Sharon Stone Revela Conflito com Michael Douglas Antes de Basic Instinct: “Ele Não Queria Que Eu Fosse Co-Protagonista”

A actriz conta como uma discussão acesa em Cannes quase comprometeu a sua participação no clássico erótico de Paul Verhoeven 

🧊 Quase tão explosiva quanto o famoso cruzar de pernas em Basic Instinct é a história que Sharon Stone agora revela sobre os bastidores do filme. Em entrevista recente ao Business Insider, a actriz confessou que Michael Douglas se recusou a fazer testes com ela antes das filmagens — e tudo devido a um confronto tenso entre os dois no Festival de Cannes. 

“O Michael não queria pôr o rabo nu no ecrã ao lado de uma desconhecida”, afirmou. “E percebo isso. Mas também havia outra razão: tivemos uma discussão antes disso.” 

Veja também: Quando o Grito de Scarlett Johansson Assusta Lobos: Marriage Story Está a Salvar Gado nos EUA 

“Vamos lá fora”: o primeiro encontro que quase acabou à pancada 

O incidente aconteceu em Cannes, durante um jantar com várias pessoas do meio. Douglas fez um comentário sobre a relação entre um pai e os seus filhos. Stone conhecia bem a família em questão e decidiu intervir. A resposta de Douglas? Gritou-lhe: 

“O que é que tu sabes sobre isso?” 

Stone não recuou. 

“Levantei-me e disse: ‘Vamos lá fora.’” 

Lá fora, explicou-lhe o que sabia — e porquê — e o mal-estar acabou resolvido… mais ou menos. 

“Não diria que ficámos amigos, mas acabámos de forma cordial. Quando chegou a altura de escolherem a actriz para Basic Instinct, acho que ele não queria que fosse eu.” 

A tensão serviu bem o ecrã 

Apesar da resistência inicial, a química (e a fricção) entre os dois actores acabou por jogar a favor da história. Douglas interpreta um detective envolvido com a principal suspeita de um homicídio — a misteriosa e sedutora escritora Catherine Tramell, papel que transformou Sharon Stone numa estrela internacional

“Funcionou lindamente. O Michael tem um feitio difícil, mas isso não me intimidava. Isso trouxe algo interessante à dinâmica das personagens”, explicou. 

“Hoje, somos grandes amigos. Admiro-o imenso.” 

Veja também: “Se Dizem Que Só Sei Fazer de Mim Mesmo… Não Quero Saber” — George Clooney Responde às Críticas Com a Elegância de Sempre (E Um Pouco de Desdém)

A polémica do famoso “cruzar de pernas” 

O sucesso de Basic Instinct deve-se tanto ao enredo como à sua carga erótica — e, em particular, à infame cena do interrogatório. Em 2021, na sua autobiografia The Beauty of Living Twice, Sharon Stone revelou que foi enganada para filmar a cena sem roupa interior

“Disseram-me que não se via nada, que era só para evitar reflexos da luz. Mas vi a cena numa sala cheia de agentes e advogados. Foi assim que vi a minha vagina no ecrã pela primeira vez.” 

Stone conta que, chocada, confrontou o realizador Paul Verhoeven e deu-lhe uma estalada na cabine de projecção. 

“Já não havia nada a fazer. Era o meu corpo ali. Tive de tomar decisões.” 

E agora… um reboot? 

Segundo a Variety, a Amazon MGM Studios e a United Artists adquiriram os direitos para um reboot de Basic Instinct, com o regresso do argumentista original, Joe Eszterhas, ao leme do guião. Não se sabe ainda se Sharon Stone estará envolvida. A actriz participou na sequela de 2006 (Basic Instinct 2), que foi fortemente criticada e falhou nas bilheteiras. 

Num tempo em que o olhar sobre sexualidade, consentimento e poder em Hollywood mudou radicalmente, resta saber como será reimaginado um dos filmes mais provocadores da década de 90 — e se Catherine Tramell voltará a cruzar as pernas… ou as linhas da moral. 

Veja também: Como Willem Dafoe Foi Despedido de um Filme Que Mudou Hollywood Para Sempre

🎬 “Greed is Good”… mas os bastidores de Wall Street foram tudo menos tranquilos

Quando Oliver Stone realizou Wall Street em 1987, o mundo ainda não sabia que estava prestes a assistir a um dos retratos mais icónicos da ganância americana — mas também não fazia ideia do caos que se passou atrás das câmaras. Sim, o filme foi um sucesso. Sim, Michael Douglas brilhou como Gordon Gekko e até levou um Óscar para casa. Mas o caminho até ao “Greed is good” foi tudo menos dourado.

ver também: 🎬 Jenna Ortega Parte o Silêncio: Porque Abandonou Realmente o Universo Scream

Um maestro despedido, uma actriz mal escalada e um realizador impiedoso

Comecemos pela música. A ideia original era contar com Jerry Goldsmith, um dos compositores mais respeitados de Hollywood. Mas Oliver Stone não ficou nada impressionado com o que ouviu. Resultado? Goldsmith foi despedido, mesmo depois de já ter recebido um pagamento chorudo. “Ele ficou mesmo insultado”, admitiu Stone mais tarde, reconhecendo que tal atitude lhe valeu uns quantos inimigos no sindicato dos músicos. Na época, substituir um compositor já contratado era algo praticamente impensável.

A solução apareceu de forma pouco ortodoxa: Stewart Copeland, o baterista dos The Police, entrou em cena e entregou uma banda sonora eficaz — e rápida. “Lembro-me de ter uma ligação qualquer com ele, mas já não sei bem qual”, confessou Stone. A urgência falou mais alto, e Copeland salvou o dia.

Charlie Sheen teve de escolher… entre Jack Lemmon e o próprio pai

Um dos momentos mais curiosos da produção foi quando Oliver Stone ofereceu a Charlie Sheen a oportunidade de escolher o seu “pai cinematográfico”. A escolha era entre Jack Lemmon, uma lenda de Hollywood, ou… Martin Sheen, o seu pai na vida real. Charlie escolheu o sangue — e a química entre pai e filho no ecrã ficou para a história.

Daryl Hannah e o papel que nunca devia ter sido seu

Nem todas as escolhas do realizador correram tão bem. Stone admitiu mais tarde que foi demasiado orgulhoso para substituir Daryl Hannah, mesmo quando toda a equipa achava que ela estava mal escalada para o papel de Darien. Pior ainda: Sean Young, que queria desesperadamente o papel, fez questão de causar tensão no set, chegando atrasada e mal preparada — e não se coibiu de dizer a Stone que Hannah devia ser despedida. A má energia resultou numa participação reduzida de Young no filme. Karma imediato.

Michael Douglas: de produtor a vilão lendário

Na altura, Michael Douglas era mais conhecido como produtor do que como ator, o que causou alguma hesitação por parte dos estúdios. “Ele vai querer mandar no filme”, diziam a Stone. Mas o realizador confiou nele — e ainda bem. Douglas entregou uma das melhores interpretações da sua carreira, muito por culpa de… Oliver Stone.

Num momento de provocação calculada, o realizador entrou no camarim do ator e perguntou-lhe: “Estás a drogar-te? Pareces alguém que nunca representou na vida.” Douglas ficou chocado… e motivado. Voltou a trabalhar as falas, estudou obsessivamente a personagem e levou Gekko a um novo nível — culminando naquele momento icónico em que diz: “Greed, for lack of a better word, is good.

Um filme mal compreendido… ou demasiado bem compreendido?

Apesar de todo o subtexto crítico, Stone confessou mais tarde algo revelador:

“Quando fiz o filme, achava que a ganância não era boa. Mas aprendi que as pessoas gostam mesmo de dinheiro. Gostam de quem faz dinheiro. Até admiram o vilão com dinheiro — mesmo quando quebra a lei.”

Quase 40 anos depois, Wall Street continua a ser citado, estudado, e até mal interpretado por alguns dos mesmos executivos que o filme satiriza. É, talvez, o exemplo perfeito de uma obra que pretendia criticar… mas que acabou por inspirar.

ver também : 🐺 Lobo-terrível de “A Guerra dos Tronos” renasce 13 mil anos depois… e chama-se Khalee

📺 Onde verWall Street está disponível para aluguer na Apple TV, e passa regularmente no canal FOX Movies.

Glenn Close e o Final Alterado de “Atração Fatal”: Uma Batalha Perdida que Mudou o Cinema

Passaram mais de três décadas desde a estreia de Atração Fatal (1987), mas para Glenn Close, a memória da batalha em torno do final do filme continua viva. Durante uma conversa no programa de Drew Barrymore, a atriz revisitou o impacto cultural do thriller psicológico e a revolta que sentiu ao ver o destino da sua personagem, Alex Forrest, ser radicalmente alterado por motivos comerciais.

ver também : David Lynch: Uma Vida em Filme – As Obras que Definiram um Visionário do Cinema 🎥✨

O Final Original: Complexidade e Tragédia

No guião original, o final apresentava Alex a atacar Dan Gallagher (Michael Douglas) com uma faca de cozinha antes de usar a mesma arma para se suicidar. Este desfecho trágico tinha como objetivo sublinhar a fragilidade psicológica de Alex e criar um dilema moral ao incriminar Dan, cujas impressões digitais ficariam na faca.

“A pesquisa que fiz mostrou-me que Alex era uma mulher profundamente perturbada, mas não uma psicopata,” explicou Glenn Close. “Ela teria escolhido o suicídio antes de cometer um homicídio.”

A Mudança Imposta e a Luta de Glenn Close

Com base em testes de audiência, o estúdio decidiu alterar o final para que Alex voltasse a atacar a família de Dan, culminando numa luta que resultava na sua morte às mãos da esposa, Beth (Anne Archer). A decisão visava satisfazer um público que “odiava Alex por se intrometer na família perfeita de Dan,” como revelou Close.

A atriz opôs-se fervorosamente à mudança, argumentando que o novo final traía a essência da personagem. Glenn recordou a reunião com o realizador Adrian Lyne, Michael Douglas e produtores: “Eu perguntei-lhes: ‘E se fosse a tua personagem? O que farias?’” Contudo, a resposta de Douglas foi pragmática: “Querida, sou uma prostituta. Quero que o filme seja um sucesso.”

Apesar das suas objeções, Close acabou por ceder após uma conversa com o colega e amigo William Hurt, que a incentivou a seguir em frente com a equipa.

Um Final Polémico e um Fenómeno Cultural

A versão alterada tornou Alex Forrest numa das vilãs mais icónicas do cinema, marcando a personagem como “a mulher mais odiada da América.” Atração Fatal transcendeu as salas de cinema, gerando debates sobre infidelidade, saúde mental e dinâmicas de género.

Embora tenha sido nomeada para o Óscar de Melhor Atriz pelo papel, Glenn Close continua a defender que Alex era uma mulher vulnerável e não a “psicopata” retratada no final do filme. Em 2018, numa conferência na Universidade de Oxford, reconheceu que o final alternativo foi crucial para o sucesso comercial do filme, ao oferecer ao público uma catarse emocional e a esperança de uma “família unida” após o pesadelo.

Legado de “Atração Fatal”

Mais do que um thriller de sucesso, Atração Fatal tornou-se um marco cultural, abordando temas complexos com interpretações memoráveis. Apesar de ter perdido a batalha pelo final, Glenn Close destacou-se como uma força criativa, dando profundidade a uma personagem que continua a ser tema de discussão décadas depois.

ver também : Mel Gibson surpreendido com nomeação como Embaixador de Trump em Hollywood

Catherine Zeta-Jones e Michael Douglas Celebram Aniversário Com Postagem Picante e Muito Amor

O casal de ouro de Hollywood, Catherine Zeta-Jones e Michael Douglas, celebrou o seu aniversário conjunto de uma maneira única e cheia de bom humor. No dia 25 de setembro, ambos completaram mais um ano de vida, partilhando uma série de publicações no Instagram, mas foi Zeta-Jones quem chamou mais atenção com uma foto ousada e divertida.

“Sem Ideias para Presentes!”

Num gesto provocador, Catherine Zeta-Jones, de 54 anos, publicou uma imagem onde aparece nua, apenas de saltos altos, em frente a um espelho de casa de banho, referindo-se a si mesma como estando no “seu fato de aniversário”. A atriz legendou a foto com uma piada, dizendo: “Depois de mais de 25 anos a partilhar o meu aniversário com o meu marido, estou a ficar sem ideias para presentes! Esta é a opção dois de presente, a primeira sendo bolas de golfe, claro.”

Ver também : Estrelas de Hollywood Trocam o Grande Ecrã pelo Mercado das Bebidas Alcoólicas

A ousadia da atriz foi recebida com entusiasmo pelos fãs, que aplaudiram a forma descontraída como o casal encara a vida e as suas celebrações. A publicação de Zeta-Jones não só mostrou o seu espírito divertido, como também destacou o facto de que, mesmo após tantos anos juntos, o casal ainda mantém a chama acesa.

Resposta Romântica de Michael Douglas

Por seu lado, Michael Douglas, de 79 anos, optou por uma abordagem mais tradicional, publicando uma fotografia glamorosa da sua esposa e escrevendo: “Para a minha irmã de aniversário, amo-te com todo o meu coração! Que o teu novo ano seja o melhor de todos!” O ator, que sempre se mostrou carinhoso e afetuoso nas suas declarações públicas à esposa, mais uma vez destacou o amor duradouro que ambos partilham.

Douglas e Zeta-Jones têm partilhado o mesmo dia de aniversário desde que se casaram em 2000, e todos os anos marcam a data com mensagens de carinho e humor. Este ano não foi diferente, com os dois a continuarem a mostrar que, mesmo depois de duas décadas de casamento, ainda se divertem e mantêm uma relação saudável e brincalhona.

Um Casal de Sucesso em Hollywood

Catherine Zeta-Jones e Michael Douglas, casados há 24 anos, são um dos casais mais sólidos e admirados de Hollywood. A sua união, celebrada num luxuoso casamento no Plaza Hotel, em Nova Iorque, tornou-se num dos eventos mais marcantes da história das celebridades. Desde então, ambos têm mantido carreiras de sucesso, com Zeta-Jones recentemente a brilhar na série Wednesday da Netflix, e Douglas a assumir o papel de Benjamin Franklin na produção da Apple TV+, Franklin.

ver também : Brigitte Bardot Reflete Sobre a Vida Perto de Completar 90 Anos

Entre os dois, o casal arrecadou três Óscares, um Emmy, três Globos de Ouro, cinco prémios SAG, e uma Palme de Ouro Honorária no Festival de Cannes. Além dos seus sucessos profissionais, o casal criou dois filhos, superou batalhas de saúde, e enfrentou juntos momentos difíceis, incluindo lidar com um stalker, tudo enquanto mantinham uma relação que muitos consideram um exemplo de amor e parceria em Hollywood.

A Relação que Superou Barreiras

No início do relacionamento, a diferença de idades entre Michael Douglas e Catherine Zeta-Jones (25 anos) foi alvo de críticas e especulação, mas o casal sempre defendeu a sua união. Em 2001, Douglas chegou a dizer: “Sou um homem de 56 anos bastante bem conservado e ela é uma jovem de 31 anos muito madura.” O tempo provou que, independentemente da diferença de idades, o amor e o respeito mútuo são a chave da longevidade da sua relação.

Ao longo dos anos, o casal enfrentou várias tempestades, mas permaneceu unido, mostrando ao mundo que o amor verdadeiro pode resistir ao tempo e às adversidades. Hoje, com 24 anos de casamento, continuam a ser um dos casais mais queridos e admirados de Hollywood, provando que o amor, a cumplicidade e o humor são essenciais para um relacionamento duradouro.