John Boyega provoca os fãs: “Star Wars devia aprender a falar mais, como Star Trek” 🪐

O actor de O Despertar da Força admite ser fã das duas sagas, mas acredita que o universo criado por George Lucas podia ganhar com um pouco mais de diálogo — e menos sabres de luz.

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John Boyega continua a dizer o que pensa — e desta vez apontou o sabre de luz na direcção da própria galáxia de Star Wars. Numa conversa no evento Dragon Con, o actor britânico confessou que há algo que a saga poderia aprender com o seu rival de sempre: Star Trek.

“Em Star Trek, dão-te tempo para ter conversas. Acho que há algo que Star Wars podia aprender com isso”, explicou Boyega, citado pelo site Popverse. Ainda assim, o actor foi rápido a clarificar que não está prestes a trocar o seu sabre por um phaser: “Tenho de manter-me fiel à equipa. Sou um homem de sabres de luz.”

Duas galáxias, um só fã

Boyega, que interpretou Finn na trilogia de sequelas, garante que não vê problema nenhum em gostar das duas sagas. “Sou fã das duas”, admitiu. “Há espaço para ambas — uma é mais sobre diálogo e filosofia, a outra é pura acção e emoção.”

E talvez tenha razão. Enquanto Star Trek sempre se destacou pelo seu foco em dilemas éticos, diplomacia e diversidade, Star Wars tende a resolver os conflitos com batalhas espaciais e confrontos épicos. Boyega sugere que um pouco mais de reflexão poderia enriquecer o universo criado por George Lucas — algo que muitos fãs também têm pedido nos últimos anos.

A relação complexa com a galáxia distante

Desde o fim de A Ascensão de Skywalker, o actor tem partilhado várias opiniões sobre o rumo da saga. Já criticou o tratamento dado a algumas personagens, o romance entre Rey e Kylo Ren, e o desequilíbrio entre novos e antigos protagonistas. Mas também tem falado de temas mais sérios — como o racismo dentro do próprio fandom.

Boyega foi uma das vozes mais firmes a denunciar o tratamento deplorável que actores negros receberam após entrarem em Star Wars. Recorde-se dos casos de Moses Ingram (Obi-Wan Kenobi) e Amandla Stenberg (The Acolyte), ambas alvo de ataques racistas por parte de um segmento tóxico da comunidade. O próprio Ewan McGregor chegou a sair em defesa de Ingram, enquanto a Disney manteve um silêncio pouco digno de uma galáxia tão progressista.

Fãs de sabres ou de discursos?

Apesar de as duas franquias terem os seus problemas, há quem diga que o espírito mais inclusivo e “falador” de Star Trekcontribui para uma base de fãs menos hostil. Boyega, que não esconde a sua admiração pelo equilíbrio da série criada por Gene Roddenberry, parece sugerir que Star Wars só teria a ganhar se se inspirasse um pouco nessa abordagem.

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Mas esse debate — Star Wars ou Star Trek? — parece estar destinado a durar até ao fim do universo. E, quem sabe, mesmo depois disso.

Disney Revê Iniciativas de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) e Prioriza Objetivos Empresariais

A Disney anunciou recentemente uma reformulação nas suas iniciativas de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI), enfatizando a sua missão empresarial e valores corporativos. Esta mudança ocorre num contexto de transformações culturais em grandes corporações americanas, especialmente após a reeleição de Donald Trump.

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De acordo com um memorando interno enviado pela chefe de Recursos Humanos da Disney, Sonia Coleman, as iniciativas de DEI passarão a estar mais alinhadas com os objetivos empresariais e valores da companhia. Além disso, algumas mudanças específicas serão implementadas:

  • Redução do impacto das iniciativas de DEI na avaliação de compensação executiva.
  • Fim da plataforma digital “Reimagine Tomorrow”, lançada em 2021 para amplificar vozes sub-representadas.
  • Reformulação dos grupos de afinidade da empresa, agora chamados “Belonging Employee Resource Groups”.

Essas decisões fazem parte de um movimento mais amplo da Disney para reequilibrar sua abordagem ao conteúdo e evitar que questões políticas suplantem seu foco principal: o entretenimento. O CEO Bob Iger já havia comentado anteriormente sobre o assunto, sugerindo que, embora filmes possam ter mensagens positivas, sua prioridade deve ser entreter o público.

No entanto, esta nova direção não está isenta de controvérsias. A Disney tem sido alvo de críticas tanto da direita quanto da esquerda política em questões de diversidade e representação. O caso mais recente envolve a próxima adaptação live-action de “Branca de Neve”, que reformulou os “sete anões” como “criaturas mágicas”, gerando debates acalorados.

A seguir, a tradução integral do memorando interno de Sonia Coleman:


Líderes Executivos,

Há mais de 100 anos, a Disney tem entretido e inspirado gerações de famílias de todas as partes do mundo. Criamos entretenimento que apela a um público global, e ter uma força de trabalho que reflete os consumidores que servimos ajuda a impulsionar o nosso negócio. Com mais de 230.000 funcionários e membros de elenco dedicados em mais de 40 países em seis continentes, a Disney acredita há muito tempo que a rica variedade de talentos e experiências que nossos funcionários trazem para o seu trabalho é benéfica para o nosso negócio e melhora a experiência dos nossos consumidores, audiências e convidados em todo o mundo.

Criar um ambiente acolhedor e respeitoso para nossos funcionários e convidados é essencial para a nossa cultura empresarial. Os nossos valores — integridade, criatividade, colaboração, comunidade e inclusão — guiam as nossas ações e como tratamos uns aos outros. Hoje, quero fornecer uma atualização sobre como esses valores estão incorporados nos nossos programas de compensação para líderes, especificamente nos “Outros Fatores de Performance” (OPFs), bem como compartilhar parte do trabalho que tem sido desenvolvido para evoluir a nossa estratégia de talentos, consistente com esses valores.

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Outros Fatores de Performance (OPFs):
A partir deste ano fiscal, estamos adicionando um novo fator de “Estratégia de Talento” ao nosso plano de compensação executiva. Este fator avaliará como os líderes defendem os valores da nossa empresa, incorporam diferentes perspectivas para impulsionar o sucesso do negócio, cultivam um ambiente onde todos os funcionários possam prosperar e sustentam um pipeline robusto para garantir a força organizacional a longo prazo. Este novo fator representa uma evolução de conceitos importantes no antigo OPF de Diversidade & Inclusão e será usado juntamente com nossos outros dois OPFs, “Narrativa & Criatividade” e “Sinergia”.

Nos últimos meses, colaboramos com diferentes partes interessadas dentro da empresa para discutir a evolução do nosso quadro estratégico, garantindo que nosso compromisso com um ambiente de trabalho acolhedor, respeitoso e inclusivo esteja alinhado com nossos objetivos empresariais. O novo quadro estratégico, lançado em dezembro, está centrado em quatro pilares-chave:

  • Pessoas: Atraímos e retemos os melhores talentos ao redor do mundo, garantindo processos livres de barreiras para todos.
  • Cultura: Defendemos intencionalmente uma cultura onde todos pertencem e podem contribuir para o sucesso da empresa.
  • Alcance de Mercado: Criamos histórias, experiências e produtos inesquecíveis que ressoam globalmente.
  • Comunidade: Aprendemos e apoiamos comunidades sub-representadas, estabelecendo e investindo em relações impactantes com organizações e partes interessadas do setor.

Ao desenvolver este novo quadro, analisamos formas de aprimorar os nossos programas e práticas para fortalecer o ambiente de trabalho em prol do nosso negócio.

Embora alguns de vocês já estejam familiarizados com as novas direções, gostaríamos de destacar alguns dos principais desenvolvimentos:

  • Novo Destino Online: Em dezembro, adicionamos nosso novo quadro ao site corporativo de Impacto e ao portal Belong no MyDisneyToday, com foco nos pilares acima e progresso contínuo. Este novo quadro, enraizado nos nossos esforços para aprimorar a experiência dos funcionários, representa a evolução do trabalho significativo realizado com o Reimagine Tomorrow.
  • Grupos de Funcionários: No ano passado, iniciamos o processo de unificação e simplificação da estrutura global dos Grupos de Recursos para Funcionários (BERGs), renomeando o “B” de “Business” para “Belonging” para destacar que o papel desses grupos está focado em fortalecer nossa comunidade de funcionários e experiência no local de trabalho.

Embora estas iniciativas continuem a evoluir, o que não mudará é o nosso compromisso em promover uma cultura onde todos pertencem e podem prosperar, permitindo-nos oferecer o entretenimento globalmente apelativo que impulsiona o nosso negócio.

Atenciosamente,
Sonia Coleman

Sean Penn Celebra Carreira e Defende Diversidade no Festival de Marraquexe

O ator e realizador Sean Penn recebeu um prémio de carreira durante o Festival Internacional de Cinema de Marraquexe, onde aproveitou para partilhar reflexões sobre diversidade e a importância de abraçar ideias contraditórias. Conhecido pelo seu ativismo e pelas suas opiniões fortes, Penn destacou-se tanto pelo seu discurso como pela seleção de filmes exibidos em sua homenagem.

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Um apelo à diversidade de pensamento
Durante a cerimónia, Penn fez referência a um debate de 2018 em que o ator britânico Stephen Fry criticou a falta de diversidade de pensamento em ambientes liberais. “É nosso dever explorar a diversidade de forma positiva e defender histórias que realmente nos desafiem,” afirmou Penn. O ator encorajou os presentes a serem “politicamente incorretos com autenticidade” e a usarem o cinema como ferramenta para expandir horizontes.

Uma carreira recheada de marcos
O festival exibiu uma seleção de filmes que marcaram a carreira de Penn, incluindo “Milk”, sobre o ativista dos direitos LGBTQ+ Harvey Milk, e os clássicos “Mystic River”“Dead Man Walking” e “21 Grams”. Durante o evento, a atriz Valeria Golino, amiga de longa data, destacou o impacto cultural de Penn, descrevendo-o como “um homem de carisma extraordinário que escolhe papéis com profundo significado político e social”.

Cinema como força unificadora
Com a presença de realizadores como Luca Guadagnino e Alfonso Cuarón, o festival reforçou o papel do cinema como uma linguagem universal capaz de unir pessoas de diferentes origens e crenças.

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Sean Penn encerrou o evento com um apelo para que histórias diversificadas continuem a ser contadas, desafiando preconceitos e promovendo conexões globais através do cinema.

HBO Abre Casting para a Nova Série de Harry Potter: Crianças do Reino Unido e Irlanda Podem Candidatar-se

A HBO anunciou oficialmente o início das audições para a sua aguardada série baseada na saga de Harry Potter. O casting procura novos talentos para interpretar as icónicas personagens de Harry Potter, Ron Weasley e Hermione Granger. Este convite destina-se exclusivamente a crianças entre os 9 e os 11 anos, que residam no Reino Unido ou na Irlanda, e que estejam interessadas em dar vida a estas figuras lendárias da cultura pop. A notícia foi confirmada pela HBO à revista Variety, gerando entusiasmo entre os fãs da saga mágica.

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As audições são abertas, permitindo que qualquer criança que cumpra os requisitos básicos se candidate, sem a necessidade de experiência prévia. Os jovens atores devem ter entre 9 e 11 anos em abril de 2025 e residir no Reino Unido ou na Irlanda. As candidaturas devem ser submetidas pelos pais ou pelos guardiões legais até 31 de outubro de 2024, segundo as orientações do anúncio, que foi partilhado nas redes sociais.

Inclusão e Diversidade no Elenco

Um dos aspetos que mais se destaca neste processo de seleção é o compromisso da HBO com um elenco inclusivo e diverso. O anúncio sublinha que a escolha dos novos atores será baseada unicamente no seu talento, independentemente da “etnia, deficiências, raça, orientação sexual ou identidade de género”. Este enfoque na diversidade contrasta com as recentes polémicas em torno da autora da saga, J.K. Rowling, que se envolveu em debates sobre a questão da identidade de género, sendo criticada por algumas das suas opiniões sobre mulheres trans.

O Processo de Audição

Os aspirantes a feiticeiros terão de gravar dois vídeos como parte do processo de candidatura. O primeiro vídeo deve mostrar a criança a recitar uma história ou um poema de sua preferência, com a única condição de que não seja um excerto dos livros de Harry Potter e que não exceda os 30 segundos. No segundo vídeo, os candidatos devem apresentar-se, referindo a sua idade, local de residência, altura, e descrevendo uma pessoa ou animal com quem tenham uma relação próxima. Em ambos os vídeos, as crianças devem usar o seu sotaque natural, uma instrução clara no anúncio da HBO.

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Para auxiliar os pais ou guardiões legais, a produtora incluiu diretrizes sobre como gravar os vídeos, incentivando a escolha de roupas confortáveis e que as crianças gostem de usar. Além disso, há três formulários disponíveis para a submissão de candidaturas específicas para as personagens de Harry Potter, Hermione Granger e Ron Weasley. Este formato de audições abertas recorda o processo utilizado no ano 2000 para descobrir Emma Watson e Rupert Grint, que interpretaram Hermione e Ron, respetivamente, nos filmes. Daniel Radcliffe, que ficou mundialmente conhecido como Harry Potter, foi selecionado por um processo um pouco diferente, sendo descoberto por um produtor e um argumentista após meses de audições.

Uma Nova Adaptação para a Televisão

A nova série de Harry Potter será composta por sete temporadas, cada uma baseada nos respetivos livros da saga. Contudo, ainda não foi anunciada uma data oficial de estreia. Em fevereiro de 2024, David Zaslav, diretor-executivo da Warner Bros., revelou que a série está programada para estrear no início de 2026. A referência à data de abril de 2025 para os candidatos sugere que as gravações devem começar em meados de 2025.

Embora o elenco para as personagens principais ainda seja desconhecido, há especulação sobre o envolvimento de atores mais velhos para papéis secundários, seguindo o modelo dos filmes originais. Até ao momento, não foram divulgados nomes. O que se sabe é que Francesca Gardiner e Mark Mylod, conhecidos pelo seu trabalho na série Succession, serão os produtores executivos e realizadores de alguns episódios da nova adaptação.

Conclusão

Com a promessa de um elenco diversificado e uma adaptação televisiva fiel aos livros, os fãs de Harry Potter aguardam com entusiasmo o desenvolvimento desta nova série. A abertura das audições dá esperança de que novos talentos possam emergir e conquistar o público com interpretações frescas e cativantes das personagens que marcaram gerações. Será interessante ver quem serão os novos rostos que irão personificar Harry, Ron e Hermione nesta versão televisiva de uma das sagas mais amadas da literatura e do cinema.