Pamela Anderson renasce como atriz e já sonha com o teatro 🎭✨

Durante décadas, Pamela Anderson foi vista como um ícone da cultura pop, mais associada ao seu icónico fato de banho vermelho de Marés Vivas do que a grandes desafios dramáticos. Mas agora, com The Last Showgirl, a ex-pin-up da Playboy, hoje com 57 anos, está a reescrever a sua própria história no cinema — e a crítica está rendida!

📽️ The Last Showgirl, realizado por Gia Coppola, neta de Francis Ford Coppola, trouxe uma nova faceta de Pamela Anderson. No filme, a atriz interpreta uma showgirl decadente, num papel que muitos descrevem como a melhor interpretação da sua carreira.

“Agora sinto-me uma atriz. Mas realmente não sabia se era antes”, confessou Anderson numa entrevista à AFP. “Estava apenas a fazer o melhor que podia.”

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🔥 Da cultura pop ao respeito da crítica

The New York Times elogiou a sua performance como “deslumbrante”, enquanto o The Guardian afirmou que Anderson “reescreveu sozinha a maneira como é vista como atriz”. A interpretação já lhe valeu uma nomeação para os Globos de Ouro e um novo fôlego na indústria.

A atriz admite que sempre amou o cinema e o teatro e agora quer mais: “Espero um dia fazer uma peça de Tennessee Williams. Adoraria isso. Por que não se pode imaginá-lo? Só é preciso continuar a surpreender as pessoas”.

🎬 Reinvenção fora do ecrã

A sua transformação não se limita ao cinema. Além de atriz, ativista e autora, Pamela lançou um programa de culinária (Pamela’s Cooking with Love) e um livro de receitas baseadas em plantas. Também publicou uma autobiografia, insistindo que a escreveu sozinha, sem a ajuda de um escritor fantasma.

A viver de volta à ilha de Vancouver, no Canadá, Anderson reflete sobre a sua vida intensa e cheia de reviravoltas: “Aprecio a minha vida selvagem e confusa porque tenho muito para aproveitar. E definitivamente não era aborrecida.”

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Com The Last Showgirl, Pamela Anderson prova que nunca é tarde para desafiar rótulos e conquistar o lugar que merece no cinema. Será este o início de uma nova era na sua carreira?

Pamela Anderson Brilha em “The Last Showgirl” e Entra na Corrida aos Óscares

A indústria do cinema pode estar prestes a testemunhar um dos regressos mais surpreendentes dos últimos anos. Pamela Anderson, há muito associada ao seu estatuto de sex symbol, está a conquistar a crítica com a sua performance em The Last Showgirl, um filme que pode levá-la diretamente para a corrida aos Óscares.

O aclamado argumentista e realizador Aaron Sorkin (A Rede SocialThe West WingMoneyball) foi um dos primeiros a elogiar a performance da atriz, descrevendo-a como “uma das melhores do ano, ou de qualquer ano”.

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Uma Nova Pamela Anderson

Realizado por Gia Coppola (Palo Alto), com argumento de Kate GerstenThe Last Showgirl apresenta Pamela Anderson no papel de Shelly, uma bailarina veterana que enfrenta os últimos dias de uma icónica revista em Las Vegas, enquanto reflete sobre a sua vida e carreira.

Muitos comentaram a escolha da atriz em aparecer sem maquilhagem, mas Sorkin aponta que essa decisão, embora ousada, não é o que torna a sua performance notável.

“Ela começa por dominar uma cena caótica no camarim com uma confiança impressionante e, cena após cena, continua a surpreender-nos”, elogia Sorkin.

O desempenho atinge o seu auge numa intensa cena entre Shelly e a sua filha, interpretada por Billie Lourd (American Horror StoryStar Wars: The Last Jedi). Nesse momento, segundo Sorkin, o público percebe que a coragem de Pamela Anderson está no seu talento interpretativo, e não apenas na sua aparência.

Críticas Elogiam e Apontam para Nomeação ao Óscar

A receção crítica ao filme tem sido extremamente positiva, reforçando a possibilidade de Pamela Anderson ser nomeada para um Óscar.

Entertainment Weekly descreve The Last Showgirl como “um réquiem para todas as mulheres que já foram subestimadas pela sua beleza, pelas suas escolhas ou pela sua arte”. Já o IndieWire destaca a performance de Anderson, referindo que “é o produto de uma subestimação profunda do talento prodigioso da estrela”.

Pamela Anderson, que durante décadas foi vista mais como uma personalidade mediática do que uma atriz séria, pode agora estar a consolidar-se como uma das grandes intérpretes do ano. Para Aaron Sorkin, a sua atuação em The Last Showgirl não é apenas surpreendente em relação às expectativas — é uma grande performance em qualquer contexto.

Uma Nova Fase para Pamela Anderson

O reconhecimento por parte da crítica e de figuras proeminentes da indústria sugere que Pamela Anderson pode estar prestes a redefinir a sua carreira. Durante anos, a sua imagem pública foi dominada por escândalos, revistas e reality shows. Mas, tal como The Last Showgirl sugere, talvez seja chegada a hora de olhar para a sua arte e não apenas para a sua persona mediática.

A nomeação para o Óscar de Melhor Atriz seria uma reviravolta inesperada, mas merecida, numa carreira repleta de altos e baixos. Agora, resta saber se a Academia acompanhará o entusiasmo da crítica e dos festivais e concederá a Pamela Anderson o reconhecimento que parecia impossível há poucos anos.

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Brandon Thomas Lee e a Missão de Redefinir a Carreira de Pamela Anderson

Brandon Thomas Lee, filho mais velho de Pamela Anderson, tem sido peça-chave na transformação da imagem da sua mãe em Hollywood. Após décadas marcada por rótulos associados à sua figura pública e aos escândalos mediáticos, Pamela começa a receber o reconhecimento merecido pelo seu talento, com destaque para a sua nomeação ao Globo de Ouro de Melhor Atriz pelo papel em “The Last Showgirl”.

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O Papel Transformador em “The Last Showgirl”

Dirigido por Gia Coppola, o filme apresenta Pamela Anderson no papel de Shelly, uma dançarina veterana de Las Vegas que enfrenta uma crise pessoal e profissional após o encerramento inesperado do espetáculo onde atuava há 30 anos. Paralelamente, Shelly tenta reconectar-se com a sua filha biológica, interpretada por Billie Lourd. A performance de Anderson tem sido amplamente elogiada, tanto por críticos quanto pelo público, marcando um ponto de viragem na sua carreira.

Brandon, que atuou como produtor executivo no filme, descreve a experiência como o culminar de um longo caminho:

“É o crescendo de um momento incrível que marca apenas o início de uma nova fase para ela.”

Uma Nova Narrativa para Pamela Anderson

A carreira de Pamela sempre esteve associada à sua imagem de sex symbol, desde os tempos de “Baywatch” e Playboy, até ao escândalo da sex tape com Tommy Lee. Mas, para Brandon, essa visão reducionista precisava de ser desafiada. Ele acredita que o lançamento do documentário da Netflix, “Pamela, a Love Story”, e da sua autobiografia, “Love, Pamela”, foram cruciais para humanizar a sua mãe perante o público:

“O objetivo desses projetos não era trazer oportunidades, mas permitir que as pessoas entendessem quem ela realmente é.”

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A Escolha de “The Last Showgirl”

Brandon conta que o guião de “The Last Showgirl” foi inicialmente rejeitado pelo antigo agente de Pamela, mas ele viu nele uma oportunidade única. Após ler a história, Pamela aceitou o papel imediatamente, sem qualquer hesitação. Apesar do orçamento modesto de um milhão de dólares e uma produção realizada em apenas 18 dias, o filme destacou-se pela força coletiva de todos os envolvidos, incluindo Jamie Lee Curtis, que se juntou ao elenco por admirar Pamela.

“Este filme representa o que acontece quando egos são postos de lado e o foco está na arte e na narrativa”, explica Brandon.

O Futuro de Pamela Anderson

Com a aclamação por “The Last Showgirl”, Pamela começa a receber propostas que, segundo Brandon, refletem finalmente o respeito que ela merece enquanto atriz.

“Agora há um mundo de oportunidades incríveis para ela, e onde ela irá daqui é simplesmente fantástico.”

Sobre o futuro, Brandon é categórico:

“É seguro dizer que a veremos no grande ecrã durante algum tempo.”

Um Protetor e Um Visionário

Para Brandon, apoiar a mãe foi mais do que um gesto profissional; foi uma missão pessoal de retribuição por tudo o que ela fez por ele. Ele assumiu o controlo dos negócios da família e optou por caminhos que preservassem a integridade de Pamela, mesmo recusando ofertas lucrativas que perpetuariam os estereótipos do passado.

“Queria que ela tivesse a oportunidade de alcançar o sucesso naquilo que realmente deseja fazer. E agora vejo que ela conseguiu.”

Pamela Além do Estereótipo

Hoje, Pamela Anderson não é apenas uma atriz reconhecida, mas também uma mulher redescoberta. O apoio do público e a aceitação de que ela é mais do que a imagem que foi projetada por anos têm marcado uma mudança profunda na forma como Hollywood e o mundo a percebem.

Com “The Last Showgirl” como catalisador, Pamela parece pronta para continuar a desafiar expectativas e mostrar que nunca é tarde para reescrever a narrativa.

Pamela Anderson e Gia Coppola Refletem Sobre “The Last Showgirl” e Recebem Prémio Pioneer no Festival de Sun Valley

Pamela Anderson e Gia Coppola foram homenageadas com o Prémio Pioneer no Festival de Cinema de Sun Valley, a 6 de dezembro de 2024, em reconhecimento pelo seu trabalho colaborativo em “The Last Showgirl”. O prémio, que celebra pioneiros à frente e atrás das câmaras, destacou a abordagem honesta e emocional do filme, que explora o impacto do encerramento de um espetáculo de Las Vegas na vida de uma veterana showgirl.

“The Last Showgirl”: Uma História Pessoal e Universal

No filme, Pamela Anderson interpreta Shelly, uma showgirl de longa data que enfrenta a incerteza sobre o seu futuro após o encerramento da revista em que trabalha. A narrativa combina o glamour nostálgico de Las Vegas com uma história profundamente humana, centrada na relação complicada entre Shelly e a sua filha, Hannah, interpretada por Billie Lourd.

Gia Coppola, que dirigiu o filme, revelou o que a atraiu no guião de Kate Gersten. “Sempre amei Las Vegas, mas o coração da história é a relação mãe-filha, algo com que me identifico profundamente, tanto por ter sido criada por uma mãe solteira como por me ter tornado mãe durante o processo deste filme.”

O Desafio e a Dedicação de Anderson

Para Pamela Anderson, “The Last Showgirl” foi mais do que apenas um papel. Após lançar um documentário, um livro de memórias e um livro de culinária, além de uma performance aclamada em Chicago na Broadway, Anderson sentiu-se pronta para este desafio.

“Eu sempre quis expressar-me como artista,” afirmou. “Nos tempos da Playboy, lia Tennessee Williams e Eugene O’Neill e perguntava-me: ‘Como chego daqui para lá?’ Este filme foi a resposta.”

A produção, que durou apenas 18 dias, exigiu uma preparação intensa. “Preparei-me como se fosse para uma peça de teatro,” explicou Anderson. O papel foi particularmente significativo porque permitiu-lhe explorar temas pessoais, como a maternidade e a reconciliação. “Ser uma mãe trabalhadora na indústria do entretenimento é difícil. Este filme deu-me uma oportunidade de refletir sobre isso.”

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Uma Produção Baseada na Vulnerabilidade

Segundo Coppola, o comprometimento de Anderson foi inspirador para toda a equipa. “[Pamela] elevou a fasquia para sermos honestos, reais e vulneráveis,” afirmou a realizadora. Essa autenticidade foi essencial para criar o ambiente familiar que a história exigia.

Anderson, por sua vez, encarou o projeto com uma urgência única. “Disse às raparigas do elenco: ‘Vocês vão fazer mais cem filmes. Esta pode ser a minha única oportunidade.’”

Uma Conexão Profunda com o Público

Após a exibição, uma espectadora revelou emocionada que estava a viver uma situação semelhante à de Shelly, prestes a abandonar a sua carreira como showgirl. Anderson respondeu com palavras de encorajamento, destacando a importância da reinvenção. “A vida é feita de momentos limitados, e como os usamos é importante. Cumprir os nossos sonhos, em qualquer ponto da vida, é um presente.”

Gia Coppola também se solidarizou, referindo-se à perda de um tipo de beleza e arte que os espetáculos de Las Vegas representam. “O meu objetivo com este filme foi conectar o passado ao presente, prestando homenagem à nostalgia enquanto seguimos novos caminhos.”

Um Tributo à Nostalgia e à Arte

Para Anderson e Coppola, “The Last Showgirl” não é apenas uma história sobre mudança, mas também um tributo à arte, ao esforço humano e às complexas relações que definem as nossas vidas. O filme reflete sobre a capacidade de adaptação, explorando como momentos de transição podem ser oportunidades para crescimento e reinvenção.

Pamela Anderson Brilha em “The Last Showgirl”, o Fecho Triunfal do Festival de San Sebastián

O Festival de Cinema de San Sebastián encerrou a sua secção oficial com o muito antecipado The Last Showgirl, protagonizado por Pamela Anderson. Realizado por Gia Coppola, neta do lendário cineasta Francis Ford Coppola, este filme marca uma nova fase na carreira de Anderson, oferecendo-lhe um papel desafiante e distinto do que o público habitualmente associa à atriz.

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Conhecida mundialmente pelo seu papel icónico na série Marés Vivas, Anderson passou muitos anos à mercê dos tabloides devido à sua imagem e vida pessoal. No entanto, em The Last Showgirl, ela encontra um papel que lhe permite mostrar as suas capacidades dramáticas, representando uma experiente dançarina de Las Vegas que se vê forçada a redefinir a sua vida após o fim do espetáculo onde trabalhava há décadas.

Gia Coppola, durante uma conferência de imprensa, revelou que o filme nasceu da sua curiosidade pelo mundo das showgirls em Las Vegas e pela vontade de explorar um tipo de arte que, segundo a realizadora, é muitas vezes subestimada. Para ela, Pamela Anderson sempre foi a escolha perfeita para o papel, e as críticas iniciais confirmam que a atriz superou as expectativas.

Pamela Anderson, com 57 anos, confessou sentir-se abençoada por esta oportunidade de demonstrar que sempre foi capaz de mais do que os papéis que lhe foram oferecidos ao longo da sua carreira. “Sempre soube que podia fazer mais (…) nunca é tarde”, afirmou emocionada.

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Este é o terceiro filme de Gia Coppola e, embora ainda esteja em fase de competição, já está a gerar bastante expectativa no circuito de festivais. A relação de Pamela Anderson com o mundo do cinema tem sido marcada por altos e baixos, mas este novo papel poderá marcar uma viragem significativa na sua carreira. Anderson aproveitou a oportunidade para demonstrar que ainda tem muito para dar enquanto atriz, num filme que promete deixar uma marca tanto no público como na crítica.

O Festival de San Sebastián, um dos eventos cinematográficos mais importantes da Europa, continua a apostar em produções inovadoras, e The Last Showgirl é um exemplo disso. Com esta produção, Coppola e Anderson destacam-se pela audácia de abordar temas pouco explorados no grande ecrã e por dar voz a personagens complexas e multifacetadas, como a da dançarina que luta para se manter relevante numa indústria que a rejeita.