Bill Burr defende atuação no polémico Festival de Comédia de Riade 🎤🇸🇦

“Uma das três melhores experiências da minha vida”

O comediante norte-americano Bill Burr partilhou no seu podcast detalhes da sua participação no Riyadh Comedy Festival, na Arábia Saudita, evento que foi promovido como o maior festival de comédia do mundo. Burr, que dividiu palco com nomes como Dave Chappelle, Louis C.K. e Kevin Hart, descreveu a experiência como “inesquecível”, afirmando que o público local “queria comédia verdadeira” e que o ambiente foi surpreendentemente acolhedor.

“Definitivamente, está no top 3 das melhores experiências que já tive. Acho que vai trazer coisas muito positivas”, disse Burr.

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Do nervosismo à descoberta

Antes de subir ao palco em Riade, Burr testou o material com uma atuação em Bahrain, país vizinho mais liberal, onde confessou ter chegado ansioso. A experiência, contudo, foi tranquila, e o humorista notou que as pessoas “são como nós: querem rir, querem divertir-se”.

Ao chegar à Arábia Saudita, admitiu ter carregado estereótipos sobre a região, mas acabou surpreendido pela forte presença de marcas ocidentais e pelo entusiasmo do público. Durante a atuação, foi avançando no seu repertório habitual, incluindo piadas arriscadas, e percebeu que o público estava recetivo.

Regras suavizadas para os artistas

Segundo Burr, as restrições iniciais sobre o que os comediantes poderiam dizer foram renegociadas antes do festival. No fim, apenas dois temas ficaram proibidos: não fazer piadas sobre a família real nem sobre religião.

“O público sabia da reputação que têm e por isso foram ainda mais calorosos. Senti uma troca de energia incrível”, contou Burr.

Críticas e acusações de “comedy-washing”

Apesar do entusiasmo de Burr, a presença de comediantes no festival não passou despercebida às críticas. O humorista David Cross foi particularmente duro, acusando colegas como Burr de legitimar um “feudo totalitário” em troca de dinheiro:

“Estou profundamente desiludido. Pessoas talentosas que admiro cederam por um barco, por mais ténis? É nojento.”

Na mesma linha, um artigo de opinião da MSNBC classificou o evento como “comedy-washing”, defendendo que serviu para projetar uma falsa imagem de abertura cultural num país onde continuam a existir fortes restrições às liberdades civis.

O eterno debate cultural

A discussão insere-se num debate antigo: boicotar regimes autoritários ou usar a cultura como ferramenta de abertura?. O conceito de soft power, popularizado pelo cientista político Joseph Nye, defende que a arte e a cultura podem influenciar positivamente sociedades fechadas.

O músico Sting, por exemplo, já se posicionou neste sentido quando atuou no Uzbequistão em 2009:

“Acredito que boicotes culturais são contraproducentes. Ao isolar, só se torna uma sociedade ainda mais fechada e paranoica.”

Entre política e gargalhadas

No caso de Burr, a escolha está feita: o comediante defende que a experiência foi não só memorável como também uma oportunidade de mostrar o valor da stand-up comedy num país onde, até há pouco tempo, isso seria impensável.

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Kevin Hart e John Cena vão salvar o mundo (e fazer rir) em nova comédia de acção da Netflix 🎬💥

Dupla improvável, missão impossível

A Netflix garantiu os direitos para The Leading Man, uma comédia de acção baseada na banda desenhada de Jeremy Haun e B. Clay Moore, que vai juntar — e colocar em apuros — Kevin Hart e John Cena. Além de protagonizarem, ambos serão também produtores do projecto, escrito por Jon e Erich Hoeber, argumentistas responsáveis por sucessos como RED e The Meg.

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Do ecrã para o perigo real

A premissa promete gargalhadas: um astro de cinema egocêntrico (Cena) descobre que o seu parceiro no filme e “homem na cadeira” (Hart) é, na realidade, um agente secreto. Resultado? É obrigado a engolir o orgulho e a perceber que estrelas de acção não são necessariamente heróis de verdade… tudo isto enquanto tentam salvar o mundo.

Produção recheada de nomes de peso

Hart vai produzir através da sua empresa Hartbeat, com Luke Kelly-Clyne e Bryan Smiley, no âmbito de um acordo de vários filmes com a Netflix. Também estão envolvidos Joe Roth e Jeff Kirschenbaum (RK Films), Eric Gitter e Peter Schwerin (Ignition Productions), além do próprio Cena e Dan Baime.

Carreiras ao rubro

Kevin Hart está actualmente a trabalhar em 72 Hours, comédia realizada por Tim Story para a Netflix, onde contracena com Marcello Hernández e Mason Gooding. O actor já colaborou várias vezes com o gigante do streaming em títulos como FatherhoodMe TimeThe Man from TorontoLift e a minissérie True Story.

John Cena, por sua vez, acabou de protagonizar Heads of State ao lado de Idris Elba para a Amazon MGM, filme que se tornou um dos mais vistos da plataforma. No futuro próximo, tem na agenda Coyote vs. Acme, o filme live-action de Matchbox, e a segunda temporada de Peacemaker na HBO Max.

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Uma aposta segura para a Netflix

Ainda em fase inicial de desenvolvimento, The Leading Man promete reunir acção, humor e química entre dois dos actores mais carismáticos do género. E, se a premissa cumprir o que promete, os fãs podem esperar tanto cenas de adrenalina como diálogos rápidos e sarcásticos.

“Jumanji” Regressa aos Cinemas em 2026 com o Quarteto Original de Estrelas

A Sony confirmou que a saga “Jumanji” regressará aos cinemas no final de 2026, mantendo o elenco original composto por Dwayne JohnsonKevin HartJack Black e Karen Gillan, e o realizador Jake Kasdan. Este terceiro capítulo da renovada franquia tem estreia marcada para 11 de dezembro na América do Norte, aproveitando a época festiva, uma das mais lucrativas para a indústria cinematográfica. A data é uma aposta segura, repetindo o sucesso das estreias de 2017 e 2019, com lançamentos próximos ao Natal.

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A escolha de 11 de dezembro coloca “Jumanji 3” numa posição estratégica, pois terá uma semana de exclusividade nas salas de cinema antes das estreias de pesos-pesados como “Dune 3” e um novo filme Star Wars, onde se espera o regresso de Daisy Ridley como Rey. A presença do filme em formatos premium como Imax antecipa uma experiência cinematográfica visualmente rica, prometendo capturar tanto o público jovem como os fãs das versões anteriores da saga.

A história de “Jumanji” iniciou-se em 1995 com um filme protagonizado por Robin Williams e Kirsten Dunst, onde um jogo de tabuleiro trazia para a realidade um safari cheio de perigos. Em 2017, a Sony revitalizou a franquia com “Jumanji: Bem-Vindos à Selva”, transformando o jogo de tabuleiro num videojogo e colocando um grupo de adolescentes dentro do jogo. Este reboot arrecadou mais de 962 milhões de dólares mundialmente, consolidando a popularidade da saga, que continuou com “Jumanji: O Nível Seguinte” em 2019. Embora o segundo filme tenha tido um desempenho ligeiramente inferior, com 801 milhões de dólares nas bilheteiras, manteve o interesse do público e pavimentou o caminho para este terceiro capítulo.

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