cinema”. A comparação não poderia ser mais feliz: o festival, tal como ele próprio naquela idade, está num momento de maturidade efervescente, movido por impulso criativo e pelo desejo de descoberta.

Dead Man’s Wire, inspirado no caso real do criminoso Tony Kiritsis, chega ao festival depois da estreia em Veneza e colecciona elogios da crítica internacional, com destaque para a interpretação de Bill Skarsgård. O filme prepara-se para entrar em circuito comercial em Janeiro, mas em Marrakech foi sobretudo o elenco do júri que roubou atenções. Para além de Bong, a organização reuniu Jenna Ortega — actualmente um dos rostos mais reconhecidos da nova geração — Anya Taylor-Joy, Celine Song, Julia Ducournau, Karim Aïnouz, Hakim Belabbes e Payman Maadi. Uma equipa ecléctica e prestigiada, capaz de valorizar como poucos a selecção de 14 filmes de realizadores emergentes que competem este ano.

Na passadeira vermelha, Melita Toscan du Plantier, presidente do festival e figura central na sua arquitectura programática, sublinhou o impacto do painel de jurados para os novos talentos. Para muitos dos realizadores estreantes, saber que o seu primeiro ou segundo filme será visto por Bong Joon Ho, por vencedores de prémios internacionais ou por estrelas globais, é quase tão importante quanto a própria competição. E houve ainda espaço para confirmar a chegada de Jodie Foster, homenageada nesta edição e que visita Marrocos pela primeira vez.

Celine Song, realizadora de Past Lives e Materialists, confessou estar particularmente entusiasmada com esta vertente do festival — a capacidade de descobrir cinema sem o peso das expectativas. Para ela, Marrakech tem a mesma frescura de Sundance: um lugar onde se entra “sem contexto” e onde a surpresa é parte essencial da experiência.

Remi Bonhomme, director artístico, reforçou esse posicionamento híbrido: Marrakech vive entre a Europa e África, e isso permite-lhe ter uma programação simultaneamente cosmopolita e regional. Para além disso, o lugar estratégico no calendário — no final do ano — coloca o festival directamente no corredor da temporada de prémios. E não é coincidência que tantos países tenham inscrito os seus candidatos aos Óscares na secção dedicada ao cinema internacional, como HomeboundPalestine 36Calle MalagaThe President’s CakeA Poet e No Other Choice.

Bill Kramer, director executivo da Academia de Hollywood, esteve presente e deixou claro que a instituição pretende reforçar a sua presença no Norte de África e no Médio Oriente. Marrakech, disse, está a tornar-se “uma paragem incontornável no circuito dos Óscares”. É um elogio raro, mas merecido, para um festival que tem investido na expansão internacional sem perder o cuidado artesanal da curadoria.

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A cerimónia de abertura terminou com uma homenagem emotiva ao actor egípcio Hussein Fahmi, de 85 anos, que recebeu aplausos de pé enquanto revia cenas de alguns dos seus papéis mais marcantes. Depois, cumprimentou um a um os membros do júri, num momento de reverência entre gerações e geografias.

O festival decorre até 6 de Dezembro e promete encontros memoráveis com nomes como Jodie Foster, Guillermo del Toro, Laurence Fishburne, Kleber Mendonça Filho, Andrew Dominik e Jafar Panahi — uma edição que reafirma a vocação universalista de Marrakech e a sua crescente influência no mapa dos grandes festivais de cinema.

Steven Spielberg Surpreende na Estreia de Hamnet e Elogia Chloé Zhao: “Ela Está Ligada ao Batimento Sísmico da Terra” 🌍🎬

O lendário realizador apareceu de surpresa no Festival de Londres e emocionou o público com palavras de admiração pela cineasta de Nomadland

O público presente na estreia europeia de Hamnet, o novo filme de Chloé Zhao, não estava preparado para isto: Steven Spielberg subiu inesperadamente ao palco do Royal Festival Hall, em Londres, para prestar uma homenagem sentida à realizadora. O momento arrancou aplausos entusiasmados e deu o tom emocional de uma noite já especial para o cinema.

Spielberg, que é produtor do filme, descreveu Hamnet como “uma poderosa história de amor e perda que inspirou a criação da obra-prima intemporal de Shakespeare, Hamlet”. No filme, Paul Mescal interpreta William Shakespeare e Jessie Buckley dá vida à sua esposa, Agnes, numa narrativa que mistura dor, inspiração e o poder da arte para transformar o sofrimento em eternidade.

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“Chloé Zhao está ligada ao coração da Terra”

O realizador de E.T.A Lista de Schindler e Os Fabelmans começou por recordar o momento em que conheceu Zhao, em 2022, num jantar para realizadores nomeados aos Óscares, logo após a vitória dela com Nomadland.

“Tornámo-nos amigos, e passámos a almoçar juntos na Amblin. Fico sempre maravilhado com ela”, contou Spielberg. “Acredito que a Terra tem um batimento cardíaco — um ciclo sísmico constante, 24 horas por dia — e que todos estamos ligados a esse batimento. Mas a Chloé está ligada a ele de uma forma profunda, porque é daí que vem a sua arte.”

Com a eloquência de quem reconhece um talento raro, Spielberg acrescentou:

“É isso que ela leva para o set todos os dias, é o que partilha com os atores. Quando virem Hamnet, vão sentir o batimento sísmico da Terra — por causa de Chloé Zhao.”

Paul Mescal chama-lhe “uma das grandes bruxas do nosso tempo”

O protagonista Paul Mescal, que dá corpo ao jovem Shakespeare, também não poupou elogios à realizadora, descrevendo-a como “uma das grandes bruxas do nosso tempo”. O ator explicou que o ambiente criado por Zhao durante as filmagens foi “mágico” e “um dos principais motivos pelos quais o público está a reagir tão fortemente ao filme”.

A sua parceira em cena, Jessie Buckley, emocionou-se visivelmente durante a apresentação, tal como a própria Zhao, que confessou sentir uma “imensa gratidão” por finalmente poder mostrar o filme na terra onde ele nasceu — literalmente.

“Trouxemos Hamnet para casa”

Chloé Zhao, visivelmente comovida, dirigiu-se ao público com uma humildade que já se tornou a sua marca:

“Sinto uma enorme gratidão, porque hoje trouxemos Hamnet para casa. Fazer este filme nesta ilha e com esta comunidade deu-me um profundo sentimento de pertença e segurança que nunca tinha experimentado. Ajudou-me a ultrapassar um período muito difícil da minha vida.”

Antes da projeção, a realizadora conduziu a plateia num breve exercício de respiração, pedindo que “todas as emoções fossem bem-vindas” durante o visionamento do filme — um gesto simples, mas profundamente simbólico do tipo de cinema espiritual e humano que Zhao continua a cultivar.

Um dos grandes candidatos à temporada de prémios

Depois de vencer o People’s Choice Award em Toronto, Hamnet chega agora à Europa com estatuto de favorito aos Óscares 2025. O filme terá estreia limitada nos EUA e Canadá a 27 de novembro, pela Focus Features, e chega ao Reino Unido a 9 de janeiro, através da Universal Pictures.

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Com a bênção de Spielberg e a assinatura sensível de Zhao, Hamnet promete ser muito mais do que um drama histórico — é uma experiência emocional, quase espiritual, sobre amor, perda e a pulsação invisível que nos liga a todos.

Hamnet”: O Filme Que Está a Partir Corações e a Rumo aos Óscares 💔🎭

Chloé Zhao regressa com Paul Mescal e Jessie Buckley num drama sobre Shakespeare, a perda e o poder do amor que sobrevive à morte

Prepare os lenços: o novo filme de Chloé Zhao, Hamnet, está a ser descrito como “o melhor filme do ano” — e o trailer agora divulgado confirma que vem aí uma verdadeira torrente de emoções. Depois de conquistar o público com Nomadland (que lhe valeu o Óscar de Melhor Realização), Zhao volta a mergulhar na dor humana com uma história de amor, perda e inspiração, centrada na figura do filho de William Shakespeare.

Antes de Hamlet, houve Hamnet

Baseado no romance homónimo de Maggie O’Farrell, Hamnet leva-nos à Inglaterra do século XVI, onde William Shakespeare (Paul Mescal) ainda luta por afirmar-se enquanto dramaturgo. Quando o seu filho Hamnet morre aos 11 anos, a tragédia transforma-se num ponto de viragem na vida do autor — um trauma que muitos acreditam ter dado origem à escrita de Hamlet, uma das maiores obras da literatura mundial.

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Mas a verdadeira alma do filme é Agnes (interpretada por Jessie Buckley), a esposa de Shakespeare, retratada como uma mulher intuitiva, ligada à natureza e consumida pelo luto. A relação entre ambos, filmada com a sensibilidade que Zhao já nos habituou, promete ser o coração emocional da narrativa.

Uma dor que ilumina

Apontado como um dos grandes candidatos à temporada de prémios, Hamnet já conquistou o People’s Choice Award no Festival de Toronto — distinção que, nos últimos anos, antecipou vários vencedores do Óscar de Melhor Filme. A estreia mundial deu-se em Telluride, onde foi recebido com aplausos de pé e críticas entusiasmadas.

A fotografia de Łukasz Żal (IdaCold War) envolve o filme numa aura etérea: campos verdejantes do País de Gales banhados por luz dourada, contrastando com o peso da dor e a serenidade de quem aprende a aceitar a perda.

Paul Mescal e Jessie Buckley: química e devastação

Depois de Aftersun, Paul Mescal confirma-se como um dos atores mais intensos da sua geração. Aqui, o seu Shakespeare é um homem dividido entre o génio criativo e a culpa pela ausência. Jessie Buckley, por sua vez, oferece uma performance descrita pela crítica como “mística e arrebatadora”, tornando Agnes numa das personagens femininas mais comoventes do cinema recente.

O cinema como elegia

Com argumento coescrito por Zhao e Maggie O’Farrell, Hamnet promete uma reflexão profunda sobre o amor, a morte e a arte como forma de eternizar a dor. Não é apenas um filme sobre Shakespeare — é sobre o que nos resta quando perdemos tudo.

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E se o trailer é alguma indicação, prepare-se: Hamnet não será apenas um dos filmes mais belos do ano — será também um dos mais tristes.

Jacques Audiard Sobreviveu à “Guerra Aberta”: Realizador de “Emilia Pérez” Arrasa Corrida aos Óscares 🎬🏆

A temporada de prémios de 2025 ficará marcada para Jacques Audiard como uma verdadeira “guerra aberta”. O realizador francês, que liderava a corrida aos Óscares com Emilia Pérez e as suas impressionantes 13 nomeações, viu-se no centro de um turbilhão de polémicas e manobras de bastidores que, segundo ele, fazem os festivais europeus parecerem “brincadeiras de crianças”.

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A Ascensão e Queda de Emilia Pérez nos Óscares 🎥🥇

Apesar do favoritismo, Emilia Pérez saiu da noite dos Óscares apenas com duas estatuetas douradas: Melhor Atriz Secundária para Zoe Saldaña e Melhor Canção Original para El Mar, esta última garantindo um Óscar ao próprio Audiard. No entanto, o grande golpe foi a perda do prémio de Melhor Filme Internacional, que acabou por ir para o brasileiro Ainda Estou Aqui, de Walter Salles.

A jornada até à cerimónia de 2 de março foi tudo menos tranquila para Audiard e a Netflix, que apostou forte na campanha do filme. A produção enfrentou críticas severas por ter sido rodada em Paris, com poucos mexicanos no elenco e na equipa técnica, apesar da sua narrativa estar profundamente enraizada no México e na sua cultura. A forma como abordou temas transgénero e a violência dos cartéis também gerou debates intensos, dividindo audiências e especialistas.

Adicionalmente, a protagonista Karla Sofia Gascón viu declarações antigas de cariz racista e xenófobo virem a público, ameaçando implodir a campanha do filme. Para Audiard, esta sucessão de controvérsias transformou a corrida numa verdadeira batalha de bastidores.

Audiard Contra a “Máquina de Hollywood” 🤯💰

Numa recente entrevista à rádio France Inter, Jacques Audiard não poupou críticas à forma como a indústria norte-americana conduz a temporada de prémios. O realizador, que já esteve na corrida aos Óscares em 2010 com Um Profeta, considerou que o nível de competição se tornou brutal e desvirtua o que realmente importa: o cinema.

“Foi difícil, competitivo; não estamos necessariamente habituados aqui [na Europa] a esse nível de competição, mas naquela época foi uma brincadeira de crianças. Agora, tornou-se uma guerra aberta entre produtoras, distribuidoras e estúdios. É cansativo e faz as pessoas perderem de vista o cinema”, afirmou.

Segundo Audiard, “as pessoas ligadas à indústria, ao capital e ao comércio criam esta tensão”, algo que é exacerbado pelas redes sociais e a propagação de “notícias falsas”. Acrescentou ainda que, nos bastidores da temporada de prémios, os estúdios estão preparados para “lançar os maiores insultos uns contra os outros”.

Hollywood e o Código de Silêncio 🤐🎭

Para o realizador francês, a noite da cerimónia foi apenas a conclusão de um jogo político que acontece longe das câmaras. “Hollywood é um mundo de dinheiro”, disse Audiard, acrescentando que a influência de figuras como Donald Trump no setor financeiro acaba por moldar a indústria cinematográfica.

“Não é o Donald Trump que vai fazer o dinheiro crescer? Portanto, nada será dito abertamente em Hollywood; existe um código de silêncio”, garantiu.

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Após uma campanha intensa e repleta de desafios, Audiard sobreviveu à guerra de bastidores. No entanto, as suas palavras deixam claro que, para ele, o cinema como arte está a perder espaço numa indústria cada vez mais dominada pelo marketing e pela política dos grandes estúdios.

T-shirts, tangas e marketing milionário: como Anora gastou três vezes o seu orçamento para vencer o Óscar 🏆💰

A vitória de Anora na última edição dos Óscares não foi apenas um feito artístico, mas também um verdadeiro triunfo de estratégia de marketing. O filme de Sean Baker, que custou apenas 6 milhões de dólares a produzir, viu o seu distribuidor indie Neon investir 18 milhões em campanhas promocionais – três vezes mais do que o orçamento da própria obra!

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Este investimento astronómico rendeu frutos: Anora superou pesos pesados como The BrutalistConclave e A Complete Unknown, e levou para casa o prémio de Melhor Filme. Mas como é que a Neon conseguiu este feito?

Marketing de guerrilha: Gen Z e cultura pop no centro da campanha 👑🔥

Em vez de apostar em campanhas tradicionais direcionadas a críticos e membros da Academia, a Neon apostou num marketing voltado para a cultura jovem e digital. Um dos exemplos mais notáveis foi uma pop-up store temporária, montada num estacionamento de Los Angeles, onde os fãs puderam comprar merchandise exclusivo do filme.

A fila começou a formar-se às 10h da manhã, mesmo que a loja só abrisse às 15h – sinal do entusiasmo gerado pela campanha. Entre os produtos vendidos, destacam-se:

• T-shirts com frases icónicas do filme 🎽 – Slogans como “Stay jealous, babe!”“You hit the lotto, bitch!” e “Fuckin’ Cinderella” tornaram-se virais.

• Tangas vermelhas com a inscrição “Little Wifey” 💋 – Vendidas a 15 dólares, tornaram-se um símbolo do filme.

• Posters e impressões de edição limitada 🖼️ – Alguns mostrando a protagonista Mikey Madison em poses sensuais inspiradas nos anos 70.

Além disso, a primeira exibição de Anora em Hollywood contou com uma plateia repleta de trabalhadoras do sexo, uma jogada estratégica que reforçou a autenticidade da narrativa do filme.

E os concorrentes? Estratégias (e orçamentos) bem diferentes 🎬💸

Enquanto Anora apostava numa abordagem jovem e irreverente, outros concorrentes seguiram caminhos distintos:

• The Brutalist – Produzido por 10 milhões de dólares, teve um orçamento de marketing semelhante ao de Anora, mas optou por uma campanha mais clássica. A24 lançou um merchandise discreto, incluindo T-shirts minimalistas e um modelo em miniatura do centro comunitário projetado pelo arquiteto da história (inspirado num campo de concentração). Apenas 500 unidades foram fabricadas, ao preço de 75 dólares – e esgotaram rapidamente.

• A Complete Unknown – O filme protagonizado por Timothée Chalamet como Bob Dylan teve um orçamento de 70 milhões e um investimento promocional que ultrapassou esse valor. Para recuperar os custos, apostou em produtos de luxo, como um casaco de camurça da Levi’s por 1.200 dólares e uma moto Triumph igual à do filme por 12.895 dólares. Além disso, o famoso bar Dante, em Nova Iorque, criou um cocktail inspirado na lenda da música, batizado Like a Rolling Stone.

• Conclave – O drama sobre a eleição de um novo Papa, com um orçamento de 20 milhões, teve um marketing mais discreto e sem merchandising oficial. No entanto, os fãs trataram de criar os seus próprios produtos, como T-shirts com a frase “Messy Bitch Convention” e autocolantes dos cardeais fumando vape.

O impacto da estratégia de Anora no cinema independente 🚀📈

O sucesso de Anora demonstra como o público e a própria Academia estão a mudar. O filme foi o de menor orçamento entre os nomeados, mas conseguiu competir de igual para igual com produções muito mais dispendiosas.

Além disso, a aposta da Neon no marketing low-cost mas viral (com forte apelo ao público jovem) é um sinal claro de que o cinema independente pode ser tão competitivo como as grandes produções de Hollywood.

Com a sua vitória no Óscar e um sucesso estrondoso no streamingAnora já garantiu o seu lugar como um dos filmes mais falados do ano. E, claro, a campanha promocional ajudou a transformar este pequeno filme numa verdadeira sensação global.

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🔥 O que achaste da estratégia de marketing de Anora? Será que este é o futuro do cinema independente?

Óscar para No Other Land gera reação crítica do governo israelita 🎬🏆

A vitória de No Other Land na categoria de Melhor Documentário nos Óscares 2025 está a gerar polémica. O filme israelo-palestiniano, que retrata a ocupação israelita na Cisjordânia através do olhar de um jovem palestiniano, foi duramente criticado pelo ministro da Cultura de Israel, Miki Zohar, que considerou o prémio um “momento triste para o mundo do cinema”.

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A crítica do governo israelita

Após a cerimónia dos Óscares, Zohar, membro do partido Likud e aliado do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, expressou o seu desagrado nas redes sociais:

“Em vez de apresentar a complexidade da realidade israelita, os cineastas optaram por amplificar histórias que distorcem a imagem de Israel perante o público internacional.”

O ministro acrescentou que, especialmente no contexto da guerra em Gaza e do ataque do Hamas a Israel a 7 de outubro de 2023, o filme não é um ato de arte, mas sim uma “sabotagem contra o Estado de Israel”.

Um filme que dá voz a palestinianos e israelitas

Realizado pelo palestiniano Basel Adra e pelo israelita Yuval Abraham, No Other Land tem sido elogiado por dar uma perspetiva humana ao conflito, focando-se na luta dos habitantes de Masafer Yatta, uma área no sul da Cisjordânia ocupada por Israel desde 1967.

Na sua aceitação do prémio, Basel Adra dedicou o Óscar à sua filha recém-nascida e lamentou a violência contra os palestinianos:

“Espero que a minha filha não tenha de viver a mesma vida que estou a viver agora, sempre temendo a violência dos colonos, as demolições de casas e as deslocações forçadas.”

Já Yuval Abraham apelou ao fim da guerra e ao reconhecimento da dignidade de ambos os povos:

“O meu povo pode estar realmente seguro se o povo de Basel estiver realmente livre e em segurança. Não há outro caminho.”

O documentário, que já tinha vencido em Berlim, não teve distribuição nos EUA, sendo exibido apenas em salas selecionadas.

Um dos momentos mais políticos dos Óscares 2025

A vitória de No Other Land foi um dos momentos mais carregados politicamente da 97.ª cerimónia dos Óscares, num contexto de grande tensão internacional devido ao conflito israelo-palestiniano.

ver também : Jesse Eisenberg recebe cidadania polaca após o sucesso de A Verdadeira Dor 🇵🇱🎬

E tu, já viste No Other Land? Achas que a premiação foi justa ou compreendes as críticas? Partilha a tua opinião nos comentários! 🎥🗣️

Jesse Eisenberg recebe cidadania polaca após o sucesso de A Verdadeira Dor 🇵🇱🎬

O cinema tem o poder de conectar as pessoas às suas origens, e Jesse Eisenberg levou essa ligação a um novo patamar. O ator, realizador e argumentista recebeu a cidadania polaca depois de filmar A Verdadeira Dor, um projeto profundamente pessoal que explora a história da sua família e a herança judaica na Polónia.

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A cerimónia de atribuição decorreu em Nova Iorque, com o próprio presidente da Polónia, Andrzej Duda, a entregar-lhe o documento que oficializa a sua dupla nacionalidade. “Enquanto estávamos a filmar na Polónia, ocorreu-me algo tão óbvio: a minha família viveu aqui durante muito mais tempo do que vivemos em Nova Iorque”, revelou Eisenberg, emocionado.

De uma viagem cinematográfica a um reencontro com as raízes

A Verdadeira Dor conta a história de dois primos americanos que viajam para a Polónia para homenagear a avó, sobrevivente do Holocausto. O argumento, inspirado em eventos reais da vida de Eisenberg, nasceu após a morte da sua tia-avó, que fugiu da Polónia durante a Segunda Guerra Mundial.

A ligação do ator ao país foi-se tornando cada vez mais forte ao longo da rodagem, levando-o a iniciar o processo de cidadania ainda durante as filmagens, em maio de 2024. O direito foi-lhe concedido por descendência direta, uma vez que os seus antepassados viveram na Polónia após 1920.

“Para além da tragédia histórica, há também a tragédia de a minha família já não sentir qualquer ligação à Polónia”, confessou Eisenberg. “Isso entristeceu-me e confirmou a minha vontade de restabelecer esses laços.”

O impacto de A Verdadeira Dor

O filme, que Eisenberg escreveu, realizou e protagonizou, teve uma receção calorosa e destacou-se na última edição dos Óscares, conquistando nomeações para Melhor Argumento Original e Melhor Ator Secundário. Foi nesta última categoria que Kieran Culkin brilhou, levando para casa a estatueta dourada.

A Verdadeira Dor não venceu o Óscar de Melhor Argumento, que acabou por ir para Anora, mas isso não diminuiu o impacto do filme. Ao trazer à luz a complexidade da identidade judaico-polaca e a relação do país com o seu passado, Eisenberg conseguiu muito mais do que uma simples história emocionante — criou um elo cultural que agora se reflete também no seu passaporte.

O presidente polaco, Andrzej Duda, destacou a importância desta decisão: “É incrível ver pessoas do outro lado do oceano reconhecerem as suas raízes e quererem honrar o legado dos seus antepassados.”

De Hollywood para a Polónia: o que vem a seguir?

Com esta nova cidadania, será que veremos Jesse Eisenberg a explorar mais histórias relacionadas com as suas origens? Ou até a filmar novos projetos na Polónia? Se A Verdadeira Dor for um indício do que está por vir, podemos esperar narrativas cada vez mais pessoais e impactantes no seu percurso.

ver também: Adrien Brody Faz História: O Discurso Mais Longo de Sempre nos Óscares 🎤🏆

E vocês, já assistiram ao filme? Acham que Jesse Eisenberg deveria continuar a explorar as suas raízes no cinema? Partilhem a vossa opinião nos comentários! 🎥✨

Adrien Brody Faz História: O Discurso Mais Longo de Sempre nos Óscares 🎤🏆

A noite dos Óscares 2025 foi memorável por várias razões, mas Adrien Brody conseguiu cravar o seu nome na história de uma forma inesperada: bateu o recorde do discurso de agradecimento mais longo de sempre!

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O ator, premiado com o Óscar de Melhor Ator pelo seu desempenho em O Brutalista, esteve no palco por 5 minutos e 40 segundos, ultrapassando uma marca que vinha desde 1943! 😲

Quebrando um Recorde com Ousadia e… uma Pastilha! 🎭🍬

O recorde anterior pertencia à lendária Greer Garson, que em 1943 falou durante 5 minutos e 30 segundos ao vencer o prémio de Melhor Atriz por A Família Miniver.

Para evitar discursos longos, a Academia introduziu a prática de tocar música para “despachar” os vencedores, mas Brody não se deixou intimidar e pediu que parassem a orquestra para continuar o seu discurso!

E não foi só isso que chamou a atenção… Antes de subir ao palco, Brody tirou uma pastilha elástica da boca e atirou-a para a namorada, Georgina Chapman, num momento que se tornou viral. Mais tarde, explicou:

🗣️ “Esqueci-me que estava a mastigar pastilha elástica. Tinha que me desfazer dela de alguma forma!”

Um Discurso à Altura de Um Filme de 3 Horas e Meia 🎥⏳

O longo discurso de Brody combinou perfeitamente com O Brutalistao filme nomeado mais longo do ano, com 3 horas e meia de duração.

No palco, o ator alertou para a fragilidade da profissão de ator:

🎭 “Parece muito glamorosa, e em certos momentos é mesmo. Mas tudo pode desaparecer.”

Entre os agradecimentos, mencionou os pais, a namorada e a equipa do filme, e terminou com uma reflexão poderosa:

⚠️ “Se o passado pode ensinar-nos alguma coisa, é um alerta para não deixarmos o ódio passar sem controlo.”

Brody Quebra Regras, Mas Fica na História! 📜✨

Apesar de ter prometido ser breve, Brody quebrou um recorde com mais de 80 anos, garantindo que este momento ficará para sempre associado à história dos Óscares.

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E vocês, o que acharam deste momento? A Academia devia impor um limite mais rigoroso ou devemos deixar os vencedores desfrutar do seu momento de glória? 🎤💬

Brasil em êxtase! 🌟 Drones iluminam o céu de Salvador com homenagem a Fernanda Torres no Carnaval 🎭🎆

A vitória histórica de Ainda Estou Aqui nos Óscares 2025 levou o Brasil a celebrar em grande estilo. Antes mesmo de começar a cerimónia da Academia, 600 drones desenharam o rosto de Fernanda Torres nos céus do Carnaval de Salvador, num espetáculo deslumbrante que emocionou milhares de pessoas. 🇧🇷✨

Um tributo luminoso no coração do Carnaval 🎆

A homenagem aconteceu na noite de 2 de março, antes do arranque da gala dos Óscares, e teve 15 minutos de pura magia, com luzes e formas a dançar sobre a cidade.

O espetáculo foi uma celebração dupla: o Brasil vibrava com a festa do Carnaval e, ao mesmo tempo, aguardava ansiosamente a cerimónia em Hollywood, onde Fernanda Torres estava nomeada para Melhor Atriz e Ainda Estou Aquicompetia por Melhor Filme e Melhor Filme Internacional.

@g1 Homenagem – Fernanda Torres foi homenageada no Farol da Barra neste domingo (2) de carnaval, em Salvador. Uma marca usou drones para formar o rosto da atriz no ar, surpreendendo o público que acompanhava o desfile dos trios no local. #g1 #tiktoknotícias #FernandaTorres #Oscar ♬ som original – g1

O filme de Walter Salles, que trouxe para o grande ecrã a comovente história de Eunice e Rubens Paiva durante a ditadura militar brasileira, já havia conquistado o coração do público e da crítica. Agora, a sua vitória nos Óscares consolidou ainda mais o seu impacto global.

Fernanda Torres e um momento para a história

A atriz brasileira, já premiada nos Globos de Ouro pelo seu desempenho, viu o seu talento e legado celebrados de forma única. A projeção do seu rosto no céu de Salvador tornou-se um dos momentos mais emblemáticos do Carnaval deste ano.

Este reconhecimento é ainda mais especial, considerando que Fernanda Torres segue os passos da sua mãe, Fernanda Montenegro, que foi a primeira atriz brasileira nomeada ao Óscar, em 1999, por Central do Brasil, também de Walter Salles.

Walter Salles dedica o Óscar a Eunice e Rubens Paiva

Durante o seu discurso de aceitação, Walter Salles homenageou Eunice e Rubens Paiva, figuras centrais da história do filme, e fez questão de agradecer a Fernanda Montenegro e Fernanda Torres pelo seu contributo inestimável para o cinema brasileiro.

🔥 O Brasil celebrou esta vitória como se fosse uma final de Copa do Mundo! E não é para menos – trata-se de um marco para a indústria cinematográfica do país e um momento inesquecível para todos os brasileiros.

🎬 E vocês, viram a homenagem com os drones? O que acharam desta grande celebração do cinema brasileiro? Contem-nos nos comentários! 👇

Adrien Brody e Mikey Madison brilham nos Óscares 2025: “O passado ensina-nos a não deixar o ódio passar impune” 🎭🏆

97.ª edição dos Óscares consagrou Adrien Brody (O Brutalista) e Mikey Madison (Anora) como os grandes vencedores nas categorias de Melhor Ator e Melhor Atriz.

Foi uma noite marcante para ambos: Madison venceu a sua primeira estatueta, enquanto Brody regressou ao palco dos Óscares 22 anos depois de “O Pianista” para arrecadar o seu segundo troféu dourado.

Uma corrida renhida ao Óscar de Melhor Atriz 🎬

A competição foi feroz na categoria de Melhor Atriz, onde Mikey Madison superou:

🌟 Cynthia Erivo (Wicked)

🌟 Karla Sofía Gascón (Emilia Pérez)

🌟 Demi Moore (A Substância)

🌟 Fernanda Torres (Ainda Estou Aqui)

A sua interpretação em Anora convenceu a Academia e consolidou a sua posição como uma das novas grandes forças de Hollywood.

Adrien Brody faz história… outra vez! 🎭

Na categoria de Melhor Ator, Adrien Brody enfrentou concorrentes de peso:

🎥 Timothée Chalamet (A Complete Unknown)

🎥 Colman Domingo (Sing Sing)

🎥 Ralph Fiennes (Conclave)

🎥 Sebastian Stan (The Apprentice – A História de Trump)

Brody já havia feito história em 2003, tornando-se o mais jovem vencedor de sempre do Óscar de Melhor Ator com O Pianista. Agora, regressa para levar o prémio pelo seu papel intenso e comovente em O Brutalista.

No discurso de aceitação, o ator fez um paralelo entre os temas do filme e o seu icónico papel em “O Pianista”, deixando uma mensagem poderosa:

💬 “Estou aqui mais uma vez para representar os traumas persistentes e as repercussões da guerra e da opressão sistemática do antissemitismo e do racismo.”

Apesar do glamour da noite, Brody lembrou a precariedade da profissão:

🎭 “Parece muito glamorosa, e em certos momentos é mesmo. Mas tudo pode desaparecer.”

O ator terminou com um apelo à união e à memória histórica:

✨ “Acredito que se o passado nos pode ensinar alguma coisa, é para não deixarmos o ódio passar impune.”

Uma noite inesquecível no Dolby Theatre ⭐

A cerimónia decorreu esta noite no Dolby Theatre, em Hollywood, onde foram entregues prémios a 52 filmes nomeados em 23 categorias.

👉 O que acharam das vitórias de Adrien Brody e Mikey Madison? Merecidas ou tinham outros favoritos? Contem-nos nos comentários! 🎬✨👇

Sean Baker vence Óscar de Melhor Realização e deixa apelo apaixonado: “Vejam filmes no cinema!” 🎬🏆

Foi a noite de Anora! 🔥 Sean Baker venceu o Óscar de Melhor Realização, garantindo o terceiro prémio para o seu filme e deixando uma mensagem clara: o cinema precisa de ser vivido nas salas!

A competição não foi fácil, com Baker a superar realizadores de peso como:

🎥 Brady Corbet (O Brutalista)

🎥 James Mangold (A Complete Unknown)

🎥 Jacques Audiard (Emilia Pérez)

🎥 Coralie Fargeat (A Substância)

Um apelo à sobrevivência das salas de cinema 🍿

No seu discurso de aceitação, Baker não escondeu a sua preocupação com o futuro da sétima arte. O realizador sublinhou a importância de ver filmes no grande ecrã, apelando ao público para apoiar as salas independentes, que estão a enfrentar grandes dificuldades financeiras.

💬 “Estamos todos aqui esta noite porque adoramos filmes. E onde nos apaixonamos pelos filmes? No cinema! Ver um filme numa sala, rodeado de outras pessoas, é uma experiência única. Podemos rir juntos, chorar juntos, gritar juntos… E numa altura em que o mundo parece tão dividido, isso é mais importante do que nunca.”

O cineasta lembrou que mil salas de cinema fecharam durante a pandemia e que essa tendência continua, especialmente para os cinemas independentes, que não têm o suporte dos grandes estúdios.

🔥 “Se não invertermos esta tendência, perderemos uma parte vital da nossa cultura.”

O “grito de guerra” de Sean Baker pelo cinema 🎞️

Para Baker, esta foi mais do que uma vitória pessoal – foi um chamamento à ação para todos os envolvidos na indústria:

📢 “Os cineastas continuam a fazer filmes para o grande ecrã. Eu sei que vou continuar a fazê-lo. Distribuidores, por favor, foquem-se em primeiro lugar nos lançamentos dos vossos filmes nos cinemas.”

👨‍👩‍👧‍👦 “Pais, apresentem os vossos filhos ao cinema! Estarão a moldar a próxima geração de cinéfilos e cineastas.”

E terminou o discurso com uma mensagem direta:

🎬 “Vejam filmes no cinema! Vamos manter viva a grande tradição da experiência cinematográfica.”

“Anora” domina os Óscares! 🏆

No final da noite, Anora tornou-se o grande vencedor dos Óscares 2025, levando para casa cinco estatuetas, incluindo a de Melhor Filme!

👉 E vocês, concordam com Sean Baker? Ainda fazem questão de ver filmes no cinema ou já se renderam ao streaming? Contem-nos nos comentários! 🎥🍿👇

Óscares 2025: “Anora” foi o grande vencedor em noite histórica para o Brasil

“Anora” foi o grande vencedor da 97ª edição dos Óscares, que decorreu no Dolby Theatre, em Los Angeles, sucedendo a “Oppenheimer” na categoria de Melhor Filme.

Veja também: Kieran Culkin quase recusou o papel – e agora tem um Óscar na mão! 🎭🏆

De resto, o filme de Sean Baker conquistou cinco estatuetas das seis a que estava nomeado. Mikey Madison também se destacou ao levar para casa a estatueta de Melhor Atriz, derrotando a super favorita Demi Moore (“A Substância”).

Apesar de Fernanda Torres não ter conquistado o prémio de Melhor Atriz, esta noite dos Óscares ficou para a história do cinema brasileiro, já que “Ainda Estou Aqui” levou para casa o galardão de Melhor Filme Internacional. Este foi o primeiro Óscar da história do Brasil.

“Isto vai para uma mulher que, depois de uma perda tão grande num regime tão autoritário, decidiu não se dobrar e resistir. Também vai para as mulheres extraordinárias que lhe deram vida: Fernanda Torres e Fernanda Montenegro”, disse o realizador Walter Salles ao receber a estatueta.

Veja também: A grande surpresa dos Óscares: Flow – À Deriva faz história na animação! 🎬🏆

Já Antony Brody conquistou o seu segundo Óscar da carreira, na categoria de Melhor Ator, pelo seu desempenho em “The Brutalist”.

Veja abaixo a lista completa dos vencedores.

Melhor Filme

  • Anora
  • O Brutalista
  • A Complete Unknown
  • Conclave
  • Dune – Duna: Parte Dois
  • Emilia Pérez
  • Ainda Estou Aqui
  • Nickel Boys
  • A Substância
  • Wicked

Melhor Realizador

  • Sean Baker – Anora
  • Brady Corbet – O Brutalista
  • Jacques Audiard – Emilia Pérez
  • Coralie Fargeat – A Substância
  • James Mangold – A Complete Unknown

Melhor Argumento Original

  • Anora – Sean Baker
  • O Brutalista – Brady Corbet e Mona Fastvold
  • A Verdadeira Dor – Jesse Eisenberg
  • O Atentado de 5 de Setembro – Moritz Binder, Tim Fehlbaum, Alex David
  • A Substância – Coralie Fargeat

Melhor Argumento Adaptado

  • Conclave – Peter Straughan
  • Emilia Pérez – Jacques Audiard
  • Nickel Boys – RaMell Ross and Joslyn Barnes
  • A Complete Unknown – Jay Cocks and James Mangold
  • Sing Sing – Clint Bentley and Greg Kwedar

Melhor Ator:

  • Adrien Brody – O Brutalista
  • Timothée Chalamet – A Complete Unknown
  • Colman Domingo – Sing Sing
  • Ralph Fiennes – Conclave
  • Sebastian Stan – The Apprentice – A História de Trump

Melhor atriz:

  • Mikey Madison – Anora
  • Demi Moore – A Substância
  • Cynthia Erivo – Wicked
  • Karla Sofía Gascón – Emilia Pérez
  • Fernanda Torres – Ainda Estou Aqui

Melhor atriz secundária:

  • Zoe Saldaña – Emilia Pérez
  • Monica Barbaro – A Complete Unknown
  • Ariana Grande – Wicked
  • Felicity Jones – O Brutalista
  • Isabella Rossellini – Conclave

Melhor Ator secundário:

  • Kieran Culkin – A Verdadeira Dor
  • Edward Norton – A Complete Unknown
  • Guy Pearce – O Brutalista
  • Jeremy Strong – The Apprentice – A História de Trump
  • Yura Borisov – Anora

Melhor Canção Original:

  • “El Mal” – Emilia Pérez
  • “Mi Camino” – Emilia Pérez
  • “Never Too Late” – Elton John: Never Too Late
  • “Like A Bird” – Sing Sing
  • “The Journey” – The Six Triple Eight

Melhor banda sonora original:

  • O Brutalista
  • Conclave
  • Emilia Pérez
  • Wicked
  • Robot Selvagem

Melhor Filme Internacional:

  • Ainda Estou Aqui – Brasil
  • A Rapariga da Agulha – Dinamarca
  • Emilia Pérez – França
  • A Semente do Figo Sagrado – Alemanha
  • Flow – Letónia

Melhor Filme de Animação:

  • Flow
  • Divertida-mente 2
  • Memórias de um Caracol
  • Wallace & Gromit: Vengeance Most Fowl
  • Robot Selvagem

Melhor Documentário

  • No Other Land
  • Porcelain War
  • Soundtrack to a Coup d’Etat
  • Black Box Diaries
  • Sugarcane

Melhor Guarda-Roupa:

  • Wicked
  • Nosferatu
  • A Complete Unknown
  • Conclave
  • Gladiador II

Melhor Caracterização:

  • A Substância
  • Wicked
  • A Different Man
  • Emilia Pérez
  • Nosferatu

Melhor design de produção:

  • Wicked
  • O Brutalista
  • Dune – Duna: Parte Dois
  • Nosferatu
  • Conclave

Melhor Som:

  • Dune – Duna: Parte Dois
  • Emilia Pérez
  • Wicked
  • Robot Selvagem
  • A Complete Unknown

Melhor Montagem:

  • Anora
  • O Brutalista
  • Conclave
  • Emilia Pérez
  • Wicked

Melhor Fotografia:

  • O Brutalista
  • Dune – Duna: Parte Dois
  • Emilia Pérez
  • Maria
  • Nosferatu

Melhores Efeitos Visuais:

  • Dune – Duna: Parte Dois
  • O Rei do Planeta dos Macacos
  • Wicked
  • Alien: Romulus
  • Better Man

Melhor curta em live-action:

  • I’m Not a Robot
  • The Last Ranger
  • A Lien
  • The Man Who Could Not Remain Silent
  • Anuj

Melhor curta de animação:

  • In the Shadow of the Cypress
  • Magic Candies
  • Wander to Wonder
  • Yuck!
  • Beautiful Men

Melhor Curta Documental:

  • The Only Girl in the Orchestra

Death by Numbers
I Am Ready, Warden
Incident
Instruments of a Beating Heart

A grande surpresa dos Óscares: Flow – À Deriva faz história na animação! 🎬🏆

Hollywood adora surpresas, e a cerimónia dos Óscares deste ano não foi exceção! O prémio de Melhor Longa-Metragem de Animação foi para Flow – À Deriva, do letão Gints Zilbalodis, que venceu gigantes como Divertida Mente 2 e Wallace & Gromit: A Vingança das Aves. Este é o primeiro Óscar de sempre para a Letónia – um feito histórico para a animação europeia!

ver também : Kieran Culkin quase recusou o papel – e agora tem um Óscar na mão! 🎭🏆

No seu discurso, Zilbalodis começou com um agradecimento inesperado aos seus “gatos e cães” (a melhor equipa de apoio emocional! 🐱🐶) e celebrou a nomeação inédita do cinema letão nos Óscares. “Estamos todos no mesmo barco. Temos de ultrapassar as nossas diferenças e encontrar formas de trabalhar juntos”, declarou o realizador, num paralelo com a própria história do filme.

Além disso, Flow – À Deriva também concorreu na categoria de Melhor Filme Internacional, um feito raro para uma animação!

Os outros vencedores da noite 🎭✨

O Óscar de Melhor Curta-Metragem de Animação foi para In the Shadow of the Cypress, dos iranianos Hossein Molayemi e Shirin Sohani. Os realizadores dedicaram o prémio a todos os que vivem dentro das fronteiras do seu país, numa mensagem emotiva.

A noite continuou com algumas vitórias marcantes:

🏆 Melhor Guarda-Roupa – Wicked, com Paul Tazewell a tornar-se o primeiro homem negro a vencer nesta categoria!

🏆 Melhor Argumento Original – Anora, de Sean Baker, que bateu fortes candidatos como O Brutalista e A Verdadeira Dor.

🏆 Melhor Argumento Adaptado – Conclave, com argumento de Peter Straughan, que superou A Complete UnknownEmilia Pérez.

🏆 Melhor Caracterização – A Substância, que deixou para trás Emilia Pérez e Nosferatu.

A 97.ª edição dos Óscares decorreu no icónico Dolby Theatre, em Hollywood, e premiou 52 filmes em 23 categorias. Uma noite cheia de surpresas, confirmações e, claro, momentos inesquecíveis!

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E vocês, acham que Flow – À Deriva mereceu esta vitória ou torciam por outro nome? Partilhem as vossas opiniões nos comentários! 🎬👇

Kieran Culkin quase recusou o papel – e agora tem um Óscar na mão! 🎭🏆

A noite dos Óscares foi inesquecível para Kieran Culkin, mas poderia ter sido bem diferente… O ator venceu a estatueta de Melhor Ator Secundário pelo filme A Verdadeira Dor, mas revelou que quase desistiu do papel devido ao calendário de filmagens.

“Não estou completamente dentro do meu corpo neste momento”, confessou Culkin, visivelmente emocionado, enquanto falava com os jornalistas nos bastidores da cerimónia. “Estou a dar o meu melhor para estar presente.”

ver também: 22 Anos Depois: Halle Berry Surpreende Adrien Brody com Beijo nos Óscares e o Momento Torna-se Viral! 😱🎬”

Um papel que quase não aconteceu

O ator, conhecido pelo icónico papel de Roman Roy em Succession, hesitou em aceitar o convite do realizador Jesse Eisenberg para interpretar Benji Kaplan. A razão? As filmagens levá-lo-iam até à Polónia e afastá-lo da família durante quase um mês, algo que tenta evitar sempre que possível.

“A forma como o calendário mudou ia afastar-me dos meus filhos durante quase um mês”, explicou. “Por princípio, não faço filmes que me afastem da família por mais de oito dias de cada vez. Mas fui convencido e agora estou muito feliz por isso”, admitiu.

Ainda bem que mudou de ideias! 😅 Culkin dominou a temporada de prémios e era o favorito ao Óscar, depois de conquistar praticamente todos os troféus nas semanas anteriores.

Uma experiência diferente

• A Verdadeira Dor* explora a herança judaica e confronta os horrores do Holocausto. Segundo Culkin, o argumento do filme era tão forte que ele decidiu não ensaiar antes das filmagens.

“Não quis ensaiar. Senti que compreendia perfeitamente este personagem e foi uma abordagem nova e divertida”, revelou.

Questionado sobre o impacto do filme em si próprio, respondeu com o humor que lhe é característico:

“Deixou algo dentro de mim… mas creio que estou um pouco mais bem resolvido que aquele tipo.”

O reconhecimento merecido

A vitória de Kieran Culkin marca um momento especial na sua carreira, consolidando o seu talento para além do fenómeno SuccessionDe um papel que quase recusou a um Óscar nas mãos – que reviravolta!

Viram A Verdadeira Dor? O que acharam da prestação de Kieran Culkin? Partilhem a vossa opinião nos comentários!🎬👇

22 Anos Depois: Halle Berry Surpreende Adrien Brody com Beijo nos Óscares e o Momento Torna-se Viral! 😱🎬”

Passaram 22 anos desde que Adrien Brody surpreendeu Halle Berry com um beijo inesperado na cerimónia dos Óscares de 2003, após vencer o prémio de Melhor Ator por “O Pianista”. Esse momento tornou-se um dos mais icónicos da história dos prémios da Academia.

Na cerimónia dos Óscares de 2025, Halle Berry decidiu retribuir a surpresa. Durante a passadeira vermelha, ao encontrar Adrien Brody, que estava nomeado para Melhor Ator pelo seu papel em “The Brutalist”, Berry aproximou-se e, com a aprovação da companheira de Brody, Georgina Chapman, deu-lhe um beijo inesperado. Este gesto divertido e inesperado foi recebido com aplausos e risos pelos presentes.  

Mais tarde, em entrevista, Halle Berry comentou: “Aquela foi uma noite incrível para ele e para mim também. Fazer parte do momento dele… esta noite, tive que retribuir.” Este reencontro mostrou o sentido de humor e a camaradagem entre os dois atores, transformando um momento controverso do passado numa lembrança divertida.

Este episódio relembra-nos que, no mundo do cinema, as histórias evoluem e os protagonistas também. E vocês, recordam-se do beijo original de 2003? O que acharam desta reviravolta na cerimónia deste ano? Partilhem a vossa opinião nos comentários!

Brasil faz história! 🇧🇷✨ “Ainda Estou Aqui” vence Óscar de Melhor Filme Internacional

A festa foi brasileira na 97.ª edição dos Óscares! 🎉 Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, conquistou o prémio de Melhor Filme Internacional, trazendo para casa uma das estatuetas mais cobiçadas da noite.

ver também : Óscares 2025: “Anora” foi o grande vencedor em noite histórica para o Brasil

A produção, que retrata a luta de Eunice e Rubens Paiva durante a ditadura militar brasileira (1964-1985), superou uma forte concorrência, incluindo:

• 🎭 Emilia Pérez (França)

• 🔪 A Rapariga da Agulha (Dinamarca)

• 🌿 A Semente do Figo Sagrado (Alemanha)

• 🎥 Flow – À Deriva (Letónia)

Walter Salles celebra Fernanda Torres e Fernanda Montenegro no palco 🎤🏆

No seu discurso de aceitação, Walter Salles homenageou Eunice e Rubens Paiva, lembrando a importância de manter viva a memória histórica. O realizador também não escondeu o orgulho ao partilhar este momento com Fernanda Montenegro e Fernanda Torres, mãe e filha, ambas envolvidas no filme.

💬 “Esta estatueta é para todas as pessoas que lutam pela justiça e pela verdade. E é também para as duas Fernandas, duas das maiores atrizes da nossa história.”

Com esta vitória, o Brasil volta a brilhar nos Óscares! A última vez que Walter Salles esteve nomeado foi em 1999, com Central do Brasil, que garantiu a primeira nomeação de uma atriz brasileira na história dos prémios: Fernanda Montenegro.

“O Brutalista” brilha na parte técnica 🎬🎼

📸 Melhor Fotografia: O Brutalista 🏆

🎵 Melhor Banda Sonora Original: O Brutalista 🏆

O filme de Brady Corbet começou a sua noite em grande, levando para casa os prémios de cinematografia e banda sonora original, ultrapassando concorrentes de peso como Duna: Parte Dois e Nosferatu.

ver também: Zoe Saldaña faz história ao vencer Óscar de Melhor Atriz Secundária por Emilia Pérez 🎭🏆

🔥 A cerimónia segue com grandes expectativas para as categorias principais, com “Ainda Estou Aqui” ainda na disputa por Melhor Filme e Melhor Atriz!

👉 Já viram Ainda Estou Aqui? Acham que a vitória foi merecida? Comentem abaixo! 👇🎬🇧🇷

“No Other Land” vence Óscar de Melhor Documentário e emociona plateia com apelo à paz 🌍🎥

A 97.ª edição dos Óscares teve um dos seus momentos mais marcantes com a vitória de No Other Land na categoria de Melhor Documentário em Longa-Metragem. O filme, um projeto coletivo realizado por ativistas e cineastas israelitas e palestinianos, explora a ocupação de territórios palestinianos por Israel e a destruição de casas palestinianas em Masafer Yatta, uma região do sul da Cisjordânia.

ver também : Óscares 2025: “Anora” foi o grande vencedor em noite histórica para o Brasil

“Não há outro caminho” – um discurso de peso no palco dos Óscares 🎤✨

Ao aceitar o prémio, Yuval Abraham, um dos realizadores israelitas do documentário, fez um apelo emocionado:

📢 “Fizemos este filme juntos, palestinianos e israelitas, porque juntas as nossas vozes são mais fortes.”

Abraham defendeu a necessidade de um caminho alternativo para a paz e criticou a política externa dos EUA, que, segundo ele, dificulta soluções justas para o conflito.

🔥 “O meu povo só pode estar realmente seguro se o povo de Basel [Adra] estiver realmente livre e em segurança. Não há outro caminho.”

Por sua vez, Basel Adra, realizador palestiniano, destacou o impacto da ocupação na sua vida e na sua comunidade.

🗣️ “Fui pai há dois meses e espero que a minha filha não tenha de viver a mesma vida que estou a viver agora, sempre temendo a violência dos colonos e as demolições de casas.”

Um documentário sem distribuidor nos EUA, mas que venceu a Academia

Apesar da sua vitória, No Other Land não teve distribuição comercial nos Estados Unidos, sendo exibido apenas em cinemas selecionados. A sua conquista nos Óscares reflete a crescente influência de narrativas independentes e politicamente marcantes na indústria cinematográfica.

Na mesma categoria, concorriam também:

• Black Box Diaries

• Porcelain War

• Soundtrack to a Coup d’Etat

• Sugarcane

Outros vencedores da noite 🏆🎬

📌 Melhor Documentário em Curta-Metragem: The Only Girl in the Orchestra

📌 Melhor Curta-Metragem Live Action: I’m Not a Robot

📌 Melhor Som e Melhores Efeitos Especiais: Duna: Parte Dois

A entrega do Óscar de Melhor Som foi antecedida por uma homenagem aos bombeiros de Los Angeles, devido à devastação causada pelos recentes incêndios na Califórnia.

ver também : 22 Anos Depois: Halle Berry Surpreende Adrien Brody com Beijo nos Óscares e o Momento Torna-se Viral! 😱🎬”

🔥 A cerimónia continua com grandes momentos no Dolby Theatre, em Hollywood, e a disputa pelo maior prémio da noite: Melhor Filme!

👉 O que acharam da vitória de No Other Land? Merecido ou havia outro documentário mais forte? Comentem abaixo! 👇🎬

Zoe Saldaña faz história ao vencer Óscar de Melhor Atriz Secundária por Emilia Pérez 🎭🏆

Zoe Saldaña entrou para a história ao vencer o Óscar de Melhor Atriz Secundária pelo seu desempenho em Emilia Pérez, garantindo a primeira estatueta para o filme mais nomeado da noite. Ovacionada no palco, a atriz celebrou as suas raízes e destacou-se como a primeira atriz de origem dominicana a conquistar um Óscar.

🗣️ “Sou uma filha orgulhosa de pais imigrantes”, declarou Saldaña, visivelmente emocionada, recordando a sua avó, que chegou aos Estados Unidos em 1961.

ver também : Óscares 2025: “Anora” foi o grande vencedor em noite histórica para o Brasil

Uma vitória num ano competitivo 🎬✨

Na corrida ao prémio, Saldaña superou grandes nomes como Monica Barbaro (A Complete Unknown), Ariana Grande (Wicked), Felicity Jones (O Brutalista) e Isabella Rossellini (Conclave). A sua vitória representa um marco para a representatividade latina em Hollywood, e a atriz não hesitou em sublinhar que não será a última dominicana a subir ao palco dos Óscares.

A noite tem sido generosa para Emilia Pérez, que já garantiu também o Óscar de Melhor Canção Original com “El Mal”, numa categoria disputada com temas de Elton John: Never Too LateSing SingAs Mulheres do Batalhão 6888 e outro tema do próprio Emilia Pérez“Mi Camino”.

Mick Jagger e uma piada afiada para Bob Dylan 🎤😂

O prémio de Melhor Canção foi entregue por ninguém menos que Mick Jagger, que aproveitou o momento para brincar com Bob Dylan, dizendo que gostariam de o ter tido a entregar o Óscar, mas que as melhores canções deste ano estavam todas em A Complete Unknown, filme sobre os primeiros anos de Dylan.

Jagger, sempre irreverente, acrescentou: “Dylan disse que o Óscar devia ser entregue por alguém mais novo. E eu sou mais novo.” 😆

Wicked e Anora também brilham

A adaptação musical de Wicked também saiu vitoriosa ao arrecadar o Óscar de Melhor Design de Produção, superando fortes concorrentes como O Brutalista, Conclave, Duna: Parte Dois e Nosferatu.

Já Anora, de Sean Baker, conquistou o prémio de Melhor Montagem, consolidando-se como um dos favoritos da noite.

Uma cerimónia marcada pela polémica 🤔🔥

Enquanto Emilia Pérez liderava as nomeações com um impressionante recorde de 13 indicações, o filme de Jacques Audiard viu a sua popularidade cair devido à polémica envolvendo Karla Sofía Gascón, protagonista da produção, após a descoberta de mensagens antigas de cariz racista e homofóbico na rede social X.

Ainda assim, o filme segue forte na corrida ao Óscar de Melhor Filme, enfrentando concorrentes de peso como O Brutalista, Wicked, Conclave, Anora, Duna: Parte Dois, Nickel Boys, A Complete Unknown e o brasileiro Ainda Estou Aqui, que representa o Brasil com três nomeações.

97.ª edição dos Óscares continua a decorrer no Dolby Theatre, em Hollywood, com 52 filmes nomeados em 23 categorias.

ver também : Kieran Culkin quase recusou o papel – e agora tem um Óscar na mão! 🎭🏆

E vocês, o que acharam da vitória de Zoe Saldaña? Justa ou havia outra atriz mais merecedora? Partilhem a vossa opinião nos comentários! 🎬👇

Histórico! Paul Tazewell torna-se o primeiro negro a vencer o Óscar de Melhor Guarda-Roupa 🏆🎭

Os Óscares de 2025 já nos deram grandes momentos, mas um dos mais marcantes foi protagonizado por Paul Tazewell, que fez história ao tornar-se o primeiro homem negro a vencer o prémio de Melhor Guarda-Roupa pelo seu trabalho em Wicked.

Numa categoria sempre recheada de criatividade, Tazewell superou os concorrentes de Gladiador IINosferatuConclaveA Complete Unknown, conquistando a estatueta dourada graças ao seu trabalho inovador na adaptação cinematográfica do musical de sucesso.

Kieran Culkin quase recusou o papel – e agora tem um Óscar na mão! 🎭🏆

Nos bastidores, emocionado e visivelmente grato, o designer destacou a importância histórica do momento:

🗣️ “Este é o pináculo da minha carreira. Desenho roupas há mais de 35 anos, primeiro para a Broadway e agora para cinema. Durante todo este tempo, nunca houve um designer negro que eu visse como inspiração. Ser o primeiro torna este o meu verdadeiro ‘momento do Feiticeiro de Oz’.”

Um trabalho de equipa brilhante 🎭✨

Tazewell fez questão de sublinhar que este prémio não foi apenas seu, mas sim o resultado do trabalho de uma equipa talentosa.

“Não há forma de fazer isto sozinho, e a minha maior alegria é colaborar com outros artistas incríveis.”

O designer confessou ainda que ficou impressionado com o resultado final de Wicked, especialmente porque a equipa trabalhou simultaneamente nos dois filmes da saga, Parte I e II.

“Foi quando vi uma das versões finais que compreendi a experiência que criámos para o público. Isto definiu o porquê de eu desenhar guarda-roupa.”

Wicked a caminho da glória? 🏆✨

Este foi o primeiro Óscar da noite para Wicked, que chegou à 97.ª edição dos Prémios da Academia com 10 nomeações, igualando O Brutalista e ficando apenas atrás de Emilia Pérez, que liderava com 13 indicações.

ver também: 22 Anos Depois: Halle Berry Surpreende Adrien Brody com Beijo nos Óscares e o Momento Torna-se Viral! 😱🎬”

A gala decorre no Dolby Theatre, em Hollywood, e promete mais surpresas!

E vocês, acham que Wicked vai conquistar mais estatuetas esta noite? Partilhem as vossas apostas nos comentários! 🎬👇

Guy Pearce Recorda Experiências Perturbadoras com Kevin Spacey em L.A. Confidential

O ator Guy Pearce emocionou-se durante uma entrevista recente ao recordar as suas experiências desconfortáveis ao lado de Kevin Spacey durante as filmagens do clássico L.A. Confidential (1997). Pearce, que atualmente está nomeado para um Óscar pelo seu papel em The Brutalist, revelou que só muitos anos depois conseguiu processar o impacto desses encontros.

ver também: Dois Filmes de Terror Lideram Nomeações dos Prémios Curtas 2024

Um Despertar Emocional e Doloroso 🎭💔

Em conversa com Scott Feinberg, no podcast Awards Chatter, Pearce explicou como o movimento #MeToo lhe deu uma nova perspetiva sobre o que havia experienciado ao trabalhar com Spacey.

“Estava em Londres quando comecei a ler as notícias sobre o Kevin e desatei a chorar. Não conseguia parar. Foi um verdadeiro despertar para mim, perceber o impacto daquilo e como tinha ignorado ou bloqueado essas memórias.”

Embora não tenha sido vítima de abuso sexual, Pearce deixou claro que se sentiu “visado” por Spacey nos bastidores do filme:

“Ele é extremamente carismático e brilhante, mas é também um homem agressivo. Eu era jovem e vulnerável, e ele escolheu-me como alvo, sem dúvida alguma.”

A Dinâmica no Set de L.A. Confidential 🎬

Pearce, que interpretou o agente Ed Exley, revelou que se sentia desconfortável sempre que Spacey estava presente nas gravações. O único momento em que se sentia mais seguro era quando o colega Simon Baker (O Mentalista) estava no set:

“Eu dizia à minha mulher: ‘Os únicos dias em que me sinto seguro são os dias em que o Simon está no set, porque o Kevin me ignora e foca-se nele. Ele era dez vezes mais bonito do que eu.’”

Apesar da sua relutância inicial em falar publicamente sobre o assunto, Pearce admitiu que já teve “algumas confrontações” com Spacey, que “ficaram feias”.

Entre a Indústria e a Justiça ⚖️

Desde 2017, várias acusações contra Spacey vieram a público, incluindo as do ator Anthony Rapp, que alegou que Spacey tentou aliciá-lo quando este tinha 14 anos. O caso resultou num julgamento, mas Spacey foi considerado não responsável. Em 2023, foi também absolvido de nove acusações de agressão sexual num tribunal britânico.

Ainda assim, Pearce mantém a sua posição crítica e explica que agora prefere “ser mais honesto e chamar as coisas pelos nomes”.

A Ascensão e o Reconhecimento de Pearce 🎥🏆

O ator australiano, que começou em novelas como Neighbours, consolidou-se como um talento de referência em Hollywood, com papéis icónicos em Priscilla, Rainha do Deserto, Memento e agora The Brutalist, nomeado para 10 Óscares. No filme da A24, Pearce interpreta um industrialista americano envolvido em assédio sexual, um papel que ganhou relevância face à sua própria experiência na indústria.

ver também : Brady Corbet Revela Que The Brutalist Não Lhe Rendeu Um Único Dólar – Mas Portugal Ajudou a Salvar as Suas Finanças

Com a sua crescente franqueza e reconhecimento, Pearce continua a afirmar-se como um ator de enorme versatilidade, disposto a encarar tanto os desafios da ficção como as realidades da vida real.