Al Pacino e Kiefer Sutherland Juntam-se em Father Joe: O Novo Thriller de Luc Besson Promete Sangue, Fé e Vingança

Nos anos 90 em Manhattan, um padre decide enfrentar o submundo do crime — e o resultado é explosivo.

Luc Besson está de volta aos filmes de acção com estilo, e desta vez traz dois pesos pesados do cinema: Al Pacino e Kiefer Sutherland. O novo projecto chama-se Father Joe e promete um duelo moral e físico entre um padre armado de fé (e armas de grosso calibre) e um impiedoso chefe da máfia nova-iorquina.

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Segundo o VarietySutherland interpreta o protagonista — um homem de fé que decide declarar guerra ao crime organizado na Nova Iorque dos anos 90. Pacino, por sua vez, será o poderoso mafioso cujo império entra em rota de colisão com a cruzada do padre. A jovem actriz Ever Anderson (a Natasha Romanoff em criança em Black Widow) junta-se ao elenco como uma mulher dividida entre a redenção e o perigo, sob a tutela de Father Joe.

A realização estará a cargo de Barthélémy Grossmann, conhecido por Arthur: Malediction, enquanto o argumento e a produção são assinados pelo próprio Luc Besson. As filmagens começam já em meados de Outubro.

Num comunicado, Sutherland confessou o entusiasmo:

“Sou fã de Luc Besson desde Subway. Como realizador e argumentista, tem uma capacidade única de entrelaçar drama e acção sem sacrificar nenhum dos dois. Estou entusiasmado por trabalhar com ele neste projecto.”

O regresso de Besson à velha forma?

Depois de altos e baixos — recorde-se Valerian and the City of a Thousand Planets, que dividiu fãs e críticos — Luc Besson parece regressar ao território que domina: acção estilizada, dilemas morais e personagens intensas.

O cineasta francês ainda colhe elogios pelo seu mais recente filme, Dracula: A Love Tale, protagonizado por Caleb Landry Jones, uma versão gótica e romântica do vampiro de Bram Stoker que estreou este verão em França com críticas positivas. O filme chega à América do Norte em Fevereiro de 2026, distribuído pela Vertical.

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“É uma história de amor acima de tudo — um Drácula visto sob uma nova luz, como um homem que procura a mulher perdida há quatrocentos anos”, explicou Besson, emocionado com a recepção do público.

Com Father Joe, o realizador parece pronto para trocar a capa do conde pela batina de um guerreiro urbano — e se o elenco cumprir o que promete, esta poderá ser a redenção cinematográfica que os fãs de O Quinto Elemento esperavam há anos.

“Drácula: Uma História de Amor” — Luc Besson Reinventa o Vampiro Mais Famoso do Mundo

Com Caleb Landry Jones, Christoph Waltz e o toque visual inconfundível de Besson, o filme estreia a 21 de Agosto nos cinemas

🧛‍♂️ Quando se junta o mito de Drácula com a sensibilidade visual de Luc Besson, o resultado promete ser tudo menos convencional. Drácula: Uma História de Amor estreia a 21 de Agosto nas salas de cinema portuguesas e é muito mais do que mais uma adaptação da lenda do vampiro imortal. É um épico gótico-romântico que funde sensualidade, tragédia e redenção com a assinatura visual do autor de Léon, o Profissional e O Quinto Elemento.

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Apresentado no Festival de Cannes de 2024, o filme propõe uma nova leitura da história de Vlad, o Empalador — desta vez, como um homem dilacerado entre a escuridão que o domina e a memória de um amor perdido que atravessa séculos.

Um Drácula com alma (e cicatrizes)

O protagonista é interpretado por Caleb Landry Jones, numa das performances mais intensas da sua carreira. O príncipe Vladimir, transformado em Drácula após renegar a fé na sequência da morte brutal da sua esposa, torna-se uma figura amaldiçoada — eternamente viva, mas consumida por dor e desejo. Séculos depois, o reencontro com o rosto da mulher que amou dá início a uma espiral de paixão, violência e esperança.

A acompanhar Caleb Landry Jones está o inconfundível Christoph Waltz, que encarna um perseguidor misterioso e filosófico, à altura do eterno dilema de Drácula: será o amor suficiente para quebrar a maldição?

O elenco conta ainda com Zoë BleuMatilda De AngelisEwens Abid e Guillaume de Tonquédec.

Luc Besson em modo gótico romântico — e ainda bem

Confesso: sou um fã incondicional de Luc Besson. E é impossível não reconhecer os traços que tornam o seu cinema tão singular. Há sempre um fascínio pela imagem, pela beleza estilizada da composição, pelos momentos de silêncio emocional entre explosões de acção. Está tudo aqui: a grandiosidade visual, os cenários luxuosos, os interiores quase barrocos, os movimentos de câmara coreografados como danças.

Rodado em Paris, com locações como o Hôtel de la Marine e o Palais Royal, o filme aposta numa estética decadente mas sedutora, tão gótica como romântica. É La Belle et la Bête com dentes afiados e alma ferida.

Para quem se apaixonou por filmes como O Quinto ElementoLucy, ou até o subestimado Valerian and the City of a Thousand Planets, este novo Drácula parece um regresso a forma: exagerado, visualmente opulento, emocionalmente carregado — e sempre com o coração no sítio certo.

Entre a eternidade e a esperança

Mais do que um filme sobre vampiros, Drácula: Uma História de Amor é uma história sobre luto, culpa e a impossibilidade de esquecer. Uma fábula sombria sobre o que acontece quando o tempo deixa de curar — e começa a castigar.

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📅 A estreia em Portugal está marcada para 21 de Agosto, com distribuição da NOS Audiovisuais. Para fãs de cinema fantástico, de Besson ou de narrativas com sangue quente e alma partida, esta é uma experiência a não perder.

Dracula: A Love Tale — Luc Besson Morde Bram Stoker com Estilo…

O novo filme do realizador de O Quinto Elemento aposta na estética gótica e no erotismo, mas perde-se numa história de amor tão superficial quanto estereotipada

Luc Besson está de volta ao cinema fantástico com Dracula: A Love Tale, uma ambiciosa adaptação (romântica, segundo o próprio) do clássico de Bram Stoker. Estreia a 30 de Julho em Portugal e promete mergulhar o espectador num ambiente gótico, sensual e visualmente exuberante — tudo ao estilo característico do realizador francês.

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Mas se a promessa era reinventar a lenda do mais célebre dos vampiros, o resultado é mais uma incursão nos terrenos batidos do cliché, com muito fogo-de-artifício visual e pouca substância emocional.

Um amor que atravessa os séculos… mas sem grande alma

A narrativa segue os passos do príncipe Vladimir e da princesa Elisabeta, cuja paixão trágica no coração da Transilvânia medieval acaba em maldição. O príncipe, desesperado pela morte da sua amada, blasfema contra Deus e é condenado à vida eterna como o temível Conde Drácula. Séculos depois, em plena Paris de 1889 (com a recém-erigida Torre Eiffel como pano de fundo), encontra uma jovem que acredita ser a reencarnação de Elisabeta: Mina.

Se esta premissa soa familiar, é porque o filme pisa exactamente os mesmos terrenos de Bram Stoker’s Dracula de Coppola, mas com menos profundidade e mais efeitos visuais.

Visualmente exuberante, narrativamente frouxo

Com um orçamento de 45 milhões de euros, Besson não poupou na produção: figurinos detalhados, cenários sumptuosos, planos rápidos como videoclipes e uma banda sonora arrebatadora de Danny Elfman, o compositor habitual de Tim Burton.

O elenco é igualmente ecléctico: Caleb Landry Jones (num Drácula perturbador e magnético), Zoë Bleu (filha de Rosanna Arquette, aqui numa prestação surpreendente e intensa como Elisabeta/Mina), Christoph Waltz como um enigmático padre e Guillaume de Tonquédec como médico. A diversidade do elenco é louvável, mas nem sempre serve a coerência do enredo.

E é justamente no coração emocional do filme — a tal “história de amor” — que tudo vacila.

Uma paixão de plástico

Besson explora abertamente o erotismo da lenda de Drácula, mas fá-lo de forma superficial e quase adolescente. O filme começa com uma cena sexual marcada por uma representação algo inquietante de dominação, e avança com uma sucessão de momentos que parecem saídos de um catálogo de paixões teen mal escritas. A ausência de diálogo real entre os protagonistas impede qualquer desenvolvimento emocional significativo.

Pior: a personagem feminina é reduzida a um espelho do desejo masculino. Elisabeta/Mina, apesar do talento de Zoë Bleu, vive eternamente sob o olhar e o capricho de Drácula, nunca sendo verdadeiramente agente da sua própria história. É uma musa sacrificada, passiva, silenciada — e esse é talvez o verdadeiro horror do filme.

Um regresso às origens… ou um passo atrás?

Besson volta a mergulhar no fantástico como fez em O Quinto Elemento, mas desta vez sem a ousadia que o caracterizou. Em vez de reinventar ou desafiar o texto original de Stoker, opta por uma leitura convencional e datada, onde a estética prevalece sobre a emoção, e o romantismo sobrevive à custa de lugares-comuns.

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Sim, há momentos visuais deslumbrantes. Sim, Caleb Landry Jones tem uma presença hipnótica. E sim, Zoë Bleu dá humanidade a uma personagem mal escrita. Mas Dracula: A Love Tale não consegue justificar a sua existência num panorama cinematográfico onde tantos outros já beberam (e melhor) do mesmo sangue literário.

Liam Neeson e Taken: O Homem Certo na Hora Certa

Em 2008, um filme aparentemente simples chegou aos cinemas e virou o mundo do cinema de ação do avesso. Taken, dirigido por Pierre Morel e com argumento de Luc Besson, não era um projeto grandioso nem ambicioso à primeira vista. A história de um ex-agente da CIA em busca da filha raptada em Paris parecia mais uma entrada na longa lista de thrillers genéricos que rapidamente caem no esquecimento. Mas havia algo especial—algo que transformou Taken num fenómeno cultural e mudou a carreira de Liam Neeson para sempre.

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O Contexto de um Papel Inesperado

Liam Neeson, conhecido por papéis intensos em dramas como Schindler’s List e Michael Collins, estava numa encruzilhada na sua carreira. Na casa dos 50, enfrentava o desafio de encontrar novos caminhos no cinema. A sua esposa, Natasha Richardson, sugeriu que ele procurasse papéis mais leves, menos exigentes emocionalmente. Foi então que o guião de Taken caiu no seu colo. Simples e direto, era um projeto que prometia uma boa remuneração e poucos meses de trabalho na Europa. “Achei que seria um filme pequeno, talvez nem chegasse aos cinemas. Pensei que iria diretamente para vídeo”, confessou Neeson mais tarde.

O que ninguém esperava era que o filme se tornasse o catalisador para uma transformação completa no género de ação e, ao mesmo tempo, na trajetória do ator.

O Nascimento de um Novo Herói de Ação

O papel de Bryan Mills, um homem implacável com um “conjunto muito particular de competências”, não era apenas mais um protagonista de ação. Neeson trouxe algo raro: uma combinação de maturidade, intensidade e vulnerabilidade. Este herói não lutava por glória ou vingança fria, mas pelo amor incondicional de um pai. Era um herói mais velho, experiente e focado—uma figura que se destacava num género dominado por jovens musculados e invencíveis.

O momento chave do filme, e aquele que o catapultou para o imaginário popular, foi o monólogo de Bryan Mills ao telefone com os raptores da sua filha. Neeson entrega as linhas com uma calma cortante:

“Não sei quem você é. Não sei o que quer. Se procura resgate, digo já que não tenho dinheiro. Mas o que tenho são um conjunto muito particular de competências; competências que adquiri ao longo de uma longa carreira. Competências que me tornam um pesadelo para pessoas como você. Se libertar a minha filha agora, tudo termina aqui. Não o procurarei, não o perseguirei. Mas se não o fizer, procurá-lo-ei, encontrá-lo-ei e matá-lo.”

A simplicidade brutal da ameaça, entregue com precisão cirúrgica, transformou esta cena num dos momentos mais icónicos da história recente do cinema.

O Fenómeno de Taken

Contra todas as expectativas, Taken tornou-se um sucesso global. O público, mais do que a crítica, abraçou o filme de forma entusiástica, levando-o a arrecadar impressionantes 226 milhões de dólares com um orçamento modesto de 25 milhões. Mais do que um sucesso de bilheteira, o filme redefiniu o género de ação, provando que heróis mais velhos podiam ser tão, ou mais, eficazes do que as estrelas típicas.

Para Neeson, o impacto foi transformador. Ele, que até então era conhecido pelos seus papéis dramáticos, viu-se no centro de uma nova fase da sua carreira como uma improvável estrela de ação. O sucesso de Taken gerou sequências e inspirou outros filmes como The GreyNon-Stop e Run All Night, consolidando o arquétipo do herói experiente e resiliente.

Tragédia e Resiliência

Apesar do sucesso, os anos seguintes trouxeram uma tragédia devastadora. Em 2009, Natasha Richardson faleceu num acidente de esqui, deixando Neeson em luto profundo. Durante esse período, os filmes de ação tornaram-se uma forma de escape e expressão emocional. Canalizando a sua dor para os papéis, Neeson encontrou uma forma de continuar, transformando a sua perda numa força para seguir em frente.

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Um Legado Inesquecível

Hoje, Liam Neeson reflete sobre a sua jornada com humor e humildade. “Era um homem na casa dos 50 a correr e a lutar contra pessoas com metade da minha idade. Mas, por alguma razão, funcionou”, brinca o ator. E funcionou mesmo. Takennão só redefiniu o cinema de ação como também marcou um renascimento inesperado para Neeson, provando que as histórias mais simples podem deixar o impacto mais duradouro.