“The Family Plan 2”: Mark Wahlberg Enfrenta Kit Harington Num Regresso Que Pouco Faz Para Se Destacar

A sequela natalícia da Apple TV+ tenta reinventar-se, mas acaba por repetir fórmulas gastas — mesmo com Wahlberg, Monaghan e um vilão interpretado por Kit Harington.

Dois anos depois da comédia de acção The Family Plan ter sido lançada diretamente para streaming — e de ter sido, surpreendentemente, um dos filmes mais vistos da Apple TV+ — chega agora The Family Plan 2. A primeira entrada foi criticada por ser esquecível, mas o sucesso inesperado convenceu o estúdio a avançar com uma sequela… novamente com espírito natalício, o segundo filme de Natal consecutivo da carreira de Mark Wahlberg (após Daddy’s Home 2).

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Mas será que este novo capítulo traz algo realmente diferente? Ou limita-se a reciclar o que funcionou — e o que não funcionou — da primeira vez?

Um reencontro familiar… e um problema que chega de Londres

A história retoma dois anos após os acontecimentos do primeiro filme. Dan Morgan (Mark Wahlberg), que já revelou à esposa Jessica (Michelle Monaghan) e aos filhos o seu passado como mercenário, vive finalmente uma vida tranquila. Ou melhor: tranquila até ao momento em que descobre que a filha universitária, Nina (Zoe Colletti), que vive em Londres, não virá a casa pelo Natal.

Para Dan, um tradicionalista confesso, isto é quase uma tragédia. Assim, arranja um trabalho de segurança no Reino Unido para, convenientemente, “coincidir” com uma visita natalícia. O que ele não esperava era encontrar a filha com um novo namorado demasiado entusiasmado — e muito menos confrontar-se com Aidan (Kit Harington), o seu meio-irmão vingativo, acabado de sair das sombras do passado.

Mais do mesmo: competente, mas sem brilho

É simples: quem não gostou do primeiro filme dificilmente mudará de opinião com esta sequela. The Family Plan 2 é marginalmente melhor — menos genérico, com cenários internacionais e uma tentativa tímida de aprofundar as relações familiares — mas continua a seguir uma fórmula previsível.

Wahlberg e Monaghan mostram mais química desta vez, e Jessica deixa finalmente de ser a típica “esposa que não sabe de nada”. Logo no início, vemos Dan a escalar um hotel para marcar encontro com ela — uma cena leve e divertida que demonstra vontade de experimentar algo novo.

Mas essa frescura dissipa-se rapidamente. As piadas repetem-se: pais que envergonham os filhos, referências a música dos anos 90, queixas sobre telemóveis… tudo reciclado, tudo pouco inspirado. A presença do namorado Omar (Reda Elazouar) tenta criar conflito, mas o cliché instala-se quase de imediato.

Curiosamente, o vilão interpretado por Kit Harington é uma das poucas novidades com algum peso. Aidan é menos caricatural do que o antagonista do primeiro filme e tem um traço emocional reconhecível: a inveja pela vida normal que Dan conseguiu ter. Mas mesmo isso é tratado de forma superficial.

O espírito natalício salva… o primeiro acto

Injectar espírito natalício num filme é, muitas vezes, um truque barato — mas funciona. Durante o primeiro acto, o ambiente festivo dá algum encanto ao filme, sobretudo para quem gosta de histórias familiares nesta época do ano. O problema é o resto.

As cenas de acção são pouco memoráveis e, nalguns casos, decepcionantes. O confronto entre Wahlberg e Harington num autocarro de dois andares podia ser um ponto alto; porém, é filmado com planos largos e distantes, como se o filme tivesse medo de mostrar a luta de perto.

O resultado final é um filme que nunca incomoda verdadeiramente — mas também nunca surpreende.

Conclusão: um filme para ter como fundo enquanto monta a árvore

Há um certo conforto em filmes que não exigem muito do espectador. E The Family Plan 2 cabe exactamente nessa categoria: é inofensivo, previsível e suficientemente natalício para entreter enquanto se prepara a ceia ou se penduram luzes.

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Para quem procura uma comédia de acção competente, há opções melhores. Para quem só quer algo simpático para ver em família enquanto abre caixas de decorações… talvez sirva.

The Family Plan 2 estreou na Apple TV+ a 21 de Novembro de 2025.

Este Filme é o Nº1 da Amazon Prime Video — e a Crítica Está a “Destruir” Cada Segundo

“Playdate” tornou-se um fenómeno global de visualizações, mas os críticos não poupam nas palavras. Afinal, estamos perante um sucesso merecido ou apenas um desastre divertido?

Escolher um filme no streaming pode ser tão complicado como montar um móvel sem instruções: há sempre demasiadas opções, e metade parece prestes a desabar. Ainda assim, há títulos que — por razões misteriosas ou simplesmente porque nos apetece rir sem pensar muito — disparam para o topo das tendências mundiais. É exactamente isso que está a acontecer com Playdate, o filme mais visto do momento na Amazon Prime Video a nível global.

A produção, lançada a 12 de Novembro, mistura comédia e acção num cocktail que parece ter acertado no gosto do público, mesmo que os críticos estejam a preparar tochas e forquilhas. Com Kevin James, Alan Ritchson, Sarah Chalke e Isla Fisher a liderar o elenco, Playdate promete energia, caos e muita correria — e entrega tudo isso com orgulho.

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A história segue Brian, um contabilista desempregado que só queria uma tarde tranquila de brincadeira entre crianças. Em vez disso, vê-se perseguido por mercenários, metido em sarilhos absurdos e obrigado a improvisar como se a sua vida fosse um videojogo dos anos 90. A premissa é simples: um pai suburbano, muita trapalhada e uma inesperada descida para o universo dos filmes de acção.

Até aqui, tudo parece inofensivo. Porém, basta espreitar a recepção crítica para perceber o contraste gigante entre o entusiasmo do público e a fúria dos especialistas. No Rotten Tomatoes, Playdate exibe uns modestíssimos 18%, com comentários tão delicados como “um filme incrivelmente estúpido que também acha que tu és incrivelmente estúpido”. No IMDb, o cenário não é muito mais simpático: 5,5 em 10 possíveis.

E, no entanto, milhões estão a carregar no “Play”. Porquê? Parte da culpa — ou mérito — está na tal “vibe de comédia dos anos 90” que muitos espectadores têm elogiado. A dupla Kevin James e Alan Ritchson também parece ter conquistado o público, oferecendo aquele tipo de química que nos faz pensar: “isto é tão parvo… mas estou a gostar.”

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Se procuras um filme profundo, inovador e com potencial para ganhar prémios… continua a procurar. Mas se o objectivo é desligar o cérebro, rir de situações absurdas e passar uma hora e meia de boa disposição, Playdate pode ser exactamente aquilo de que precisas. Pode estar a ser arrasado pela crítica, mas o mundo está a vê-lo — e, pelos vistos, a divertir-se à grande.

Kevin Hart e John Cena vão salvar o mundo (e fazer rir) em nova comédia de acção da Netflix 🎬💥

Dupla improvável, missão impossível

A Netflix garantiu os direitos para The Leading Man, uma comédia de acção baseada na banda desenhada de Jeremy Haun e B. Clay Moore, que vai juntar — e colocar em apuros — Kevin Hart e John Cena. Além de protagonizarem, ambos serão também produtores do projecto, escrito por Jon e Erich Hoeber, argumentistas responsáveis por sucessos como RED e The Meg.

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Do ecrã para o perigo real

A premissa promete gargalhadas: um astro de cinema egocêntrico (Cena) descobre que o seu parceiro no filme e “homem na cadeira” (Hart) é, na realidade, um agente secreto. Resultado? É obrigado a engolir o orgulho e a perceber que estrelas de acção não são necessariamente heróis de verdade… tudo isto enquanto tentam salvar o mundo.

Produção recheada de nomes de peso

Hart vai produzir através da sua empresa Hartbeat, com Luke Kelly-Clyne e Bryan Smiley, no âmbito de um acordo de vários filmes com a Netflix. Também estão envolvidos Joe Roth e Jeff Kirschenbaum (RK Films), Eric Gitter e Peter Schwerin (Ignition Productions), além do próprio Cena e Dan Baime.

Carreiras ao rubro

Kevin Hart está actualmente a trabalhar em 72 Hours, comédia realizada por Tim Story para a Netflix, onde contracena com Marcello Hernández e Mason Gooding. O actor já colaborou várias vezes com o gigante do streaming em títulos como FatherhoodMe TimeThe Man from TorontoLift e a minissérie True Story.

John Cena, por sua vez, acabou de protagonizar Heads of State ao lado de Idris Elba para a Amazon MGM, filme que se tornou um dos mais vistos da plataforma. No futuro próximo, tem na agenda Coyote vs. Acme, o filme live-action de Matchbox, e a segunda temporada de Peacemaker na HBO Max.

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Uma aposta segura para a Netflix

Ainda em fase inicial de desenvolvimento, The Leading Man promete reunir acção, humor e química entre dois dos actores mais carismáticos do género. E, se a premissa cumprir o que promete, os fãs podem esperar tanto cenas de adrenalina como diálogos rápidos e sarcásticos.

The Pickup: Eddie Murphy volta à comédia de acção… mas a crítica não está a rir

Prime Video estreia a 6 de Agosto uma nova aposta no género comédia de acção, protagonizada por Eddie Murphy e Pete Davidson. Mas os primeiros críticos dizem que o único roubo aqui foi o nosso tempo.

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Depois de décadas a fazer rir — e de alguns altos e baixos pelo caminho — Eddie Murphy regressa em The Pickup, uma comédia de acção realizada por Tim Story (Ride AlongBarbershop), que o junta ao irreverente Pete Davidson. Com um argumento que promete assaltos, perseguições e piadas à velocidade de balas, o filme parecia reunir todos os ingredientes para um sucesso. Mas se os críticos fossem os assaltados… então levaram um belo balde de água fria.

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36% no Rotten Tomatoes: “splat” em vez de “splash”

Com apenas 14 críticas publicadas até agora, The Pickup estreou com um modesto (e nada promissor) 36% no Rotten Tomatoes, o temido “splat” que sinaliza que a maioria dos especialistas ficou mais entediada do que empolgada. Embora este valor possa oscilar com a chegada do público e mais críticas, a recepção inicial aponta para um filme que falha tanto na acção como no humor.

O veredicto geral? Uma comédia de acção que se esquece de ser divertida e não tem novidades suficientes para o género — nem sequer com um elenco que inclui uma das maiores estrelas de sempre da comédia americana.

O enredo: um assalto, um desastre e um dia péssimo

The Pickup conta a história de dois motoristas de carros blindados (Murphy e Davidson) que, durante um serviço de rotina, são apanhados por uma quadrilha liderada pela “mestra do crime” Zoe, interpretada por Keke Palmer. O que começa como um assalto a dinheiro transforma-se rapidamente numa sucessão de situações caóticas — e nem todas pelas melhores razões.

A química entre os protagonistas devia ser o motor da narrativa, mas segundo o crítico Julian Roman (MovieWeb), o resultado é “mediano e esquecível”, com “cenas de perseguição que cumprem os requisitos de tiros e explosões, mas com diálogos arrastados e uma suspensão da descrença a ser levada ao limite.”

Guy Ritchie, és tu?

Jim Vorel, da Paste Magazine, descreve The Pickup como uma tentativa de imitar o estilo de Guy Ritchie — com tiroteios estilizados e personagens tagarelas — mas que se esquece do mais importante: fazer rir. Segundo o crítico, “o filme quer ser um cruzamento entre perseguições automóveis e assaltos a casinos, mas perde o humor pelo caminho.”

Há salvação? Alguns acham que sim

Nem tudo foi negativo. A Hollywood Reporter, numa crítica mais benévola, elogia o elenco principal. “Murphy, Davidson e Palmer têm uma química naturalmente divertida, o que ajuda a tornar crível uma situação cada vez mais absurda.” Justin Bower (Loud and Clear Reviews) considerou The Pickup “um filme típico de assaltos, mas com um elenco eléctrico e cenas de acção bem coreografadas — uma viagem hilariante.”

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Portanto, se estás à procura de uma experiência ligeira e não exiges genialidade narrativa, pode ser que The Pickup te arranque umas gargalhadas. Mas se vinhas à procura do regresso triunfal de Eddie Murphy ao topo da comédia de acção, talvez seja melhor gerir expectativas… ou ver novamente Um Príncipe em Nova Iorque.

Idris Elba e John Cena Salvam o Mundo (e o Streaming) em Heads of State : O Filme de Acção que Está a Dominar a Prime Video

Explosões, piadas secas e rivalidades diplomáticas: Heads of State  não reinventa a roda, mas acelera sobre ela como um tanque em fúria.

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Duas cabeças pensam melhor do que uma… mesmo quando uma pertence ao Presidente dos EUA e a outra ao Primeiro-Ministro do Reino Unido. Heads of State, o novo filme de acção da Prime Video, junta Idris Elba e John Cena numa improvável (mas eficaz) aliança diplomática explosiva. E o público parece ter adorado o caos: o filme lidera o top de visualizações global da plataforma e tem surpreendido pela recepção positiva.

Realizado por Ilya Naishuller (Hardcore HenryNobody) e com um elenco recheado de caras conhecidas — Priyanka Chopra Jonas, Jack Quaid, Paddy Considine, Stephen Root e Carla Gugino — Heads of State é um daqueles casos raros em que a fórmula do “buddy action movie” funciona mesmo. À boa maneira de Máquina Mortífera ou Bad Boys, aqui temos um par disfuncional com armas, sarcasmo e problemas diplomáticos para resolver… a tiro.

Um avião presidencial, dois líderes e zero paciência

Na história, Sam Clarke (Idris Elba) é o durão Primeiro-Ministro britânico, veterano do exército e estratega imperturbável. Will Derringer (John Cena) é o Presidente americano em fim de carreira, ex-estrela de acção e egocêntrico profissional. Os dois estão em plena rivalidade política quando são forçados a unir esforços após serem abatidos a bordo do Air Force One.

O que se segue? Um festival de perseguições, tiroteios e piadas secas por meio mundo, enquanto os dois líderes tentam escapar a um inimigo global e salvar aquilo a que se costuma chamar… “o mundo livre”. Nada de novo — mas aqui, feito com ritmo, charme e uma química irresistível entre os protagonistas.

E a crítica… gostou?

Surpreendentemente, sim. Apesar de o filme assumir sem vergonha os tiques de uma action comedy de série B, Heads of State arrecadou uns respeitáveis 82% de aprovação do público no Rotten Tomatoes, com a crítica a ficar-se pelos 68%. O consenso resume bem a coisa:

Heads of State aborda a geopolítica com leveza talvez excessiva, mas a parceria cómica entre Elba e Cena mantém-se firme neste entretenimento cheio de estilo.”

Will Sayre, da MovieWeb, não ficou totalmente convencido, mas não poupou elogios ao humor seco de Elba, considerando-o “o grande trunfo do filme” e sugerindo que da próxima vez o actor merecia um guião “com mais frases matadoras”.

Sequência à vista?

Com o sucesso estrondoso no streaming, a pergunta inevitável é: vamos ter Heads of State 2? A resposta, ao que parece, depende mais da Amazon do que de falta de vontade. O realizador Ilya Naishuller já mostrou interesse em regressar:

“Se as pessoas virem o filme, se gostarem e se a Amazon achar que faz sentido fazer uma sequela… absolutamente!”

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Tendo em conta a recepção calorosa, as probabilidades de vermos Elba e Cena a salvar novamente o mundo parecem bem reais. E honestamente? Que venham mais balas, mais sarilhos diplomáticos e mais piadas sobre protocolos internacionais.