Disney Prepara Apresentação de Resultados — E o Futuro do Streaming Pode Mudar Já Esta Semana

O último relatório com números de subscrições antes de uma nova era

A Disney prepara-se para divulgar os seus resultados trimestrais esta quinta-feira, antes da abertura dos mercados, num momento decisivo para a estratégia de streaming e para a confiança de Wall Street no império mediático da empresa. É um relatório particularmente simbólico: será a última vez que a Disney revela o número de subscritores dos seus serviços, incluindo Disney+, Hulu e a nova app de streaming da ESPN.

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Tal como a Netflix fez recentemente, a empresa vai deixar de divulgar dois dos indicadores mais acompanhados pelos analistas:

  • total de subscritores,
  • ARPU (receita média por utilizador).

Uma mudança que pode indicar um virar de página no sector — e que promete gerar debate.

O que Wall Street espera ver

De acordo com estimativas da LSEG, o mercado antecipa:

  • Lucro por ação: 1,05 dólares
  • Receitas totais: 22,75 mil milhões de dólares

Mas, mais do que os números, os investidores querem perceber o rumo das divisões de media — tanto o streaming, onde cresce a expectativa, como os canais tradicionais, onde se acumulam sinais de erosão.

Em agosto, a Disney tinha:

  • 128 milhões de subscritores Disney+,
  • 55,5 milhões na Hulu,
  • e lançou a nova app ESPN direct-to-consumer, que agrega toda a programação dos canais da marca.

O relatório de amanhã revelará se estes números foram afetados pelo episódio mais polémico da empresa nos últimos meses: a suspensão temporária do Jimmy Kimmel Live! em setembro, na sequência de comentários do apresentador sobre Charlie Kirk e o movimento MAGA de Donald Trump.

Vários meios norte-americanos reportaram uma fuga significativa de subscritores durante esse período.

A pressão sobre o streaming… e o declínio inevitável da televisão tradicional

O streaming continua a ser a estrela — e a dor de cabeça — das contas da Disney. A empresa voltou a aumentar preços em outubro, numa tentativa de reduzir perdas operacionais e aproximar os serviços do ponto de equilíbrio.

Mas os analistas também estão atentos ao desempenho dos canais tradicionais: ABC, ESPN, FX e restantes redes lineares. A indústria tem sofrido quedas acentuadas de receitas publicitárias à medida que o público migra cada vez mais para serviços on demand.

Os resultados de empresas vizinhas, como a Warner Bros. Discovery, reforçam a tendência:

  • menos assinantes de TV por cabo,
  • menos receitas de publicidade,
  • competição feroz do streaming por tempo de ecrã e investimento publicitário.

A Disney já vinha reportando baixas no rendimento operacional e publicidade das redes lineares — e a expectativa é que este trimestre não seja exceção.

Um relatório que redefine prioridades

Este momento marca uma viragem na estratégia da Disney. Ao abandonar métricas como subscritores e ARPU, a empresa quer que o mercado se concentre noutras dimensões:

  • rentabilidade,
  • receitas globais,
  • tempo de visualização,
  • valor do ecossistema de media,
  • e sinergias entre streaming, parques temáticos e cinema.

Com a indústria em mutação constante, a apresentação desta quinta-feira será uma leitura fundamental para perceber como a Disney planeia equilibrar o futuro digital com o declínio dos seus pilares históricos.

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É uma manhã em que os analistas vão estar de olhos postos no relógio — e nas curvas de tendência.

Acordo em Ruptura: Disney Retira Canais da YouTube TV e Deixa Milhões sem ABC nem ESPN

As negociações entre os gigantes Disney e Google colapsaram — e os espectadores americanos perderam acesso a canais como ABC, ESPN, FX e Nat Geo. O impasse promete abalar o mundo do streaming e da televisão desportiva.

O mundo do entretenimento voltou a mergulhar em turbulência. A Disney decidiu retirar todos os seus canais da YouTube TV depois de falharem as negociações com a Google sobre um novo acordo de distribuição de conteúdos. Resultado? Milhões de subscritores nos Estados Unidos acordaram sem acesso à ABC, ESPN, Disney Channel, FX e Nat Geo.

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A ruptura foi confirmada na noite de quinta-feira, quando a própria YouTube TV anunciou num comunicado que a Disney “cumpriu a ameaça de suspender os seus conteúdos” devido ao impasse nas conversações.

Um apagão que chega em má altura

A interrupção chega num dos fins-de-semana mais movimentados do calendário desportivo norte-americano: há jogos de futebol universitário, NBA, NFL e NHL — todos transmitidos habitualmente pelos canais da Disney, sobretudo a ESPN.

“Sabemos que esta é uma situação frustrante para os nossos subscritores”, declarou a YouTube TV. “Continuamos a apelar à Disney para que colabore de forma construtiva e se chegue a um acordo justo que restaure os seus canais na nossa plataforma.”

Para tentar atenuar o desagrado dos clientes, a YouTube TV prometeu um crédito de 20 dólares a quem ficar sem acesso prolongado aos canais da Disney. O plano base da plataforma custa atualmente 82,99 dólares por mês.

Dois gigantes em rota de colisão

Por detrás do conflito está uma disputa clássica: quem paga quanto, e a quem. A Google acusa a Disney de utilizar “a ameaça de apagão como táctica de negociação”, alegando que isso levaria a preços mais altos para os assinantes.

A Disney respondeu sem rodeios, acusando a empresa de Mountain View de se recusar a pagar “valores justos pelos nossos canais” e de usar o seu poder de mercado “para eliminar a concorrência e distorcer os termos que todos os outros distribuidores aceitaram”.

Com um valor de mercado superior a 3 biliões de dólares, a Google é vista pela Disney como um adversário difícil de dobrar. Ainda assim, a empresa do Mickey afirma estar “comprometida em alcançar uma resolução o mais rapidamente possível”.

Um confronto com sabor estratégico

Este embate não é apenas uma questão de tarifas — é também uma jogada estratégica no tabuleiro do streaming. Ao retirar os seus conteúdos da YouTube TV, a Disney beneficia indiretamente as suas próprias plataformas, como o Hulu + Live TV e o Fubo, que continuam a transmitir os mesmos canais.

Entretanto, a YouTube TV, o maior serviço de televisão via internet nos EUA com mais de 9 milhões de assinantes, enfrenta agora o desafio de manter os utilizadores satisfeitos num mercado cada vez mais competitivo e fragmentado.

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Uma coisa é certa: enquanto os gigantes lutam por números e contratos, são os espectadores que ficam no meio, a olhar para um ecrã vazio onde antes passavam os jogos e as séries do costume.

👽 Alien: Earth – Xenomorfos Invadem a Terra no Novo Teaser da Série de Noah Hawley

A icónica franquia Alien prepara-se para um novo capítulo televisivo com Alien: Earth, a primeira série da saga a trazer os temíveis xenomorfos para o nosso planeta. Para assinalar o Dia da Terra, a FX divulgou um teaser arrepiante e um novo cartaz promocional, aumentando a expectativa para a estreia prevista para o verão de 2025. 

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🌍 Uma Nova Ameaça no Nosso Planeta

Situada no ano de 2120, dois anos antes dos eventos do filme original de 1979, Alien: Earth acompanha Wendy (interpretada por Sydney Chandler), uma jovem com corpo adulto e mente infantil, e o seu mentor sintético Kirsh (Timothy Olyphant). Após a queda de uma misteriosa nave espacial na Terra, a dupla e um grupo de soldados táticos enfrentam uma ameaça letal que poderá pôr em risco toda a humanidade . 


🎥 Teaser Revela o Horror que se Aproxima

O teaser divulgado apresenta imagens inquietantes de um planeta à beira do colapso, com a silhueta de um xenomorfo refletida na atmosfera terrestre. A atmosfera sombria e a tensão crescente prometem uma abordagem mais aterradora e introspectiva da saga .


🧬 Uma Nova Perspetiva sobre os Xenomorfos

Noah Hawley, conhecido por Fargo e Legion, opta por ignorar as revelações de Prometheus e Alien: Covenant, preferindo uma origem dos xenomorfos baseada em milhões de anos de evolução natural, em vez de uma criação artificial . Esta decisão promete devolver à franquia o mistério e o terror que a tornaram célebre. 


📺 Estreia e Onde Assistir

Alien: Earth tem estreia prevista para o verão de 2025, sendo transmitida nos EUA através da FX e Hulu. Em Portugal, a série estará disponível no Disney+, embora a data exata ainda não tenha sido confirmada . 

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Já há data para estreia da 4ª temporada de “The Bear”

Os fãs de O Urso (The Bear) podem começar a marcar as suas agendas para junho de 2025, quando a quarta temporada da série está prevista para estrear. John Landgraf, o patrão do canal FX, confirmou recentemente que a produção da nova temporada está a avançar rapidamente e deverá estar pronta na mesma altura do próximo ano.

A série, protagonizada por Jeremy Allen White, tem sido um sucesso tanto de crítica como de audiência, conquistando vários prémios, incluindo o Emmy de Melhor Ator Principal em Série de Comédia para White. A narrativa acompanha a vida de um jovem chef, que herda um restaurante familiar em Chicago, e as dificuldades emocionais e profissionais que enfrenta ao tentar revitalizar o negócio.

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Embora Landgraf não tenha confirmado se a quarta temporada será a última, os fãs estão entusiasmados com a continuação da história. Desde o seu lançamento, O Urso tem sido elogiada pela sua representação autêntica das pressões da vida na cozinha e pela forma como equilibra momentos de drama e humor. A produção já se encontra numa fase avançada, com grande parte das filmagens concluídas.

As primeiras três temporadas de O Urso estão disponíveis no Disney+, onde têm sido amplamente vistas e comentadas. A estreia em junho de 2025 será, sem dúvida, um dos eventos televisivos mais aguardados do próximo ano.