Bilheteira da Semana: “Den of Thieves 2” Rouba o Primeiro Lugar, “Better Man” de Robbie Williams Desilude

O último fim de semana de bilheteira trouxe algumas surpresas e confirmações de tendências recentes no cinema. Se, por um lado, “Den of Thieves 2: Pantera” conseguiu assegurar o primeiro lugar com um desempenho sólido, por outro, a biopic de Robbie Williams, “Better Man”, teve uma estreia desastrosa. Além disso, blockbusters como “Mufasa: The Lion King” e “Sonic the Hedgehog 3” continuam a marcar presença nos primeiros lugares da tabela, enquanto o terror indie “Nosferatu” e a animação “Moana 2” mostram a força dos seus públicos. Vamos aos números!

🔥 O Top 10 da Bilheteira

1. “Den of Thieves 2: Pantera” – $15,5 milhões

A sequela do thriller policial de 2018 estreia em primeiro lugar com uma bilheteira de $15,5 milhões em 3.008 salas. O filme de Gerard Butler, que acompanha um grupo de elite da polícia de Los Angeles numa perseguição a um assaltante de diamantes na Europa, superou ligeiramente a estreia do primeiro filme ($15,2 milhões).

💰 Orçamento: $40 milhões

📊 Rotten Tomatoes: 58% | CinemaScore: B+

2. “Mufasa: The Lion King” – $13,5 milhões

O prelúdio de O Rei Leão da Disney mantém-se forte na bilheteira, atingindo $189 milhões só nos EUA e $540 milhões a nível global. Após uma estreia fraca, o filme está a mostrar grande resistência.

💰 Orçamento: $200 milhões

3. “Sonic the Hedgehog 3” – $11 milhões

O ouriço azul continua a correr rápido, atingindo os $204,5 milhões nos EUA e $384,8 milhões a nível global.

💰 Orçamento: Estimado em $125 milhões

4. “Nosferatu” – $6,8 milhões

O remake de Robert Eggers, protagonizado por Bill Skarsgård, tornou-se um sucesso indie com $81,8 milhões domésticos e $135 milhões globais.

💰 Orçamento: $50 milhões

5. “Moana 2” – $6,5 milhões

A animação da Disney está prestes a ultrapassar a marca do $1 bilhão global, com $434 milhões só na América do Norte.

💰 Orçamento: Cerca de $200 milhões

6. “The Beekeeper” – $4,2 milhões

O thriller de ação com Jason Statham continua a resistir bem, com um total de $125 milhões globais.

7. “The Brutalist” – $1,38 milhões

Este drama histórico indie sobre um arquiteto sobrevivente do Holocausto, protagonizado por Adrien Brody, está a ganhar destaque.

8. “The Last Showgirl” – $1,53 milhões

Pamela Anderson surpreende num drama aclamado, garantindo uma estreia sólida.

9. “Argylle” – $1,2 milhões

O thriller de espionagem de Matthew Vaughn já está em queda rápida, não conseguindo vingar-se como esperado.

10. “Better Man” – $1 milhão

A biopic de Robbie Williams, onde ele é representado por um macaco CGI, foi um desastre comercial. Com um orçamento de $110 milhões, a receita nos EUA e Reino Unido é um indicativo de que o filme não conseguirá recuperar o investimento.

🎭 O Que Correu Mal com “Better Man”?

Apesar das boas críticas, o filme de Michael Gracey falhou em atrair público ao cinema. Algumas razões possíveis para o fracasso incluem:

A escolha artística ousada: Williams é representado por um macaco digital, o que afastou espectadores.

O desinteresse do público norte-americano: Robbie Williams é uma estrela massiva no Reino Unido, mas quase irrelevante nos EUA.

Orçamento irrealista: Com $110 milhões de orçamento, era praticamente impossível recuperar esse investimento.

Concorrência feroz: A estreia do filme coincidiu com lançamentos de filmes mais apelativos ao grande público.

💬 O que achas desta decisão criativa de retratar Robbie Williams como um macaco CGI? Terias interesse em ver este filme?

🎬 O Futuro da Bilheteira: O Que Vem Aí?

As próximas semanas prometem grandes estreias que podem mudar o rumo do box office. Entre os filmes mais aguardados, destacam-se:

“Capitão América: Admirável Mundo Novo” (13 de fevereiro) 🦸‍♂️

“Paddington em Peru” (17 de fevereiro) 🐻

💬 E tu? Qual destes filmes estás mais ansioso para ver? Partilha a tua opinião e ajuda-nos a prever qual será o próximo grande sucesso da bilheteira! 🚀🎟️

Oscars 2025: “Emilia Pérez” e “Wicked” Lideram Shortlists, com Destaques para “Dune 2” e “Gladiator 2”

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas anunciou as shortlists para dez categorias dos 97.º Oscars, marcando o início da corrida pelos prémios mais prestigiados do cinema. Entre as produções que lideram a lista, destacam-se “Emilia Pérez” e “Wicked”, enquanto pesos pesados como “Dune: Parte Dois” e “Gladiator 2” reforçam as suas campanhas. Contudo, houve também algumas omissões surpreendentes que estão a gerar discussões acaloradas.

“Emilia Pérez” e “Wicked” Dominam

O musical “Emilia Pérez”, da Netflix, destacou-se com seis nomeações nas categorias de melhor maquilhagem, som, banda sonora original, longa-metragem internacional e duas para melhor canção original (“El Mal” e “Mi Camino”). Já “Wicked”, da Universal Pictures, assegurou quatro nomeações, cimentando a sua posição como um dos grandes concorrentes da temporada de prémios.

Ambos os filmes prometem dominar as atenções em várias categorias, desde o design visual ao impacto musical, enquanto conquistam o público com histórias vibrantes e produções de alto nível.

Os Gigantes da Ficção Científica

Não é surpresa que “Dune: Parte Dois”, a aguardada sequência da obra-prima de Denis Villeneuve, tenha marcado presença nas categorias de maquilhagem, som e efeitos visuais. Da mesma forma, “Gladiator 2”, de Ridley Scott, reafirma-se como um concorrente de peso em categorias técnicas, garantindo um lugar de destaque nesta fase preliminar.

Snubs e Surpresas

A lista também trouxe algumas omissões notáveis. “Furiosa: A Mad Max Saga”, aguardada como um grande concorrente técnico, não conseguiu integrar as listas de efeitos visuais ou banda sonora. Outra surpresa foi a ausência de “Grand Tour”, de Portugal, apesar do reconhecimento internacional de Miguel Gomes como realizador.

Por outro lado, filmes menos esperados como “Waltzing with Brando”, com Billy Zane como Marlon Brando, e “The Wild Robot”, uma animação da DreamWorks, conseguiram lugar nas categorias de maquilhagem e som, respetivamente, criando uma onda de entusiasmo inesperada.

As Categorias e Datas Chave

As categorias abrangem um amplo espectro de arte cinematográfica, incluindo animação, documentário, curtas-metragens, banda sonora, canção original, som e efeitos visuais. A votação para determinar os nomeados em todas as 23 categorias terá lugar de 8 a 12 de janeiro, com os nomeados finais a serem anunciados no dia 17 de janeiro. A cerimónia está marcada para 2 de março de 2025, com Conan O’Brien como anfitrião.

Perspectivas Finais

A shortlist deste ano não só reflete a diversidade cultural e criativa do cinema global, mas também aponta para uma temporada de prémios altamente competitiva. Filmes como “Emilia Pérez”“Dune: Parte Dois” e “Wicked” já começam a moldar as narrativas que vão dominar as próximas semanas, enquanto surpresas e omissões mantêm o público e a indústria atentos a cada desenvolvimento.

Com algumas categorias ainda repletas de incógnitas, uma coisa é certa: os Oscars de 2025 prometem ser um espetáculo inesquecível.

Denis Villeneuve Discute o Futuro do Cinema Durante Exibição Especial de “Dune 2”

Denis Villeneuve, realizador de “Dune: Parte Dois”, partilhou as suas reflexões sobre o futuro do cinema e o impacto da inteligência artificial durante uma exibição especial do filme em Londres. O evento, que decorreu no último domingo, contou com uma conversa entre Villeneuve e o realizador Joe Wright, onde o diretor canadiano destacou a importância da natureza colaborativa da realização cinematográfica, expressando preocupação sobre um futuro em que os filmes possam ser criados inteiramente por computadores.

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“Trabalho com artistas incríveis. O que mais amo no cinema é este ato coletivo de criatividade, onde tentamos fazer poesia”, afirmou Villeneuve. Segundo ele, apesar das potenciais vantagens da tecnologia, a ideia de um filme criado por IA retiraria a essência profundamente humana do processo de contar histórias. “Talvez, um dia, possamos criar um filme apenas com um computador, o que pode ser interessante de algumas formas, mas vou sentir muita falta desse ato coletivo de criatividade, que é tão maravilhosamente humano”, explicou o realizador.

Durante a conversa, Villeneuve também revelou que a sua formação em biologia teve um papel importante no design das criaturas de “Dune”, particularmente os icónicos vermes de areia. Ele e o designer de produção, Patrice Vermette, estudaram diversas espécies animais para desenvolver a aparência realista dos vermes, procurando adaptar as suas características para o ambiente hostil do deserto fictício do planeta Arrakis.

Além disso, Villeneuve comentou o equilíbrio que tentou alcançar entre a intimidade da narrativa e o espetáculo visual. ““Parte Dois” é uma história de amor, e a estrutura do filme é construída em torno dessa relação”, disse ele, referindo-se ao romance entre os personagens Paul Atreides (interpretado por Timothée Chalamet) e Chani (interpretada por Zendaya). Durante as filmagens, o realizador tomou medidas para aprofundar a ligação entre os dois protagonistas, realçando as suas interações de maneira mais emocional.

O Processo Criativo e as Dificuldades de Filmagem

Villeneuve também discutiu os desafios que enfrentou durante a produção de “Dune: Parte Dois”, especialmente no que toca à complexidade das cenas de efeitos visuais. Uma das cenas mais memoráveis, que retrata Paul a montar um verme de areia, levou 44 dias para ser filmada, com alguns planos a demorarem uma semana inteira para serem finalizados.

“A maneira como queria abordar esta cena não me permitia fazer compromissos”, explicou Villeneuve. “O mais importante nos efeitos visuais é como os vais filmar. E queria filmar com luz natural, o que prolongou o processo de produção. Cada plano era extremamente complexo e, por vezes, demorava meio dia ou até uma semana para filmar uma única cena.”

Para garantir que a sua visão fosse concretizada, o realizador criou uma equipa separada no set, chamada de “unidade do verme”, liderada pela sua esposa, Tanya Lapointe, que compreendia perfeitamente a sua visão. Villeneuve comentou que o apoio da sua esposa foi fundamental para o sucesso da produção, uma vez que ela “entendeu perfeitamente” o que ele queria alcançar.

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Por fim, Villeneuve confirmou que um terceiro filme da franquia “Dune” está em fase de desenvolvimento, baseado no romance “Dune Messiah” de Frank Herbert, que se passa 12 anos após os eventos do primeiro livro. No entanto, o realizador fez questão de sublinhar que não vê a trilogia como uma narrativa contínua. “Para mim, os primeiros dois filmes são uma dupla. Se fizer o terceiro, será algo diferente, com a sua própria identidade”, afirmou.

A estreia de “Dune: Parte Dois” está a ser aguardada com grande antecipação, e os fãs da franquia não só estão entusiasmados com a conclusão da história de Paul Atreides, como também com a possibilidade de novas explorações no universo de Frank Herbert.