De Following a Oppenheimer: Como Christopher Nolan Transformou Cada Dólar em Cinema

Dos seis mil dólares de estreia ao império multimilionário de bilheteiras — exploramos quanto custaram (e quanto renderam) os filmes do realizador mais cerebral de Hollywood.

Poucos realizadores contemporâneos conseguem equilibrar o génio artístico com o sucesso comercial como Christopher Nolan. O britânico que começou a filmar nas ruas de Londres com uma câmara emprestada é hoje um dos nomes mais rentáveis (e respeitados) do cinema mundial.

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Mas quanto custam afinal os filmes de Nolan? E quanto é que renderam nas bilheteiras?

A resposta conta uma história fascinante: a de um cineasta que nunca teve medo de pensar em grande — mesmo quando o mundo inteiro estava em pausa.

Um início modesto, uma ascensão meteórica

Tudo começou com Following (1998), um thriller noir filmado ao fim-de-semana com amigos e um orçamento ridículo: seis mil dólares. Resultado? Um pequeno sucesso de culto que abriu as portas a Memento (2000). Feito por “apenas” nove milhões, o filme arrecadou mais de 40 milhões e tornou Nolan numa das vozes mais originais de Hollywood.

Depois veio Insomnia (2002), já com Al Pacino e Robin Williams, que custou 46 milhões e fez 113 milhões — a confirmação de que o realizador podia jogar no campeonato dos grandes estúdios.

O salto seguinte foi monumental: Batman Begins (2005) redefiniu o cinema de super-heróis, custou 150 milhões e faturou 373 milhões. Mas foi The Dark Knight (2008) que o transformou em lenda — 185 milhões de orçamento, mais de mil milhões em receitas, um Óscar póstumo para Heath Ledger e o respeito eterno da indústria.

O homem que sonhava em milhões

Com Inception (2010), Nolan mostrou que um blockbuster pode ser inteligente. Feito por 160 milhões, rendeu 839 milhões — e lançou a piada recorrente: “ninguém percebeu o final, mas toda a gente pagou para o ver outra vez”.

Dois anos depois, The Dark Knight Rises ultrapassou o sucesso anterior com 1,08 mil milhões em bilheteira, apesar de custar uns respeitáveis 250 milhões.

Quando chegou Interstellar (2014), o realizador já era uma marca registada. Custou 165 milhões, arrecadou 701 milhões e tornou-se numa das odisseias espaciais mais amadas do século XXI.

Tenet: o filme que desafiou a pandemia

E então veio Tenet (2020). Orçamento: 205 milhões de dólares. Estreia: pleno auge da pandemia da COVID-19, com cinemas fechados em metade do mundo.

O resultado parecia condenado, os cépticos, os críticos e os trolls até esfregaram as mãos mas Nolan, teimoso e fiel ao cinema como experiência colectiva, insistiu numa estreia exclusiva em sala. O filme acabou por arrecadar cerca de 366 milhões — um número que, embora modesto para os padrões do realizador, foi um verdadeiro milagre dadas as circunstâncias.

Hoje, Tenet é visto como um “filme de culto moderno”: uma obra enigmática, complexa e visualmente arrebatadora que muitos consideram incompreendida na altura. A ironia? O tempo — esse mesmo que o filme manipula — acabou por lhe dar razão.

O império Nolan: o cérebro também dá lucro

O último capítulo, por enquanto, chama-se Oppenheimer (2023): 100 milhões de orçamento, 975 milhões em bilheteira e uma avalanche de prémios, incluindo sete Óscares. É a consagração definitiva de um autor que faz cinema para o grande público sem abdicar de pensar grande.

No total, os filmes de Christopher Nolan já ultrapassaram os 6,6 mil milhões de dólares em receitas mundiais.

De Following a Oppenheimer, há uma linha que os une: uma visão inabalável, uma fé absoluta no poder do cinema e uma recusa obstinada em simplificar o pensamento do espectador.

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Nolan é, em suma, uma raridade moderna: um realizador que pensa como um filósofo, filma como um engenheiro e fatura como um produtor de Hollywood.

Cillian Murphy Rouba a Cena no Graham Norton Show… Sem Dizer uma Palavra 😐🎤

O “rosto entediado” do ator durante a conversa de Taylor Swift tornou-se o novo meme da internet

Cillian Murphy pode ter conquistado o Óscar com a intensidade silenciosa de Oppenheimer, mas parece que o seu maior talento fora do ecrã é… o de parecer profundamente aborrecido. O ator irlandês foi novamente apanhado em “modo estátua” durante o Graham Norton Show, enquanto Taylor Swift falava entusiasticamente sobre o seu noivado com o jogador da NFL Travis Kelce — e a internet não perdoou.

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Enquanto a cantora mostrava o seu impressionante anel de diamantes (avaliado entre 700 mil e 1 milhão de dólares) e falava dos planos para o casamento — “quero lançar o álbum primeiro, o resto vem depois”, disse —, Murphy parecia estar em plena maratona de “ginástica mental”. O olhar fixo, ligeiramente distante, e a expressão neutra fizeram as delícias dos espectadores, que inundaram as redes sociais com comentários.

“Cillian é um de nós.”

“Resting bored face lendário.”

“O homem parece estar a tentar fugir mentalmente da conversa.”

“Cillian Murphy: vencedor da guerra do ‘não quero saber’.”

Um clássico de Cillian

Não é a primeira vez que o ator de 47 anos exibe esta calma glacial em eventos públicos. Nos Globos de Ouro de 2024, onde venceu o prémio de Melhor Ator em Filme Dramático por Oppenheimer, a sua expressão impassível tornou-se viral. Mesmo com o troféu na mão e Robert Downey Jr. a sorrir ao seu lado, Murphy parecia mais pronto para ir dormir do que celebrar.

Os fãs adoram-no precisamente por isso — pela autenticidade, pela ausência total de pretensão e por aquele ar de quem foi arrastado para a festa contra vontade. “Cillian Murphy é o verdadeiro vencedor da guerra do ‘idgaf’”, escreveu um utilizador. Outro resumiu: “O compromisso dele em parecer desconfortável em todas as situações sociais é inspirador.”

Taylor Swift e o lado simpático da história

Apesar da viralidade do momento, tudo indica que entre Cillian e Taylor não há qualquer mal-estar. A cantora recordou no programa que já tinha conhecido o ator e a sua família numa festa dos Óscares. Chegou até a elogiar o filho de Murphy, Aran, de 17 anos, presente na plateia:

“Os teus filhos são o futuro do nosso mundo — tão curiosos, tão interessantes.”

Murphy, visivelmente surpreendido, acabou por rir-se e confirmar que um dos filhos estava mesmo no público. O apresentador Graham Norton não resistiu a brincar:

“Oh meu Deus, é mesmo o mini Cillian! Se isto fosse um concurso, todos tínhamos acabado de ganhar um prémio.” 😂

O charme do anti-carismático

Talvez o verdadeiro segredo do magnetismo de Cillian Murphy seja precisamente esse: não tentar agradar. Num mundo de sorrisos ensaiados e autopromoção constante, o ator de Peaky Blinders continua fiel ao seu estilo — introspectivo, contido e genuinamente alheio ao espetáculo.

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E, ironicamente, é essa falta de entusiasmo que o torna irresistível. Afinal, ninguém faz “cara de tédio” com tanto carisma.

Christopher Nolan Assume Presidência do Sindicato dos Realizadores de Hollywood

O lendário realizador de OppenheimerChristopher Nolan, foi eleito presidente do Directors Guild of America (DGA), sindicato que representa mais de 19.500 realizadores. A eleição aconteceu no fim de semana, durante a convenção nacional bienal do organismo, e marca uma nova fase para a associação que tem enfrentado profundas transformações no panorama audiovisual.

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Nolan sucede a Lesli Linka Glatter, que esteve quatro anos no cargo, e não escondeu o peso do momento: considerou esta eleição “uma das maiores honras” da sua carreira. Agradeceu a confiança dos membros do sindicato e reforçou a importância de “assegurar proteções criativas e económicas” numa indústria que atravessa mudanças radicais, desde as dinâmicas do streaming ao impacto da inteligência artificial.

Não é de agora que o realizador britânico participa ativamente no sindicato. Membro desde 2001, Nolan já tinha assento no National Board e no Western Directors Council desde 2015, além de liderar o Theatrical Creative Rights Committee. Mais recentemente, assumiu também a presidência do comité dedicado à Inteligência Artificial, reflexo da preocupação crescente sobre como estas ferramentas vão moldar o futuro do cinema.

Ao lado de Nolan, a nova direção da DGA reúne nomes de enorme peso em Hollywood, entre eles Ron Howard, eleito segundo vice-presidente, e Gina Prince-Bythewood, agora terceira vice-presidente. A equipa reflete um equilíbrio entre veteranos consagrados e vozes mais recentes, sinal de que o sindicato quer olhar tanto para a tradição como para a renovação.

A eleição foi recebida com expectativa também fora do sindicato. A AMPTP, associação que representa os estúdios e plataformas de streaming, felicitou Nolan, expressando vontade de colaborar na procura de equilíbrio entre os interesses dos criadores e a competitividade das empresas num mercado cada vez mais volátil.

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Com uma carreira que oscila entre blockbusters colossais como The Dark Knight e obras mais pessoais como Dunkirk ou Oppenheimer, Nolan não é apenas um dos realizadores mais respeitados da sua geração: é também um defensor ferrenho da experiência cinematográfica nas salas e dos direitos criativos dos autores. Agora, terá de levar esse compromisso para a frente de batalha sindical, num momento em que Hollywood ainda lida com as consequências das greves de 2023 e com os desafios trazidos pela revolução digital.

“Oppenheimer” estreia nos TVCine: Um marco cinematográfico chega à televisão portuguesa

🎬 Preparem-se para um momento histórico na televisão: o épico biográfico Oppenheimer, realizado por Christopher Nolan, chega aos ecrãs portugueses esta sexta-feira, 28 de março, às 21h30, em estreia absoluta no TVCine Top e também no TVCine+. Depois de conquistar os principais prémios da temporada, o filme que abalou a crítica e o público chega finalmente a casa dos espectadores.

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Um filme, sete Óscares

Não é todos os dias que um filme se impõe como um dos mais premiados da história da Academia de Hollywood. Oppenheimer arrecadou sete Óscares: Melhor Filme, Melhor Realizador (Christopher Nolan), Melhor Ator Principal (Cillian Murphy), Melhor Ator Secundário (Robert Downey Jr.), Melhor Banda Sonora (Ludwig Göransson), Melhor Fotografia (Hoyte van Hoytema) e Melhor Edição. A estes juntam-se cinco Globos de Ouro e sete BAFTAs — um verdadeiro fenómeno cinematográfico.


A história por trás da bomba

Baseado no livro vencedor do Prémio Pulitzer American Prometheus: The Triumph and Tragedy of J. Robert Oppenheimer, de Kai Bird e Martin J. Sherwin, o filme mergulha na vida e dilemas de J. Robert Oppenheimer, o físico teórico responsável pelo desenvolvimento da primeira bomba atómica, no âmbito do Projeto Manhattan durante a Segunda Guerra Mundial.

O momento-chave? A primeira explosão nuclear do mundo, a 16 de julho de 1945. Um acontecimento que não só alterou o curso da guerra, como mudou para sempre o destino da humanidade.


Um elenco de luxo para um filme inesquecível

Para além da brilhante realização de Nolan, Oppenheimer conta com um elenco verdadeiramente estelar:

• Cillian Murphy como o atormentado cientista, num desempenho que já entrou para a história;

• Emily Blunt como Kitty Oppenheimer, sua esposa;

• Robert Downey Jr., aclamado como nunca;

• Matt DamonFlorence PughKenneth BranaghGary OldmanCasey Affleck e Josh Hartnett, completam o leque de estrelas.

É cinema de autor com escala de blockbuster, e uma profundidade emocional raramente vista em produções de grande orçamento.


Uma estreia obrigatória

Se ainda não viu Oppenheimer, esta é a sua oportunidade de testemunhar um dos maiores feitos do cinema contemporâneo. E se já viu, então sabe que este é um daqueles filmes que merecem ser revistos — de preferência com o volume alto e toda a atenção do mundo.

🗓️ Marque na agenda:

📺 28 de março (sexta-feira), às 21h30

📍 TVCine Top e TVCine+


📌 Ficha Técnica

Realizador: Christopher Nolan

Baseado em: American Prometheus, de Kai Bird e Martin J. Sherwin

Elenco: Cillian Murphy, Emily Blunt, Robert Downey Jr., Matt Damon, Florence Pugh, Gary Oldman, Casey Affleck, Josh Hartnett, Kenneth Branagh

Género: Drama histórico, biografia

Duração: 180 minutos

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Christopher Nolan na rota de James Bond? Interesse é mútuo, garantem fontes de Hollywood 🎥🕵️‍♂️🔥

A notícia caiu como uma bomba 💣 em Hollywood: a Amazon MGM assumiu o controlo criativo da saga James Bondapós meses de disputas com os seus históricos produtores, Barbara Broccoli e Michael Wilson. Agora, a grande questão que paira no ar é: Christopher Nolan será o homem certo para revitalizar 007? 🤔

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Se depender dos especialistas da indústria, a resposta é um retumbante sim. O The Wrap falou com seis fontes de topo em Hollywood e todas concordam que Nolan é a melhor escolha possível para dar uma nova vida ao agente secreto mais famoso do mundo.

🎬 “Se a Amazon quiser preservar o legado, deve fazer tudo o que for possível para conseguir o Chris Nolan e esperar por ele o tempo que for necessário”, disse um dos produtores entrevistados.

A agenda cheia de Nolan e o passado com Bond ⏳🎬

O problema? A agenda de Christopher Nolan está repleta. O realizador iniciou, no final de fevereiro, as filmagens de “The Odyssey”, uma superprodução baseada no poema épico de Homero 📖🌊, que chegará aos cinemas a 17 de julho de 2026. O filme conta com um elenco impressionante que inclui Matt Damon, Tom Holland, Robert Pattinson, Anne Hathaway, Zendaya, Lupita Nyong’o e Charlize Theron. 🤯✨

Apesar dos seus compromissos, Nolan sempre demonstrou um grande amor pela saga 007. Não é segredo que filmes como “Inception” (2010) e “Tenet” (2020) têm uma forte influência dos clássicos de espionagem 🕵️‍♂️.

Aliás, já houve conversas entre Nolan e a família Broccoli. Segundo uma investigação recente da Variety, o realizador esteve muito próximo de aceitar dirigir o primeiro filme pós-Daniel Craig em 007: Sem Tempo Para Morrer (2021). No entanto, acabou por recusar porque não teria controlo criativo total sobre a produção. 🎭✍️

Em novembro de 2023, Nolan foi questionado sobre os rumores de que estaria em negociações para realizar dois ou três filmes da saga 007, potencialmente situando Bond nos anos 1960, mais próximo dos romances de Ian Fleming. A resposta foi cautelosa: “Infelizmente, não há verdade nesses rumores.” 🤨

No entanto, meses antes, no podcast Happy Sad Confused, o realizador foi claro sobre o que exigiria para se juntar à saga:

💬 “Adoro os filmes. Seria um privilégio incrível fazer um. Mas não se quereria fazer um filme sem estar completamente comprometido com o que se traz criativamente para a mesa. Portanto, como argumentista, o casting, tudo, é um pacote completo.”

Ou seja, se Nolan vier a dirigir James Bond, quer ter as rédeas de tudo – argumento, casting e estilo. 🎬✨

A Amazon MGM vai fazer tudo para ter Nolan? 💰🎭

Com a Amazon MGM a investir centenas de milhões de dólares na franquia, um produtor de topo afirmou ao The Wrap:

🗣️ “Dado o forte desejo que Nolan expressou no passado para dirigir James Bond e o enorme investimento da Amazon, eles deviam começar com ele e apenas com ele.”

Outro acrescentou:

🔎 “Desconfio que vão fazer isso e também desconfio que há um forte desejo mútuo de fazer isso acontecer.”

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Com a pressão do mercado para tornar 007 uma nova Marvel e a necessidade de um realizador de prestígio para manter a saga relevante, Christopher Nolan parece ser a escolha perfeita para liderar a nova fase de James Bond. Mas a questão é: estará a Amazon MGM disposta a dar-lhe o controlo total? 🤔💥

O que achas? Será Nolan a melhor escolha para revitalizar Bond? Conta-nos nos comentários! 🎬🎤🕵️‍♂️

Guy Pearce Revela Por Que Não Voltou a Trabalhar com Christopher Nolan Após Memento

Guy Pearce, protagonista do aclamado thriller Memento (2000), revelou recentemente que um executivo da Warner Bros. bloqueou a sua carreira nos filmes de Christopher Nolan após o sucesso do filme. Em entrevista à Vanity Fair, o ator partilhou detalhes sobre a relação com o realizador e como foi afastado de grandes produções devido à opinião de um executivo do estúdio, que “não acreditava” no seu talento.

Uma Relação Promissora Interrompida

Depois de Memento, que catapultou Nolan para o sucesso em Hollywood, o realizador começou uma parceria de 18 anos com a Warner Bros., que resultou em obras icónicas como Insomnia (2002), a trilogia The Dark Knight, Inception (2010) e Tenet (2020). Apesar do impacto de Pearce no filme que iniciou esta trajetória, o ator nunca voltou a colaborar com Nolan.

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Segundo Pearce, o realizador chegou a considerá-lo para papéis em filmes como o primeiro Batman Begins e The Prestige. Contudo, um alto executivo da Warner Bros. rejeitou abertamente a ideia de voltar a trabalhar com o ator. “Houve um executivo que disse ao meu agente: ‘Eu não percebo o Guy Pearce. Nunca vou perceber o Guy Pearce. Nunca vou contratá-lo’,” revelou o ator. “De certa forma, é bom saber. Existem atores que eu também não entendo. Mas isso significava que nunca podia trabalhar com o Chris.”

Voos Frustrados e Oportunidades Perdidas

Pearce revelou que foi convidado a Londres para discutir o papel de Ra’s al Ghul em Batman Begins, que acabou por ser interpretado por Liam Neeson. No entanto, o destino foi decidido antes mesmo de aterrar. “Voaram-me para Londres para discutir o papel, mas acho que decidiram durante o meu voo que não ia estar no filme,” recordou Pearce. “Quando cheguei, o Chris disse: ‘Ei, queres ver o Batmobile e jantar?’.”

Apesar destas decepções, Pearce manteve uma relação amigável com Nolan e reconheceu que as decisões eram muitas vezes fora do controlo do realizador. A saída de Nolan da Warner Bros. após o lançamento de Tenet abriu possibilidades para futuras colaborações, uma vez que o cineasta agora trabalha com a Universal Pictures.

Novos Caminhos para Ambos

Enquanto Christopher Nolan continua a sua jornada com a Universal, tendo lançado o vencedor de Óscares Oppenheimer e com um novo projeto em desenvolvimento para 2026, Guy Pearce encontrou o seu próprio espaço. O ator está a ser fortemente elogiado pelo seu papel em The Brutalist, considerado por muitos como uma performance digna de uma nomeação ao Óscar de Melhor Ator Secundário.

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Por outro lado, o próximo filme de Nolan inclui um elenco estelar, com nomes como Matt Damon, Tom Holland, Zendaya, Charlize Theron e Anne Hathaway. Este projeto misterioso promete ser mais uma obra marcante na carreira do realizador.

Uma Carreira Definida por Resiliência

Embora a relação de Guy Pearce com os grandes estúdios tenha tido altos e baixos, o ator demonstrou resiliência ao longo dos anos, construindo uma carreira sólida em produções independentes e papéis aclamados pela crítica. A história da sua exclusão das obras de Nolan é um lembrete de como decisões de bastidores podem impactar a trajetória de um artista, mas também da capacidade de Pearce de prosperar apesar das adversidades.

Charlize Theron Junta-se ao Elenco de Luxo do Próximo Filme de Christopher Nolan

Charlize Theron, uma das atrizes mais icónicas e versáteis da atualidade, acaba de ser confirmada como parte do elenco do próximo projeto de Christopher Nolan, um dos cineastas mais visionários e premiados de Hollywood. Esta colaboração, a primeira entre a atriz vencedora de um Óscar e o realizador de “Oppenheimer”, promete elevar ainda mais as expectativas para aquele que já está a ser considerado um dos filmes mais aguardados de 2026.

Theron junta-se a um elenco verdadeiramente estelar, que inclui outros vencedores de Óscares como Matt Damon, Anne Hathaway e Lupita Nyong’o. A estas lendas do cinema, somam-se ainda estrelas da nova geração, incluindo Tom Holland, Zendaya e Robert Pattinson. É um alinhamento de luxo que reflete a habilidade de Nolan em atrair os melhores talentos para os seus projetos, conhecidos pela combinação de profundidade narrativa e espetáculo visual.

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Um Projeto Envolto em Mistério

Como já é tradição nos filmes de Christopher Nolan, os detalhes sobre o enredo estão envoltos em mistério absoluto. Apesar de rumores iniciais sugerirem que o filme teria como tema vampiros, fontes próximas da produção rapidamente desmentiram essa hipótese, alimentando ainda mais a curiosidade dos fãs e da imprensa especializada. A única certeza até agora é que a história será produzida pela Universal Pictures e terá estreia mundial em 17 de julho de 2026, uma data estrategicamente escolhida para a lucrativa temporada de verão.

As filmagens estão previstas para começar no início de 2025, e sabe-se que o filme será lançado no formato Imax, um elemento característico das obras de Nolan, que não poupa esforços para oferecer uma experiência cinematográfica imersiva e inesquecível. Este próximo projeto reforça a parceria de Nolan com a Universal Pictures, após o sucesso arrebatador de “Oppenheimer”, e reafirma o seu estatuto como um dos realizadores mais influentes do século XXI.

A Expectativa de Mais um Sucesso

O envolvimento de Charlize Theron traz uma nova camada de interesse ao filme. Conhecida tanto pela sua capacidade de mergulhar em papéis emocionalmente exigentes como pela sua presença em blockbusters de ação, a atriz promete adicionar intensidade e carisma ao já poderoso elenco. Desde a sua performance inesquecível em “Monster”, que lhe valeu um Óscar, até aos recentes êxitos como “Mad Max: Estrada da Fúria” e “The Old Guard”, Theron demonstrou ser uma força imparável na indústria do entretenimento.

Este novo projeto surge num momento em que a atriz continua a diversificar a sua carreira, combinando produções independentes com grandes franquias, e o mesmo pode ser dito sobre Nolan. Com um currículo que inclui obras-primas como “A Origem”, “Interstellar” e a trilogia “O Cavaleiro das Trevas”, o realizador tem o talento singular de equilibrar inovação artística com sucesso comercial.

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Embora muito ainda esteja por revelar, uma coisa é certa: este filme será um marco no cinema contemporâneo, com uma combinação rara de talento, ambição e mistério que só Nolan consegue orquestrar. Para os fãs de cinema, julho de 2026 não poderia parecer mais distante.

Christopher Nolan Promete Revolução IMAX no Próximo Filme – Inovação à Vista!

Christopher Nolan, conhecido pela sua abordagem visionária ao cinema, está a preparar-se para elevar a tecnologia IMAX a um novo nível no seu próximo filme. O realizador, responsável por sucessos como “Inception”, “Interstellar” e, mais recentemente, “Oppenheimer”, anunciou que vai utilizar uma tecnologia IMAX inédita para criar uma experiência visual inovadora.

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Segundo Richard Gelfond, CEO da IMAX, a tecnologia foi desenvolvida ao longo do último ano, especialmente para o projeto de Nolan. Esta parceria já deu frutos anteriormente, com “Oppenheimer” a tornar-se o primeiro filme a ser filmado em IMAX a preto e branco, usando uma película especialmente criada pela Kodak. A estreia da tecnologia não foi apenas uma inovação, mas uma experiência cinematográfica imersiva.

Para os fãs, o próximo filme de Nolan promete ser um verdadeiro espetáculo, com a garantia de que cada cena foi concebida para ser visualmente impactante. Nolan continua a defender a experiência cinematográfica em IMAX, e este novo projeto reafirma a sua paixão por oferecer uma qualidade única de imagem e som.

Com Matt Damon e Tom Holland no elenco, o próximo filme já é um dos mais aguardados. Nolan continua a provar que, quando se trata de cinema, inovação e tecnologia, ele está sempre na linha da frente.

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