O novo capítulo da saga de ficção científica surpreende fãs e críticos com uma abordagem ousada: desta vez, o Predador é o herói.
A selva voltou a tremer — mas, desta vez, o monstro está do lado certo da luta. Predator: Badlands, o mais recente filme do realizador Dan Trachtenberg, chegou à crítica e já é apontado como uma das melhores surpresas do ano.
Com uma pontuação de 86% no Rotten Tomatoes, baseada em 51 críticas, o filme foi elogiado por reinventar a fórmula da saga e dar-lhe um toque inesperado de aventura, emoção e humor.
Segundo o consenso dos críticos, Badlands “mantém o sangue e a brutalidade característicos, mas adiciona coração e propósito ao caos.”
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Um Predador com alma (e propósito)
Na nova história, o centro da ação deixa de ser o humano em fuga. Aqui, o protagonista é Dek, um jovem Yautja (a espécie alienígena dos Predadores), interpretado por Dimitrius Schuster-Koloamatangi, que parte numa missão para provar o seu valor — e, curiosamente, salvar mais do que destruir.
Acompanhado por um androide meio-destruído (com ecos do universo Alien) e um companheiro não verbal que muitos já comparam a uma mascote de desenho animado, Dek enfrenta uma criatura ainda mais feroz do que qualquer caçada anterior.
“Trachtenberg arrisca e ganha — transforma o terror em aventura sem perder o impacto,” escreveu Eric Goldman, da MovieWeb, elogiando o filme como “uma direção nova e delirantemente divertida para a saga.”
Do terror à aventura pulp
Críticos do Bloody Disgusting destacam o tom “mais leve e aventureiro”, onde o ritmo e o humor lembram “um sábado de manhã com monstros e explosões.”
Já o The Film District descreveu Badlands como “o episódio piloto de um desenho animado clássico — mas no melhor sentido possível.”
Essa mudança de tom divide opiniões, mas é precisamente o que dá frescura ao filme: Badlands deixa de ser apenas um jogo de caça e sobrevivência e transforma-se numa odisseia espacial cheia de criaturas, ironia e adrenalina.

Nem todos ficaram convencidos
Nem todas as reações foram entusiásticas. O The Playlist classificou o filme como “uma mutação meio bem-sucedida”, argumentando que o realizador tenta “transcender o instinto primal da franquia” e, no processo, “esquece-se do que a tornou icónica.”
A Deadline também lamentou que o novo Predador pareça “ter perdido o mojo ameaçador”, considerando que as cenas de ação “nunca galvanizam como antes.”
Ainda assim, a maioria das críticas reconhece o mérito de arriscar num formato novo, algo que poucas franquias com quase quatro décadas de existência se atrevem a fazer.
A evolução do caçador
Depois do sucesso de Prey (2022), também de Dan Trachtenberg, Predator: Badlands confirma o realizador como o nome certo para revitalizar o universo. A crítica parece concordar: a saga encontrou uma nova forma de rugir — e, quem diria, até de emocionar.
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Os fãs vão poder tirar as próprias conclusões quando o filme chegar às salas de cinema ainda esta semana.
Preparem-se: o Predador voltou. Só que, desta vez, ele é o herói.

