Tom Cruise e Brad Pitt reencontram-se em Londres… três décadas depois de Entrevista com o Vampiro

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Trinta e um anos após o tenso encontro em Entrevista com o Vampiro, Tom Cruise e Brad Pitt voltam a aparecer juntos em público, desta vez na antestreia europeia de F1 – O Filme.

Foi um momento inesperado e simbólico para os fãs de cinema: Tom Cruise e Brad Pitt, que partilharam o ecrã em Entrevista com o Vampiro (1994), reencontraram-se esta segunda-feira na antestreia europeia de F1 – O Filme, em Londres. O novo filme protagonizado por Brad Pitt e realizado por Joseph Kosinski, com produção de Jerry Bruckheimer, junta nomes que também estiveram envolvidos em Top Gun: Maverick, de Cruise.

Cruise, cuja presença não tinha sido anunciada, surpreendeu ao aparecer no evento e posar com Pitt, Kosinski, Bruckheimer e o CEO da Fórmula 1, Stefano Domenicali. Num vídeo amplamente divulgado nas redes sociais, os dois atores surgem a conversar de forma calorosa, trocando sorrisos, palavras e até abraços, num clima bem mais amistoso do que aquele que marcou a única colaboração cinematográfica que tiveram.

“Grande noite no cinema com os meus amigos. Vocês arrasaram!”, escreveu Cruise no X (antigo Twitter), celebrando o momento.

Recordar Entrevista com o Vampiro: um clássico e um conflito

A relação entre os dois astros de Hollywood nem sempre foi pacífica. A adaptação do romance gótico de Anne Rice, realizada por Neil Jordan, foi marcada por fricções nos bastidores. Enquanto Cruise interpretava o vampiro carismático Lestat, Pitt assumia o papel de Louis, o protagonista atormentado.

Durante anos, circularam relatos de tensões no set. O próprio Pitt confessou o desconforto com a escolha de Cruise para o papel de Lestat e descreveu a dinâmica entre os dois com a frase que se tornou célebre: “Ele é o Polo Norte, eu sou o Polo Sul”. Acrescentou ainda que havia “uma competição latente que atrapalhava qualquer conversa a sério”.

O realizador Neil Jordan confirmou publicamente que Pitt torceu o nariz à escolha de Cruise. E, apesar das tentativas de ambos em minimizar publicamente o distanciamento, uma fonte citada pela revista Closer em 2024 referia que “não se suportam” e que “há um motivo para não trabalharem juntos há 30 anos”.

Um reencontro… e uma oportunidade perdida

A recente antestreia de F1 – O Filme marca assim não só um reencontro simbólico, mas também um possível reatar de relações profissionais que esteve quase a acontecer. O realizador Joseph Kosinski revelou há pouco tempo que tentou juntar Pitt e Cruise numa versão anterior de Le Mans ’66: O Duelo, filme que acabaria por estrear em 2019 realizado por James Mangold, com Matt Damon e Christian Bale nos papéis principais.

Segundo Kosinski, o projeto com Cruise e Pitt não avançou devido a limitações orçamentais. Ainda assim, a intenção esteve em cima da mesa, mostrando que o regresso da dupla não era totalmente impensável.

Mais do que um reencontro

Seja apenas um momento de cortesia ou o prenúncio de uma futura colaboração, o reencontro de Tom Cruise e Brad Pitt está já a marcar 2024 como um dos acontecimentos mais simbólicos de Hollywood. Três décadas depois de um filme que se tornou culto e de um conflito que marcou o imaginário dos fãs, a imagem dos dois juntos em Londres faz sonhar os cinéfilos com um novo capítulo — agora talvez mais pacífico — entre duas das maiores estrelas do cinema contemporâneo.

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Top Gun 3? Miles Teller Diz Que Não Sabe de Nada… Mas Tem um Pedido Especial para Tom Cruise

A espera por Top Gun 3 continua sem fim à vista, mas Miles Teller já tem um pedido bem específico para Tom Cruise: tempo para ficar em forma! 💪😆

Durante uma participação recente no The Late Show with Stephen Colbert, Teller, que interpretou Rooster em Top Gun: Maverick (2022), foi inevitavelmente confrontado com a questão que todos querem ver respondida: quando é que chega a sequela?

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🚀 “Não Sou Eu Que Dou Luz Verde”

Perante a insistência do apresentador, o ator manteve-se cauteloso:

“Olha, podes ficar chocado, mas não sou eu que dou luz verde a isso. Não tenho nada a ver.”

Mas, apesar de não poder confirmar nada, Teller aproveitou para fazer um pedido ao único homem que pode realmente decidir o destino da saga:

“Apenas disse ao Tom, ‘Dá-me tempo suficiente, [e] um aviso para ficar em forma. É um mês por cada abdominal. Preciso de seis meses de antecedência.’” 😂

✍️ Top Gun 3 Está Mesmo a Caminho?

Em janeiro de 2024, surgiram notícias de que Top Gun 3 estava em desenvolvimento na Paramount Pictures, com Ehren Kruger (argumentista de Maverick) a escrever um primeiro rascunho. A ideia seria reunir Tom Cruise com os novos “ases” Miles Teller e Glen Powell, com Joe Kosinski novamente na realização.

Em março, o lendário Jerry Bruckheimer, produtor da saga, confirmou que o projeto está de pé, mas com um problema: a agenda sobrecarregada de Tom Cruise. Com vários filmes na calha, incluindo Missão: Impossível 8, a rodagem de Top Gun 3 continua sem data definida.

🎥 Top Gun: Maverick – O Sucesso que Abalou as Bilheteiras

Com mais de 1,5 mil milhões de dólares arrecadados nas bilheteiras mundiais, Top Gun: Maverick foi um dos maiores sucessos da década e o filme mais lucrativo da carreira de Tom Cruise. Para além do impacto comercial, o filme conquistou o Óscar de Melhor Som e recebeu mais cinco nomeações, incluindo para Melhor Filme.

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Dado o entusiasmo dos fãs e o retorno estrondoso nas bilheteiras, a pergunta não é se Top Gun 3 vai acontecer, mas quando. ✈️🔥

E, se depender de Miles Teller, ele quer estar preparado para o momento de tirar a camisola. 😂

Pronto para descolar? 🎬✈️🔥

“Pearl Harbor” deveria ter sido o “Titanic” dos filmes de guerra, mas foi destruído pela crítica

Lançado em 2001, o épico de guerra “Pearl Harbor”, dirigido por Michael Bay e produzido por Jerry Bruckheimer, prometia ser um sucesso cinematográfico à altura de filmes como “Titanic”, de James Cameron. Com um orçamento de 140 milhões de dólares, jovens estrelas populares como Ben Affleck, Josh Hartnett e Kate Beckinsale, e o pano de fundo de uma das maiores catástrofes militares da história, o ataque japonês à base americana de Pearl Harbor, o filme parecia ter todos os ingredientes para um enorme sucesso de bilheteira e de crítica.

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No entanto, embora o filme tenha arrecadado 449,2 milhões de dólares mundialmente, mais de três vezes o seu orçamento, não conseguiu replicar o sucesso de “Titanic” em termos de crítica. Ao contrário do romance trágico de Cameron, “Pearl Harbor” foi arrasado pelos críticos, com apenas 24% de avaliações positivas no Rotten Tomatoes. Muitos apontaram para o facto de Bay ter tentado seguir a fórmula de sucesso de “Titanic”, mas sem a sensibilidade romântica necessária para emaranhar o público emocionalmente no triângulo amoroso central entre dois soldados e uma enfermeira.

O principal problema apontado pelos críticos foi a falta de profundidade emocional e a abordagem desajeitada ao contar a história do triângulo amoroso durante o ataque. A grandiosidade das cenas de batalha, caracterizadas pelo espetáculo visual e efeitos especiais pirotécnicos, acabou por sobrepor-se à construção das personagens e às suas relações. A imprensa especializada condenou o filme por ser, em grande parte, um espetáculo visual sem substância emocional.

No entanto, nem tudo foi negativo para o filme. A espetacular reconstituição do ataque a Pearl Harbor foi amplamente elogiada, recebendo inclusive quatro nomeações aos Óscares, das quais venceu a de Melhor Edição de Som. O filme é considerado um dos maiores feitos técnicos de Bay e, mesmo após duas décadas, as cenas de ação continuam a ser impressionantes.

Hoje em dia, “Pearl Harbor” encontra-se disponível na plataforma Disney+, onde novos espetadores podem descobrir (ou redescobrir) este épico de guerra que, apesar das críticas, conseguiu deixar a sua marca no panorama cinematográfico.

Em baixo deixamos o trailer original e o como elemento de comédia o “Honest Trailer dos Screen Junkies”