“Clayface” Vai Levar o Terror Corporal ao Limite — e um dos Protagonistas Garante: “Não Vamos Poupar Ninguém”

O novo filme da DC, escrito por Mike Flanagan, promete ser uma das experiências mais intensas do universo de James Gunn

O universo cinematográfico da DC prepara-se para entrar em território verdadeiramente grotesco com Clayface, o aguardado filme centrado numa das figuras mais trágicas e inquietantes dos quadrinhos da editora. Segundo o ator Max Minghella, o terror corporal — ou body horror — vai ser levado até às últimas consequências.

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Em entrevista exclusiva ao Collider, Minghella confirmou que as filmagens decorrem neste momento em Londres e que o projeto não vai “jogar pelo seguro”:

“Acho que posso dizer com segurança que o filme vai por aí. É mesmo um filme a sério, com um argumento fantástico.”

Um elenco de luxo e uma equipa de terror de primeira linha

Minghella, nomeado aos Emmy e conhecido por Babylon e A Rede Social, divide o protagonismo com Tom Rhys Harries e Naomi Ackie. O argumento ficou a cargo de Mike Flanagan (The Haunting of Hill HouseDoctor Sleep) e Hossein Amini (Drive), e a realização é de James Watkins, o cineasta britânico por trás do perturbante Eden Lake(2008).

Para Minghella, Watkins é simplesmente a escolha perfeita:

“Sou fã absoluto de Eden Lake. Vi o filme quando saiu e fiquei profundamente marcado. Ele tem um olhar incrível para o desconforto humano, e é isso que Clayface precisa. Não consigo imaginar mais ninguém a dirigir este projeto.”

A atenção ao detalhe e a lição de um mestre

O ator, que também é realizador (Teen Spirit, 2018), elogiou o método de Watkins, descrevendo-o como um diretor de atenção quase obsessiva ao pormenor:

“Ele fala connosco depois de cada take. Mesmo que eu esteja apenas a teclar num computador, ele vem conversar sobre isso. Vê tudo o que fazemos. É inspirador.”

Minghella confessou ainda que pretende levar essa mesma sensibilidade para o seu próximo projeto como realizador, o filme Shell, que estreia já esta semana.

O que esperar da história

Os detalhes do enredo de Clayface continuam a ser mantidos em segredo, mas sabe-se que o personagem — um ator que, após um acidente químico, se transforma num monstro de argila capaz de mudar de forma — terá aqui uma abordagem mais sombria e introspectiva.

A personagem já havia surgido brevemente em Creature Commandos, onde protagonizou uma cena memorável ao partir a coluna de Rick Flag Sr. (interpretado por Frank Grillo). Apesar de Clayface se desenrolar de forma relativamente independente, é esperado que existam ligações subtis ao novo DCU de James Gunn, e talvez até uma aparição especial de Rick Flag Sr.

Terror com alma (e muita plasticidade)

Com a estreia marcada para 11 de Setembro de 2026Clayface promete misturar horror corporal, tragédia psicológica e o tipo de tensão física que tornou o nome de Flanagan sinónimo de terror de autor.

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Se há algo que os fãs podem esperar, é que este não será mais um filme de super-heróis — mas sim uma descida às profundezas do corpo e da mente humana.

James Gunn esclarece título da sequela de Superman: chama-se apenas Man of Tomorrow

Nem “Superman 2” nem “Superman: Man of Tomorrow”

Depois de semanas de especulação entre fãs, James Gunn veio esclarecer finalmente o título da próxima entrada na sua Superman Saga. A sequela do aclamado Superman (2025) chama-se simplesmente Man of Tomorrow — sem o nome do herói no título.

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A revelação surgiu numa troca de mensagens no Threads, onde Gunn respondeu diretamente a um fã que perguntava se o título completo seria “Superman: Man of Tomorrow”. O realizador foi claro: “É só Man of Tomorrow.”

Uma nova fase na saga

Gunn sublinha que o filme não é “Superman 2”, mas sim a continuação direta da narrativa iniciada no primeiro filme. O cineasta já tinha adiantado ao Hollywood Reporter que o guião está pronto, descrevendo-o como “a próxima história naquilo a que chamo Superman Saga”.

A estreia está marcada para 9 de julho de 2027, data confirmada pelo próprio Gunn no Instagram, acompanhada de uma arte de Jim Lee que mostra Superman frente a frente com Lex Luthor na sua clássica armadura verde e roxa — visual icónico dos comics, mas ainda nunca visto em live-action.

Reações dos fãs e especulação sobre trilogia

Nas redes sociais, a ausência do nome “Superman” no título levantou debate. Muitos fãs defendem que continua a ser uma sequela, “apenas não se chama Superman 2”. Outros já teorizam que Gunn poderá estar a preparar uma trilogia baseada nos epítetos do herói, com futuros capítulos a adotarem nomes como Last Son of Krypton.

O que vem a seguir no DCU

Man of Tomorrow surge depois do sucesso do novo Superman, que arrecadou 611,6 milhões de dólares em box office mundial e introduziu personagens como Guy Gardner, Mister Terrific e Hawkgirl, preparando terreno para o novo DCU.

Antes da estreia da sequela, a agenda da DC Studios inclui outros títulos:

  • Supergirl, realizado por Craig Gillespie, estreia a 26 de junho de 2026;
  • Clayface, de James Watkins, chega a 11 de setembro de 2026.

O futuro do Homem de Aço

Ao retirar o nome “Superman” do título, Gunn parece querer destacar o caráter mais temático e autoral desta segunda parte, reforçando que a sua visão para a saga vai muito além de convenções numéricas de sequelas. Uma jogada ousada — mas que já mantém os fãs a contar os dias até 2027.

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