Will Ferrell Reaparece como Buddy Hobbs num Visual “Desgrenhado”: Um Duende Fora de Época

Will Ferrell voltou a dar vida ao icónico Buddy Hobbs, a personagem central de Elf, o Falso Duende (2003), mas desta vez longe dos estúdios de cinema. No domingo passado, o ator surpreendeu os fãs ao aparecer num jogo de hóquei entre os Los Angeles Kings e os Philadelphia Flyers, envergando um look que só pode ser descrito como “Duende Pós-Festas”.

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Com um estilo inconfundivelmente “desgrenhado”, Ferrell apresentou-se com barba por fazer, um cigarro falso na boca e um copo de cerveja na mão, quebrando a imagem tradicionalmente alegre e infantil de Buddy. Apesar do visual, a essência da personagem manteve-se, com o ator a brincar sobre a sua “pesada temporada festiva” e a demonstrar entusiasmo pela performance da sua equipa de hóquei.

A Magia de Buddy Hobbs em Elf, o Falso Duende

Estreado em novembro de 2003, Elf, o Falso Duende tornou-se rapidamente um clássico de Natal. A história acompanhava Buddy, um humano criado no Polo Norte entre duendes, que viajava até Nova Iorque para encontrar o seu pai biológico (interpretado por James Caan). A combinação de humor, ternura e espírito natalício tornou o filme num sucesso absoluto, acumulando cerca de 225 milhões de dólares em receitas globais e estabelecendo Will Ferrell como um dos nomes mais carismáticos de Hollywood.

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O filme, dirigido por Jon Favreau, destacou-se não só pela sua narrativa envolvente mas também pelo trabalho de realização. Favreau, anos mais tarde, tornar-se-ia uma peça fundamental do Universo Cinematográfico Marvel ao dirigir Homem de Ferro (2008) e criar a aclamada série The Mandalorian.

Uma Sequela Que Nunca Aconteceu

Apesar do sucesso estrondoso, Elf, o Falso Duende nunca recebeu uma sequela, e isso deve-se principalmente à recusa de Will Ferrell. Em 2021, o ator revelou que lhe foi oferecido um salário de 29 milhões de dólares (aproximadamente 20 milhões de euros) para regressar como Buddy Hobbs, mas recusou.

Segundo Ferrell, a decisão baseou-se na integridade criativa. “Eu teria que promover o filme com honestidade, mas sabia que não seria bom”, explicou. Esta recusa, embora surpreendente, reforçou o respeito pela obra original, que permanece intocada como um dos favoritos da quadra natalícia.

A Relevância Cultural de Buddy Hobbs

A recente aparição de Ferrell num evento desportivo como Buddy, ainda que numa versão humoristicamente “abatida”, demonstra o impacto duradouro da personagem. Mesmo duas décadas após o lançamento do filme, Buddy Hobbs continua a ser um símbolo de alegria e nostalgia, capaz de encantar públicos de todas as idades.

Enquanto os fãs continuam a sonhar com uma possível sequela, é evidente que Ferrell encontrou formas criativas de manter a magia viva. O retorno inesperado do “Duende Pós-Festas” é um lembrete de que alguns personagens transcendem o ecrã, tornando-se parte integrante da cultura popular.

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Joe Pesci Acidentalmente Mordeu Macaulay Culkin Durante as Filmagens de “Sozinho em Casa”

O icónico filme natalício “Sozinho em Casa” (Home Alone, 1990) continua a ser uma fonte inesgotável de histórias hilariantes dos bastidores. Uma das mais curiosas foi recentemente relembrada pelo ator Daniel Stern, que revelou que Joe Pesci, no papel do ladrão Harry, acidentalmente mordeu o dedo de Macaulay Culkin durante as filmagens.

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Um Acidente Inesquecível

Em entrevista ao Entertainment Tonight, Stern, que interpretou o atrapalhado Marv, relembrou o incidente com Pesci:

“Joe é maravilhoso, eu adoro-o, mas ele é um tipo assustador. Estava muito imerso na personagem. No início, tentávamos ser realmente assustadores antes de os nossos personagens se tornarem uns idiotas.”

A cena em questão acontece quando Harry ameaça morder os dedos de Kevin (Culkin). Pesci, comprometido com a intensidade da sua performance, acabou por exagerar no gesto e mordeu Culkin de verdade.

“Ele mordeu mesmo o dedo, e lembro-me dele dizer, ‘Ah, desculpa, eu não queria fazer isso.’ Foi um dos raros momentos em que vi o Joe Pesci realmente assustado,” contou Stern com humor.

A Perspetiva de Macaulay Culkin

Culkin também falou sobre o incidente, revelando ao New York Times que ainda tem uma cicatriz do momento:

“Ele estava a tentar assustar-me. Pesci queria ser ameaçador. Mas, quando mordeu, a sua expressão mudou completamente — ele ficou aterrorizado porque tinha acabado de morder uma criança!”

Embora Pesci tenha preferido não comentar o episódio, o incidente é agora uma parte divertida do legado do filme, evidenciando o nível de imersão dos atores nas suas personagens.

O Clássico que Nunca Envelhece

Escrito e produzido por John Hughes, “Sozinho em Casa” segue Kevin, um menino de 8 anos que precisa defender a sua casa em Chicago de dois ladrões desastrados depois de ser acidentalmente deixado para trás pela família durante as férias de Natal em Paris.

Mesmo após quase 35 anos desde a sua estreia, o filme continua a encantar gerações. Questionado sobre o motivo do seu sucesso duradouro, Daniel Stern explicou:

“Tem muito coração. É engraçado e tem aquela magia natalícia. Mas, acima de tudo, é um filme sobre o empoderamento infantil. Toda a gente quer que o Kevin vença. É impossível não torcer por ele.”

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O Legado de “Sozinho em Casa”

Além das gargalhadas e momentos comoventes, o filme também deixou marcas no mundo real. A famosa casa onde a história decorre, localizada em Illinois, foi vendida recentemente por mais de 5 milhões de dólares, com Culkin a brincar que considerou comprá-la “só pela piada”.

Com histórias como a de Pesci e Culkin e um equilíbrio perfeito entre comédia e emoção, “Sozinho em Casa” mantém-se como um dos filmes mais queridos do Natal, provando que algumas histórias são intemporais.