Os fãs de Daredevil podem finalmente marcar a data no calendário: a nova série do universo Marvel, “Daredevil: Born Again”, vai estrear no Disney+ a 4 de março de 2025. A aguardada série foi anunciada durante a New York Comic Con, onde os atores principais, Charlie Cox e Vincent D’Onofrio, revelaram a novidade durante um painel da Marvel, juntamente com a apresentação de um trailer exclusivo para o público presente.
Esta nova versão da história de Matt Murdock (interpretado por Charlie Cox), o advogado cego que combate o crime como Daredevil, traz de volta o confronto com Wilson Fisk, interpretado por Vincent D’Onofrio. O título da série, “Born Again”, é inspirado na icónica banda desenhada de 1986, escrita por Frank Miller, embora a trama da série vá divergir da história original, focando-se na luta do Demolidor contra Fisk, que agora está inserido na política de Nova Iorque.
A série foi envolvida em vários contratempos nos bastidores. A produção começou em março de 2023, mas foi interrompida devido à greve dos argumentistas e atores de Hollywood. Durante essa paragem, a Marvel decidiu reformular parte da série, despedindo os argumentistas e realizadores originais para se aproximar mais do tom sombrio e violento da versão da Netflix, que foi um grande sucesso entre 2015 e 2018.
A primeira temporada terá nove episódios, e uma segunda já está confirmada. O elenco inclui Margarita Levieva, Deborah Ann Woll (que volta como Karen Page), Elden Henson (Foggy Nelson), Jon Bernthal (Frank Castle/Justiceiro) e Ayelet Zurer (Vanessa Marianna-Fisk).
Com a sua estreia em março de 2025, “Daredevil: Born Again” é uma das séries mais aguardadas do Disney+, especialmente para os fãs do universo Marvel, que têm acompanhado o percurso de Matt Murdock desde a sua introdução no MCU em “Homem-Aranha: Sem Volta a Casa”.
A aguardada série da Marvel, “Daredevil: Born Again”, já tem uma data de estreia oficial: 4 de março de 2025. O anúncio foi feito durante o painel “Marvel Fanfare With CB Cebulski” na New York Comic Con, onde as estrelas da série, Charlie Cox e Vincent D’Onofrio, fizeram uma aparição surpresa. Durante o evento, os fãs tiveram a oportunidade de ver um teaser exclusivo, aumentando ainda mais a antecipação em torno do regresso do Demolidor ao pequeno ecrã.
A sinopse oficial de “Daredevil: Born Again” revela que a série seguirá Matt Murdock (interpretado por Cox), um advogado cego com habilidades extraordinárias, que continua a lutar por justiça através do seu movimentado escritório de advocacia. Em paralelo, o antigo chefe do crime, Wilson Fisk (D’Onofrio), persegue agora os seus próprios objetivos políticos em Nova Iorque. À medida que as suas identidades passadas começam a ressurgir, ambos os homens encontram-se numa rota de colisão inevitável, prometendo conflitos emocionantes e confrontos intensos.
Além de Charlie Cox e Vincent D’Onofrio, a série traz de volta várias caras conhecidas do público, como Jon Bernthalno papel do Justiceiro, Deborah Ann Woll como Karen Page, Elden Henson como Foggy Nelson e Wilson Bethel como Poindexter. Novos membros do elenco incluem Michael Gandolfini, Margarita Levieva, Jeremy Earl e Ayelet Zurer, que substitui Sandrine Holt no papel de Vanessa Marianna-Fisk.
A série conta com Dario Scardapane como showrunner e produtor executivo, ao lado de nomes importantes como Kevin Feige, Louis D’Esposito, Brad Winderbaum, Sana Amanat e outros. A realização dos episódios está a cargo de Michael Cuesta, Jeffrey Nachmanoff, David Boyd e da dupla Benson e Moorhead, prometendo uma abordagem visualmente impressionante.
“Daredevil: Born Again” é uma das séries mais aguardadas do Disney+, especialmente após o sucesso da sua primeira adaptação televisiva. A nova produção promete explorar profundamente o conflito entre Murdock e Fisk, ao mesmo tempo que expande o universo de personagens e histórias complexas que têm fascinado os fãs. A estreia está marcada para 4 de março de 2025, e a expectativa é que esta nova fase do Demolidor traga novas emoções, desafios e revelações para os fãs do universo Marvel.
Aos 82 anos, Harrison Ford, uma das maiores estrelas de Hollywood, continua a ser uma figura de destaque na indústria cinematográfica, agora também no universo da Marvel. Em recentes declarações à GQ, Ford comentou sobre o seu novo papel no Marvel Cinematic Universe (MCU), onde irá interpretar o General Thaddeus “Thunderbolt” Ross em “Captain America: Brave New World”, a estrear em 2025. O ator, conhecido pelas suas icónicas interpretações como Han Solo em “Star Wars” e Indiana Jones, desvalorizou as críticas feitas por realizadores como Quentin Tarantino e Martin Scorsese, que argumentam que os filmes de super-heróis estão a “matar” o conceito de estrelas de cinema.
Para Ford, evitar papéis em filmes da Marvel seria “ridículo”, especialmente quando este género de filmes continua a proporcionar experiências positivas para o público. “A Marvel tem oferecido boas experiências ao público durante anos. Eu compreendo a sua popularidade e decidi participar”, afirmou o ator. Este comentário demonstra a abertura de Ford a novas formas de entretenimento e a sua aceitação das mudanças na indústria cinematográfica.
O ator também foi questionado sobre a suposta “morte das estrelas de cinema”, um conceito defendido por alguns críticos, como Tarantino, que acreditam que os atores da Marvel são mais associados aos seus personagens do que às suas próprias carreiras. Ford, no entanto, rejeitou veementemente esta ideia, considerando-a “absurda”. “A questão não é se há ou não estrelas de cinema. Há atores maravilhosos a surgir todos os dias. Se os filmes precisarem de estrelas, elas vão surgir”, afirmou o ator, reiterando que, para ele, sempre foi mais importante ser um contador de histórias do que uma “estrela”.
Estas declarações demonstram que Harrison Ford, com uma carreira de seis décadas, continua a adaptar-se às tendências da indústria e a manter-se relevante em vários géneros cinematográficos, desde aventuras épicas até dramas intensos e, agora, filmes de super-heróis. Apesar de ser conhecido por papéis em grandes sagas, como “Star Wars” e “Indiana Jones”, Ford tem agora a oportunidade de conquistar uma nova geração de fãs através do MCU.
Curiosamente, Ford também se considera um comediante. Embora seja mais conhecido pelos seus papéis em dramas e filmes de ação, o ator revelou que vê o humor em muitas das personagens que interpreta, mesmo em filmes que são considerados sérios. “Para mim, a comédia está presente em tudo. Encontrar o humor é o que torna as situações mais suportáveis”, disse Ford, enquanto promove a segunda temporada da série “Shrinking”, da Apple TV+, onde interpreta um terapeuta com um sentido de humor irónico.
Harrison Ford, com a sua impressionante longevidade em Hollywood, provou ser um dos atores mais versáteis e duradouros da sua geração. A sua abertura a novas formas de cinema e a recusa de cair em ideias nostálgicas e conservadoras mostram que, mesmo aos 82 anos, Ford ainda tem muito para dar ao mundo do cinema.
Após o sucesso de Spider-Man: No Way Home, o realizador Destin Daniel Cretton foi confirmado como o novo responsável pelo quarto filme do Spider-Man no Universo Cinematográfico da Marvel (MCU). Esta mudança marca a primeira vez que um filme de Spider-Man no MCU não será dirigido por Jon Watts, com Tom Holland a regressar ao papel de Peter Parker.
Com esta mudança de direção, os fãs estão ansiosos para ver como Cretton abordará a personagem, especialmente depois dos eventos traumáticos do último filme, que deixou Peter Parker sem o apoio de Tony Stark, a sua tia May, e os amigos MJ e Ned, que já não se lembram de quem ele é. Esta nova fase promete ser mais sombria, com Peter a enfrentar os desafios de ser um super-herói sem qualquer suporte financeiro ou emocional, aproximando-se assim das histórias clássicas dos comics.
A escolha de Cretton para a realização deste filme parece perfeita, dada a sua experiência com Shang-Chi e a sua capacidade de criar personagens complexos, enfrentando dilemas pessoais e emocionais. Este novo Spider-Man pode proporcionar a Tom Holland a oportunidade de interpretar uma versão mais adulta e emocionalmente profunda de Peter Parker, o que poderá trazer um novo fôlego à franquia e cativar tanto os fãs antigos como novos.
Com o filme ainda em fase de desenvolvimento, não há previsão oficial de estreia, mas as expectativas em torno deste novo capítulo de Spider-Man são imensas.
A espera pelo novo filme do “Quarteto Fantástico” está a gerar grande expectativa entre os fãs de super-heróis e do universo Marvel. Previsto para estrear em 25 de julho de 2025, o filme é dirigido por Matt Shakman, conhecido pelo seu trabalho em “WandaVision”, e traz um elenco estelar que promete revigorar os icónicos personagens da Marvel.
No papel de Reed Richards, também conhecido como Sr. Fantástico, teremos Pedro Pascal, um ator que tem ganho popularidade e aclamação pelo seu trabalho em séries como “The Mandalorian” e “The Last of Us”. Vanessa Kirby, reconhecida pelo seu talento em “The Crown” e “Missão Impossível: Fallout”, assume o papel de Sue Storm, a Mulher Invisível. Joseph Quinn, que recentemente brilhou em “Stranger Things”, será a Tocha Humana, e Moss-Bacharach dará vida ao Coisa. Este elenco de protagonistas já garante performances memoráveis e traz uma nova dinâmica à equipe.
Além disso, a presença de Julia Garner como a Surfista Prateada e Ralph Ineson como Galactus aumenta a complexidade do enredo e promete desafios épicos para os nossos heróis. O filme contará ainda com participações de Paul Walter Hauser, Natasha Lyonne e John Malkovich em papéis ainda não revelados, o que adiciona um elemento de mistério e intriga ao projeto.
O Regresso de um Clássico
O “Quarteto Fantástico” já teve várias adaptações cinematográficas, mas esta promete ser uma versão mais fiel e grandiosa, refletindo o atual estilo cinematográfico da Marvel, que combina profundidade emocional com efeitos visuais impressionantes. A direção de Shakman, juntamente com o roteiro de Josh Friedman, conhecido pelo trabalho em “Avatar: O Caminho da Água”, sugere uma abordagem que mistura espetacularidade com uma narrativa envolvente e personagens bem desenvolvidos.
Expectativas para o Futuro da Marvel
Este filme é um dos muitos projetos que a Marvel Studios está a preparar para os próximos anos, numa tentativa de manter a sua posição como líder no género de filmes de super-heróis. A inclusão do Quarteto Fantástico no Universo Cinematográfico da Marvel (UCM) abre portas para novas histórias e crossovers que podem explorar as vastas possibilidades dos quadrinhos. O público pode esperar interações emocionantes com outras franquias da Marvel e, quem sabe, até a introdução de novos vilões e heróis no UCM.
Com um elenco talentoso e uma produção ambiciosa, o novo “Quarteto Fantástico” tem tudo para se tornar um marco no cinema de super-heróis. A combinação de talento atuante e uma equipa de produção de alto calibre promete uma experiência cinematográfica inesquecível que deve agradar tanto aos fãs de longa data quanto a uma nova geração de espectadores.
🚨Nova foto do set de 'THE FANTASTIC FOUR: FIRST STEPS'.
Segundo o paparazzi, nessa cena os figurantes assistem ao retorno do Fantasticar à terra.
A temporada de verão em Hollywood terminou com um estrondo, graças ao grande sucesso de “Deadpool & Wolverine”. Este filme de comédia de super-heróis, protagonizado por Ryan Reynolds e Hugh Jackman, mostrou-se um verdadeiro campeão de bilheteiras, arrecadando aproximadamente 152 milhões de dólares no seu fim de semana de estreia. Ao longo de cinco das seis semanas desde a sua estreia, o filme liderou as bilheteiras norte-americanas, elevando o seu total doméstico para 603,8 milhões de dólares. Este feito notável torna “Deadpool & Wolverine” apenas o 16º filme a ultrapassar a marca dos 600 milhões de dólares nos Estados Unidos, um marco que apenas 11 outros filmes da Disney já alcançaram.
O filme, que é o segundo maior sucesso mundial de 2024, arrecadou 1,26 mil milhões de dólares globalmente, ficando atrás apenas de “Divertida-Mente 2”, que conseguiu 1,66 mil milhões. A popularidade de “Deadpool & Wolverine” deve-se não só à química inegável entre Reynolds e Jackman, que são amigos na vida real, mas também ao apelo contínuo dos personagens da Marvel entre os fãs de cinema.
Este sucesso foi um alívio bem-vindo para Hollywood após uma série de fracassos de grandes produções ao longo do verão, incluindo “O Reino do Planeta dos Macacos”, “Profissão: Perigo”, e “Furiosa: Uma Saga Mad Max”. A capacidade de “Deadpool & Wolverine” para atrair grandes públicos semana após semana ajudou a elevar os totais de bilheteiras de agosto para níveis superiores aos do período pré-pandemia, sugerindo uma recuperação gradual da indústria cinematográfica após os desafios impostos pela COVID-19 e pelas greves de argumentistas e atores.
Além disso, outros filmes contribuíram para esta recuperação, como o thriller de terror de ficção científica “Alien: Romulus” e o drama romântico “Isto Acaba Aqui”, ambos com desempenhos sólidos nas bilheteiras. “Alien: Romulus”, situado décadas após o filme original de 1979, trouxe um toque de nostalgia aos cinemas, enquanto “Isto Acaba Aqui”, baseado no romance popular de Colleen Hoover, surpreendeu com o seu apelo duradouro e sucesso inesperado.
“Deadpool & Wolverine” destaca-se como um dos maiores sucessos de bilheteiras do ano, revitalizando a confiança dos estúdios de Hollywood na capacidade das grandes produções de atrair audiências em massa. Com a chegada iminente de novos lançamentos como “Beetlejuice Beetlejuice” de Tim Burton, espera-se que a tendência positiva continue.
Prepare-se para mergulhar num mundo de magia e mistério com a nova série original do Disney+, “Foi Sempre a Agatha”, que estreia a 19 de setembro de 2024. Esta série promete explorar o lado mais sombrio e intrigante do universo da feitiçaria, centrando-se na infame Agatha Harkness, uma personagem que já capturou a imaginação dos fãs de séries como “WandaVision”.
A Jornada de Agatha Harkness
Em “Foi Sempre a Agatha”, encontramos Agatha Harkness despojada dos seus poderes, depois de ser libertada de um feitiço distorcido por um misterioso adolescente gótico. Curiosa com a determinação deste jovem, Agatha decide ajudá-lo na sua busca pela lendária Estrada das Bruxas, um caminho repleto de provas mágicas que promete recompensas a quem conseguir superar todos os desafios.
A série segue Agatha e o seu novo aliado enquanto reúnem um clã de bruxas e bruxos desesperados para enfrentar as provações da Estrada das Bruxas. Cada episódio promete mergulhar os espectadores num mundo de feitiços, segredos antigos e alianças traiçoeiras, oferecendo uma nova perspetiva sobre o universo mágico que os fãs da Marvel tanto adoram.
O Que Esperar de “Foi Sempre a Agatha”?
Com uma mistura de aventura, mistério e elementos sobrenaturais, “Foi Sempre a Agatha” está pronta para capturar a atenção dos fãs de magia e feitiçaria. A série explora temas como o poder, a traição e a busca pelo autoconhecimento, oferecendo uma narrativa rica e envolvente que promete manter os espectadores agarrados ao ecrã.
Além disso, a série traz de volta a atmosfera encantadora e inquietante que tornou Agatha Harkness uma das personagens mais fascinantes do universo Marvel. A combinação de uma narrativa envolvente com performances cativantes e efeitos visuais impressionantes faz de “Foi Sempre a Agatha” uma série obrigatória para os fãs do género.
Conclusão: Magia e Mistério no Disney+ com “Foi Sempre a Agatha”
“Foi Sempre a Agatha” é uma adição emocionante ao catálogo do Disney+, prometendo transportar os espectadores para um mundo de magia e mistério. Com uma narrativa intrigante e personagens complexos, esta série é perfeita para aqueles que procuram uma história cheia de reviravoltas e surpresas. Não perca a estreia a 19 de setembro!
A sinceridade característica de Brian Cox, conhecido pelo seu papel em “Succession”, voltou a marcar presença durante um painel no Festival Internacional de Cinema de Edimburgo. Tal como o implacável Logan Roy, a sua personagem na série aclamada, o ator escocês não poupou nas palavras ao abordar o estado atual do cinema.
Brian Cox, que já tinha dado que falar com as suas opiniões controversas no livro de memórias “Putting the Rabbit in the Hat” em 2021 e mais recentemente ao criticar a interpretação de Joaquin Phoenix em “Napoleão” (2023) e os erros históricos em “Braveheart” (1995), voltou a fazer declarações contundentes. Desta vez, o alvo das suas críticas foi o impacto das franquias de super-heróis no cinema.
Durante o painel, quando questionado sobre o sucesso global das séries de TV, Cox afirmou: “A televisão está a preencher o papel que o cinema costumava ter. Acho que o cinema está em maus lençóis. Perdeu o seu espaço, em parte, devido à grandiosidade da Marvel, DC e afins. E, na verdade, parece que isso está a começar a implodir. Estamos a perder o fio à meada”. Estas declarações foram citadas pela revista The Hollywood Reporter.
Cox prosseguiu criticando os grandes blockbusters de Hollywood, destacando que, embora gerem enormes receitas e deixem muitos felizes, acabam por diluir a qualidade do trabalho cinematográfico. “É sempre a mesma coisa… quer dizer, eu também participei em projetos assim,” referiu o ator, recordando o seu papel como William Stryker Jr. em “X-Men 2”.
Com humor, Cox comentou: “Quando esses filmes aparecem, há sempre uma parte de mim [como Stryker] presente, mas nunca recebo o devido reconhecimento”. No entanto, a conversa ganhou um tom mais sério quando expressou o seu desejo de ver colegas atores a explorar outros géneros, referindo-se particularmente a Hugh Jackman e Ryan Reynolds, estrelas de “Deadpool & Wolverine”.
“O sucesso destes filmes tornou-se uma espécie de celebração para alguns atores. Sabemos que Hugh Jackman é capaz de muito mais, tal como Ryan Reynolds, mas eles seguem esse caminho porque é onde está o sucesso de bilheteira. Ganham muito dinheiro com isso. Não se pode criticar”, concluiu Cox, numa análise crítica mas realista sobre o atual panorama cinematográfico.
O anti-herói Kraven, um dos vilões mais icónicos do universo do Homem-Aranha, está prestes a ganhar o seu próprio filme. Kraven – O Caçador, com estreia marcada para dezembro de 2024, promete explorar as camadas mais sombrias e complexas desta personagem, interpretada por Aaron Taylor-Johnson, num filme que segue a tendência recente de humanizar vilões clássicos da Marvel.
O novo trailer do filme já deu aos fãs uma ideia do que esperar, mostrando a origem de Kraven e as suas motivações. Tal como foi feito com Venom e Morbius, a Sony aposta em transformar um vilão num protagonista complexo, explorando a sua faceta como anti-herói. Além disso, o trailer revela a participação de outro vilão clássico do universo do Homem-Aranha, Rhino, que será interpretado por Alessandro Nivola.
A produção conta também com um elenco de peso, incluindo os vencedores dos Óscares Russell Crowe e Ariana DeBose. Sob a direção de J.C. Chandor, conhecido por filmes como Margin Call e Quando Tudo Está Perdido, Kraven – O Caçador promete uma abordagem cinematográfica que equilibra ação, drama e complexidade emocional.
Este filme é mais um passo na expansão do universo cinematográfico da Sony em torno do Homem-Aranha, que já inclui os populares filmes de Venom e as aclamadas animações de Homem-Aranha: No Universo Aranha. A expectativa é alta, especialmente com as promessas de cenas de ação intensas e uma narrativa que aprofunda a psique de Kraven, explorando o que o leva a ser um dos caçadores mais temidos do universo Marvel.
Com várias datas de estreia já adiadas, o filme finalmente chega às salas de cinema portuguesas a 12 de dezembro de 2024, e os fãs não poderiam estar mais ansiosos para ver como Kraven será trazido à vida neste novo capítulo do universo Marvel.
O tão aguardado filme Deadpool & Wolverine finalmente chegou, trazendo consigo uma mistura explosiva de nostalgia e irreverência, características já conhecidas do universo de Deadpool. Desde a aquisição da Fox pela Disney, os fãs de Deadpool questionavam como o irreverente mercenário se encaixaria no mais “família” universo da Disney. A resposta vem com este filme que, ao mesmo tempo que faz rir, celebra duas décadas de cinema da Marvel com um toque de autocrítica e saudosismo.
O filme, realizado por Shawn Levy e protagonizado por Ryan Reynolds, traz de volta o icónico Hugh Jackman no papel de Wolverine. Depois do emocionante adeus à personagem em Logan (2017), Jackman retorna numa versão ainda mais desencantada e reticente, num esforço para redimir-se dos acontecimentos que levaram ao fim dos X-Men no seu universo. No entanto, é arrastado por Deadpool numa missão multiversal, que mais parece uma viagem caótica por vários momentos e referências do passado da Marvel sob a Fox.
Trailler Final
Deadpool & Wolverine navega pelas complexas águas do multiverso do MCU, proporcionando uma avalanche de referências e participações especiais que oscilam entre a galhofa e a nostalgia. Embora o filme se esforce para manter o tom desrespeitoso e caótico característico de Deadpool, fica claro que agora ele opera sob o olhar atento da Disney. Isso reflete-se na forma como o humor é balanceado com a necessidade de agradar a um público mais amplo, muitas vezes evitando ultrapassar certos limites que poderiam alienar a audiência “família” da Disney.
Ryan Reynolds, que além de protagonista é também produtor e colaborador no roteiro, consegue manter a essência do personagem ao mesmo tempo que explora novas camadas, especialmente nas interações com Wolverine. Este equilíbrio delicado entre a irreverência e a nostalgia é o que dá ao filme o seu charme único, embora por vezes as inúmeras referências e participações especiais façam a trama perder o foco, questionando-se se está a contar uma história ou apenas a divertir-se com ela.
No entanto, apesar das suas inconsistências, Deadpool & Wolverine consegue entregar uma experiência divertida e, em certos momentos, emocionante. Não é o filme que revolucionará o MCU, mas é certamente uma obra que celebra o passado, enquanto prepara o terreno para futuras aventuras. Com uma excelente banda sonora repleta de clássicos dos anos 2000, o filme é um presente para os fãs que têm seguido este universo desde o início, agora com a promessa de mais irreverência no horizonte, mas sempre com um toque de nostalgia.
O filme também se destaca pela química inegável entre Ryan Reynolds e Hugh Jackman. A dupla, que há anos mantém uma amizade cheia de provocações públicas, traduz essa dinâmica para o ecrã de forma brilhante. A interação entre Deadpool e Wolverine é o coração pulsante do filme, com diálogos afiados e cenas de ação que equilibram brutalidade com humor, algo que os fãs esperavam ansiosamente.
O diretor Shawn Levy, conhecido por trabalhos anteriores com Reynolds em Free Guy e Projeto Adam, traz novamente o seu toque característico, misturando ação e comédia com uma pitada de drama. Levy consegue, com habilidade, manter o tom do filme em sintonia com a natureza caótica de Deadpool, sem perder o fio condutor da história. No entanto, alguns críticos apontam que, em certos momentos, o filme parece hesitar entre seguir uma narrativa coesa e ceder à tentação de se perder em homenagens e referências ao passado da Marvel.
Outro ponto de destaque é a forma como o filme lida com o legado dos X-Men e da própria Marvel sob a Fox. Deadpool & Wolverine não se esquiva de abordar o fim da era Fox, mas faz isso com uma mistura de respeito e zombaria. O filme consegue ser, ao mesmo tempo, uma despedida e uma celebração dos momentos mais icónicos dos X-Men no cinema, algo que certamente ressoará com os fãs de longa data.
Apesar de não ser um filme revolucionário, Deadpool & Wolverine cumpre a sua promessa de entregar entretenimento puro, recheado de nostalgia e momentos inesquecíveis. Para os fãs, é uma oportunidade de revisitar personagens e histórias que ajudaram a moldar o universo dos super-heróis no cinema, agora sob uma nova luz. Para a Marvel, é um passo em direção ao futuro, com a promessa de que, mesmo sob a asa da Disney, Deadpool continuará a ser o mercenário boca-suja que todos conhecem e amam.
O filme também deixa algumas questões em aberto, especialmente sobre como Deadpool e Wolverine se integrarão no futuro do MCU. Embora o filme funcione bem como uma aventura autônoma, é impossível não especular sobre o que está por vir. Com o multiverso agora uma realidade consolidada no MCU, as possibilidades são infinitas, e os fãs certamente estão ansiosos para ver como esses personagens se encaixarão nas próximas fases do universo Marvel.
Em suma, Deadpool & Wolverine é um filme que, embora não livre de falhas, consegue ser uma celebração divertida e nostálgica do legado da Marvel. Com performances sólidas, uma trilha sonora cativante e uma dose saudável de humor e ação, o filme é uma adição digna ao catálogo crescente do MCU e uma prova de que, mesmo sob novas diretrizes, Deadpool continua a ser um dos personagens mais únicos e amados do universo Marvel.