As Primeiras Reacções a Avatar: Fire and Ash: James Cameron Regressa com um Espectáculo “Imaginável Só por Ele”

Um regresso colossesco a Pandora

Aconteceu finalmente: Avatar: Fire and Ash foi exibido a um grupo restrito de jornalistas, e as primeiras reacções não deixam margem para dúvidas — James Cameron volta a provar que, quando se fala em cinema-espectáculo, o trono continua solidamente seu. O terceiro capítulo da saga foi imediatamente descrito como um “espectáculo cinematográfico definitivo”, capaz de levar “os limites técnicos a terrenos que ninguém imaginava”.

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Courtney Howard, crítica de cinema, não poupou elogios, frisando que Cameron continua a dominar a arte do blockbuster como poucos:

“Três filmes depois, James Cameron ainda tem o condão. Continua a fazer do épico algo emocionalmente impactante. Brilhante, ousado e glorioso — é para isto que os cinemas foram criados.”

Sean Tajipour, igualmente impressionado, sublinhou que cada fotograma parece desafiar o possível:

“Cameron continua a ultrapassar fronteiras. Fire and Ash é ousado, envolvente, inesquecível e movido por pura ambição.”

Uma viagem, não apenas um filme

Perri Nemiroff, do Collider, destacou o que muitos críticos confirmam: a imersão é tão poderosa que o filme “parece uma viagem”. O regresso a Pandora acontece de forma quase instantânea, e a complexidade narrativa e técnica ganha novos patamares.

A jornalista notou ainda uma evolução significativa em vários aspectos de produção, incluindo a construção de mundo, os cenários e a forma como o filme integra emoção e acção num só movimento. Segundo ela, a magia do universo Avatarpermanece intacta — e, melhor ainda, mais rica.

Michael Lee foi mais crítico em relação ao enredo, que considerou menos robusto do que o impacto visual. Contudo, a avaliação geral mantém-se extremamente positiva:

“O espectáculo visual é gigantesco, especialmente em 3D. A expansão de Pandora e a introdução de novas tribos elevam o world-building. A história pode não ser perfeita, mas o filme ultrapassa fronteiras técnicas de formas inimagináveis.”

Novas ameaças, novas tribos, a mesma ambição de Cameron

Situado após os eventos de Avatar: The Way of Water, este novo capítulo acompanha a família Sully ainda em luto pela morte de Neteyam. É neste momento de vulnerabilidade que emerge uma nova ameaça: a tribo do Fogo, um grupo de Na’vi que habita zonas vulcânicas e é liderado pela vingativa Varang, interpretada por Oona Chaplin, que assim se estreia na franquia.

Ao elenco regressam Sam Worthington, Zoe Saldaña, Sigourney Weaver, Stephen Lang e Kate Winslet, reforçando a continuidade épica da narrativa. Cameron, fiel ao seu estilo, promete um capítulo emocional, visualmente impressionante e construído com uma escala que desafia as capacidades do cinema moderno.

O futuro de Avatar: tudo depende do público

James Cameron tem sido claro e pragmático: o futuro da franquia depende do desempenho de Fire and Ash nas bilheteiras. O realizador imaginou desde o início cinco filmes, e uma parte substancial de Avatar 4 já está filmada. Contudo, o projecto só avançará com força total se o terceiro capítulo conseguir conquistar novamente o público global.

Vale lembrar que Cameron tem motivos para confiar:

— Avatar é o filme mais lucrativo de sempre com 2,9 mil milhões de dólares;

— The Way of Water ocupa o terceiro lugar, com 2,3 mil milhões.

Mesmo assim, aos 71 anos, Cameron reconhece que o trabalho nos próximos filmes exigirá uma energia considerável:

“Se conseguir, faço. Não excluo nada. Estou saudável e pronto a avançar — mas tenho de ter vigor para mais seis ou sete anos disto.”

Cameron continua a ser Cameron — e isso diz tudo

As primeiras reacções a Avatar: Fire and Ash sugerem que os fãs vão encontrar tudo aquilo que esperam de James Cameron: ambição, escala, emoção, tecnologia de ponta e um domínio absoluto da grande imagem. Mesmo com algumas reservas sobre o enredo, o impacto visual e a imersão parecem ser tão extraordinários que a experiência global se impõe.

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A 18 de Dezembro, Pandora volta a abrir as portas. E, se as reacções iniciais forem indicadoras do que aí vem, Cameron pode muito bem estar a preparar-se para mais uma conquista histórica — técnica, artística e, quem sabe, financeira.

Novo Trailer de Avatar: Fogo e Cinzas Destaca Neytiri e Antecipação de uma Batalha Gigante

A contagem decrescente para Avatar: Fogo e Cinzas continua, e o novo trailer revelado esta semana confirma aquilo que muitos fãs já intuíram: este terceiro capítulo da saga vai colocar Neytiri no centro emocional — e bélico — da narrativa. A personagem interpretada por Zoë Saldaña surge em destaque num conjunto de imagens que misturam dor, fúria e determinação, enquanto Pandora se prepara para mais um confronto de larga escala.

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O vídeo mostra fragmentos de uma guerra inevitável e cada vez mais devastadora, sugerindo que a história seguirá as consequências directas dos acontecimentos de O Caminho da Água. Jake Sully, interpretado por Sam Worthington, mantém-se ao lado de Neytiri, mas é ela quem parece carregar o peso dramático desta nova fase, marcada pela defesa da família, do seu povo e da própria essência de Pandora.

atas e Futuro da Saga

Avatar: Fogo e Cinzas tem estreia marcada para 19 de Dezembro de 2025, iniciando um novo ciclo dentro da franquia. Entre este e o próximo capítulo, haverá um hiato considerável: Avatar 4 chegará apenas a 21 de Dezembro de 2029, enquanto Avatar 5, apontado como o encerramento definitivo da saga, está previsto para 19 de Dezembro de 2031.

Se estas datas forem mantidas, o último filme da série estreará 22 anos após o lançamento do “Avatar” original, em 2009 — um intervalo raríssimo na história do cinema para uma franquia desta escala, mas que reflecte a visão meticulosa e ambiciosa de James Cameron.

A História Até Aqui

Em Avatar: O Caminho da Água, o público reencontrou Jake Sully e Neytiri muitos anos depois dos eventos do primeiro filme. Agora com uma família formada e responsabilidades acrescidas, o casal viu-se novamente obrigado a proteger Pandora de uma nova tentativa de ocupação humana, que trouxe consigo velhos inimigos e novos perigos.

Tudo indica que Fogo e Cinzas aprofundará esta linha dramática, não só ampliando o conflito entre Na’vi e humanos, mas também mostrando as divisões internas, as perdas anunciadas e a evolução das tribos e dos ecossistemas de Pandora. O trailer sugere uma narrativa mais pesada, mais emocional e marcada por decisões difíceis — e, claro, por cenas de acção de enorme escala, como é marca registada de Cameron.

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Com esta nova antevisão, a expectativa sobe e confirma-se a ideia de que Avatar: Fogo e Cinzas poderá ser um dos maiores fenómenos de bilheteira de 2025. A promessa está lançada: mais espetáculo, mais emoção e uma Neytiri pronta para se tornar, ainda mais, o coração da saga.

James Cameron Atira-se à Netflix: “Assim, Não Devia Concorrer aos Óscares”

James Cameron não é homem de meias palavras — e, desta vez, virou as baterias contra a Netflix. O lendário cineasta de AvatarTitanic e Exterminador Implacável afirmou que os filmes da plataforma não deviam poder competir pelo Óscar de Melhor Filme, a menos que respeitem uma verdadeira estreia cinematográfica. Para Cameron, a actual estratégia da empresa representa nada menos do que um “sistema podre”.

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A Plataforma Que Conquistou Hollywood… Mas Falha Sempre o Grande Prémio

Com mais de 300 milhões de subscritores globais, a Netflix já deixou a sua marca na indústria: atraiu realizadores de topo, investiu em projectos de grande escala, e transformou-se num dos gigantes culturais da era moderna. Mas há um troféu que continua a escapar — o Óscar de Melhor Filme.

Nos últimos anos, títulos como RomaO IrlandêsMankO Poder do CãoMaestroA Oeste Nada de Novo ou Emilia Perez chegaram perto, alguns até venceram outras categorias, mas nenhum conquistou o prémio maior.

A discussão reacendeu-se este ano, com três fortes candidatos da plataforma — FrankensteinSonhos e Comboios e Jay Kelly — todos lançados em salas de cinema por períodos mínimos, apenas o suficiente para garantir elegibilidade para os Óscares, antes de rumarem rapidamente ao streaming.

Ted Sarandos, co-CEO da Netflix, foi claro: considera que a experiência de ir ao cinema é “uma ideia ultrapassada” e que o seu estúdio está, na verdade, a “salvar Hollywood”. Para muitos analistas, vencer o Óscar seria a validação final desta visão — a consagração de um novo modelo.

Cameron Não Poupa Nas Palavras: “Fundamentalmente Podre”

James Cameron, contudo, vê tudo isto com enorme desconfiança. Em conversa com o analista Matt Belloni, o cineasta reagiu também às notícias de que a Netflix está a tentar comprar a Warner Bros., competindo com a Paramount e com a Comcast.

A resposta foi directa:

“Acho que a Paramount é a melhor escolha. A Netflix seria um desastre. Desculpa, Ted, mas caramba.”

Recordou ainda que Sarandos defendeu publicamente que “os cinemas estão mortos”, algo que Cameron considera profundamente errado — e perigoso para o futuro do cinema como o entende.

Quando o jornalista sugeriu que Sarandos teria mudado de postura e prometido investir em estreias tradicionais caso adquirisse a Warner, Cameron soltou uma gargalhada.

“É para enganar parvos. ‘Vamos lançar o filme por uma semana ou dez dias e já está qualificado para os Óscares’. Por amor de Deus.”

Depois, endureceu ainda mais o discurso:

“Acho isso fundamentalmente podre. Os Óscares não significam nada para mim se não significarem cinema. Acho que foram cooptados, e isso é péssimo.”

A Posição de Cameron: Óscares Só Para Quem Respeita o Cinema

Questionado directamente sobre se a Netflix devia poder concorrer ao Óscar de Melhor Filme, Cameron disse que sim — mas apenas se alterar radicalmente a estratégia:

“Devem poder competir se lançarem o filme de forma significativa, em dois mil cinemas durante um mês.”

Para o realizador, não se trata de atacar o streaming, mas de defender o que acredita ser o coração da arte cinematográfica: a experiência colectiva, numa sala escura, com grande imagem e grande som — não uma estreia minimalista concebida apenas para cumprir burocracias.

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E assim, no meio da luta pelos estúdios de Hollywood e da corrida feroz aos Óscares, Cameron volta a colocar a velha questão no centro do debate: o que é, afinal, cinema?

E quem é que deve defini-lo?

“Avatar: Fire and Ash” — James Cameron Revela Porque Mudou o Narrador do Novo Capítulo da Saga

Lo’ak assume o centro da história no terceiro filme, e Cameron explica a escolha enquanto o elenco partilha reacções e pistas sobre o que está para vir em Pandora.

Com estreia marcada para 19 de Dezembro de 2025Avatar: Fire and Ash prepara-se para voltar a dominar conversas, bilheteiras e discussões cinéfilas — afinal, estamos a falar de uma das poucas sagas modernas capazes de ultrapassar, por duas vezes, a marca dos 2 mil milhões de dólares. O mundo quer regressar a Pandora. E James Cameron sabe exactamente como puxar esse tapete debaixo dos nossos pés.

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Numa conversa com a Fandango, Cameron e o elenco — Sam Worthington, Zoe Saldaña, Sigourney Weaver, Stephen Lang, Oona Chaplin, Jack Champion, Trinity Jo-Li Bliss e Bailey Bass — revelaram novos detalhes sobre a terceira parte da história. E a revelação mais significativa veio do próprio realizador: o narrador mudou.

Lo’ak, o filho que herda a história

Os dois primeiros filmes foram narrados por Jake Sully, cuja transição de humano para Na’vi e posterior integração no clã Omaticaya deram forma às bases dramáticas da saga. Mas em Fire and Ash, a voz muda para Lo’ak, interpretado por Britain Dalton.

Porquê essa mudança?

Cameron explicou que a história da família Sully entrou numa nova fase — e que, para a acompanhar, era preciso uma nova perspectiva. Lo’ak, que no segundo filme já começara a destacar-se como uma figura complexa, emotiva e rebelde, é agora o ponto de vista que nos liga ao conflito crescente em Pandora. Segundo Cameron, a narrativa precisava de um olhar mais jovem, mais turbulento e mais intimamente ligado à nova geração de Na’vi.

Não se trata apenas de mudar o narrador, mas de mudar o coração emocional do filme.

O elenco confirma: este é o capítulo mais emotivo até agora

Durante a entrevista, vários actores admitiram ter ficado impressionados — e até surpreendidos — quando viram pela primeira vez imagens de Fire and Ash em montagem.

Zoe Saldaña descreveu a evolução de Neytiri como “dolorosa e poderosa”, enquanto Sam Worthington reforçou que Jake vive agora num conflito interno muito mais intenso, dividido entre proteger a família e assumir o papel de líder num mundo que volta a aproximar-se da guerra.

Sigourney Weaver, Oona Chaplin e Stephen Lang também revelaram que os seus personagens têm trajectos inesperados neste capítulo, com particular destaque para Chaplin — cuja personagem promete ser uma das peças mais enigmáticas e decisivas desta fase intermédia da saga.

Novas tribos, novos conflitos e um planeta cada vez mais vivo

Sem entrar em spoilers, o elenco confirmou que Fire and Ash introduz novos Na’vi, novas regiões de Pandora e uma expansão cultural significativa. Cameron, fiel à tradição, parece ter subido a parada visual: há novas criaturas, ecossistemas mais extremos e cenários que, segundo Dalton, “parecem impossíveis até serem vistos no ecrã”.

A presença de Lo’ak como narrador aponta para um foco maior na geração que, em última análise, herdará Pandora — e que será inevitavelmente moldada pelas guerras, alianças e perdas deixadas pelos pais.

Um passo natural rumo ao futuro da saga

A mudança de narrador também indica que Cameron está a preparar terreno para os capítulos seguintes. A saga Avatar foi sempre pensada como uma história em expansão, e Lo’ak posiciona-se como a personagem capaz de garantir continuidade emocional entre filmes, mantendo o público ligado ao que vem depois de Fire and Ash.

James Cameron já provou que pensa estas narrativas como se fossem organismos vivos — crescem, adaptam-se e empurram o espectador para lugares onde ele ainda não sabe que quer ir. Com Lo’ak no comando da história, Avatar volta a mudar de pele.

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Conclusão: o próximo grande marco de Pandora está a aproximar-se

Com a promessa de novos conflitos, tensões familiares mais profundas e uma mudança radical no ponto de vista, Avatar: Fire and Ash prepara-se para ser um dos momentos cinematográficos mais importantes de 2025.

Cameron não está apenas a continuar a saga — está a reposicioná-la para uma nova era.

E, como sempre, ninguém faz isto como ele.

James Cameron Presta Tributo a Adam Greenberg: “Não Poderia Ter Feito Terminator Sem Ele”

O realizador de Avatar e Titanic homenageou o lendário diretor de fotografia Adam Greenberg, falecido aos 88 anos, recordando-o como “um mestre” e “uma inspiração que iluminou toda uma geração de cineastas”.

O cinema perdeu uma das suas grandes luzes. O diretor de fotografia Adam Greenberg, nomeado para o Óscar por Terminator 2: Judgment Day, morreu aos 88 anos, e James Cameron — o homem que o dirigiu em dois dos filmes mais icónicos do século XX — prestou-lhe uma sentida homenagem.

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Num comunicado divulgado à Deadline, Cameron descreveu Greenberg como “um mestre da luz e da cor” e confessou que aprendeu com ele lições que ainda hoje o acompanham:

“Aprendi tanto com o Adam — não apenas sobre cinematografia, mas sobre o espírito de fazer cinema de forma independente. Ele nunca deixou que as limitações orçamentais o impedissem de criar arte. Tinha uma energia lutadora, um espírito prático e criativo que me inspirou desde o primeiro dia.”

De The Terminator à perfeição técnica de Judgment Day

Greenberg, nascido em Israel, começou a sua carreira a filmar produções locais antes de se mudar para os Estados Unidos, onde se tornaria diretor de fotografia de The Terminator (1984) — o filme que lançou James Cameron para a ribalta e redefiniu a ficção científica moderna.

Sete anos mais tarde, o reencontro entre os dois em Terminator 2: Judgment Day elevou o patamar técnico e estético da saga, valendo a Greenberg uma nomeação ao Óscar de Melhor Fotografia. Cameron recorda-o como “um perfeccionista da luz e da precisão cromática”:

“Estávamos a rever a versão 3D de T2 e eu discutia com o colorista porque achava que os azuis estavam demasiado roxos. O Adam chegou, olhou e disse: ‘Jim, não achas que precisa de um ponto de ciano?’ — vinte anos depois, ele lembrava-se da cor exacta de uma cena noturna. Isso é precisão. Hoje, vejo cores com os olhos dele.”

O mestre da luz e da noite

Cameron acrescentou que Greenberg o ensinou a usar a cor como narrativa visual e que ninguém filmava cenas noturnas com tanta mestria:

“Ninguém fazia fotografia nocturna como o Adam. Eu orgulho-me da minha câmara de mão, mas aprendi tudo isso sentado ao lado dele. Ele era o mestre.”

O realizador de Avatar e Titanic destacou ainda que Greenberg inspirou toda uma geração de cineastas:

“Houve uma geração inteira que foi influenciada por ele, e um pequeno grupo de nós teve o privilégio de aprender diretamente ao seu lado. O seu talento e espírito farão muita falta.”

Um legado de luz

Ao longo da carreira, Adam Greenberg trabalhou em dezenas de filmes, sempre com a mesma dedicação artesanal. Do cinema israelita à Hollywood dos anos 80 e 90, foi um dos responsáveis por traduzir o olhar de realizadores como Cameron, J. Lee Thompson e Kathryn Bigelow em imagens inesquecíveis.

O também diretor de fotografia Avraham Karpick, que trabalhou com Greenberg em The Ambassador (1984), confirmou a sua morte e lembrou-o como “um artista meticuloso, generoso e apaixonado pela imagem”.

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A sua partida deixa uma sombra profunda — mas, como bem diria James Cameron, a luz de Adam Greenberg continuará a brilhar em cada fotograma que ajudou a criar.

O Exterminador Implacável: há 41 anos nascia uma obra-prima da ficção científica — e há 6 anos morria (outra vez)

O primeiro redefiniu o género, o segundo reinventou o cinema de acção e efeitos visuais. Depois disso, veio a decadência de uma marca genial criada por James Cameron e diluída em sequelas que esqueceram o essencial: uma boa história.

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Há precisamente 41 anos, James Cameron apresentou ao mundo O Exterminador Implacável (The Terminator, 1984) — e mudou para sempre a ficção científica.

E há seis anos, com O Exterminador Implacável: Destino Sombrio (Terminator: Dark Fate, 2019), a saga tentava renascer das cinzas… apenas para confirmar o que muitos já sabiam: o que Cameron criou com mestria foi depois explorado até à exaustão.

💥 O início: o verdadeiro Sci-Fi

O primeiro Exterminador Implacável era um filme pequeno, quase independente, feito com apenas 6,4 milhões de dólares.

Mas o que Cameron fez com tão pouco dinheiro foi revolucionário.

A história — uma mistura de terror, suspense e ficção científica — era, na verdade, uma tragédia humana sobre amor, destino e sobrevivência.

Sarah Connor (Linda Hamilton) começa como uma simples empregada de mesa e termina como o símbolo da resistência humana.

O T-800 (Arnold Schwarzenegger) é a ameaça imparável que se tornou mito.

Mais do que um cyborg assassino, era uma reflexão sobre o medo do futuro e da tecnologia — e sobre o que significa ser humano.

Cameron transformou a ficção científica numa narrativa emocional e acessível. O filme fez 78 milhões de dólares em bilheteira, doze vezes o orçamento. E, acima de tudo, provou que a inteligência narrativa pode vencer o dinheiro e os efeitos especiais.

🤖 O Exterminador Implacável 2: quando a tecnologia se tornou arte

Sete anos depois, Cameron voltou e reinventou o cinema moderno.

O Exterminador Implacável 2: O Julgamento Final (Judgment Day, 1991) foi um marco absoluto, tanto em termos de efeitos visuais — com o lendário T-1000 de Robert Patrick — como de emoção cinematográfica.

Com um orçamento de 102 milhões de dólares, tornou-se o filme mais caro da história na altura.

E valeu cada cêntimo: arrecadou mais de 500 milhões de dólares, ganhou quatro Óscares e elevou a fasquia do que um blockbuster podia ser.

Mais importante ainda: o vilão tornou-se herói, e a relação entre o T-800 e John Connor criou uma das duplas mais icónicas do cinema.

A cena final — o polegar erguido a afundar-se no metal fundido — é, até hoje, um dos finais mais perfeitos da história do cinema.

Devia ter acabado ali. Mas, como sabemos, em Hollywood o que é perfeito raramente morre.

🔻 O declínio: quatro tentativas de ressuscitar uma lenda

Depois da despedida perfeita, quatro tentativas tentaram reviver a saga.

  • Terminator 3: Rise of the Machines (2003) copiou a fórmula do anterior, mas sem alma — e com frases de guião que nem o próprio Schwarzenegger conseguiu salvar (“Talk to the hand”… ainda dói).
  • Terminator Salvation (2009) tentou seguir sem Arnold, apostando no conflito homem vs. máquina, mas perdeu-se num tom genérico e numa narrativa vazia.
  • Terminator Genisys (2015) foi o fundo do poço: PG-13, confuso, sem identidade — um reboot que parecia um videojogo mal renderizado.
  • Terminator: Dark Fate (2019), já com Linda Hamilton de regresso, recapturou parte da alma de Cameron, mas chegou tarde demais.O público já estava cansado. E, injustamente, o filme tornou-se um dos maiores desastres de bilheteira da década.

⚙️ Uma saga de ouro que virou máquina de repetição

A verdade é simples: O Exterminador Implacável e O Julgamento Final foram disruptivos.

O primeiro, pelo que contou — a ficção científica no seu estado mais puro, inteligente e humana.

O segundo, por como o contou — a inovação tecnológica, o ritmo, a emoção.

Mas o que veio depois foi apenas uma tentativa de espremer uma marca brilhantemente construída por Cameron.

storytelling perdeu coerência, a mitologia encheu-se de buracos, e o que antes era cinema visionário transformou-se em fórmula.

James Cameron ainda é mencionado como estando a trabalhar num novo argumento, mas, a esta altura, nem o próprio criador parece capaz de reparar o dano causado por décadas de exploração sem propósito.

🔚 Onde ver em Portugal e no Brasil

Em Portugal, os fãs podem ver O Exterminador Implacável no SkyShowtime e O Exterminador Implacável: Destino Sombrio no Disney+.

No Brasil, ambos os filmes estão disponíveis no Star+, sendo que Dark Fate também pode ser alugado na Apple TV e na Amazon Prime Video.

Mas a verdadeira questão é outra: será que ainda queremos ver mais um Exterminador?

Talvez seja tempo de deixar a máquina descansar — e de recordar que, há 41 anos, a ficção científica ganhou alma… e que foi precisamente essa alma que os sucessores apagaram.

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Mas a verdadeira questão é outra: será que ainda queremos ver mais um Exterminador?

Talvez seja tempo de deixar a máquina descansar — e de recordar que, há 41 anos, a ficção científica ganhou alma… e que foi precisamente essa alma que os sucessores apagaram.

Sigourney Weaver Pode Estar de Volta ao Espaço: Ellen Ripley Pode Ressurgir no Universo Alien

A lendária atriz revelou ter-se reunido com a Disney para discutir um possível regresso ao papel que a eternizou

Os fãs da saga Alien podem começar a sonhar: Sigourney Weaver, a eterna Ellen Ripley, admitiu que há conversas em curso sobre um possível regresso ao universo criado por Ridley Scott. A revelação foi feita durante um painel da Comic Con de Nova Iorque, onde a atriz de 76 anos surpreendeu o público ao confirmar que se reuniu com a Disney — actual detentora da franquia — para discutir a ideia.

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Segundo Weaver, o impulso para regressar veio depois de ler 50 novas páginas de argumento escritas pelo produtor e argumentista Walter Hill, veterano da série. “Fiquei impressionada”, confessou. “Nunca senti necessidade de regressar. Sempre pensei: ‘Deixem-na descansar, deixem-na recuperar’. Mas o que o Walter escreveu pareceu-me extraordinário — é profundamente verdadeiro, especialmente sobre a sociedade que castigaria alguém que apenas tentou ajudar a humanidade.”

Um possível regresso… mas ainda longe de ser certo

Apesar do entusiasmo, a atriz manteve os pés assentes na terra. “Não sei se vai acontecer”, avisou. “Mas estou a pensar em trabalhar com o Walter para ver como o resto da história se poderia desenrolar.”

Se o projeto avançar, será o reencontro de Weaver com um dos papéis mais icónicos do cinema de ficção científica. Ellen Ripley surgiu pela primeira vez em Alien – O Oitavo Passageiro (1979), de Ridley Scott, transformando uma história de terror espacial num marco cultural e num símbolo de força feminina.

Weaver regressou em Aliens: O Recontro Final (1986), de James Cameron — interpretação que lhe valeu uma nomeação ao Óscar de Melhor Atriz, feito raríssimo para um filme de ação e ficção científica. Mais tarde, participou em Alien³(1992), de David Fincher, e em Alien: Ressurreição (1997), onde deu vida a um clone da personagem, já que Ripley morre no final do terceiro filme.

O legado de uma heroína imortal

Ao longo de mais de 70 filmes, Sigourney Weaver construiu uma das carreiras mais respeitadas de Hollywood. De Caça-Fantasmas a Avatar, passando por dramas e comédias, a atriz provou ser uma das intérpretes mais versáteis da sua geração. No entanto, para milhões de fãs, será sempre a comandante Ripley — a mulher que enfrentou o terror absoluto no espaço e sobreviveu para contar a história.

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Com a série Alien: Earth a conquistar o público e a crítica na FX, o momento parece perfeito para revisitar as origens e, quem sabe, dar a Ripley uma nova missão — talvez a mais importante de todas: encerrar o ciclo que começou há quase meio século.

Até lá, os fãs aguardam em suspenso. E se há algo que Alien nos ensinou, é que no espaço, ninguém nos ouve gritar… mas o entusiasmo é audível em toda a galáxia. 👽

Avatar: Fire and Ash — Novo Trailer Revela as Origens da Vilã Varang e Promete um Capítulo Explosivo da Saga de James Cameron

O calor volta a Pandora

A contagem decrescente para o regresso a Pandora já começou. A menos de três meses da estreia, a Disney divulgou o novo trailer de Avatar: Fire and Ash, o terceiro capítulo da saga épica de James Cameron. E a julgar pelas primeiras imagens, a palavra de ordem é intensidade: batalhas em terra, mar e céu, novos clãs em destaque e uma vilã que promete marcar a franquia.

Varang e os Mangkwan entram em cena

O grande destaque do trailer vai para Varang, interpretada por Oona Chaplin. A personagem lidera o clã Mangkwan, cuja fé em Eywa foi destruída após uma erupção vulcânica devastadora. As suas motivações ganham aqui mais profundidade, posicionando-a como uma antagonista complexa que ameaça não só os Sully, mas todo o equilíbrio de Pandora.

Vemos ainda a família de Jake Sully (Sam Worthington) e Neytiri (Zoe Saldaña) confrontada com este novo inimigo, bem como o regresso do clã aquático dos Metkayina, liderado por Ronal (Kate Winslet), agora aliados no conflito.

Fogo, guerra e dilemas familiares

O trailer mostra que Cameron não abdica de explorar os grandes temas que sempre acompanharam Avatar: colonialismo, trauma geracional e a destruição de ecossistemas pela ganância humana. Mas junta-lhes agora uma escala ainda mais grandiosa, com sequências de ação que desafiam a imaginação.

Entre os momentos mais marcantes, destacam-se:

  • O reencontro de Spider (Jack Champion) com o recombinante Quaritch (Stephen Lang), numa relação cada vez mais ambígua entre pai e filho.
  • Confrontos a bordo da nave mercante do capitão Peylak (David Thewlis).
  • O espectro de uma guerra total a incendiar Pandora em todas as frentes.

O desafio do “capítulo do meio”

Se havia receios de que Fire and Ash pudesse sofrer da típica “síndrome do capítulo intermédio”, o trailer trata de os dissipar. Cameron promete um espetáculo visual ao nível de TitanicAliens ou T2, com a mesma mestria em conjugar ação arrebatadora e emoção humana.

Com os dois primeiros filmes a ultrapassarem os 2 mil milhões de dólares cada um, as expectativas para este novo capítulo são altíssimas. Mas, ao que tudo indica, o realizador está pronto para as superar.

Estreia em dezembro

As respostas a muitas das questões — incluindo quem sobreviverá a esta nova guerra — só chegarão no final do ano.

Avatar: Fire and Ash estreia nos cinemas a 19 de dezembro de 2025. Até lá, a ordem é clara: Sivako!

Ripley: A Heroína Que Reinventou o Cinema de Acção e Mudou Hollywood Para Sempre

Nos anos 70, o cinema americano estava pronto para uma revolução. O Código Hays já tinha caído, a segunda vaga do feminismo agitava a sociedade e as audiências estavam preparadas para ver mulheres muito para além do papel de “donzela em perigo”. Foi nesse caldo cultural que surgiu, em 1979, uma personagem improvável mas destinada à imortalidade: Ellen Ripley, interpretada por Sigourney Weaver em Alien – O 8.º Passageiro.

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Curiosamente, Ripley nem estava escrita para ser uma mulher. O argumento de Dan O’Bannon e Ronald Shusett descrevia personagens neutras em termos de género. Mas quando Ridley Scott escolheu Weaver para o papel principal, o cinema ganhou a sua primeira grande heroína de ficção científica: profissional, pragmática, sem paciência para hierarquias inúteis — e, acima de tudo, sobrevivente.

Em Alien, Ripley é apresentada como mais uma entre a tripulação do Nostromo. Só a pouco e pouco percebemos que é ela quem vai carregar o filme às costas. Ao contrário das “scream queens” típicas do terror da altura, Ripley mantém a calma, organiza planos e insiste em protocolos de segurança que os colegas ignoram — com consequências fatais. O contraste com Lambert (Veronica Cartwright), em constante histeria, não podia ser mais claro: Ripley era a antítese da vítima.

O salto definitivo veio em 1986, com Aliens – O Reencontro Final. James Cameron não quis apenas repetir a fórmula: transformou Ripley numa verdadeira estrela de acção, mas sem lhe roubar a humanidade. Agora, para além de enfrentar os Xenomorfos, ela protege a pequena Newt e assume-se como mãe substituta. O clímax é um duelo de mães — Ripley contra a Rainha Alien — que resultou numa das frases mais icónicas do género: “Get away from her, you bitch!” Foi suficiente para garantir a Weaver uma inédita nomeação ao Óscar de Melhor Actriz num filme de ficção científica.

Ripley foi especial porque não dependia de músculos hipertrofiados como Rambo, nem de charme galáctico como Leia. Era uma profissional competente que tomava decisões sob pressão e não pedia desculpa por liderar. Esse retrato de liderança feminina, em plena era de figuras como Shirley Chisholm a lutar pela presidência dos EUA, era tão radical quanto necessário.

Nos anos seguintes, Weaver voltou em Alien³ (1992) e Alien: Ressurreição (1997), mas o impacto já não foi o mesmo. A cultura tinha mudado: as heroínas de acção já não eram novidade e o próprio franchise parecia perdido em debates filosóficos sobre androides e genética. Mesmo assim, cada nova tentativa — de Prometheus a Alien: Covenant — continuou a procurar, de forma quase obsessiva, recriar a fórmula Ripley com outras protagonistas femininas.

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Hoje, o legado de Ripley sente-se em cada mulher que empunha uma arma no grande ecrã, de Sarah Connor a Furiosa, de Katniss Everdeen a Rey. Ela mostrou que uma heroína não precisa de superpoderes, apenas de inteligência, coragem e nervos de aço. E, para sempre, ficará a imagem de Sigourney Weaver, suada, determinada e absolutamente imbatível, a provar que o cinema de acção também podia — e devia — ser liderado por mulheres.

James Cameron em Bloqueio Criativo: “É Difícil Escrever um Novo Extremador Implacável Sem Ser Ultrapassado pela Realidade” 🤖🎬

O peso de uma saga que moldou a ficção científica

Quando James Cameron lançou O Extremador Implacável em 1984, a história do cinema de ficção científica mudou para sempre. A premissa de um ciborgue assassino vindo do futuro para alterar o presente foi um marco cultural que deu origem a uma franquia multimilionária, com filmes, séries, videojogos e até atrações temáticas.

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Mas agora, quatro décadas depois, o próprio criador admite estar num beco criativo. Em conversa com a jornalista Christiane Amanpour, Cameron confessou que está com dificuldades em desenvolver um novo capítulo da saga:

“Cheguei a um ponto em que está a ser difícil escrever ficção científica. Recebi a tarefa de escrever uma nova história de Extremador Implacável, mas não consegui ir muito longe porque não sei o que dizer que não seja superado pela própria realidade.”

A ficção já não ultrapassa a realidade

Cameron sublinha que muitas das suas antigas previsões se tornaram realidade, mas que hoje a tecnologia avança a uma velocidade que rivaliza com a própria imaginação. “Vivemos atualmente na era da ficção científica. E a única saída é usar a nossa inteligência, a nossa curiosidade e a nossa tecnologia, sem deixar de compreender os cenários difíceis que enfrentamos”, acrescentou o realizador.

Para os fãs, isto significa que um novo Extremador Implacável está, no mínimo, a vários anos de distância.

Pandora acima das máquinas

O bloqueio criativo também se explica pelos múltiplos projetos que já ocupam o realizador. O grande foco de Cameron continua a ser o universo de Avatar, com a terceira parte prevista para dezembro e planos concretos para um quarto e até um quinto filme, caso o público mantenha o entusiasmo por Pandora.

Em contraste, o futuro sombrio de Extremador Implacável parece menos apelativo para o cineasta, que prefere explorar a ecologia, a espiritualidade e a ligação entre humanos e natureza no mundo azul que criou.

Hiroshima: um projeto de vida

Outro trabalho no horizonte é a adaptação de Ghosts of Hiroshima, de Charles Pellegrino, combinando ainda elementos do livro Last Train to Hiroshima. Cameron quer transformar estas narrativas num único filme, inspirado na história real de Tsutomu Yamaguchi, o homem que sobreviveu aos dois bombardeamentos atómicos.

“Este é um assunto sobre o qual quero fazer um filme, e um assunto com o qual venho a lutar há vários anos”, revelou Cameron. “Conheci Yamaguchi pouco antes de ele morrer. Ele deixou-me o legado da sua história, e não posso virar-lhe as costas.”

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Entre o passado e o futuro

James Cameron encontra-se, assim, dividido entre dois mundos: um passado histórico que exige ser contado e um futuro fictício que se arrisca a ser ultrapassado pelo presente. Resta saber se o realizador conseguirá reinventar O Extremador Implacável para um público que já vive rodeado de inteligência artificial, drones e tecnologias outrora dignas apenas do cinema.

O Dia em que McConaughey Disse “Não” a James Cameron (e Perdeu o Titanic) 🚢

Uma recusa confiante, um sotaque teimoso e um dos papéis mais icónicos do cinema moderno — tudo perdido com um simples “thanks”

Matthew McConaughey quase foi Jack Dawson. Quase. Mas quando James Cameron lhe pediu para tentar a cena de outra maneira… ele disse que não. Literalmente.

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A revelação chega através do livro póstumo The Bigger Picture, do lendário produtor Jon Landau, falecido em 2024. No meio das muitas histórias de bastidores que ajudaram a construir o império Titanic, esta destaca-se pela sua simplicidade e ironia: um simples “no” que mudou o rumo de duas carreiras.

“Alright, alright, alright”… mas com sotaque texano

Segundo Landau, Kate Winslet estava rendida a McConaughey. O charme, a presença, aquele ar descontraído — tudo apontava para um “sim”. Mas James Cameron, perfeccionista de serviço, tinha uma preocupação maior: o sotaque sulista. Durante a audição, Cameron interrompeu e sugeriu: “Está óptimo. Agora vamos tentar de outra forma.”

Ao que McConaughey respondeu, com o seu habitual à-vontade: “Não. Estava bastante bom assim. Obrigado.”

Fim da história.

Como Landau escreveu: “Digamos apenas que foi o fim da linha para McConaughey.”

O papel que nunca foi (mas quase foi)

O papel de Jack acabou por ser entregue a Leonardo DiCaprio, e o resto é história. Titanic tornou-se um fenómeno cultural, vencedor de 11 Óscares, incluindo Melhor Filme, e solidificou DiCaprio como um dos grandes nomes da sua geração.

McConaughey, por sua vez, só descobriu anos mais tarde que nunca foi oficialmente convidado para o papel. Em 2021, no podcast Literally! with Rob Lowe, o actor revelou que fez um screen test com Kate Winslet e chegou a acreditar que o papel era seu: “A sério, até houve abraços. Achei mesmo que ia acontecer. Mas não aconteceu.”

A certa altura, chegou a brincar com os rumores: “Durante anos, diziam que eu tinha recusado o papel. Eu pensava: ‘Tenho de encontrar esse agente. Está tramado!’”

“Dizer não é mais importante do que dizer sim”

Hoje, McConaughey, com 55 anos, parece estar em paz com a decisão que o afastou do navio mais famoso da sétima arte. Vive no Texas com a mulher, Camila Alves, e os três filhos, longe do centro nevrálgico de Hollywood. E continua a defender o poder de dizer “não”.

No podcast Good Trouble With Nick Kyrgios, o actor disse: “O diabo está nos infinitos ‘sins’, não nos ‘nãos’. O ‘não’ é ainda mais importante, especialmente quando já se tem algum sucesso.”

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É uma filosofia que, apesar de lhe ter custado o Titanic, acabou por o guiar até à reinvenção que o levou ao Óscar por O Clube de Dallas. E mesmo que nunca tenha dito “I’m the king of the world” ao lado de Kate Winslet, McConaughey parece ter encontrado o seu próprio trono — num rancho no Texas, com o seu “alright, alright, alright” intacto.

James Cameron Quer Levar o Mundo de Avatar para a Animação — e Está a Reunir Histórias Para Isso

🌍🎬 Do fundo dos oceanos de Pandora para as séries de animação? O criador de Avatar tem planos ambiciosos para o futuro do seu universo épico.

Depois de conquistar os cinemas, os videojogos e até os parques temáticos da Disney, o universo de Avatar pode estar prestes a expandir-se para o mundo da animação — pelo menos se depender de James Cameron.

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Em entrevista à revista Empire, o realizador de Titanic e O Exterminador Implacável revelou estar a trabalhar numa série de antologia animada passada no mundo dos Na’vi, com histórias paralelas e inesperadas que não foram abordadas nos filmes. E, sim, até uma longa-metragem animada está em cima da mesa.

“Quero fazer uma série de antologia animada que decorra no mundo de Avatar, mas com histórias que ninguém está à espera”, explicou Cameron. “Pode até haver um filme animado no meio disto — talvez para streaming, talvez para os cinemas.”

Inspirado por The Animatrix

Cameron cita como inspiração directa The Animatrix — a coleção de curtas-metragens animadas que expandiram o universo de The Matrix com histórias paralelas e visões estilizadas de vários realizadores. “São excelentes exemplos de como se pode adicionar textura e detalhe barroco a um mundo ficcional já existente”, disse.

As novas histórias de Avatar poderão explorar elementos como as primeiras expedições humanas a Pandora, personagens secundárias dos filmes, ou até momentos que aconteceram fora de cena nas longas-metragens. Em suma, material rico e inexplorado, ideal para o formato de antologia.

Tudo ainda em fase inicial

Mas atenção: os projectos ainda estão em fase de desenvolvimento muito precoce. Cameron confessou que o seu foco tem estado na continuação da saga cinematográfica — com Avatar: Fire and Ash, o próximo capítulo, agendado para estrear a 19 de Dezembro — e que ainda está à procura dos criadores certos para levar a ideia para a frente.

“Ainda não fizemos muito em relação a isso. Estamos a recolher histórias e tenho de encontrar os cineastas e animadores ideais que queiram embarcar nisto”, afirmou.

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Um império em crescimento

Com um total de 5,24 mil milhões de dólares de receita acumulada entre os filmes já lançados, e o primeiro Avatar (2009) ainda a manter o recorde de maior bilheteira da história com 2,92 mil milhões, o universo criado por James Cameron mostra que está longe de esgotar o seu potencial. A série de animação poderá ser a próxima grande etapa — e uma nova porta de entrada para os fãs regressarem a Pandora de uma forma diferente.

Vem aí Avatar: De Fogo e Cinzas — E James Cameron Está Pronto Para Explodir o Box Office Outra Vez

A primeira antevisão do novo Avatar já chegou aos cinemas… e Pandora nunca pareceu tão ameaçadora

Se foi ao cinema ver Fantastic Four: First Steps e apanhou uma surpresa logo antes do filme começar, saiba que não foi o único. Em algumas salas (à discrição dos exibidores), a Disney está a projectar a primeira antevisão de Avatar: De Fogo e Cinzas — o terceiro capítulo da saga épica de James Cameron que regressa aos cinemas a 17 de Dezembro de 2025. E se as primeiras imagens servirem de termómetro, preparem-se: Pandora está prestes a incendiar o box office global.

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Pandora em chamas, Cameron em controlo total

Orquestrado mais uma vez por James Cameron — que acumula os papéis de realizador, co-produtor, co-montador e co-argumentista — Avatar: De Fogo e Cinzas teve um orçamento astronómico de 250 milhões de dólares, e promete elevar a fasquia técnica e emocional da saga ainda mais alto.

Segundo os primeiros relatos, o trailer mostra uma Pandora em plena convulsão: florestas a arder, mares revoltos, Na’vi em desespero… e uma ameaça que parece mais existencial do que nunca. Há vislumbres de novas criaturas, civilizações ocultas e um confronto entre natureza e destruição que remete, mais uma vez, para as preocupações ambientais e filosóficas que sempre estiveram no centro da franquia.

O que revela o primeiro trailer?

O teaser, com pouco mais de dois minutos, aposta forte no impacto visual — como seria de esperar —, mas também insinua um tom mais sombrio e apocalíptico do que nos capítulos anteriores. A frase final dita em voz off — “Tudo o que é sagrado pode ser destruído pelo fogo” — resume bem o peso dramático prometido.

A sequela seguirá a história da família Sully, liderada por Jake e Neytiri, agora com os seus filhos a enfrentarem o conflito entre as tribos Na’vi e os humanos invasores, mas desta vez num cenário onde a própria Pandora parece estar a perder a guerra.

O império Cameron continua imparável?

Com Avatar: O Caminho da Água a ultrapassar os 2 mil milhões de dólares nas bilheteiras mundiais, as expectativas para este terceiro capítulo são imensas. James Cameron já provou ser um mestre em criar experiências cinematográficas de grande escala e grande coração — e, se depender da recepção ao primeiro teaser, De Fogo e Cinzas poderá mesmo tornar-se mais um fenómeno global.

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Resta saber se o público, que já demonstrou fidelidade à saga, continuará a acorrer em massa às salas de cinema — ou se a fadiga dos grandes épicos começa a dar sinais. Mas, conhecendo Cameron, é mais provável que esteja a preparar o próximo marco do cinema digital.

🧨 “Neytiri Vai Quebrar?” Primeira Imagem de Avatar 3 Revela a Dor que Vai Abalar Pandora 🔥🌌

 

A Empire revelou uma imagem exclusiva de Avatar: Fire and Ash, o terceiro capítulo da saga de James Cameron, com estreia prevista para 19 de dezembro de 2025. A imagem destaca Neytiri (Zoe Saldaña), mergulhada em luto após os eventos de The Way of Water, onde perdeu o filho Neteyam. Esta perda profunda leva-a a questionar tudo o que acreditava sobre a sua cultura, fé e família. 

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O filme introduz duas novas tribos Na’vi: os Wind Traders, pacíficos e nómadas dos céus, e os Ash People, uma facção agressiva que rejeitou Eywa, a deusa dos Na’vi. Oona Chaplin interpreta Varang, a líder dos Ash People, descrita como uma figura que os espectadores vão “amar ou odiar”. 

James Cameron explicou que o título Fire and Ash simboliza o ciclo de ódio, violência e perda, refletindo os temas centrais do filme. A narrativa promete explorar territórios emocionais mais profundos, mantendo a grandiosidade visual característica da série. 

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Com o regresso de personagens como Jake Sully (Sam Worthington), Kiri (Sigourney Weaver) e Quaritch (Stephen Lang), Avatar: Fire and Ash prepara-se para oferecer uma experiência cinematográfica intensa e emocional. 

“Avatar: Fire and Ash” Chega com Fúria e Fogo – e Pode Levar James Cameron a Novo Recorde no Cinema 🔥🌊🎬

James Cameron está de volta e não veio brincar. Avatar: Fire and Ash, o terceiro capítulo da saga épica de Pandora, foi finalmente revelado na CinemaCon 2025 — e o que foi mostrado deixou a sala sem fôlego.

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Foi durante o painel da Disney que os operadores de cinema presentes em Las Vegas receberam uns óculos 3D e um convite para testemunhar o primeiro trailer da nova aventura. E que viagem! Novos clãs, batalhas aéreas, flechas em chamas e Na’vi dissidentes são apenas algumas das promessas que fazem deste Avatar talvez o mais intenso até agora.

Ar, Fogo e… uma Deusa Silenciada

O novo filme, que sucede directamente a The Way of Water, leva-nos de volta à luta da família Sully. Após a trágica perda do filho Neteyam, Jake e Neytiri procuram refúgio junto dos Metkayina, o clã aquático, mas o conflito está longe de terminar. Agora, há mais do que humanos sedentos de recursos: um novo inimigo surge das próprias fileiras Na’vi — os Ash People, um clã renegado que abandonou a sua ligação espiritual a Eywa, a deusa de Pandora.

Zoe Saldaña, presente no evento, explicou que os Wind Traders, introduzidos neste filme, são um povo pacífico e nómada que viaja pelos céus em balões de ar quente — uma estética que promete visuais arrebatadores. Mas são os Ash People, com a sua líder feminina fria e poderosa, que trazem uma nova ameaça. Uma frase ressoou na sala de CinemaCon: “A tua deusa não tem lugar aqui.”

Cameron no comando… à distância

James Cameron não esteve presente fisicamente, mas deixou uma mensagem gravada a partir da Nova Zelândia, onde está a finalizar o filme. Com o seu humor habitual, justificou: “Estou a terminar Avatar: Fire and Ash, que acho que todos concordamos é um bom uso do meu tempo.”

A estreia está marcada para 19 de Dezembro de 2025 e Cameron está confiante que o filme poderá ajudar a revitalizar o cinema numa altura em que o setor ainda recupera da pandemia e da concorrência do streaming. “Espero que este filme dê uma injeção de energia às salas de cinema”, disse.

Avatar: o Santo Graal das Bilheteiras?

O primeiro Avatar (2009) e a sequela The Way of Water (2022) ultrapassaram ambos os 2 mil milhões de dólares em receitas, tornando-se dois dos filmes mais rentáveis da história. Se Fire and Ash seguir o mesmo caminho, a saga tornar-se-á a única franquia com três filmes acima dos 2 mil milhões.

E Cameron, claro, já é o único realizador com três filmes nesse patamar, graças também a Titanic. O homem sabe o que faz — e fá-lo em grande.

De olhos postos em 2029 e 2031

Avatar 4 já tem data marcada para 21 de Dezembro de 2029 e Avatar 5 para 19 de Dezembro de 2031. Com as filmagens dos capítulos seguintes já em andamento ou finalizadas, a promessa de que as estreias não sofrerão os mesmos adiamentos intermináveis dos dois primeiros capítulos parece, desta vez, segura.

Se tudo correr bem, o Natal será, até 2031, sinónimo de Pandora.

O Futuro da Experiência Cinematográfica

Durante a apresentação, o responsável pela distribuição global da Disney, Andrew Cripps, reforçou o compromisso do estúdio com as salas de cinema: “Os nossos filmes estão nas salas por mais tempo do que os de qualquer outro estúdio. E isso não é por acaso. Acreditamos na experiência cinematográfica.”

A Disney não se limitou a mostrar Avatar: a CinemaCon incluiu também espreitadelas exclusivas a ThunderboltsFantastic Four: First StepsZootopia 2Freakier FridayTron: Ares e o remake de Lilo & Stitch. Um calendário recheado, com cheiro a pipocas e promessas de filas à porta.


Conclusão

Com Avatar: Fire and Ash, James Cameron volta a provar que não se limita a fazer filmes — constrói mundos. O novo capítulo promete emoções fortes, visuais deslumbrantes e, claro, o tipo de espectáculo que só faz sentido no grande ecrã. A guerra em Pandora está longe de terminar, e nós mal podemos esperar para voltar.

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Data de Estreia: 19 de Dezembro de 2025

“Avatar: Fire and Ash” Chegará com Mais de Três Horas de Duração, Confirma James Cameron 🎥🌌

James Cameron, o visionário realizador por detrás da franquia Avatar, anunciou que a próxima sequência, Avatar: Fire and Ash, terá uma duração superior a três horas. O filme está programado para estrear a 18 de dezembro em Portugal, e Cameron garantiu que o projeto está bem à frente dos prazos, algo raro na sua extensa carreira.

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Uma Nova Jornada em Pandora 🌍✨

Enquanto o primeiro filme, lançado em 2009, apresentava Pandora e os seus habitantes, e o segundo explorava os oceanos deste mundo deslumbrante, Avatar: Fire and Ash promete aprofundar ainda mais a narrativa. Segundo Cameron, o terceiro filme da saga explorará os conflitos mais sombrios e complexos da terra dos Na’vi.

O elenco estelar retorna com Sam Worthington, Zoë Saldaña, Sigourney Weaver e Kate Winslet, a quem se juntam nomes como David Thewlis, Edie Falco e Oona Chaplin. Cameron promete uma experiência cinematográfica imersiva, mantendo o foco nos temas ecológicos e humanos que caracterizam a saga.

“Deixem-me em paz com a duração dos filmes” – O Desabafo de Cameron ⏳🎬

James Cameron é conhecido por desafiar convenções e expectativas. Em 2022, antes do lançamento de Avatar: O Caminho da Água, de 192 minutos, o realizador defendeu as durações épicas dos seus filmes, comparando-as às maratonas televisivas.

“As pessoas fazem maratonas de oito horas em séries, mas queixam-se de três horas no cinema. Deixem-me em paz,” afirmou Cameron, acrescentando que, para ele, a imersão na história é mais importante do que as restrições de tempo.

Ele também desdramatizou a ideia de ficar sentado por tanto tempo, sugerindo:

“Não faz mal levantar-se e ir fazer xixi.”

Pós-Produção Acelerada e um Novo Nível de Excelência 🌟

Cameron revelou à revista Empire que o trabalho na pós-produção de Avatar: Fire and Ash está a progredir significativamente mais rápido do que no segundo filme.

“Duplicámos o número de tomadas finalizadas nesta fase, comparando com o filme anterior. Estamos realmente a ficar bons nisto,” partilhou o realizador.

O filme promete uma fusão de tecnologia avançada e uma narrativa emocional, mantendo a qualidade visual que é marca registada da série.

Avatar: Um Legado de Inovação 🎥🌌

A franquia Avatar continua a redefinir os limites do cinema, misturando efeitos visuais revolucionários com histórias envolventes. Com o terceiro filme, Cameron promete expandir o universo de Pandora e oferecer uma experiência cinematográfica épica que, apesar da longa duração, parece estar a caminho de cativar audiências globais mais uma vez.

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Prepare-se para um dezembro repleto de emoção, com Avatar: Fire and Ash a prometer mais um capítulo inesquecível desta saga que já conquistou milhões.

Josh Gad Revela que Perdeu Papel em “Avatar” por Parecer um “Smurf Alto e Gordo” Como um Na’vi

Josh Gad quase fez parte do épico de ficção científica de 2009 Avatar, mas aparentemente não tinha o perfil físico que James Cameron procurava para o papel.

No seu novo livro de memórias, In Gad We Trust, o ator de Frozen recorda como, enquanto procurava uma pausa do seu trabalho em The 25th Annual Putman County Spelling Bee na Broadway, tentou vários castings para cinema e televisão. Um dos primeiros projetos para os quais fez audições foi “um novo filme de James Cameron chamado Avatar.”

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“Enviei uma gravação e, pouco depois, recebi uma chamada a dizer que Cameron queria que eu voasse até Los Angeles para uma última audição nos escritórios da Lightstorm Productions,” escreveu Gad. Caso fosse escolhido, teria interpretado “o papel do melhor amigo de Jake Sully (Sam Worthington) e tradutor da raça alienígena conhecida como os Na’vi.”

No entanto, Gad não conseguiu o papel. Segundo o ator, “Embora James Cameron tenha ficado muito satisfeito com a minha audição, aparentemente, quando fui transformado num Avatar digital, parecia um Smurf alto e gordo.”

O papel acabou por ser entregue a Joel David Moore, que interpretou Norm Spellman, um aliado próximo de Jake Sully e especialista na língua dos Na’vi.

Lançado a 18 de dezembro de 2009, Avatar tornou-se o filme com a maior bilheteira de todos os tempos, arrecadando até agora 2,9 mil milhões de dólares a nível global. A sequela, Avatar: O Caminho da Água, ocupa atualmente o terceiro lugar, com uma receita total de 2,3 mil milhões de dólares.

Durante a D23 Expo de 2024, Cameron revelou o título do terceiro filme da saga: Avatar: Fire and Ash. A estreia do próximo capítulo está prevista para 19 de dezembro de 2025.

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“Avatar: Fire and Ash” Promete Mais de Três Horas de Duração: James Cameron Garante Estreia para Dezembro

James Cameron está de volta com mais um capítulo épico da saga Avatar, e desta vez, Avatar: Fire and Ash promete uma experiência ainda mais extensa e imersiva. O realizador revelou à revista britânica Empire que a duração do filme será superior a três horas, tal como aconteceu com os dois primeiros filmes da série, e garantiu que o projeto está adiantado em relação aos prazos previstos para a estreia a 18 de dezembro em Portugal.

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Uma Nova Maratona no Mundo de Pandora

Desde 2009, quando o primeiro Avatar chegou aos cinemas com 162 minutos, James Cameron tem desafiado os limites de resistência dos espectadores. Em 2022, Avatar: O Caminho da Água ultrapassou esta marca, atingindo 192 minutos, e Cameron já na altura defendia a duração prolongada, argumentando:

“As pessoas sentam-se e fazem maratonas [televisivas] durante oito horas… Deixem-me em paz. Vi os meus filhos a consumirem cinco episódios de uma hora de seguida.”

Agora, com o terceiro filme, o cineasta reafirma que o tempo de tela é justificado pela complexidade da narrativa, que irá explorar conflitos mais sombrios e intricados na terra dos Na’vi.

Produção em Ritmo Acelerado

Apesar do tempo considerável dedicado à pós-produção dos filmes anteriores, Cameron surpreendeu ao anunciar que a equipa está mais avançada do que o esperado.

“Duplicámos o número de tomadas finalizadas nesta fase do campeonato em relação ao segundo filme e ambos têm aproximadamente a mesma duração. Isso coloca-nos bem à frente dos prazos”, revelou o realizador, descrevendo o processo como “um pouco menos de pesadelo”.

Com uma equipa cada vez mais experiente no universo técnico e visual exigido pela saga, Cameron sente que estão a atingir um nível elevado de eficiência.

O Lado Sombrio de Pandora

Segundo a descrição oficial de Avatar: Fire and Ash, o enredo aprofunda os conflitos já apresentados, mostrando uma face mais obscura de Pandora. Além de revisitar as paisagens deslumbrantes e a rica cultura dos Na’vi, o filme promete elevar a tensão narrativa, algo refletido no elenco de peso, que inclui Sam Worthington, Zoë Saldaña, Kate Winslet, Sigourney Weaver, David Thewlis e Oona Chaplin.

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Para Cameron, o desafio de criar uma história cativante e ao mesmo tempo visualmente revolucionária continua a ser o objetivo principal. E, tal como já mencionou, três horas de filme não devem ser motivo de desconforto. Em 2022, brincou com a questão das longas sessões de cinema:

“Não faz mal levantar-se e ir fazer xixi.”

Com estreia marcada para o final de 2025, Avatar: Fire and Ash está a gerar expectativas elevadas, tanto entre os fãs como na indústria, reafirmando o lugar de Avatar como uma das franquias cinematográficas mais ambiciosas da história.

James Cameron e Bill Paxton: Uma Amizade Imortalizada no Cinema

James Cameron e Bill Paxton formaram uma das parcerias mais memoráveis da história do cinema. Desde o primeiro encontro em 1980, enquanto trabalhavam no filme de baixo orçamento Galaxy of Terror, até às superproduções que marcaram o grande ecrã, a colaboração entre os dois artistas é um testemunho de amizade, respeito mútuo e criatividade.

Um Encontro em Hollywood

Paxton, numa entrevista à revista SFX em 1995, relembrou o momento em que conheceu Cameron, então diretor de arte. Na época, Paxton, com 25 anos, trabalhava como assistente de produção noturno. Apesar de estar a iniciar uma carreira de ator, fazia trabalhos técnicos para se sustentar. “Um amigo meu apresentou-me ao Jim, e ele deu-me um trabalho imediatamente. Conhecemo-nos durante essa produção e começámos a construir uma amizade,” contou.

De Aliens a Titanic: Obras Icónicas

A colaboração entre Cameron e Paxton resultou em filmes emblemáticos. Paxton desempenhou papéis inesquecíveis em Aliens (1986), True Lies (1994) e Titanic (1997). Em Aliens, Paxton interpretou Hudson, cuja célebre frase, “It’s game over, man!”, se tornou um dos momentos mais icónicos do filme. “Jim foi brilhante ao transformar Aliens numa montanha-russa selvagem, em vez de repetir a fórmula do primeiro filme,” recordou Paxton.

O ator também brilhou como Simon, o vendedor de carros trapaceiro em True Lies, onde explorou o seu lado mais humorístico. Em Titanic, Paxton interpretou o explorador Brock Lovett, que serve de ponte narrativa entre o presente e os eventos históricos do naufrágio.

Uma Amizade para Além das Câmaras

Após a morte de Paxton em 2017, Cameron escreveu um tributo comovente na revista Time. Descreveu-o como “um homem leal, decente, gentil e incrivelmente engraçado”. Relembrou como cada personagem de Paxton trazia uma faceta do ator: a sua rebeldia, humor, princípios morais e espírito ousado. Para Cameron, Paxton tinha uma “pura alegria pela experiência humana” e uma paixão contagiante pela vida.

Um Legado Duradouro

A parceria entre James Cameron e Bill Paxton é uma prova de como a amizade pode enriquecer a arte. Desde os humildes começos em produções modestas até aos maiores sucessos de bilheteira, os dois criaram um legado que continuará a inspirar gerações de cinéfilos. Paxton, com a sua versatilidade e autenticidade, permanece uma figura inesquecível no cinema, eternamente ligado à visão criativa de Cameron.

“O Exterminador Implacável”: 40 Anos do Clássico que Revolucionou o Cinema de Ficção Científica e Ação

Em outubro de 1984, o mundo foi apresentado a uma obra que marcaria para sempre o cinema de ação e ficção científica: “O Exterminador Implacável”. Realizado por James Cameron, o filme, que conta com um orçamento modesto de 6,4 milhões de dólares, tornava-se o início de uma das sagas mais icónicas de Hollywood. Passados 40 anos, a influência deste clássico continua evidente, tanto no cinema como na cultura popular, com o seu impacto a persistir na maneira como vemos robôs, inteligência artificial e as consequências da tecnologia.

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A premissa simples e eficaz do filme, onde um cyborg assassino é enviado de um futuro apocalíptico para eliminar Sarah Connor (interpretada por Linda Hamilton), a mãe do futuro líder da resistência humana, capturou a atenção do público. Com uma interpretação implacável de Arnold Schwarzenegger como o temível T-800, o filme rapidamente se tornou um sucesso global. A personagem robótica de Schwarzenegger, com a sua célebre frase “I’ll be back”, deixou uma marca inapagável, tornando-se uma assinatura da cultura pop e solidificando o estatuto do ator no cinema de ação.

O Legado do Filme e o Impacto de James Cameron

Embora inicialmente fosse visto como um projeto de baixo orçamento, James Cameron usou todos os recursos disponíveis para criar um ambiente de suspense e terror que cativou as audiências. As cenas de perseguição noturna, a narrativa compacta e as técnicas de efeitos especiais inovadoras para a época transformaram “O Exterminador Implacável” numa experiência cinematográfica única. Cameron conseguiu transitar entre géneros — do thriller ao terror, até ao puro filme de ação — mantendo a tensão ao longo de toda a história.

Em 1991, “O Exterminador Implacável 2: O Dia do Julgamento” elevou a franquia a um novo patamar. Com um orçamento significativamente maior e tecnologia avançada em efeitos visuais, Cameron introduziu o T-1000, um cyborg com capacidades de metamorfose líquida, interpretado de forma assustadoramente eficaz por Robert Patrick. O sucesso deste segundo filme não só expandiu a narrativa original como trouxe um novo sentido de humanidade à personagem de Schwarzenegger, que passou de antagonista a protetor. Para muitos, T2 é uma obra-prima do cinema de ação e o exemplo máximo de como uma sequela pode ultrapassar o filme original.

Sequências e Tentativas de Revitalização

Apesar dos sucessos iniciais, as sequelas que se seguiram não conseguiram igualar o impacto dos primeiros filmes. “O Exterminador Implacável 3: A Ascensão das Máquinas” (2003) e “Terminator Salvation” (2009) tiveram receções mistas, com muitos fãs a sentirem que o espírito original da série se perdeu. Em 2015, foi lançada “Terminator Genisys”, uma tentativa de reinvenção que reimaginava a cronologia da franquia. Contudo, foi apenas com o retorno de Cameron como produtor em “Exterminador Implacável: Destino Sombrio” (2019) que a franquia parecia encaminhar-se para a nostalgia e ao mesmo tempo para uma nova direção.

Embora Destino Sombrio não tenha tido o sucesso desejado nas bilheteiras, conseguiu trazer de volta o foco emocional à história, explorando as implicações de uma tecnologia que desafia a humanidade. Schwarzenegger e Linda Hamilton reuniram-se para o que muitos consideram uma despedida adequada das suas personagens icónicas, com Hamilton a afirmar que este filme “respeitou o legado da saga”.

Futuro da Franquia e Novas Abordagens

Em tempos de rápida evolução da inteligência artificial, o legado de O Exterminador Implacável continua relevante, explorando questões éticas sobre o poder da tecnologia e a sua ameaça à liberdade humana. James Cameron mencionou recentemente que considera que a franquia pode ter um futuro em novos formatos e meios. Uma série animada para a Netflix está em desenvolvimento, o que sugere que a história do T-800 ainda não terminou.

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Ao longo de 40 anos, O Exterminador Implacável estabeleceu-se como um dos marcos do cinema de ação e ficção científica, com uma visão que perdura, e continua a inspirar debates sobre o impacto da tecnologia no futuro da humanidade. Este aniversário celebra não só a genialidade de James Cameron, mas também a capacidade de uma história atemporal permanecer no imaginário coletivo, atraindo novas gerações de fãs.

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