Trump Volta a Atacar a ABC e Jimmy Kimmel — E a Tempestade Política Não Parece Abrandar

Um presidente em confronto directo com a televisão norte-americana

Nos Estados Unidos, a relação entre Donald Trump e os meios de comunicação voltou a aquecer — e, desta vez, o alvo principal é a ABC e o comediante Jimmy Kimmel. Na madrugada de quinta-feira, poucos minutos depois de terminar o mais recente episódio de Jimmy Kimmel Live!, o presidente norte-americano recorreu ao Truth Social para exigir que a estação “tire o trapalhão do ar”. Foi mais um capítulo num conflito que já leva vários meses e que parece longe de terminar.

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Esta nova investida surge na mesma semana em que Trump se mostrou irritado com a correspondente da ABC na Casa Branca, Mary Bruce, devido às suas perguntas durante uma reunião no Salão Oval. A resposta do gabinete de imprensa presidencial foi um memorando de 17 pontos onde enumera o que considera serem anos de parcialidade do canal.

Kimmel reage com humor, mas Trump não acha graça nenhuma

O ataque mais recente de Trump contra Kimmel aconteceu horas depois de o comediante ter aberto o seu programa com um monólogo contundente sobre o presidente. Nos primeiros dez minutos, Kimmel focou-se no escândalo Epstein e na decisão recente do Congresso de divulgar mais material da correspondência do milionário condenado por abuso sexual. Com o habitual humor mordaz, referiu que o país seguia atentamente a evolução do “Furacão Epstein” e deixou uma provocação histórica: “Estamos cada vez mais perto de responder à pergunta: o que sabia o presidente e quantos anos tinham as mulheres quando ele soube?”

O comentário ecoava a célebre pergunta do senador Howard Baker durante o caso Watergate, mas a referência não caiu bem na Casa Branca. Às 00h49, Trump publicou o ataque: “Porque é que a ABC Fake News continua a dar palco ao Jimmy Kimmel, um homem sem talento e com audiências miseráveis?”

É importante recordar que Kimmel já tinha enfrentado uma suspensão temporária em Setembro, após comentários polémicos sobre o activista republicano Charlie Kirk. A decisão gerou uma onda de indignação pública e a ABC acabou por voltar atrás — algo que Trump não esqueceu.

A guerra com a ABC intensifica-se — e não se limita a Kimmel

Kimmel não é o único humorista de late-night visado recentemente: no fim-de-semana anterior, Trump pediu que a NBC despedisse Seth Meyers. Mas o conflito central mantém-se com a ABC, que viu o presidente atacar não apenas o seu entretenimento, mas também o seu jornalismo.

Além da crítica feroz à correspondente Mary Bruce — a quem chamou “péssima repórter” — o gabinete de imprensa da Casa Branca divulgou uma carta em que acusa a ABC News de “não ser jornalismo”, classificando-a como “uma operação de propaganda democrata mascarada de rede de televisão”.

Entre as queixas listadas surgem episódios que remontam ao primeiro mandato de Trump, como a afirmação incorrecta de George Stephanopoulos sobre o caso E. Jean Carroll — que levou a Disney, empresa-mãe da ABC, a pagar 15 milhões de dólares para encerrar um processo por difamação — e críticas de correspondentes da estação a membros da Administração Trump.

Até ao momento, a ABC não comentou as declarações do presidente. No entanto, a estação sublinhou que Jimmy Kimmel é parte da divisão de entretenimento, não da redacção noticiosa — uma distinção que Trump continua a ignorar.

Um ataque político ou estratégia eleitoral?

Numa altura em que o clima político norte-americano está cada vez mais polarizado, estas trocas de acusações revelam mais do que simples irritação presidencial. Mostram um padrão de confronto com a comunicação social que Trump tem vindo a reforçar — e que, como os episódios com Kimmel e a ABC demonstram, continua a ser um dos seus instrumentos preferidos para unir a sua base de apoio.

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Se a ABC vai “tirar o trapalhão do ar”, como Trump pede, é altamente improvável. Mas uma coisa parece certa: a guerra declarada entre a Casa Branca e os media está longe de terminar — e cada novo monólogo de late-night tem potencial para reacender a chama.

Mistério em Hollywood: Jimmy Kimmel Live! Cancelado Subitamente e ABC Mantém Silêncio

O episódio da passada quinta-feira foi retirado da grelha horas antes da emissão. A ausência do apresentador reacende rumores sobre conflitos políticos e questões pessoais.

O mundo do entretenimento norte-americano ficou em alvoroço com o cancelamento repentino do episódio de quinta-feira de Jimmy Kimmel Live!, um dos programas de late night mais populares dos Estados Unidos. A decisão, tomada apenas algumas horas antes da emissão, apanhou de surpresa o público, os convidados e até a própria equipa de produção.

Segundo o Daily Mail e o Rolling Stone, a ABC justificou internamente o cancelamento com um “assunto pessoal”, embora não tenha fornecido qualquer detalhe adicional. A falta de explicações levou a uma onda de especulações entre fãs e meios de comunicação norte-americanos.

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📺 Um episódio fantasma

A emissão de quinta-feira estava prevista para receber David DuchovnyJoe Keery (Stranger Things) e Madison Beer, mas foi abruptamente substituída por uma repetição do programa de 28 de outubro.

A própria Madison Beer confirmou o sucedido nas redes sociais:

“Devido a circunstâncias imprevistas, o Jimmy Kimmel Live! precisou reagendar a minha atuação desta noite para uma data futura”, escreveu a cantora no X (antigo Twitter).

Os espectadores que tinham bilhetes para a gravação também receberam um e-mail de cancelamento de última hora, pedindo desculpas e prometendo reagendar a participação em futuras gravações.

🔥 Um historial recente de polémicas

O desaparecimento repentino do ar acontece num contexto conturbado para o apresentador. Em setembro, o programa foi temporariamente suspenso pela Disney, empresa-mãe da ABC, após comentários controversos de Kimmel sobre o assassinato do ativista de direita Charlie Kirk.

Na altura, o apresentador criticou “a ala MAGA” (movimento de apoio a Donald Trump) por tentar afastar o suspeito do crime de qualquer ligação ideológica, o que levou a queixas formais à Comissão Federal das Comunicações (FCC). O chefe da FCC, Brendan Carr, chegou a censurar publicamente Kimmel, o que resultou numa suspensão temporária do programa.

O apresentador regressou ao ar a 23 de setembro, mas o episódio abalou a sua relação com a ABC e reacendeu tensões políticas.

💬 Tentativas falhadas de reconciliação

Em outubro, Erika Kirk, viúva do ativista Charlie Kirk, revelou à Fox News que rejeitou um convite do programa para uma entrevista após Kimmel tentar pedir desculpas.

“Não quero desculpas forçadas. Se não é sentido, não o faças”, afirmou Erika, acrescentando que considerou o gesto “pouco sincero”.

Ao mesmo tempo, Kimmel voltou a surpreender ao declarar publicamente que gostaria de entrevistar Donald Trumpno programa, apesar das trocas de insultos que ambos têm mantido há anos.

“Adoraria tê-lo no programa. Acho que ele sabe disso. Sim, vou convidá-lo”, disse o apresentador, provocando risos e aplausos no público.

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🕵️‍♂️ Mistério por resolver

Até ao momento, nem Jimmy Kimmel nem a ABC emitiram qualquer comunicado sobre o cancelamento de quinta-feira, deixando no ar várias hipóteses — desde problemas familiares a novas pressões políticas dentro da Disney.

O certo é que, por agora, o silêncio é o maior mistério de Hollywood.

Elizabeth Olsen Recorda Cena Íntima com Josh Brolin em Oldboy: “Sim, Já Vi o Corpo Dele — Tivemos Uma Cena de Sexo no Filme”

A atriz, hoje conhecida como Feiticeira Escarlate da Marvel, relembrou com humor a sua colaboração com o intérprete de Thanos antes do Universo Cinematográfico da Marvel os reunir como inimigos.

Elizabeth Olsen voltou a mostrar o seu habitual sentido de humor durante uma passagem pelo programa Jimmy Kimmel Live!. A atriz, que deu vida à Feiticeira Escarlate nos filmes da Marvel, foi questionada sobre a sua relação com Josh Brolin, o ator que interpretou Thanos — o temido vilão que acabou por eliminar o par romântico da sua personagem, Vision.

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Kimmel perguntou-lhe se já tinha pedido desculpa a Brolin por o “matar” em Avengers: Endgame, ao que Olsen respondeu, entre risos:

“Aposto que ele está muito chateado por ter deixado o universo Marvel.”

Mas a conversa rapidamente tomou um rumo mais divertido quando o apresentador lembrou que os dois já tinham trabalhado juntos antes, no remake de Oldboy (2013), realizado por Spike Lee. Kimmel elogiou Brolin, dizendo que era “um homem em boa forma”, e perguntou se Olsen já tinha visto o corpo do colega.

A resposta da atriz foi direta e hilariante:

“Na verdade, sim… porque tivemos uma cena de sexo no filme do Spike Lee.”

O comentário gerou gargalhadas no estúdio, com a própria Olsen a rir-se do momento.

Um reencontro inesperado no Universo Marvel

Oldboy foi um dos primeiros papéis mais ousados da carreira de Elizabeth Olsen. No filme, Josh Brolin interpreta Joe Doucett, um homem que é sequestrado e mantido em cativeiro durante 20 anos, antes de partir em busca de vingança. Olsen dá vida a Marie Sebastian, uma mulher que o ajuda — e com quem acaba por ter uma relação íntima.

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No entanto, o enredo reserva uma reviravolta chocante: Marie é, afinal, a filha perdida de Joe, o que transforma a relação entre as personagens numa tragédia de proporções perturbadoras.

Anos mais tarde, Olsen e Brolin voltariam a cruzar-se no grande ecrã, desta vez em lados opostos do campo de batalha em Avengers: Endgame, num cenário bem menos íntimo, mas igualmente intenso.

Kimmel desafia Trump para um “teste de QI” com AOC e Jasmine Crockett — televisão a piscar o olho ao game show

No mais recente monólogo do Jimmy Kimmel Live!, Jimmy Kimmel propõe — em tom satírico — um “teste de QI” televisivo com Donald Trump frente-a-frente com as congressistas democratas Alexandria Ocasio-Cortez e Jasmine Crockett. O clipe foi publicado nas páginas oficiais do programa nas redes sociais.  

As punchlines que incendiaram a plateia

Kimmel monta a ideia como espectáculo e salpica-a com one-liners que o vídeo regista de forma inequívoca: chama a Trump “fat Albert Einstein”, precisamente por ele se apresentar, recorrentemente, como “um dos maiores génios de todos os tempos”. Em modo vendedor de prime time, promete ainda que seria “the greatest television show of all time”. E, a picar o calcanhar preferido do ex-presidente, atira: “What’s the thing you love most, above else… above family… that’s right, ratings… they’ll be huge — they will be bigger than the night after you tried to cancel me.”  

Ben Stiller Critica o “Clima Difícil” Para a Comédia Durante a Era Trump 2.0 🎭🇺🇸

O actor e realizador defende que os humoristas devem continuar a “falar verdade ao poder”, apesar do medo e da censura

Ben Stiller, conhecido tanto pelas suas comédias icónicas como por trabalhos mais sérios, lamentou o que considera ser um período de grande hostilidade à liberdade de expressão humorística durante o segundo mandato de Donald Trump.

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Em entrevista à revista Radio Times, o actor de Zoolander e realizador da série Severance descreveu o momento atual como “um tempo desafiante para a comédia”.

“Vivemos num mundo em que arriscar na comédia é cada vez mais difícil. E vemos isso claramente no nosso país”, afirmou.

“Mas acredito que é fundamental que os comediantes continuem a fazer o que fazem — a falar verdade ao poder e a dizer o que querem. Isso é o mais importante.”

Da polémica com Jimmy Kimmel ao caso “Zoolander”

Os comentários de Stiller surgem pouco depois da suspensão temporária de Jimmy Kimmel pela ABC, na sequência de piadas sobre a morte do ativista conservador Charlie Kirk. A decisão da Disney provocou um intenso debate sobre liberdade de expressão e censura política, com várias figuras de Hollywood — incluindo Stiller — a criticarem a medida.

O actor publicou na rede X/Twitter:

“Isto não está certo.”

Stiller recordou ainda que também já foi alvo de pressões políticas e culturais para “apagar” o passado. Em Zoolander(2001), o então magnata Donald Trump surge brevemente num cameo, dizendo:

“Sem Derek Zoolander, a moda masculina não seria o que é hoje.”

Desde então, várias pessoas pediram que Stiller retirasse o cameo de Trump em reedições do filme, mas o actor recusou:

“Já me pediram para editar o Donald Trump fora de Zoolander, mas no fim do dia, aquilo foi um momento que existiu e aconteceu. Não vou reescrever a história.”

Entre o legado familiar e a liberdade artística

Stiller deu a entrevista enquanto promovia o documentário da Apple TV, Stiller & Meara: Nothing Is Lost, um retrato íntimo dos seus pais, os comediantes Jerry Stiller e Anne Meara. O projecto, profundamente pessoal, é também um tributo à tradição da comédia como forma de resistência e reflexão social.

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O actor sublinha que, mesmo em tempos de polarização, a comédia continua a ser uma arma poderosa para expor verdades desconfortáveis — e que abdicar desse papel seria um erro histórico:

“A comédia sempre existiu para provocar, questionar e fazer pensar. Se deixarmos de o fazer por medo, deixamos de ser livres.”

Disney+ e Hulu Sofrem Aumento de Cancelamentos Após Polémica com Jimmy Kimmel e Subidas de Preço 📉📺

Dados revelam um pico de cancelamentos nas plataformas de streaming da Disney — mas o escândalo acabou por impulsionar a audiência de Kimmel

As últimas semanas têm sido agitadas no império Disney. Após a suspensão temporária de Jimmy Kimmel pelo canal ABC, as plataformas Disney+ e Hulu registaram um aumento significativo no número de cancelamentos de subscrições, segundo dados divulgados pela empresa de análise Antenna.

Em setembro, a taxa de cancelamento do Disney+ duplicou de 4% para 8%, enquanto a do Hulu subiu de 5% para 10%, valores acima da média de 7% registada no setor. A polémica coincidiu com o momento em que ambas as plataformas anunciaram novos aumentos de preço, o que tornou difícil perceber qual dos fatores teve maior peso na decisão dos utilizadores.

Apesar da queda, o relatório também aponta um aumento de novos subscritores: 2,18 milhões para o Disney+ e 2,11 milhões para o Hulu, mostrando que, mesmo com a controvérsia, o ecossistema de streaming da Disney continua a atrair público.

O caso Jimmy Kimmel

O incidente teve origem nas declarações polémicas de Jimmy Kimmel sobre a morte do ativista conservador Charlie Kirk, que levaram várias estações afiliadas da ABC a suspender temporariamente o Jimmy Kimmel Live!. A decisão provocou uma onda de boicotes online por parte de fãs e figuras públicas, entre elas o radialista Howard Stern, que anunciou em direto a sua decisão de cancelar a subscrição do Disney+.

“Pode parecer estúpido, mas cancelei o meu Disney+. É a minha forma de mostrar que não apoio o que fizeram ao Jimmy”, declarou Stern no seu programa na SiriusXM.

A suspensão, porém, durou pouco: Kimmel regressou ao ar no dia 23 de setembro, e o episódio marcou um recorde de audiência, com mais de 6 milhões de telespectadores, tornando-se um dos mais vistos da história recente do Jimmy Kimmel Live!.

Do boicote ao sucesso digital

Se o escândalo abalou a imagem da Disney, também acabou por impulsionar a popularidade de Kimmel. De acordo com Luca Forlin, responsável pela área de Estratégia e Operações do YouTube para a região EMEA, o aumento da audiência televisiva “empalidece” quando comparado com os números no YouTube: o monólogo de regresso do apresentador ultrapassou os 22 milhões de visualizações até 20 de outubro.

O episódio serviu para ilustrar um fenómeno curioso da era digital: o boicote televisivo transformou-se em fenómeno viral online. O que começou como uma tentativa de silenciamento acabou por ampliar a audiência do comediante — e, ironicamente, reforçar a relevância da marca Jimmy Kimmel Live! dentro e fora da televisão.

📺 Jimmy Kimmel Live! — de segunda a sexta-feira, às 23h35 (hora local), na ABC

Jane Fonda relança movimento histórico pela liberdade de expressão em Hollywood 🎬✊

O regresso de um comité da era da Guerra Fria

Aos 87 anos, a lendária atriz e ativista Jane Fonda voltou a assumir a linha da frente das lutas políticas em Hollywood. Desta vez, lidera o relançamento do Comité para Defender a Primeira Emenda, um movimento originalmente criado na década de 1940 e que marcou posição durante o período do Macarthismo, quando artistas foram perseguidos e silenciados pelas suas convicções políticas.

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Entre os mais de 550 signatários desta nova iniciativa encontram-se nomes de peso como Natalie Portman, Sean PennAnne Hathaway, que se juntam à causa para alertar contra o que descrevem como uma nova ofensiva da Casa Branca para limitar a liberdade de expressão.

As raízes históricas

O comité tem também uma forte carga simbólica para Jane Fonda: o seu pai, Henry Fonda, foi um dos membros fundadores do movimento original. Na altura, figuras como Judy Garland, Humphrey Bogart e Frank Sinatra deram voz à resistência, denunciando nas rádios e em Washington os abusos do governo de então.

Agora, mais de 70 anos depois, a mensagem mantém-se: “Essas forças regressaram. E é a nossa vez de nos levantarmos juntos em defesa dos nossos direitos constitucionais”, lê-se no comunicado oficial.

Da censura ao humor

O relançamento acontece pouco depois da decisão da Disney de retirar temporariamente da programação o late night show de Jimmy Kimmel, na sequência de pressões políticas e regulatórias. O comediante, crítico da direita norte-americana e do aliado de Donald Trump, Charlie Kirk, regressou ao ar após protestos públicos contra o que muitos consideraram um ato de censura.

Kimmel foi direto na sua resposta: “anti-americano”, classificou, referindo-se ao esforço para o silenciar.

Jane Fonda, símbolo de resistência

Com décadas de ativismo, Jane Fonda não mostra sinais de abrandar. Para a atriz, que esteve em inúmeras frentes de protesto desde a Guerra do Vietname até à crise climática, esta luta é também pessoal e histórica: “Este não é um aviso. É o início de uma luta contínua”, afirma o comité no seu manifesto.

A mensagem é clara e dirigida não apenas ao governo, mas também às empresas de Hollywood:

“Para aqueles que lucram com o nosso trabalho enquanto se curvam perante a censura e a intimidação: vemo-los, e a história não esquecerá.”

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Com Jane Fonda no comando, este novo capítulo do Comité pela Primeira Emenda promete reacender um debate essencial sobre os limites da liberdade artística e política em Hollywood.

Jimmy Kimmel revela: “Soube que ia ser retirado do ar… na casa de banho” 🚽📺

O momento insólito

Jimmy Kimmel contou como descobriu, da forma mais improvável, que o seu programa seria retirado do ar pela ABC. O episódio aconteceu em meados de setembro, quando a estação decidiu suspender temporariamente o Jimmy Kimmel Live!após um monólogo polémico sobre o suposto assassino de Charlie Kirk e a reação da direita norte-americana.

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Segundo relatou a Stephen Colbert no The Late Show, Kimmel recebeu a chamada crucial enquanto estava… na casa de banho.

“Disseram-me: ‘Queremos baixar a temperatura. Estamos preocupados com o que vais dizer esta noite e decidimos que o melhor será tirar o programa do ar.’”

Na altura, o público já estava sentado, o chef convidado Christian Petroni tinha começado a cozinhar e o músico Howard Jones preparava-se para atuar. O programa foi cancelado em cima da hora, e até as almôndegas com polenta acabaram no lixo.

O medo de não voltar

Kimmel confessou que pensou que a sua carreira televisiva tinha acabado:

“Pensei: pronto, acabou. Estou acabado. Achei mesmo que nunca mais voltava a estar no ar.”

O público presente foi mandado para casa, e apenas Howard Jones chegou a gravar uma música para um episódio futuro — ironicamente, “Things Can Only Get Better”.

O regresso com força

Após alguns dias fora do ar, e apesar das pressões políticas — incluindo ameaças da FCC de retirar licenças de transmissão a canais afiliados da ABC —, Kimmel regressou com um monólogo emocionado e audiências em alta.

Colbert também partilhou a sua experiência

Na mesma conversa, Stephen Colbert revelou que também soube do fim anunciado do seu Late Show de forma inesperada, quando estava de férias. O apresentador confessou que teve dificuldade em dar a notícia ao público e chegou a enganar-se várias vezes no discurso.

A decisão da Paramount, que justificou o cancelamento com motivos “puramente comerciais”, foi recebida com ceticismo. Muitos consideram que terá sido uma cedência política para agradar à administração Trump, que precisava de aprovar a fusão da Paramount com a Skydance.

Trump, o alvo comum

Tanto Colbert como Kimmel têm sido críticos frequentes de Donald Trump — algo que o ex-presidente não esqueceu. Trump celebrou publicamente o fim do programa de Colbert e, mais tarde, a suspensão de Kimmel, embora tenha criticado a ABC quando este regressou ao ar.

Kimmel respondeu com humor, recebendo Colbert e Seth Meyers no seu programa numa noite especial, posando juntos para uma fotografia com a legenda: “Olá, Donald!”

“O programa que a FCC não quer que vejas”

Entre piadas e provocações, Kimmel apresentou Colbert como “o apresentador de talk show noturno vencedor de um Emmy que, graças à administração Trump, agora está disponível por tempo limitado”. E rematou com ironia:

“Estou muito honrado por estar com os meus colegas fracassados e sem talento dos programas noturnos. Convidar o Stephen foi apenas uma maneira divertida de irritar o presidente.”

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Jimmy Kimmel Regressa ao Ar Entre Lágrimas e Polémica: “Nunca Foi Minha Intenção Fazer Piada com a Morte de Charlie Kirk” 🎤📺

Um regresso emotivo

Jimmy Kimmel voltou finalmente ao seu programa, Jimmy Kimmel Live!, depois de uma semana afastado na sequência das polémicas declarações sobre o assassinato do influenciador conservador Charlie Kirk.

Visivelmente emocionado, Kimmel abriu a emissão quase em lágrimas, sublinhando:

“Não acho que haja nada de engraçado nisto. Nunca foi minha intenção fazer piada com a morte de Charlie Kirk, nem culpar um grupo específico pelo que foi claramente a ação de um indivíduo perturbado.”

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O apresentador admitiu ainda que os seus comentários anteriores puderam soar “mal cronometrados ou pouco claros, ou talvez ambos”.

Perdão e contraste político

Kimmel aproveitou o momento para elogiar Erika Kirk, viúva do influenciador, que no memorial público perdoou o assassino do marido. O gesto, descreveu o humorista, foi “um ato de graça desinteressado que me tocou profundamente”.

O contraste foi evidente em relação ao Presidente Donald Trump, que no mesmo serviço fúnebre declarou: “Eu odeio o meu adversário e não lhe desejo o melhor.”

Guerra aberta com as estações e com Trump

No regresso, Kimmel também criticou as afiliadas da ABC que se recusaram a transmitir o programa durante a sua suspensão:

“Isso não é legal. Isso não é americano. É antiamericano.”

Recorde-se que apesar de a Disney, dona da ABC, ter anunciado o regresso do talk-show após a onda de protestos vindos de Hollywood e de políticos democratas, grupos de comunicação como a Sinclair Broadcast Group e a Nexstaranunciaram que não exibiriam o programa.

Do lado político, Trump voltou ao ataque na sua rede Truth Social, escrevendo:

“Não consigo acreditar que a ABC lhe devolveu o programa. Ele não é engraçado, tem más audiências e passa lixo democrata positivo em 99% do tempo. Vamos testar a ABC nisto.”

Kimmel não deixou passar em claro: “Ele tentou cancelar-me e, em vez disso, obrigou milhões a ver o programa”, ironizou no monólogo.

O que desencadeou a suspensão

A polémica começou a 15 de setembro, quando Kimmel comentou no programa a exploração política da morte de Kirk:

“Chegámos a novos patamares vergonhosos com a turma MAGA a tentar desesperadamente caracterizar o jovem que assassinou Charlie Kirk como algo diferente de um deles e a fazer de tudo para ganhar pontos políticos com isso.”

Nessa mesma noite, acrescentou ainda que a forma como Trump reagiu à morte de Kirk se parecia mais “com a de uma criança de quatro anos a chorar pela morte de um peixinho dourado”.

Entre liberdade de expressão e pressão política

A suspensão de Kimmel abriu um debate aceso sobre liberdade de expressão e influência política nos media norte-americanos. Para uns, o apresentador foi vítima de censura; para outros, ultrapassou os limites do respeito em circunstâncias trágicas.

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O certo é que o regresso de Jimmy Kimmel aconteceu sob forte escrutínio, mas também com o apoio público de centenas de celebridades e figuras políticas — entre elas Barack Obama —, que consideraram a suspensão um “momento sombrio para a liberdade de expressão na América”.

A Volta de Jimmy Kimmel: Entre a Liberdade de Expressão e o Boicote de Afiliadas

O comentário que incendiou Hollywood e Washington

Jimmy Kimmel, um dos rostos mais reconhecíveis da televisão norte-americana desde 2003, viu o seu late-night showsuspenso depois de um monólogo polémico. No programa emitido a 15 de setembro, o apresentador ironizou a forma como apoiantes do movimento Maga exploraram politicamente o assassinato de Charlie Kirk, fundador da organização de direita Turning Point.

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As palavras de Kimmel provocaram uma tempestade. Do lado conservador, o Presidente Donald Trump aplaudiu a suspensão, classificando-a como uma “vitória para a decência”. Do outro, Hollywood reagiu em peso: nomes como Jennifer Aniston, Meryl Streep e Robert De Niro assinaram uma carta aberta a defender o apresentador, considerando a decisão “um momento sombrio para a liberdade de expressão em nossa nação”.

Disney recua e traz Kimmel de volta

Perante a pressão crescente, a Disney — dona da ABC — anunciou que Jimmy Kimmel Live! regressaria já esta terça-feira, 23 de setembro.

“Sentimos que alguns dos comentários foram inoportunos e insensíveis”, reconheceu a empresa em comunicado, explicando que a suspensão visava evitar inflamar ainda mais um momento delicado para o país. Após dias de conversas com Kimmel, o canal decidiu devolver-lhe o palco.

Mas nem todos vão ver o regresso

Se para os fãs parecia que o caso estava resolvido, a Sinclair Broadcast Group veio deitar mais lenha para a fogueira. A gigante mediática, que controla 39 afiliadas da ABC em todo o país — incluindo a importante WJLA-TV de Washington, D.C. —, anunciou que não transmitirá o programa.

Segundo a empresa, Jimmy Kimmel Live! será substituído por programação jornalística até que as negociações com a ABC cheguem a uma conclusão. Na prática, isto significa que uma fatia significativa dos lares norte-americanos poderá não ter acesso ao regresso de Kimmel.

E não é só a Sinclair que está na equação. A Nexstar, dona de 32 afiliadas da ABC, afirmou estar a “monitorizar a situação” sem confirmar se manterá o programa no ar. Juntas, Sinclair e Nexstar representam cerca de um quarto da distribuição nacional da ABC.

Um equilíbrio delicado

Entre a pressão conservadora, a defesa apaixonada de artistas e a necessidade de não perder mercado, a Disney enfrenta um verdadeiro número de circo em cima da corda bamba. O caso Kimmel tornou-se mais do que uma polémica televisiva: é hoje um campo de batalha sobre liberdade de expressão, influência política e a forma como os media navegam num país cada vez mais polarizado.

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Seja visto como provocador ou como defensor da sátira política, Jimmy Kimmel volta ao ecrã com o peso de saber que cada piada pode ter consequências muito para lá da televisão.

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A política americana na mira de Hollywood

Angelina Jolie marcou presença no Festival Internacional de Cinema de San Sebastián e acabou por surpreender mais pela sua visão política do que pelo glamour habitual. Questionada sobre a actual situação da liberdade de expressão nos Estados Unidos — especialmente após a suspensão do programa de Jimmy Kimmel pela ABC — a actriz hesitou longos segundos antes de responder.

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“Amo o meu país, mas não o reconheço neste momento”, declarou a estrela norte-americana, visivelmente cautelosa nas suas palavras. Sem citar nomes directamente, Jolie mostrou-se preocupada com o rumo político dos EUA, onde episódios recentes, como o fim da emissão de Stephen Colbert e a polémica em torno dos comentários de Kimmel sobre o assassinato de Charlie Kirk, incendiaram o debate público.

“São tempos muito difíceis”

Em conferência de imprensa, a actriz acrescentou: “Tudo o que divide ou limita a expressão pessoal e a liberdade de cada um parece-me extremamente perigoso”. E reforçou a sua visão internacionalista e igualitária do mundo. Apesar da prudência, foi impossível não associar as suas declarações a Donald Trump, frequentemente acusado de hostilizar figuras de Hollywood que assumem posições políticas diferentes.

“São momentos muito graves, em que devemos ter cuidado com o que dizemos. Mas não posso deixar de afirmar que estamos a viver tempos muito, muito difíceis”, sublinhou Jolie, sem querer seguir o caminho de colegas como Tom Hanks, abertamente criticados pelo ex-presidente norte-americano.

Do discurso político ao cinema

Depois da reflexão séria, Jolie voltou ao que a levou ao País Basco: a promoção do filme Couture, realizado por Alice Winocour (MustangRevoir Paris). No drama, interpreta uma cineasta em luta contra uma doença grave, apoiada pelo companheiro, interpretado por Louis Garrel. O pano de fundo é a azáfama de uma Fashion Week, cujo brilho contrasta com a tragédia pessoal da protagonista.

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Foi a primeira vez que Angelina Jolie marcou presença em San Sebastián, e a sua passagem ficou marcada não só pela exibição do filme, mas também por declarações que dificilmente passarão despercebidas no debate político norte-americano.

Caso Jimmy Kimmel Ameaça Evento de Willow Bay, Mulher de Bob Iger 🎤🏠

A decisão da Disney de suspender Jimmy Kimmel Live! depois de comentários do apresentador sobre Donald Trump e o comentador de direita Charlie Kirk continua a gerar ondas de choque em Hollywood. Agora, o impacto chega à vida privada de Bob Iger, CEO da Disney, e da sua mulher, Willow Bay.

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Bay, jornalista e atual reitora da USC Annenberg School for Communication and Journalism, tinha planeado receber no próximo mês, na sua casa em Brentwood, uma gala de angariação de fundos para a International Women’s Media Foundation (IWMF), organização que apoia mulheres e pessoas não-binárias no jornalismo. O evento, contudo, poderá ter de mudar de local por causa da polémica.

Segundo fontes próximas da fundação, vários membros da direção expressaram preocupação com a “contradição” de realizar um evento dedicado à liberdade de expressão justamente na casa do homem acusado de ceder a pressões políticas para silenciar um apresentador de televisão. “Não podemos fazer este evento agora”, terá dito um dos elementos.

Um porta-voz da IWMF desmentiu, no entanto, que essa discussão esteja a decorrer oficialmente, garantindo que “nem a direção nem a liderança da organização estão a equacionar alterar o evento com Willow Bay”.

A situação coloca Bay numa posição delicada. Embora não tenha tido qualquer envolvimento na decisão de Iger, a sua função académica e o seu histórico como jornalista — foi repórter da NBC e da ABC, e tornou-se em 2017 a primeira mulher a liderar a Annenberg School — tornam inevitável a associação.

Com laços de quase duas décadas à IWMF, Bay preside ao comité consultivo de Los Angeles da fundação e, juntamente com Iger, tem sido uma das principais apoiantes, tendo doado 50 mil dólares no ano passado através da Iger Bay Foundation.

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Resta saber se a polémica em torno de Jimmy Kimmel vai mesmo obrigar a organização a procurar novo palco para a sua gala anual. Por agora, o episódio é mais um reflexo da tensão crescente entre Hollywood, política e liberdade de expressão, com o casal Iger-Bay inesperadamente no centro da tempestade.

Stephen Colbert Brinca com a Falta de Emmys de Trump Após Primeira Vitória de The Late Show

Uma estreia tardia, mas saborosa

Depois de anos de nomeações, The Late Show With Stephen Colbert conquistou finalmente o Emmy de Melhor Talk Show na cerimónia de 2025, superando rivais como Jimmy Kimmel Live! e The Daily Show. Para Colbert, a vitória foi não só um motivo de celebração, como também uma oportunidade para voltar a provocar o seu velho adversário: Donald Trump.

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No primeiro programa após a cerimónia, Colbert exibiu a estatueta dourada perante o público com ironia: “Devíamos ter sido cancelados há anos.” A piada foi uma referência direta ao anúncio da CBS, feito em julho, de que The Late Showterminará em maio de 2026.

Uma equipa de 200 pessoas atrás das câmaras

O apresentador aproveitou o momento para agradecer à sua vasta equipa, sublinhando o papel dos argumentistas, técnicos de palco, editores, músicos e até estagiários. “Este prémio pertence às 200 pessoas que fazem este programa todos os dias. Mas vou ficar com ele”, brincou.

Numa nota mais mordaz, Colbert avisou que “se alguém tocar no Emmy, enfio-lhe as asas pelos olhos adentro”, arrancando gargalhadas da plateia.

A piada inevitável a Trump

O momento mais comentado chegou no final do seu monólogo, quando Colbert atirou: “Falando em Emmys… Donald Trump não tem nenhum.” A alfinetada deu continuidade a uma rivalidade de longa data.

O atual presidente dos EUA, recorde-se, já tinha gozado com o cancelamento do programa, escrevendo na rede Truth Social: “Adoro que o Colbert tenha sido despedido. O seu talento era ainda menor do que as audiências.” Trump aproveitou ainda para atacar outros apresentadores noturnos, elogiando Greg Gutfeld e criticando Jimmy Kimmel e Jimmy Fallon.

Apesar da provocação de Colbert, Trump não saiu totalmente em branco nos Emmys: The Apprentice foi nomeado em 2004 e 2005 para Melhor Programa de Competição, mas nunca venceu.

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Uma vitória com sabor especial

Para Colbert e a equipa de The Late Show, a conquista do primeiro Emmy chega numa altura agridoce: às portas do fim do programa, mas com a consagração que há muito lhes escapava. E, claro, com material fresco para mais uma piada à custa de Trump.