O filme de Jorge Cramez, protagonizado por Vitória Guerra e Pedro Lacerda, chega agora aos cinemas depois de causar sensação no Motelx
Depois de uma estreia arrepiantemente bem recebida no Motelx – Festival Internacional de Cinema de Terror de Lisboa, o novo filme de Jorge Cramez, intitulado Sombras, chega finalmente às salas de cinema em todo o país. O realizador, conhecido por obras de registo intimista, mergulha agora no território do terror psicológico, com uma história que mistura o drama emocional com o sobrenatural.
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Um casal, uma casa isolada e o peso do desconhecido
Em Sombras, Vitória Guerra e Pedro Lacerda dão vida a um casal que decide abandonar a vida urbana e mudar-se para o campo, em busca de tranquilidade. Mas, como em tantas histórias do género, a paz depressa se transforma em inquietação. No isolamento rural, começam a surgir presenças inexplicáveis, memórias distorcidas e silêncios que se tornam ameaçadores.
O filme não aposta no susto fácil: prefere a tensão lenta, o desconforto crescente e a dúvida constante sobre o que é real e o que nasce da mente das personagens.
Jorge Cramez entre o drama e o fantástico
Conhecido por obras como O Capacete Dourado e Amor Amor, Cramez sempre demonstrou interesse pelas zonas cinzentas da emoção humana. Em Sombras, leva essa sensibilidade para um terreno mais sombrio, onde o terror serve de espelho à fragilidade psicológica das personagens.
A atmosfera densa, os enquadramentos meticulosos e a fotografia que oscila entre a luz natural e o negrume da noite rural reforçam a sensação de que algo se esconde fora de campo — ou talvez dentro de nós.
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O terror português em expansão
Com a estreia de Sombras, o cinema português continua a explorar o género do terror psicológico, uma vertente que tem vindo a ganhar força nos últimos anos. Depois de títulos como Mutant Blast e O Pior Homem de Londres, Jorge Cramez traz uma abordagem mais introspectiva e emocional — uma que aposta na sugestão em vez do choque.
Se gosta de terror com alma e significado, Sombras promete ser uma experiência inquietante e, talvez, profundamente humana.




